PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A
PERFURAÇÃO EM TERRA (PGA-p):
Operações de Perfuração associadas ao
Estabelecimento do Projecto de
Desenvolvimento no Âmbito do APP e do
Projecto de Produção de GPL na Província de
Inhambane, Moçambique
Revisão N
o12
Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto 2014
INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO
Título
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM
TERRA (PGAp): Operações de Perfuração associadas ao
Estabelecimento do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do
APP e Projecto de Produção do GPL na Província de Inhambane
- Moçambique.
Baseado no e adaptado
de:
• Mark Wood Consultants e Impacto (2001). Estudo de Impacto
Ambiental: Campos de Gás de Temane e Pande, Levantamentos
Sísmicos, Perfuração de Exploração e de Desenvolvimento.
• Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd (2002). Plano de
Gestão Ambiental: Construção das Cabeças de Poços, Linhas de
Fluxo, Estradas de Acesso e Unidade Central de Processamento
de Temane, Província de Inhambane. Reformulado, depois
duma revisão em Março de 2006 “Sasol Petroleum Temane
Limitada (2006). PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A
FASE DE CONSTRUÇÃO (PGAc) – Construção das
Infra-estruturas associadas à Extracção de Gás Natural, incluindo
áreas de poços, linhas de fluxo, linhas principais de fluxo e
estradas de acesso (excluindo a perfuração de poços) no
Bloco de Exploração da Sasol nas Províncias de Inhambane
e Sofala, Moçambique”
Revisores anteriores
• Michaela Cosijn, Planificadora Ambiental, SPI
• Ian McIlwaine, Gerente de Perfuração, SPI
• Dallas Bell, Oficial de Perfuração, SPI
• Hector Magagule, Engenheiro de Petróleos,
• Stephen Boyle, Oficial de Saúde e Segurança, SPI
• Jeff Wood, Assessor Técnico SPI
Revisor actual
Golder Associates
Comentários
Nenhum
Palavras-chave
Ambiental, Gestão, Plano, Perfuração, Moçambique, Gás, Petróleo,
Sasol, Onshore
Situação
Versão final – Português - Revisão 12
Data de publicação
Junho de 2014
Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO ... 1
1.1.
C
RONOGRAMA PARA OP
ROJECTO DED
ESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APPE
PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E OUTROS PROJECTOS DAUCP. ... 3
1.2.
O
BJECTIVOS DOP
LANO DEG
ESTÃOA
MBIENTAL... 4
1.3.
Â
MBITO DOPGA ... 5
1.4.
R
EVISÕES AOPGA
DEP
ERFURAÇÃO(PGA
P) ... 6
2.
POLÍTICA AMBIENTAL ... 8
2.1.
P
RINCÍPIOS DEE
NVOLVIMENTOC
OMUNITÁRIO... 9
3.
ESTRUTURA DE GESTÃO AMBIENTAL ... 10
3.1.
E
STRUTURAO
RGANIZACIONAL ER
ESPONSABILIDADES... 10
3.2.
L
IGAÇÃO,
COORDENAÇÃO E RELATÓRIOS... 14
4.
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL ... 17
4.1.
R
EQUISITOS PRÉ-
CONSTRUÇÃO... 19
4.2.
A
DMINISTRAÇÃO E QUESTÕES GERAIS... 20
4.3.
L
IGAÇÃO COM AC
OMUNIDADE,
OSI
NTERVENIENTES E OG
OVERNO... 28
4.4.
G
ESTÃO DOF
LUXOP
OPULACIONAL... 31
4.5.
E
MPREGO E GESTÃO DA MÃO-
DE-
OBRA... 33
4.6.
Q
UESTÕESG
ERAIS DAC
ONSTRUÇÃO... 37
4.7.
P
LANO DER
ESPOSTA AE
MERGÊNCIAS... 37
4.8.
E
STABELECIMENTO E GESTÃO DOS LOCAIS E ACAMPAMENTOS... 38
4.9.
G
ESTÃO DAÁ
GUA NOSL
OCAIS... 41
4.10.
G
ESTÃO DOS RESÍDUOSS
ÓLIDOS:
Q
UESTÕESG
ERAIS ER
ESÍDUOSN
ÃOP
ERIGOSOS... 42
4.11.
G
ESTÃO EE
LIMINAÇÃO DEM
ATERIAISP
ERIGOSOS... 44
4.12.
U
SO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS E MAQUINARIA... 49
4.13.
O
PERAÇÕES DEP
ERFURAÇÃO... 51
5.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, ANÁLISE CRÍTICA E ACÇÕES CORRECTIVAS ... 56
5.1.
E
STRATÉGIA DEM
ONITORIZAÇÃO... 56
5.2.
I
NSPECÇÕES AO LOCAL... 60
5.3.
A
UDITORIAS... 60
5.4.
A
CÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS... 62
5.5.
A
NÁLISES CRÍTICAS... 63
6.
COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CONSCIENCIALIZAÇÃO ... 64
7.
PREPARAÇÃO E RESPOSTA PARA CASOS DE EMERGÊNCIAS ... 65
8.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E PROVISÃO DOS CUSTOS ... 68
LISTA DE TABELAS
TABELA
4-1:
R
ESUMO DAS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DAS ACTIVIDADES INCLUÍDAS NOP
LANO DEG
ESTÃOA
MBIENTAL... 17
T
ABELA5-1.
R
EQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO... 58
T
ABELA5-2:
R
EQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA OP
ROJECTO DEP
ERFURAÇÃO. ... 61
T
ABELA7-1:
CONTEÚDO
TÍPICO
DE
UM
PLANO
DE
CONTINGÊNCIA
PARA
CONTROLO
DE
POÇOS
(PCCP) ... 66
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LISTA DE FIGURAS
F
IGURA1-1:
D
ESENHO ESQUEMÁTICO DO PROJECTO NO QUE SE RELACIONA COM OS CAMPOS DE PRODUÇÃO DAS
ASOL EXISTENTES... 2
F
IGURA1-2:
E
LEMENTOS DO PROPOSTOP
ROJECTO DED
ESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DOA
CORDO DEP
ARTILHA DEP
RODUÇÃO(APP)
EP
ROJECTO DEP
RODUÇÃO DEG
ÁS DEP
ETRÓLEOL
IQUEFEITO(GPL) 3
F
IGURA1-3:
P
RAZOS PARA OSP
ROJECTOS APROVADOS E PROPOSTOS PARA DECORREREM ENTRE2014
E2022
... 4
F
IGURA1-4:
F
LUXOGRAMA INDICANDO OS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL APROVADOS PELOMICOA
PARA OBLOCO DE EXPLORAÇÃO DA
S
ASOL. ... 7
LISTA
DE
ANEXOS
A
NEXO1: ... 69
A
NEXO2: ... 71
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DEFINIÇÕES E ACRÓNIMOS
AIA – Avaliação de Impacto Ambiental.
AASR - Avaliação Ambiental e Social Regional: Este documento foi elaborado por Mark Wood
Consultants (2003) a pedido do Banco Mundial com o objectivo de “considerar para além da área
imediata de acção dos impactos sociais e económicos directos do Projecto e abordar os impactos
induzidos e cumulativos nas áreas geográficas dos oito componentes do Projecto”.
As Obras – Todas as áreas dentro das quais as actividades da Sasol e dos subempreiteiros de
perfuração terão lugar, incluindo a construção da via de passagem, as estradas de acesso, áreas de
poços, acampamentos, câmaras de empréstimo, etc.
Auditoria do Plano de Gestão Ambiental – Uma avaliação sistemática, documentada e objectiva do
desempenho ambiental de um projecto através da obtenção e análise objectiva de evidências que
determinam se a implementação do PGA cumpre os requisitos definidos.
Complexo da UCP – As instalações integradas da Unidade Central de Processamento de gás e
petróleo, que consistem da UCP e de todas as actualizações para produção de gás e condensado,
incluindo a instalação original, construída em 2008, a NATGAS 183 Expansion, o Projeto de
actualizações das Instalações da UCP e o quinto Trem de Gás do APP, juntamente com a Planta de
Líquidos do APP e de GPL para produção de petróleo.Coordenador Ambiental (CA) – Qualquer
membro do pessoal ambiental sénior da Sasol com experiência de médio a longo prazo e cujo papel é
coordenar os aspectos ambientais do Projecto e assegurar conformidade com o PGA.
EIA – Estudo de Impacto Ambiental.
Equipa de Ligação e Comunicação(ELC) – Equipa empregue pela Sasol, cujo principal objectivo é a
ligação com as autoridades e as comunidades locais relativamente às actividades e presença da Sasol
na área do Projecto.
Especialistas Ambientais – Estes são pessoal da Sasol ou especialistas externos chamados para
aspectos ambientais específicos, conforme for determinado pelo coordenador ambiental
GdM – Governo da República de Moçambique.
MICOA – Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental.
MSDS – Ficha de Dados sobre a Segurança de Materiais
OLC - Oficial de Ligação com as Comunidades
Oficial Ambiental no Local (OAL) – Uma pessoa com formação ambiental que é responsável pela
gestão ambiental diária durante a fase de construção e actividades de perfuração.
OSS - Oficial de Saúde e Segurança
Plano de Gestão Ambiental (PGA)
(i)
Define as medidas a serem tomadas durante o ciclo de vida de um Projecto, incluindo o
desenho, construção, operação e encerramento para prevenir e/ou gerir impactos
ambientais adversos;
(ii)
Define as acções necessárias para implementar essas medidas; e
(iii)
Descreve como isso será alcançado.
PGAc rev. 1 (2006) – Refere-se à revisão anterior do documento da Sasol Petroleum Temane Lda.
(2006): “PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A FASE DE CONSTRUÇÃO (PGAc) – Construção
de Infra-estruturas associadas à Extracção de Gás Natural, incluindo áreas de poços, linhas de fluxo,
linhas principais de fluxo e estradas de acesso (excluindo a perfuração de poços) no Bloco de
Exploração da Sasol nas Províncias de Inhambane e Sofala, Moçambique” efectuada em Março e
aprovada pelo MICOA em Julho de 2006.
PGAp ver. 11 (2010) – Refere-se à revisão anterior do documento da Sasol Petroleum Temane Lda.:
“PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO (PGAp): Operações de Perfuração nos
Blocos de Exploração e Desenvolvimento da Sasol, Províncias de Inhambane e Sofala, Moçambique”,
que é o presente documento.
PIR (CFP) – Procedimento de Identificação de Riscos
Restabelecimento: implica o enchimento de qualquer vala na área de poços e o nivelamento da área
para uso futuro.
Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
Sasol – Refere-se à Sasol (Pty) Ltd e todas as suas empresas afiliadas.
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – A parte de um sistema geral de gestão que inclui a estrutura
organizacional, actividades de planificação, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos
para desenvolver, implementar, alcançar, rever e manter uma política ambiental.
SPI – Refere-se à Sasol Petroleum International Ltd.
SPM – Refere-se à Sasol Petroleum Mozambique Lda., que é uma subsidiária da Sasol Petroleum
International (Pty) Ltd. A empresa está baseada em Moçambique, sendo a sua sede de negócios na
Avenida 25 de Setembro, nº 420, Prédio JAT, 2º Andar, Sala L4, Caixa Postal 4356, Maputo. República
de Moçambique.
SPT – Refere-se à Sasol Petroleum Temane Lda. que é uma subsidiária da Sasol Petroleum
International (Pty) Ltd. A empresa Sasol Petroleum Temane Lda. está baseada em Moçambique, sendo
a sua sede de negócios na Avenida 25 de Setembro, nº 420, Prédio JAT, 2º Andar, Sala L4, Caixa
Postal 4356, Maputo. República de Moçambique.
SSAQ – Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade
UCP – Unidade Central de Processamento.
Complexo da UCP – As instalações integradas da Unidade Central de Processamento de gás e
petróleo, que consistem da UCP e de todas as actualizações para produção de gás e condensado,
incluindo a instalação original, construída em 2008, a NATGAS 183 Expansion, o Projecto de
actualizações das Instalações da UCP e o 5º Trem de Gás do APP, juntamente com a Planta de
Líquidos do APP e de GPL para produção de petróleo.
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
1. INTRODUÇÃO
Em Outubro de 2000, A Sasol Petroleum Temane Limitada (Sasol), Empresa Nacional de
Hidrocarbonetos, E.P. (ENH), Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos S.A.R.L. (CMH) e o
Governo de Moçambique assinaram um Contracto de Produção de Petróleos (CPP) para a produção e
processamento nos campos de gás natural de Temane e Pande na Província de Inhambane,
Moçambique. O resultado principal destes acordos era produção e processamento de recursos de gás
natural e a exportação do gás natural processado para Secunda, na África do Sul, através de um
gasoduto subterrâneo. Para além disso, o Imposto sobre a Produção de Petróleo cobrado pelo Governo
de Moçambique é em espécie, o que tem estimulado o desenvolvimento de galerias de saída no
fornecimento de gás a partir do gasoduto entre Temane e Secunda.
Os elementos chave das Operações desta primeira fase do projecto foram as seguintes:
1. Actividades de exploração para determinar o grau de reservas de gás e localização ideal para
a exploração.
2. Desenvolvimento de uma rede de poços de produção e linhas de fluxo dentro dos campos de
gás de Temane e Pande e, a construção e operação de uma Planta de Gás Natural (conhecida
por Unidade Central de Processamento ou “UCP”) para limpeza, secagem e compressão de
gás.
3. Transporte do gás de Temane para Secunda (África do Sul) e Maputo (Moçambique) através
de um gasoduto subterrâneo de transmissão.
4. Reabilitação e conversão da infra-estrutura da Planta da Sasol em Secunda e Sasolburg (África
do Sul) para receber o gás natural como matéria-prima.
Desde então, a Sasol expandiu a UCP e colocou novos poços de gás em operação nos campos de gás
de Pande e Temane. Actualmente a UCP é composta por quatro trens de processamento de gás,
abastecido por vinte e quatro (24) poços de produção em terra, doze (12) dos quais estão no campo
de Temane e doze (12) estão no campo de Pande.
A Sasol propõe-se a ampliar ainda mais a UCP para processar gás adicional, condensado e petróleo
da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique. A licença
do APP abrange todas as outras formações nas áreas geográficas de Temane e Pande que
actualmente estão a ser consideradas para desenvolvimento e, que também incluem outros campos e
perspectivas onde os poços de exploração e avaliação foram já perfurados, mas que ainda não foram
declarados de natureza comercial. O projecto vai aumentar significativamente a capacidade da Sasol
de processar gás e líquidos e contará com a possibilidade de produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL),
o que podia proporcionar capacidade local para substituir a maior parte das 15 000 a 20 000 toneladas
anuais, que actualmente são importadas a um custo significativo para Moçambique.
O novo âmbito do trabalho (Figuras 1-1 e 1-2) consiste de dois componentes principais, que são
denominados de
“
Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e
Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)”
:
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
1. O Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) de gás
envolvendo seis poços de produção no campo de Temane e um 5º trem de gás adicional na
UCP, projectado para processar o gás adicional e condensado provenientes dos poços e
localizado dentro das delimitações das plantas já existentes. Espera-se que a produção de gás
na UCP aumente no máximo em cerca de 150 MMscfd (milhões de metros cúbicos padrão por
dia) para cerca de 600 MMscfd; e
2. Projecto de Produção de Líquidos no Âmbito do APP compreende doze poços de produção de
petróleo e um poço de recolha de dados (não ligado à UCP) no campo de Inhassoro e uma
nova Planta de Processamento de Líquidos e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), localizada
adjacente à parte nordeste da UCP. Esta componente do projecto é conhecida como a “Planta
de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP”. Espera-se que a planta produza 15 000
barris de crude por dia (stbopd
1) e 20 000 toneladas de GPL por ano.
Todos os poços de gás e petróleo serão conectados à UCP e à Planta de Produção de Líquidos no
Âmbito do APP e e Planta de GPL por condutas subterrâneas conhecidas por ‘linhas de fluxo’,
semelhantes em design àquelas que actualmente fornecem gás à planta. As novas linhas de fluxo
foram concebidas para seguir o alinhamento das existentes linhas de acesso, tanto quanto possível e,
na secção que atravessa o Rio Govuro serão conectadas às condutas já existentes que se encontram
colocadas no leito do rio, desde a altura de construção do Projecto de Gás Natural a fim de evitar
qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio.
Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto no que se relaciona com os campos de produção da Sasol existentes
1 Um “barril de crude” refere-se ao volume de crude atribuído para vendas (isto é, após a estabilização para satisfazer
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Figura 1-2: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)
1.1.
C
RONOGRAMA PARA OP
ROJECTO DED
ESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APPE
PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E OUTROS PROJECTOS DAUCP.
O cronograma para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL está ilustrado
na Figura 1-3. A implementação do projecto será precedida pelo ‘projecto IOP’, que é a matéria de uma
Avaliação Ambiental independente e que envolve a produção de petróleo proveniente de dois poços
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
existentes, I-9z e I-4, já ligados à UCP por uma linha de fluxo existente. O projecto IPO será executado
com a maior antecedência possível antes do encerramento dos poços e das linhas de fluxo serem
reconfiguradas para se conectar ao projecto de petróleo no Âmbito do APP.
As principais obras de construção para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto
de GPL estão previstas para começar no início de 2016 e ficarem operacionais até ao último trimestre
de 2018. Note-se que uma série de actividades do PPA irão decorrer na UCP entre e ao mesmo tempo
que o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP, (Figura 1-3). Esse trabalho consiste na
instalação de quatro compressores de BP que será efectuado entre 2014 e 2021, a fim de aumentar a
pressão dos fluidos de entrada na UCP, à medida que as pressões dos poços comecem a diminuir e a
instalação de um gerador adicional de energia (GTG). Essas actualizações já foram aprovadas pelo
MICOA (Licença Ambiental n º 08/MICOA/GM/189/2014).
Figura 1-3: Prazos para os Projectos aprovados e propostos para decorrerem entre 2014 e 2022
1.2.
O
BJECTIVOS DOP
LANO DEG
ESTÃOA
MBIENTALO Plano de Gestão Ambiental – (PGAp) tem como objectivo apresentar as medidas de gestão que irão
eliminar, compensar ou reduzir os impactos ambientais adversos, assim como estabelecer um quadro
para a monitorização ambiental. O objectivo principal do PGAp é assegurar que os impactos ambientais
negativos do projecto sejam geridos de forma eficaz dentro dos limites aceitáveis e que os impactos
positivos sejam realçados.
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
1.3.
Â
MBITO DOPGA
O PGA para a Perfuração (o presente documento) contém as especificações de gestão ambiental para
todas as actividades relacionadas com as operações de perfuração de 10 poços de produção e 1 poço
de desenvolvimento para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL. As
actividades relativas à construção de áreas de poços, linhas de fluxo e respectivas estradas de acesso
e infra-estruturas associadas estão abrangidas no PGA para a CONSTRUÇÃO (PGA-c) em relação à
infra-estrutura do projecto. Dado que a Sasol pretende acomodar todo o pessoal do Projecto de
Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de GPL na UCP, os requisitos para a gestão dos
acampamentos para o pessoal foram retirados deste documento e presentemente estão incluidos no
PGA-c (UCP), que engloba toda a construção – actividades associadas à UCP, incluindo a acomodação
de todo o pessoal de construção.
Além disso, o PGAp foi elaborado para incluir:
• Definições das responsabilidades dos representantes ambientais e das estruturas de
informação;
• Requisitos de programação e calendarização;
• Requisitos para avaliação do desempenho (os indicadores de desempenho são apenas
especificados onde possam existir requisitos adicionais à verificação do cumprimento da
especificação. Note-se que o número de incidentes; as constatações das auditorias, etc. devem
ser também usados como indicadores de desempenho.); e
• A formação será apenas especificada quando não for claramente um requisito específico numa
parte do PGA, por exemplo, todos os subempreiteiros de perfuração deverão garantir a
necessária formação de todos os trabalhadores para evitar impactos ambientais e garantir o
seu conhecimento acerca dos requisitos do PGA.
Para além disso, os seguintes documentos devem ser lidos e o seu conteúdo considerado na altura da
implementação do PGA:
1. Manuais de Procedimentos da Sasol sobre Segurança, Saúde, e Meio Ambiente na
Perfuração em Terra.
2. Procedimentos da Sasol para Resposta a Emergências
1.3.1.LIMITAÇÕES DO PGAP
1. As questões relativas a compensações, reassentamento e relocação não são abordadas neste
documento. O leitor deve fazer o obséquio de consultar o documento “Procedimentos de
Reassentamento e Compensação por Danos resultantes das actividades da Sasol em Moçambique
(Revisão 3, 2014)”.
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
Qualquer informação necessária pode ser obtida directamente do:
Título
THE PRINCIPAL MINERAL RIGHTS OFFICER
(Oficial Principal Responsável pelas questões de Direitos Minerais)
Organização
Sasol Mining Rights & Properties Department (SMRD)
Endereço Postal
P.O. Box 699; Trichard; Mpumalanga, 2300; RSA
Nome de Contacto
Sr. Piet-Nel de Vos
Telefone
+27 17 638 8029 (fora de horas de serviço)
Telefone Celular
+27 82 499 4376
Fax
+27 17 614 8050 / +27 11 522 5364
pietnel.devos@sasol.com
2. O presente PGA não inclui especificações referentes a requisitos de saúde, higiene ou segurança
no trabalho. As obrigações da Sasol e de todos os subempreiteiros a esse respeito são regidas por
Legislação. Os requisitos da Sasol estão especificados na documentação relevante do Contrato de
Perfuração e Serviços de Perfuração.
1.4.
R
EVISÕES AOPGA
DEP
ERFURAÇÃO(PGA
P)
O PGAp é um documento dinâmico que foi elaborado e revisto ao longo dos anos de operações da
Sasol em Moçambique. Os antecedentes para a elaboração do documento estão indicados no
Organograma da Figura 1-3. A revisão em curso é específica do Projecto de Desenvolvimento no
âmbito do APP e Projecto de GPL, embora muitas das especificações sejam comuns a todos os PGAs
de perfuração anteriores.
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Figura 1-4: Fluxograma indicando os estudos de impacto ambiental aprovados pelo MICOA para o bloco de exploração da Sasol.
Nota: Este fluxograma é apenas para as actividades a montante e não inclui o PAG para o gasoduto, desde a UCP até à África do Sul.
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
2. POLÍTICA
AMBIENTAL
Como proprietária do Projecto, a Sasol implementou os seguintes regulamentos ambientais que
servirão de base para a gestão ambiental do Projecto. Todos os visitantes, Empreiteiros e trabalhadores
devem cumprir com os requisitos do regulamento.
Nós, pessoal da Sasol, procurando alcançar a perfeição em tudo o que fazemos, reconhecemos o
impacto que as nossas actividades poderão ter nas pessoas e no meio ambiente. A segurança, saúde
e protecção do ambiente, serão parte integrante da nossa planificação e tomada de decisões. Nós
iremos gerir a nossa Empresa, onde quer que estivermos a trabalhar, de forma ética, procurando
sempre um balanço adequado e lógico entre as necessidades económicas, sociais e ambientais.
Nós comprometemo-nos a:
-
Desempenhar a nossa actividade com respeito e consideração pelas pessoas e o meio ambiente
-
Usar os recursos naturais de forma responsável
-
Implementar com responsabilidade e cuidado todas as actividades químicas e afins da Sasol. As
secções de actividades não químicas implementarão códigos de conduta apropriados e
reconhecidos
-
Continuamente melhorar o nosso desempenho de questões de segurança, saúde e meio ambiente
-
Cumprir, no mínimo, com todos os requisitos legais relevantes e outros requisitos acordados
-
Promover o diálogo com as partes intervenientes relativamente ao desempenho de questões de
segurança, saúde e meio ambiente
Nós iremos alcançar o disposto atrás através:
-
Da implementação de sistemas internacionalmente reconhecidos para gestão de questões de
segurança, saúde, meio ambiente e qualidade
-
Do desenvolvimento e implementação de tecnologias inerentemente mais seguras e amigáveis ao
meio ambiente
-
De uma abordagem “do berço ao túmulo” em relação aos produtos que desenvolvemos,
produzimos, usamos, distribuímos e vendemos
-
De adequada divulgação e formação a todos os trabalhadores e Empreiteiros sobre questões
relacionadas à segurança, saúde e meio ambiente
-
De lidar efectivamente com as situações de emergência em relação a segurança, saúde e meio
ambiente que envolvam as nossas operações e produtos
-
Do envolvimento com as autoridades e instituições relevantes relativamente à elaboração de
legislação e padrões e sua implementação
-
Do estabelecimento de limites de referência internacionais das melhores práticas de segurança,
saúde e meio ambiente
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
-
Da divulgação das boas práticas em toda a Sasol com respeito à redução de riscos de segurança,
saúde e meio ambiente
-
Do fornecimento de recursos apropriados necessários para implementar o atrás indicado
2.1.
P
RINCÍPIOS DEE
NVOLVIMENTOC
OMUNITÁRIOOs princípios de envolvimento comunitário da Sasol concentram-se no seguinte:
-
Envolvimento e compromisso comunitário
-
Reforço da liderança da comunidade
-
Intervenções dirigidas e orientadas para impactos
-
Abordar as principais prioridades da comunidade
-
Intervenções informadas de pesquisa estratégica
-
Monitorização e avaliação
Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014
3.
ESTRUTURA DE GESTÃO AMBIENTAL
3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES
A estrutura organizacional geral para a gestão ambiental do Projecto identifica e define as
responsabilidades e autoridade das várias organizações e indivíduos envolvidos no projecto. A
estrutura do Projecto e do pessoal associado devem ser suficientes para garantir os padrões de
desempenho ambiental exigidos.
A SPI é a empresa holding da SPT e SPM. Para efeitos do presente documento não se fará qualquer
distinção entre a SPI, a SPT ou SPM e todas devem ser referidas colectivamente como Sasol.
Em relação à gestão ambiental durante a fase de perfuração e de finalização do projecto, as principais
responsabilidades de cada parte, no âmbito desta estrutura serão as seguintes:
O Oficial Ambiental da Sasol no Local (OAL) deverá ter um bom nível de conhecimento acerca das
questões relacionadas com poluição e também:
• Ter habilitações universitárias no domínio de ciências naturais;
• Estar ao emprego da Sasol a tempo inteiro durante toda a duração do contrato e estar baseado no
campo;
• Prestar contas directamente com o Representante do Proponente (Supervisor de Campo) e
trabalhar em estreita coordenação com o mesmo;
• Manter relações regulares com o Coordenador Ambiental da Sasol com respeito a questões
ambientais especializadas (p. ex., reabilitação, locais arqueológicos, sepulturas), não cumprimento
e, em relação à elaboração dos relatórios ambientais mensais;
• Quando necessário, coordenar com consultores especializados;
• Coordenar com o Oficial de Ligação com as Comunidades (OLC) em relação às questões
ambientais que afectam as comunidades vizinhas;
• Estar perfeitamente familiarizado com a informação existente sobre o habitat e sensibilidades
sociais tal como descritas na AIA;
• Conhecer suficientemente as especificações do PGA sobre Perfuração às quais os subempreiteiros
de Perfuração devem obedecer;
• Realizar todas as tarefas diárias necessárias para efectuar a monitoria do desempenho dos
subempreiteiros de Perfuração, a respeito das especificações do PGA sobre Perfuração;
• Informar ao Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) e ao
Coordenador Ambiental da Sasol os casos de incumprimento da parte de qualquer Subempreiteiro
de Perfuração e participar nas medidas necessárias para garantir que o Empreiteiro de erfuração
rectifique qualquer incumprimento o mais rápido e eficazmente possível; NOTA: Apenas o
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Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) pode emitir instruções no
local para a rectificação de qualquer incumprimento da parte dos Subempreiteiros de Perfuração.
• Manter registos exactos sobre a monitorização efectuada, para fins de auditoria. Esses registos
devem fornecer informação sistemática acerca do desempenho dos Subempreiteiros de
Perfuração com respeito à gestão ambiental no local. Como parte dos procedimentos padrão para
a apresentação de relatórios, o OAL deve usar listas de verificação semanais e mensais para apoiar
a formalização das abordagens de monitorização;
• Apoiar o Coordenador Ambiental da Sasol na elaboração formal de relatórios mensais sobre
monitorização. Esses relatórios devem ser apresentados nas reuniões mensais e devem ser
distribuídos, juntamente com a Lista de Medidas a Tomar acordada pelas seguintes
indivíduos/organizações (entre outros):
♦
Os Subempreiteiros de Perfuração;
♦
O Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol);
♦
O Coordenador Ambiental da Sasol;
♦
O Gerente de Perfuração da Sasol.
•
Elaborar certificados de conformidade mensais que devem ser discutidos com o Representante do
Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) e assinados pelo Representante do
Proponente e o OAL. Os certificados de conformidade devem conter uma descrição sucinta de
quaisquer áreas de não-conformidade com as especificações do contrato, informação sobre a
parte responsável, o resultado/consequência, as acções correctivas tomadas e qualquer
seguimento necessário exigido; e
•
Elaborar, em coordenação com o Coordenador Ambiental, uma lista de verificação incluindo uma
lista de obstáculos e de questões pendentes que devem ser abordadas pelos Subempreiteiros de
Perfuração, antes de todas as obrigações ambientais respeitante ao contrato sejam consideradas
como cumpridas, na altura da conclusão do contracto. A lista deve tomar em consideração
quaisquer itens que exigem medidas de resposta às especificações do contrato antes da
desmobilização d Empreiteiro de Perfuração. Depois da rectificação desses itens, à satisfação do
Representante do Proponente, em consulta com o OAL e o Coordenador Ambiental, então a
concretização dos mesmos poderá ser assinada como concluída
• Elaborar o Plano de Reabilitação, juntamente com o Coordenador Ambiental da Sasol e
consultores especializados, quando necessário. O OAL será responsável pela implementação do
Plano.
O Coordenador Ambiental (CA) da Sasol deve:
• Ter habilitações universitárias no domínio das ciências naturais e experiência comprovada no
âmbito de gestão de contratos ambientais em projectos de grande porte. Ele/ela poderá estar ao
emprego da Sasol ou ser um consultor independente;
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•
Dar apoio ao OAL através de visitas regulares ao local (de preferência mensalmente) durante a
execução do projecto e por meio de apoio à formulação de uma estratégia de monitorização e
apresentação de relatórios estruturada e mais eficaz e, adaptada às condições do contrato;
•
Elaborar, juntamente com o OAL relatórios de monitorização mensais e o relatório semestral para
o MICOA;
• Prestar contas e discutir com o Representante do Proponente quaisquer não-conformidades
significativas efectuadas pelo Empreiteiro e Subempreiteiros de Perfuração e os passos a serem
executados para a sua rectificação; e
• Elaborar o Plano de Reabilitação em conjunção com o OAL. O CA será responsável pela
aprovação final de qualquer reabilitação. Deve ser elaborada uma lista de todas as áreas que
necessitarem de medidas correctivas e estas medidas devem ser implementadas antes da
emissão do Certificado de Encerramento. O CA deve supervisionar activamente o
restabelecimento dos locais e proporcionar o encerramento final.
•
Participar activamente nas reuniões mensais no local.
•
Dar apoio às auditorias internas e externas.
• Garantir que os procedimentos ambientais do Projecto de Perfuração são consistentes com os
outros projectos da Sasol.
•
Ser responsável pela revisão do PGAp (conforme a Secção 3.2.2).
•
Elaborar um relatório de encerramento do projecto.
A Sasol irá iniciar, coordenar e gerir toda a comunicação com o Governo (local, provincial e nacional)
através do seu representante ambiental baseado em Maputo, salvo especificação contrária na
documentação do contrato.
O Especialista Ambiental: poderá incluir mais do que um especialista. Ele/ela deve:
• Estar ao emprego da Sasol sempre que necessário para garantir a conformidade com os requisitos
do PGA.
• O especialista ambiental será um funcionário já ao emprego da Sasol, se houver alguém com
essas competências, de outro modo será um perito externo, , conforme determinado pelo Âmbito
de Trabalho preparado pelo Coordenador Ambiental.
• Ter experiência comprovada no domínio ambiental específico para o qual foi nomeado e de
preferência deve ter experiência com projectos de perfuração. O especialista ambiental deve
aconselhar a Sasol e os subempreiteiros de Perfuração relevantes sobre as acções apropriadas a
serem tomadas para minimizar impactos no meio ambiente.
• Apoiar o Coordenador Ambiental da Sasol. As responsabilidades do Especialista Ambiental serão
definidas pela Sasol e poderão incluir as seguintes:
o Monitorar o impacto do projecto no meio ambiente com particular ênfase nas áreas de
sensibilidade ambiental.
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o Auditar a conformidade dos subempreiteiros de perfuração com esse padrão ambiental.
Elaborar relatórios de auditoria ambiental com referência corroborativa sobre a eficácia da
gestão ambiental, áreas problemáticas, medidas correctivas propostas e tomadas e, a
conformidade/não-conformidade dos subempreiteiros de perfuração em relação aos
padrões do projecto.
o Solicitar subconsultores especialistas, conforme a necessidade de informação, orientação
e verificação da eficácia d gestão dos impactos.
o Elaborar um relatório integrado sobre os aspectos sociais e ambientais do projecto.
o Elaborar instruções de métodos para a eliminação das lamas/detritos de perfuração ou
rever as instruções de métodos da Sasol, se tiverem sido elaboradas internamente.
Oficial de Ligação com a Comunidade (OLC)
o A Sasol irá designar pelo menos dois Oficiais de Ligação com a Comunidade (OLC) durante a
fase de construção, que irão prestar contas ao Oficial de Relações Públicas da Sasol (ORP).
Os OLCs devem respeitar todos os requisitos para manter a comunicação com as comunidades
afectadas durante a fase de construção. As responsabilidades dos OLCs serão estabelecidas
pela Sasol e podem incluir o seguinte:
o Prestar assistência ao ORP da Sasol no cumprimento dos requisitos de comunicação regular
do PGAc
o Manter as comunidades informadas sobre actividades futuras de construção e progresso
alcançado com a construção.
o Organizar visitas ocasionais aos locais de perfuração e outras áreas de construção para
representantes do Governo Distrital, líderes comunitários e outros líderes seniores da
comunidade.
o Proporcionar formação sobre segurança rodoviária aos membros das comunidades vizinhas
ou localizadas nas vias de acesso que serão usadas pelas viaturas da construção.
o Apoiar a Sasol no desenvolvimento de um Acordo Laboral do Projecto através de cooperação
na elaboração de um processo de recrutamento transparente em consulta com os líderes das
comunidades e representantes do governo no que concerne o recrutamento de trabalhadores
sazonais não qualificados, oriundos das aldeias afectadas e, para comunicar este processo de
forma alargada.
o Manter a ligação entre a Sasol, os Oficiais de Ligação com Comunidade da EPCM, a
comunidade e as ONGs/provedores de serviços que irão implementar projectos comunitários
na fase de construção.
o Comunicar e administrar o Registo de Reclamações e Elogios da Sasol
o Comunicar e administrar os Procedimentos da Sasol para Reclamações
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o Reportar à Sasol quaisquer transgressões dos trabalhadores estrangeiros de construção nas
comunidades.
Os OLCs irão desempenhar as funções de guias e conselheiros para os Empreiteiros a respeito do
PGA, sobre questões relativas à comunicação e comunidade local durante a fase de construção do
projecto. Isso será conseguido através de uma ligação contínua e a monitorização das relações com
as comunidades, identificação de áreas problemáticas e apoio à sua resolução.
Os cargos de OLCs serão preenchidos por candidatos do Distrito de Inhassoro com conhecimento
sobre o projecto proposto, experiência no domínio de comunicação com comunidades e autoridades
locais e distritais e, com a competência de comunicar nas línguas locais. Terão a aptidão de avaliar a
eficácia de medidas específicas de gestão social. Estarão em posição de propor soluções para os
problemas identificados relativos à implementação dos planos.
O Representante do Proponente (isto é, o Supervisor das Operações de Campo da Sasol) deve ser
o único canal de comunicação para o OAL e o Coordenador Ambiental, que devem prestar contas a
ele/ela sobre as questões ambientais relacionadas com as operações de perfuração. Quaisquer
instruções para rectificação no local de qualquer incumprimento da parte do Empreiteiro com respeito
à gestão ambiental devem ser emitidas pelo Representante do Proponente. O Oficial de SSAQ da Sasol
deve ser informado sobre as questões ambientais relacionadas com a rectificação das
não-conformidades e quaisquer outros aspectos de gestão ambiental relevantes.
3.2.
L
IGAÇÃO,
COORDENAÇÃO E RELATÓRIOSA estrutura de toda a comunicação, correspondência e envio de relatórios entre os intervenientes no
projecto irá ser definida no início do Projecto com os Empreiteiros. O PGA será um ponto na agenda
da reunião diária no local, na qual participarão os OSS, incluindo o Coordenador Ambiental. Se, a
qualquer altura, o Representante do Proponente (Supervisor de Campo) tiver dúvidas a respeito da
implementação de qualquer aspecto do PGA, deve consultar o Coordenador Ambiental.
O OAL e o Coordenador Ambiental devem prestar contas directamente ao Representante do
Proponente (Supervisor de Campo). Todos os relatórios sobre não-conformidades por parte de
qualquer um dos subempreiteiros de perfuração devem ser canalizados através do Representante do
Proponente (Supervisor de Campo) e devem ser discutidos nas reuniões mensais do local. O Oficial de
SSAQ da Sasol deve ser informado sobre as questões ambientais relacionadas com a rectificação das
não-conformidades e de qualquer outro aspecto relevante de gestão ambiental.
A OAL providenciará ao CA um relatório diário e o Supervisor de Campo irá apresentar o programa das
acções ambientais que tenham sido efectuadas durante o dia. Esses relatórios funcionarão como a
base para o relatório mensal, a ser preparado pelo CA para submissão à administração da Sasol.
3.2.1.COMUNICAÇÃO COM AS AUTORIDADES E AS COMUNIDADES
A Sasol tem um Oficial de Relações Públicas (ORP) a tempo inteiro, que será assistido por pelo menos
dois Oficiais de Ligação com a Comunidade (OLCs) que serão contratados durante a fase de
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construção. Essa Equipa de Ligação de Comunicação (ELC) estará envolvida activamente na área do
projecto (conforme actualizado para o presente projecto – consultar o PGAc para a construção no
complexo da UCP) e fará a ligação com as comunidades locais no que diz respeito a actividades e
presença da Sasol na área do projecto, incluindo:
• Os objectivos e actividades do projecto propostos para a área;
• Como é que essas actividades serão implementadas para minimizar os impactos nas
comunidades vizinhas;
• Requisitos de emprego e a política de emprego; e
• Dados de contacto, se os residentes tiverem perguntas, preocupações ou reclamações.
Estes OLCs serão uma fonte de informação importante para a comunicação diária com as comunidades
afectadas. Os OLCs irão informar o Supervisor de Campo da Sasol sobre quaisquer questões
comunitárias relacionadas com o programa de perfuração, mas o gerente directo será o Gerente da
Equipa de Ligação com as Comunidades, baseado em Maputo.
A negociação e a monitorização de indemnizações estão fora do âmbito de responsabilidade do OLC.
Essa função será gerida pela Divisão dos Direitos Minerais da Sasol (SMRD) e os seus consultores. A
Monitorização da conformidade com os procedimentos “O Procedimento para Reassentamentos e
Indeminizações por Danos resultantes das actividades da Sasol em Moçambique (Revisão 3, 2014)”
será da responsabilidade do Governo. Toda a comunicação com o Governo em relação aos assuntos
de gestão ambiental será feita através do Especialista Ambiental de Sasol baseado em Maputo.
Nota: Toda a comunicação com o Governo de Moçambique em relação aos assuntos de gestão ambiental deve ser efectuada através da Sasol. Toda a comunicação com as estruturas locais deve ser efectuada em conjunção com o(s) Oficial(ais) de Ligação com as Comunidades, da Sasol (OLC). Toda a comunicação em relação ao reassentamento e indemnização deve apenas ser feita pelos Oficiais de Compensação da Sasol e não pelos Empreiteiros.3.2.2.
COORDENAÇÃO E REVISÃO DO PGA
O PGA constitui a base para a gestão ambiental no local. Com base nos resultados do processo da
avaliação do desempenho e da análise crítica, o PGA poderá ser modificado à medida que o projecto
avança. As modificações só podem ser autorizadas pelo Coordenador Ambiental da Sasol. O exemplar
original deve ser retido na UCP e em Rosebank logo que seja aprovado pelo MICOA. Só serão
permitidas mudanças ao PGA :
a) Se medidas alternativas com resultados iguais ou melhores tenham sido identificadas depois
da compilação do relatório.
b) Antes da ocorrência de casos de incumprimento, exigindo assim uma avaliação proactiva.
Todas as mudanças devem ser feitas conforme o Procedimento de Controlo dos Documentos da SPI
que devem ser respeitadas por todas as partes afectadas. Esse procedimento define a distribuição,
retenção e gestão dos documentos em relação às revisões do PGA.
Todas as alterações devem ser seguidas, incluindo os detalhes da mudança, a data da mudança e o
nome da pessoa que efectuou a revisão. O Coordenador Ambiental da Sasol irá garantir que qualquer
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alteração será comunicada, explicada e discutida a todas as partes afectadas (isto é, as autoridades,
os subempreiteiros de perfuração, o OSS, o Oficial de SSAQ, o Supervisor de Campo da Sasol, o OAL
o Gerente de Perfuração da Sasol e qualquer parte directamente afectada que solicite esta informação).
Todas as alterações ao PGAp devem ser submetidas ao MICOA para aprovação. O Banco Mundial
deve ser notificado sobre qualquer mudança material ao PGAp.
3.2.3.
RELATÓRIOS
Além de todos os requisitos de informação identificados no PGA, registos devem ser mantidos pelo
Coordenador Ambiental da Sasol de todos os resultados de monitorização, relatórios de monitorização,
registos dos incidentes, relatórios de auditoria e análises críticas executadas pela administração. Actas
de todas as reuniões do projecto relacionadas com o meio ambiente devem ser apresentadas ao
Coordenador Ambiental.
Todas as exigências de apresentação de relatórios devem ser acordadas no início do Projecto com os
Subempreiteiros mas em geral devem respeitar o seguinte: o(s) supervisor(es) no local dos
subempreiteiros devem reportar as questões ambientais ao OAL, que por sua vez irá informar o
Coordenador Ambiental e o Supervisor de Campo da Sasol. O Coordenador Ambiental da Sasol deve
garantir a apresentação de relatórios ao Gerente do Projecto da Sasol, ao Gerente de Perfuração da
Sasol e ao Oficial de SSAQ, assim como submissão de informação definida sobre as actividades ao
Supervisor de Campo.
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4.
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL
Esta secção do relatório apresenta requisitos específicos de gestão ambiental para as operações de
perfuração e finalização para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de produção
de GPL. As actividades, subcategorias, páginas e referências das especificações para cada actividade
e as medidas de gestão do impacto, especificadas nesta secção estão apresentadas de forma resumida
na Tabela 4-1.
TABELA
4-1:
RESUMO DAS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DAS ACTIVIDADES INCLUÍDAS NO
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL
Categoria de
actividade
Subcategorias de actividade
Número de
Página
Referência da
especificação
Requisitos
Pré-Construção • Plano de resposta a emergências
19 4.1 Administração e
questões gerais • • Atribuição de contratos Conformidade com a legislação • Período e horas de trabalho • Gestão do pessoal
• Gestão do pessoal cont. • Uso de equipamento
• Colecta ou colheita de material proveniente de plantas
• Caça / perturbação de animais bravios • Geração de poeiras e outros poluentes no ar • Iluminação
• Gestão de ruídos
• Circulação de viaturas, maquinaria e plataformas de perfuração
• Segurança
• Actividades gerais no local
• Movimento de cargas excepcionais • Soldagem
• Extracção de água das águas superficiais • Manutenção de Limpeza
• Desminagem • Acesso aos locais • Acesso às estradas • Rotas de acesso 20 4.2 Ligação com a comunidade, os intervenientes e o Governo • Geral • Comunicação / ligação • Gestão das expectativas • Acesso à propriedade • Relatórios
• Indemnização e Reassentamento
28 4.3
Emprego e gestão
da mão-de-obra • Emprego • Supervisão do pessoal • Gestão da saúde
• Gestão de trabalhadores do sexo
31 4.4
Questões Gerais da Construção
33 4.5
Plano de Resposta
a Emergências • • Classificação de derrames Resposta de Emergência a um incidente de controlo de poço
• Comunicação em caso de emergência
37 4.6
Estabelecimento e gestão do local e acampamentos
• Estabelecimento de acomodação temporária nos acampamentos das áreas dos poços
• Gestão de efluentes incluindo esgotos Abastecimento de água não potável
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Categoria de
actividade
Subcategorias de actividade
Número de
Página
Referência da
especificação
• Água potável • Controlo de mosquitos Gestão da água no
local • • Obstrução do fluxo da água Gestão de águas pluviais • Gestão de inundações
38 4.8
Gestão dos
resíduos sólidos • Geral • Armazenamento e transporte de resíduos • Eliminação de resíduos
• Reciclagem de resíduos • Incineração de resíduos
• Transporte de resíduos e eliminação fora do local • Gestão de câmaras de empréstimo
41 4.9
Gestão e eliminação de materiais perigosos
• Geral
• Gestão dos materiais perigosos
• Armazenamento e manuseamento de materiais perigosos
• Eliminação de resíduos perigosos
• Áreas de armazenamento de resíduos perigosos • Solos contaminados
• Eliminação de resíduos clínicos • Óleos e combustíveis usados
42 4.10 Manutenção de Viaturas e Maquinaria (e reabastecimento) • Manutenção de viaturas
• Lavagem da plataforma de perfuração • Reabastecimento
44 4.11
Operações de
perfuração • Geral • Consultas às comunidades • Revestimento dos poços • Lamas de perfuração
• Uso de lamas à base de óleo de perfuração • Eliminação dos fluidos na fase de finalização dos
poços
• Eliminação do condensado/ petróleo • Queima do condensado/ petróleo • Gestão de derrames
• Desbravamento por trás da vala de queima • Controlo da pressão de formação
• Gestão de resíduos
• Restabelecimento das áreas de poços em Inhassoro
• Protecção das áreas de poços • Reabilitação da área de poços
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4.1.
R
EQUISITOS PRÉ-
CONSTRUÇÃORef. Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação
4.1.1. Plano de Resposta a Emergências Minimização de Impactos no controlo da perda de poços
O Plano de Resposta a Emergências da Sasol será actualizado para cobrir a prevenção e gestão de grandes derrames de petróleo. A actualização será preparada (ou será revista caso seja elaborada internamente) por consultores
internacionalmente reconhecidos na área de prevenção e gestão de derrames de petróleo. Como requisito mínimo, o plano deverá cobrir o seguinte:
• Actualização da Avaliação de Riscos – uma actualização da avaliação preparada para a AIA, com referência
específica aos poços I-G6-PX1 e I-G6PX-6, onde poderão ser afectados recursos ambientais de importância crítica cujas potenciais consequências afectariam as linhas de drenagem costeira, mangais e o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto.
• Plano de Resposta Imediata – abrangendo as medidas imediatas a curto prazo que devem ser tomadas em caso de perda de controlo de um poço.
• Plano de Contingência para Controlo de Poços (Explosão), (regional para a maioria do poços mas específico ao local no caso dos poços I-G6-PX-1, I-G6PX-6. Devem ser tomadas medidas para a capacidade de resposta de Nível 2 e Nível 3 (consultar a Secção 7).
Sasol Antes da perfuração Plano de Resposta a Emergências incluindo actualizações segundo especificado. Relatórios de incidentes Formação regular e furos de emergência para o pessoal de perfuração e trabalhadores das emergências, conforme requisitos do Plano de Resposta a Emergências 4.1.2. Poço de Água de Produção Prevenção contra o impacto de águas subterrâneas
Se for necessário mais outro poço para água de produção, para além de T-22 e T-25, o poço adicional deve ser estabelecido, perfurado e operacional em conformidade com as melhores práticas da indústria, com referência especial para a
minimização de riscos para os aquíferos. A Sasol deve elaborar um método de notificação para aprovação do MICOA, que demonstre a adequação das formações propostas para reinjecção. Sasol Antes da localização e perfuração final Testagem bianual do nível de qualidade da água de pelo menos 2 furos de sondagem. Registos sobre o desempenho do poço Formação do subempreiteir o de perfuração sobre requisitos de PGA
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4.2.
A
DMINISTRAÇÃO E QUESTÕES GERAISRef. Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho de formação Requisitos
4.2.1. Atribuição de contratos
Evitar os impactos. Conformidade com o PGAp
O PGA deverá ser incluído como parte da documentação de concurso e deverá fazer parte de todos os contratos novos. Caso um contrato já tenha sido adjudicado, os requisitos do PGAp serão incluídos como uma alteração / modificação do contrato. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Na altura da publicação dos pedidos de propostas. Constatações das auditoriasInclusão do PGA como parte integrante de todos os contratos e encomendas. Formação dos subempreiteir os de Perfuração sobre os requisitos do PGA 4.2.2. Aquisições Maximizar as aquisições
locais
Nos termos do Decreto 24 de 2004 sobre Regulamentos de Operações Petrolíferas, a SPT desenvolveu própria Política de Conteúdo Local, focalizada sobre o estímulo do crescimento económico ao longo da cadeia de valores e criando oportunidades para aqueles que não trabalham na planta da UCP. Está em conformidade com a política de conteúdo local da Sasol, que abrange uma variedade de categorias, desde altamente especializadas até aos bens essenciais. O conteúdo local é parte integral do critério de avaliação de concursos nos projectos de grande escala. Assim os bens e serviços devem ser adquiridos sempre que possível e sempre que correspondam aos requisitos definidos nas comunidades, Distrito e Província
Gerente de SC Em curso Fornecedores locais da lista de provedores de serviços. Registo e percentagem de aquisição nas comunidades, Distrito, Província e a nível Nacional. 4.2.3. Conformidade com a legislação Evitar e prevenir contravenções legais.
Os requisitos da legislação Moçambicana e de outra legislação relevante devem ser cumpridos (consultar lista da legislação ambiental moçambicana relevante no Anexo 1 ). A Sasol deverá ser imediatamente notificada sobre qualquer infracção, ou infracção pendente. Esta notificação deverá ser acompanhada de todos os detalhes das contravenções ou contravenções pendentes e será acompanhada de um plano de medidas correctivas.
Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração
Sempre. Constatações das auditorias internas e externas. Ausência de notificação legal / processo judicial. Relatórios semanais do OAL e CA fazendo referência a incumprimentos. Formação dos subempreiteir os sobre os requisitos legais, dos credores e padrões internacionais
4.2.4. Período e horas de trabalho Evitar e prevenir a perturbação por
As horas de trabalho na plataforma de perfuração e na plataforma de apoio irão decorrer em dois turnos – diurno e nocturno. As comunidades vizinhas devem ser informadas
Sasol Todos os subempreiteiros
Sempre. Constatações das auditorias internas e externas.
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Ref. Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho de formação Requisitos
ruídos. sobre as actividades de perfuração, incluindo as horas de trabalho.
Devido às horas de trabalho nocturno, serão necessárias as medidas específicas de mitigação de ruído descritas na Secção 4.2.11. de Perfuração Ausência de reclamações. Relatórios semanais do OAL e CA fazendo referência a incumprimentos. Relatórios dos empreiteiros sobre as horas que os trabalhadores trabalharam por semana 4.2.5. Gestão do pessoal Evitar e prevenir
impactos ambientais
Uma orientação preliminar específica ao local e ao projecto será elaborada antes do início da perfuração e será
apresentada a todos os subempreiteiros de perfuração antes de iniciarem o trabalho no Projecto. Questões que devem ser abordadas incluem, mas não se restringem a:
• Posse de armas de fogo.
• Uso de álcool durante as horas de serviço. • Uso / posse de drogas.
• Caça de animais selvagens / colecta de material vegetal. • Perseguição de animais selvagens
• Respeito aos direitos das comunidades / habitantes locais.
A Sasol deve aprovar o conteúdo da orientação. Os subempreiteiros de perfuração e a Sasol devem manter um registo da presença do pessoal nas sessões de orientação.
Sasol Todos os empreiteiros e subempreiteiros de Perfuração Sempre Implementação do conteúdo da orientação Inclusão em programa(s) de orientação e formação Registo de participação na sessão de orientação Os trabalhadores devem receber uma cópia e ser esclarecidos sobre o código de conduta.
4.2.6. Gestão do pessoal Evitar os impactos incluindo o desconforto do pessoal e riscos de incêndio.
Em todas as plataformas de perfuração e nas plataformas de apoio, SÓ será permitido fumar nas áreas designadas, onde não há risco de provocar incêndios florestais, sujeito aos procedimentos operacionais da área de poços específica.
Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Inclusão em programa(s) de formação/orientaçã o Evidência do uso das áreas designadas para fumadores Nenhum.
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Ref. Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho de formação Requisitos
4.2.7. Uso de equipamento Prevenir a introdução de plantas alienígenas / ervas daninhas.
Todo o equipamento envolvido no desbravamento de vegetação deve ser lavado antes de ser usado no local ou por recomendação do OAL ou CA quando alguma obra tiver ocorrido em áreas onde haja presença de plantas
alienígenas. Sasol Todos os Empreiteiros Antes da importação de equipamento usado para os Blocos de Exploração e Desenvolvime nto da Sasol em Terra. Conforme o requisito. Formação dos operadores do equipamento. 4.2.8. Colecta ou colheita de material vegetal Prevenir o
impacto. Será proibida a colheita ou colecta de frutos, legumes, cereais e outros materiais vegetais pelos trabalhadores da Sasol ou Empreiteiros.
A administração do empreiteiro irá aplicar os procedimentos disciplinares apropriados contra os transgressores e será enviada uma notificação à Sasol sobre as medidas tomadas. Em certos casos onde o material de plantas indígenas é necessário para fins científicos, pode ser obtida uma autorização junto do CA da Sasol, para recolha desse material.
Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração
Sempre. Inclusão no(s) programa(s) de formação / orientação Referência sobre casos de colheita ou colecta de plantas pelos empreiteiros nos relatórios semanais do OAL e CA. Autorização escrita dada pelo CA para a remoção de plantas para fins científicos. Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. 4.2.9. Caça / perturbação de animais selvagens Prevenir o impacto.
Será proibida a caça e perturbação de animais selvagens pelo pessoal da Sasol ou Empreiteiros .
A compra de animais selvagens pelo pessoal da Sasol e Empreiteiros para fins de alimentação também será proibida.
Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração
Sempre. Inclusão no(s) programa(s) de formação/ orientação Referência à caça e compra de animais bravios nos relatórios semanais do OAL e CA Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA.
4.2.10. Gestão de poeira e outros poluentes do ar
Minimização de poeiras
As poeiras serão controladas para assegurar que não haja efeitos prejudiciais para os titulares, ocupantes das terras, trabalhadores ou público em geral
O empreiteiro deve respeitar as directrizes estabelecidas pelo Sasol Todos os Empreiteiros de Conforme requerido. Ausência de reclamações da parte das Nenhum.