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Espaços livres de lazer de Panambi/RS: da análise e percepção à gestão da paisagem

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA. Samara Simon Christmann. ESPAÇOS LIVRES DE LAZER E RECREAÇÃO DE PANAMBI/RS: DA ANÁLISE E PERCEPÇÃO À GESTÃO DA PAISAGEM. Santa Maria, RS 2018.

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(3) Samara Simon Christmann. ESPAÇOS LIVRES DE LAZER E RECREAÇÃO DE PANAMBI/RS: DA ANÁLISE E PERCEPÇÃO À GESTÃO DA PAISAGEM. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria, com Área de Concentração em Análise Ambiental e Dinâmica Espacial do Cone Sul e Linha de Pesquisa em Dinâmicas da Natureza e Qualidade Ambiental do Cone Sul, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Geografia.. Orientadora: Professora Drª Eliane Maria Foleto. Santa Maria, RS 2018.

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(7) AGRADECIMENTOS. Inicialmente, ao Senhor e Criador, por instituir a vida, a capacidade humana e o desejo por conhecer mais; Aos meus queridos pais, Ilmo e Salete, apoiadores e essenciais na minha vida; Ao meu namorado Romildo, pelo carinho, companhia, cuidado, dedicação e sabedoria (aprendo muito contigo!); À Universidade de Santa Maria, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, e seu corpo docente, pela formação e instruções; À minha orientadora, Eliane Maria Foleto, por me receber de forma tão especial, incluindo-me em atividades, acreditando e questionando a pesquisa, e compartilhando seu saber; Ao grupo de pesquisa PANGEA – Patrimônio Natural, Geoconservação e Gestão da Água, aos colegas e coordenadores do grupo, pelos encontros, viagens possibilitadas e conhecimentos compartilhados; Ao grupo de moças do laboratório de Hidrogeografia (HIDROGEO), e aos demais colegas ao longo das disciplinas, pelas ideias e convívio; À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa de mestrado; Aos professores Luis Guilherme Aita Pippi, Pedro de Souza Quevedo Neto, Francisco da Silva Costa e Adriano Severo Figueiró, por aceitarem participar da banca de avaliação desta dissertação, e cooperarem com o seu aperfeiçoamento; Aos professores Luis Guilherme Aita Pippi e Adriano Severo Figueiró, por contribuírem com materiais e conhecimento para direcionamento do estudo; A todos os cidadãos panambienses que aceitaram contribuir com seu tempo e informações importantes para o desenvolvimento da pesquisa; A todos que acreditaram na minha conquista, estiveram comigo e me apoiaram... Muito obrigada de coração!.

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(9) A paisagem é o reflexo e a marca impressa da sociedade dos homens na natureza. Ela faz parte de nós mesmos. Como um espelho, ela nos reflete, ao mesmo tempo ferramenta e cenário. Como nós e conosco, ela evolui, móvel e frágil. Nem estática, nem condenada. Precisamos fazê-la viver, pois nenhum homem, nenhuma sociedade, pode viver sem território, sem identidade. (Bertrand e Bertrand, 2007).

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(11) RESUMO. ESPAÇOS LIVRES DE LAZER DE PANAMBI/RS: DA ANÁLISE E PERCEPÇÃO À GESTÃO DA PAISAGEM. AUTORA: Samara Simon Christmann ORIENTADORA: Eliane Maria Foleto. Praças e parques são espaços livres intraurbanos de lazer e recreação essenciais para a estruturação da vida urbana. Estes ambientes constituem-se paisagem e buscam promover a sociabilidade (encontro, circulação, permanência, descanso), apreciação cênica, seu uso e conservação, exaltar potenciais ambientais, construir uma identidade local, contato com a natureza, qualidade ambiental e de vida urbana para a população. Neste sentido, torna-se importante conhecer a relação dessas áreas com o tecido urbano e a relação que se é estabelecida entre os órgãos gestores e com as pessoas que as percebem ou fazem o seu uso. Ao se enfatizar que estudos relacionados às questões ambientais e paisagísticas são necessários para fornecer subsídios científicos e informações que contribuam com o planejamento territorial, a pesquisa tem como objetivo geral compreender a influência dos espaços livres de lazer e recreação do bairro Centro de Panambi/RS na qualidade paisagística e de vida urbana dos seus usuários, que são, a saber: Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt; Praça Engenheiro Walter Faulhaber; Praça Hermann Steiger; Praça da Emancipação; e Praça do Imigrante. O trabalho considera a sua gestão e políticas públicas, seus aspectos físico-ambientais, infraestrutura, opinião e avaliação de qualidade da paisagem, através das preferências paisagísticas conforme a percepção da população. Com tudo isso, a pesquisa se delimitou em investigações e concepções exploratórias – ao expandir e aprofundar o conhecimento sobre determinado problema e tema no caso as ações do poder público e os espaços livres. Posteriormente, partiu-se para investigação da percepção e opinião da população, com abordagem qualitativa e quantitativa, por meio de duzentos e sessenta questionários, que proporcionaram validade aos resultados da pesquisa e informações/características peculiares das áreas de estudo. Deste modo, o levantamento/diagnóstico das áreas formou uma composição mais urgente e relevante de recomendações, com o propósito de contribuir para o planejamento/estratégias/ações de gestão da paisagem, nos âmbitos de valorizar as potencialidades locais, investir nas fragilidades, possibilitar melhor apropriação e identidade e promover a conservação ambiental. Espera-se que a gestão pública pondere as recomendações e sugestões realizadas, para que os espaços livres cumpram a sua função na cidade e mantenham equilíbrio no meio urbano, com conforto e qualidade de vida urbana para os cidadãos.. Palavras-chave: Praças. Parque. Preferência da Paisagem. Fotografias. Pesquisa com questionários..

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(13) ABSTRACT. OPEN SPACES OF PANAMBI/RS: FROM ANALYSIS AND PERCEPTION TO LANDSCAPE MANAGEMENT. AUTHOR: Samara Simon Christmann ADVISOR: Eliane Maria Foleto. Squares and parks are open spaces for leisure and recreation practices, essential for structuring urban life. These environments constitute a landscape and seek to promote sociability (encounter, movement, permanence, rest), scenic appreciation, its use and conservation, exalt environmental potentials, build a local identity, contact with green areas, environmental and life quality for population. In this sense, it becomes important to know the relationship of these areas with the urban fabric and the relationship that is established between the managing organs and with the people who perceive or make use of them. When it is emphasized that studies related to environmental and landscape issues are necessary to provide scientific information and information that contribute to territorial planning, the research has as general objective to understand the influence of the leisure spaces of the Panambi/RS downtown neighborhood in the landscape quality Urban and life of its users, which are: Municipal Park Rudolfo Arno Goldhardt; Square Engineer Walter Faulhaber; Hermann Steiger Square; Emancipation Square; and Immigrant's Square. The work will consider its management and public policies, its physical-environmental aspects, infrastructure, opinion and evaluation of the quality of the landscape, through the landscape preferences of perception of the population. With all this, the research is delimited in investigations and exploratory conceptions - that foresee to expand and to deepen the knowledge on a certain problem and subject in the case the actions of the public power and the free spaces. Subsequently, the research and the perception of the population, with a qualitative and quantitative approach, through two hundred and sixty questionnaires, which provide a validity to the research results and peculiar information / characteristics of the study areas. In this way, the survey / diagnosis of the areas formed a more urgent and relevant composition of recommendations, with the purpose of contributing to the planning / strategy / actions of landscape management, values of valorization as local potentialities, investing in fragilities, enabling better appropriation and identity and promote environmental conservation. It is hoped that a public administration will be evaluated as recommended and carried out by an open space for the life and life of citizens.. Keywords: Squares. Park. Landscape Preferences. Photos. Survey with questionnaires..

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(15) LISTA DE FIGURAS. Figura 1. Processo de formação de imagens mentais .............................................................................50 Figura 2. Localização do município de Panambi/RS. ............................................................................55 Figura 3. Vista aérea parcial-leste/oeste - Coordenadas da aeronave 28º29’06,08” S; 53º48’87,87” ....57 Figura 4. Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí/ RS .........................................................................................57 Figura 5. Panambi - Ordenamento Físico-Territorial: Macrozoneamento e Sistema Viário Municipal 59 Figura 6. Área Urbana da Sede Municipal: Zoneamento Físico-Ambiental ..........................................60 Figura 7. Espaços livres de lazer e recreação (praças e parque) do bairro Centro de Panambi .............62 Figura 8. Área Urbana da Sede Municipal: Equipamentos Comunitários - Praças ................................63 Figura 9. Esquema de relação e etapas metodológicas ..........................................................................65 Figura 10. Parque Rudolfo Arno Goldhardt – Áreas e identificação .....................................................76 Figura 11. Fotografias de alguns espaços do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt. Legenda conforme Figura 10. ...............................................................................................................................77 Figura 12. Evento Evinco realizado no Parque em 1990. ......................................................................78 Figura 13. Trilha – caminhódromo do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt. .............................79 Figura 14. Frequência e usos no Parque .................................................................................................82 Figura 15. Usos e atividades realizadas pelos usuários no Parque .........................................................83 Figura 16. Com quem os questionados utilizam o Parque .....................................................................84 Figura 17. Ranking de Preferência da Paisagem ....................................................................................85 Figura 18. Classe de Preferência conforme as fotografias .....................................................................87 Figura 19. Fotografias mais representativas do espaço livre ..................................................................87 Figura 20. Satisfação quanto à qualidade e gestão do Parque ................................................................88 Figura 21. Palavras-chave definidas do Parque......................................................................................88 Figura 22. Aspectos positivos e negativos do Parque ............................................................................89 Figura 23. Sentimentos despertados pelo Parque ...................................................................................90 Figura 24. Atividades que os entrevistados gostariam de fazer no Parque ............................................90 Figura 25. Preferência por ambiente no Parque .....................................................................................91 Figura 26. Aspectos que necessitam de maior investimento no Parque .................................................91 Figura 27. Mapa da localização de Neu-Württemberg e plantas urbanísticas de Stadtplatz Elsenau. ...96 Figura 28. Evolução da planta urbanística de Panambi e fotografia a partir da área central do município................................................................................................................................................96 Figura 29. Fotografias da evolução da Praça Engº Walter Faulhaber. ...................................................97 Figura 30. A Praça Engenheiro Walter Faulhaber na década de 80. ......................................................98 Figura 31. Fotografias mais recentes da configuração da praça central de Panambi. ..........................100 Figura 32. Vista superior e fotografias da Praça Engº Walter Faulhaber. ............................................100 Figura 33. Frequência e usos na Praça Engº Walter Faulhaber ............................................................102 Figura 34. Usos e atividades realizadas pelos usuários na Praça Engº Walter Faulhaber ....................103 Figura 35. Com quem os questionados utilizam a Praça Engº Walter Faulhaber ................................103 Figura 36. Ranking de Preferência da Paisagem da Praça Engº Walter Faulhaber ..............................105 Figura 37. Classe de Preferência conforme as fotografias da Praça Engº W. Faulhaber .....................106 Figura 38. Fotografias mais representativas da Praça Engº Walter Faulhaber .....................................107 Figura 39. Satisfação quanto à qualidade e gestão da Praça Engº Walter Faulhaber ...........................108 Figura 40. Palavras-chave definidas do espaço livre ...........................................................................108 Figura 41. Aspectos positivos e negativos da Praça .............................................................................109 Figura 42. Sentimentos despertados pela Praça Engº Walter Faulhaber ..............................................110.

(16) Figura 43. Atividades que os entrevistados gostariam de fazer na Praça Engº W. Faulhaber ............. 110 Figura 44. Preferência por ambiente na Praça Engº Walter Faulhaber................................................ 111 Figura 45. Aspectos que necessitam de maior investimento ............................................................... 111 Figura 46. Vista superior e fotografias da Praça Hermann Steiger. .................................................... 114 Figura 47. Perspectivas fotografadas da Praça Hermann Steiger. ....................................................... 115 Figura 48. Perspectivas fotografadas da área de convívio da Praça Hermann Steiger. ....................... 115 Figura 49. Frequência e usos na Praça Hermann Steiger .................................................................... 117 Figura 50. Usos e atividades realizadas pelos usuários na Praça Hermann Steiger ............................ 118 Figura 51. Com quem os questionados utilizam a Praça Hermann Steiger ......................................... 118 Figura 52. Ranking de Preferência da Paisagem da Praça Hermann Steiger ...................................... 120 Figura 53. Classe de Preferência conforme as fotografias da Praça .................................................... 120 Figura 54. Fotografias mais representativas da Praça Hermann Steiger ............................................. 121 Figura 55. Satisfação quanto à qualidade e gestão da Praça Hermann Steiger ................................... 121 Figura 56. Palavras-chave definidas da Praça Hermann Steiger ......................................................... 122 Figura 57. Aspectos positivos e negativos da Praça Hermann Steiger ................................................ 123 Figura 58. Sentimentos despertados pela Praça Hermann Steiger ...................................................... 123 Figura 59. Atividades que os entrevistados gostariam de fazer na Praça Hermann Steiger ................ 124 Figura 60. Preferência por ambiente na Praça Hermann Steiger ......................................................... 124 Figura 61. Aspectos que necessitam de maior investimento na Praça Hermann Steiger .................... 124 Figura 62. Vista superior e fotografias da Praça da Emancipação. ..................................................... 126 Figura 63. Acesso e limite da face sudoeste da Praça da Emancipação. ............................................. 127 Figura 64. Acesso e limite da face noroeste da Praça da Emancipação. ............................................. 127 Figura 65. Acesso pela Travessa e playground da Praça da Emancipação. ......................................... 128 Figura 66. Área de pavimentação e vegetação da Praça da Emancipação. ......................................... 128 Figura 67. Frequência e usos na Praça da Emancipação ..................................................................... 130 Figura 68. Usos e atividades realizadas pelos usuários na Praça da Emancipação ............................. 131 Figura 69. Com quem os questionados utilizam a Praça da Emancipação .......................................... 131 Figura 70. Ranking de Preferência da Paisagem da Praça da Emancipação ....................................... 132 Figura 71. Classe de Preferência conforme as fotografias da Praça da Emancipação ......................... 133 Figura 72. Fotografias mais representativas da Praça da Emancipação .............................................. 134 Figura 73. Satisfação quanto à qualidade e gestão da Praça da Emancipação .................................... 134 Figura 74. Palavras-chave definidas da Praça da Emancipação .......................................................... 135 Figura 75. Aspectos positivos e negativos da Praça da Emancipação ................................................. 135 Figura 76. Sentimentos despertados pela Praça da Emancipação ....................................................... 136 Figura 77. Atividades que os entrevistados gostariam de fazer na Praça da Emancipação ................. 136 Figura 78. Preferência por ambiente na Praça da Emancipação .......................................................... 136 Figura 79. Aspectos que necessitam de maior investimento na Praça da Emancipação ..................... 137 Figura 80. Vista superior e fotografias da Praça do Imigrante. ........................................................... 139 Figura 81. Monumento ao Imigrante da Praça do Imigrante. .............................................................. 140 Figura 82. Acesso e face oeste da Praça do Imigrante. ....................................................................... 140 Figura 83. Acesso sul da Praça do Imigrante; Rio Fiúza. .................................................................... 140 Figura 84. Fotografias do caminho interno de madeira da Praça do Imigrante. .................................. 141 Figura 85. Frequência e usos na Praça do Imigrante ........................................................................... 142 Figura 86. Usos e atividades realizadas pelos usuários na Praça do Imigrante ................................... 143 Figura 87. Com quem os questionados utilizam a Praça do Imigrante................................................ 144 Figura 88. Ranking de Preferência da Paisagem da Praça do Imigrante ............................................. 145 Figura 89. Classe de Preferência conforme as fotografias da Praça .................................................... 146 Figura 90. Fotografias mais representativas da Praça do Imigrante .................................................... 146.

(17) Figura 91. Satisfação quanto à qualidade e gestão da Praça do Imigrante ...........................................147 Figura 92. Palavras-chave definidas da Praça do Imigrante ................................................................147 Figura 93. Aspectos positivos e negativos da Praça do Imigrante .......................................................148 Figura 94. Sentimentos despertados pela Praça do Imigrante ..............................................................149 Figura 95. Atividades que os entrevistados gostariam de fazer na Praça .............................................149 Figura 96. Preferência por ambiente na Praça do Imigrante ................................................................149 Figura 97. Aspectos que necessitam de maior investimento na Praça do Imigrante ............................150 Figura 98. Fotografias eleitas com classe de preferência alta ..............................................................157 Figura 99. Fotografias representativas dos espaços livres ...................................................................157.

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(19) LISTA DE TABELAS. Tabela 1. Espaços livres na categoria de lazer e recreação ....................................................................27 Tabela 2. Principais dados climáticos de Panambi.................................................................................58 Tabela 3. Classes de Preferência da Paisagem .......................................................................................71 Tabela 4. Relação do perfil dos entrevistados do Parque .......................................................................81 Tabela 5. Médias gerais da Preferência da Paisagem .............................................................................84 Tabela 6. Relação do perfil dos entrevistados ......................................................................................101 Tabela 7. Médias gerais da Preferência da Paisagem ...........................................................................104 Tabela 8. Relação do perfil dos entrevistados da Praça Hermann Steiger ...........................................116 Tabela 9. Médias gerais da Preferência da Paisagem ...........................................................................119 Tabela 10. Relação do perfil dos entrevistados ....................................................................................129 Tabela 11. Médias gerais da Preferência da Paisagem .........................................................................131 Tabela 12. Relação do perfil dos entrevistados da Praça do Imigrante ................................................142 Tabela 13. Síntese dos espaços livres...................................................................................................159.

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(21) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 21 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 25 2.1 DEFINIÇÃO CONCEITUAL PARA O ESPAÇO LIVRE .............................................................26 2.2 AS PRAÇAS ....................................................................................................................................31 2.3 OS PARQUES URBANOS .............................................................................................................36 2.4 A CONTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES PARA A QUALIDADE URBANA....................41 2.5 GESTÃO E PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS LIVRES URBANOS ........................................44 2.6 CONCEITUANDO A PAISAGEM .................................................................................................46 2.7 PERCEPÇÃO E PREFERÊNCIA DA PAISAGEM .......................................................................50. 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO .......................................................... 55 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................. 65 4.1 GESTÃO PÚBLICA E PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS LIVRES DE LAZER E RECREAÇÃO DO BAIRRO CENTRO DE PANAMBI ......................................................................66 4.2 ANÁLISE DOS ESPAÇOS LIVRES ..............................................................................................67 4.3 PERCEPÇÃO E PREFERÊNCIA DA PAISAGEM .......................................................................68 4.4 CONTRIBUIÇÃO PARA O PLANEJAMENTO TERRITORIAL DOS ESPAÇOS LIVRES ......73. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 75 5.1. O PARQUE MUNICIPAL RUDOLFO ARNO GOLDHARDT ..................................................75. 5.1.1 Características e análise do Parque Rudolfo Arno Goldhardt ...............................................75 5.1.2 Preferência da Paisagem do Parque ..........................................................................................81 5.1.3 Contribuição para o planejamento e gestão do Parque ...........................................................91 5.2. A PRAÇA ENGENHEIRO WALTER FAULHABER ................................................................94. 5.2.1 Características e análise da Praça Engenheiro Walter Faulhaber .........................................94 5.2.2 Preferência da Paisagem da Praça...........................................................................................101 5.2.3 Contribuição para o planejamento e gestão da Praça Engº Walter Faulhaber ...................111 5.3. A PRAÇA HERMANN STEIGER .............................................................................................113. 5.3.1 Características e análise da Praça Hermann Steiger .............................................................113 5.3.2 Preferência da Paisagem da Praça...........................................................................................116 5.3.3 Contribuição para o planejamento e gestão da Praça ...........................................................125 5.4. A PRAÇA DA EMANCIPAÇÃO ...............................................................................................126. 5.4.1 Características e análise da Praça da Emancipação ..............................................................126 5.5.2 Preferência da Paisagem da Praça...........................................................................................128 5.4.3 Contribuição para o planejamento e gestão da Praça ...........................................................137 5.5. A PRAÇA DO IMIGRANTE .....................................................................................................139.

(22) 5.5.1 Características e análise da Praça do Imigrante ................................................................... 139 5.5.2 Preferência da Paisagem da Praça do Imigrante................................................................... 141 5.5.3 Contribuição para o planejamento e gestão da Praça ........................................................... 150 5.6 A GESTÃO PÚBLICA DOS ESPAÇOS LIVRES DE LAZER E RECREAÇÃO .................... 151. 6.. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 155 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 161 ANEXO A – PESQUISA DE CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES SEM INTERAÇÃO COM O USUÁRIO .............................................................................. 167 ANEXO B - PESQUISA DE PREFERÊNCIA DA PAISAGEM ............................. 170 ANEXO C- PLANILHA DA PREFERÊNCIA DA PAISAGEM NO PARQUE MUNICIPAL ................................................................................................................. 171 ANEXO D- PLANILHA DA PREFERÊNCIA DA PAISAGEM NA PRAÇA ENGENHEIRO WALTER FAULHABER ................................................................ 175 ANEXO E- PLANILHA DA PREFERÊNCIA DA PAISAGEM NA PRAÇA HERMANN STEIGER ................................................................................................. 179 ANEXO F- PLANILHA DA PREFERÊNCIA DA PAISAGEM NA PRAÇA DA EMANCIPAÇÃO .......................................................................................................... 182 ANEXO G- PLANILHA DA PREFERÊNCIA DA PAISAGEM NA PRAÇA DO IMIGRANTE................................................................................................................. 185.

(23) 21. 1. INTRODUÇÃO. Praças e parques são espaços livres essenciais para a estruturação e funcionalidade da vida urbana. Estes ambientes constituem-se paisagem e unidades urbanísticas, que buscam promover a sociabilidade (encontro, circulação, permanência, descanso), apreciação cênica, seu uso e conservação, exaltar potenciais ambientais, construir uma identidade local, contato com áreas verdes, qualidade ambiental e de vida para a população. Neste sentido, os cidadãos possuem direitos garantidos por lei de terem acesso com qualidade ao lazer. Desde a Antiguidade estes espaços livres se manifestaram no desenho, configuração e organização das cidades, mesmo que não com os mesmos usos, conceitos e significados. Por isso, são considerados referenciais históricos, simbólicos, culturais, sociais, ambientais, políticos e cívicos. E, devido a toda uma dinâmica, expansão, e às transformações do cenário urbano, praças e parques adquirem valores, formas e funcionalidades, e estão sujeitos à intervenção, manutenção ou conservação dessas paisagens com o propósito de proporcionar benefícios a todos. Segundo Caldeira (2007), diante da diversidade de configurações urbanas existentes, observa-se que praças e parques se apresentam como locais privilegiados da cidade, sobretudo pelo seu caráter de espaço multifuncional. Pensar a cidade através dos olhares de seus habitantes, sua temporalidade e transformações físicas e sociais, implica que cidadãos e gestores têm a função precípua de prever e controlar seus direcionamentos urbanos e macroestruturais, tornando-a, tanto como possível, aprazível a quem nela mora e a visita (ALVES, 2013, p. 70).. Deste modo, torna-se importante conhecer a relação dessas áreas com o tecido urbano, a morfologia e a relação que se é estabelecida entre os órgãos gestores e com as pessoas que as percebem ou fazem o seu uso, pois, sabe-se que as praças e parques dependem da gestão pública, política, econômica e dos processos naturais e sociais. Para que isso ocorra com qualidade e os equipamentos sejam valorizados, é fundamental que estes locais sejam amparados pelo poder público e que preservem em boas condições vários aspectos, tais como: a sua infraestrutura, mobiliário urbano, limpeza, acessibilidade, conforto ambiental, distribuição da vegetação, segurança, entre outros, de forma a possibilitar o interesse de utilização dos usuários..

(24) 22. Nesta temática, salienta-se que o município alvo da pesquisa, Panambi, está situado no Planalto Médio Gaúcho, região Noroeste Colonial do estado do Rio Grande do Sul, e possui 38.058 habitantes conforme o censo do IBGE de 2010. Ao se ter consciência da importância dos espaços livres de lazer e recreação para os cidadãos e cidades, questiona-se: quais são as características físico-ambientais dos espaços livres do bairro Centro de Panambi/RS, e como ocorre a sua gestão? Quais os padrões de uso/atividades, apropriação e interação nos espaços livres? Qual a importância destas paisagens e qual a percepção da população? Quais as necessidades da maior parte dos usuários em termos de lazer e recreação? Com esse conhecimento sobre os usuários e sua percepção, há possibilidade de compreender mais sobre suas relações, usos e a importância destas paisagens para a dinâmica social, histórica, cultural, e ambiental. Fato esse que poderá colaborar para o estabelecimento de diretrizes de planejamento e gestão da paisagem, com a finalidade de conservar, manter uma qualidade visual e condicionar os espaços livres de acordo com as necessidades dos usuários, e, assim, garantir qualidade de vida urbana aos cidadãos. Pois, “compreender a relação dos sistemas de espaços livres com a esfera da vida pública, avaliando a gestão pública com projetos e ações na busca de políticas sustentáveis representam os caminhos indicados para o desenvolvimento de reflexões e pesquisas” (TÂNGARI et al, 2009, p. 21). Por limitações inerentes à pesquisa em nível de mestrado, este estudo se direciona para o bairro central da cidade de Panambi, tendo em vista que este bairro supera os outros em quantidade de praças (quatro praças), e contém o único parque urbano. Entre esses espaços livres encontram-se: o Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt; a Praça Engenheiro Walter Faulhaber; e também se concentram mais três praças de porte menor – a Praça Hermann Steiger, Praça da Emancipação e Praça do Imigrante. Estas últimas, de menor área e programa de atividades, configuram paisagens fragmentadas destinadas a pouca recreação/lazer, possuindo um tratamento paisagístico e qualidade cênica/funcional/projetual inferior, com poucos atrativos para a população, sejam eles estéticos ou funcionais. Sabe-se que as áreas centrais de uma cidade possuem dimensões de configuração, características, percepções e vivências individuais diferentes, fatores esses que podem ser observados entre os cinco espaços livres que serão aqui analisados. Com isto posto, esta pesquisa se torna relevante, pois promoverá análises com os principais espaços livres da cidade de Panambi – que tem sido bastante modificados, ou estão em desuso pela falta de planejamento e gestão dessas áreas –, além de serem observados a sua qualidade ambientalpaisagística e considerações antrópicas. E, ao se chegar ao fim da pesquisa, pretende-se.

(25) 23. contribuir com o planejamento territorial das áreas de estudo e apresentar ações e recomendações que podem vir a serem tomadas por parte do poder público. Visto que estudos relacionados às questões ambientais e paisagísticas são necessários para fornecer subsídios científicos e informações que contribuam com o planejamento territorial, a pesquisa tem como objetivo geral compreender e avaliar a influência dos espaços livres de lazer e recreação do bairro Centro de Panambi/RS na qualidade paisagística urbana e de vida dos seus usuários. Assim, o trabalho considerará a sua gestão e políticas públicas, a sua infraestrutura, conforto ambiental, opinião e avaliação de qualidade dos espaços livres intraurbanos (ELIU), através das preferências paisagísticas de percepção da população, como condicionantes cruciais para a valorização da paisagem de Panambi. Deste modo, pretende-se:  Analisar espaços livres intraurbanos do bairro Centro de Panambi/RS, ao considerar os seus aspectos físico-ambientais (recursos naturais, estruturas físicas, mobiliário urbano e infraestrutura), características, funcionalidades, e formas de uso;  Investigar as particularidades e os investimentos públicos que vêm sendo realizados nas praças e no parque;  Avaliar a qualidade dos ELIU públicos por meio da preferência da paisagem, através da percepção e opinião da população;  Contribuir com diretrizes que subsidiem a gestão e planejamento territorial de futuras intervenções e manutenção, por meio de recomendações para cada um dos ELIU. Com tudo isso, a pesquisa se delimita em investigações e concepções exploratórias – que preveem expandir e aprofundar o conhecimento sobre determinado problema e tema (TRIVIÑOS, 1987), no caso as ações do poder público e os espaços livres intraurbanos. Posteriormente, parte-se para investigação da percepção da população, com abordagem qualitativa e quantitativa, que proporcionarão validade aos resultados da pesquisa e informações das características peculiares das áreas de estudo. Assim, nesta dissertação, estruturou-se o documento em uma parte introdutória com considerações sobre a temática, a área de estudo, justificativa e objetivos; uma segunda parte com a fundamentação teórica sobre os espaços livres, praças, parques urbanos, contribuição destes para a qualidade ambiental, gestão e planejamento dos espaços livres intraurbanos, paisagem, percepção e preferência da paisagem; outra parte de caracterização de Panambi/RS; uma quarta parte com a descrição das etapas metodológicas que orientam a pesquisa; a seguinte com a aplicação e resultado dos procedimentos, materiais e métodos; e, finalmente, as considerações finais deste estudo..

(26) 24.

(27) 25. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma cidade, além dos seus aspectos físicos e geográficos, é o local em que ocorre a materialização das relações sociais, ou seja, em que a comunidade interage, cria a sua identidade e atua. Do mesmo modo, o espaço urbano focaliza nas relações sociais e do espaço público, no circuito de atividades que os aproxima ao lugar de vida coletiva. Desta forma enfatiza-se: O modo como os cidadãos desejam utilizar seus momentos de lazer deve ser de livre escolha; todos, independentemente da classe social e idade, devem ter acesso a espaços de desfrute do lazer [...]. Portanto, dentro desse escopo, é também dever do Poder Público fornecer um sistema de espaços livres com a possibilidade de recreação ativa e passiva ao ar livre para todas as idades e classes sociais. Esses ambientes devem ser agradáveis e estéticos, com acomodações e instalações variadas de modo a facilitar a escolha individual. Devem ser livres de monotonia e isentos das dificuldades de espaço e da angústia das aglomerações urbanas (NUCCI, 2008, p. 109).. Neste contexto urbano se inserem os espaços livres intraurbanos de lazer e recreação, que ao decorrer dos anos e da história da evolução e expansão das cidades, representam grande relevância histórica, social, ambiental e cultural. Lamas (2000) ressalta que é a partir do período clássico barroco que essa arte dos jardins se estruturou no campo da arquitetura da paisagem e do planejamento/organização territorial, sendo o ponto de inserção e composição entre os elementos vegetais e construídos. O estudo dos espaços livres de lazer e recreação insere-se no contexto do desenho urbano, um campo multidisciplinar, que segundo Del Rio (1990), trata da dimensão físicoambiental das cidades, que através de suas delimitações físico-espaciais e conjunto de atividades (em que se incluem as áreas de lazer e suas funções) compartilha com a população ações cotidianas e percepções singulares. Assim, o desenho urbano ordenou novos espaços e intervenções em jardins, parques e praças, ao lhe dar conteúdo cultural e manipular a paisagem como objeto estético (LAMAS, 2000). Portanto, para esta pesquisa ressaltam-se os espaços livres de lazer e recreação, contemplando as praças e os parques, “cujo planejamento visa atender a demanda da comunidade urbana por espaços abertos que possibilitem a recreação, o lazer e a conservação da natureza” (MARTINS, 2014, p. 20), que se tornaram fundamentais na dinâmica urbana, ao permitirem diferentes possibilidades de uso, apreciação, apropriação e entendimento da sua importância (PIPPI et al., 2011)..

(28) 26. Neste sentido, a preocupação com o lazer (disposição de tempo livre para atividades, que varia de acordo com a cultura) justamente avança com as mudanças econômicas e sociais ao longo da segunda metade do século XIX e do século XX, em que a aglomeração de pessoas nas cidades, funções tediosas e repetitivas tornam o lazer, e o contato com a natureza cada vez mais necessário (NUCCI, 2008), como já consta na. Declaração Universal dos Direitos Humanos desde 1948: "Artigo XXIV - Todo homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas". O lazer como direito também está na Constituição Brasileira de 1988: "Art. 6 - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desempregados, na forma desta Constituição" (NUCCI, 2008, p. 36).. Ao se ter consciência da importância destes espaços na configuração da cidade, na qualidade ambiental, paisagística e para uso da população, evidencia-se neste capítulo uma breve revisão e discussão conceitual e histórica sobre os espaços livres, as praças, os parques urbanos, sua relevância e contribuição em meio urbano, a perspectiva destes como paisagem, e também, a percepção e preferência da paisagem. Portanto, nesta parte reúnem-se principalmente referências da área arquitetônica, urbanística, geográfica e paisagística.. 2.1 DEFINIÇÃO CONCEITUAL PARA O ESPAÇO LIVRE. O conceito de espaço livre teve a contribuição inicial no Brasil principalmente por Miranda Magnoli, a partir da década de 70. De acordo com Macedo e Robba (2002, p. 92), o “conceito de espaço livre muito está associado ao das áreas verdes e aos jardins urbanos”. Ele pode ou não conter vegetação, e pode até ser árido ou alagado. Desta forma, espaço livre intraurbano pode ser definido por todas as áreas não contidas por edifícios de moradia e trabalho ou destinado a algum tipo de uso urbano ao ar livre, de caráter público ou privado, e que configura espaços dentro do tecido urbano, como as ruas, calçadões, pátios, estacionamentos descobertos, quintais, áreas de recreação de condomínios, jardins, terrenos baldios, corredores externos, largos, praças, parques, rios, lagos, campos, bosques, florestas, vazios urbanos, etc. (MAGNOLI, 1982; MACEDO, 1995; MACEDO; ROBBA, 2002). Conforme Pippi et al. (2011), os espaços livres podem ser categorizados em espaços de lazer e recreação entre a esfera pública e privada, como se observa na Tabela 1 abaixo..

(29) 27. Tabela 1. Espaços livres na categoria de lazer e recreação Tipos de Espaços Livres Áreas de Lazer e Recreação. Públicos Pátios Escolares (públicas e privadas) Unidades de Conservação Parques Praças Calçadão Largo Rua Passeio Público Campo de futebol Quadras poliesportivas Balneários Praia. Privados Clubes Sedes Campestres Balneários Centros Desportivos Parques Temáticos Unidade de Conservação Condomínio Multifamiliar Condomínio Fechado Pátio Escolares Pátio Centro Cultural Praça Shopping Center Pátio Biblioteca Pátio Presídio Pátio Hospital. Fonte: QUAPÁ-SEL Núcleo Santa Maria, Pippi et. al (2011).. Para Macedo e Robba (2002), qualquer núcleo urbano contém em sua configuração uma relação entre os espaços construídos e livres, que é constante e morfologicamente interdependente: os seres vivos (sociedade urbana, elementos vegetais e animais, que constroem o urbano); e parcelamentos (constituição de elementos construídos, estruturadas pelos modos de parcelamento, que define e condiciona a existência de cada paisagem). Sua ocupação e gerenciamento definem a paisagem, as construções necessárias e as formas dos espaços livres, e sobre elas incidem a legislação urbana, ambiental, e os costumes vernaculares adquiridos pelos agentes da paisagem. Na perspectiva de categorização dos espaços livres, Macedo (1995) coloca os seguintes: espaços verdes; áreas verdes; áreas de circulação; e áreas de lazer e recreação, sendo estas destinadas ao lazer ativo/contemplativo (passivo), e, portanto, que compõem o presente estudo. Tais espaços percorrem uma dinâmica do desenho urbano, destinadas a todo e qualquer uso, como circulação, serviços, recreação, convívio social, entretenimento, lazer, ecológico, conforto, ambiental, conservação, preservação, requalificação ambiental, entre outros. Logo, cada lugar pressupõem diferentes arranjos e singularidade, cujas características influenciam na estética da paisagem urbana, que envolve práticas, expressões e usos sociais, e que agrega qualidade ambiental e de vida para os cidadãos. Conforme Lima (1996), os espaços livres formam um tecido pervasivo, que permeia todo o espaço urbano e que constituem o maior percentual do solo das cidades brasileiras, mesmo nas mais populosas. Neste sentido, Clément (2004) apud Schlee et al. (2009) associa.

(30) 28. esses espaços, à característica de comporem um mosaico rico de manifestações de diversidade cultural e biofísica. Quanto às expressões sociais espaciais, Arantes (1994) destaca que nesses espaços cotidianamente trilhados são construídos coletivamente fronteiras simbólicas que aproximam, separam, nivelam, ordenam ou hierarquizam os grupos e categorias sociais que se relacionam ali. Estes fatos transformam esses espaços públicos, ao expressar a multiplicidade da natureza implantada e da sociedade, que configura diferentes apropriações e percepções aos indivíduos. Também, os espaços livres estão muito associados à expansão, demanda e especulação do mercado imobiliário. Assim, parques e praças se tornam elementos de valorização do espaço urbano do entorno imediato, facilitando a reprodução do capital e o maior aproveitamento possível sobre a renda da terra (GOMES, 2013; CARLOS, 1994). Em outro aspecto, há diferentes escalas entre os espaços livres, em que os mais comuns são os de menor escala, como ruas, passeios, jardins, canteiros centrais, praças e parques. Neste sentido, Pippi et. al (2011) enfatizam que manejar os espaços livres na paisagem com seu campo dialético e sistêmico poderá melhor promover a proteção ambiental, o convívio social e a estética urbana. Acrescentam ainda que ao se conservar tais espaços e suas paisagens como bens para a comunidade, serão resguardadas suas potencialidades paisagísticas e ambientais, bem como as suas diversas interações e apropriações públicas.. Autores como Clawson (1969), Tankel (1976), Magnoli (2006) e Asis e Novello (2009) mencionam a importância de tentar classificar as diferentes funções dos espaços livres, podendo ser de serviços, produtiva, protetora, ornamental e recreativa; os mesmos podem valorizar a paisagem natural e construída da cidade, valorizando pontos visuais estratégicos do cenário urbano, bem como promover a preservação e conservação dos recursos, reforçar as unidades de vizinhança e/ou fortalecer a identidade cultural local ou regional (PIPPI et. al, 2011, p. 193).. Então, de acordo com Pippi et al. (2011), os espaços livres podem ter várias funções, não apenas o de lazer e a recreação, mas também: conservação dos recursos naturais; paisagístico; ecológico; histórico; educação ambiental; educação patrimonial; educação social; inserção/ integração social;. esportivo; contemplação, passagem/circulação. Eles. podem ser ou não utilizados socialmente e também serem destinados para fins de proteção ambiental. Dentre suas finalidades/propósitos, encontram-se: recreacional; psicológica; saúde física; motora; sensorial; simbólica; religiosa; cultural; cívica; social; e econômica. Nesta perspectiva, ao se articular os espaços livres, compreende-se que ele faz parte de um complexo sistema de espaços livres públicos, que consiste em todo “o conjunto de espaços livres urbanos de uso de propriedade pública, pelos os quais perpassa o cotidiano da.

(31) 29. vida urbana. Ruas, praças e parques são os seus elementos principais, que abrigam o deslocamento e todas as demais atividades ao ar livre da população” (MACEDO; ROBBA, 2002, p. 89).. O sistema de espaços livres de uma cidade se constitui no conjunto de todos os espaços livres de edificações existentes na malha urbana, sua distribuição, suas conexões e suas inter-relações funcionais e hierárquicas, sejam eles públicos ou privados. Portanto, engloba todos os espaços livres de edificação, de propriedade pública ou privada, ou seja, abarca todos os vazios que envolvem os cheios (volumes edificados) e que estão conectados pela atmosfera e tem uma inter-relação de dependência e hierarquia (MACEDO; ROBBA, 2002, p. 91).. Este sistema se relaciona com diversas atividades, e sua dinâmica se apresenta, por exemplo, por meio da drenagem urbana, lazer, convívio social, circulação, conservação, preservação e requalificação ambiental (SCHLEE et. al, 2009).. Llardent (1982) define o sistema de espaço livres como sendo "Conjunto de espacios urbanos al aire libre, destinados baj o todo tipo de conceptos al peatón, para el descanso, el paseo,.la práctica del deporte y, en general, el recreo y entretenimiento de sus horas de ocio (...) destinado al peatón, entendiendo a éste, volvemos a insistir, como contraposición de las personas que se mueven por la ciudad en un medio motorizado" (NUCCI, 2008, p. 32).. Assim, conceituar e compreender o termo “espaço livre” se torna relevante para o trabalho, ao perceber que ele envolve as praças e parques – que são os tipos mais comuns de espaços livres públicos do Brasil (MACEDO, 1999) –, que orientam a pesquisa, além de ser muito mais amplo e abranger outros espaços que podem compor também um sistema de espaços livres. Porém, existem várias denominações semelhantes para áreas como praças e parques, que em muitas vezes, são abordados de forma contestável. No entanto, não há aqui a intenção de derrubar ou diminuir outros conceitos já existentes, mas sim, delimitar qual é o posicionamento para este estudo específico, com sua carga teórica e relação com a paisagem. Ao partir desse pressuposto, citam-se algumas das denominações encontradas na área acadêmica e em setores de planejamento e gestão do território, como: espaço público, área verde, espaço verde, área de lazer, área de recreação e equipamento comunitário ou urbano de lazer. Deste modo, salienta-se que as praças e parques não deixam de ser um espaço público de práticas/ações de vida pública na cidade, uma área que geralmente contém vegetação, ou dedicadas ao lazer e recreação como equipamento de utilidade pública. Eles são tudo isso também, mas para esta pesquisa, o conceito vai além e envolve uma definição diferente, mais.

(32) 30. ampla (no sentido que envolva todos os termos citados acima) e ao mesmo tempo mais específica (assertiva para praças e parques). Deste modo, é necessário apresentar a principal discussão em terminologias que engloba as praças e parques, as áreas verdes. A ideia de área verde é de uso recorrente entre geógrafos, arquitetos, urbanistas e paisagistas para identificar certos espaços urbanos que contenham vegetação em solo permeável, e para qualificar ou quantificar, ambiental e paisagisticamente as cidades. Porém, o termo está frequentemente associado a índices que procuram determinar um padrão de qualidade de vida (MACEDO; ROBBA, 2002). A principal confusão se encontra em considerar as áreas verdes como sinônimo de espaços livres. Nucci (2008) menciona que para uma determinada área ser identificada como área verde, necessitaria possuir uma predominância de vegetação e cumprir as funções ecológicas, estéticas, de lazer e recreação, ou, conforme a Resolução CONAMA nº 369/2006, conter as funções ecológicas e paisagísticas, com cobertura vegetal e solo permeável de ao menos 70% da área. Entretanto, conforme Cavalheiro e Del Picchia (1992), as áreas verdes são sempre um espaço livre e este último termo é preferível ao primeiro, por ser mais abrangente e incluir águas superficiais. Declaram ainda que os espaços livres desempenham um papel ecológico essencial, de característica integradora com outros espaços, mas que tem enfoque estético para o desempenho de lazer e outras atividades humanas ao ar livre. No entanto, ao saber que as áreas verdes estão relacionadas principalmente às áreas livres permeáveis na cidade, com características predominantemente naturais, independente de seu porte de vegetação e essenciais para a qualidade urbana, compreende-se que nem todas as praças se configurariam desse modo, pois algumas não possuem vegetação, e sim um piso totalmente revestido, que se denomina praça seca. Logo, as áreas verdes podem ser uma parte dos espaços livres de edificação, pois a vegetação e a permeabilidade estão presentes em muitos ambientes. Entretanto, o termo áreas verdes está incorporado na legislação e pelos planejadores, população em geral e também paisagistas, ao estarem associadas “às propostas de embelezamento, a códigos de zoneamento, a planos diretores, sempre associado à ideia de parque, praças e jardins” (MACEDO; ROBBA, 2002, p. 92). Como se observa na legislação de parcelamentos do solo, as áreas destinadas à criação de parques e praças são denominadas legalmente de áreas verdes (MACEDO; ROBBA, 2002), e, ora são mencionadas como espaço livre, e em outros momentos de área verde ou.

(33) 31. ainda, equipamento comunitário. Ou seja, não há uma concordância e nem ao menos padrão no uso destes, visto que cada termo tem um significado e aplicabilidade diferenciada. Com tudo isso, percebe-se que o termo espaço livre ainda não é totalmente conhecido como norteador para uso na esfera pública, de planejamento, profissional ou pelo público usuário. Entretanto, envolve demais termos como o espaço público (onde se realizam as ações cotidianas da população) e as áreas verdes (vegetadas/permeáveis), e, embasa o presente estudo com ênfase nas praças e parques, que formam um sistema de circulação, interação, lazer, recreação e conservação.. 2.2 AS PRAÇAS. Existem muitas definições sobre o termo praça, porém, há concordância de que as praças, e suas funções na vida urbana brasileira, são espaços livres de edificação dentro do tecido urbano, de uso público, destinados às diversas atividades de convívio e lazer da população, que se torna acessível aos cidadãos pelas ruas do entorno, porém, são livres de veículos (MACEDO; ROBBA, 2010). Há uma cultura do poder público e da população em reconhecer e demandar predominantemente as praças (MACEDO et al., 2009). Ela acolhe e manipula a natureza, geralmente é constituída de um quarteirão (MASCARÓ, 2008) e é o lugar público onde se concentram os principais monumentos da arte urbana. Por isso, “adquire valor funcional e político-social, e também o máximo valor simbólico e artístico. [...] É também cenário, espaço embelezado, manifestação de vontade política e prestígio” (LAMAS, 2000, p. 176). Conforme destaca Macedo e Robba (2010, p. 11), a praça, juntamente com a rua, “consiste em um dos mais importantes espaços públicos urbanos da história da cidade no país”, pois, desde os tempos da Colônia, desempenhou um papel fundamental no contexto das relações sociais em desenvolvimento. Acrescenta-se que a praça é “um centro, um ponto de convergência da população, que a ela acorre o ócio, para comerciar, para trocar ideias, para encontros românticos ou políticos, enfim, para o desempenho da vida urbana ao ar livre” (2010, p. 11). Para Vaz (2003), em razão da forma arquitetônica e da localização das praças, elas se tornam uma referência para os habitantes, por meio da sua legibilidade e história, ao significar um espaço que organiza o tecido urbano a partir de um centro. Além disso, é um elemento fixo que marca concretamente as cidades como lugares que orientam o traçado e deslocamento dos fluxos (LYNCH, 1997)..

(34) 32. Benedet (2008) salienta que as praças têm seus territórios definidos a partir de seus limites geográficos ou referenciais visuais. Porém, a sua marcação é caracterizada principalmente pela apropriação do espaço pela comunidade e diferentes perfis de usuários, ao desenvolverem suas atividades e lhe conferindo uma identidade. Ou seja, a praça é um lugar intencional de circulação, passagem, encontro, permanência, práticas sociais e culturais, acontecimentos, manifestações de vida urbana e comunitária, e de funções estruturantes (relação com atividades humanas e seus usos) e arquitetônicas significativas (LAMAS, 2000). Em outra perspectiva, é relevante destacar que. Nas cidades brasileiras, qualquer espaço verde público, seja arborizado ou simplesmente gramado, um canteiro central de avenida ou espaço livre entre edifícios, é denominado praça. Na cidade contemporânea, a definição desse espaço é bastante abrangente, incluindo desde pequenas áreas destinadas ao lazer esportivo em bairros habitacionais até os grandes complexos de articulação da circulação urbana entre áreas centrais (MACEDO; ROBBA, 2010, p. 16).. Essa situação é realmente constatada nas cidades, e por isso essa abrangência do termo ocasiona distorções referentes à terminologia dos espaços urbanos. Na verdade, canteiros centrais que acompanham avenidas, rotatórias, taludes e encostas ajardinadas, e jardins junto aos acessos de pontes e viadutos são exemplos de jardins urbanos, porém, são chamados de praças (MACEDO; ROBBA, 2010). De acordo com Macedo e Robba (2010), esses jardins urbanos são espaços livres essenciais para “a melhoria da qualidade ambiental, pois permitem melhor circulação do ar, insolação e drenagem, além de servirem como referenciais cênicos da cidade” (2010, p. 16). No entanto, não podem ser chamados de praças, pois não possuem programa social, ou seja, atividades de lazer e recreação, e também por muitos desses não serem acessíveis aos pedestres. Cabe ressaltar que por a praça ser um elemento urbano e um fragmento do mosaico que compõem a cidade, ela está diretamente associada às questões sociais, estéticas e formais de um assentamento. Assim, é necessário que seja analisado o contexto urbano de cada um desses espaços (MACEDO; ROBBA, 2010). O que define o uso e o caráter da praça e sua apropriação são as forças que dão consistência à vida pública, sendo estas de naturezas diversas, decorrentes, primeiramente, dos aspectos culturais, dentre os quais se inclui as necessidades funcionais, a vida social comunitária e o sentido simbólico da vida. Num segundo momento, estas forças se originam da tecnologia disponível, da estrutura física dos lugares, da segurança, do fator da superestimulação disponível nas cidades, dos sistemas sociais, políticos e econômicos e do grande interesse, hoje, por qualidade de vida (OLIVEIRA, 2005, p. 15)..

(35) 33. Ao se partir para uma perspectiva histórica, observa-se que desde as primeiras concepções paisagísticas, as praças são decorrentes da evolução das cidades e dominadas pelas transformações e permanências sociais. Tal aspecto, seus usos também se alteraram com o tempo devido a essa dinâmica. Percebe-se que desde a Ágora grega, do Fórum romano, dos espaços medievais e renascentistas, “a praça pública sempre desempenhou multifunções na cidade, sendo a principal delas agregar a coletividade em atividades de lazer, comércio, debates e celebrações, além de constituir ponto para troca de informações e onde se fazia a justiça” (SANTANA, 2015, p. 36). Corrobora-se que. Na Antigüidade greco-romana, a praça era o espaço público de maior importância da cidade e funcionava como seu centro vital. Materializada na figura da Ágora ou do Fórum, a praça, com seu conjunto arquitetônico, desempenhava um papel crucial: era o locus publicci da vida citadina. Era nesse espaço que o conceito de civitas se fazia presente: [...] espaço da possibilidade da convivência humana (CALDEIRA, 2007, p. 3).. Porém, conforme Lamas (2000), a praça, tal como concebemos hoje, é um elemento de permanência nas cidades e que se insere mais definitivamente a partir do Renascimento, pelos séculos XVIII e XIX, quando começa a fazer parte quase que obrigatoriamente do desenho urbano como espaço coletivo, definido por uma geometria rígida e como elemento de composição essencial para a ordenação da paisagem urbana (CALDEIRA, 2007). Porém, é na Idade média que se esboça o conceito de praça europeia, com funções de comércio (praças de mercado) e reunião social (praça de igreja – adro). Quanto às funções das praças no núcleo urbano medieval, que se manifesta nas brasileiras, Zucker (1959) menciona as seguintes:  As praças como centro da cidade – implantadas no centro de novas comunidades;  As praças de mercado – local de grande movimento, concentrava a atividade comercial da cidade;  As praças no portal da cidade – consideradas áreas de passagem e distribuição de tráfego, normalmente triangulares, de onde partiam duas ou três ruas para o centro;  As praças agrupadas – espaços de conexão entre praças de mercados e adros de igrejas;  Os Adros de igrejas – espaços em frente às igrejas, para reunir fiéis e atividades religiosas..

(36) 34. Além disso, segundo Macedo e Robba (2010), todas essas funções podem ocorrer simultaneamente no mesmo espaço, ao concentrar também atividades civis, militares, sacras e profanas. Para a população, este era e até continua a ser o espaço livre de interação entre todos os elementos da sociedade, e palco de manifestações, costumes, hábitos, territorialidade, fé, poder e pobreza. Em pequenos, médios e grandes centros urbanos, constata-se que a imagem urbana geralmente está associada à presença das praças. Segundo Gomes (2005, p. 31), é comum “associar o centro de uma cidade à presença da principal praça, bem como da igreja católica. Isso remete a considerar esses dois elementos como referenciais urbanos da área central de uma cidade”. No Brasil, as praças coloniais auxiliam na compreensão do atual significado das praças, e da evolução ao longo nos séculos. Nesta época (séc. XVII), elas foram consideradas os embriões das cidades, ao ter como característica dominante o posicionamento na área frontal das capelas, espaço conhecido com adro das igrejas. Assim, por essa posição em frente às paróquias, destacou-se o prestígio social, por muito atrair importantes prédios públicos, comércio e residências de alto nível (MARX, 1980; MACEDO; ROBBA, 2010). Macedo e Robba (2010) destacam que em território nacional, do século XIX para o XX, a praça passou a ser ajardinada, pavimentada e equipada, principalmente em áreas centrais e em bairros de elite, e posteriormente, passou receber outras modalidades de uso que foram sendo agregadas com maior intensidade ao final do século XX. Com influência cultural exercida pela Inglaterra e pela França para a transformação da paisagem urbana e seu embelezamento, e também devido às melhores condições econômicas do país, pela produção e exportação de produtos, facilitou-se o tratamento do ajardinamento privado, mas principalmente público. Nesse momento, passou-se a receber a ornamentação dos canteiros de árvores e de flores, com grande sucesso, que se espalhou para todo o Brasil, com a função de modernizar o país (MACEDO; ROBBA, 2010). É assim que as praças coloniais passam a receber outras funções, ao se tornaram objeto de projetos de paisagismo, em que se fortalece o uso da vegetação, como requisito para um padrão da modernidade urbana e sinônimo da qualidade do espaço livre (ao amenizar a urbanização, e pela apreciação estética). A partir daí, começam a ser utilizadas mais para o descanso e para a contemplação do cenário ajardinado e da natureza implantada, para a recreação e lazer, convivência da população, e passeio (MACEDO; ROBBA, 2010). Pelo mundo, no início do século XX, a produção industrial e as atividades comerciais refletiram na expansão e no crescimento urbano, e houve um momento de transformação.

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