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A MOTRICIDADE HUMANA E O OLHAR PARA A EDUCAÇÃO ESCOLARIZADA QUE QUEREMOS

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Academic year: 2021

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A MOTRICIDADE HUMANA E O OLHAR PARA A EDUCAÇÃO ESCOLARIZADA QUE QUEREMOS

Rafaela Bernardes do Prado Martins rafamartins87@hotmail.com

Marina Rodrigues Bertoni bertoni.marina@hotmail.com

Ângela Pereira Teixeira Victória Palma angpalma@uel.br Universidade Estadual de Londrina

RESUMO

Desde sempre pensamos no nosso corpo como algo desassociado da nossa inteligência, como se fosse desprovido dela. É como se o corpo só fosse uma peça necessária para a inteligência concretizar suas ações. As ações realizadas por nós, pessoas, seres vivos, só são possíveis por ser um agente pensante em suas ações que se tornam possíveis e reais por meio de um objetivo e intenção do corpo/mente. Este estudo é um convite aos professores compreenderem um pouco sobre a Motricidade Humana no âmbito educacional. O estudo foi realizado por meio de estudo bibliográfico, mas, ainda que por ousadia, elaboramos pontos que consideramos positivos para o professor buscar entender a Teoria da Motricidade Humana com um olhar para além de pesquisadoras, mas sim como gente, como ser humano, como seres de corpoealma que estão com total disposição para uma educação significativa.

PALAVRA CHAVE: Educação Escolarizada, Teoria da Motricidade Humana e Aprendizagem Significativa.

INTRODUÇÃO

Desde sempre pensamos (se é que paramos para pensar sobre) no nosso corpo como algo desassociado da nossa inteligência, como se fosse desprovido dela. É como se o corpo só fosse uma peça necessária para a inteligência concretizar suas ações. Opa! Mas então como separar um do outro? As ações realizadas por nós, pessoas, seres vivos, só são possíveis por ser um agente pensante em suas ações que se tornam possíveis e reais por meio de um objetivo e intenção do corpo/mente.

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Fomos educados culturalmente a compreendermos nosso corpo separado da mente, assim como educados e punidos corporalmente. Por questões religiosas ou políticas, a escola contribuiu para que este pensamento do ser fragmentado perpetuasse socialmente e, apesar de reconhecermos a importância que este fato se deu em algum momento da História, não é o assunto a que nos propomos a refletir, pelo contrário, nosso entusiasmo está em compreender a proposta e a ânsia de uma perspectiva mais humana da educação. Como ver nos dias de hoje os alunos como seres integrais? Um ser que é todo corpoemente1, cheio de intencionalidade em si e seu meio?

Temos uma clareza e uma concordância no meio educacional hoje: aluno que tem oportunidade de receber na escola informações necessárias para estabelecer a consciência crítica, tem o poder de analisar melhor a si e ao seu mundo e, assim, poder escolher o que é mais favorável para a sua vida. O aprendizado que o conduza à consciência crítica poderá influenciá-lo em todas as situações, por toda sua vida e, por este motivo, a valorização da educação crítica deve se dar desde cedo e para além dos muros da escola.

Para Paulo Freire (2007), é por meio do diálogo que se dá a verdadeira comunicação, em que os interlocutores são ativos e iguais. Investir nesse tipo de educação é a opção para que as pessoas possam construir e exercer sua autonomia e, desta forma, decidam o que é melhor para si, analisando com liberdade o direito de escolha.

Ainda tendo como base os estudos de Paulo Freire (2007):

[...] o fundamental é que o professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que o professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos (p.86).

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Corpo e mente, foram intencionalmente escritos assim como forma de tentar situar ao leitor a idéia da união destas na proposta deste estudo.

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A necessidade das discussões sobre a transcendência da educação pode ser o ponto de partida para compreender a criança, o aluno como o ser uno o que avança de uma educação alienante via corpo.

Segundo CODO (1986):

Quando falamos em alienação, estamos falando do mistério de ser e não ser, ao mesmo tempo, no mesmo momento. O homem alienado é um homem desprovido de si mesmo. Se a história distancia o homem do animal, a alienação re-animaliza o homem.

Se nos reconhecemos como um ser único e indivisível, a alienação explode a nossa individualidade, através dela o homem é a sua negação. É preciso entender como o homem se constrói, para que saibamos como ele se nega (contracapa).

Um homem alienado é um estranho para si mesmo, para o próximo e perante a sociedade. É reconhecido somente como um produtor que produz e não é dono do produto de seu trabalho. É um “objeto”.

Ainda que a discussão sobre a educação para criticidade e dialógica esteja tão presente entre os professores, percebemos que há uma lacuna no como visualizar este homem nestas teorias de ensino. Certos professores exigem silêncio do aluno e que ele permaneça imóvel na sua carteira ouvindo passivamente o conhecimento que torna-se abstrato por não haver a participação (fora os momentos que o docente exige que ela se faça), por meio dos discursos e das tarefas impostas. Não generalizando e correndo o risco de cair em uma injustiça, o papel de contribuir e educar para a formação reflexiva acaba que por ficar numa mera demagogia.

Bem, este desenrolar de pequenas reflexões nos fez pensar na Teoria da Motricidade Humana (TMH), de Manuel Sérgio (1996) e no como ela nos faz entender o ser humano uno, tentando pensar no como esta teoria poderia auxiliar no ambiente escolar. Com isso, laboramos a problemática: De que forma a compreensão sobre a TMH pode contribuir para os olhares da educação?

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Mas para que não nos perdêssemos em meio aos estudos, pretendemos alcançar o objetivo de identificar pontos favoráveis que contribuam com a educação ao se compreender a TMH.

O estudo será realizado por meio de estudo bibliográfico, mas, ainda que por ousadia, elaboramos pontos que consideramos positivos para o professor buscar entender a TMH com um olhar para além de pesquisadoras, mas sim como gente, como ser humano, como seres de corpoealma que estão com total disposição para uma educação significativa.

Enfim, este estudo é um convite aos professores compreenderem um pouco sobre a Motricidade Humana no âmbito educacional. Podemos dizer que, dificilmente, verá da mesma maneira a sala de aula.

A TEORIA DA MOTRICIDADE HUMANA

Neste primeiro momento da pesquisa, objetivamos tratar do conceito da Teoria da Motricidade Humana, apresentando algumas considerações importantes dessa teoria.

A educação contemporânea traz em si forte influencia da ciência clássica, nota-se que antigos pensamentos persistem no âmbito educacional. Uma dessas influências é a concepção de Descartes da teoria do dualismo cartesiano. Essa teoria traz a concepção de homem dividido em corpo e mente, a res cogitans e a res extensa, ou também, pensamento e ser. Com essa compreensão evidencia a mente hipervalorizada em relação ao físico, consequentemente o pensamento é mais importante que o ser.

Em Descartes, o corpo humano é do domínio da natureza, o corpo é puramente corpo, assim como a alma é puramente alma [...]. Ao separar radicalmente as dimensões corpo e alma, a perspectiva cartesiana reforça a ideia de funcionamento corporal independente da ideia de essência, como uma maquinaria que atua com princípios mecânicos próprios. (SILVA, 1999, p.11).

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Com esse conceito de homem, o corpo é entendido apenas como a morada da alma, sendo ele um habitar para alma. Com essa visão, o primordial é desenvolver o pensamento, pois o corpo nada mais é do que uma máquina.

No âmbito escolar percebemos como a concepção dualista cartesiana influenciou as concepções que orientam o ensino. Uma dessas evidencia está na nossa maneira de pensar classificando e seriando, normalmente de modo fragmentado. Outro fato é dizer que o conhecimento se manifesta na mente e não no corpo como um todo. Dessa forma, entende-se que “eu sou meu corpo”. O fato é que não é só um corpo ou uma mente que estuda, ou faz uma ação, no entanto, o homem utiliza-se de todas as suas capacidades para realizar uma ação, envolvendo necessariamente corpoealma.

Necessita-se transcender a ideia de que o homem é fragmentado, sendo o corpo morada da alma. É preciso compreender que o corpo é um sistema maior, é um todo que está integrado.

Em busca de superar a concepção do dualismo cartesiano, a Teoria da Motricidade Humana (TMH), traz a concepção do ser humano uno e indivisível, de acordo com Sérgio (1996, p. 97) “[...] Separar, no homem, o físico da Pessoa significa dizer que, na ação, o ser humano não utiliza todas as suas potencialidades e... só algumas!” A frase anterior de Sérgio define com exatidão a concepção da TMH em relação ao ser uno, um ser que é corpoealma, um ser total e indivisível. No qual a totalidade do ser envolve mente, corpo, natureza, sociedade e tudo quanto possa associar-se a ele.

Na concepção da TMH, o homem é um ser em construção constante, ele não é, ele faz. Desse modo entende-se que suas ações o constroem, ações essas intencionais e emancipadoras que a partir da práxis realizam seu objetivo.

Por meio da práxis, ou seja, a partir da articulação entre ação e reflexão compreendemos a ação intencional, dessa forma entende-se a práxis como:

[...] a ação do ser no mundo, é o indivíduo em situação concreta e real, no exercício consciente ou ingênuo de uma dada ação. A presença no mundo, em situação concreta da realidade, revela-se numa autêntica conexão entre a abstração cognoscente e a physis sensível, entre o pensamento e a ação (PEREIRA, 2006, p. 180).

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Ao relacionar a teoria com a prática, não basta priorizar uma das duas, é necessário compreensão da inter-relação das mesmas, formando assim, uma unidade entre teoria e prática. Deste modo a ação do sujeito ocorre de dentro para fora, algo consciente e processado dentro do próprio ser, que lhe possibilita à ação.

O movimento intencional é uma característica do ser humano, entretanto em muitos momentos o sujeito foi e é ensinado a repetir certa ação, sem ao menos compreender o que está realizando, todavia a TMH entende que o movimento intencional da transcendência visa o verdadeiro desenvolvimento humano, de um ser que compreende o que, como e para que realiza suas ações, um ser repleto de intencionalidade ao realizar seus movimentos. De acordo com Sérgio (1996, p. 142) o sentido do sujeito que se movimenta é a transcendência, pela qual o ser humano ultrapasse os limites da sua situação no mundo e se põe, conscientemente, em relação com o absoluto.

De acordo com o autor da TMH:

A motricidade humana significa um novo paradigma do saber e do ser: porque todos os paradigmas clássicos, simplificadores e fragmentadores, deverão transformar-se em complexos e dialogantes, por que só se é, verdadeiramente, no movimento intencional da transcendência, ou seja, mesmo que não acaudatado por ninguém, na motricidade de novos possíveis. (SÉRGIO, 2005, p. 57).

O desafio da TMH está na superação e transcendência do movimento humano, por meio ação/reflexão, tornando a ação do sujeito um ato consciente e intencional. Pois a ação sem sentido não passa de mera agitação, a intencionalidade é essencialmente o ato para dar sentido à ação.

PARA UM NOVO OLHAR DA E NA EDUCAÇÃO

Neste momento da pesquisa, objetivamos explanar questões instigadoras de se compreender e ensinar os alunos como seres uno repleto de ações intencionais que são.

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Podemos retomar e pontuar que, as concepções dualistas, herdamos por meio da ontologia humana e das “coisas” do mundo, ainda que na realidade nunca fosse algo fragmentado. O homem nunca deixou de ser complexidade e unidade.

Estas orientações dualistas, cartesianas dominaram a Modernidade influenciando o que era ciência, consequentemente, atingiu os campos dos saberes, sendo que as áreas educacionais estão incluídas neste domínio.

O que defendemos aqui é avançar deste pensamento fragmentado. Somos um todo capazes de interagir, simultaneamente, com tudo aquilo que nos foi ensinado separado em aulas de biologia, química, português e educação física. É um imperativo de ligações: a fala é uma forma de expressar o meu pensar juntamente com os movimentos que demonstram o pensar. São as formas de linguagem que o homem integral é capaz de articular. É o todo no todo e misturado: se pode sentir, junto falar, o que pensa ao mesmo tempo que age.

Reforçando com os estudos de Merleau-Ponty (1996), as relações humanas no mundo são mais que um mero objeto de pensamento e de conceitos idealistas. São significações que estão nas interações simultâneas entre reflexões e ações que se justificam por meio da intencionalidade.

É fato que o ser humano deixa transparecer seus desejos, suas intenções, assim como as rejeições por meio de gestos e de expressões. Cabe a nós, educadores, aprender a leitura do homem, considerando mais a Motricidade Humana.

A escola deve constituir-se em um espaço de transformações sociais, portanto, utilizar de sua sensibilidade para ensinar o aluno a vir a ser, evoluir, transcender. O desafio comporta a união e o uso das mais diversas linguagens e formas de ensino e, sobretudo, saber interpretar a linguagem da Motricidade Humana.

Como pode ser ainda no século XXI necessitarmos falar sobre o avanço da fragmentação do homem? A discussão maior se faz devido esse pensamento não corresponder a uma sociedade, um Homem e sua complexidade. Somos um ser uno que não pode ser dividido para ser escolarizado, por isso,

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educadores não podem ensinar desta maneira. O homem, o aluno, precisa ser compreendido e compreender-se com e em toda sua corporalidade/motricidade, só assim iremos avançar do paradigma cartesiano.

A transcendência será o ser em ação. O ser como um sujeito que se faz de dimensões afetivas, sociais, motoras, cognitivas, morais, agindo em um meio a partir de tudo que o compõe. É o ser em ação.

E, este fato se tornará possível a partir do momento em que o professor proporcione seu aluno a conhecer-se e respeitar-se como tal, por meio de suas estratégias educacionais, sempre intervindo pensando na ação-reflexão-ação.

Podemos perceber que para um professor agir desta maneira em suas aulas, dependerá da visão que tem de aluno, aprendizagem, escola, mundo, enfim, não é uma tarefa fácil e, muito menos, para qualquer paradigma de ensino. Se o professor não tiver claro para si e não defender teorias críticas de educação, dificilmente verá o aluno como um ser que age e pensa intencionalmente, com seus objetivos e finalidades.

CONCLUSÃO

Baseado nos estudos nota-se como as orientações dualistas, cartesianas influenciaram a área da educação, colaborando para uma formação de pensamento que compreende nosso corpo disjunto da mente. A escola, e também outros setores da sociedade, contribuíram para que este pensamento do ser fragmentado perpetuasse socialmente.

No âmbito escolar, para haver ruptura das orientações dualista cartesiana o professor deverá apoiar-se em teorias que visam discussões sobre a transcendência da educação, no entanto, entende-se que por meio da TMH busca fugir da visão clássica dualista cartesiana, trazendo em si uma compreensão de homem, aluno, ou criança de um ser que é todo corpoemente, repleto de intencionalidade em si.

Portanto o agir do professor em sala de aula em coerência com os princípios norteadores da TMH, deve ir além de uma educação alienante para assim

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ocorrer via corpo, que ama, odeia, ri, chora, tem necessidades, vontades, pois entende o ser uno e total, que age intencionalmente em busca de seus objetivos. Desse modo, aprendemos pela ação do sujeito, e a TMH não se restringe a ação motora, mas sim na ação do ser, pois se entende que o ato de pensar é uma ação.

A ação do sujeito ou aluno deve estar cheia de intencionalidades e significados, pois a pessoa tem que compreender o que faz, para assim ir mais além e compreender a significância que determinada ação, ou também, o conhecimento irá acrescentar a ele, realizando assim a ressignificação do conhecimento para diferentes situações que necessitar. É neste momento que veremos sujeitos na escola e fora dela agindo com o mesmo entendimento de um ser que é uno. Investir nesse tipo de educação é a opção para que as pessoas possam aprender a exercer sua autonomia e, desta forma, decidam o que é melhor para si, analisando com liberdade o direito de escolha.

Portanto, entendemos como é importante a reflexão dessa temática, pois professores que em nenhum momento da vida lhe foi proposto essa reflexão, continuarão conduzindo suas aulas como foram conduzidos, e para haver uma mudança de atitude do educador, há a necessidade do entendimento da TMH e assim, o professor poderá significar o modo com vê seus alunos e buscar superar suas ações pedagógicas. Os princípios da Motricidade Humana favorecerá o avanço da educação escolarizada bem como distanciar do paradigma cartesiano.

REFERÊNCIAS

CODO, W. O que é alienação? São Paulo: Brasiliense, 1986.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

PEREIRA, A. M. Motricidade humana: a complexidade e a práxis educativa. 2006. Tese (Doutoramento em Ciências da Motricidade Humana) – Universidade da beira Interior, Covilhã – Portugal.

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SÉRGIO, M. Para um novo paradigma do saber e... do ser. Coimbra, Portugal: Ed Ariadne, 2005.

SÉRGIO, M. Para uma epistemologia da motricidade humana. Lisboa, Compendium, 1988.

SILVA, A. M. Elementos para compreender a modernidade do corpo numa sociedade racional. In: CADERNOS CEDES. Corpo e educação, ano XIX, nº 48, Campinas, Unicamp, agosto/99. p: 07 – 29.

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