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Peritônio, Fígado e Baço:Imagens: THRALL, 2014 e O’BRIEN, 2009 Peritônio:
• Reveste cavidade abdominal – parede e vísceras
• Tec conjuntivo – espaço quase inexistente, filme líquido (peq animais) • Parietal – cavidade abd, pelve e escroto
• Visceral – superfície dos órgãos
• Conectivo – 2 lâminas entre órgãos – mesentéreo, omento ou ligamentos – rota para vasos e nervos
• Omento – membrana dupla e gordura estriada e rendilhada
• Estruturas retroperitoneais – rins, gl adrenais, aorta, aa (celíaca, mesentérica cranial, renais), ductos linfáticos
• Cavidade pélvica –
• machos – bolsa única
• fêmeas – dividida plano dorsal pelo útero e lig largo • bolsa retogenital dorsal
• bolsa vesicogenital ventral
Cães normais • RX
Peritônio parietal não é visível
Pontos mais visualizados – gordura presente – mesentério e omento maior • US
• Mesentério e omento maior – hiperecoicos e heterogêneos •
Gatos normais
• Moderado a grande depósito de gordura no peritônio e espaço retroperitoneal • Mesentério não acumula gordura como em cães
Mesentério e omento maior – hiperecoicos e heterogêneos
Neonatos e jovens até 6 meses RX
• Pequeno depósito de gordura intraperitoneal
• Gordura marrom – gde quantidade de água – detalhamento das estruturas abdominais é pequeno
• Confundido com líquido livre em cavidade abd • Avaliação do contorno do corpo
Neonatos e jovens até 6 meses US
• Maior qt// de água – mais fácil que nos adultos
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Neonatos e jovens até 6 meses US• Maior qt// de água – mais fácil que nos adultos
• Fígado e baço – proporcionalmente maiores que nos adultos • Linfonodos abd (jejunais) identificáveis
Condição corpórea:
• Obesos – gordura excesso – RX -diminui contraste entre tecidos US- diminui nitidez e precisão de mensurações • Caquéticos – ausência de gordura –
RX- diminui contraste das vísceras abd e identificação das estruturas US – imagens mais claras – estômago e ID
difícil identificação das adrenais, linfonodos jejunais e pâncreas
• Emaciação- confunde com líq livre – aparência do contorno abd – líq? estrutura dilatada? – US diferencia
Perda de detalhamento peritoneal RX Várias condições:
• Neonato
• Emaciação/obesidade • Líquido livre
• Peritonite
• Massas abdominais de grande volume Doenças peritoneais
• Gás livre – laparotomia (30 dias), trauma perfurante, ruptura de vísceras (TGI) • RX – espaço triangular entre superfícies serosas
- gás em vol maior – evidencia lobos hepáticos e a curva diafragmática e polo cranial dos rins
- Radiografia posicional – gás livre muda de posição no abd.
- Capacidade de avaliar a espessura do diafragma – melhor sinal de pneumoperitônio • US – baixa qualidade da imagem – reverberação não relacionada ao TGI
Inflamação: US
• Edema e hiperemia das membranas • Líquido ecogênico
• Plugs de fibrina hiperecoicos • Superfície serosa irregular
• Mesentério hiperecoico e mais homogêneo que o normal
• Alças intestinais – aparência ondulada - dependendo do grau de irritação – distensão
• Peritonite infecciosa felina – efusiva e seca – múltiplos piogranulomas viscerais • 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 1 2 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 6 7 8 9 10 11
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ObesoFígado e vesícula biliar • Dentro do gradil costal
• Relaciona-se com diafragma, vesícula biliar, rim direito, estômago e duodeno • Vesícula biliar (VB) em gatos – frequentemente bilobada
• RX – opacidade similar a vesícula biliar, diafragma – silhueta hepática.
• Margem caudal – forma triangular que pode ultrapassar o gradil costal (tórax em barril)
• Limite caudal – fundo gástrico, gatos – lado direito mais caudal que esquerdo Radiografia • Tamanho • Opacidade • Deslocamento • Mineralização • Gás Radiografia - tamanho
• Micro-hepatia – cirrose, desvio portossistêmico, hérnia diafragmática •
• Hepatomegalia - fígado além do arco costal, bordos arredondados
- Congestão passiva – ICC direita (distensão da veia cava caudal, efusão pleural e/ou abdominal)
- D. metabólicas – hiperadrenocorticismo, lipidose em felinos, diabetes mellitus, hipotireoidismo, amiloidose.
- D. inflamatórias – hepatite, colangio-hepatite - Infiltrados neoplásicos
Radiografia - deslocamentos • Deslocamento caudal:
- Aumento da pressão torácica – asma - Gde efusão torácica
- Gdes massas pulmonares ou mediastinais •
• Deslocamento cranial – hérnia diafragmática Radiografia - mineralização
• Amorfa do parênquima –
• Doenças crônicas com necrose tecidual – abscessos, neoplasia, hematoma, hiperplasia nodular, parasitoses
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• Doenças crônicas com necrose tecidual – abscessos, neoplasia, hematoma,hiperplasia nodular, parasitoses •
• Ramificada
• Cão peq porte – sem causa conhecida – idade...
• Calcificação dos ductos biliares (gatos) inflamação crônica ou obstrução • Meios de contraste – IR (oligúrico, anúrico)– excreção do contraste pela bile Fígado normal cão
hepatomegalia Micro hepatia Colelitíase radiopaca Ultrassonografia • Caixa torácica • Transdutor convexo – 7 a 10MHz • Cortes longitudinais e transversais
• Janela subxifóide e intercostal direita – sistema porta, ductos biliares • Artefatos – imagem em espelho, reforço acústico abaixo da VB US - ecogenicidade
• Avaliar comparando com órgãos vizinhos • Fígado normal – menos ecogênico que baço
• Fígado normal – pouco mais, igual, pouco menos ecogênico que cortical renal • Ramos da veia porta – paredes hiperecoicas
• Parênquima hiperecoico ramos portais menos visíveis • Parênquima hipoecoico ramos portais mais visíveis
US – tamanho e posição • Imagem seccional
• Referência arco costal – avaliar micro e hepatomegalia • Diferenciação dos lobos difícil – semelhança acústica (líquido) • Localizar a lesão - esquerda ou direita da vesícula biliar • Biópsia guiada
•
Fígado hipoecoico difuso • Hepatomegalia difusa
• Vasos mais evidentes com parede hipoecoica em gde contraste • Neoplasias • Congestão 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 1 2 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 20 21 22 23 24 25 26 27 28
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• Neoplasias• Congestão • Hepatite aguda
Fígado hiperecoico difuso
• Paredes dos vasos pouco distintas • • Fibrose – cirrose • Linfoma • Hiperadrenocorticismo • Hepatopatias • Infiltrado gorduroso
• Lipidose hepática – vacúolos de gordura nos hepatócitos, gatos e cães DM Ecogenicidade mista difusa
• Um ou mais tipos de infiltrados no parênquima normal •
1. Cirrose – parênquima hiperecoico, nódulos de regeneração hipoecoicos • Líquido abd livre
• Tamanho reduzido • Margens irregulares •
Ecogenicidade mista difusa
2. Síndrome hepatocutânea - Ulcerações mucocutâneas e insuficiência hepática – • Aspecto de queijo suíço – nódulos de regeneração hipoecoicos circundados por
regiões mais ecogênicas – hepatócitos •
3. Amiloidose felina – ecogenicidade mista com pequenas áreas hiperecoicas e focos hipoecoicos
Hepatite crônica
Alterações de ecogenicidade focais •
• Nódulos – comuns em cães idosos – inespecíficos
• Processos benignos e malignos – podem ser hipo, mistos ou hiperecogênicos – biópsia
• Etiologia – hiperplasia nodular benigna, nódulos metastáticos, hematomas, neoplasia hepática primária.
• Aspecto em alvo - centro hiperecoico, periferia hipoecoica – sugere metástase • Massas císticas
• Torção de lobo – massa local – hipoecoico ou misto e ausência de vascularização ao US Doppler 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 1 2 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 29 30 31 32 33
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US DopplerHemangiossarcoma Torção de lobo hepático Anormalidades biliares
• Lama biliar – menos comum em gatos • Suspensão de pigmentos precipitados na bile
• Ecogênicos, movimentação ou depositados dependendo do decúbito • Interface horizontal entre a lama e a bile anecóica
• Causa – jejum, colestase
Cálculo biliar • Sombra acústica
• Livres ou aderidos à parede da VB • Obstrução dos ductos
• Ductos biliares intra-hepáticos não são visualizados •
• Colestase – ductos dilatados – sinal de Doppler negativo • Trajeto tortuoso
• Paralelos aos ramos da veia porta Tamanho VB
• Tamanho da VB depende do tempo e tipo da última refeição • Parede lisa, menor que 3mm de espessura, ecogenicidade uniforme • Espessamento –
- Edema e congestão – parede em camadas, central hipo e periféricas hiperecoicas - colecistite,
- hiperplasia cística – localizado ou difuso, contorno irregular, bile imóvel ou gelatinosa, diferenciar de pólipos e neoplasias
BAÇO
Baço: Anatomia
• RX – radiopacidade tecidos moles - água
Cães – alongado achatado e triangular em plano transversal Gatos – ovóide
• Região epigástrica esquerda – extremidade dorsal (cabeça) ventral (cauda) • Cabeça – abd craniodorsal esquerdo – fixa fundo gástrico (ligamento
gastroesplênico)
• Corpo e cauda – grande mobilidade – abd ventral e médio
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gastroesplênico)• Corpo e cauda – grande mobilidade – abd ventral e médio
•
• VD – cabeça – estrutura triangular – parede abd esquerda • - caudal e lateral ao fundo gástrico
• - cranial ao rim esq.
• Posição se altera qdo – projeção L ou VD, distensão do estômago, • dimensão esplênica.
Projeção VD – corpo e cauda
• Visualização pode prejudicada por sobreposições • Paralelo ou perpendicular à parede abd esq ou direita Projeção lateral
• Gatos – baço menor – corpo e cauda – quase não visualizados
• Cães – estrutura triangular – tec moles – qq local entre o fígado e ápice da bexiga • Variações – maior tamanho – jovens, atléticos, Pastor e Dogue Alemão
• Baços de animais normais podem apresentar “dobras” •
•
Esplenomegalia – RX e US - subjetivos
• Corpo e cauda – deslocamento dorsal e caudal dos intestinos. • Cabeça – deslocamento caudal e para direita de alças intestinais
- desloc caudal do rim esquerdo.
• Gatos – tamanho do baço varia menos que em cães Alterações de forma
• Superfície lisa e afilada
• Irregularidades de contorno – focal ou generalizada – aspecto serrilhado – fibrose – trauma ou infarto
Baço - ultrassonografia
• Cabeça – gradil costal – acesso intercostal – para avaliação completa • Ecogenicidade uniforme
• Felinos – hipo ou isoecoico ao córtex renal
• Cães – hiperecoico em relação ao fígado e córtex renal • • Ecotextura uniforme • Margens lisas • Cápsula hiperecoica • 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 1 2 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 44 45 1 46 47 48 49
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•Baço sem alteração
• Veias esplênicas – hilo – Doppler – avaliação de torção trombose e massas • Doenças esplênicas -vasculares – congestão, torção, tromboembolismo Congestão passiva • Anestésicos e tranquilizantes • Anemia hemolítica • Toxemia • Hipertensão portal
• RX – aumento difuso, contornos regulares, espessura aumentada – bordos arredondados
• US – aumento de dimensão, bordos arredondados congestão crônica – aumento da ecogenicidade •
Torção
• Cães de raças grandes e peito profundo – Pastor e Dogue Alemão • Isolado ou associado à dilatação vólvulo gástrico.
RX – aumento de volume acentuado, margens arredondadas • - posição anormal - impossibilidade de visualizar a cabeça
• - grande estrutura curva – radiopacidade tecidos moles em abd central US – aumento acentuado de tamanho, aspecto rendilhado hipoecoico • - veias esplênicas – ecos intraluminais imóveis
• - sem sinal de Doppler
Tromboembolismo - infarto • Anemia hemolítica imunomediada • Trombocitopenia
• Secundário a doenças inflamatórias – pancreatite, sepse • Hipercoagulação • Neoplasias • Doenças cardiovasculares • • RX – não identifica Tromboembolismo – infarto - US • infarto agudo pode não ser identificado
• Região hipoecoica bem definida com aspecto abaulado na periferia • Doppler – ausência de fluxo
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• Região hipoecoica bem definida com aspecto abaulado na periferia• Doppler – ausência de fluxo
• Infartos crônicos – aparência variável Massas esplênicas • Benignas Hematomas Abscessos Granulomas Hiperplasia nodular Hematopoiese extramedular • Malignas -Neoplasias Sarcomas – cães • Gatos Linfossarcoma Mastocitoma
Fígado sem alteração
Baço com alteração Fígado com alteração
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