• Nenhum resultado encontrado

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6º Andar - Gab.51 Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ

PROCESSO: 0011700-66.2004.5.01.0070 – RTOrd AGRAVO DE PETIÇÃO

A C O R D Ã O 2ª TURMA

AGRAVO DE PETIÇÃO. FALÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. EXECUÇÃO. HABILITAÇÃO. Cediço que a falência é o reconhecimento judicial da insolvência do devedor, tornando evidente sua incapacidade de satisfazer o crédito do autor/exequente e que, ocorrendo a habilitação do crédito no juízo falimentar, este passa a ser competente para todas as ações e execuções contra a massa falida. O artigo 83 da Lei 11.101/2005 é claríssimo ao incluir os créditos tributários no rol de classificação dos créditos da falência, sendo satisfeitos depois dos créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários- mínimos por credor, dos decorrentes de acidentes de trabalho e dos créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado. Agravo de Petição da União conhecido e não provido

.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Petição, em que figuram: UNIÃO, como recorrente, e MARLENE BARROSO, MURILO WALTER BARROSO e MASSA FALIDA DE MW BARROSO SILK SCREEN LTDA., como recorridos.

Inconformada com a r. decisão de fl. 115, que determinou a expedição de certidão para a habilitação do crédito relativo ao recolhimento previdenciário perante o Juízo Falimentar, interpõe a União o Agravo de Petição de fls. 121/126, pretendendo, em síntese, a reforma do julgado para que seja ordenado o prosseguimento da execução, com a citação da Massa Falida ao pagamento da cota previdenciária.

Contraminuta apresentada por Marlene Barroso e Murilo Walter Barroso, a fl. 140, sem preliminar.

Autos não remetidos ao Ministério Público do Trabalho, por ausentes as hipóteses específicas de intervenção (artigo 83, da Lei Complementar nº 75/93).

É o relatório.

(2)

Tempestivo e regular, conheço do Agravo de Petição interposto pela União, por atendidos os demais requisitos legais de admissibilidade.

2. MÉRITO

Ao que verifico, a decisão agravada (fl. 115), que julgou procedentes em parte os embargos à execução de fls. 101/102, determinou a expedição de certidão para habilitar, junto ao Juízo Falimentar, o crédito da União relativo aos recolhimentos previdenciários reconhecidos neste autos, por entender que "não se aplica, às execuções promovidas na Justiça Federal do Trabalho, em favor da União, a legislação apontada por ela, em face dos créditos tributários enquadrados pela Lei nº 6.830, de 1980".

Inconformada, recorre a União (fls. 121/126), pugnando pelo prosseguimento da execução nesta Justiça Especial, com a intimação da reclamada ao pagamento da cota previdenciária atualizada.

Sustenta, em prol de sua tese, que "o artigo 187 do Código Tributário Nacional e o artigo 29 da Lei nº 6.830/80, bem como o entendimento esposado na Súmula nº 44 do ex-Tribunal Federal de Recursos, são uníssonos em estabelecer que seja citado o Síndico da Massa Falida, processando-se a penhora no rosto dos autos do Processo Falimentar, in casu, noticiado a fls. 53".

Acrescenta que a decisão recorrida viola os artigos 5º, II; 114, VIII; 195, I, "a", e II, todos da Constituição Federal; bem como os artigos 876, parágrafo único;

878, 879-A e 880, todos da Consolidação das Leis do Trabalho; e, ainda, os artigos 43 e 44 da Lei nº 8.212/91.

Não merece reparo a decisão agravada.

Cediço que a falência é o reconhecimento judicial da insolvência do

devedor, tornando evidente sua incapacidade de satisfazer o crédito do

autor/exequente e que, ocorrendo a habilitação do crédito no juízo falimentar, este

passa a ser competente para todas as ações e execuções contra a massa falida,

suspendendo, mas não extinguindo, a execução trabalhista nos termos do caput e

do § 2º, do artigo 6º, da Lei 11.101/05, verbis:

(3)

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6º Andar - Gab.51 Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ

PROCESSO: 0011700-66.2004.5.01.0070 – RTOrd AGRAVO DE PETIÇÃO

Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

[...]

§ 2º É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art.

8o desta Lei, serão processadas perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado em sentença.

Nada obstante a Lei nº 11.101/2005 consagre que, com a declaração de falência do devedor, cessa a competência executória da Justiça do Trabalho, a leitura apressada dos artigos 187 do Código Tributário Nacional e 29 da Lei nº 6.830/80, leva à conclusão precipitada de que a agravante tem razão, sendo aplicável ao caso a antiga Súmula nº 44 do extinto Tribunal Federal de Recursos.

CTN - Art. 187 "A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, inventário ou arrolamento".

Lei nº 6.830/80 - Art. 29 - "A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento".

Todavia, os dispositivos supramencionados dizem respeito às execuções fiscais em sentido estrito, quando, a teor do artigo 5º da lei nº 6.830/80,

"A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário".

E essa não é a hipótese dos autos, onde o crédito previdenciário reconhecido decorre da decisão proferida em reclamação trabalhista, sendo, como tal, acessório, de modo que não pode se sobrepor ao crédito trabalhista principal.

Ademais, o artigo 83 da Lei 11.101/2005 é claríssimo ao incluir os

créditos tributários no rol de classificação dos créditos da falência, sendo satisfeitos

depois dos créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e

cinqüenta) salários-mínimos por credor, dos decorrentes de acidentes de trabalho e

dos créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado.

(4)

III - créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;

[...]"

Assim, com a declaração da falência da empresa executada, uma vez que o crédito previdenciário é acessório do trabalhista, a competência para a execução das contribuições previdenciárias é do juízo falimentar, pois não se justifica o prosseguimento da execução trabalhista visando a cobrança do crédito tributário, que é acessório, quando o crédito principal submete-se ao regime imposto pela Lei de Falências.

E não se argumente que tal conclusão vulnera o disposto nos artigos supramencionados e prequestionados pela agravante, porquanto não importa recusa em executar, de ofício, as contribuições previdenciárias, mas, sim, em determinação de habilitação do crédito previdenciário no Juízo Universal da Falência, tal como ocorre com o crédito trabalhista, do qual é acessório.

Nesse sentido, são os seguintes arestos.

RECURSO DE EMBARGOS INTERPOSTO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496/2007. COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. MASSA FALIDA. HABILITAÇÃO NO JUÍZO FALIMENTAR. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 896 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO NÃO CONFIGURADA. Nos termos do artigo 114, inciso VIII, da Constituição Federal, com a redação emprestada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, a Justiça do Trabalho é competente para determinação, de ofício, das contribuições previdenciárias. Tal dispositivo, contudo, não faz nenhuma menção aos créditos trabalhistas sujeitos à habilitação no juízo falimentar. Assim sendo, realmente, não era possível vislumbrar-se violação direta à Carta Magna, tal como exige a Súmula/TST nº 266, eis que, para o deslinde da controvérsia, necessário seria questionar a aplicação da lei ordinária que rege a matéria sub judice, qual seja, Lei nº 11.101/2005 (Lei de Falências). Ademais, esta Corte, interpretando dispositivos inseridos na referida lei, entende que a competência da Justiça do Trabalho para executar créditos contra a massa falida estende-se até a individualização e quantificação do crédito, após o que, cabe ao credor habilitá-lo junto ao Juízo Universal da falência. Assim, esta Justiça Especializada não detém competência para proceder à execução dos créditos decorrentes de suas sentenças em desfavor da massa falida. Essa competência é do juízo falimentar. Intacto o artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho. Recurso de embargos não conhecido. (Processo: E-RR - 127300-29.1997.5.18.0161 Data de Julgamento: 02/09/2010, Relator Ministro: Renato de Lacerda Paiva, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 10/09/2010).

(5)

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6º Andar - Gab.51 Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ

PROCESSO: 0011700-66.2004.5.01.0070 – RTOrd AGRAVO DE PETIÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - PROCESSO DE EXECUÇÃO - COMPETÊNCIA - CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - HABILITAÇÃO - JUÍZO FALIMENTAR. Não há de falar em afronta ao art.

114 da Constituição Federal, pois a Justiça do Trabalho não detém competência para proceder à execução dos créditos decorrentes de suas sentenças em desfavor da massa falida, cabendo tal prerrogativa ao juízo falimentar. Agravo de instrumento desprovido. (Processo: AIRR - 104440- 97.2003.5.11.0911 Data de Julgamento: 09/12/2009, Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/12/2009).

RECURSO DE REVISTA - EXECUÇÃO - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - MASSA FALIDA - INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Conforme a jurisprudência iterativa do TST, a Justiça do Trabalho é incompetente para executar os créditos trabalhistas e as contribuições previdenciárias sobre as decisões proferidas diante da massa falida. Consoante os artigos 114, VIII, da Constituição, 6º, 76 e 83 da Lei nº 11.101/2005 (Lei de Falência), a competência desta Justiça Especializada exaure-se com a apuração do crédito, que posteriormente deve ser habilitado no juízo falimentar. Recurso de Revista não conhecido- (RR-1080/1997-161- 18-00.2, Rel. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, DEJT 05/06/2009).Recurso de Revista não conhecido. Processo: RR - 119100- 96.2003.5.11.0911 Data de Julgamento: 03/06/2009, Relatora Ministra:

Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 05/06/2009.

EMBARGOS. EXECUÇÃO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. MASSA FALIDA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 896 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO NÃO CONFIGURADA. 1. Conclui-se, da interpretação sistêmica do artigo 114, VIII, da Constituição Federal com os artigos 6º, 76 e 83 da Lei n.º 11.101/2005 - Lei de Falência, que a Justiça do Trabalho é incompetente para proceder à execução dos créditos oriundos de suas decisões proferidas contra a massa falida, cabendo tal prerrogativa ao juízo falimentar. Tal regra se aplica, igualmente, às contribuições devidas à Previdência Social, de natureza acessória aos créditos trabalhistas. 2. Do exame conjunto dos referidos dispositivos extrai-se ilação no sentido de que a competência desta Justiça Especial, em casos que tais, exaure-se com a quantificação do crédito, que em seguida deverá ser habilitado no quadro geral de credores do Juízo Universal Falimentar. 3. Irreparável, nesse contexto, a decisão prolatada pela Turma, por meio da qual não se conheceu do recurso de revista interposto pelo INSS, fundamentado em violação do artigo 114, VIII, da Constituição Federal. 4. Recurso de embargos de que não se conhece. (Processo: E-RR - 164000-67.2003.5.11.0911 Data de Julgamento: 20/10/2008, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 28/11/2008).

CC 79049/MT. CONFLITO DE COMPETENCIA 2007/0001613-0.

Ementa. Direito processual civil. Conflito negativo de competência.

Juízos Trabalhista e Falimentar. Crédito previdenciário decorrente de sentença de parcial procedência proferida em reclamatória trabalhista.

(6)

pedido inserto em reclamatória trabalhista que, ao reconhecer o vínculo de trabalho entre o autor e a ré, faz nascer os respectivos créditos trabalhista e previdenciário, deve ser processada perante o Juízo Falimentar após decretação da quebra.

- Por se revestir o crédito previdenciário de natureza acessória, cuja execução, levada a cabo pelo credor e pelo juízo trabalhista, possui contornos diversos daqueles estabelecidos na Lei de Execuções Fiscais, a sua cobrança deve obedecer, para efeitos de competência, idêntica sistemática daquela conferida à cobrança do crédito principal – trabalhista –, quando decretada a quebra da empresa devedora, com a respectiva habilitação perante o Juízo Falimentar.

- Se a partir da decretação da falência cessa a competência da Justiça do Trabalho para prosseguir na execução do crédito trabalhista, também a partir deste momento cessa a sua competência para a execução do crédito previdenciário, o qual decorre inequivocamente das obrigações trabalhistas estabelecidas na sentença proferida pelo Juiz do Trabalho.

- A expedição da certidão para habilitação do crédito trabalhista no Juízo Falimentar, não se compraz com o entendimento emanado por este mesmo Juízo de que unicamente para a satisfação do crédito acessório tenha continuidade a execução no Juízo do Trabalho, em paralelo e concomitante aos atos executórios praticados pelo Juízo Universal para saldar o crédito principal.

- Com efeito, mostra-se incompatível com os princípios orientadores do processo civil, a promoção de atos que importem na cisão das execuções trabalhista e previdenciária oriundas de única sentença prolatada pelo Juiz do Trabalho, notadamente quando na Justiça especializada sequer houve penhora para garantir a execução.

- De rigor, portanto, a habilitação do crédito previdenciário, considerado dívida da massa, perante o Juízo Falimentar, competente para tanto.

Conflito de competência conhecido para estabelecer a competência do JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FALÊNCIAS DE GOIÂNIA – GO. (Relator(a) Ministra NANCY ANDRIGHI (1118) Órgão Julgador S2 - SEGUNDA SEÇÃO Data do Julgamento 08/08/2007 Data da Publicação/Fonte DJ 16.08.2007 p.

284 ).

Destarte, nego provimento ao apelo e esclareço que, para fins do prequestionamento a que se refere a Súmula nº 297 do C. TST, restam enfrentados todos os dispositivos legais referidos pela agravante, ainda que não expressamente mencionados.

Pelo exposto, CONHEÇO do Agravo de Petição interposto pela União

e, no mérito, NEGO-LHE PROVIMENTO.

(7)

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6º Andar - Gab.51 Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ

PROCESSO: 0011700-66.2004.5.01.0070 – RTOrd AGRAVO DE PETIÇÃO

3. DISPOSITIVO

A C O R D A M os Desembargadores que compõem a Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, por unanimidade, conhecer do Agravo de Petição interposto pela União e, no mérito, negar-lhe provimento.

Rio de Janeiro, 21 de Junho de 2011.

JUÍZA MARCIA LEITE NERY

Relatora

Referências

Documentos relacionados

Doutora em História, Política e Bens Culturais no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) pela Fundação Getúlio Vargas e Mestra em

https://www.unoesc.edu.br/unoesc/lgpd com as informações para contato direto com a Encarregada de Proteção de dados, entre outras informações relativas à LGPD.. Finalmente,

Uma vez identificado um problema, é necessário buscar soluções concretas. É utópico pensar que simples alterações na legislação teriam o condão de impedir,

A diferença de abordagem entre o ponto de vista do psicólogo e do filósofo consiste em que o psicólogo se pergunta como certos conceitos de tempo aparecem no desenvolvimento pessoal

Uma equação diferencial ordinária, EDO, é uma equação diferencial onde a variável dependente, função incógnita e suas derivadas são funções de uma única

Estabilidade e a Paz (IEP), que se confronta já no exercício em curso com uma insuficiência de dotações para pagamentos, situação que será agravada com novas reduções;

CARTA DE CRÉDITO A SER APRESENTADA AO LEILOEIRO, PELO ARREMATANTE, POR OCASIÃO DO LEILÃO, NO CASO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DA CONTA VINCULADA DO FGTS PARA PAGAMENTO DO VALOR

(ITA-1969) Um indivíduo quer calcular a que distância se encontra de uma parede. Na posição em que ele está é audível o eco de suas palmas. Ajustando o ritmo de suas palmas ele