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Transcrição Podcast Qual vai ser?

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Academic year: 2021

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Transcrição Podcast “Qual vai ser?”

Episódio 5 – Controle Financeiro

Mariana Aguiar - Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é o qual vai ser? O podcast do Canal Futura e da Fundação Roberto Marinho, em que jovens são sempre os protagonistas. Meu nome é Mariana Aguiar e eu faço parte do programa aprendiz legal da Fundação Roberto Marinho e estarei com vocês nessas conversas sobre juventudes e projeto de vida.

Alzira Valéria - é isso mesmo Mariana. Meu nome é Alzira Valéria, e eu sou da equipe de produção do Laboratório de educação da Fundação Roberto Marinho e comandaremos juntas estes bate papos. A ideia é ajudar quem é adolescente, ou entrou na vida adulta agora, a tirar dúvidas sobre o que fazer no futuro.

M.A. - os jovens controlam seus gastos? Uma pesquisa do SPC Brasil divulgada em 2019 revela que 47% dos jovens entre 18 e 25 anos não fazem este controle.

Será que falta disciplina ou esses jovens não sabem muito bem como se planejar? O qual vai ser de hoje é sobre planejamento financeiro, controle de gastos e projeto de vida.

A.V. - para entender como a juventude lida com o dinheiro, vamos conversar com a youtuber e estudante de administração Nathalia Rodrigues, mais conhecida como Nath Finanças, e Gabriella Safe que é socióloga e fundadora do AfroRicas. Se planejamento financeiro é um assunto que parece muito distante da sua realidade, vem com a gente que vamos te ajudar a entender como essa organização fará toda a diferença na hora de alcançar o seu projeto de vida. E aí pessoal?

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Qual vai ser!?

M.A. - meninas, muito bem-vindas, muito obrigada por virem aqui bater esse papo com a gente, sobre um tema tão importante, tão complexo para todo mundo eu acho. Para a maioria das pessoas. Eu vou começar conversando com a Nathalia. Nathalia conta para a gente, quem é você e como que surgiu a Nath finanças.

Nath Finanças: eu que agradeço demais, estar aqui com vocês, de verdade, pela oportunidade. Bom gente, muito prazer para quem está escutando, eu sou a Nathalia Rodrigues, eu sou mais conhecida como Nath finanças e sou criadora de um canal de educação financeira para pessoas de baixa renda.

Então eu ensino os termos básicos de finanças de uma forma simples, prática e divertida. E eu sou estudante de administração e irei me formar este ano.

Talvez aí né, vamos ver aí este momento que estamos passando aí tão difíceis e também sou colunista do El País e do Voz das Comunidades. Eu crio conteúdo voluntário no Voz para falar para regiões periféricas sobre finanças de uma forma mais acessível. E no meu canal eu falo sobre conteúdos financeiros e nas minhas redes sociais também. Agradeço demais pelo convite.

M.A. - a gente que agradece Nath, minha conterrânea de Nova Iguaçu. Muito bom tê-la aqui.

A.V. - muito bom receber vocês. Nath, sou fã, Gabriela estou conhecendo agora o trabalho, mas também fiquei fã. Gabriela, o Afroricas apoia a inserção e o desenvolvimento das mulheres negras no mercado de trabalho. De que forma vocês incentivam o planejamento financeiro?

Gabriella Safe: bom, a gente montou muito o Afroricas levando em consideração temas que foram importantes para o nosso próprio desenvolvimento profissional, mas que eles não eram ensinados na escola. E aí o que a gente observou logo que a gente começou a lidar com essa realidade adulta, de pagar boletos, trabalhar e tudo mais, é que a gente não tinha muita educação financeira. Então a gente observou que esse era um tema crucial para qualquer pessoa que estivesse inserida no mercado de trabalho, e a gente então começou a desenvolver coisas muito focadas principalmente em finanças pessoais, porque era o mais próximo da nossa realidade, eu sou formada em sociologia e Geórgia que é outra colega formada em engenharia

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química. Então nenhuma das duas tem realmente uma formação técnica na parte de finanças. Então o que a gente fez foi aprender, ser meio que autodidata, pesquisar informações, pesquisar conhecimento nessa área, mas que fosse o suficiente para a gente conseguir lidar com nossas próprias questões mesmo, nossos próprios boletos. E aí a partir daí a gente compartilha muito desses conhecimentos de coisas que a gente acha interessante, que funcionam para a gente, e aí a gente compartilha esse formato, agora atualmente, principalmente no Instagram, que é a nossa plataforma principal, que está mais ativa. Então os nossos posts, a gente tenta fazê-los de forma bem prática, explicando mesmo o que são algumas coisas, deixando referências de leituras, indicações de cursos online gratuito, que as pessoas podem fazer nesta área de planejamento financeiro e a gente também tem desenvolvido algumas primeiras ferramentas. Então uma delas que a gente desenvolveu foi uma planilha de controle de gastos, e que na primeira aba dela a gente explica como você preenche, na segunda a planilha está completamente configurada, é só uma questão de você inserir os valores, enfim. Isto vai te trazendo um autoconhecimento de como você está gerindo suas finanças pode te dar boas ideias de organizar melhor teu dinheiro e alcançar seus objetivos.

A.V. - muito bom, a vida com os boletos ensina muito a gente. A gente tem que aprender a se organizar, apesar deles e com eles.

M.A. - é verdade. Depois Gabriela, fala para a gente como é que a gente encontra esta planilha que eu estou interessada.

G.S. - gente a planilha está linda, a gente tem o maior orgulho de ter feito ela, porque está muito fácil realmente de usar. Eu particularmente nunca fui boa em registrar os meus gastos, mas com essa planilha eu aprendi e está dando certo. E aí para todo mundo que estiver interesse, é só entrar na nossa página no Instagram, e aí a gente tem um link que fica na nossa bio, e quando você clica nele tem todos os materiais ricos que a gente costuma compartilhar e um deles é a planilha.

M.A - e a @ é afroricas

G.S. - @afroricas, isso mesmo.

M.A. - @afroricas. Está certo. Nath, como é que era a sua relação com o dinheiro antes do canal? Conta para a gente:

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N.F. - então, a minha relação com o dinheiro sempre foi catastrófica. Por quê?

G.S. - nossa, me descreveu aqui. Nath, praticamente eu me identifiquei.

N.F. - tipo, eu nunca entendi o que significavam taxas bancárias, o porquê existia estas taxas bancárias. Pagar 40 reais para você manter a sua taxa de manutenção. Então eu já gastava dinheiro com coisa que eu nem sabia o que significava, porque recebia, fui obrigada para receber o salário a ter uma conta.

E eu não sabia o que significava. Então já gastava dinheiro a partir daí. E eu não anotava, não tinha o costume de entender sobre educação financeira, só fui aprender na faculdade, quando eu tive matemática financeira, com meu professor, matemático e economista. Aí sempre me apaixonei por finanças pessoais, porque eu tive essa matemática financeira. Mas antes, meu primeiro salário eu comprei um pote de sorvete e fui no fast food. E eu comi porque eu tive esse prazer de comprar algo com meu dinheiro e isso acontece muito.

Você sente que você guarda esse dinheirinho para comprar um tênis, uma roupa, sabe. Enfim, um sapato, para tentar preencher algo que você viu nas redes sociais, você viu um amigo, ou você viu um parente usando. Mas o que eu fiz foi comida, porque eu sempre quis comprar algo para eu comer sozinha e eu consegui comprar com meu dinheiro. Mas eu fico pensando sobre esse dinheiro sabe, o quê que poderia ser feito com esse dinheiro sabe. Esse dinheiro poderia ser usado para muita coisa, por exemplo, situações emergenciais. Porque, a gente acontece de tudo na nossa vida, algumas situações que a gente não espera. E na época, como eu não tinha educação financeira nenhuma, eu ficava esperando a black friday, e eu ficava a viver para pagar boleto de cartão. E eu ficava, cara, não sobra dinheiro para nada.

Trabalho o mês inteiro, e não sobra um centavo para mim no mês. Vai direto para a fatura. E eu achava isso normal, por quê? Porque a primeira coisa que eu recebi foi um cartão de crédito na conta corrente, ambos com tarifas, e eu ficava vivendo nesse ciclo vicioso. E eu passei a entender melhor sobre meu dinheiro a partir do momento que eu comecei a botar as minhas metas e meus objetivos. Eu falei assim: cara está muito longe essa meta. Meu Deus, porque está tão longe assim? Aí eu comecei a fazer um planejamento financeiro, e me ajudou muito. Porque eu era péssima, eu não organizava nada gente. Eu era aquela pessoa que anotava no caderninho, ok, e anotava, mas eu esquecia de botar o amendoim no trem, eu esquecia de botar as parcelas que faltavam, eu botava só o que... ah! vou gravar de cabeça. Que tem essa mania né? Não, vou gravar tudo de cabeça, não preciso. Não! Você precisa sim. Não precisa necessariamente numa planilha, mas, o maior problema está no que

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acontecer, é que a gente tenta buscar formas porque todo mundo está fazendo. Tipo assim, eu vi que todo mundo estava fazendo planilha, aí eu fazia, só que eu não tinha conhecimento tanto do Excel, aí eu me ferrava. Por que falava, cara, sou péssima em finanças, mas não, às vezes é porque você tem uma dificuldade com o Excel, e isso acontece. Ou por exemplo, o aplicativo de controle financeiro. Eu ficava lá, tentando bate a cabeça e falava isso não serve para mim. Eu não sei, eu estou falhando comigo. Eu não sei, eu ficava assim.

Mas não, às vezes é o aplicativo que é diferente da forma que você gosta de usar, e por último usa o caderno, em últimas ocasiões, não tem essa questão de poxa, não estou me sentindo muito bem em usar aplicativo, planilha, enfim, porque tem várias formas de se organizar e não precisa necessariamente ser em aplicativos, pode ser num caderno. E isso que foi a maior dificuldade, a gente busca, eu tinha dificuldade de anotar tudo porque eu não achei uma forma legal, que eu me sinta confortável para eu anotar. E isso acontece muito, sabe?

M.A. - eu tenho a sensação de que isso acontece com a maioria das pessoas.

Eu me lembro quando eu deixei de ser estagiária e fui contratada. Nossa, me deram dois cartões de crédito, e o limite do cheque especial, que eu não sabia como usar aquilo, e eu consegui zerar os limites dos dois cartões e do cheque especial, e aí, como é que eu ia pagar? Eu estava desesperada assim. Foi tipo, uma colega de trabalho mais velha do que eu que me viu desesperada e me ajudou a entender esse mundo todo. É como se você chega na vida adulta, o jovem chega na vida adulta e ninguém te explica muito bem, e você tem que lidar com todas as suas coisas bancárias e de dinheiro e aí? Vai só se enrolando.

N.F. - exatamente, principalmente com o cheque especial. Eu tinha também na minha conta, nem sabia o que significava. Eu só fui perceber que aquilo era um dinheiro lá emprestado do banco, depois que eu vi lá e senti a dor dos juros, porque centavinhos que caiu, e aí às vezes, aí caiu o salário, pagou a fatura e tal, e tipo está faltando um centavo no cheque especial, e acabou entrando lá, porque vai automaticamente. Aí você fica, por que cobrou 10 reais de juros porque foi alguns centavos ali? Aí você já começa a questionar, e você começa a ficar chateado, porque está mexendo no seu bolso. Eu ficava, gente, para que vou usar aquilo, aí você tenta cancelar, meu Deus do céu. Para você cancelar é difícil, né?

M.A. - é uma dificuldade.

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N.F. - tudo para cancelar é uma dificuldade. Agora para você abrir conta, para você pagar tarifa, é fácil, depende né da situação, mas é tão fácil, você fica nossa, que tranquilo, vou começar aí, o início de um sonho, né, na verdade deu tudo errado.

M.A. - nossa sou rica.

A.V. - é interessante isso que vocês estão falando meninas, tem muito a ver com possibilidades e formas de se organizar né? Assim, o quanto que conhecer um aplicativo, ou uma planilha, ou algum outro instrumento pode ajudar você a ter um planejamento pessoal. Gabriela, como o teu canal no Instagram tem a ver com ajudar mulheres a se organizarem no planejamento pessoal, o que isso tem a ver também com planejamento financeiro. Esses dois aspectos, planejamento pessoal e planejamento financeiro. Você acha que tem ligação? Como funciona isso?

G.S. - as duas coisas estão extremamente ligadas, assim, super conectadas.

Porque, se você não tem um planejamento financeiro consistente, você vai ter muitas dificuldades para conseguir conquistar seus objetivos de vida.

Independente se eles são objetivos gigantes, ah, sei lá, quero mudar de país, fazer um doutorado fora, não sei, ou então se é uma coisa pequena assim, eu gostaria de comprar tipo um violão e fazer aulas de violão. Não sei, independentemente do tamanho do seu sonho, você precisa ter uma certa gestão financeira. Quando a gente pensa em gestão financeira, a gente não está pensando só no dinheiro, especificamente. De alguma forma a gestão financeira se conecta com gestão de recursos. E esses recursos podem ser desde tempo, energia, enfim, os recursos que você tem disponível mesmo.

Então assim, a gente enxerga que quando as pessoas não têm educação financeira, elas acabam caindo, se enganando assim, ou sendo enganadas muito facilmente, justamente por como funciona o sistema bancário, como funciona várias coisas que a gente não costuma ter acesso, não costuma saber o contexto e a gente acaba acumulando dívidas. E aí gente, eu acho que parece uma bola de neve assim, quando você tem sei lá uma dívida no cartão de crédito, e você não se organiza para pagar aquilo ali é provável que você acabe pensando, nossa não estou conseguindo com esse cartão de crédito, mas continuo precisando pagar as contas e continuo com essa dívida. Aí geralmente tem gente que vai atrás de mais cartão de crédito. E aí você fica tipo com mais dívidas ainda, com mais contas para você pagar, assim. Pô, a gente pensa que educação financeira de uma forma geral ela contribui para as pessoas se organizarem, para você ter consciência do que você tem, de como é

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que você vai gerir os seus recursos, para você conseguir ter uma vida mais saudável, mais equilibrada. E eu acho que o maior objetivo da educação financeira é porque ela consegue contribuir para que as pessoas que estão numa esfera só de sobrevivência ultrapassem essa barreira e comecem realmente a viver. Então, enquanto você está lá só trabalhando, e vendo o seu dinheiro ir embora, e tipo, se preocupando por exemplo, com aquela situação, eu estou vendendo o almoço para pagar a janta. Enquanto você está cheio de dívidas, cheio de preocupação, ai meu Deus vai vencer o aluguel ainda não tenho dinheiro, ai meu Deus estava aumentando os juros, enfim, enquanto você fica muito preocupado e estiver nessa esfera, vibrando dessa forma, de conseguir suprir suas demandas básicas, você não vai conseguir realmente começar a viver com mais tranquilidade, enxergar as coisas tipo, de uma forma mais ampla, e lutar por outros tipos de sonho e objetivos. Não sei se eu consegui me explicar bem, que eu acho que educação financeira ela é crucial justamente para que as pessoas que estão numa situação de sobrevivência, consigam começar a realmente viver. Não sei se isso está fazendo sentido, assim, para vocês.

M.A. - faz todo sentido Gabi.

A.V. - faz, faz todo sentido. A Nath também estava falando disso agora. O quanto que tem a ver com metas e objetivos, e os recursos que você tem para poder chegar.

N.F. - a gente não vive só para pagar boleto.

A.V. - exato, é esse o ponto.

N.F. - há uns meses atrás eu ficava pensando só no boleto, tipo, quando, há um ano, há dois anos, eu ficava, eu tenho que pagar aquele boleto, eu tenho que pagar aquele boleto. Mas eu não pensava, o que eu poderia fazer com meu dinheiro? Porque dinheiro, nesse momento tinha que ser o que? Você não vive só para pagar o boleto, o certo deveria ser para pelo menos você usufruir com lazer, e isso que me incomoda muito. Quando a pessoa baixa renda, a pessoa que ganha pouco, ela vai fazer um churrasquinho, e vem gente falando, você está errado, de fazer churrasquinho, você está errado, você tem que guardar, 30%! Falei: AMADA! Ele está trabalhando, vivendo para pagar o boleto, não sobra nada, e o único lazer, que consegue, é beber uma cervejinha, pegar um trem, e comprar um latão, entendeu, fazer um churrasquinho no domingo com a família, e você falando para o cara para ele guardar 30%? Isso não faz

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sentido. Eu creio que separar um dinheiro para o lazer também é algo muito importante, se não você vai surtar, entendeu? Você tem que tomar sua cerveja, se você gosta de comer alguma coisa, que você adora muito, porque você não vive para pagar literalmente boleto. E isso me incomoda muito, de falar fórmulas mágicas, de riqueza, vamos lá, vamos guardar, você tem que guardar tantos por cento, não, não é assim. Guarde o que você puder. A gente tem que ser mais empático. Não é cobrando que você tem que fazer, e principalmente agora nesse momento que estamos passando, tão difícil.

G.S. - eu acho que, só queria fazer um complemento na fala da Nath, que eu acho que o mais importante, assim, principalmente para grupos de baixa renda, é que a gente como educadoras, a gente consiga mostrar a importância de mudar a sua programação mental, e ao invés da gente ficar cobrando que nem ela comentou, nessas porcentagens altas, de quanto que tem que separar, eu acho que vale muito mais a gente mostrar, olha galera, o importante é que vocês tenham o hábito de poupar, tipo, ah, todo mês eu vou poupar um pouquinho assim, ou então, uma coisa que eu fazia muito era, pegava ônibus, sobrava as moedas, e aquelas moedas eu ia juntando e depois eu recarregava o cartão do ônibus, enfim, aquele dinheiro ali eu não gastava, eu não perdia , eu tinha essa consciência já. Então sobrou esse, sei lá, 15 centavos, eu vou juntando, em algum momento eu vou tipo, ou usar isso para comprar mais passagem ou então deixar separado e daqui a tanto tempo quando encher o cofrinho e vou abrir e vou gastar para alguma coisa. Eu acho que o passo principal assim, o primeiro mesmo, é que as pessoas comecem a pensar a largo prazo. Pô, hoje eu tenho, vou guardar um pouquinho, não vai me fazer falta, e aí lá na frente, se algum momento eu precisar desse dinheiro, ou se eu quiser gastar com alguma outra coisa assim, eu já não vou ficar tão apertada financeiramente.

N.F. - total, e complementando Gabi, o que você falou sobre longo prazo, eu penso o seguinte, quando você começa a pensar sobre você do futuro, eu sempre penso, eu estou em uma situação financeira melhor porque no passado eu fiz alguma coisa, eu mudei o meu planejamento, comecei a me organizar melhor, comecei a guardar um dinheiro, para eu estar em uma situação financeira boa hoje. E eu estou estudando, trabalhando, criando, investindo em estudos, buscando guardar uma graninha aqui e ali para eu estar em uma situação financeira mais confortável, mais para o futuro. E sempre penso assim. Eu vou investir agora, vou guardar uma coisa agora, vou começar a me educar mais ainda, para eu ter uma situação melhor para o

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futuro. Quando você começa a pensar assim, aí você fica, putz, verdade vai mudar, vai melhorar. E colocar as metas e objetivos que você quer fazer, é muito bom porque você fica muito motivado. Quando você não tem uma meta, nem nada, você vai continuar pagando só boleto. Você não vai tentar ou mudar de emprego, sair daquela situação financeira que está passando, que não está recebendo um salário literalmente digno. Quando você começa a pensar nas metas e nos objetivos que você quer alcançar durante mais para frente, faz muita diferença também.

N.F. - é, eu acho que faz bastante diferença, e também, a Gabriela estava falando de como ocupa nossa cabeça essa preocupação com a conta atrasada.

Acho que só quem passou por isso, e quem nunca passou por isso, de dever e ficar preocupado e não conseguir dormir, como é que você vai conseguir se dedicar a outras coisas, ao seu projeto de vida se você está preocupado com aquela conta, com aquela dificuldade.

A.V. - pessoal, a gente vai fazer uma pausa na nossa conversa, porque é a hora daquele momento em que recebemos dicas sobre como planejar o futuro. É o minuto projeto de vida. No quadro de hoje contamos com a participação de Gerson Bronsten, que é professor de finanças e sócio da Celera Educação.

Gerson Bronsten - Olá pessoal, meu nome é Gerson Bronsten. E hoje eu quero conversar com vocês sobre a importância da educação financeira para a realização do seu projeto de vida. Imagine a seguinte situação: você trabalhou e ganhou uma grana, aí você passa em frente a uma loja e vê aquele tênis maneiríssimo, você entra, experimenta e ele é realmente muito maneiro. Você então decide comprá-lo. Putz, mas o tênis custa mais que a grana que você ganhou. Mas ele é tão maneiro. Aí você pensa, não tem problema. Eu vou fazer um crediário e vou pagar em 12 vezes. Algum tempo depois, você consegue uma bolsa de 50% para fazer aquele curso com que você sempre sonhou, ou então decide que é hora de fazer aquela super viagem, ou então você precisa comprar uma moto por causa do seu trabalho. Nessa hora, você se lembra de todos os tênis que você comprou. Talvez ainda esteja pagando. E as baladas que você foi, das roupas maneiras que você comprou, enfim, de todo dinheiro que você gastou e que poderia ter guardado para realizar o seu sonho de vida.

O que eu quero mostrar para você, é que a gente precisa se planejar. E planejar pode parecer complicado, mas não é. você pode começar com coisas simples, como por exemplo fazendo uma lista de todas as suas despesas mensais. Aí

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você coloca também a grana que você recebe todo mês, e depois, coloca o quanto de grana você precisa para realizar o seu projeto de vida. Com isso, você consegue ver quanto tempo vai levar para você ter a grana suficiente. E você pode também priorizar os teus gastos, cortando ou então adiando aqueles que são menos importantes. É simples, mas pode te ajudar muito a realizar o seu projeto de vida. Bom planejamento para vocês.

M.A.- o qual vai ser está de volta. Afinal, juntar dinheiro está entre as prioridades da juventude? Agora é aquele momento em que outras pessoas dessa faixa etária participam do nosso podcast. Você controla suas finanças?

Vamos conferir o que a Caroline Carneiro, o Lucas Lago e a Aira Juliato, aprendizes da Gerar Curitiba, responderam para a gente.

Caroline Carneiro - Eu controlo como milhões de brasileiros controlam. A gente paga o que dá, e se sobrar, a gente acaba comprando outras coisas. Eu acho que muita gente faz a mesma coisa que eu. Porque, sério, eu acho que controle de dinheiro é uma coisa muito precário na vida de muitas pessoas.

Até porque de acordo com a minha realidade social, por exemplo hoje, hoje eu sou uma aprendiz, eu não tenho um emprego efetivo, eu não ganho nem um salário mínimo ainda. Então eu sei que os gastos que eu tenho, eles têm que estar de acordo com o salário que eu recebo. Mas nem sempre eu consigo fechar nisso, por exemplo, se eu ganho 600 reais eu consiga gastar só 600 reais no mês. Às vezes tem algumas emergências, ou algumas outras contas que ultrapassam, e acaba que a gente se enforca um pouco. E hoje, eu gostaria de ter um controle maior do meu dinheiro.

Lucas Lago - eu trato do meu dinheiro digamos em partes. Uma parte do meu salário vai para uma poupança que eu sempre checo e assumo, dá vontade de gastar, dá muita vontade de gastar. E outra parte comer uns lanches, comprar roupa, tênis, até umas coisas supérfluas, que a gente não é de ferro. Levando em conta que como aprendiz eu recebo vale-refeição, nem ele pode ficar de fora das finanças, porque a organização sempre vai te manter na linha, em ordem. Então 2/3 do meu vale-refeição eu ajudo em casa e o restante eu uso para comer nos dias de serviço para não ter que usar do meu salário normal, o dinheiro. Que também é dinheiro na verdade. Os primeiros dois meses do meu contrato, quando eu não tinha em mente em organizar o meu dinheiro, tipo, ele simplesmente desapareceu, foi para o espaço. Eu fiquei me perguntando, puxa, tenho que me organizar, tem alguma coisa de errado. Mas é sempre

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assim quando a gente pega o primeiro salário. A gente quer sair gastando doidamente. E depois a gente cria consciência que se programar é a melhor coisa a ser feita.

Aira Juliano - eu consigo controlar o meu dinheiro. Eu já buscava essa prática antes de ter o meu primeiro emprego. Então agora que eu estou trabalhando, isso já virou um hábito. E para me organizar, eu faço uma lista com os meus gastos relativos, e os meus gastos fixos e outra lista com o que eu quero comprar, e com o que eu preciso comprar. Eu como jovem, acabo sendo influenciada em certos aspectos a estar sempre comprando algo novo. Algo mais moderno. Então eu encontrei nessas listas um meio de planejar o meu dinheiro e de cuidar da minha área financeira.

M.A. - eu vou aproveitar e vou trazer o recorte aqui para o jovem. Vocês duas são super jovens e esse jovem que está nesse momento, planejando a vida, pensando em um projeto de carreira, Nath, no seu canal, você percebe uma audiência maior de jovens? Como é que você tem percebido as juventudes nessa questão de consciência nos gastos?

N.F. - bom, o meu público, ele é jovem, mas também são bem mais velhos do que eu. Dependendo da situação. Por exemplo, no youtube, o meu público é de 25 a 34 anos. Então são pessoas que são jovens.

M.A. - minha faixa.

N.F. - são pessoas que são jovens, aí está chegando aos 30, próximo aos 30, já começa a pensar em outras situações, o que fazer, alguns me mandam mensagem dizendo, cara, bati os 30, mas meu parente, meu primo já está casado, já tem carro, já tem casa própria, porque, porque se comparamos muito. Chegamos falando ah não, primo fulano está com isso, está com aquilo, e isso eu percebo muito, essas questões de comparação. E não tem que ser assim. Não devemos ficar nos comparando o tempo inteiro sobre o que é que fulano falou. A realidade de ponto de partida é totalmente diferente. Portanto eu acho que ficar se comparando não vai fazer bem. E meu público ele está muito preocupado nessas questões: paga tarifa há anos e não sabe o que fazer.

A.V.- Gabriela, é fundamental que a gente saiba quais são os nossos projetos de vida para que possamos nos organizar financeiramente?

G.S. - ah é essencial, eu acho que o primeiro passo para qualquer pessoa que quer realizar sonhos é saber exatamente o que é realizável, assim. Então

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demanda bastante autoconhecimento. Você identificar quais são as suas prioridades. O que você vai priorizar, o que é importante para você ou o que você quer realmente concretizar. Então quando você já tem uma boa visão, do que você quer fazer com a sua vida, para onde você quer ir, quais são teus sonhos, teus objetivos, você tem que escrever isso em um papel. Você tem que tirar do âmbito só da consciência, do âmbito tipo mental e transformar em matéria de alguma forma. Então escreve em um papel qual é o seu sonho, aí depois que você escreve isso em um papel você pode começar a desenvolver um plano. Você vai escrever tudo que é importante, você vai mapear todas as necessidades, tudo que é preciso para você realizar esse sonho. Depois de fazer esse levantamento, esse mapeamento, aí você realmente cria um planejamento, você faz assim, ah beleza, tenho que sei lá, vou viajar internacionalmente, tenho que tirar passaporte, tenho que fazer um seguro saúde, tipo sei lá, tenho que juntar tantos dinheiros, para conseguir pagar o hotel lá, enfim, você vai anotando tudo e aí no seu plano você vai organizando o que você precisa, numa ordem de prioridade, digamos. Então por exemplo, eu vou sair e vou viajar para fora então vou precisar do passaporte. O passaporte ele é um dos primeiros documentos que você vai precisar tirar.

Então você vai pensar, ah, vou juntar aqui x dinheiros, porque é o valor que eu preciso para pagar este passaporte. Enfim, você vai montando o seu plano, depois que você mapeou tudo o que você precisa, você vai ver, vai criar uma ideia enfim, vai planejar como alcançar cada uma dessas coisas. Se você tem um sonho, escreve no papel, depois você monta um plano de como conquistar isso e, vai mesmo, vai para a luta, assim, beleza. Tenho meu plano aqui, agora vamos colocar, arregaçar as mangas e dar um jeito de isso aqui funcionar.

A.V. - é, você falando Gabriela me lembrei tanto de uma música do Emicida, que se chama Milionário do Sonho, e ele fala justamente isso, que sonho é meta, é planejamento. Então, tem muito a ver com isso que você estava falando. Quanto que para você conseguir fazer isso é necessário materializar esse sonho de várias formas. Eu achei muito legal, o primeiro passo é pôr no papel. Que aí você começa a levantar esse sonho, a estruturá-lo. É muito legal isso.

G.S. - sim, eu acredito muito que os sonhos eles são para serem realizados.

Assim, então se você tem um sonho e você não está se movendo em direção a ele, você está perdendo tempo, a vida é muito curta.

A.V. - exatamente. A vida é muito curta e a gente precisa fazer muitas coisas, realizar muitos sonhos com esta vida que a gente tem aqui.

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G.S. - eu acho que a gente também está em um momento que a gente pode aproveitar para contribuir para o sonho de outras pessoas, porque é muito bacana. Todo mundo que já realizou um sonho sabe o quanto que aquilo ali é gratificante. O quanto que traz uma satisfação pessoal grande.

M.A. - eu queria saber dá Nath, a gente está falando muito destes objetivos, de materializar, de colocar no papel. É mais fácil quando você coloca objetivo de curto, médio e longo prazo? Como é que é isso? Qual é a sua visão?

N.F. - sim, para traçar algum objetivo, por exemplo eu tenho muito um objetivo muito grande, como, até a Gabi já falou aqui. Eu tenho esse objetivo e divido ele em pequenas metas, e assim, eu consigo fazer. Como já falamos aqui, de viagens, são um grande exemplo. Então eu divido ele, e eu vejo, quanto tempo vou demorar para fazer, vou demorar uns 6 meses que é um pouco do prazo, eu vou demorar um ano, dois, três anos para juntar o dinheiro, que é o médio prazo, ou vou demorar 5 anos que é, por exemplo, pensando em uma aposentadoria, juntar o dinheiro para aposentadoria, que é um longo prazo - daqui 5, 10, 15, 20 anos. É isso é muito importante não só para metas.

Isso também para investimentos. Quando você vai buscar algo para você investir, você tem que colocar o que é que você quer com aquele investimento.

Para quem não sabe, investir é uma palavra que todo mundo fica, aí investir, investir, mas investir é você ter um retorno de dinheiro, uma rentabilidade, um dinheirinho ali de retorno sobre aquilo que você está guardando. Que você está guardando um dinheiro. Ou até investir não é só dinheiro. Pode ser o seu tempo. Você quando está investindo o seu tempo em alguma. Você está investindo nos seus estudos. Isso também é investimento, você tira um tempo, tira dinheiro, para você guardar, para você começar a ter esse hábito, de começar a poupar.

M.A. - curioso você ter falado isso, porque às vezes o investimento ele realmente não é só dinheiro, como a Gabi estava falando antes. Se você investe o seu tempo para pesquisar de repente, uma instituição que está dando bolsa de estudo para estudar fora, isso é um investimento. Você está investindo no seu futuro. E não vai necessariamente usar o seu dinheiro. Você vai ganhar uma bolsa.

N.F. - exatamente.

G.S. - eu acho também gente, que o tempo, é na verdade um recurso, um dos recursos mais preciosos que a gente tem, porque não é uma coisa que a gente

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consiga recuperar. Tipo, não sei, 5 horas do dia que você passa se distraindo na internet, usando redes sociais, são 5 horas que você não vai conseguir depois ter de volta e gastar de repente estudando uma coisa que você gosta mais a fundo. Então a gente tem que ser também, estratégico, inteligente em como é que a gente vai investir o nosso tempo, tipo, quais são as relações que a gente vai nutrir, que a gente vai dar prioridade. Eu acho que pensar sobre finanças e pensar também sobre o tempo. Em quanto tempo a gente quer conseguir essa meta financeira. Sabe, tipo, porque tem a questão do custo benefício, né, tipo assim, cara, será que faz sentido eu ficar dois anos trabalhando em uma jornada dupla para juntar essa grana, para fazer essa viagem, quando na verdade poderia de repente ter trabalhado durante quatro anos numa jornada só e ter feito a viagem um pouco depois. Então a gente tem que refletir sobre o tempo também. A gente não precisa correr.

M.A. - agora eu estou aqui o quê? Sofrendo por que eu já estou na casa dos 30 e essas meninas lindas e maravilhosas...

N.F. - olha só a comparação.

A.V. - deixa eu só falar uma coisa para vocês. Eu estou na casa dos 40 gente, eu vou fazer 38 semana que vem, e eu ainda não consegui me organizar financeiramente. Está bom para vocês? Eu estou super consumindo o conteúdo de vocês, para ver se eu chego lá. Pelo menos nos 40, sabe?

N.F. - nunca é tarde.

M.A.- vou te falar, Nath falou do público dela, e é muito real. Porque assim, eu comentei que a gente iria gravar hoje com as minhas amigas da mesma faixa etária que eu, e uma delas falou assim, manda um beijo para a Nath porque eu estou assistindo, estou maratonando o canal dela. E é isso assim, tipo, a gente está todo mundo meio que tateando ainda sabe? Quem consegue se organizar muito novinho, realmente merece muito parabéns por que é uma jornada.

G.S. - é não é uma coisa óbvia né gente, não é uma parada fácil assim.

N.F. - é falar como a gente está conversando aqui. Afroricas faz um trabalho incrível. É muito importante começar na base. Não é começar já na questão de investir. Porque aí você perde dinheiro. Você pega trauma. Aí você não quer mais investir, aí você não quer mais guardar. Aí você começa a colocar frase: só se vive uma vez. Não, porque pô, peguei trauma, fui investir em uma frontal (?),

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fui guardar dinheiro, perdi... por que perdeu? Porque já começou na parte de investimento. Não começou a entender sobre as suas finanças, entender suas metas, renegociar as dívidas. Não, já pulou para investir, e essa é uma das últimas partes para você começar. Você tem que entender sobre as taxas da economia, entender o que significa os investimentos. Não é porque fulano falou, o seu amigo falou que dá retorno e dinheiro fácil, que você tem que estar lá. Não existe dinheiro fácil. Não existe. Só você trabalhando, e fazendo uma renda extra, trabalhando em dois empregos tipo o Julios, aí você consegue dinheiro rápido.

M.A. - quando dá tempo de trabalhar em dois empregos.

G.S. - as pessoas têm que desconfiar de coisas muito fáceis, assim, muito rápidas. Porque que nem a Nath falou, dinheiro não é fácil de a gente conquistar. E outro ponto, falar sobre educação financeira, e lutar para que mais pessoas aqui no nosso país saibam sobre seus direitos, é lutar por cidadania. Olha a quantidade de gente, que nem a Nath comentou que não tem acesso ao sistema bancário, e aí quando você não tem acesso ao sistema bancário, você não consegue fazer várias coisas, sei lá. Ter um crédito, de repente comprar sua casa própria, enfim. São várias questões que envolvem dinheiro.

N.F. - ter sua empresa, porque hoje tem MEI.

G.S. - sim. Enquanto a gente não se apropriar, não aprender essas coisas, a gente vai continuar sendo massa de manobra dos grandes bancos, dos políticos, do sistema que já está posto.

N.F. - perfeito Gabi.

A.V. - é isso mesmo.

N.F. - Fico até sem palavras.

A.V. - eu só tenho palavras para agradecer vocês. Eu já imaginava que fosse ser muito maravilhoso. Mas foi muito mais maravilhoso do que eu tinha imaginado. Então, eu só agradeço muitíssimo.

M.A - pedir para as meninas deixarem também as @s, onde as pessoas podem encontrar vocês, para se educar financeiramente.

N.F. - começa com o afroricas, que ela já começa com a letra a.

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G.S. - com o afroricas?

M.A. - isso

G.S. - então bora lá. A gente é @afroricas. Afroricas, não esqueçam. A gente está aí bem tímida no twitter, tímida no youtube, mas com força total no Instagram. E a gente também está presente no linkedin, enfim. A gente também tem um podcast que está pausado, mas dá para acompanhar a gente em todas essas redes assim e muita coisa boa está vindo por aí. Então não deixem de acompanhar o @afroricas e bora lá aprender sobre finanças, aprender sobre gestão pessoal, vamos falar de sonhos de realizações. Porque tudo isso é muito legal, muito bom, muito positivo.

N.F. – perfeita.

A.V. – maravilha.

M.A. - e você Nath, como é que a gente te acha?

N.F. - então gente, vocês podem me encontrar em todas as redes, no youtube eu tenho vídeo toda semana, dois vídeos por semana. No Instagram também, no twitter eu faço muita thread, eu sou muito twittera. Eu adoro o twitter.

M.A. - é mesmo, eu te acompanho.

N.F. - adoro meme, entendeu. Eu sou aquela pessoa que posta meu próprio meme e fica rindo, entendeu? Faz vários trocadilhos com meu nome, Nath comemoranças.

M.A. - eu não aguento, o aplicativo, é um aplicativo que quando a pessoa vai comprar aparece a sua carinha?

G.S. - é uma extensão do Chrome eu acho.

N.F. - é uma extensão do Chrome, aí você entra em qualquer loja, aparece minha cara para você: você tem certeza que você precisa disso? Sim!

M.A. - e a fotinho com a mãozinha no rosto assim, é muito bom.

N.F. - essa foto é um clássico, então você pode me encontrar em todas as redes

@nathfinanças, em todas as redes sociais e lá você vai consumir diversos conteúdos. E qualquer coisa eu estou aí para trocar ideia. Posso demorar a responder, mas eu respondo. Tamo aí junto e agradeço demais pelo convite.

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G.S. - sim, eu queria agradecer muito também este espaço de fala. Para a gente do afroricas é sempre um prazer conversar com pessoas jovens, principalmente sobre nosso trabalho assim. E é ótimo estar dividindo este espaço tanto com a Nath, que eu sou super fã, como também com todas vocês, foi um prazer conhecê-las, gente. Muito obrigada.

M.A. - eu estou muito feliz.

A.V. - eu também, muito obrigada, foi demais.

Infelizmente este episódio chegou ao fim. Agradecemos as nossas entrevistadas por dividirem suas histórias e suas experiências conosco durante a conversa.

M.A. - e muito obrigada a você que nos acompanhou até aqui. E a todos que participaram deste episódio. Não deixe de seguir o podcast nas plataformas digitais, vem muita coisa boa por aí. O qual vai ser tem produção de Bruna Ribas e edição de Pierre Baio. Até mais!

Referências

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