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Roteiro de estudos para recuperação trimestral. Sirlene Souza Duarte

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Academic year: 2021

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Roteiro de estudos para recuperação trimestral

Disciplina: Português

Professor (a): Sirlene Souza Duarte

Conteúdo: Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração Estudo de texto- Fatores de Textualidade

Figuras de Linguagem

Referência para estudo Capítulos 1,2 e 3 do volume 1 da apostila do Bernoulli Sites recomendados: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/

https://www.youtube.com/watch?v=y2haxLgR4BM https://www.youtube.com/watch?v=3uH39VAnAv8 Atividade avaliativa:

Instruções:

 Leia os textos com muita calma, pelo menos duas vezes.

 Leia todas as questões, antes de respondê-las.

 As questões de múltipla escolha devem apresentar respostas sem rasuras.

 Use somente caneta azul ou preta. Não use corretivo.

 Em caso de erro, nas questões discursivas, risque o que não for válido e reescreva.

 É sugerido o uso do dicionário.

Questão 01 - (G1 - ifba)

Da leitura do texto, é possível concluir:

a) A evolução tecnológica permitiu uma mudança no papel da mulher na sociedade.

b) O texto mostra que as mulheres agora, além de terem que aprender corte e costura, deverão também aprender a programar computadores.

c) Em relação às tarefas femininas, houve apenas uma mudança tecnológica.

d) Segundo o texto, falta às mulheres habilidade para manipular os avanços tecnológicos. e) A tira denuncia a exclusão digital das mulheres modernas.

Questão 02 - (G1 - cps) O trecho da letra da música “Esse jongo é meu”, de Osvaldinho da Cuíca, traz referências a elementos culturais transportados por africanos ao Brasil – entre eles, o jongo – cantado em forma de versos entre duas pessoas que improvisam desafios uma à outra.

Sou cantador, sou violeiro

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Quando brilha a luz da lua É que eu canto no terreiro Esse jongo é meu

Quem mandou você entrar Só batuca nesse jongo Batuqueiro do lugar Esse jongo não é seu Meu avô trouxe de Angola Me ensinou a desatar Verso de gente gabola* * vaidoso, fanfarrão

<http://tinyurl.com/jw5oqy3> Acesso em: 25.04.2015. Adaptado.

Considerando a letra da música, conclui-se corretamente que o jongo a) não é acompanhado por instrumentos musicais.

b) não se difundiu para além da região de Angola. c) era um castigo imposto a africanos rebeldes. d) é de origem angolana e era cantado à noite. e) é uma forma de luta semelhante à capoeira.

Questão 03 - (G1 - ifal) Antítese é a figura de linguagem que ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Assinale a opção em que há uma antítese.

a) «O homem é uma substância vivente, sensitiva, racional. O pó vive? Não. Pois como é pó o vivente? O pó sente? Não. Pois como é pó o sensitivo? O pó entende e discorre? Não. Pois como é pó o racional?» (VIEIRA, Antônio Pe. Sermões, Erechim: Edelbra, 1998, p. 56)

b) «Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei / Lá tenho a mulher que eu quero / Na cama que escolherei / Vou-me embora pra Pasárgada.» (Texto extraído do livro Bandeira a Vida Inteira, Rio de Janeiro: Editora Alumbramento, 1986, p. 90)

c) «O Trivium explica que a lógica é a arte da dedução. Na qualidade de seres pensantes, sabemos alguma coisa e desse saber podemos deduzir um novo saber, um novo conhecimento.» (MIRIAM, Joseph. O Trivium: as artes liberais da lógica, gramática e retórica: entendendo a natureza e a função da linguagem. Trad.: Henrique Paul Dimyterko. São Paulo: É Realizações, 2008, p. 24)

d) «Mas que o homem, pela necessidade de sua natureza, busque não existir, ou mudar de forma, isso é tão impossível quanto criar algo a partir de nada, como todos podem concluir meditando um pouco.» (MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 75)

e) «Deve-se reconhecer que muitas proposições mencionam a “quantidade” mais especificamente do que as proposições de forma típica.» (COPI, Irving. Introdução à Lógica. Trad.: Álvaro Cabral. 2.ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 200)

Questão 04 - (G1 - ifce) Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre a frase e a figura de linguagem.

a) Finalmente passou dessa para uma melhor. (Metonímia)

b) Já estou farto de ter que implorar um milhão de vezes por isso! (Eufemismo) c) Minha alma é como um buraco negro profundo e insondável. (Metáfora) d) Chegou à sala com um perfume doce, falando com voz macia. (Sinestesia) e) Ele bebeu mais de três copos e não poderá dirigir! (Hipérbole)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Inteligência o quê?

Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

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O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência- artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millôr Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017. Questão 05 - (G1 - ifba) “A tecnologia tornou possível a existência de grandes populações. Grandes populações agora tornam a tecnologia indispensável” (Joseph Krutch – escritor)

Na citação acima, o termo “grandes populações” aparece, respectivamente, com as seguintes funções: a) Especificador do nome “existência” e sujeito da forma verbal “tornam”.

b) Complemento do nome “existência” e sujeito da forma verbal “tornam”. c) Especificador do nome “existência” e objeto da forma verbal “tornam”. d) Complemento do nome “existência” e objeto da forma verbal “tornam”. e) Complemento do nome “existência” e especificador da forma verbal “tornam”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia o poema “Meninos Carvoeiros” abaixo, de Manuel Bandeira, escrito em 1921, para responder à(s) questão(ões). Os meninos carvoeiros

Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoero!

E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos.

Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada.

Os carvões caem.

(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) – Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas

Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria!

Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!

– Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,

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Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.

Questão 06 - (G1 - ifsp) De acordo com a gramática normativa e tradicional, assinale a alternativa que apresenta uma frase com a mesma ordem sintática da frase abaixo, transcrita do poema.

“Os burros são magrinhos e velhos.”

a) Os meninos passam a caminho da cidade. b) Cada um leva seis sacos de carvão.

c) Vão tocando os animais com um relho enorme. d) A aniagem é remendada.

e) Os carvões caem pela boca da noite.

Questão 07 - (G1 - cp2)

No primeiro quadrinho do texto, há um balão de pensamento. Que palavra usada no segundo quadrinho retoma o que esse balão expressa?

Questão 08 - (G1 - cp2)

As falas de Haroldo apresentam um forte tom de ironia, porém uma delas sugere mais claramente um julgamento negativo das fotos de Calvin. Transcreva-a.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Uma música que seja...

...como os mais belos harmônicos da natureza. Uma música que seja como o som do vento na cordoalha dos navios, aumentando gradativamente de tom até atingir aquele em que se cria uma reta ascendente para o infinito. Uma música que seja como o som do vento numa enorme harpa plantada no deserto. Uma música que seja como a nota lancinante deixada no ar por um pássaro que morre. Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergadas pelos temporais. Uma música que seja como o ponto de reunião de muitas vozes em busca de uma harmonia nova. Uma música que seja como o voo de uma gaivota numa aurora de novos sons.

(Moraes, Vinícius de. Poesia completa e prosa: volume único/ Organização Eucanaã Ferraz._ Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. Pág. 623) Vocabulário:

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Questão 09 - (G1 - cp2) No texto, o eu lírico relaciona a música à natureza por meio de qual figura de linguagem?

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Soneto do Amor Total

Vinicius de Moraes

Amo-te tanto, meu amor ... não cante O humano coração com mais verdade ... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente, De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim, muito e amiúde, É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.

(MORAES, Vinicius de. In: Antologia poética. São Paulo: Cia das Letras, 1992, p. 232.)

Questão 10 - (G1 - cp2) No texto, pode-se observar que, ao abordar o amor, o poeta confere a esse sentimento ora uma dimensão sublime e transcendente, ora uma dimensão terrena e material. Transcreva do poema o verso que, apresentando uma antítese, sintetiza essa contradição.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Samba da bênção

É melhor ser alegre que ser triste Alegria é a melhor coisa que existe É assim como a luz no coração Mas pra fazer um samba com beleza É preciso um bocado de tristeza É preciso um bocado de tristeza Senão, não se faz um samba não Senão é como amar uma mulher só linda E daí? Uma mulher tem que ter

Qualquer coisa além de beleza Qualquer coisa de triste Qualquer coisa que chora

Qualquer coisa que sente saudade Um molejo de amor machucado Uma beleza que vem da tristeza De se saber mulher

Feita apenas para amar Para sofrer pelo seu amor E pra ser só perdão

Fazer samba não é contar piada

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Cuidado, companheiro! A vida é pra valer

E não se engane não, tem uma só Duas mesmo que é bom

Ninguém vai me dizer que tem Sem provar muito bem provado

Com certidão passada em cartório do céu E assinado embaixo: Deus

E com firma reconhecida! A vida não é brincadeira, amigo A vida é arte do encontro

Embora haja tanto desencontro pela vida Há sempre uma mulher à sua espera Com os olhos cheios de carinho E as mãos cheias de perdão

Ponha um pouco de amor na sua vida Como no seu samba

Ponha um pouco de amor numa cadência E vai ver que ninguém no mundo vence A beleza que tem um samba, não Porque o samba nasceu lá na Bahia E se hoje ele é branco na poesia Se hoje ele é branco na poesia Ele é negro demais no coração (...)

Vinícius de Moraes

(http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/86496. Acessado em 10/10/2013)

Questão 11 - (G1 - cp2) No poema, quais são os dois vocativos usados pelo eu lírico, para dirigir-se ao leitor?

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Uma música que seja...

...como os mais belos harmônicos da natureza. Uma música que seja como o som do vento na cordoalha dos navios, aumentando gradativamente de tom até atingir aquele em que se cria uma reta ascendente para o infinito. Uma música que seja como o som do vento numa enorme harpa plantada no deserto. Uma música que seja como a nota lancinante deixada no ar por um pássaro que morre. Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergadas pelos temporais. Uma música que seja como o ponto de reunião de muitas vozes em busca de uma harmonia nova. Uma música que seja como o voo de uma gaivota numa aurora de novos sons.

(Moraes, Vinícius de. Poesia completa e prosa: volume único/ Organização Eucanaã Ferraz._ Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. Pág. 623)

Vocabulário:

Cordoalha – conjunto de cordas de várias espécies, geralmente usado em navios. Lancinante – pungente; que aflige, que atormenta.

Questão 12 - (G1 - cp2) Releia o seguinte trecho do texto: “Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergadas pelos temporais.”

Transcreva o agente da passiva. Um abraço! Sirlene Duarte

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FOLHA DE RESOLUÇÃO: Roteiro de estudos para recuperação trimestral

Disciplina: Português

Professor (a): Sirlene Souza Duarte

Aluno (a): Turma:

GABARITO – PROIBIDO RASURAS/ QUESTÕES FECHADAS

Referências

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