Detecção e Identificação de
Detecção e Identificação de
Fungos de Importância Médica
Fungos de Importância Médica
Dra. Marilene Rodrigues Chang Mestre em Análises Clínicas, área de Micologia – USP/SP Doutora em Ciências, área de Bacteriologia – FIOCRUZ/RJ
Docente do Depto. de Farmácia e Bioquímica da UFMS: Microbiologia Clínica
Como Fazer ???
Como Fazer ???
Quando Valorizar o Isolamento de
Quando Valorizar o Isolamento de
Fungos em Cultura?
Fungos em Cultura?
• Qualquer amostra biológica com resultado positivo ao exame microscópico • Micose cutânea
• Fluídos corporais normalmente estéreis • Tecidos obtidos por biópsias ou peças operatórias
• Urina, obtida por sondagem ou cistoscopia, independente da contagem de colônias
• Raspado de córnea
• Paciente imunodeprimido (transplantado ou com Aids)
• Paciente em uso de antibióticos por longo tempo, internado em UTI ou submetido a ventilação, cateterismo ou outras manipulação
• Paciente de hemodiálise ou debilitado que apresente algum sintoma ou sinal de doença infecciosa independente do tipo de amostra clínica
Além desses casos, têm importância as culturas de fungos: • Dimórficos
• Isolados mais de uma vez, do mesmo tipo de amostra biológica, coletada em diferentes dias e procedentes do mesmo paciente
• Isolados de ponta de cateter (alimentação parenteral, infusões venosas, etc.)
IMPORTÂNCIA de se identificar os
IMPORTÂNCIA de se identificar os
fungos na atualidade
fungos na atualidade
Grande valor diagnóstico
Grande valor diagnóstico
Diagnóstico preciso
Diagnóstico preciso
Terapêutica mais específica
Terapêutica mais específica
Exames Micológicos
Exames Micológicos
•
• Micológico DiretoMicológico Direto
–
– A fresco com KOH 20% ou DMSOA fresco com KOH 20% ou DMSO –
– A fresco com Tinta nanquimA fresco com Tinta nanquim – – CoradoCorado • • GramGram • •GiemsaGiemsa • •CroccottCroccott •
•Azul de Azul de ortoorto--toluidinatoluidina
• •PAS, HEPAS, HE • •MucicarminMucicarmin • • Cultura Cultura –
– ASD com e sem antibióticoASD com e sem antibiótico
–
– ASD com antifúngico (ASD com antifúngico (cicloheximidacicloheximida) *) * –
– Ágar BHIÁgar BHI – – Ágar BatataÁgar Batata •
• Provas de IdentificaçãoProvas de Identificação
– – LevedurasLeveduras
–
– Fungos FilamentososFungos Filamentosos •
• AntifungigramaAntifungigrama
–
– Difusão em ágarDifusão em ágar –
– MicrodiluiçãoMicrodiluiçãoem caldo (CLSI)em caldo (CLSI)
Fluxograma para Exames Micológicos
Fluxograma para Exames Micológicos
Cultura do sedimento
Cultura do triturado
KOH e Tinta nanquim
Gram
KOH e Tinta nanquim
Giemsa
HE, PAS, Groccot
Exame direto
Exame direto
-
-
Leveduras
Leveduras
Exame Micológico Direto com KOH a 20%
Exame Micológico Direto com KOH a 20%
Dermatófitos causando Tinea pedis “ Pé de atleta”
Resutado: Filamentos micelianos hialinos septados e artroconídeos sugestivo de dermatófitos ++
Exames de pelo, pele, unha, tecidos e exsudatos espessos
Cuidado...
Cuidado...
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Material: escamas de pele de lesões Hipo ou hipercrômicas: Pitiríase Versicolor
Resultado: Presença de filamentos micelianos curtos e tortuosos e blastoconídeos
agrupados sugestivos de Malassezia spp +++
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Presenças de blastoconídeos e pseudo hifas: ++
Exames Micológico Direto de fio de cabelo
Exames Micológico Direto de fio de cabelo
com KOH a 20%
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Coleta: material abaixo das crostas HD: cromomicose
Presença de corpos escleróticos sugestivos de agentes de cromomicose
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Exames Micológico Direto com KOH a 20%
Resultado: Presença de estruturas com morfologia característica de Paracoccidioides brasiliensis: ++
Exames Micológicos
Exames Micológicos
Biópsia de Pulmão examinada com KOH 20% ( 400 X)
Líquido cérebro espinal examinado com Tinta nanquim (100 X)
?
?
Exame Micológico com Tinta Nanquim
Exame Micológico com Tinta Nanquim
Resultado: presença de leveduras
capsuladas sugestivas de Cryptococcus spp +++
Materiais: Sedimento de LCR, urina e outros líq biológicos, escarro, Lavado brônquico, aspirado de medula Óssea e biópsia.
Exame Micológico
Exame Micológico
–
–
Técnica de Gram
Técnica de Gram
Material: Secreção vaginal com aspecto de
“leite coalhado” Resultado: Presenças de leveduras (blastocinídeos) e pseudo-hifas sugestivos de Candida spp: ++ ( 1000X)
Exame Micológico
Exame Micológico
–
–
Técnica de Gram
Técnica de Gram
Exame Microscópico com Coloração
Exame Microscópico com Coloração
Panótica
Panótica
(
(
Giemsa
Giemsa
,
,
Leishman
Leishman
ou
ou
Wright
Wright
)
)
Leveduras intracelulares sugestivas de Histoplasma capsulatum. Materiais: sangue periférico e Biópsia de pele ( 1000 X)
Processamento de Biópsia para Exames Processamento de Biópsia para Exames Micológicos
Micológicos
1 – Cortar o tecido em pedaços peqs Em placa estéril com NaCl 2 – Aspirar com pipeta Pasteur e Semear em ASD e ABHI c/ atb 3 – Incubar a 30 e 35ºC 3 – Fazer lâminas c/ KOH e T. nanquim 4 – Fazer lâmina para Giemsa
Processamento de Biópsia para Exames Processamento de Biópsia para Exames Micológicos
Micológicos
Exames
Exames
Histopatológicos
Histopatológicos
Exame Micológico
Exame Micológico
–
–
Técnica de
Técnica de
Groccott
Groccott
Fiilamentos ramificados sugestivos de actinomicetos ( 1000 x)
Biópsia: Coloração com PAS
Biópsia: Coloração com PAS
Blastoconídeos e pseudo hifas de Candida albicans em rim de Camudongo Balb-c (1000 x)
Biópsia: Coloração com HE
Biópsia: Coloração com HE
Parede de artéria hepática em zona de anastomose com hifas de Zigomicetos (HE 400 X)
Arteríola retroperitoneal com trombose oclusiva e hifas de Zigomicetos (HE 400 x)
Mucicarmim
Mucicarmim
IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
Procedimentos Laboratoriais
Procedimentos Laboratoriais
•
•
Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico laboratorial
–
–Exame direto: levedura ou fungo filamentoso ?Exame direto: levedura ou fungo filamentoso ?
–
–Cultura: isolamento e identificaçãoCultura: isolamento e identificação
•
•
Condições adequadas de incubação
Condições adequadas de incubação
–
–Meio de cultivo Meio de cultivo
–
–Temperatura Temperatura
–
–TempoTempo
Cultura de Amostras Biológicas para
Cultura de Amostras Biológicas para
Isolamento de Fungos
Isolamento de Fungos
•• Amostra semeada em estrias em tubo Amostra semeada em estrias em tubo tamponado com algodão hidrófobo
tamponado com algodão hidrófobo •
• Armazenamento em saco plástico à Armazenamento em saco plástico à temperatura ambiente
temperatura ambiente •
• Isolamento primário:Isolamento primário:
–
– Agar Agar SabouraudSabouraudDextroseDextrose –
– ÁgarÁgarbatata (PDA)batata (PDA) –
– Ágar BHI com Ágar BHI com CloClo, , PnPnou ou EstrepEstrep •
• Meio Seletivo para fungos Meio Seletivo para fungos patogênicos
patogênicos**: ASD + : ASD + cicloheximidacicloheximida
(
(MycoselMycosel, , MycobioticMycobiotic)) •
• Meio Presuntivo:Meio Presuntivo:
– – Ágar Ágar nígerníger –
– DermatophyteDermatophytetesteteste –
– Candida Candida testtest – – ChromAgarChromAgar •
• 2 tipos de Meio a temp ambiente2 tipos de Meio a temp ambiente
www.anvisa.gov.br/servicosaude/ manuais/microbiologia/mod_7_2004.pdf
Candida
Candida
albicans
albicans
em
em
ágar
ágar
sangue
sangue
Colônias de cor creme, com formação de franjas que lembram “ estrelas”.
Hemocultura
Hemocultura
Metodologia ConvencionalMetodologia Convencional
Características morfológicas
Características morfológicas macroscópicamacroscópica (colônia), (colônia), microscópicas
microscópicas (tamanho, cápsula, hifas e/ou pseudo(tamanho, cápsula, hifas e/ou pseudo--hifas, hifas, produção de tubo germinativo e de clamidósporo)
produção de tubo germinativo e de clamidósporo)
T
Testes bioquímicos (capacidade de assimilação, fermentação de estes bioquímicos (capacidade de assimilação, fermentação de
carboidratos e assimilação de nitrato
carboidratos e assimilação de nitrato, hidrólise da uréia, hidrólise da uréia););
Testes SorológicosTestes Sorológicos
Sistemas manuais Sistemas manuais e/oue/oucom Kitscom Kits
AuxacolorAuxacolor ApiApi2020 CromoagarCromoagar
Sistemas automatizadosSistemas automatizados
VITEK (VITEK (BioBioMerieuxMerieux))
WalkWalkawayaway((DadeDadeBehringBehring))
IDENTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS
IDENTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS
•
• Tubo de ensaio + 0,5 Tubo de ensaio + 0,5 mLmLde soro humano, coelho ou de soro humano, coelho ou
cavalo
cavalo
•
• Incubar a 37º até 3 hIncubar a 37º até 3 h
•
• Adicionar ao 1 gota entre lâmina e lamínula e Adicionar ao 1 gota entre lâmina e lamínula e
observar ao microscópio
observar ao microscópio
•
• Tubo germinativo +: identificação presuntiva de Tubo germinativo +: identificação presuntiva de C. C.
albicans
albicans
Metodologia Convencional
Metodologia Convencional
11 --Pesquisa doPesquisa dotubo germinativotubo germinativo
Teste do tubo germinativo negativo
Teste do tubo germinativo negativo
CUIDADO! observar a constricção entre a célula mãe (blastoconídio) e o início da formação da pseudohifa.
METODOLOGIA CONVENCIONAL
METODOLOGIA CONVENCIONAL
2 2 ––AuxanogramaAuxanogramaAssimilação de fontes de Carbono e Nitrogênio
Assimilação de fontes de Carbono e Nitrogênio
Halo de turvação
2 mL da suspensão da levedura Inóculo: escala 1 McFarland (2mL)
Placa de Petri, estéril e previamente numerada no verso
Meio YNB fundido
Incubação 30oC por 24-48h
Aplicação de discos ou açúcar in natura
Auxanograma
Auxanograma
•• Aplicação de compostos Aplicação de compostos nitrogenados
nitrogenados
–
–Peptona (controle positivo)Peptona (controle positivo) –
–Nitrato de potássioNitrato de potássio •
• Incubação 30Incubação 30ooC por 24C por 24--48 h 48 h
até 7 dias
até 7 dias
•
• Resultados: presença de zona Resultados: presença de zona de crescimento (leitura visual)
de crescimento (leitura visual)
72 h a 25º C
METODOLOGIA CONVENCIONAL METODOLOGIA CONVENCIONAL
Técnica de cultivo em câmara úmida
3
3 ––Microcultivo em ágar fubá com Tween 80, a 25ºCMicrocultivo em ágar fubá com Tween 80, a 25ºC
Aspectos Microscópicos de Leveduras
Aspectos Microscópicos de Leveduras
de Interesse Médico
de Interesse Médico
Candida
Candida
albicans
albicans
Observação de filamentos micelianos hialinos septados, blastoconídeos Agrupados e clamidoconídios terminais (100 X e 400X)
Candida
Candida
Tropicalis
Tropicalis
Pseudo-hifas e blastoconídios intercalados ao longo dos filamentos (400 X)
Candida
Candida
parapsilosis
parapsilosis
Pseudo hifas ramificadas, blastoconídeos alongados e ligeiramente curvos; às vezes, presença de “ hifas gigantes”
Colônias de cor creme. Podem lembrar “renda”.
Candida
Candida
glabrata
glabrata
•
•
MacromorfologiaMacromorfologia ((ágarágarSabouraudSabouraud) )
Colônias de cor branca a creme, de textura cremosa.
• Micromorfologia
Blastoconídios pequenos, ovais ou com gemulação terminal única. Não há formação de pseudohifa.
C.
C.
krusei
krusei
•
• PseudohifasPseudohifascom com blastoconídiosblastoconídiosalongados e ramificados, alongados e ramificados,
por vezes com aparência de arvoredos
por vezes com aparência de arvoredos
Trichosporon
Trichosporon
Colônias de cor creme, podem escurecer com o tempo. Aspecto seco e rugoso
Rhodothorula
spp
Colônias de cor laranja a vermelha,
aspecto cremoso. Blastoconídios:
células redondas ou ovais, com gemulação e raramente apresentam pseudohifa.
Cryptococcus
Cryptococcus
spp
spp
Blastoconídios arredondados, sem pseudo-hifa
METODOLOGIA CONVENCIONAL
METODOLOGIA CONVENCIONAL
55 --Produção de Produção de ureaseurease
6
6 --Produção de fenol Produção de fenol oxidase
METODOLOGIA CONVENCIONAL
METODOLOGIA CONVENCIONAL
4 4 -- Crescimento a 42 ºCCrescimento a 42 ºC Candida albicas C. albicans X C. dubliniensis Cultura positiva Exame direto Bactéria Levedura Cultura Pura Sim NãoObter Colônia Pura por isolamento
Cápsula +
Macromorfologia Colônia bege: Criptococcus spp Colônia salmão/laranja: Rhodothorula sp -Tubo Germinativo - + C. albicans
Provas Bioquímicas e Cultivo em Lâmina (continua)
Fluxograma para Identificação de Leveduras de
Fluxograma para Identificação de Leveduras de
Importância Médica Importância Médica Cultivo em Lâmina Cultivo em Lâmina
Provas Bioquímicas
Provas Bioquímicas
•
•
Blastoconídios
Blastoconídios
-
-
Urease
Urease
positiva
positiva
:
:
–
–Inositol Inositol --: : RhodotorulaRhodotorula
–
–InositolInositol++: : CryptococcusCryptococcus
•
•
Presença de artrósporos(=
Presença de artrósporos(=
artroconidios
artroconidios
)
)
–
–UreaseUrease--: : GeotrichumGeotrichum
–
–UreaseUrease++: : TrichosporonTrichosporon(brotamento +)(brotamento +)
Métodos Comerciais para
Métodos Comerciais para
Identificação de Leveduras
Identificação de Leveduras
•
• ChromoagarChromoagarCandidaCandida •
• API 20C AUX (API 20C AUX (BioMérieuxBioMérieux))
•
• ID 32C (ID 32C (BioMérieuxBioMérieux))
•
• CandifastCandifast((InternationalInternationalMicrobioMicrobio))
•
• MicroscanMicroscan((DadeDadeBeringhBeringh))
•
• VitekVitek((BioMérieuxBioMérieux))
Meios
Meios
Cromogênicos
Cromogênicos
•
• Detectam enzimas Detectam enzimas
através de substratos através de substratos específicos ou substratos específicos ou substratos cromógenos cromógenos •
• Permitem detecção de Permitem detecção de
colônias mistas
colônias mistas
•
• Rápida identificação de Rápida identificação de C. C. albicans
Chromoagar
Chromoagar
Candida
Candida
C. albicans C. krusei C h r o m A g a
r Candida Cromogenic Agar (Oxoid)
Verde = C. albicans
Azul = C. tropicalis
Pink = C. krusei Bege =C. parapsilosis Amarelo/bege/pink= C. glabrata
API
API
-
-
20
20
•
• 19 testes assimilativos 19 testes assimilativos •
• Incubação 30Incubação 30ooC C --24, 48 e 72 24, 48 e 72
horas
horas
•
• Leitura: verificação de Leitura: verificação de crescimento
crescimento --turbidezturbidez •
• Necessidade de correlação Necessidade de correlação com a análise morfológica
com a análise morfológica
•
• Informa a necessidade de Informa a necessidade de testes adicionais
testes adicionais
•
• Método de referênciaMétodo de referência •
• AcuráciaAcuráciaentre 96 e 98% para entre 96 e 98% para
as espécies patogênicas mais
as espécies patogênicas mais
comuns, sem testes adicionais
comuns, sem testes adicionais
API
API
-
-
20
20
C. tropicalis 345 H
“
“Assimilação de 13 açúcaresAssimilação de 13 açúcares +
+ Resistência à cicloResistência à ciclohheximidaeximida
Kit” comercial Auxacolor
Kit” comercial Auxacolor
(
(
Sanofi
Sanofi
-
-
Pasteur
Pasteur
)
)
Candifast
Candifast
(International
(International
Microbio
Microbio
)
)
•• IdentificaçãoIdentificaçãoe e testetestede de sensibilidadesensibilidade •
• GênerosGêneros: : CandidaCandida, , TrichosporonTrichosporon,,CryptococcusCryptococcus, , RhodotorulaRhodotorula
e
e SaccharomycesSaccharomyces •
• ÚnicoÚnicoinóculoinóculoe e leituraleituracolorimétricacolorimétrica
•
• ResultadosResultadosemem24 a 72 24 a 72 horashoras(37(37ooC)C)
•
• IdentificaçãoIdentificação
–
– sensibilidadesensibilidadeactidioneactidione –
– fermentaçãofermentaçãode 7 de 7 açúcaresaçúcares –
– hidrólisehidrólisedadauréiauréia •
• TesteTestede de SensibilidadeSensibilidade –
– seteseteantifúngicosantifúngicos: 1 : 1 concentraçãoconcentração
Uni
Uni
-
-
Yeast
Yeast
Tek
Tek
Plate
Plate
•
•
11 11 pocinhospocinhosperiféricos com teste
periféricos com teste
de hidrólise da uréia, de hidrólise da uréia, assimilação de assimilação de carboidratos e nitrato. carboidratos e nitrato.
•
•
No No pocinhopocinhocentral centralágar
ágarbatata com batata com
Tween
Tweenpara exame para exame
morfológico
morfológico
•
Sistema
Sistema
Microscan
Microscan
•
•
Painel Painel cromogênicocromogênico•
•
Identificação em 4hIdentificação em 4h•
•
O sistema detecta a O sistema detecta a presença de enzimas presença de enzimas pré pré--formadas formadas utilizadas pelo utilizadas pelo microrganismos pela microrganismos pela utilização substratos utilização substratos específicos. específicos.ID 32 C STRIPS
ID 32 C STRIPS
(
(
BioMérieux
BioMérieux
)
)
•
•
29 testes29 testes•
•
leitura após 24/48 horas de incubação a 30leitura após 24/48 horas de incubação a 30ooC C --visual ou automatizada
visual ou automatizada
•
•
taxas de identificação variam de 94 a 98 %taxas de identificação variam de 94 a 98 %•
•
RamaniRamanietetal, 1998al, 1998 ––taxa de identificação de 92% para as espécies taxa de identificação de 92% para as espécies
comuns de leveduras
comuns de leveduras
–
–85 % para isolados raros85 % para isolados raros
•
•
apresenta uma base de dados bastante ampliadaapresenta uma base de dados bastante ampliadaVitek
Vitek
System
System
(
(
BioMérieux
BioMérieux
)
)
•• Sistema automatizado: Sistema automatizado:
leitura
leitura turbidimétricaturbidimétrica
•
• 26 substratos baseado 26 substratos baseado
nos métodos
nos métodos
convencionais
convencionais
•
• BionúmeroBionúmero--banco de banco de
dados do sistema
dados do sistema
•
• Resultado: percentual de Resultado: percentual de
probabilidade de ser a
probabilidade de ser a
espécie identificada
espécie identificada
Vitek
Vitek
System
System
(
(
BioMérieux
BioMérieux
)
)
•
•
16 espécies de
16 espécies de
Candida
Candida
•
•
6 espécies de
6 espécies de
Cryptococcus
Cryptococcus
•
•
3 espécies de
3 espécies de
Rhodotorula
Rhodotorula
•
•
2 espécies de
2 espécies de
Trichosporon
Trichosporon
•
•
3 espécies de
3 espécies de
Geotrichum
Geotrichum
•
•
2 espécies de
2 espécies de
Prototheca
Prototheca
,
,
Pichia
Pichia
anomala
anomala
,
,
Pichia
Pichia
ohmeri
ohmeri
,
,
Saccharomyces
Saccharomyces
cerevisiae
cerevisiae
e
e
Yarrowia
Yarrowia
lipolytyca
lipolytyca
Vitek
Vitek
system
system
(
(
BioMérieux
BioMérieux
)
)
•
•
Percentual de probabilidade é baixo = testes Percentual de probabilidade é baixo = testesadicionais
adicionais
•
•
93 % das leveduras comuns foram identificadas93 % das leveduras comuns foram identificadas•
•
55 % das leveduras menos comum foram 55 % das leveduras menos comum foramcorretamente identificadas
corretamente identificadas
•
•
Falhas na identificação:Falhas na identificação:– –42% de 42% de C. C. kruseikrusei – –80 % de 80 % de C. C. lambicalambica – –88 % de 88 % de T. T. beigellibeigelli –
–83 % de 83 % de CryptococcusCryptococcus(não (não C.neoformansC.neoformans))
Vitek
Vitek
2
2
•
•
VitekVitek2 ID YST Card2 ID YST Card•
•
47 testes (29 clássicos e 18 enzimáticos)47 testes (29 clássicos e 18 enzimáticos)•
•
leitura fluorescente automatizadaleitura fluorescente automatizada•
•
15 horas de incubação15 horas de incubação•
•
base de dados com 51 espéciesbase de dados com 51 espécies•
•
inclui inclui CandidaCandidadubliniensisdubliniensise a atualização e a atualização sistemática dos gênerossistemática dos gêneros RhodotorulaRhodotorulae e
Trichosporon
Trichosporon
•
Considerações...
Considerações...
•
• Diversos métodos Diversos métodos
•
• Diferentes níveis de sensibilidade, especificidade e Diferentes níveis de sensibilidade, especificidade e acuráciaacuráciaem em cada sistema
cada sistema
•
• Necessidade de estudo morfológico Necessidade de estudo morfológico e/oue/oua complementação com a complementação com
testes tradicionais
testes tradicionais
•
• Escolha do(s) método(s) Escolha do(s) método(s)
–
–Realidade de cada laboratórioRealidade de cada laboratório –
–Freqüência de isolamentoFreqüência de isolamento –
–Custo do testeCusto do teste –
–Eficácia do testeEficácia do teste
Identificação de Fungos Filamentosos
Identificação de Fungos Filamentosos
•
•
Aspectos Aspectos macroscópicos macroscópicos – –Cor Cor ––Textura da colôniaTextura da colônia
–
–Pigmento difusívelPigmento difusível
–
–Velocidade de Velocidade de
crescimento
crescimento
Identificação de Fungos Filamentosos
Identificação de Fungos Filamentosos
MICROCULTIVO EM ÁGAR BATATA
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos
Agentes de
Agentes de DermatofitosesDermatofitoses
Microsporum canis Epidermophyton flocosum
Trichophyton mentagrophytes
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos,
Aspectos Microscópicos de Fungos Filamentosos,
Demácios
Demácios(pigmento escuro)(pigmento escuro)
Diagnóstico Laboratorial de Fungos
Diagnóstico Laboratorial de Fungos
Dimórficos
Dimórficos
H. capsulatum P. brasiliensisTestes Sorológicos
Testes Sorológicos
•• Úteis no diagnóstico da Úteis no diagnóstico da paracoccidioidomicose paracoccidioidomicosee e também para também para acompanhamento de acompanhamento de tratamento. tratamento. •
• O teste de O teste de imunoimunodifusão é difusão é positivo em 80
positivo em 80 --90% dos 90% dos
casos.
casos. •
• Os títulos de anticorpos Os títulos de anticorpos diminuem com o sucesso do
diminuem com o sucesso do
tratamento.
tratamento.
Infecções
Infecções
Fungicas
Fungicas
Sistêmicas
Sistêmicas
•
• PlateliaPlatelia® ® AspergillusAspergillus EIA
EIA testtest((BioBio--RadRad))
•
• Detecta o Detecta o AgAg galactomana
galactomana de de
Aspergillus
Aspergillusno no sgsgcomo como
indicador de infecção indicador de infecção invasiva invasiva (transplantados, (transplantados, imunocomprometidos, imunocomprometidos, em uso de em uso de quimioterapia) quimioterapia) •
• Resultado disponível Resultado disponível
em 3 h
em 3 h
Teste de Susceptibilidade aos
Teste de Susceptibilidade aos
Antifúngicos
Antifúngicos
Normatizações disponíveis
segundo NCCLS
Espécies Candida spp. e Cryptococcus neoformans Aspergillus spp, Fusarium spp, Rhizopus spp, Pseudollescheria boydii e Sporothrix schenckii Candida spp. Documentos • M27-P – 1992 • M27-T – 1995 • M27-A – 1997 • M27-A2 – 2002 • M38-P – 1998 • M38-A – 2002 • M44-P – 2003 • M44-A – 2004Variáveis relevantes na padronização
Variáveis relevantes na padronização
do ensaio
do ensaio
•• Solubilização de drogasSolubilização de drogas
•
• Tamanho do inóculoTamanho do inóculo
•
• Meio de composição definida e tampãoMeio de composição definida e tampão
•
• Temperatura do ensaioTemperatura do ensaio
•
• Tempo e critérios de leituraTempo e critérios de leitura
•
• Avaliação da correlação clínicaAvaliação da correlação clínica
•
• Estabelecimento de “breakpointsEstabelecimento de “breakpoints””
Sheehan et al, CID 17 (suppl 2):S494-500, 1993 Rex et al, Clin Micr Rev 14:643-58, 2001 Rodrigues-Tudela JCM 39:2513-17, 2001
Metodologia NCCLS: diluição em caldo
Meio: RPMI
Meio: RPMI--1640 1640 tamponado
tamponado c/MOPSc/MOPS
•
•
InóculoInóculo: 0,5 a 2,5 x : 0,5 a 2,5 x 10 1033cels/mLcels/mL•
•
Temperatura:35ºCTemperatura:35ºC•
•
Tempo de leitura: 48 hTempo de leitura: 48 hNCCLS, Documento M27A2, 2002 Inóculos cepas ATCC INÓCULOS Controle de crescimento dos inóculos MIC CONCENTRAÇÕES DECRESCENTES DO ANTIFÚNGICO Controle de esterilidade do meio Critério de leitura:
AnfoB: inibição total Azóis: inibição significativa (trailing)
Antifungigrama
Antifungigrama
: Método
: Método
Etest
Etest
Descrição
Descrição
da
da
Metodologia
Metodologia
•
• PlacaPlacade de petripetri90mm 90mm paraparatestartestarum um ú
úniconicoantifantifúúngicongico
•
• PlacaPlaca120mm 120mm paraparaate 3 ate 3 antifantifúúngicosngicos
•
• FitaFitaplpláásticasticacontendocontendoososantifantifúúngicosngicos
•
• RPMI 1640 + 1.5% de agar RPMI 1640 + 1.5% de agar
suplementado
suplementadocom 2% de com 2% de glicoseglicose
•
• MicrorganismoMicrorganismopuropurocom com subcultivosubcultivo recente
recente(18(18--24h)24h)
•
• 0.5 de McFarland (0.5 de McFarland (espectrofotômetroespectrofotômetro))
•
• SwabSwab
•
• TemperaturaTemperaturade de incubaincubaççãoão: 35: 35°°CC
•
• Tempo de Tempo de incubaincubaççãoão: 24h (: 24h (azazóólicoslicose e
5FC) e 48h (
5FC) e 48h (anfotericinaanfotericinaB)B)
•
• CritCritéérioriode de leituraleitura: : inibiinibiççãoãoparcialparcial
(
(azazóólicoslicose 5FC) e total (e 5FC) e total (anfotericinaanfotericinaB)B)
Sensibilidade
Sensibilidade
Princípio de Difusão em Disco:
Etest e Disco Difusão
Ilustração esquemática do gradiente de
Ilustração esquemática do gradiente de
concentração concentração Disc Disc o o trailing
trailing trailingtrailing
Sensibilidade
Sensibilidade
Resistência Resistência Colombo et al, JCM 33(3):535-40, 1995 Presença de Macrocolônias indicam subpopulações resistentes Resistência Resistência Peyron et al, JCM 39:339-42, 2001 DISCO DIFUSÃO DISCO DIFUSÃO Documento
DocumentoM44M44--A (A (aprovadoaprovado) ) ––NCCLS NCCLS
2004 2004
Disco Difusão
Disco Difusão
•
• DiscoDisco--difusão em difusão em ágarágar::
•
•Ótimos resultados com discos de fluconazol 25 Ótimos resultados com discos de fluconazol 25 µµµµ
µµµµg em g em MuellerMueller--HintonHintonagaragare 2% glicose e 2% glicose
•
•Alta reprodutibilidadeAlta reprodutibilidade
•
•Boa correlação com o NCCLSBoa correlação com o NCCLS
•
•Ótima Ótima performance performance no no reconhecimento reconhecimento de de isolados sensíveis
isolados sensíveis
•
•Adicionar azul de metileno Adicionar azul de metileno
Meis et al Diag Microbiol Infect Dis 36:215-23, 2000 Hoffman & Pfaller, Pharmacotherapy, 21(8s): 111s-123s, 2001
(Halo de inibição≥30 mm) Traili Traili ng ng Traili Traili ng ng
Isolado sensível a fluconazol
(presença de trailing)
Cuidado
Cuidado
na
na
distribuição
distribuição
do inóculo
do inóculo
Inadequado
Isolado Resistente, sem halo de inibição definido
Isolado Sensível , com halo de inibição bem definido Leituras de Ensaio de Disco-Difusão com fluconazol
Métodos comerciais e alternativos ao “Padrão Ouro”
Colorimétricos
- Sensititre YeastOne (EUA) - Asty (Japão)
Concentr. Reduzidas - Fungitest (França) - Candifast (Itália)
- Integral System Yeasts (Itália)
• Mais antigos
• ATB Fungos (França) • Mycostandard (França) • Mycototal (França) • Difusão em Meios sólidos
• Difusão em disco • Etest • Microdiluição • - EUCAST (Europeu)
Referências Recomendadas
Referências Recomendadas
•• LACAZ, C. S.; PORTO, E.; MARTINS, J. E. C.; HEINSLACAZ, C. S.; PORTO, E.; MARTINS, J. E. C.; HEINS--VACCARI, E. M.; MELO, N. T. VACCARI, E. M.; MELO, N. T. TRATADO DE MICOLOGIA MEDICA LACAZ
TRATADO DE MICOLOGIA MEDICA LACAZ. 9. ed. São Paulo: . 9. ed. São Paulo: SavierSavier, 2002, 2002
•
• LARONE, D.H. LARONE, D.H. Medically Important Fungi: a guide to identificationMedically Important Fungi: a guide to identification: 7 ed., : 7 ed., Washington: ASM Press, 1995
Washington: ASM Press, 1995
•
• SIDRIM, J.J.C. e MOREIRA, J.L.B. SIDRIM, J.J.C. e MOREIRA, J.L.B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais de Fundamentos Clínicos e Laboratoriais de
Micologia Médica
Micologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara . Rio de Janeiro: Guanabara KooganKoogan, 1999., 1999. •
• www.anvisa.gov.br/servicosaude/www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_7_2004.pdfmanuais/microbiologia/mod_7_2004.pdf