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METROPOLITANO LIGEIRO DE MIRANDELA, S.A. ANEXO. 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

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METROPOLITANO LIGEIRO DE MIRANDELA, S.A.

EXERCÍCIO DE 2010

ANEXO 1- Identificação da entidade

1.1 – Designação da entidade

Metropolitano Ligeiro de Mirandela, SA 1.2- Sede

Rua D. Afonso III 5370 – 408 Mirandela 1.3- Natureza da actividade

A Metropolitano Ligeiro de Mirandela, SA iniciou a sua actividade em Julho de 1995, tendo resultado de um projecto que juntou a Câmara Municipal de Mirandela e a CP. Esta junção culminou com a participação no capital da MLM, SA de ambas as entidades, detendo a primeira 90% do mesmo e a segunda 10%, assim se constituindo, naquele ano, a sociedade.

O objecto da sociedade consiste na prestação de serviços de transporte ferroviário de passageiros.

Numa primeira fase e ao longo de vários anos, a actividade da empresa circunscreveu-se à exploração do troço Mirandela/Carvalhais, cingindo-circunscreveu-se, portanto, ao perímetro urbano da cidade de Mirandela. Mais tarde, a 21 de Outubro de 2001, a MLM, SA celebrou um Contrato de Prestação de Serviços com a CP, mediante o qual a prestação de serviços de transporte ferroviário de passageiros entre a estação de Mirandela e a estação do Tua, na margem do Douro, seria feita pela própria MLM, sob a responsabilidade e supervisão da CP. Por seu turno, a responsabilidade pela manutenção da linha correspondente ao referido troço caberia à REFER, na sua qualidade de proprietária dessa infra-estrutura.

Por conseguinte, na prática, cabe à MLM executar todo o serviço de transporte ferroviário ao longo do troço Carvalhais/Tua.

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2.1 – As demonstrações financeiras apresentadas têm como referencial contabilístico o Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo decreto-lei nº 158/2009, de 13 de Julho, tendo sido adoptadas todas as NCRF, pelo facto de esta entidade, por imposição legal, estar sujeita a Revisão Legal de Contas.

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em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da entidade.

Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC

2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

Todas as contas do balanço e da demonstração dos resultados são comparáveis com os do exercício anterior.

2.4 - Adopção pela primeira vez das NCRF - divulgação transitória:

a) Forma como a transição dos PCGA anteriores para as NCRF afectou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa relatados.

A empresa apresentou pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística, tendo a transição do POC para o SNC respeitado o disposto na NCRF 3. Decorrente do processo de transição, ocorreram situações de reconhecimento e desreconhecimento.

As principais alterações foram as seguintes: Activos Intangíveis

Sublinha-se que há muito as Despesas de Instalação se encontram totalmente amortizadas.

– De acordo com a Estrutura Conceptual, na alínea a) do seu parágrafo 49, as Despesas de Instalação não se enquadram na definição de activo, nem satisfazem o critério de identificabilidade na definição de um activo intangível. De acordo com a NCRF nº 6, parágrafo 68, a), são consideradas gasto quando forem incorridas. Assim, procedeu-se ao desreconhecimento das Despesas de Instalação do activo da entidade, no valor de 1.032,70 €. Complementarmente, as Amortizações Acumuladas associadas a estes Activos foram igualmente desreconhecidas, ascendendo o valor das mesmas àqueles 1.032,70 €. Face à assinalada identidade de valores, não existe, neste caso, qualquer diferença que transite para o Capital Próprio.

Do mesmo modo, também as Despesas de Investigação e Desenvolvimento constantes do Balanço da entidade não satisfazem os critérios de reconhecimento de Activos. Por conseguinte, foram desreconhecidos todos os valores aí registados, bem como os registados nas correspondentes Amortizações Acumuladas.

Os valores desreconhecidos ascendem a 34.869,89 €, tanto ao nível das quantias brutas escrituradas como das Amortizações Acumuladas.

Subsídios do Governo

Desse modo, os subsídios do Governo para investimentos desta entidade foram reclassificados na Conta 593. De tal reclassificação resultou um incremento líquido nos

– Em consonância com o parágrafo 12 da NCRF 22, os Subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis, incluindo os subsídios não monetários, devem ser reconhecidos nos Capitais Próprios e subsequentemente imputados aos rendimentos do exercício, na proporção das depreciações efectuadas em cada período e/ou durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

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Capitais Próprios de 48.060,92 € e de 36.054,10 € para os exercícios de 2009 e 2010, respectivamente.

Custos e Proveitos Extraordinários – O SNC não contempla a existência de custos e

proveitos extraordinários.

b) Reconciliação do capital próprio relatado segundo os PCGA anteriores com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA anteriores.

Divulgação

Capital Próprio - POC -1.554.586,28

59 Outras Variações no Capital Próprio

593 Subsídios 48.060,92

Capital Próprio - SNC -1.506.525,36

c) Reconciliação do resultado relatado segundo os PCGA anteriores, relativo ao último período das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCRF relativo ao mesmo período.

Não existe diferença entre os dois resultados.

D) Reconhecimento ou reversão, pela primeira vez, de perdas por imparidade ao preparar o balanço de abertura de acordo com as NCRF (divulgações que a NCRF 12 - Imparidade de Activos teria exigido se o reconhecimento dessas perdas por imparidade ou reversões tivesse ocorrido no período que começa na data de transição para as NCRF);

Não existem essas perdas por imparidade.

e) Distinção, nas reconciliações das alíneas b) e c), entre correcção de erros cometidos segundo os PCGA anteriores (se aplicável) e alterações às políticas contabilísticas; O item de reconciliação presente na alínea b) supra, deve-se, em exclusivo, a alterações de política contabilística decorrente da adopção das NCRF.

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3 - Principais políticas contabilísticas:

3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.

3.2 - Outras políticas contabilísticas relevantes:

3.3 - Juízos de valor (exceptuando os que envolvem estimativas) que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacte nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras.

Não foram efectuados juízos de valor com impacto nas referidas quantias, com excepção do seguinte: o órgão de gestão tem por adquirido que durante todo o ano de 2011 a entidade continuará a sua laboração, nos mesmos termos em que tal sucedeu no passado recente. Porém, assume como bastante elevada a probabilidade de o encerramento das suas operações vir a ter lugar durante o segundo semestre de 2012.

3.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano financeiro seguinte):

A entidade tem por garantido que permanecerá em continuidade durante todo o ano de 2011. Nestas condições, não têm lugar os riscos referidos em epígrafe.

3.5 - Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano financeiro seguinte):

Não existem fontes de incerteza relevantes com relação às estimativas efectuadas. 4 - Fluxos de caixa:

4.1 - Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso:

Todas as quantias de caixa e seus equivalentes estão disponíveis para uso.

Os montantes de descoberto bancário à data de 31/12/2010 e 31/12/2009 encontram-se reflectidos no passivo corrente, em “financiamentos obtidos”.

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4.2 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários

Meios financeiros líquidos constantes do balanço

31.12.2010 31.12.2009 Quantias disponíveis para uso Quantias indisponí veis para uso Totais Quantias disponíveis para uso Quantias indisponí veis para uso Totais Caixa Numerário 1.248,32 1.248,32 888,87 888,87 … Subtotais 1.248,32 1.248,32 888,87 888,87 Depósitos bancários Depósitos à ordem

Outros depósitos bancários

… Subtotais Outros equivalentes de caixa … Subtotais Totais 1.248,32 1.248,32 888,87 888,87 5 - Partes relacionadas:

5.1 - Remunerações do pessoal chave da gestão:

Remunerações do pessoal chave da gestão Período N Período N-1 Benefícios de curto prazo dos empregados 10.800,00 10.800,00

Benefícios pós-emprego

Outros benefícios de longo prazo

Benefícios por cessação de emprego

Pagamentos com base em acções

Totais 10.800,00 10.800,00

5.2 - Transacções entre partes relacionadas:

a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas

A informação constante deste ponto refere-se aos negócios estabelecidos entre a entidade e os seus accionistas.

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b) Transacções e saldos pendentes

Transacções com as partes relacionadas

Período 2010 Período 2009

Vendas Prest. Serviços Compras Vendas Prest. Serviços Compras

Empresa-mãe … Subtotais Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Accionistas 249.640,14 247.453,41 Subtotais 249.640,14 247.453,41 Subsidiárias … Subtotais Associadas … Subtotais Empreendimentos conjuntos nos quais a entidade empreende … Subtotais Pessoal chave da gestão da entidade ou da entidade-mãe … Subtotais Outras partes relacionadas … Subtotais Totais 249.640,14 247.453,41

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Quantias dos saldos pendentes com partes relacionadas, respectivas perdas por imparidade acumuladas e gastos reconhecidos a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança

duvidosa de partes relacionadas

Período 2010 Período 2009

Saldos pendentes em 31.12.2010

Perdas por imparidade relacionadas com os saldos

pendentes Gastos de incobrabili dade reconheci dos no período Saldos pendentes em 31.12.2009

Perdas por imparidade relacionadas com os saldos pendentes Gastos de incobrabi lidade reconhe cidos no período Clientes c.corrente … Reforços ou reversões no período Quantias acumuladas no fim do período Clientes c.corrente … Reforços ou reversões no período Quantias acumulada s no fim do período Empresa-mãe … Subtotais Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Accionist as 17.244,94 42.203,58 Subtotais 17.244,94 42.203,58 Subsidiárias … Subtotais Associadas … Subtotais Empreendimentos conjuntos nos quais a entidade empreende … Subtotais Pessoal chave da gestão da entidade ou da entidade-mãe … Subtotais Outras partes relacionadas … Subtotais Totais 17.244,94 42.203,58 6 - Activos intangíveis:

Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:

a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;

b) Os métodos de amortização usados para activos intangíveis com vidas úteis finitas; c) A quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no começo e fim do período;

d) Os itens de cada linha da demonstração dos resultados em que qualquer amortização de activos intangíveis esteja incluída;

e) Uma reconciliação da quantia escriturada no começo e fim do período que mostre separadamente as adições, as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações, as perdas por imparidade e outras alterações.

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Activos intangíveis Projectos de desenvolvimento Progra mas de compu tador Despesas de instalação Propriedade industrial Activo s intangí veis em curso Totais Gerados internam ente Outros Marca s comer ciais Cabeçal hos e títulos de publicaç ões Licenç as e franqu ias Receitas, fórmulas, modelos, concepçõ es e protótipos Copyright s, patentes e outros direitos de proprieda de industrial, direitos de serviços e operacion ais Em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 34.869,89 1.032,70 35.902,59 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas 34.869,89 1.032,70 35.902,59 Quantias líquidas escrituradas Adições Revalorizações Transferências

Desreconhecimento das quantias

brutas (34.869,89) (1.032,70) (35.902,59)

Reclassificações para activos não

correntes detidos para venda

Alienações, sinistros e abates

Outras alterações

Amortizações

Desreconhecimento das Amortiz.

Acum. (34.869,89) (1.032,70) (35.902,59)

Perdas por imparidade

Em 31.12.2009 (01.01.2010) Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições Revalorizações Transferências

Reclassificações para activos não

correntes detidos para venda

Alienações, sinistros e abates

Outras alterações

Amortizações

Perdas por imparidade

Em 31.12.2010

Quantias brutas

escrituradas

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Quantias líquidas

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7 - Activos fixos tangíveis:

7.1 - Divulgações sobre activos fixos tangíveis.

a) Bases de mensuração usadas para determinar a quantia escriturada bruta A base de mensuração usada assenta no custo histórico dos activos fixos tangíveis. b) Métodos de depreciação usados

As depreciações dos activos fixos tangíveis são calculadas numa base sistemática, segundo o método da linha recta.

c) Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas

Activos Fixos Tangíveis Taxas de Depreciação (%)

Edifícios e Outras Construções 10

Equipamento Básico [7,14 - 16,66]

Equipamento Administrativo [12,5 - 25,00]

Outros Activos Fixos Tangíveis [12,5 - 25,00]

d) Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período; e

e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações.

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Activos fixos tangíveis Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipa mento de transpo rte Equipamento administrativ o Equipa mentos biológic os Outros activos fixos tangíveis Activos fixos tangívei s em curso Totais Terrenos Edifícios Em 01.01.2009

Quantias brutas escrituradas 193,12 929.537,65 33.562,18 3.552,82 966.845,77

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas 193,12 746.076,48 29.592,55 3.552,82 779.414,97 Quantias líquidas escrituradas 183.461,17 3.969,63 187.430,80 Adições 550,00 550,00 Revalorizações Transferências

Reclassificações para activos não correntes

detidos para venda

Alienações, sinistros e abates (1.823,52) (1.823,52)

Outras alterações

Depreciações 70.974,75 1.352,42 72.327,17

Anulação de Depreciações (1.823,52) (1.823,52)

Perdas por imparidade

Em 31.12.2009 (01.01.2010)

Quantias brutas escrituradas 193,12 929.537,65 32.288,66 3.552,82 965.572,25

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas 193,12 817.051,23 29.121,45 3.552,82 849.918,62 Quantias líquidas escrituradas 112.486,42 3.167,21 115.653,63 Adições Revalorizações Transferências

Reclassificações para activos não correntes

detidos para venda

Alienações, sinistros e abates

Outras alterações

Depreciações 57.160,42 1.257,76 58.418,18

Perdas por imparidade

Em 31.12.2010

Quantias brutas escrituradas 193,12 929.537,65 32.288,66 3.552,82 965.572,25

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas 193,12 874.211,65 30.379,21 3.552,82 908.336,80

Quantias líquidas

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Os valores inscritos em “Depreciações e perdas por imparidade acumuladas” dizem apenas respeito a Depreciações, na medida em que não se verificaram perdas por imparidade nos dois períodos relatados.

7.2 - Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros activos, durante um período.

Depreciações reconhecidas nos resultados ou como parte de um custo de outros activos

Edifícios e outras construç ões Equipame nto básico Equipa mento de transpo rte Equipamen to administrati vo Equip amen tos bioló gicos Outros activos fixos tangívei s Totais Período 2010

Depreciações reconhecidas nos resultados 57.160,42 1.257,76 58.418,18

Depreciações que integram o custo de outros

activos

Período 2009

Depreciações reconhecidas nos resultados 70.974,75 1.352,42 72.327,17

Depreciações que integram o custo de outros

activos

8 - Imparidade de activos

Foram realizados testes de imparidade para as várias classes de Activos, sendo que não foi necessário reconhecer quaisquer quantias por perdas de imparidade.

Certo é que quaisquer défices de exploração decorrentes do uso dos activos são compensados por entradas dos accionistas destinadas a repor o equilíbrio financeiro da entidade.

9 - Rédito:

9.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem a prestação de serviços.

No que se refere aos réditos provenientes dos serviços prestados, o reconhecimento dos mesmos é feito com base nos valores facturados aos clientes, decorrentes de tais serviços. A facturação dos serviços ou tem lugar imediatamente após a consumação da respectiva prestação, ou, quando de carácter continuado, no último dia do mês a que diz respeito.

Os subsídios à exploração são reconhecidos imediatamente após o respectivo recebimento, pelo valor recebido.

Os restantes réditos são reconhecidos imediatamente após o recebimento respectivo ou quando se constitui o direito à sua percepção, conforme as situações em concreto.

9.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:

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e) Dividendos.

Quantias dos réditos reconhecidas no período Período 2010 Período 2009 Réditos reconhecidos no período Proporção face ao total dos réditos reconhecidos no período Variação percentual face aos réditos reconhecidos no período anterior Réditos reconhecidos no período Proporção face ao total dos réditos reconhecidos no período Variação percentual face aos réditos reconhecidos no período anterior Venda de bens 105,00 0,04% Prestação de serviços 257.955,86 99,96% 0,76% 256.018,19 98,26% Juros 4.543,94 1,74% Royalties Dividendos Totais 258.060,86 100,00% (0,96%) 260.562,13 100,00%

10 - Subsídios do Governo e apoios do Governo:

10.1 - Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras.

Os subsídios do Governo (no caso do Município de Mirandela) destinados a financiar a aquisição de Activos não correntes encontram-se apresentados no Balanço como componente do Capital Próprio. Tais subsídios são imputados a rendimentos do exercício na proporção das depreciações efectuadas nesse exercício.

Quanto aos subsídios não relacionados com a aquisição de Activos não correntes, antes se destinando a financiar a actividade operacional da entidade, os mesmos são directamente registados em rendimentos do exercício, qualificando-se como subsídios à exploração.

10.2 - Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que directamente se beneficiou.

Nos Balanços da entidade, ao nível dos Capitais Próprios, reportados a 31/12/2009 e 31/12/2010, encontram-se reconhecidos subsídios directamente associados à aquisição de Activos não correntes pelos valores de 48.060,92 € e 36.054,10 €, respectivamente. A origem deste subsídio reporta-se a 2007, tendo servido para financiar, na sua totalidade, a aquisição de um activo tangível.

Por seu turno, em cada um daqueles dois exercícios esta tipologia de subsídios teve um impacto positivo nos resultados da entidade, por força da sua transferência para rendimentos, no valor de 12.006,82 €.

No que diz respeito ao valor dos subsídios destinados à exploração obtidos pela entidade em 2009 e 2010 (os quais foram directamente levados a rendimentos), o mesmo elevou-se a 42.539,20 € e 57.155,65 €, respectivamente.

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Relação dos subsídios obtidos

Medida de incentivo Período de concessão Quantias concedidas

Medida Entidade concedent e Objecto do incentivo Forma de conce ssão Começo Fim Já recebidas Por receber Total Não r eem bol s áv ei s Subsídios relacionados com activos … … Subtotais Subsídios à exploração 1ª Município de Mirandela Cobrir défices de tesouraria Em dinheir o 01-01-2010 31-12-2010 48.317,00 48.317,00 2º Estágios Profissionais IEFP Inserção na vida activa Em dinheir o Jan./2010 Jan./2011 7.650,12 1.188,53 8.838,65 Subtotais 55.967,12 1.188,53 57.155,65 Reembolsáveis … … Subtotais Totais 55.967,12 1.188,53 57.155,65

Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos resultados e no

balanço Período 2010 Período 2009 Demonstração dos resultados Balanço Demonstração dos resultados Balanço Reconheci das como subsídios à exploraçã o Imputadas em outros rendiment os e ganhos Reconheci das no capital próprio (Outras variações no capital próprio) Reconhecidas no passivo Reconheci das como subsídios à exploraçã o Imputadas em outros rendiment os e ganhos Reconheci das no capital próprio (Outras variações no capital próprio) Reconhecidas no passivo Como rendiment os a reconhece r (Diferimen tos) Como passivos a reembolsa r Como rendiment os a reconhece r (Diferimen tos) Como passivos a reembolsar N ão r eem b ol sá ve is Subsídios relacionados com activos Equip. Básico 12.006,82 36.054,10 12.006,82 48.060,92 … Subtotais 12.006,82 36.054,10 12.006,82 48.060,92 Subsídios relacionados com resultados 1º 48.317,00 42.539,20 2º 8.838,65 Subtotais 57.155,65 42.539,20 Reembolsáveis … … Subtotais Totais 57.155,65 12.006,82 36.054,10 42.539,20 12.006,82 48.060,92

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11 - Acontecimentos após a data do balanço: 11.1 - Autorização para emissão:

a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autorizou;

As Demonstrações Financeiras foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração no dia 1 de Março de 2010.

b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data.

Apenas os proprietários têm esse poder.

11.2 - Actualização da divulgação acerca de condições à data do balanço.

Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram actualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições.

Não foram recebidas informações dessa ordem. 12 - Impostos sobre o rendimento:

Gasto (rendimento) por impostos correntes

O gasto por imposto corrente da entidade no exercício de 2010 é de 134,76 €, sendo que o mesmo gasto referente a 2009 ascendeu a 554,50 €.

Tanto num caso como no outro, o referido gasto reporta-se, em exclusivo, a tributação autónoma.

No caso vertente, não há condições para se falar de impostos diferidos, visto que não há qualquer hipótese de a entidade alguma vez vir a apurar lucros tributáveis.

13 - Instrumentos financeiros: Instrumentos de capital próprio:

13.1 - Indicação das quantias do capital social nominal e do capital social por realizar e respectivos prazos de realização, e;

13.2 - Número de acções representativas do capital social, respectivas categorias e valor nominal.

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Categorias das acções emitidas

Quantidade de acções Valor nominal das acções

Acções emitidas Acçõe s própri as Acções detidas por subsidiárias ou associadas Acções emitidas Acçõe s própri as Acções detidas por subsidiária s ou associadas Inteiramente pagas Não pagas Totais Inteiramente pagas Não pagas Totais 31.12.2010 Munic. Mirandela 22.500 22.500 112.500,00 112.500,00 CP 2.500 2.500 12.500,00 12.500,00 … Totais 25.000 25.000 125.000,00 125.000,00 31.12.2009 Munic. Mirandela 22.500 22.500 112.500,00 112.500,00 CP 2.500 2.500 12.500,00 12.500,00 … Totais 25.000 25.000 125.000,00 125.000,00

Todas as acções emitidas são nominativas.

13.3 - Reconciliação, para cada classe de acções, entre o número de acções em circulação no início e no fim do período.

(Identificando separadamente cada tipo de alterações verificadas no período, incluindo novas emissões, exercício de opções, direitos e warrants, conversões de valores mobiliários convertíveis, transacções com acções próprias, fusões ou cisões e emissões de bónus (aumentos de capital por incorporação de reservas) ou splits de acções). Nenhum dos factos mencionados em título teve lugar em 2010.

O número de acções no início e no fim do período é o mesmo. 14 - Divulgações exigidas por diplomas legais:

14.1 – Honorários respeitantes ao Fiscal Único

Honorários facturados pelos revisores oficiais de contas

Período 2010 Período 2009 Honorários facturados Efeitos das períodizações Totais Honorários facturados Efeitos das períodizações Totais

Revisão legal das contas 3.600,00 3.600,00 3.600,00 3.600,00

Serviços de garantia de

fiabilidade

(16)

14.2 – Dívidas ao Estado e aos trabalhadores em situação de mora Não existem quaisquer dívidas nestas condições.

15 - Outras informações

O valor inscrito no Balanço na rubrica “Outras constas a pagar”, respeita, quase todo ele, ao débito da entidade ao accionista CP decorrente da aquisição de quatro automotoras, a que acresce o valor dos juros que este periodicamente debita àquela sobre o capital em dívida resultante da dita aquisição.

Mirandela, 1 de Março de 2011

O Conselho de Administração

Referências

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