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Relatório da Administração

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Academic year: 2022

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Relatório da Administração Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício de 2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda. – SICOOB Creditama na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em setembro de 2016 o SICOOB CREDITAMA completou 27 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2016, o SICOOB CREDITAMA obteve um resultado de R$1.238.467,31, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 8,06%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$23.528.150,42. Por sua vez a carteira de créditos representava R$18.638.552,02.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural R$5.963.218,65 31,99%

Carteira Comercial R$12.675.333,37 68,01%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 36,53% da carteira, no montante de R$7.414.371,80.

4. Captação

As captações, no total de R$22.574.827,38, apresentaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 18,41%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$4.750.800,57 21,04%

Depósitos a Prazo R$17.824.026,81 78,96%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 32,04 % da captação, no montante de R$7.086.240,61.

5. Patrimônio Líquido

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDTAMA é de R$15.362.728,40. O quadro de associados esta composto por 3.606 cooperados, havendo um acréscimo de 5,37% em relação ao exercício anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

O SICOOB CREDITAMA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 81,23% nos níveis de “A” a “C”.

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7. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela SICOOB confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal

Eleito a cada 03 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2017, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2013, todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDITAMA aderiram, em 16 de agosto de 2013 por meio de termo de ciência e responsabilidade, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2016 a Ouvidoria do SICOOB CREDITAMA não registrou nenhuma manifestação de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa.

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11. Gerenciamento de Risco a. Risco operacional

O gerenciamento do risco operacional do Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06.

Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, o Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos.

O uso da Listas de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de controles internos e Riscos Operacionais (Scir) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a surpevisão da respectiva entidade auditora ( se cooperativa singular, da cooperativa central: se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco(ACIR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o Sicoob Creditama – Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Iguatama Ltda possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

b. Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento do risco de mercado e de liquidez do Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado e liquidez , por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/07.

Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, o Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Iguatama Ltda aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação ( trading) e de não negociação( banking), de mensuração do risco de mercado , de estabelecimento de limites de risco, de testes de estress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting ).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercadoe de liquidez , o Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Iguatama Ltda possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

c. Risco de crédito

O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

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Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, o Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, do Sicoob Creditama - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

d. Gerenciamento de Capital

A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Creditama – Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Iguatama Ltda, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de Capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Creditama – Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Iguatama Ltda, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda ( Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio WWW.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de :

a) Avaliar a necessidade de capital, para fazer face aos riscos a que as entidades do sicoob estão sujeitas;

b) Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente , são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de sus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Iguatama MG 31 de Dezembro de 2016.

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão

Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro

(5)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Valores expressos reais – R$)

Circulante 37.754.290,71 32.617.417,89 Disponibilidades 285.145,77 329.392,68 Relações Interfinanceiras (Nota 4) 23.528.150,42 16.196.031,30 Operações de Crédito (Nota 5) 13.227.258,43 15.445.173,11 Outros Créditos (Nota 6) 293.085,77 245.778,11 Outros Valores e Bens (Nota 7) 420.650,32 401.042,69

Não Circulante 9.803.598,44 9.080.746,54 Realizável a Longo Prazo 6.091.782,19 5.615.833,70 Operações de Crédito (Nota 5) 5.411.293,59 4.966.687,11 Outros Créditos (Nota 6) 680.488,60 649.146,59 Permanente 3.711.816,25 3.464.912,84 Investimentos (Nota 8) 1.594.409,21 1.217.900,23 Imobilizado de Uso (Nota 9) 2.114.233,67 2.241.161,69 Diferido ( Nota 10) - 1.382,87 Intangível (Nota 11) 3.173,37 4.468,05

TOTAL 47.557.889,15 41.698.164,43

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão

Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro Rosângela Medeiros Rezende Corrêa

Contadora CRC-MG 58.839

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

A T I V O 31/12/2016 31/12/2015

(6)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Valores expressos reais – R$)

Circulante 31.085.150,61 25.884.141,62

Depósitos (Nota 12) 22.574.827,38 19.064.458,30

Depósito à Vista 4.750.800,57 4.108.491,29 Depósito a Prazo 17.824.026,81 14.955.967,01 Relações Interfinanceiras (Nota 13) 1.826.671,99 4.704.716,22 Relações Interdependências(Nota 14) 3.250,06 6.480,33 Obrigações p/ Emprest e Repasses 3.129.571,71 - Outras Obrigações (Notas 15 e 16) 3.550.829,47 2.108.486,77 Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados 2.408,06 4.499,07 Sociais e Estatutárias 884.510,50 728.944,21 Fiscais e Previdenciárias 107.225,62 84.848,73

Diversas 2.556.685,29 1.290.194,76

Não Circulante 1.108.151,24 1.412.634,16

Exigível a Longo Prazo 1.108.151,24 1.412.634,16 Relações interfinaceiras(Nota 13) 283.140,77 588.673,90 Provisões p/passivos Contigentes(nota 17) 825.010,47 823.960,26

Patrimônio Líquido (Nota 19) 15.364.587,30 14.401.388,65

Capital Social 9.393.218,32 8.310.266,67

Reserva de Capital 4.166,43 4.166,43

Reserva de Sobras 5.312.400,03 4.930.431,91

Sobras Acumuladas 654.802,52 1.156.523,64

TOTAL 47.557.889,15 41.698.164,43

ECÍPIO LAINI LEÃOEcípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão

Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro

Rosângela Medeiros Rezende Corrêa Contadora CRC-MG 58.839

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

P A S S I V O 31/12/2016 31/12/2015

(7)

(Valores expressos reais – R$)

Ingressos da Intermediação Financeira 2.620.671,23 5.126.902,11 4.424.402,56 Operações de Crédito 2.620.671,23 5.126.902,11 4.424.402,56

Dispêndios da Intermediação Financeira (1.749.565,70) (3.808.500,72) (2.236.144,71) Operações de Captação no Mercado (1.198.590,75) (2.286.543,90) (1.693.295,15) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (242.423,59) (455.012,07) (281.883,15) Provisão para Operações de Créditos (Nota 5-a) (308.551,36) (1.066.944,75) (260.966,41)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 871.105,53 1.318.401,39 2.188.257,85 Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Oper 388.318,15 252.409,79 137.240,99 Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços 188.584,23 380.189,52 326.975,02 Dispêncido/Despesas de Pessoal (797.025,20) (1.868.348,85) (1.544.958,67) Outras Dispêndios/Despesas Administrativas (960.499,08) (1.656.259,93) (1.342.572,77) Dipêndios/Despesas Tributárias (4.779,98) (14.638,68) (13.573,97) Ingressos de Depositos Intercooperativos 1.493.442,82 2.697.718,00 2.011.252,13 Outros Ingressos/Rendas Operacionais 402.880,90 577.646,14 529.542,02 Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (134.928,03) (259.859,35) (141.579,32)

Ingressos/Rendas Tarifas Bancárias 200.642,49 395.962,94 312.156,55

Resultado Operacional 1.259.423,68 1.570.811,18 2.325.498,84 Resultado Não Operacional 602,53 (6.393,07) Resultado Antes da Tributação 1.259.423,68 1.571.413,71 2.319.105,77 Imposto de Renda e Contribuição Social (35.907,52) (69.177,63) (58.185,54) Rsultado Antes da provisão p Juros ao Capital 1.223.516,16 1.502.236,08 2.260.920,23 Despesas com Juros ao Capital (263.768,77) (263.768,77) (204.162,86)

Sobras / Perdas antes das Destinações 959.747,39 1.238.467,31 2.056.757,37

Destinações legais e Estatutárias - 583.664,79 900.233,73

F.A.T.E.S. - 201.696,67 225.594,94

Reserva Legal - 381.968,12 674.638,79

Sobras / Perdas Líquidas 959.747,39 654.802,52 1.156.523,64

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão Rosângela Medeiros Rezende Corrêa Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro Contadora CRC-MG58.839

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

2º SEMESTRE 2016 31/12/2016 31/12/2015

(8)
(9)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Valores expressos reais – R$)

Capital Subscrito Capital a Realizar Reserva de Capital Legal

Saldo em 31/12/14 7.275.184,01 (16.410,00) 4.166,43 4.255.793,12 914.595,80 12.433.329,36

Ajuste de Exercício Anterior -

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao FATES -

Constituição de Reservas - -

Em Conta Corrente do Associado -

Ao Capital 914.595,80 (914.595,80) -

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados -

Movimentações de Capital: -

Por Subscrição/Realização 276.130,62 (4.519,00) 271.611,62

Por Devolução ( - ) (338.877,62) (338.877,62)

Por subscrição de juros ao Capital 203.813,26 203.813,26

IRRF sobre Juros ao Capital 349,60 349,60

Reversões de Reservas -

Sobras ou Perdas Líquidas 2.056.757,37 2.056.757,37

Fates Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras do Exercício:

. Fundo de Reserva 674.638,79 (674.638,79) -

. F A T E S (225.594,94) (225.594,94)

Saldos em 31/12/15 8.331.195,67 (20.929,00) 4.166,43 4.930.431,91 1.156.523,64 14.401.388,65

Eventos

Capital Reservas de Sobras

Sobras ou Perdas

Acumuladas Totais

(10)

Saldo em 31/12/15 8.331.195,67 (20.929,00) 4.166,43 4.930.431,91 1.156.523,64 14.401.388,65

Ajuste de Exercício Anterior -

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao FATES -

Constituição de Reservas - -

Em Conta Corrente do Associado -

Ao Capital 1.156.523,64 (1.156.523,64) -

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados -

Movimentações de Capital: -

Por Subscrição/Realização 293.046,98 7.713,45 300.760,43

Por Devolução ( - ) (638.101,19) (638.101,19)

Por Subscriçao de Juros ao Capital 262.799,67 262.799,67

IRRF sobre Juros ao Capital 969,10 969,10

Sobras ou Perdas Líquidas 1.238.467,31 1.238.467,31

Fates Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras do Exercício:

. Fundo de Reserva 381.968,12 (381.968,12) -

. F A T E S (201.696,67) (201.696,67)

Saldos em 31/12/16 9.406.433,87 (13.215,55) 4.166,43 5.312.400,03 654.802,52 15.364.587,30

Saldo em 30/06/16 9.509.767,72 (99.925,08) 4.166,43 4.930.431,91 278.719,92 14.623.160,90

Ajuste de Exercício Anterior -

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao FATES -

Constituição de Reservas - -

Em Conta Corrente do Associado -

Ao Capital - -

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados -

(11)

Movimentações de Capital: -

Por Subscrição/Realização 118.356,98 86.709,53 205.066,51

Por Devolução ( - ) (485.459,60) (485.459,60)

Por Subscrição de Juros ao capital 262.799,67 262.799,67

IRRF sobre Juros ao Capital 969,10 969,10

Reversões de Reservas

Sobras ou Perdas Líquidas 959.747,39 959.747,39

Fates Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras do Exercício:

. Fundo de Reserva 381.968,12 (381.968,12) -

. F A T E S (201.696,67) (201.696,67)

Saldos em 31/12/16 9.406.433,87 (13.215,55) 4.166,43 5.312.400,03 654.802,52 15.364.587,30

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão Rosângela Medeiros Rezende Corrêa

Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro Contadora CRC-MG 58.839

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(12)

Atividades Operacionais 2016 2015

Sobras/Perdas do Exercício 1.238.467,31 2.056.757,37

Depreciações e Amortizações 130.015,39 81.693,60

FATES -201.696,67 -225.594,94

Variações em Ativos Operacionais

(Aumento) Redução em Relações Interfinanceiras 0 0

(Aumento) Redução em Operações de Crédito 1.773.308,20 -4.936.015,00

(Aumento) Redução em Outros Créditos -78.649,67 -57.644,23

(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens -19.607,63 2.002,24

Variações em Passivos operacionais

Aumento (Redução) em Depósitos a Vista 642.309,28 105.261,45

Aumento (Redução) em Depósitos a Prazo 2.868.059,80 136.719,84

Aumento (Redução) em Relações Interfinanceiras -3.183.577,36 755.416,19

Aumento (Redução) em Relações Interdependências -3.230,27 272,06

Aumento (Redução) em Outras Obrigações 1.443.392,91 1.006.490,31

Caixa Líquido Gerado em Atividades Operacionais 4.608.791,29 -1.074.641,11

Atividades de Investimentos

Aplicação no Investimento -376.508,98 -61.587,17

Aplicação no Imobilizações de Uso -51.785,05 -462.628,14

Ajuste de Baixas no período 51.375,23 0,00

Caixa Líquido Aplicado em Investimentos -376.918,80 -524.215,31

Atividades de Financiamentos

Empréstimos e Repasses 3.129.571,71 0,00

Novos aportes de Capital 300.760,43 475.774,48

Juros ao Capital 263.768,77 0,00

Devolução de Capital -638.101,19 -338.877,62

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Invests 3.055.999,72 136.896,86

Aumento /Redução Líquida das Disponibilidades 7.287.872,21 -1.461.959,56

Modificações em Disponibilidades Líquida

No Ínicio do Período 16.525.423,98 17.987.383,54

No Fim do Período 23.813.296,19 16.525.423,98

Variação Líquida das Disponibilidades 7.287.872,21 -1.461.959,56

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão Rosângela Medeiros Rezende Corrêa Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro Contadora CRC-MG58.839

FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2016 E 2015 (VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)

(13)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda - SICOOB CREDITAMA, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 29/11/1989, filiada à Cooperativa Central Crediminas – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDITAMA possui Postos de Atendimento Cooperativo (PAs) nas seguintes localidades: Doresópolis e Iguatama.

O SICOOB CREDITAMA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 29/03/2005 correu a transformação do SICOOB CREDITAMA para entidade de "Livre Admissão de Associados";

aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 06/05/2005

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 29 de julho de 2011.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25).

(14)

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

O Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), criado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.055/2005, emitiu, até o término deste exercício, 43 pronunciamentos. Entretanto, o Conselho Monetário Nacional elaborou normativos direcionados para cinco destes pronunciamentos: a Resolução 3.566/2008 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25).

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

31/12/2016 31/12/2015

Caixa e depósitos bancários 285.145,77 329.392,68

Relações interfinanceiras – centralização financeira 23.528.150,42 16.196.031,30

Total 23.813.296,19 16.525.423,98

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

(15)

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si.

Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

(16)

l) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis").

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment

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A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

4. Relações interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Emprést. / Tít.

Desc. * Financiamen tos

Financ.

Rurais

Total em 31/12/2016

Provisões 31/12/2016

Outros Creditos 31/12/2016

Total em 31/12/2015

Provisões 31/12/2015

AA Normal 3.046,32 3.046,32 75.513,97 0

A 0,5% Normal 2.756.367,04 1.051.193,18 2.076.895,64 5.884.455,86 29.422,28 7.826.639,19 39.133,20 B 1% Normal 3.350.438,41 750.597,88 3.567.659,11 7.668.695,40 76.686,95 7.745.513,95 77.455,14

B 1% Vencidas 66.667,47 49.336,65 0 116.004,12 1.160,04 179.174,14 1.791,74

C 3% Normal 2.838.159,59 636.642,80 318.663,90 3.793.466,29 113.803,99 2.864.208,98 85.926,27

C 3% Vencidas 166.948,36 0 0 166.948,36 5.008,45 358.775,92 10.763,28

D 10% Normal 295.086,87 2.831,97 0 297.918,84 29.791,88 550.130,03 55.013,00

D 10% Vencidas 79.805,40 0 0 79.805,40 7.980,54 406.650,70 40.665,07

E 30% Normal 762.016,66 11.560,38 0 773.577,04 232.073,11 315.995,16 94.798,55

E 30% Vencidas 95.577,51 0 0 95.577,51 28.673,25 6.482,01 66.509,66 19.952,90

F 50% Normal 4285,19 0 0 4.285,19 2.142,60 157.019,20 78.509,60

F 50% Vencidas 0 2.859,51 0 2.859,51 1.429,76 3.613,75 8.878,99 4.439,50

G 70% Normal 928.188,27 0 0 928.188,27 649.731,79 1.183.894,90 828.726,43

G 70% Vencidas 5.430,05 0 0 5.430,05 3.801,04 553,86 33.767,80 23.637,46

H 100% Normal 150.016,18 0 0 150.016,18 150.016,18 65.252,57 65.252,57

H 100% Vencidas 306.867,80 0 0 306.867,80 306.867,80 8.408,21 13.520,81 13.520,81

Total Normal 11.087.604,53 2.452.826,21 5.963.218,65 19.503.649,39 1.283.669,24 20.784.167,95 0

Total Vencido 721.296,59 52.196,16 0 773.492,75 354.920,88 1.067.278,02 0

Total Geral 11.808.901,12 2,505.022,37 5.963.218,65 20.277.142,14 19.057,83 21.851.445,97 0

Provisões -1.545.433,39 -37.535,79 -55.620,94 -1.538.590,12 -1.638.590,12 -12.547,39 1.439.585,75 1.439.585,75 Total Líquido 10.263.467,73 2.467.486,58 5.907.597,71 18.638.552,02 20.411.860,22

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco.

(18)

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 2.348.858,69 3.249.772,82 .754.200,64 6.352.832,15

Títulos Descontados 1.434.071,84 137.355,97 10.702,41 1.582.130,22

Financiamentos 379.146,21 871.856,56 1.254.019,60 2.505.022,37

Financiamentos. Rurais 798.998,12 4.771.849,75 392.370,78 5.963.218,65

Credito Avais e Fianças H 19.057,83 0 0 19.057,83

Total 4.980.132,69 9.030.835,10 2.411.293,43 16.422.261,22

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial , Conta Garantida e outros Créditos .

c) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2016 % Carteira

Total

31/12/2015 % Carteira Total

Maior Devedor 733.135,99 3,61 1.177.409,28 5,38

10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

4.632.308,24 10.908.668,50

22,82 53,75

6.932.867,76 12.766.628,52

31,71 58,39

d) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Saldo inicial 380.018,19 513.209,98

Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período

643.075,40 (127.147,77)

38.322,71 (171.514,50)

Total 895.945,82 380.018,19

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Avais e Fianças Honrados(a) Rendas a Receber (b)

Diversos(Adiant.Salários| Adiant. pagtos diversos) ( c)

19.057,83 264.267,75 9.982,83

3.736,09 20.383,67

14.947,08

Devedores por Depósito e Garantia (d) 680.488,60 649.146,59

Títulos e Créditos a Receber (e) 9.530,00 7.390,00

Devedores Diversos(f) 2.794,75 100,00

(-)Provisão p / Outros Creditos(g) (12.547,39) (778,73)

Total 973.574,37 894.924,70

(a) Em Avais e Fianças Honrados estão registrados as Cessões de Cartão de Credito.

(b) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$259.696,96 e rendas a receber convênios diversos (R$4.570,79);

(c) Diversos: são os adiantamentos de Férias R$6.638,85 ; Adiantamento FGTS-13º R$3.343,98 .

(d) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$168.389,81), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$492.529,19) e INSS patronal sobre cédulas de presença dos Conselheiros (R$19.569,60);

(e) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$9.530,00) (f) Devedores diversos está registrado pendência a regularizar do Bancoob e Seguros.

(g) (-) Provisão p/ outros Créditos estão registrados as provisões de Avias e Fianças Honrados

(19)

7. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$409.102,00, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação, correção ou reavaliação. E despesas antecipadas no valor R$11.548,32 de prêmio de seguros e outros .

8. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e aquisição de ações do BANCOOB e outros investimentos, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Central Crediminas – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS 1.495.263,37 1.118.754,39

Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 97.038,42 97.038,42

OUTROS 2.107,42 2.107,42

TOTAL 1.594.409,21 1.217.900,23

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de

Depreciação 31/12/2016 31/12/2015

Terrenos - 167.000,00 167.000,00

Edificações 4% 1.605.040,11 1.605.040,11

Instalações 10% 48.046,20 48.046,20

Móveis e Equipamentos 10% 445.919,22 421.436,86

Sistema de Comunicação 10% 51.332,22 48.088,22

Sistema de Processamento de Dados 20% 336.914,02 350.506,52

Sistema de Segurança 10% 161.424,86 159.870,81

Sistema de Transporte 20% 96.261,92 96.261,92

TOTAL 2.911.938,55 2.896.250,64

Depreciação acumulada (797.704,88) (655.088,95)

TOTAL 2.114.233,67 2.241.161,69

(20)

10. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

Descrição Taxa de

Amortização 31/12/16 31/12/2015

Benfeitorias 10% 0,00 16.141,76

Amortização acumulada 0,00 (14.758,89)

TOTAL 0,00 1.382,87

11. Intangível

Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

Descrição Taxa de

Amortização 31/12/2016 31/12/2015

Softwares 20% 6.471,90 6.471,90

Amortização acumulada (3.298,53) (2.003,85)

TOTAL 3.173,37 4.468,05

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Depósito à Vista 4.750.800,57 4.108.491,29

Depósito a Prazo 17.824.026,81 14.955.967,01

Total 22.574.827,38 19.064.458,30

Os depósitos, até o limite de R$250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.

(21)

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 31/12/2016 31/12/2015

BANCOOB Entre 1,0 a.a. e8,75% a.a. 02/2017 a 02/2019 2.109.812,76 5.293.390,12

REPASSE BANCO BRASIL 8,75% a.a 04/2017 3.129.571,71 0,00

Total 5.239.384,47 5.293.390,12

14. Relações Interdependências

Relação de interdependências são os recursos em trânsito de terceiros das concessionárias de serviços públicos.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Convênios – Energia Elétrica / 3.250,06 6.480,33

Total 3.250,06 6.480,33

15. Obrigações sociais / estatutárias / fiscais e previdenciárias

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Cobrança e Arrecadaçao de Tributos 2.408,06 4.499,07

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 869.858,28 722.798,77

Cotas de capital a pagar 14.652,22 6.145,44

Impostos e Contribuições a recolher 107.225,62 84.848,73

Total 994.144,18 818.292,01

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

16. Outras obrigações - Diversas

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Cheques administrativos (a) 2.290.400,00 1.054.243,19

Obrigações por prestação de serviços de pagamento 17.688,07 13.295,36

Despesas de Pessoal 184.353,93 148.043,40

Outras Despesas Administrativas (b) 35.416,39 22.384,19

Credores Diversos – País 26.173,50 30.606,42

Cheques Descontados (c) 2.653,50 21.622,20

Total 2.556.685,29 1.290.194,76

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2016.

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia (R$5.207,75), auditoria externa (R$5.927,40) , comunicações (R$ 10.965,78) , despesa Malotes/ transportes(R$2.524,12); Plano de saúde (R$1.543,05) e Seguro Prestamista(R$9.248,29) );

(22)

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2016.

17. Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

2016 2015

Descrição Depósitos judiciais Depósitos judiciais

PIS 168.389,81 160.802,33

COFINS 492.529,19 468.774,66

Provisões Provisões

INSS 19.569,60 19.569,60

Provis. p\ Garantias Prestadas 144.521,87 174.813,67

Total 825.010,47 823.960,26

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

18. Instrumentos financeiros

O SICOOB CREDITAMA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

19. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 35%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

b) Reservas de Capital

Representada por doações e outras no valor de R$4.166,43.

(23)

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 03 de março de 2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$1.156.523,64.

d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

Descrição 2016 2015

Sobras /lucro líquido do exercício 1.238.467,31 2.056.757,37

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (147.129,80) (129.217,97)

Sobras líquidas, base de cálculo das destinações 1.091.337,51 1.927.539,40

Destinações estatutárias;

Reserva legal - 35% (381.968,12 (674.638,79)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (54.566,87) (96.376,97)

Sobras à disposição da Assembléia Geral 654.802,52 1.156.523,64

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

20. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2016 2015

Receita de prestação de serviços 378.227,02 325.775,02

Despesas específicas de atos não cooperativos (17.587,48) (15.148,05)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (144.934,62) (116.830,39)

Resultado operacional 215.704,92 193.796,58

Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 602,53 (6.393,07)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 216307,45 187.403,51

Despesa com imposto de renda e contribuição social (69.177,65) (58.185,54)

Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 147.129,80 129.217,97

21. Provisão de Juros ao Capital

Cooperativa vem provisionando juros ao capital, com a expectativa de que ao final do exercício, remunere o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A

(24)

remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Carta Circular BACEN nº 2.739/1997.

22. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total

R$464.000,00 1,72

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

R$1.550.885,00 6,78

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2016:

OPERAÇÕES ATIVAS NATUREZA DA OPERAÇÃO

DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE

LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À

CARTEIRA TOTAL

Conta Garantida 3.531,78 35,31 0,02

Cheque Especial 2.094,92 20,94 0,01

Crédito Rural 478.647,56 4.786,47 2,36

Empréstimo 263.189,44 2.631,89 1,29

OPERAÇÕES PASSIVAS

Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

R$1.356.870,04 7,61 96% CDI

(25)

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES

RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA

EXECUTIVA

Cheque Especial 6,50 a.m. 6,50 a.m.

Conta Garantida 5,00 a.m. 5,00 a.m.

Desconto de Cheques 2,20 a.m. 2,20 a.m.

Empréstimos 1,98 a 3,22a.m. 1,98 a 3,22a.m.

Crédito Rural - RPL 1,60 a.m. 1,60 a.m.

Crédito Rural - Repasses 1,00 a 8,75 a.a. 1,00 a 8,75 a.m.

Aplicação Financeira (R.D.C.) 96% CDI a.m. 96% CDI a.m.

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2016

Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e CG) 0,02

Empréstimos e Financiamentos 1,29

Credito Rural (modalidades) 2,36

Aplicações Financeiras 2,36

No exercício de 2016, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

23. Cooperativa Central Crediminas

O SICOOB CREDITAMA em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central Crediminas - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS EXERCÍCIO DE 2016 (R$)

Honorários R$538.183,53

(26)

e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico- financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDITAMA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 24 de agosto de 2016, com opinião sem modificação.

24. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$2.939.542,38 (31/12/2015 – R$2.805.053,24), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

25. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Iguatama MG 31 de Dezembro de 2016.

___________________________ ___________________________ __________________________________

Ecípio Laini Leão Lusmar Rezende Leão Rosângela Medeiros Rezende Corrêa Diretor Executivo Administrativo Diretor Executivo Financeiro Contadora – CRC nº 58.839

(27)

Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda- SICOOB CREDITAMA reunido em 31/01/2017, em cumprimento do art. 88, alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.

Em nossa opinião, as Demonstrações contábeis representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SICOOB CREDITAMA , Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Iguatama Ltda, em 31 de dezembro de 2016.

Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das demonstrações contábeis relativas ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Iguatama MG 31 Janeiro de 2017 .

Clóvis Rodrigues Costa Frederico Garcia Brito Cláudio Marcio Said Schettini

Coordenador do Conselho Fiscal Secretário do Conselho Conselheiro Fiscal Efetivo

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