Edição nº 117
ASERV
Nov/Dez
2018
Associação Serrana das Empresas da Reparação Veicular
Combustíveis e Lubrificantes
Através do Convênio ICMS nº 116/2018, publicado no Diário Oficial da União de 07/11/2018, o Estado do Rio Grande do Sul recebeu autorização do CONFAZ para instituir programa de
parcelamento de débitos tributários de ICMS, inscritos ou não em dívida ativa. Nos termos do referido Convênio, o Estado poderá fazer o parcelamento dos débitos em até 120 (cento e vinte) vezes, contando com redução de juros de até 40% (quarenta por cento) e redução de multa de até 85% (oitenta e cinco por cento).
O prazo de adesão ao Programa será até 26 de dezembro de 2018 e poderão ser incluídos débitos vencidos até 30 de abril de 2018. A instituição do programa de parcelamento ainda depende de ato legal a ser editado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que deverá dispor, entre outras coisas, sobre o valor mínimo das parcelas, o tratamento em relação
ICMS em até 120 vezes
ao valor de honorários advocatícios e a aplicação do Convênio aos parcelamentos em curso.
Desse modo, as Associadas devem contatar com seus profissionais de contabilidade, os quais devem acompanhar a regulamentação do Programa, a fim de orientar e auxiliar nas adesões, quando for
o caso, lembrando a exiguidade do prazo final previsto no Con-vênio para participar do Programa, a saber, 26 de dezembro de 2018.
Estado do Rio Grande do Sul recebe autorização para parcelar débitos
de ICMS em até 120 meses com desconto de multa e juros
29
set
2018
Acompanhe o que aconteceu no Workshop ASERV 2018, suas palestras técnicas e muitas informações para aprimoramento e
qualificação para as empresas da reparação veicular nas páginas 4 e 5.
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Palavra da
Diretoria
NOVEMBRO
Palestra: Sistema Elétrico de Carga
Data: 22
Palestrante: Norberto Santos Horário: 19h
Local: ASERV
AGENDA ASERV
Vivemos as expectativas de um novo governo, recém-eleito democraticamente, com apoio de uma sociedade que anseia mudanças; contudo, não devemos esperar apenas nossos governantes tomarem posicionamentos diferentes. Já foi dito que, para chegar a um lugar diferente, temos que mudar os caminhos a serem percorridos e nossas escolhas refletem onde pretendemos chegar. Ficar indignado com propinas e falcatruas não tem vali-dade se continuarmos jogando o lixo pela janela de nossos carros, estacionando no lugar de deficien-tes e idosos, ou ultrapassar em sinal vermelho. Temos que ser exemplo, fazendo nossa parte, por menor que pareça ser.
Viver em sociedade é uma tarefa árdua e é improvável que alcancemos a satisfação unânime; entretanto, muitos dos objetivos sociais são comuns a todos e o tripé saúde/seguran-ça/educação nunca esteve tão em alta como no atual momento.
A nós, associados ASERV, nos resta torcer pelas esperadas mudanças e estarmos unidos em prol das demandas de nosso segmento.
Sem união não sobreviveremos neste sistema cada vez mais competitivo, de constantes inovações. Somos parte da cadeia produtiva que mais evolui no mundo – a automotiva.
Os exemplos de colaboração e civilidade estão a mostra em nosso grupo de WhatsApp com as cons-tantes necessidades e dúvidas sendo atendidas por colegas de profissão. Outro exemplo que uni-dos somos fortes foi a representatividade da asso-ciação junto aos órgãos competentes revertendo o abuso na mudança das metragens para concessão da licença ambiental, reduzindo os custos para todos.
A ASERV é nossa! Vamos nos unir em torno dela em busca do bem comum, participando ativamente. Juntos, somos mais fortes.
Sucesso a todos.
Clademir Trentin
Diretor de Divulgação
Desde setembro, a ASERV fechou uma parceria com o Joel Petry Schneider. Esta parceria visa um trabalho de relacionamento com o associado. Sendo assim, Joel estará visitando as mecânicas com o intuito de ouvir o que o associado tem a dizer (dúvidas, sugestões e reclamações). Também, faz parte desta parceria a busca de novos associados e a venda de serviços que a ASERV oferece.
Coluna do Ubiratan
Nesta edição, gostaria de compartilhar uma experiência que eu e meu sócio, Vinicio, temos vivido nos últimos seis anos, onde ambos somos Comissários Técnicos do GP Brasil de F1, a convite da FIA (Federação Internacional deAutomobilismo). Desde a nossa primeira participação, podemos afirmar que os quatro dias de trabalho são uma vivência surreal, pois estamos entre os melhores e as mais altas tecnologias, haja vista que a F1 é um grande laboratório para o desenvolvimento automobilístico. Em especial, gostaria de falar sobre os mecânicos de F1, que apesar do glamour que todos imaginam que possa existir, a vida deles não é assim tão fácil. Um final de semana de corrida é muito intenso e tudo é focado no evento principal, que é a corrida no domingo. Até lá, há uma agenda rigorosa a ser seguida. Para os mecânicos, esse período é ainda maior, ele inicia logo após o final da corrida anterior, onde é necessário preparar o carro e toda a estrutura do circo para serem transportados para a próxima corrida em outro país e, às vezes, em outro continente. A estrutura do box, as peças reservas e o ferramental consomem alguns contêineres. O carro é desmontado em três partes, dividido da seguinte maneira: motor/câmbio, chassi e suspensão. Só o carro em si já é um tremendo trabalho, pois na desmontagem tudo deve ser devidamente embalado e identificado e, na remontagem, deve ser refeito todo o setup, completados todos os líquidos e principalmente gerenciado o sistema híbrido, que consiste na Unidade Geradora de Energia Cinética (MGU-K, na sigla em inglês), ou KERS, e a Unidade Geradora de Energia Calor (MGU-H), ligado ao turbocompressor, que recupera a energia térmica. Inclusive esse é um assunto que vou tratar
outro dia, mas acredite, o sistema é bastante complexo. Quando as corridas são na Europa, é um pouco mais tranquilo, pois as provas são próximas da sede da maioria das equipes (exceto HASS, que é nos EUA, mas tem uma base na Europa) e, por consequência, da residência de todos. Já quando as corridas são em outros continentes, como nos EUA por exemplo, a maioria já fica para os GP do México e do Brasil, o que significa aproximadamente um mês longe de casa e da família. A vida em hotéis e aeroportos não é prazerosa quando vira uma rotina. A organização de todas as equipes é impressionante! Cada um sabe exatamente a sua função e há horário determinado para tudo, iniciando no café da manhã, na saída da van para o autódromo, na montagem, revisão e ajuste do carro, nas vistorias da FIA, assim sucessivamente até o final do evento. Um atraso pode significar a perda de um treino ou tomar alguma punição na qualificação e na corrida.
Os mecânicos têm divididas suas responsabilidades por áreas do carro. Na equipe da Red Bull, por exemplo, tem um mecânico que cuida da parte frontal, outro da traseira, um da esquerda, outro da direita e um para a parte de baixo, além do especialista do KERS e um especialmente para os pneus. Lembrando que são dois carros e, portanto, tudo duplicado.
Como qualquer profissão, o mecânico de F1 tem os prós e contras. Pode parecer que uma semana de trabalho no Principado de Mônaco ou em Abu Dhabi, por exemplo, seja um atrativo que poucos negariam. Porém, talvez o que a maioria destas pessoas realmente esteja desejando é apenas passar uma semana em casa junto a sua esposa e seus filhos.
Workshop ASERV 2018
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Márcio Alex Castro Alves
Durante sua palestra abordou assuntos referentes ao funcionamento e função de turbos, diagnóstico de falhas, pressões, sistema de vedação do turbo compressor, sistema de válvula de alívio, geometria variável até os atuadores eletrônicos nos turbos.
Cassio Hervé
Abordou o tema perfil do cliente onde, amparado em uma pesquisa da consultoria Roland Berger, desenvolveu uma abordagem sobre a importância de procurar conhecer o cliente.
O conhecimento do perfil do cliente impacta inclusive na
Cristiane Trevisan
Falou sobre vendas e, segundo ela, com o aumento da competitividade, a qualidade e satisfação do cliente são diferenciais das oficinas de sucesso. Atender a essas exigências dos clientes, mas principalmente, produzir mais e melhor. Para isso, além de possuir processos padronizados e um atendimento diferenciando, a correta aplicação do check list pode fazer com que uma oficina aumente sua
competitividade frente a seus concorrentes. Para Cristiane, um check list bem aplicado além de dar a opção ao cliente de já trocar itens que são necessários, economiza o tempo dele já que ele não terá que retornar a oficina posteriormente, demonstrando profissionalismo por parte da oficina e assim rentabilidade de uma oficina, pois como mostra a pesquisa os clientes não se comportam da mesma forma; ou seja, existem aqueles que dão mais peso ao preço dos serviços e outros são mais sensíveis à qualidade, segurança, confiança, atendimento etc. “Capacitação técnica é fundamental, mas saber diferenciar o tipo de cliente que procura sua oficina pode ser determinante no futuro e sucesso do negócio da reparação automotiva” conclui Cassio Hervé.
Amparado em uma pesquisa realizada com donos de carro, o palestrante procura auxiliar proprietários de oficinas (linha leve e comercial leve) a atender a expectativa dos seus clientes visando à fidelização e garantir aumento da rentabilidade no negócio da reparação automotiva.
Tales Silvério Domingues (Dr. Carro)
Discorreu sobre os segredos das sete chaves, abrindo as portas do conhecimento. Dr. Carro também falou sobre temas de relacionamentos na área de vendas e atendimento ao cliente.Guilherme Guila Sebben
Retratou assuntos sobre o cenário ambiental. As normas ambientais interferem diretamente em nosso negócio, assim como nós interferimos diretamente no meio ambiente e na sustentabilidade do planeta. Nós, seres humanos, extraímos recursos do planeta Terra desde que surgimos. Em meados da década de 80, a velocidade que retiramos matérias-primas superou a capacidade de regeneração do planeta (Pegada gerando vendas adicionais. A valorização da mão de obra e a entrega correta do veículo ao cliente, citando todos os serviços que foram realizados, também contribuem muito para maior credibilidade dos serviços executados.
Ecológica). Deste modo, assim como passamos por grandes mudanças nas mecânicas nas últimas décadas, o cuidado e o destino correto dos resíduos gerados hoje fazem parte do nosso negócio. Vamos lá, podemos aprender pelo AMOR (consciência) ou pela DOR (multas). E por fim, aprender pela FÉ (Encíclica do Papa Francisco sobre o Cuidado da Casa
Nos dias 3 e 4 de setembro, a Sun, com apoio da ASERV, trouxe Théo Lima para falar sobre assuntos relacionados ao câmbio. No dia 3, o tema abordado foi câmbio DSG, quando Théo falou sobre características do sistema, diagnóstico, códigos de falha e leitura dos parâmetros. No dia 4, foi discutido sobre troca do fluído da transmissão, quando foi tratado sobre troca do fluído do câmbio, diagnóstico e características do sistema.
No mês de outubro, esse apoio foi prorrogado e ocorreram, nos dias 1, 2 e 3, palestras referentes às novas tecnologias que estão inseridas no cenário da reparação automotiva. Os assuntos abordados foram referentes ao diagnóstico guiado, injeção direta e common rail.
Dicas técnicas e motivacional foi o tema da palestra que ocorreu no dia 18 de novembro, resultado da parceria entre a Karsul, Fania e ASERV e ministrada pelo Moacir José Vieira.
Sun
Karsul e Fania
O Curso de Gerenciamento e Ajustes de Estoque, ministrado por Jocelito Lima e Rodrigo Pedó, abordou sobre Análise de Estoque; Categorização de Produtos de Revenda, Uso e Consumo e Imobilizado; Orientações para Ajustes e Correções das diferenças entre o saldo do sistema e o saldo físico; Emissão da NFC-e (Cupom Fiscal) e NF-e (Nota Fiscal Eletrônica); Nova sistemática de controle da SEFAZ; Controle de Entradas e Saídas de Notas Fiscais.
Transmissões
automatizadas
De 9 a 11 de outubro a ASERV promoveu o treinamento sobre transmissões automatizadas ministrado por Carlos
Napoletano que explanou sobre a apresentação das transmissões automatizadas, estudou os componentes dos sistemas, de potência, hidráulico e de gerenciamento eletrônico, estratégias de funcionamentos, procedimentos de programação, desmontagem e montagem do sistema na bancada. Mostrou, também, a utilização do scanner para procedimentos de ajustes básico, sangria etc. e os principais componentes e funcionamento básico do sistema
automatizado. Agradecemos a parceria da Marcon Câmbios com o empréstimo das transmissões para o treinamento.
Curso de gerenciamento
e ajustes de estoque
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Em parceria com a DGSUL, no dia 23 de outubro foi rea-lizada a palestra sobre mo-tores modernos que ocor-reu na concessionária. Quem ministrou foi Daniel Sagatina e ele abordou assuntos como evolução dos lubrificantes, conheci-mento técnico dos motores e tirou a dúvida sobre o porquê de as montadoras exigirem viscosidades espe-cíficas.
DGSUL
Dia 25 de setembro, em parceria com a Scherer Autopeças, ocorreu a palestra técnica sobre o produto Motorkote 100 Antifricção.
Este produto é utilizado para fins de tratamento do metal e não sai ao fazer a troca do óleo.
Este também é o único com ingrediente 100% ativo, tornando-o compatível com qualquer lubrificante de classificação API. O Motorkote 100 pode ser usado em motores a diesel, gasolina, álcool ou GNV e caixas mecânicas ou de transmissão.
Ligue-se na
ASERV
(54)8407.5586
Parceria jurídica
ASERV selou uma parceria com a Martins & Polidoro para a prestação de assessoria e consultoria jurídicas.Imagens do Depto. de Comunicação da ASERV e divulgação de órgãos.
EXPEDIENTE
Secretária: Andréia Fiorio Vice-secretária: Cintia Reckziegel Tesoureira: Daniela Baggio Bandiera Vice-tesoureira: Vilma Cecconelo Diretor de Patrimônio: Daniela Baggio Bandiera
Diretores de Cursos: Marcelo Marques e Alexandre Maia
Diretores de Eventos: Cristiano de Araújo, Anderson de França e Elton Trentin
Diretor de Divulgação: Clademir Trentin Conselho Fiscal
Paulo Calbar, Franco Paolo Dani, Ademir Reckziegel, Raul Atilio D'Ambroz e Ramiro Tissot
REPRESENTANTES DA ASERV NA REGIÃO
Bento Gonçalves: Adilson Paludo Farroupilha: Marcelo Marques Flores da Cunha: Gilberto Pagno Presidente: Ismael Maggi
Vice-presidente: Marcelo de Oliveira
