Alterações Propostas na Lei 9.656/98
Alterações Propostas pela Comissão Especial
Substitutivo ao Projeto Lei 7419/15
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo ao
Projeto Lei 7419/15
Posicionamento da Unimed do Brasil em relação ao
substitutivo
Art. 22
§1º- A O parecer da auditoria independente a que se refere o caput deste artigo deverá indicar o índice de sinistralidade da operadora
Sem impacto, pelas informações já auditadas é possível calcular a sinistralidade da operadora.
Art. 23 (...)
§ 7º As operadoras de planos privados de assistência à saúde que não tenham tido sua liquidação extrajudicial decretada poderão firmar acordos com, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos seus credores para: I – suspender a exigibilidade das obrigações vencidas;
II – suspender a fluência do prazo das obrigações vincendas anteriormente
contraídas;
III – não fluência de juros; IV – renegociação de contratos;
V – imposição de obrigações positivas e negativas à operadora. = PLANO DE RECUPERAÇÃO
§8º O acordo a que se refere o § 7º deste artigo suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções movidas em face da operadora e terá prazo de, no máximo, 12 (doze) meses. = MORATÓRIA
Propostas anteriormente encaminhadas pela Unimed do
Brasil
A Unimed do Brasil em março de 2017 já havia solicitado à DIOPE/ANS e em correspondência ao Ministro da Saúde a possibilidade das operadoras evitarem a liquidação em um modelo de recuperação conjunto com a ANS.
Posicionamento da Unimed do Brasil em relação ao
substitutivo
Impacto favorável às operadoras, por se tratar de uma medida que pode evitar a liquidação extrajudicial e as consequências danosas aos administradores.
Regulamentação Atual
Alterações Propostas pela Comissão Especial –
Substitutivo ao Projeto Lei 7419/15
Propostas anteriormente encaminhadas pela Unimed do Brasil
Art. 24 (...)
§6º A alienação das carteiras das operadoras de planos de saúde, determinadas pela ANS ou realizadas voluntariamente, não implicam sucessão de créditos de qualquer espécie, inclusive os trabalhistas,que não estejam expressamente compreendidos no ato de alienação.
§7º Na alienação de carteiras, sejam elas determinadas pela ANS ou realizadas de forma voluntária, a definição dos ativos a serem transferidos
para o adquirente deve considerar todos os fatores importantes para a manutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial, inclusive a inexistência de carência para os clientes transferidos da operadora alienante para a adquirente.
A atuação politica da Unimed do Brasil foi extremamente importante para a inclusão do dispositivo no projeto de Lei.
Posicionamento da Unimed do Brasil em relação ao
substitutivo
Medida extremamente positiva para as operadoras, que as auxiliará especialmente no Poder Judiciário contra ações de natureza tributária, trabalhista e cível que proclama a sucessão empresarial em alienação de carteira.
Transferência de Carteira não significa Transferência do Fundo de Comércio.
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo ao
Projeto Lei 7419/15
Posicionamento da Unimed do Brasil em relação ao substitutivo
Art. 32
§1º O ressarcimento a que se refere o caput será efetuado pelas operadoras ao ente federativo a que esteja vinculado o estabelecimento de saúde responsável pela prestação do serviço, com base em regra de valoração aprovada e divulgada pela ANS.
O impacto na operação das operadoras é real, que poderão receber cobranças de ressarcimentos de várias prefeituras, tal como deve ocorre com o ISS.
(...) §2º-A O ente federativo a que esteja vinculado o estabelecimento de saúde responsável pela prestação do serviço deverá comunicar a operadora de planos de saúde sobre o atendimento de paciente por ela segurado no prazo de 24 horas da sua entrada.
Impacto positivo para as operadoras, que poderão planejar os atendimentos que serão cobrados a título de ressarcimento ao SUS.
§2º-B Após a comunicação de que trata o § 2º-A, caso o paciente permaneça internado, a operadora poderá:
I – solicitar a transferência do paciente para hospital credenciado, quando não houver riscos para a sua saúde, conforme laudo do médico responsável; ou
II – manter o paciente no estabelecimento de saúde, desde que pague o valor dos procedimentos a serem ressarcidos, com um acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento). §2º-C O acréscimo de que trata o § 2º-B, inciso II, não será aplicado quando:
I - o atendimento não exigir a internação do paciente, ou, no caso de internação, quando a transferência do paciente para hospital credenciado resultar em riscos para a sua saúde; II – o ente federativo ao qual couber o ressarcimento descumprir o prazo
elencado no §2º-A.
§3º A operadora efetuará o ressarcimento até o décimo quinto dia após a apresentação da cobrança pela ANS, creditando os valores ao fundo de saúde do respectivo ente federativo. §3º-A Os entes federativos deverão fornecer mensalmente à ANS informações sobre as contas correntes pelas quais as operadoras farão o ressarcimento referido no caput deste artigo.
§3º-B As operadoras de planos de saúde deverão informar à ANS mensalmente os dados sobre os seus clientes segurados que forem necessárias ao ressarcimento de que trata o caput deste artigo, na forma do regulamento
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo ao Projeto Lei 7419/15
Posicionamento da
Unimed do Brasil em
relação ao substitutivo
Art. 32-A. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização sobre o Ressarcimento ao SUS – TCFR, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para controle e fiscalização do ressarcimento ao SUS de que trata o art. 32 desta Lei.
A Unimed do Brasil sempre combateu a base de cálculo utilizada para ressarcimento ao SUS, inicialmente a TUNEP e, recentemente, o IVR, que inclusive foi derrubado pelo TRF 4ª
Região em ação
patrocinada pelo
SINCOOMED.
Art. 32-B. É sujeito passivo da TCFR a operadora do plano de saúde, quando seus consumidores e respectivos dependentes tiverem sido atendidos pelos serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos contratos, em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS
Art. 32-C. A base de cálculo da TCFR é o valor total a ser ressarcido pela operadora aos entes federativos de que trata o §1º do art. 32. Art. 32-D. A alíquota da TCFR é de 5% (cinco por cento) sobre a base de cálculo.
Art. 32-E. A TCFR será devida no último dia útil de cada trimestre do ano civil e o recolhimento será efetuado à Conta Única do Tesouro Nacional, até o quinto dia útil do mês subsequente.
Art. 32-F. A TCFR não recolhida nos prazos e nas condições estabelecidas no artigo anterior será cobrada com os seguintes acréscimos:
I – juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês seguinte ao do vencimento, à razão de um por cento;
II – multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento for efetuado até o último dia útil do mês subsequente ao do vencimento;
III – encargo de vinte por cento, substitutivo da condenação do devedor em honorários de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como Dívida Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da execução. Art. 32-G. A TCFR se destinará à ANS para ao custeio e manutenção dos procedimentos e dos sistemas informatizados para ressarcimento ao SUS.
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo ao Projeto Lei
7419/15
Propostas anteriormente encaminhadas pela Unimed do Brasil
Art. 35-L. Os bens garantidores das provisões técnicas, fundos e provisõesdeverão ser registrados na ANS e não poderão ser alienados, prometidos a alienar ou, de qualquer forma, gravados sem prévia e expressa autorização, sendo nulas, de pleno direito, as alienações realizadas ou os gravames constituídos com violação deste artigo.
§ 2º Setenta e cinco por cento do valor constituído das provisões técnicas deverá, obrigatoriamente, ser lastreado por ativos garantidores.
Em diversos ofícios à DIOPE/ANS, como também em câmaras e grupos técnicos promovidos, a Unimed do Brasil defendeu a redução de vinculação de ativos garantidores de provisões técnicas, inclusive para investimento em recursos de saúde à disposição dos beneficiários. Tal pleito também foi encaminhado ao Ministro da Saúde em março de 2017, além de trabalho político junto ao Legislativo Federal.
Posicionamento da Unimed do Brasil em relação ao substitutivo
A mudança terá impacto positivo para as operadoras de planos de saúde, que atualmente devem vincular ativos garantidores de provisões técnicas na razão de 1 para 1 (contra 0,75 para 1 proposto)
Regulamentação Atual
RN 392 alterada pela RN 419 e RN 427 IN DIOPE 47, de 21 DE JULHO DE 2011
SÚMULA NORMATIVA Nº 18, de 21 DE JULHO DE 2011
Provisões
Técnicas
Provisões TécnicasAG
AG
Lei 9656
Projeto Lei 7419
PPCNG
P. Eventos a Liquidar até
30/60 dias
PEONA
Demais Provisões
Técnicas
P. Eventos a Liquidar há mais
de 30/60 dias (inclusive SUS)
R$ 1,00 Provisões
=
R$ 0,75
Ativos
Garantidores
R$ 1,00 Provisões
=
R$ 1,00
Ativos
Garantidores
Passivo
(Provisões)
Ativo Garantidores
RN 392
Regra Geral:
Ativo Garantidores
Projeto Lei 7419
Ativos LIVRES
Alterações Propostas pela Comissão Especial –
Substitutivo ao Projeto Lei 7419/15
RN 392 altera da pelas RN´s 419 e 427
§3º Os recursos das operadoras podem ser aplicados em imóveis assistenciais, observados os seguintes limites:
...
III - até o total de 40% (quarenta por cento) dos ativos garantidores, para as cooperativas de saúde;
...
§ 4º Os recursos das operadoras podem ser aplicados em cotas de fundos de investimento em participações desde que o objeto de investimento do fundo seja exclusivamente a ampliação, reforma modernização, compra ou construção de imóveis médico-hospitalares e de diagnósticos, bem como de ambulatórios e centros de atenção primária, e desde que sejam observados os seguintes limites:
...
III - até o total de 40% (quarenta por cento) dos ativos garantidores, para as cooperativas de saúde;
Art. 30. Os recursos das operadoras podem ser aplicados em
imóveis assistenciais até o limite total de 20%(vinte por cento) dos ativos garantidores. (Redação dada pela RN nº 419, de 2016)
Art. 31. Os recursos das operadoras podem ser aplicados em
quotas de fundos de investimento em participações até o limite de 20% (vinte por cento), desde que o objeto de investimento do fundo seja exclusivamente a ampliação, reforma, modernização, compra ou construção de imóveis
médico-hospitalares e de diagnósticos, bem como de ambulatórios e centros de atenção primária.
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo
ao Projeto Lei 7419/15
RN 392 altera da pelas RN´s 419 e 427
§ 5º A soma do total das aplicações em imóveis assistenciais e em quotas de fundos de investimento em participações, de que tratam, respectivamente, os §§ 3º e 4º deste artigo, cumulada com outras aplicações em bens imóveis, não pode representar mais que:
...
III - até o total de 60% (sessenta por cento) dos ativos garantidores, para as cooperativas de saúde;
...
§ 6º Os bens imóveis referidos no § 3º deste artigo serão avaliados por seu valor de mercado, que deverá ser revisto anualmente.
§ 7º Os ativos garantidores constituem patrimônio separado e não podem responder por débitos das operadoras, inclusive débitos trabalhistas e tributários, que não aqueles assumidos com prestadores de serviços de assistência à saúde e com fornecedores de bens e serviços relacionados à atividade-fim da operadora.” (NR)
§ 3º A soma do total das aplicações em quotas de fundos de investimento em participações, de que trata o caput, e em imóveis assistenciais, nos termos permitidos pela regulamentação, cumulada com os recursos na modalidade para a aplicação de recursos “imóveis”, nos limites permitidos pela norma do Conselho Monetário Nacional, não pode representar mais que 28% (vinte e oito por cento)do valor total dos ativos garantidores.
IN DIOPE 47
Art. 2º As operadoras de planos privados de assistência à saúde que
reavaliaram seus ativos no intuito de aplicarem o critério do custo atribuído (deemed cost) deverão efetuar os ajustes em seus registros contábeis retroativamente, retornando para o critério de custo de aquisição, como se este critério tivesse sempre sido aplicado.
60% = R$ 45
40% = R$30
Fundo Investimento60% = R$ 45
40% = R$30
HospitalAtivo Garantidores
RN 392
Alterada pelas RN ‘s 419* e 427Ativo Garantidores
Projeto Lei 7419
R
100% Provisões
=75%
Ativos Garantidores
100% = R$100
72% =
R$ 72
28%* = R$ 28
100% = R$75
40% =
R$ 30
60% = R$ 45
ou
ou
ou
ou
ou
ou
=
=
R$ 25 = Ativo Livre
80% = R$ 80
20% = R$20
Hospital80% = R$ 80
20% = R$20
Fundo InvestimentoBase DIOPS - 2º trimestre de 2017 - 288 Unimeds
Provisões Técnicas
Remissão 211.417.316
PESL SUS 680.508.008
PESL Outros Prestadores 3.473.047.404
PEONA 3.209.676.225
Total de Provisões Técnicas 7.574.648.953
Imóveis assistenciais vinculados 27
Quantidade de Unimeds 24
Valor contábil registrado no DIOPS 252.632.325
75%
25% - Ganho Parcial
5.680.986.715
1.893.662.238
75% - 20% Imóveis
Ganho Total Possível
5.428.354.390
2.146.294.563
Projeto Lei 7419/15 Resultado
Situação Atual do Sistema Unimed
Alterações Propostas pela Comissão Especial – Substitutivo ao Projeto Lei 7419/15
Art. 4º Durante os primeiros seis meses após a entrada em vigor desta Lei, a ANS deverá fazer a implantação do sistema informatizado de ressarcimento previsto no art. 32-G, da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, e tomará as providências necessárias para que ele seja implantado nos Estados e no Distrito Federal.
§ 1o Nos primeiros seis meses da entrada em vigor da taxa a que se refere o art. 32-A, da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, os recursos arrecadados serão repassados aos Estados e ao Distrito Federal, conforme a regra de distribuição do Fundo de Participação dos Estados.
§ 2o A ANS tomará as providências necessárias para implantação do sistema informatizado de ressarcimento previsto no art. 32-G, da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, nos Municípios no período compreendido entre seis meses e um ano após a entrada em vigor desta lei.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor:
I – em relação ao art. 2º, cento e oitenta dias após a data de sua publicação. II – em relação aos demais dispositivos, noventa dias após a data de sua publicação. Sala da Comissão, em de de 2017.
Deputado
ROGÉRIO MARINHO Relator