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Academic year: 2021

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TÍTULO: GESTÃO DA PRODUÇÃO COM FOCO NA MANUFATURA ENXUTA MELHORIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS ATRAVÉS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

CATEGORIA:

ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

ÁREA:

SUBÁREA: ENGENHARIAS

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): JOSÉ DIOGO QUIRINO PASCOSKI

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ALESSANDRO JOSÉ BÜSEMAYER

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Melhoria de Processos Industriais

Através do Sistema Toyota de Produção

Projeto de pesquisa apresentado ao Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE da Anhanguera Educacional, tendo por objetivo a aprovação para a participar do Programa de Iniciação Científica.

José Diogo Quirino Pascoski

Professor Especialista Alessandro José Büsemayer

Joinville

2014

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Resumo do Projeto

O Sistema Toyota de produção é utilizado atualmente pela maioria das empresas, tendo por objetivo, otimizar os processos de tal modo que, diminuam o tempo de produção e os custos. Partindo desde o projeto e buscando a melhoria da qualidade e produtividade, a empresa, através do emprego de conceitos de Produção Enxuta, busca na sua organização, métodos, normas e aplicações, à aplicação do Lean Manufacturing. O presente estudo de caso terá como base a pesquisa bibliografia de textos, artigos, cases e livros relacionados este sistema e de sua aplicação. O artigo tem como objetivo apresentar as principais metodologias de aplicação do Lean Manufacturing. Os principais aspectos envolvidos no estudo estão relacionados aos desperdícios e ganhos de produtividade e qualidade, relacionados aos conceitos de Lean Manufacturing. O resultado esperado é a identificação dos principais conceitos e técnicas que podem auxiliar na administração da produção e na evolução de seus processos.

Palavras-chave – Produção Enxuta, Sistema Toyota, Gestão Industrial, Lean Manufacturing

1 Introdução

Desde os primórdios dos tempos, a humanidade busca conhecer e identificar métodos, técnicas e filosofias que revolucionem os processos produtivos. Estes processos produtivos, sejam manuais, como na construção das Pirâmides, sejam mecânicos, com o emprego de combustíveis fosseis em máquinas a vapor, eclodiram na Revolução Industrial. Com o advento da industrialização os homens buscaram a máxima eficiência e eficácia destes processos. Diversos conceitos de produção, como a produção em massa, desenvolvido por Henry Ford; passando pelos estudos de métodos de Frederic Taylor; o controle dos tempos de Hendrich Fayol; e o estudo dos movimentos do Casal Gilbreth; buscaram esta resposta. A questão outrora

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desenvolvida por Ford, ou seja, a produção em massa, já vislumbrava o futuro do sistema produtivo conforme Hino apud Henry Ford (2009, p.33):

Pode parecer científico, numa ótica limitada, determinar o preço pela adição de custos; mas, de maneira mais ampla, esse método revela-se nada científico. Um preço determinado dessa maneira é completamente inútil se o produto não for vendido. O preço deveria ser fixado baixo, primeiramente, assim todos precisarão trabalhar de forma eficaz para que o negócio se torne viável. A fixação de preços baixos força todos a se esforçarem ao máximo em conter os custos para se ter lucro. Uma empresa descobre métodos de fabricação e vendas quando é forçada a mostrar resultados dentro de circunstâncias de limitações extremas. (Henry Ford)

Este pensamento de Ford demonstra onde Kiichiro Toyoda buscou as idéias que culminaram no nascimento do Sistema de Produção Toyota, também chamado de Lean Manufacrturing ou Sistema de Produção Enxuta. E apresenta como este sistema germinou o Lean Thinking, Pensamento Enxuto, vindo a nascimento do People Thinking System, ou seja, Sistema de Pessoas Pensantes.

Conforme Hino (2009), após a análise de suas visitas à empresas automobilísticas européias e americanas, em especial a Ford, Kiichiro Toyoda verificou que os conceitos empregados nestas empresas, ou seja, à produção massiva, não se encaixariam na realidade japonesa na época. A produção diária da Ford correspondia à demanda anual do mercado japonês. Assim, foi necessário o desenvolvimento de um sistema de produção japonês que atendesse não somente os requisitos de produção mais também de custeio e qualidade. Com este pensamento, após a 2ª Guerra Mundial, Eiji Toyoda e Taiichi Ohno, iniciaram o emprego dos conceitos que culminaram no Sistema Toyota de Produção (Toyotismo).

O artigo tem como objetivo apresentar as principais metodologias do Toyotismo e a aplicação do Lean Manufacturing em empresas. Os principais aspectos envolvidos no projeto estão relacionados ao desperdício de tempo e ganhos de produtividade e qualidade.

1.1 O PENSAMENTO ENXUTO

Womack e Jones (1996) trazem como conceito de liderança e gestão empresarial o pensamento enxuto, da designação Lean Thinking, o qual tem como objetivo a eliminação de desperdícios e a criação de valor no processo.

Jonh Krafcick do IMVP – Programa Internacional de Veículos Automotores apresenta como definição da expressão “enxuta” o conceito de:

[...] utilizar menores quantidades de tudo em comparação com a produção em massa: metade dos esforços dos operários na fábrica, metade dos investimentos em ferramentas, metade de horas de planejamento para desenvolver novos produtos. Requer também bem menos de metade dos

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defeitos e produzir uma maior e sempre uma crescente variedade de produtos. (WOMACK, 1992,p.3)

Segundo Pinto (2009), a filosofia do pensamento enxuto tem origem do sistema de produção da Toyota, aplicado no setor da indústria automobilística. Segundo o mesmo autor, tal filosofia tem evoluído constantemente, graças aos seus precursores e às empresas e entidades que tem utilizado tais conceitos em diversos setores da indústria. Prova disto foi a publicação do livro “A máquina que mudou o mundo (The machine that changed the world)” por Womack et al (1991), o qual mostra a superioridade dos métodos japoneses em relação aos europeus e norte-americanos, em termos de gestão, qualidade, produtividade, cadeia de suprimentos e velocidade no desenvolvimento de produtos.

1.1.1 O significado do valor e os desperdícios de um processo

Agregar valor ao processo e eliminar os desperdícios contidos no mesmo são fundamentais para uma empresa ser competitiva no mercado. Pinto (2009) conceitua como valor tudo aquilo que justifica a atenção, o tempo e o esforço que dedicamos para a existência de uma organização.

Segundo o mesmo autor, o valor gerado pelas empresas tem como razão a satisfação simultânea dos stakeholders, ou conforme apresentado na Figura 1, a satisfação das partes interessadas na organização como os acionistas, a sociedade, clientes e colaboradores.

Figura 1: Diferentes partes interessadas numa organização (CLT, 2007).

O Pinto (2009) ainda conceitua desperdício como as atividades realizadas que não agregam valor, que não são percebidas pelo cliente. Segundo o mesmo, Ohno (1909–1990) e Shingo (1912-1990) definem as seguintes formas de desperdícios:

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excesso de produção, esperas, transporte e movimentações, desperdícios do próprio processo, estoque, defeitos e trabalhos desnecessários.

Justificativa

A realização deste estudo se justifica pela necessidade de difusão do conceito Lean Manufacturing, conceito tão deturpado e muitas vezes confundido com uma formula instantânea de ganho de produtividade. O Lean Manufacturing consiste na obrigação da empresa de maximizar seus esforços sobre o controle dos desperdícios, bem como os impactos negativos do excesso destes. Atualmente o controle dos desperdícios passou a ser um requisito fundamental, como meio de desenvolvimento industrial. Este controle é até mais importante que o valor agregado, já que este, em virtude da competitividade, não pode ser elevado de maneira descontrolada. Segundo Correa e Gianesi (1996, p. 38):

Estratégia da manufatura pode ser definida como um quadro de referencia, com o objetivo central de aumentar a competitividade da organização de forma sustentada, contemplando curto, médio e longo prazos, através da organização dos recursos de produção e da construção de um padrão de decisões coerentes, de modo a permitir que o sistema produtivo e, por conseguinte, a organização, atinjam um mix desejado de desempenho nos vários critérios competitivos.

O projeto pretende estabelecer os conceitos de Lean Manufacturing que podem acrescentar a qualidade e a produção em termos de aumento da lucratividade.

Metodologia de desenvolvimento

Próximo ao ano de 1960 as empresas e o governo do Japão instituíram o Toyotismo, este padrão consiste em um sistema político trabalhista e relações industriais. Este sistema tem destaque o modelo de fornecimento just-in-time e as novas relações trabalhistas.

Na década de 40, Wood Jr. (1992), relata que o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou um período em Detroit conhecendo a indústria automobilística, com o Sistema Fordista de produção em massa. Neste sistema, o normal era produzir uma quantidade de produtos, dispor estes produtos em grande estoque e após efetuar as vendas. Toyoda impressionou-se com as fábricas de grande porte, e seus grandes

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comportavam. Para ele em seu país, arrasado após um período de guerra, este tipo de sistema produção não teria condições de aplicação semelhante aos formatos empregados nos Estados Unidos. Isto gerou a necessidade de absorção dos conceitos de produção e a reformulação destes conceitos, na elaboração de um novo sistema de produção, nascendo assim o sistema de produção da empresa Toyota.

Referências

Comunidade Lean Thinking (CLT), 2007. Lean Thinking – a filosofia dos vencedores. Textos de Apoio de João Paulo Pinto. (www.leanthinkingcommunity.org). Acesso em 27/06/2011.

CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just-in-time, MRPII e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo, ATLAS, 1996.

HINO, Satoshi. O Pensamento Toyota: princípios de gestão para um crescimento duradouro, Porto Alegre: Bookman, 2009.

PINTO, J. Paulo. Introdução ao Lean Thinking. Comunidade Lean Thinking, Set. 2009.

RAMOS, P. e RAMOS, M. M. Os caminhos Metodológicos da Pesquisa: da educação básica ao Doutorado. 3 ed rev. Blumenau: Odorizzi, 2007.

WOMACK, J.P.; JONES, T.D.; ROSS, D. A Máquina que mudou o mundo. Tradução de Ivo Korytovski, 3. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

BRITO,Antonio João de. A Inteligência da Produção Enxuta. São Paulo. 2008. ALVES,Giovanni. Toyotismo como Ideologia Orgânica da Produção Capitalista. São Paulo. 2006.

Referências

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