• Nenhum resultado encontrado

Revisão comparativa entre fios de sutura fabricados em seda, nylon e poliglactina 910 em procedimentos cirúrgicos odontológicos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Revisão comparativa entre fios de sutura fabricados em seda, nylon e poliglactina 910 em procedimentos cirúrgicos odontológicos"

Copied!
47
0
0

Texto

(1)

REVISÃO COMPARATIVA ENTRE FIOS DE SUTURA FABRICADOS

EM SEDA, NYLON E POLIGLACTINA 910 EM PROCEDIMENTOS

CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS

Azenir Borges Da Fonseca Junior

Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Graduação em Odontologia

(2)
(3)

Azenir Borges da Fonseca Junior

REVISÃO COMPARATIVA ENTRE FIOS DE SUTURA FABRICADOS EM SEDA, NYLON E POLIGLACTINA 910 EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

ODONTOLÓGICOS

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em ODONTOLOGIA do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para obtenção do Título de Cirurgião Dentista

Orientador: Prof. Dr. Mário Vinicius Zendron

Florianópolis 2017

(4)
(5)
(6)
(7)

Azenir Borges da Fonseca Junior

REVISÃO COMPARATIVA ENTRE FIOS DE SUTURA FABRICADOS EM SEDA, NYLON E POLIGLACTINA 910 EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

ODONTOLÓGICOS

Este Trabalho Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Cirurgião Dentista e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Odontologia

da Universidade Federal de Santa Catarina

Florianópolis, 16 de maio de 2017.

Banca Examinadora:

________________________ Prof. Dr. Mário Vinicius Zendron

Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Dr. Sylvio Monteiro Junior

Membro

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Dr. Rubens Rodrigues Filho

Membro

(8)
(9)

Dedico este trabalho à minha querida mãe.

(10)
(11)

AGRADECIMENTOS

À Deus quem permitiu que tudo acontecesse, não somente o tempo dentro da universidade mas em todos momentos ao longo de minha vida, guiando meus passos por todos os caminhos;

A UFSC que me proporcionou praticamente todos os meios para que pudesse me formar como cirurgião dentista. Tenho grande orgulho em dizer que me formarei em uma das melhores universidades de odontologia do país;

Aos meus pais Eunice e Júlio Cesar e minhas irmãs Camila e Brenda, a quem devo toda minha gratidão, respeito e amor incondicional, pois foram os principais responsáveis por essa recente caminhada de sucesso. À eles, com quem sempre troquei sorrisos nos bons momentos e nunca deixaram de me incentivar e servir de apoio nas horas difíceis;

Ao meu orientador Mário Vinicius Zendron, por ajudar a concretizar esse trabalho. Agradeço por confiar na minha capacidade e, mais do que isso, agradeço pelos conselhos e dicas dados durante toda a graduação. Sua contribuição foi de extrema importância para a minha formação como pessoa e profissional.

Aos professores, que contribuíram no crescimento profissional nestes anos de graduação. Entre todos, há aqueles que se tornam amigos além das fronteiras da universidade, em especial meu agradecimento ao professor Sylvio que se tornou um desses amigos e uma imagem a ser seguida, pelo exemplo de profissional e, acima de tudo, pelo exemplo de ser humano;

Ao CAOQA que abriu muitas portas dentro da universidade, me ajudando ter uma visão mais politizada dentro do curso de odontologia e em toda a vida;

Aos meus amigos, que me acompanharam em todos os momentos da graduação, seja o Maurício como dupla nesses 5 anos e meio de dedicação à odontologia, sejam Vinícius, Alfonso, Chistopher que me fizeram companhia trabalhando em projetos dentro e fora da universidade, sejam Iuli, Gustavo, Juliano, Ana Carla e Tainá que me ajudaram a sair da rotina de estudos e trabalho fazendo a vida se tornar mais leve de ser vivida.

(12)
(13)

“Seja a mudança que você quer ver no mundo” Mahatma Gandhi

(14)
(15)

RESUMO

Neste trabalho, foi realizada uma revisão de literatura sobre o emprego de fios de sutura fabricados em seda, nylon e poliglactina 910 nos procedimentos cirúrgicos odontológicos, objetivando comparar as respostas teciduais produzidas na mucosa e avaliar as características de manuseio observadas nos materiais investigados. Concluiu-se que a utilização dos fios de sutura pesquisados é essencialmente ligada ao planejamento do profissional, levando em consideração as características apresentadas no manuseio, assim como a resposta tecidual observada após a implantação dos fios de sutura.

(16)
(17)

ABSTRACT

In this work, a literature review was carried on suture threads made of silk, nylon and poliglactin 910. This suture threads are used in routine dental surgical procedures. Tissue response displayed in oral mucosa and handling evaluation of the characteristics of these materials was investigated. It has been found that the choice of each suture thread made of silk, nylon or poliglactin 910 essentially is part of the individual planning by the professional, which will take into account handling characteristics as well as the tissue response after the suture trhead implantation.

(18)
(19)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Classificação dos fios de sutura absorvíveis e não absorvíveis de acordo

com sua origem ... 33

Figura 2 – Fio fabricado em Seda pela empresa Ethicon ... 34

Figura 3 – Pós operatório imediato com fio de Seda ... 35

Figura 4 – Pós operatório com 7 dias após a implantação do fio de seda ... 35

Figura 5 – Fio fabricado em Nylon pela empresa Ethicon ... 36

Figura 6 – Pós operatório imediato com fio de Nylon ... 37

Figura 7 – Pós operatório com 7 dias após a implantação do fio de Nylon ... 37

Figura 8 – Fio fabricado em Poliglactina 910 pela empresa Ethicon ... 39

Figura 9 – Pós operatório imediato com o fio de Poliglactina 910 ... 39

Figura 10 – Pós operatório com 3 dias após a implantação do fio de Poliglactina 910 ... 40

(20)
(21)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 23 2 OBJETIVOS ... 25 2.1 OBJETIVO GERAL ... 25 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 25 3 METODOLOGIA ... 27 4 REVISÃO DE LITERATURA ... 29

4.1 A HISTÓRIA DOS FIOS DE SUTURA ... 29

4.2 SÍNTESE DOS TECIDOS ... 30

4.3 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ... 30

4.4 CARACTERÍSTICAS DO FIO PARA ESTABELECER UMA BOA CICATRIZAÇÃO ... 31

4.5 CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA ... 32

4.5.1 Fio de seda ... 33 4.5.2 Fio de nylon ... 36 4.5.3 Fio de poliglactina 910 ... 38 5 DISCUSSÃO ... 41 6 CONCLUSÃO ... 43 REFERÊNCIAS ... 45

(22)
(23)

1 INTRODUÇÃO

Os princípios fundamentais que norteiam o procedimento cirúrgico são a diérese, hemostasia e síntese. Esta última acontece ao final da cirurgia e garante a integridade dos tecidos, seu correto posicionamento além de orientar e acelerar o processo de cicatrização da ferida. (IMPARATO et al., 1992 apud (ÁVILA FILHO et. al., 2015).

Define-se sutura como uma manobra cirúrgica que visa restituir a integridade dos tecidos que foi rompida por traumas ou intervenções cirúrgicas. Esta manobra é de fundamental importância, no sentido de favorecer a evolução da ferida cirúrgica pela imobilização de tecidos, por reduzir espaços anatômicos, criar condições de estabilização do coágulo, impedir a entrada de microrganismos nos tecidos mais profundos, auxiliar na hemostasia, manter a funcionalidade e também pela estética (VALIATI et al., 2000).

Suturas desempenham um papel importante na cicatrização após intervenções cirúrgicas e, portanto, a seleção do material de sutura, especialmente em procedimentos bucais, deve ser feita com cuidado. Esta região difere de outros locais do corpo devido à constante presença de saliva, microbiota específica, alta vascularização, bem como suas funções relacionadas com a fala, mastigação e deglutição (CERTOSIMO et al., 1998).

A evolução e sofisticação das medidas terapêuticas em um procedimento cirúrgico odontológico trazem consigo o desenvolvimento dos materiais empregados nos fios de sutura. Cada vez mais as suturas vêm ganhando importância nos tratamentos, pois somente com a utilização destes materiais é que se consegue a perfeita adaptação das margens teciduais, favorecendo a hemostasia, nutrição e posterior reparo tecidual (SAMPAIO et. al., 1993).

Este trabalho de revisão de literatura visa descrever os fios de sutura de acordo com sua origem e resposta tecidual, discutindo sua aplicabilidade e eventuais reações em diferentes situações operatórias.

(24)
(25)

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Comparar os diferentes fios de sutura utilizados na odontologia por meio de uma revisão de literatura.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Caracterizar os fios de sutura de seda, nylon e poliglactina 910; ● Comparar a resposta tecidual no emprego de cada fio;

(26)
(27)

3 METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado por meio de um levantamento bibliográfico de 22 trabalhos científicos, utilizando as bases de dados Medline, PubMed, Scielo e Google Acadêmico. A pesquisa incluiu artigos publicados em periódicos, na língua inglesa e portuguesa, assim como livros e outras publicações científicas. As palavras-chave para pesquisa foram selecionadas listando as combinações a seguir: “poliglactina 910” “silk suture” “nylon suture”, “absorbable suture”, “sutura oral” e “fio de sutura”. Foram selecionados os trabalhos e publicações que continham a utilização de fios de sutura desenhados para uso na área odontológica. A maioria dos artigos obtidos se caracterizou como serem ensaios clínicos, relatos de caso ou revisões bibliográficas.

Foram analisados os trabalhos com a intenção de caracterizar a composição dos variados fios de sutura fabricados a partir da seda, do nylon e da poliglactina 910 descrita comumente com o nome comercial Vicryl®. A partir do pressuposto que cada fio detém suas qualidades de acordo com o material utilizado em sua construção, analisou-se diferentes respostas teciduais produzidas após a implantação dos diferentes fios de sutura.

Os materiais utilizados para a confecção dos fios de sutura possuem diferentes propriedades durante o manejo, o que pode ser descrito como pliabilidade. Desta forma, foram expostas as características no manuseio de cada um dos materiais investigados.

(28)
(29)

4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 A HISTÓRIA DOS FIOS DE SUTURA

De acordo com MAKENZIE (1973), citado por SILVA (2009), desde a antiguidade, um número muito grande de materiais de sutura já foram testados e empregados no processo de união dos tecidos, tais como fibras vegetais, resinas, tendões, intestinos de vários animais, crina de cavalo, filamentos de ouro, dentre inúmeros outros. Uma das citações mais antigas sobre o ato da sutura está gravada em escrita egípcia, que data 3500 a.C. Nessa época, escaravelhos e grandes formigas eram postos sobre as feridas de forma que suas mandíbulas se fechassem junto às bordas das lesões. Depois disso, os corpos dos insetos eram torcidos e arrancados, deixando somente as cabeças unindo as extremidades para promover a síntese dos tecidos.

Na história dos fios de sutura, foi produzido inicialmente o catgut, material obtido a partir do intestino de bovinos e ovinos. Logo depois surgiram os fios de seda e de algodão, com características multifilamentares e não absorvíveis pelo organismo. Em continuidade, surgiram os fios de nylon e polipropileno, que também não eram absorvidos, mas eram compostos por um único filamento. Em seguida, alguns materiais absorvíveis multifilamentares surgiram como opção para os cirurgiões, tais como a poliglactina, ácido poliglicólico, poliglecaprone e polidioxanona. Nos últimos anos, a evolução dos materiais dos fios de sutura se deve a sua estrutura, onde cada inovação teve como objetivo reduzir a resposta tecidual tanto pelo trauma no ato da cirurgia como pelas reações inflamatórias ocorridas no pós cirúrgico. A redução do tempo de cirurgia, a melhora do manuseio, a promoção de maior resistência à tensão empregada sobre o fio, vem sendo os objetivos da pesquisa e do avanço industrial na confecção dos fios de sutura (ÁVILA FILHO et. al., 2015).

Estudos comprovam que a síntese dos tecidos constitui um passo de extrema importância durante o ato cirúrgico, o que já despertou o interesse de pesquisadores e fabricantes na busca de materiais de melhor qualidade e características próximas às ideais. A literatura apresenta uma gama muito extensa de trabalhos e

(30)

30

experimentos que ajudam na escolha do fio de sutura mais apropriado, onde o material a ser empregado não deve ser prejudicial ao processo da cicatrização (SAITO et al., 2006). Tognini (2011) apresentou que MOYNIHAN em (1920) já havia sugerido quatro conceitos para a sutura ideal: ser suficiente para unir as partes, desaparecer logo que a cicatrização fosse alcançada, ser livre de infecção e não ser irritante, princípios que ainda hoje guiam a busca dos materiais mais adequados para a síntese tecidual.

4.2 SÍNTESE DOS TECIDOS

“Diérese, hemostasia e síntese são consideradas manobras cirúrgicas fundamentais e, independente da extensão e da demora do procedimento operatório, desde que esses princípios sejam respeitados, o pós-operatório imediato e mediato, incluindo a cicatrização tecidual, será mais controlável e previsível. A síntese desempenha um papel fundamental na cura das feridas bucais devido à presença de fatores que podem ser indesejáveis no pós-operatório, como saliva, contaminação microbiana ou alimentar além de traumas mecânicos produzidos por alimentos ou mesmo por próteses”. (CUFFARI, 1997)

CUFFARI (1997), também relata em seus estudos que ao passar por uma cirurgia, o processo de cicatrização da mucosa oral tem a conveniência de ser realizada em primeira intenção. Ou seja, os bordos do tecido incisado ficam unidos fortemente sem ficar isquêmicos, pois a isquemia pode afetar diretamente o suprimento sanguíneo e por consequência a migração e proliferação celular, comprometendo assim o processo cicatricial. Essa forma de reparo tecidual é a mais rápida, pois há uma migração do epitélio superficial que se prolifera por toda extensão da ferida.

4.3 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

De acordo com TAZIMA (2008), a ferida cirúrgica pode cicatrizar de três formas, a cicatrização por primeira intenção, segunda intenção e terceira intenção

(31)

(fechamento primário retardado). As três formas dependem diretamente da quantidade de tecido incisado e da presença ou não de fator infeccioso local. Primeira intenção é o tipo de cicatrização que ocorre quando há a aproximação dos bordos sem que haja grandes perdas de tecido, ausência de infecção local e mínima formação de edema. Neste tipo de reparo, o tecido de granulação em formação não é visível. Segunda intenção é o reparo que ocorre quando há perda excessiva de tecido, podendo haver ou não infecção. Desta forma, a aproximação das margens teciduais não se faz possível. A segunda intenção é caracterizada por feridas que são deixadas abertas e que se fecham por meio de contração do tecido e da epitelização. A cicatrização por terceira intenção designa a aproximação das bordas após a realização do tratamento aberto inicial. Essa opção é realizada principalmente quando uma infecção local se faz presente, onde esta deve ser tratada primeiramente, para então realizar a sutura.

4.4 CARACTERÍSTICAS DO FIO PARA ESTABELECER UMA BOA CICATRIZAÇÃO

As propriedades e características apresentadas pelos fios de sutura são de extrema importância para sua utilização e deve-se levar em consideração a forma como se relacionam com cada tipo de órgão que passa pela síntese. Em tecidos contaminados, por exemplo, fios multifilamentares não são recomendados, pois permitem uma maior aderência de bactérias, exacerbando assim, o processo infeccioso (HERING & GABOR, 1993).

Alguns fios se diferenciam por apresentar alto grau de memória (capacidade de retomar sua forma normal após ser submetido a uma força que o dobre ou enrole), estes geralmente possuem baixa pliabilidade (facilidade de manuseio do fio), o que pode trazer ao cirurgião dificuldades em suturas mais delicadas (HERING & GABOR, 1993).

Segundo PETERSON (2005) os fios de seda, nylon, poliéster e polipropileno são os fios de sutura não reabsorvíveis mais utilizados em cirurgias oral e maxilofacial. Esses materiais que não possuem a capacidade de ser absorvidos pelo

(32)

32

organismo podem ser encontrados na forma multifilamentar e monofilamentar. A primeira forma geralmente aumenta a força de sutura, mas em contrapartida dificulta a limpeza local, tornando-se mais vulnerável à infecção bacteriana da ferida. Fios de seda e poliéster são utilizados de forma vantajosa somente no formato multifilamentar. Sua coloração preta é comumente eleita por deixá-lo mais visível, e assim quando o paciente retorna para a consulta de pós operatório, se torna mais fácil a remoção dos pontos.

A sutura ideal tem as seguintes características: estéril, possa ser usada em qualquer procedimento, causa a menor injúria tecidual ou reação, fácil de manipular, firmeza do nó, alta resistência à tensão, absorção favorável e resistência à infecção. Como ainda não existem materiais que apresentem todas essas características simultaneamente, o fio deve preencher mínimas características fundamentais, tais como: ser estéril, possuir tamanho e diâmetro invariáveis, ser maleável e de fácil manuseio dando segurança ao nó e livre de elementos irritantes que possam causar reação tecidual (LAI, 2010 apud SOUZA, 2011).

4.5 CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA

Os fios de sutura podem ser qualificados de diferentes maneiras, levando em consideração suas características e propriedades. Essa diferenciação se faz de acordo com a capilaridade (mono ou multifilamentar), a origem (absorvíveis ou não absorvíveis) e o tempo em que o fio demora a perder sua força tênsil, iniciando o processo de absorção pelo tecido. Diversas outras características tornam os fios de sutura diferentes entre si, como a adesão de bactérias, a pliabilidade, a absorção de fluidos e a reação inflamatória causada no tecido (HERING & GABOR, 1993).

(33)

Figura 1 - Classificação dos fios de sutura absorvíveis e não absorvíveis de acordo com sua origem

Fonte: Acervo pessoal

4.5.1 Fio de Seda

O fio de seda é classificado como um multifilamento trançado, inabsorvível, biodegradável, feito a partir da proteína fibroína. A seda crua tem origem da larva do bicho da seda, que a produz para formar seu casulo. Essa seda é processada na indústria para retirar impurezas e resíduos indesejáveis para a produção do fio, permitindo a elaboração de um fio com menor capilaridade e maior qualidade. Usualmente recebe uma coloração preta com o intuito de melhor visualização pelo profissional. Existe também a possibilidade da adição de silicone na superfície do fio com o propósito de aumentar sua flexibilidade e diminuir a reação inflamatória local do tecido. Com a incorporação destas substâncias, a pliabilidade geralmente é aumentada de forma significativa. Ainda que considerado um material não absorvível, a seda tem a perda de sua resistência tênsil com o passar do tempo e pode ser absorvida em dois anos após sua implantação no tecido (GOFFI &; TOLOSA, 1996).

ABSORVÍVEIS

ORIGEM

ANIMAL

ORIGEM

SINTÉTICA

NÃO

ABSORVÍVEIS

ORIGEM

ANIMAL

ORIGEM

VEGETAL

ORIGEM

SINTÉTICA

(34)

34

O fio confeccionado em seda, da mesma forma que o de algodão, provoca intensa resposta inflamatória tecidual, onde a resposta imunológica decresce vagarosamente até a reabsorção completa do fio, o que ocorre em aproximados dois anos após a implantação. Esse processo acontece por meio de fagocitose, depois de o fio perder sua resistência à tensão. (CUTRIGHT et al., 1971; BATISTA et al., 2002).

Seu uso é contra indicado em feridas contaminadas, pois como possui uma superfície com característica bastante aderente, permite a fixação de microrganismos, sangue e substâncias inflamatórias, gerando assim um ambiente ideal para a propagação de bactérias (ÁVILA FILHO et. al., 2015).

SAMPAIO et. al. (1993) observaram que com o decorrer de três dias da realização da sutura, o infiltrado inflamatório ao redor do fio de seda se apresentou de forma intensa, com um grande número de neutrófilos. Em certos momentos, um epitélio de revestimento foi notado na cavidade produzida pelo fio ao passar através do tecido.

Apesar de o fio de seda apresentar ótimas propriedades em seu manuseio, baixo custo e estabilidade do nó, a maioria dos estudos histológicos realizados apontam reações inflamatórias intensas ao redor de seu local de implantação. (BATISTA et al., 2002).

Figura 2 – Fio fabricado em Seda pela empresa Ethicon

(35)

Figura 3 – Pós operatório imediato com fio de Seda

Fonte: Imagem gentilmente disponibilizada por Suzéli Dias/ Nicolas Aguilera

Figura 4 – Pós operatório com 7 dias após a implantação do fio de seda

(36)

36

4.5.2 Fio de Nylon

O fio de nylon é um material sintético derivado das poliamidas, mais precisamente do ácido hexametilenodiamina e ácido adípico (BELLENGER, 1982) caracterizado pela elasticidade e resistência mecânica sendo comumente empregado na síntese da pele produzindo mínima ou nenhuma reação tecidual (CUFFARI, 1997).

GOFFI (2007) relatou que os fios de nylon têm sido frequentemente utilizados desde a década de 30 como ferramenta para a sutura dos tecidos. O uso do material sintético teve maior expressividade depois dos anos de 1940 por consequência de trabalhos científicos que comprovaram sua competência.

O fio caracterizado pela elasticidade e não absorção de líquidos, aspecto importante no emprego odontológico, já foi usado como fio de sutura no formato multifilamentado, mas atualmente a sua produção e utilização se concentra na forma monofilamentar (GOFFI, 2007), sendo assim isento de qualquer tipo de capilaridade (RAHAL ,1997).

Diversos estudos apresentam uma baixa reação tecidual quando a implantação do fio, todavia, alguns aspectos são tomados como inconvenientes. As propriedades do material o tornam corrediço e pouco maleável, não sendo possível, por vezes, a execução de nó firme e junto ao tecido. Além disso, a dificuldade no manuseio do fio, proveniente de suas características mecânicas, faz com que o cirurgião tenha que se adaptar ao seu uso. (GOFFI, 2007)

Figura 5 – Fio fabricado em Nylon pela empresa Ethicon

:

(37)

Figura 6 – Pós operatório imediato com fio de Nylon

Fonte: Imagem gentilmente disponibilizada por Gabriel Magrin

Figura 7 – Pós operatório com 7 dias após a implantação do fio de Nylon

(38)

38

4.5.3 Fio de Poliglactina 910

Em 1971, entrou no mercado mundial o primeiro fio absorvível de origem sintética, um polímero de ácido poliglactico, a poliglactina 910. (PASSERI, 1982; TOCCI E KUGA, 1991). A Ethicon ®, subsidiada da Johnson & Johnson fabricante de vários fios de sutura, entre eles o Vycril ®, afirma que este é um material de sutura absorvível produzido a partir de polímeros inertes, não-antigênicos, não piogênicos e pode promover leve reação tecidual durante o processo de absorção pelo organismo (STEWART, et al., 1990). Trata-se de um fio composto por multifilamentos trançados, à vista disso, detém grande resistência à tração (NARY FILHO et al., 2002).

A poliglactina 910 possui uma combinação do copolímero lático glicólico e do estearato de cálcio em seu recobrimento. O resultado dessa associação gera um lubrificante absorvível aderido em sua superfície, o que por consequência, torna sua implantação mais fácil e adicionalmente com menor probabilidade de se prender a mucosa durante a passagem. Esse recobrimento também trás ao fio uma maior segurança e firmeza ao atar o nó (CANALES; ESPINOZA-MONTES, 2013).

SAMPAIO, et. al. (1993) afirmou que o fio de poliglactina 910 desencadeia uma baixíssima reação inflamatória no tecido gengival. Na conclusão de sua pesquisa, constatou que o fio não favoreceu a adesão de placa bacteriana e outras substâncias as quais podem intensificar a reação tecidual.

De acordo com SAITO et al. (2006) a poliglactina 910 é um fio sintético que apresenta a característica de ser absorvido pelo organismo num período de 60 a 80 dias. Além de ser facilmente manuseado pelo operador, também é indicado para casos que necessitam maior tempo de sua permanência no tecido ou àqueles que demandam maior delicadeza. Dessa forma, vem sendo considerado um material de excelente qualidade para qualquer sutura, ganhando ênfase entre os demais fios.

O fio absorvível de origem sintética é indicado com o intuito de evitar a remoção da sutura, sobretudo quando, não há cooperação dos pacientes, como em casos de adultos extremamente nervosos, crianças agitadas, pacientes especiais ou até mesmo em áreas de difícil acesso (CUFFARI, 1997).

(39)

Figura 8 – Fio fabricado em Poliglactina 910 pela empresa Ethicon

Fonte: Acervo pessoal

Figura 9 – Pós operatório imediato com o fio de Poliglactina 910

Fonte: Geistlich Pharma , Disponível em: www.geistlich.com.br/pt/dentistas/area-terapeutica/regeneracao-do-tecido-mole/selamento-alveolar (28 abril, 2017)

(40)

40

Figura 10 – Pós operatório com 3 dias após a implantação do fio de Poliglactina 910

Fonte: Geistlich Pharma , Disponível em: www.geistlich.com.br/pt/dentistas/area-terapeutica/regeneracao-do-tecido-mole/selamento-alveolar (28 abril, 2017)

(41)

5 DISCUSSÃO

As propriedades dos materiais utilizados nos fios de sutura são extremamente importantes uma vez que se relacionam diretamente com cada tipo de órgão que passa pelo processo da síntese. Além da composição do fio, também torna-se importante em sua construção, o caráter de ser mono ou multifilamentado. O segundo permite maior aderência de fluidos tornando-se contra indicado em tecidos com presença bacteriana prévia (HERING & GABOR, 1993).

As suturas usadas em cirurgia oral se comportam diferentemente de outras partes do corpo devido à qualidade dos tecidos envolvidos, presença de saliva e microbiota específica. Eles representam um caminho comunicando as regiões internas e externas dos tecidos, influenciando a qualidade da cicatrização (CERTOSIMO et al., 1998).

De acordo com ÁVILA FILHO et. al., (2015 apud LACERDA, 2013), pliabilidade caracteriza-se pela facilidade de manuseio e facilidade que o cirurgião tem de realizar uma sutura e, geralmente, os detentores da melhor pliabilidade são os fios multifilamentares orgânicos, destacando-se entre eles com melhor sensação de manuseio, o fio de seda. Todavia, conclusões de avaliações histológicas da implantação de fio de seda na mucosa oral apontaram uma grande presença de neutrófilos (ABI RACHED et al., 1992) e uma demora significativa no surgimento de neovasos e fibroblastos quando comparada com os fios de nylon, poliglecaprone 25, poliglactina 910 (vicryl®) e ácido poliglicólico. Segundo Lisboa et al. (2006), quando comparado com diversos fios de sutura mono e multifilamentados, o fio de seda foi o que apresentou maior potencial inflamatório no tecido, tanto nas áreas próximas como afastadas do local de implantação do fio.

Em sua revisão, RAHAL (1997), apresentou um estudo feito por POSTLETHWAIT (1970), onde houve a comparação entre diversos fios designados para a sutura da musculatura abdominal de coelhos, entre eles o nylon e a seda. O resultado deste estudo demonstrou que o nylon causou a menor reação tecidual entre os outros fios. Com uma semana da implantação, o material gerou uma reação tecidual usual com presença de células inflamatórias em quantidade normal. Com o passar de 4 semanas, já era possível presenciar a formação de tecido conjuntivo ao

(42)

42

redor do fio. E após 6 a 12 meses, a reação tecidual inflamatória foi considerada mínima. Por sua vez, SAMPAIO et al. (1993), relatou uma grande semelhança da reação inflamatória expressa no tecido após 3 e 7 dias da implantação dos fios de nylon e seda, os autores explicam que este resultado se deu devido às características físicas do material utilizado, onde o diâmetro 4-0 do nylon provocou a laceração da mucosa, o que aumentou a resposta inflamatória local.

Um tópico não muito questionado em estudos, é que além da inflamação relacionada ao ato de implantação dos fios, há simultaneamente uma irritação causada pelas pontas que permanecem em contato com o tecido podendo originar úlceras traumáticas e lacerações (BELLENGER, 1983). Desta forma o nylon não deve ser usado em enxertos nas cavidades sinoviais, pois suas extremidades, de certa forma pontiagudas, podem causar um trauma no tecido (NILES et al, 1999).

Na escolha do fio de sutura deve-se considerar o material a ser utilizado para que ele não prejudique o processo de cicatrização. Um dos aspectos a serem considerados é a biocompatibilidade do material escolhido. Até então, um fio que apresenta as excelentes propriedades biológicas quando utilizado em diversas situações tem sido o fio poliglactina 910. Entretanto, deve-se considerar que este fio é multifilamentar, o que pode gerar uma retenção de fluidos em seu ínterim (SAITO et. al., 2006). SAMPAIO et. al. (1993), avaliou a reação tecidual provocada no tecido gengival de humanos, com a utilização da poliglactina 910, comparando-a com a dos fios de nylon e de seda, e concluiu que a poliglactina 910 foi o material que desencadeou a menor reação inflamatória no tecido gengival. Além disso, clinicamente apresentou facilidade de manipulação, não favoreceu a aderência de placa bacteriana, não provocou dilacerações e nem tensões nos tecidos, o que o credencia como excelente material de sutura e sugere que novas observações sejam realizadas sobre o mesmo.

A procura por um material de sutura ideal implica não apenas em compatibilidade biológica, mas também seu comportamento clínico. Eles devem apresentar boa resistência à tração, estabilidade dimensional, ausência de memória, boa segurança no nó, e flexibilidade suficiente para não danificar a mucosa oral. Ao mesmo tempo têm que evitar ou limitar adesão e proliferação bacteriana (NARY FILHO et al., 2002).

(43)

6 CONCLUSÃO

Os fios de sutura desempenham um papel fundamental nas feridas bucais como elementos de auxilio à reparação tecidual e devem ser escolhidos conforme as características da área operada e da própria conveniência do operador.

Torna-se importante salientar que um fio de sutura, após sua implantação, desencadeia uma resposta tecidual que se caracteriza de acordo com o material utilizado para o fechamento das feridas. A seda, por ser um material que retêm muitos fluidos, acaba exacerbando a inflamação local, ao contrário dos outros dois fios, nylon e poliglactina 910, que geram pouquíssimas ou até nenhuma resposta inflamatória do tecido.

Além do conjunto de reações causadas pelos materiais, o fator manuseio deve ser levado em consideração. O fio de nylon é o que apresenta pior firmeza na elaboração do nó além de requerer do operador uma maior habilidade durante o procedimento de sutura. A seda em contrapartida é de fácil manuseio assim como a poliglactina 910, tanto na elaboração do nó como no transoperatório do fechamento da ferida.

O bom cirurgião não é aquele que é hábil com as mãos, mas é aquele que sabe comandá-la com o cérebro (THOMA,1952), portanto deve-se salientar que a sutura "ideal", é aquela escolhida em decorrência do planejamento cirúrgico elaborado por cada profissional, levando em conta das características do material a ser utilizado relacionando com a região que passará pelo processo da síntese. Ademais, técnica cirúrgica, habilidade do cirurgião e cuidados pós-operatórios pelo paciente são fatores que favorecem uma cicatrização adequada.

(44)
(45)

REFERÊNCIAS

ABI RACHED, R. S.; DE TOLEDO, B. E.; OKAMOTO, T. Reaction of the human gingival tissue to different suture materials used in periodontal surgery. Brazilian

Dental Journal, v. 2, n.2, p. 103-111, 1992.

ÁVILA FILHO, S. H. et al. Aspectos Gerais Dos Fios De Sutura Utilizados ou com Potencial Aplicabilidade na Medicinal Veterinária. Enciclopédia Biosfera, v. 11, n. 22, p. 319–350, 2015.

BATISTA F. C., BATISTA J., ERALDO L., FRONZA B. R.; Características microscópicas de superfície de biocompatibilidade dos fios de sutura mais utilizados em cirurgia bucal. Rev Bras Cir. Implant. 2002 jul-set;9(35):243-9.

BELLENGER, C. R. Sutures part I: The purpose of sutures and available suture materials. Compendium on Continuing Education for the Practising

Veterinarian, v. 4, 1982.587 p.

CANALES, J.; ESPINOZA-MONTES, C. Material de suturas en periodoncia e implantes. Rev.Estomatol Herediana, v. 23, n. 3, 2013.

CARVALHO, P. S. P. et al. Estudo comparativo em ratos da inflamação provocada por três fios de suturas absorvíveis. Rev Ciênc Bioméd, v.6, p. 31-41, 1985

CERTOSIMO FJ, Nicoli BK, Nelson RR, Wolfgang M. Wound healing and repair: a review of the art and science. Gen Dent 1998,46:362-369.

CUFFARI, L. S. e TESSEROLI, J. T., Suturas em cirurgia oral e implantodontia,

Revista Brasileira de Implantodontia, v.3, n.4, p. 12-7, Jul/Ago, 1997.

CUFFARI L, SIQUEIRA JTT. Suturas em cirurgia oral e implantodontia. Rev Bras

(46)

46

GOFFI, F. S.; TOLOSA E. M. C. Operações fundamentais. In: Goffi FS. Técnica

Cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas cirúrgicas. Roca, São

Paulo, Ed. 4., p. 52-53, 1996.

HERING F. L. O.; GABOR S. Propiedades dos fios de sutura.ln. Bases técnicas e

teóricas de fios e suturas. Roca, São Paulo, p. 9 -18. 1993

NARY FILHO, H. et al. Comparative study of tissue response to Polyglecaprone 25, Polyglactin 910 e Polytetrafluorethylene suture materials in rats. Brazilian Dental

Journal, v. 13, n. 2, p.86-91, 2002

NILES JD, Williams JM: Suture materials and patterns. In Practice 21:308, 1999.

PETERSON, L. J., e ELLIS, E. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 4. ed. Ed. Elsevier, 2005.

RAHAL, S. C.; ROCHA, N. S.; FIGUEIREDO, L. A.; IAMAGUTI, P., Estudo comparativo das reações teciduais produzidas pela linha de pesca (poliamida) e fio de náilon cirúrgico. Ciência Rural, Santa Maria, v. 28, n. 1, p. 89-93, Mar/1998.

SAITO, C. T. M. H.; Bernabé, P. F. E.; Okamoto, R.; Okamoto, T. Reação do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos aos fios de sutura poliglecaprone 25 (monocryl) e poliglac- tina 910 (vicryl). Salusvita, Bauru, v. 26, n. 2, p. 27-38, 2007.

SAMPAIO, J. E. C.; ABI RACHED, R S G ; TOLEDO, B e C ; BENATTI NETO, C ; SAMPAIO, L A . Avaliação histopatológica da resposta tecidual da mucosa mastigatória humana frente a diferentes fios de sutura. Revista de Odontologia da

UNESP, v. 22, n.1, p. 97-105, 1993.

STEWART, D.W.; BUFFINGTON, P.J.; WACKSMAN, J. Suture material in bladder surgery a comparison of polydioxanone, polyglactin, and chromic catgut. Journal of

(47)

TAZIMA, M.F.G.S, Vicente YAMVA, Moriya T. Biologia da ferida e cicatrização.

Revista Medicina (Ribeirão Preto) 2008.

TOCCI, M. C.; KUGA, M. C. Fios de sutura em cirurgia BMF. RGO, v. 39, n. 3, p. 163-168, Mai/Jun. 1991.

TOGN INI, João Ricardo F.; GOLDENBERG, Saul. Síntese da parede abdominal: sutura contínua ou com pontos separados? Revisão da literatura. Acta Cir. Bras., São Paulo, v. 13, n. 2, p. , Apr. 1998.

VALIATI R, Lemes CHJ, Machado IG, Zambrano CBB. Avaliação clínica e histológica do reparo da pele de suíno com o uso de zíper cirúrgico (woundcloster®). Rev Bras

Referências

Documentos relacionados

Com relação a ondas eletromagnéticas, assinale o que for correto. 01) No vácuo, os vetores E JG e B JG de uma onda eletromagnética são perpendiculares. 02) As microondas

É uma facilidade adicional ao Serviço Móvel Pessoal – SMP prestado pela Oi, que possibilita ao CLIENTE, mediante acesso ao Portal Corporativo Oi

Segundo Metcalf e Eddy (2003), estes ensaios podem ser utilizados para vários tipos de avaliações e abordagens, tais como: avaliar a sustentabilidade das

Os encordoamentos da série “Classits Elite” apresentam bordões revestidos em prata (núcleo em seda) e cordas primas em nylon transparente de qualidade superior. Após anos

• O modelo padrão para risco de mercado é mais conservador e sensível ao risco do que a abordagem estabelecida nos documentos de Basileia e o de risco de

Índices como os de riqueza de espécies e de diversidade tradicional, que são medidas de diversidade alfa, não são suficientes se o propósito for selecionar sítios

Ao final do Módulo I espera-se que os alunos promovam reflexão sobre os programas mais educação e educação integral como política pública relevante para a transformação do

KIT CONTENDO 2UND DE CADA NAS SEGUINTES CORES: PORCELANA, BEGE CLARO, BEGE MÉDIO, BEGE ESCURO, BRONZE ESCURO, MARROM CLARO.. KIT CONTENDO 1UND DE CADA NAS SEGUINTES