Teoria de Cordas e Aplica¸c˜oes Henrique Boschi Filho IF – UFRJ Introdu¸c˜ao Cordas Supercordas Teoria M e Dualidades Teorias de Calibre Buracos Negros Branas Cordas ×
Teoria de Cordas e Aplica¸c˜oes
Henrique Boschi Filho IF – UFRJ
Minicurso apresentado na VII Semana da F´ısica UESC Ilh´eus, BA
Teoria de Cordas e Aplica¸c˜oes Henrique Boschi Filho IF – UFRJ Introdu¸c˜ao Cordas Supercordas Teoria M e Dualidades Teorias de Calibre Buracos Negros Branas Cordas× Experiˆencia 1 Introdu¸c˜ao 2 Cordas 3 Supercordas 4 Teoria M e Dualidades 5 Teorias de Calibre 6 Buracos Negros 7 Branas 8 Cordas× Experiˆencia 9 AdS/CFT
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Plano do curso
1a. aula: Motiva¸c˜ao e introdu¸c˜ao `a Teoria de Cordas. Supercordas e Teoria M. Supergravidade. Teorias de Calibre.
2a. aula: Buracos Negros. Branas. Espa¸cos de de Sitter e anti-de Sitter. D3-branas e AdS. Uma revolu¸c˜ao na Teoria
de Cordas, a correspondˆencia AdS/CFT. Aplica¸c˜oes na
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Motiva¸c˜ao: Por que estudar Teoria de Cordas?
•A Natureza ´e quˆantica e relativ´ıstica.
•A teoria que combina a mecˆanica quˆantica e a relatividade
especial ´e a Teoria Quˆantica dos Campos (TQC).
• Das 4 intera¸c˜oes fundamentais da Natureza, a TQC descreve corretamente 3 delas: as intera¸c˜oes eletromagn´eticas e as intera¸c˜oes nucleares forte e fraca.
•De fato, a descri¸c˜ao atual pela TQC das intera¸c˜oes
eletromagn´eticas e nuclear fraca ´e unificada na chamada teoria eletrofraca.
•As intera¸c˜oes fortes tamb´em podem ser unificadas com as
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Motiva¸c˜ao: Por que estudar Teoria de Cordas?
•A TQC n˜ao ´e compat´ıvel com a Teoria da Relatividade Geral, que descreve bem a gravita¸c˜ao.
•A TQC toma como hip´otese que existem na Natureza
part´ıculas elementarespuntiformes.
A Teoria de Cordas ´e uma extens˜ao da TQC e toma como hip´otese a existˆencia de objetos unidimensionais, cujas excita¸c˜oes seriam as part´ıculas que observamos.
•A Teoria de Cordas cont´em naturalmente a gravita¸c˜ao (o gr´aviton), al´em de poder descrever as outras 3 intera¸c˜oes fundamentais.
•A Teoria de Cordas ´e, portanto, a candidata natural `a Teoria
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Defini¸c˜ao de Cordas
As cordas s˜ao objetos relativ´ısticos unidimensionais que se deslocam no espa¸co-tempo.
A superf´ıcie espa¸co-temporal descrita por uma corda ao se deslocar ´e chamada defolha de mundo (worldsheet):
6
-Folha de mundo
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Defini¸c˜ao de Cordas (2)
Originalmente pensou-se que as cordas existiriam num espa¸co-tempo (relativ´ıstico) de 4 dimens˜oes (3 espaciais e 1 temporal).
Por´em, aoquantizar a corda percebe-se n˜ao seria poss´ıvel presevar arelatividade a menos que oespa¸co-tempo tenha uma certadimens˜ao cr´ıtica D.
• Para uma corda que s´o descreve part´ıculasbosˆonicas (isto ´e, com spin inteiro, s = 0, 1, 2),D = 26.
• Para uma corda que descreve tanto b´osons quanto f´ermions
(spin semi-inteiro, s = 1/2, 3/2),D = 10. Essa ´e a chamada
supercorda, devido `a simetria que ´e imposta entre f´ermions e b´osons (supersimetria).
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Por que quantizar a corda?
Em geral, as teorias quˆanticas s˜ao obtidas a partir de teorias cl´assicas devidamente quantizadas.
O que significa quantizar?
Por exemplo, na quantiza¸c˜ao canˆonica, significa que devemos
impor a rela¸c˜ao de comuta¸c˜ao [x, px] = i~, entre os
observ´aveis x e px.
OBS.: O comutador entre duas quantidades A e B ´e definido
como [A, B] = AB− BA. Portanto, para duas grandezas
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Cordas Abertas e Fechadas
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Quantiza¸c˜ao das cordas
A quantiza¸c˜ao dessas cordas leva aos seguintes resultados:
Propriedades Corda aberta Corda fechada
Spin 0 t´aquion t´aquion d´ılaton
M2 −√1 2πα0 − 1 √ 4πα0 0 Spin 1 f´oton – M2 0 – Spin 2 – gr´aviton M2 – 0
Spin=0,1,2,... v´arios v´arios
M2 ∝ √1
2πα0 ∝
1 √
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Quantiza¸c˜ao das cordas
A quantiza¸c˜ao dessas cordas tamb´em implica na determina¸c˜ao da dimens˜ao cr´ıtrica, neste caso D = 26, para n˜ao violar a simetria de Lorentz (relatividade especial).
Como todas as excita¸c˜oes desta corda tem spin inteiro, conclu´ımos que se trata da corda Bosˆonica.
Do ponto de vista fenomenol´ogico, os modos correspondentes
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Quantiza¸c˜ao das cordas
O modo do t´aquion (M2 =−1/√2πα0) ´e interpretado como
um estado inst´avel da corda bosˆonica. Por´em, alguns autores argumentam que ele poderia ser ´util na descri¸c˜ao de tal situa¸c˜ao em sistemas f´ısicos reais.
A instabilidade do modo taquiˆonico pode ser entendida por
uma analogia mecˆanica: uma part´ıcula sujeita a uma for¸ca que varia linearmente com sua posi¸c˜ao. O potencial pode ser atrativo (M2 > 0) ou repulsivo (M2 < 0).
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Modos massivos
× T´aquions
6 -Modos massivos M2>0 - 6 -T´aquions M2<0 -
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Supercorda
A partir dos resultados acima ficou claro que essa corda nao poderia descrever f´ermions, que existem na Natureza.
Para permitir que as cordas tivessem modos fermiˆonicos a a¸c˜ao
foi modificada introduzindo coordenadas que anticomutam
entre si, an´alogas ao campo de Dirac.
OBS.: O anticomutador ´e definido como{A, B} = AB + BA.
Al´em disso, por consistˆencia ´e necess´ario impor uma simetria
que transfoma b´osons em f´ermions e vice-versa, chamada
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Supercordas
A corda com essas caracter´ısticas ´e chamada de Supercorda. Na verdade, existem 5 tipos diferentes de supercordas,
dependendo das condi¸c˜oes de contorno que satisfazem e das
suas simetrias:
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Os tipos de Supercordas
• Tipo I: A corda ´e supersim´etrica (usual, N = 1);
• Tipo II: A corda tem supersimetria extendida (N = 2, dois f´ermions p/ cada b´oson);
IIA: espinores com quiralidade oposta, teoria n˜ao-quiral
IIB: espinores com mesma quiralidade, teoria quiral
• Heter´oticas: s˜ao compostas de dois setores, um superm´etrico D = 10 e outro n˜ao com D = 26. A teoria resultante vive em D = 10.
As denomina¸c˜oes SO(32) e E(8)×E(8) correspondem aos grupos de simetria dessas cordas.
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Quiralidade
Um sistema quiral difere de sua imagem num espelho. A quiralidade de uma part´ıcula ´e definida pela sua helicidade que ´e a proje¸c˜ao de seu spin em rela¸c˜ao ao seu momentum. Part´ıculas massivas viajam em velocidades inferiores a da luz e tem qualquer quiralidade.
Neutrinos tem massa muito pequena (ainda n˜ao medida) e portanto se movem praticamente na velocidade da luz. Logo tem quiralidade definida.
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Teoria M
Existe uma Teoria M (Mist´erio, M˜ae, ou Matriz) em D = 11 de onde viriam todas as supercordas.
A Teoria M, n˜ao ´e conhecida por completo, apenas algumas de suas propriedades.
Por exemplo, n˜ao se conhece a Lagrangeana ou Hamiltoniana (completas) para essa Teoria.
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Dualidades
Dualidades s˜ao transforma¸c˜oes que levam uma teoria em outra,
ou relacionam partes diferentes de uma mesma teoria. • O exemplo cl´assico ´e do campo eletromagn´etico:
As equa¸c˜oes de Maxwell, no v´acuo (em unidades apropriadas)
~ ∇ · ~E = 0 ∇ · ~B = 0~ ~ ∇ × ~E = −∂~B ∂t ∇ × ~B =~ ∂~E ∂t s˜ao invariantes pelas substitui¸c˜oes ~E→ ~B e ~B → −~E.
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Dualidades em cordas
As 5 teorias de supercordas e a Teoria M est˜ao relacionadas por dualidades.
S˜ao as dualidades S e T.
A dualidade S leva uma corda com acoplamento g1 numa
outra com g2= 1/g1, onde g1 e g2 s˜ao adimensionais. OBS.: (gcorda)2 ∼ GNewtonα0 .
A dualidade T leva uma corda enrolada sobre um cilindro de raio R1 numa outra com raio R2 = `2/R1, onde ` ´e um mesmo comprimento fixo para as duas cordas.
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Teorias de Supergravidade
S˜ao teorias de campo para a gravita¸c˜ao que s˜ao tamb´em supersim´etricas.
S˜ao generaliza¸c˜oes da Relatividade Geral, de Einstein. Existem em v´arias dimens˜oes: 11, 10, 9, 8, ...
A Teoria M ´e descrita, em baixas energias, pela supergravidade em D = 11.
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Mais Supergravidade
As Supercordas s˜ao tamb´em aproximadas, em baixas energias (i. e., modos n˜ao-massivos), por teorias de supergravidade em D = 10.
Em particular, as supercordas do tipo IIA s˜ao aproximadas pela supergravidade IIA.
Analogamente, a supercorda IIB ´e aproximada em baixas energias pela supergravidade IIB.
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Simetrias de Calibre
O eletromagnetismo ´e uma teoria invariante de calibre.
Para ver isto, vamos lembrar que os campos el´etrico ~E e
magn´etico ~B podem ser univocamentedeterminados pelos
potenciais escalar V e vetorial ~A: ~
B = ~∇ × ~A ~E =−∂
∂t~A− ~∇V
Note, por´em, que podemos modificar os potenciais escalar V e vetorial ~A
~
A0= ~A + ~∇λ V0= V− ∂
∂tλ
onde λ = λ(x, y, z, t) ´e uma fun¸c˜ao escalar, sem alterar os campos ~E e ~B.
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Simetrias de calibre (2)
Em nota¸c˜ao relativ´ıstica, ~A e V s˜ao as componentes espacial e
temporal do quadrivetor Aµ
Aµ= (V, ~A) e a invariˆancia de calibre ´e expressa como
Aµ0= Aµ+ ∂
∂xµ λ ou em nota¸c˜ao compacta
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Teorias de calibre
Em 1954, C.N. Yang e R. Mills propuseram uma generaliza¸c˜ao do campo eletromagn´etico para um campo com simetria de calibre estendida
Aaµ0= Aaµ+ abcλbAcµ+ ∂µλa
onde a, b, c = 1, 2, 3 e portanto temos um conjunto com 3
campos Aµ
a.
Note que o termo abcλbAcµ´e an´alogo a uma rota¸c˜ao em trˆes
dimens˜oes, e portanto com simetria SO(3).
Usando nota¸c˜ao complexa, essa simetria ´e equivalente a SU(2), an´aloga `a de momentum angular na mecˆanica quˆantica.
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Mais Teorias de calibre
Esses campos s˜ao relevantes na descri¸c˜ao das intera¸c˜oes fracas, associados `as part´ıculas W+, W−, e Z0, descobertas no CERN em 1983.
Essa simetria de calibre pode ser estendida para rota¸c˜oes em espa¸cos complexos de N dimens˜oes, ou seja, para o grupo SU(N).
As intera¸c˜oes fortes s˜ao entendidas hoje como as intera¸c˜oes entre quarks e gl´uons, com simetria de calibre SU(3).
Teorias de grande unifica¸c˜ao usam grupos como o SU(5), ou maiores, por´em, sem confirma¸c˜ao experimental.
impor-Teoria de Cordas e Aplica¸c˜oes Henrique Boschi Filho IF – UFRJ Introdu¸c˜ao Cordas Supercordas Teoria M e Dualidades Teorias de Calibre Buracos Negros Branas Cordas× Experiˆencia
Como surgem as Teorias de Calibre SU(N) na
Teoria de Cordas?
J´a vimos que a quantiza¸c˜ao das cordas abertas implica na existˆencia de modos n˜ao massivos, entre eles, o f´oton, que ´e descrito pela Eletrodinˆamica Quˆantica (Teoria Quˆantica para o eletromagnetismo).
Como surgem os campos de Yang-Mills na Teoria de Cordas?
Esse problema foi resolvido logo no in´ıcio da Teoria de cordas,
supondo que aspontas das cordascarregam certos fatores,
chamados de Chan-Paton, associados ao grupo SU(N). Dessa forma, temos v´arias cordas correspondentes aos v´arios campos do grupo SU(N).
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Cordas e Teorias de Calibre
Al´em do fato de cordas gerarem campos de calibre SU(N), existe uma rela¸c˜ao mais profunda entre essas duas teorias.
Em 1974, Gerardus ’t Hooft (∗) descobriu que amplitudes de
espalhamento de cordas s˜ao equivalentes a amplitudes de espalhamento de teorias de Yang-Mills SU(N) no limite N→ ∞.
Como veremos adiante, este resultado ter´a consequˆencias muito importantes para ambas as teorias.
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Buracos Negros
S˜ao solu¸c˜oes das equa¸c˜oes de Einstein, da Relatividade Geral, que cont´em singularidades essenciais (centro do BN) e remov´ıveis (Horizonte de eventos).
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Mais Buracos Negros
Os Buracos Negros usuais s˜ao definidos em 3+1 dimens˜oes .
A solu¸c˜ao de Schwarzschild pode ser escrita como ds2 = 1− 2MG r dt2− 1− 2MG r −1 dr2− r2dΩ2
onde M ´e sua massa, G = GNewton e dΩ2= dθ2+ senθ2dφ2.
Essa solu¸c˜ao ´e est´atica e esfericamente sim´etrica.
• r → 0 ´e uma singularidade essencial, enquanto r = 2MG ´e uma singularidade de coordenadas (remov´ıvel) e representa o horizonte de eventos, al´em do qual nenhuma informa¸c˜ao pode
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Buracos Negros Carregados
Existem, tamb´em, solu¸c˜oes com carga e/ou momentum
angular.
Por exemplo, a solu¸c˜ao de Reissner-Nordstrom ´e ds2= f(r)dt2− [f(r)]−1dr2− r2dΩ2 onde f(r) = 1− 2MG r + Q2G r2
e Q ´e a carga el´etrica. Essa solu¸c˜ao tem dois horizontes
r± = MG 1± q 1− Q2 M2G
A solu¸c˜aoextrema ocorre para M2= Q2
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Buracos Negros na Supergravidade
As teorias de supergravidade tamb´em admitem solu¸c˜oes tipo
Buracos Negros.
Por exemplo, nas Teorias de Supergravidade IIA e IIB, surgem diversas solu¸c˜oes deste tipo, isto ´e, com singularidades e horizontes, em v´arias dimens˜oes.
Alguns com simetria planar, que s˜ao as chamadas Branas Negras.
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Membranas e objetos com mais dimens˜oes
Na Teoria de Cordas, surgem naturalmente objetos
bidimensionais como uma Membrana, ou comp dimens˜oes
espaciais, que chamamos de p-branas.
Esses objetos tem um papel fundamental na moderna teoria de cordas.
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p-Branas
As extremidades de uma supercorda, que se desloca em D = 10, descrevem hipersuperf´ıcies em p=9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, ou ainda p= 2, 1 e 0 dimens˜oes.
Essas hipersuperf´ıcies (ou hipervolumes) s˜ao as p-branas. Para p = 0, 0-brana = ponto
Para p = 1, 1-brana = linha ou corda
Para p = 2, 2-brana = superf´ıcie ou membrana
Para p = 3, 3-brana = volume (mundo onde vivemos!) Para p > 3, p-brana = hipervolume
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O que acontece com as extremidades de uma corda
aberta?
No caso n˜ao-relativ´ıstico unidimensional temos duas situa¸c˜oes t´ıpicas importantes:
• extremidade fixa (condi¸c˜ao de Dirichlet)
• extremidade “livre” (condi¸c˜ao de Neumann)
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O que acontece com as extremidades de uma corda
aberta? (2)
Para as cordas relativ´ısticas, a situa¸c˜ao ´e an´aloga, por´em pode-se ter as condi¸c˜oes de Neumann e Dirichlet simultanea-mente.
Como a supercorda vive em 9+1 dimens˜oes, ela pode satisfazer
as condi¸c˜oes de Neumann para algumas coordenadas e de
Dirichlet para outras.
Uma Dp-brana ´e uma p-brana que imp˜oe `a corda condi¸c˜oes de Neumann para as coordenadas dentro da brana, ou seja, µ = 0, 1, 2, ..., p, enquanto as demais coordenadas µ = p + 1, p + 2, ..., 9, obedecem condi¸c˜oes de Dirichlet.
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Dp-Branas e cordas abertas
Cordas abertas podem ter extremidades livres ou presas `a D-branas
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Mais Dp-branas e cordas abertas
´
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Branas e Teorias de Calibre SU(N)
J´a vimos que as cordas abertas tem como uma de suas excita¸c˜oes o f´oton, e que para obter campos de calibre com simetria SU(N) devemos impor que as pontas das cordas carregem os fatores de Chan-Paton.
Por outro lado, as pontas das cordas andam sobre p-branas.
Assim podemos associar os ´ındices de Chan-Paton do grupo SU(N) com p-branas.
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Mais Branas e Teorias de Calibre SU(N)
Uma corda aberta que come¸ca e termina na mesma brana carrega o grupo U(1) (eletromegnetismo).
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Ainda sobre Branas e Teorias de Calibre SU(N)
Se uma corda aberta conecta duas branas com diferentes ´ındices de Chan-Paton, ent˜ao ela carrega o grupo SU(2).
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Branas e SU(N)
Cordas abertas come¸cando e terminando em N branas
Excita¸c˜oes das cordas ⇒ Campos de calibre com simetria
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Dp-branas e cordas fechadas
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Como surgem as D-branas?
Poder´ıamos simplesmente postular sua existˆencia.
Por´em, o mais interessante ´e que as D-branas surgem como solu¸c˜oes cl´assicas das a¸c˜oes das cordas.
De fato as a¸c˜oes das cordas s˜ao aproximadas em baixas
energias por a¸c˜oes de supergravidade, e essas a¸c˜oes tˆem as
D-branas como solu¸c˜oes.
Essas D-branas guardam certas rela¸c˜oes com as teorias de cordas (supergravidade) das quais s˜ao solu¸c˜oes.
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D-branas e cordas
As solu¸c˜oes encontradas s˜ao:
Supercordas Dp-branas
I p = 1, 5, e 9
IIA p = 0, 2, 4, 6, e 8
IIB p = 1, 3, 5, e 7
Heter´oticas v´arias
Para as cordas bosˆonicas (em 26 dim.) existem Dp-branas para
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Como usar a Teoria de Cordas para descrever a
F´ısica que observamos?
A corda bosˆonica vive em D=26 e cont´em t´aquions.
As supercordas cont´em excita¸c˜oes bosˆonicas e fermiˆonicas e vivem em D=10.
Para conectar as cordas com o mundo que observamos com D=3+1, em geral prop˜oe-se que as dimens˜oes extras, al´em das 4 usuais, sejam curvas ou enroladas, com tamanhos muito pequenos.
Esse procedimento ´e chamado de compactifica¸c˜ao das
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Compactifica¸c˜ao
A compactifica¸c˜ao mais simples para uma supercorda ´e aquela que sup˜oe que as 10 dimens˜oes do espa¸co-tempo s˜ao
decom-postas em um espa¸co de Minkowski com 4 dim. × hiperesfera
com 6 dimens˜oes.
Nessa compactifica¸c˜ao, o raio da hiperesfera seria muito menor que um pr´oton ou nˆeutron e por isso n˜ao teria sido ainda observada em experimentos.
Essa compactifica¸c˜ao, assim como outras, prevˆe ainda a existˆencia de uma torre infinita de part´ıculas, numa situa¸c˜ao an´aloga a um po¸co quˆantico infinito.
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Po¸co quˆantico infinito
Uma part´ıcula presa num po¸co quˆantico infinito possui infinitos autoestados, n= 1, 2, 3, ...
Essa situa¸c˜ao corresponde a uma part´ıcula presa numa caixa com paredes impenetr´aveis.
Essa situa¸c˜ao ´e tamb´em an´aloga `a corda presa numa (hiper)esfera.
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Mais compactifica¸c˜ao
Existem compactifica¸c˜oes menos sim´etricas e mais sofisticadas do que a da hiperesrefera.
Os espa¸cos compactos gerais s˜ao as chamadas variedades de Calabi-Yau e constituem uma ´area ativa de pesquisa da F´ısica e da Matem´atica.
Uma id´eia tamb´em explorada ´e considerar cordas em espa¸cos curvos. Esse problema em geral ´e bastante complexo. Por´em, para alguns espa¸cos curvos simples (sim´etricos) ´e poss´ıvel encontrar alguns resultados interessantes.
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Os espa¸cos de de Sitter
Os espa¸cos de de Sitter s˜ao, juntamente com o espa¸co de Minkowski, os espa¸cos mais sim´etricos, entre as solu¸c˜oes das equa¸c˜oes de Einstein, da Relatividade Geral.
O espa¸co de de Sitter (dS) usual corresponde `a superf´ıcie de uma esfera. A geometria desse espa¸co ´e R1× S3, onde R1´e um eixo
real representando o tempo, e S3
´e uma hiperesfera tridimensional.
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O espa¸co de anti-de Sitter
O espa¸co chamado de anti-de Sitter (AdS) corresponde `a superf´ıcie de um hiperbol´oide
x21 a2 + x22 b2 − x23 c2 = 1 ou − x21 a2 − x22 b2 + x23 c2 = 1
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Qual a importˆancia do espa¸co AdS para as Cordas?
J´a vimos que as branas s˜ao solu¸c˜oes da supergravidade que descrevem as cordas no regime de baixas energias.
As branas tˆem massa e carga e portanto deformam o espa¸co onde vivem as as cordas encurvando-o.
Portanto seria importante considerar as cordas nesse espa¸co curvo produzido pelas branas.
Maldacena, em 1997, considerou uma pilha de N D3-branas extremas justapostas, resultando na seguinte m´etrica
ds2= [f(r, R)]−1/2(−dt2+ d~x2) + [f(r, R)]1/2(dr2+ r2dΩ25) onde f(r, R) = 1 +Rr44 e R4= N/(2π2T3) , sendo T3a tens˜ao de cada D3-brana. Nesta solu¸c˜ao, o horizonte est´a em
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AdS e Cordas
Na regi˜ao longe do horizonte, r >> R , este espa¸co reduz-se
ao espa¸co chato de Minkowski em 10 dimens˜oes.
Na regi˜ao pr´oxima do horizonte, r << R , este espa¸co reduz-se ao espa¸co de anti-de Sitter em 5 dimens˜oes vezes uma hi-peresfera de 5 dimens˜oes (AdS5× S5):
ds2= r 2 R2(−dt 2+ d~x2) + R2 r2(dr 2+ r2dΩ2 5) ´
E conveniente introduzir a vari´avel z≡ R2/r, de modo que este espa¸co pode ser reescrito, nas chamadas coordenadas de Poincar´e, como:
ds2= R
2
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AdS e Cordas (2)
Dessa forma, as branas produzidas pelas cordas encurvam o espa¸co, que bem pr´oximo a elas, se aproxima do espa¸co de anti-de Sitter vezes uma hiperesfera.
A fronteira desse espa¸co corresponde `a regi˜ao z = 0, al´em do
“ponto”z→ ∞.
´
E importante observar que a fronteira do AdS5, nessas
coordenadas, ´e o espa¸co de Minkowski com 4 dimens˜oes.
Como ´e a fronteira do AdS5× S5 ?
Note que a m´etrica do AdS “explode”em z→ 0, enquanto o
raio R do S5 permanece constante. Dessa forma, o raio da
hiperesfera vai a zero quando comparado ao tamanho do AdS.
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AdS e Cordas (3)
Este resultado levou Maldacena a deduzir que existe uma
rela¸c˜ao entre a teoria de supercordas IIB (que gera as D3-branas) num espa¸co AdS5× S5 de 10 dimens˜oes e
teorias de campo num espa¸co de Minkowski de 4 dimens˜oes.
Ele deduziu este resultado no limite de baixas energias da teoria de cordas em que ela ´e aproximada pela supergravidade, e conjecturou que este resultado vale para qualquer energia. Essa conjectura ainda n˜ao foi demonstrada, mas existem v´arias evidˆencias de que estaria correta.
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A correspondˆencia AdS/CFT
Teorias de supercorda em 10d e a teoria M em 11d, definidas em espa¸cos AdSd+1× Sn, s˜ao equivalentes a
teorias de campo SU(N) supersim´etricas, com N→ ∞, no espa¸co de Minkowski em d dimens˜oes.
De fato, essas teorias de campo SU(N) supersim´etricas tˆem supersimetria extendida (v´arios f´ermions para cada b´oson) e s˜ao conformes (CFT), isto ´e, n˜ao possuem nenhuma escala (energia, comprimento, massa, etc) com a qual possamos fazer compara¸c˜oes.
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Teorias Conformes
Teorias conformes n˜ao tˆem qualquer escala.
Ainda assim, tˆem aplica¸c˜ao em v´arias ´areas da F´ısica, por exemplo:
• Teoria das transi¸c˜oes de fase (mat´eria condensada);
• Cromodinˆamica quˆantica em altas energias, isto ´e, em energias E >> MProtonc2.
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AdS/CFT e a F´ısica de Part´ıculas
A correspondˆencia AdS/CFT abre a possibilidade de interpretar a teoria de cordas em 10d (AdS5× S5) como
uma teoria de campos SU(N) supersim´etrica em 4d, e vice-versa.
Como j´a vimos, os campos que descrevem as 3 intera¸c˜oes fundamentais, exceto a gravidade, s˜ao descritos por teorias de calibre com grupos de simetria U(1), SU(2) e SU(3).
De fato, o grupo SU(N), com N >> 1 cont´em os grupos citados acima como casos particulares.
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Mais AdS/CFT
Na proposta original de Maldacena, a teoria M em 11d no
AdSd+1× Sntamb´em ´e equivalente a teorias de calibre SU(N)
supersim´etricas em d dimens˜oes chatas.
Em particular, ele mostrou que a teoria M no espa¸co
AdS7× S4´e dual a uma teoria de Yang-Mills em 6 dimens˜oes .
Outro exemplo ´e o da teoria M no AdS4× S7que ´e dual a
teoria de calibre SU(N) com supersimetria extendida N = 8
em 3 dimens˜oes chatas.
Este exemplo, em particular, tem sido usado em v´arias aplica¸c˜oes na F´ısica da mat´eria condensada onde o sistema de interesse tem simetria planar, isto ´e, pode ser descrito
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Cordas e a Caverna de Plat˜ao
No mito da caverna de Plat˜ao, algumas pessoas vivem presas `a parede de uma caverna, sem nunca ter sa´ıdo dela.
S´o o que veem s˜ao sombras de objetos e pessoas que vivem
fora da caverna projetadas sobre uma de suas paredes.
S´o ouvem as vozes e os sons produzidos fora da caverna.
Assim, s´o percebem o mundo como uma proje¸c˜ao
bidimen-sional do que ocorre fora da caverna.
A partir da correspondˆencia AdS/CFT, podemos imaginar que
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O Princ´ıpio Hologr´afico
Bekenstein e Hawking mostraram que buracos negros tˆem entropia diferente de zero e que ela ´e proporcional `a ´area de seu horizonte, e n˜ao ao seu volume.
Inspirado neste resultado, ’t Hooft, enunciou em 1993 o princ´ıpio hologr´afico:
Toda teoria quˆantica incluindo a gravita¸c˜ao num espa¸co de D dimens˜oes ´e descrita por uma teoria quˆantica (sem gravita¸c˜ao)
em D− 1 dimens˜oes.
A correspondˆencia AdS/CFT pode ser interpretada como uma realiza¸c˜ao do princ´ıpio hologr´afico.
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Mais AdS/CFT e part´ıculas
´
E claro que na proposta de Maldacena, a teoria SU(N) em 4d tem N >> 1, ´e supersim´etrica (N = 4) e conforme.
Portanto, para obter uma teoria mais pr´oxima da F´ısica do modelo padr˜ao das part´ıculas ´e preciso quebrar a supersimetria e a simetria conforme, al´em de reduzir N.
Algum progresso j´a foi conseguido nessa dire¸c˜ao, sem entretanto, chegar ao modelo padr˜ao.
Vamos, agora, descrever alguns modelos com essas propriedades e algumas de suas aplica¸c˜oes.
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Modelo de Witten para a QCD hologr´afica
Para descrever a QCD, que tem pelo menos uma escala (massa
do Pr´oton, por exemplo), devemos modificar a correspondˆencia
AdS/CFT de modo a introduzir alguma escala.
Witten propˆos que a QCD pode ser obtida da Teoria de cordas num espa¸co AdS com um buraco negro em seu interior. Neste caso, o raio do horizonte do buraco negro define uma escala de comprimento para o modelo, quebrando a simetria conforme.
Witten tamb´em propˆos que os f´ermions desse modelo satisfa-riam condi¸c˜oes antiperi´odicas nas dimens˜oes compatas, en-quanto os b´osons satisfariam condi¸c˜oes peri´odicas, quebrando a supersimetria.
´
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Cordas e o espalhamento de Glueballs
Em 2001, Polchinski e Strassler usaram o fato que uma escala m´ınima de energia na teoria de calibre SU(N) corresponde a uma certa regi˜ao do espa¸co AdS (fatia) para calcular o espa-lhamento de glueballs.
Neste trabalho eles reobtiveram a amplitude de Veneziano, corrigida por um fator envolvendo a curvatura do espa¸co AdS, de modo a descrever corretamente o espalhamento de h´adrons no regime de ˆangulos fixos.
Com isso, uma das obje¸c˜oes `a descri¸c˜ao das intera¸c˜oes fortes pela teoria de cordas estava superada.
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O modelo de parede r´ıgida
Usando a id´eia de Polchinski e Strassler, Boschi e Braga propuseram considerar que as cordas (e os campos) na fatia do AdS satisfariam uma condi¸c˜ao de contorno (Neumann ou Dirichlet, p. ex.) sobre uma “parede”(fim da fatia) e com isso calcular massas para glueballs, sem a necessidade de incluir um BN no AdS.
Os glueballs escalares no AdS s˜ao descritos pelo campo do d´ılaton (escalar) e nesse espa¸co esses campos s˜ao descritos por fun¸c˜oes de Bessel J2(kz) onde z ´e a quinta dimens˜ao.
As massas dos glueballs escalares, vem ent˜ao da condi¸c˜ao de contorno imposta sobre as func˜oes de Bessel.
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Massas para Glueballs escalares em 3+1d
QCD3+1 Rede, N=3 BN-AdS Fatia AdS
0++ 1.61 1.61 (dado) 1.61 (dado) 0∗++ 2.8 2.38 2.64 0∗∗++ - 3.11 3.64 0∗∗∗++ - 3.82 4.64 0∗∗∗∗++ - 4.52 5.63 0∗∗∗∗∗++ - 5.21 6.62
Rede: Morningstar e Peardon; Teper 1997
BN-AdS: Csaki, Ooguri, Oz e Terning, JHEP 1999 Fatia AdS: HBF e N Braga, JHEP 2003.
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Massas para Glueballs escalares em 2+1d
QCD2+1 Rede Rede BN-AdS Fatia AdS
N=3 N→ ∞ 0++ 4.329 4.065 4.07 (dado) 4.07 (dado) 0∗++ 6.52 6.18 7.02 7.00 0∗∗++ 8.23 7.99 9.92 9.88 0∗∗∗++ - - 12.80 12.74 0∗∗∗∗++ - - 15.67 15.60 0∗∗∗∗∗++ - - 18.54 18.45
Rede: Morningstar e Peardon; Teper 1997
BN-AdS: Csaki, Ooguri, Oz e Terning, JHEP 1999 Fatia AdS: HBF e N Braga, JHEP 2003.
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Massas para b´arions leves
O modelo de parede r´ıgida foi posteriormente aplicado ao c´alculo de massa para b´arions leves de spin 1/2 e 3/2 As massas tamb´em s˜ao deter-minadas pelos zeros de fun¸c˜oes de Bessel Teramond e Brodsky PRL 2005, 2006; 2 0 4 6 8 N (939) N (1520) N (2220) N (1535) N (1650) N (1675) N (1700) N (1680) N (1720) N (2190) N (2250) N (2600) 2 4 6 8 ∆ (1232) ∆ (1905) ∆ (2420) ∆ (1700) ∆ (1910) ∆ (1920) ∆ (1950) (b) (a) (GeV 2) ∆ (1930) S=3/2
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Massas para m´esons leves
Idem para m´esons leves (Teramond e Brodsky PRL 2005, 2006)
L L 0 2 4 (GeV 2 ) (a) (b) 0 2 4 0 2 4 1-2005 8694A10 ω (782) ρ (770) π (140) b1 (1235) π2 (1670) a0 (1450) a2 (1320) f1 (1285) f2 (1270) a1 (1260) ρ (1700) ρ3 (1690) ω3 (1670) ω (1650) f4 (2050) a4 (2040)
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Mais m´esons leves
O modelo de parede r´ıgida tamb´em foi aplicado por Erlich, Katz, Son e Stephanov (PRL 2005) para calcular as massas de m´esons vetoriais 1 2 3 4 5 6 Experiment 0.93*n m2n, GeV 2 ρ(770) ρ(1450) ρ(1700) ρ(1900) ρ(2150)
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Glueballs de spins mais altos
O modelo de parede r´ıgida tamb´em foi usado para calcular as massas de Glueballs com v´arios spins:
Dirichlet lightest 1st excited 2nd excited
glueballs state state state
0++ 1.63 2.67 3.69 2++ 2.41 3.51 4.56 4++ 3.15 4.31 5.40 6++ 3.88 5.85 6.21 8++ 4.59 5.85 7.00 10++ 5.30 6.60 7.77
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Mais Glueballs de spins mais altos
Neumann lightest 1st excited 2ndexcited
glueballs state state state
0++ 1.63 2.98 4.33 2++ 2.54 4.06 5.47 4++ 3.45 5.09 6.56 6++ 4.34 6.09 7.62 8++ 5.23 7.08 8.66 10++ 6.12 8.05 9.68
Massas dos estados de glueballs JPC (com J par) expressas em
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Trajet´oria de Regge para Glueballs e o Pomeron
Uma vez determinadas as massas para os Glueballs, como conhecemos seus spins, podemos determinar seus
comportamentos J × M2
As curvas nesses gr´aficos correspondem as trajet´orias de Regge. No caso de trajet´orias lineares temos:
J = α0 + α0M2.
Para Neumann e estados J++ com J = 2, 4, ..., 10 achamos
α0 = ( 0.26± 0.02 )GeV−2 ; α0 = 0.80± 0.40
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Trajet´oria de Regge para Glueballs e o Pomeron (2)
5 10 15 20 25 30 35 40 2 4 6 8 10 M2 (GeV2 ) J
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Plasma de quarks e gl´
uons
Em altas temperaturas, as intera¸c˜oes fortes ficam
desconfinadas, formando um plasma de quarks e gl´uons.
Esse plasma existe em estrelas muito densas e quentes e ´e criado em colis˜oes de ´ıons pesados, realizadas no RHIC, em Brookhaven, EUA.
Os resultados do RHIC indicam que esse plasma se comporta como um fluido ideal, isto ´e, um sistema fortemente
interagente por´em com viscosidade muito pequena.
O primeiro c´alculo de viscosidade desse sistema compat´ıvel com os resultados experimentais foi feito por Policastro, Son e Starinets (PRL 2001) usando o modelo de Witten (buraco
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AdS/CFT e Confinamento
Maldacena (PRL 1998) mostrou como usar a correspondˆencia AdS/CFT para calcular as linhas de Wilson, que descrevem o comportamento confinante/desconfinante de teorias de calibre. Ele calculou essa quantidade para a teoria SU(N)
supersi-m´etricaN = 4 em 4d, a partir de cordas no AdS5× S5.
O resultado que ele encontrou foi que essa teoria n˜ao ´e confinante, isto ´e, um par part´ıcula antipart´ıcula pode ser separado com uma energia finita.
No modelo de parede r´ıgida, foi mostrado que a teoria ´e confinante, como ocorre com quarks e antiquarks num m´eson (HBF, Braga e Ferreira, PRD 2006).
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Glueballs a temperatura finita
Modos quasinormais dos Glueballs a temperatura finita
Alex Miranda, H.B.-F., N. R. F. Braga e M. A. C. Torres JHEP 2009.
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Outras aplica¸c˜oes
Outros problemas na F´ısica de part´ıculas, como o espalhamento profundamente inel´astico, tamb´em podem ser descritos atrav´es de modelos inspirados na correspondˆencia AdS/CFT. Veja, por exemplo:
• Polchinski e Strassler, JHEP 2002;
• Ballon Bayona, HBF e Braga, JHEP 2008 a, b, c; • Ballon Bayona, HBF, Braga e Torres, JHEP 2010.
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Alex dos Santos Miranda (UESC) Carlos A. Ballon Bayona (Durham) Cristine N. Ferreira (IFF-Campos-RJ) Hector L. Carrion (UFRN)
Marcus A. C. Torres (UFRJ) Matthias Ihl (Dublin) Nelson R. F. Braga (UFRJ)
Para mais informa¸c˜oes acesse minha p´agina: