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Informes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

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Informes do Departamento

de DST, Aids e Hepatites Virais

Reunião de Coordenadores de Programas Estaduais

e de Capitais de DST, Aids e Hepatites Virais

Brasília - DF

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Diretoria

Marque na agenda: de 17 a 20 de novembro estarão reunidos em João Pessoa, capital da Paraíba, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, grandes especialistas brasileiros e estrangeiros no X Congresso de HIV/Aids e III Congresso de Hepatites Virais, Novos Horizontes – Novas Respostas, Brasil – 2015.

Promovidos pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, com o apoio do Governo do Estado da Paraíba e da Prefeitura de João Pessoa, ambos os Congressos visam mostrar novas tecnologias, pesquisas, medicamentos e boas práticas na prevenção e na resposta ao HIV/aids e às hepatites virais.

O congresso de aids é realizado desde a década de 90, sem periodicidade fixa. Nas nove edições anteriores, seu foco sempre foi a prevenção, o que muda a partir deste ano, em que ele se torna um congresso que debaterá todos os aspectos da resposta à epidemia. “A prevenção passa a ser um dos focos do congresso, que, à luz de evidências científicas e novas tecnologias, trará informações sobre as novas respostas ao HIV: novas técnicas de diagnóstico, novos tratamentos,

novas pesquisas, profilaxias pré e pós-exposição, e um novo horizonte a atingir, como a meta mundial para acabar com os níveis epidêmicos da aids até 2030”, afirma o presidente do X Congresso de HIV/Aids , Fábio Mesquita, diretor do DDAHV.

Hepatites - Esta é a terceira edição do Congresso de Hepatites Virais, que cresce em importância, pois em relação à hepatite C o Brasil e o mundo vivem em 2015 um momento sem precedentes, com a altíssima possibilidade de cura trazida por novos medicamentos e o compromisso assumido pela OMS, que pretende erradicar a doença até 2030.

Este ano, o Brasil se tornará o primeiro país do mundo a oferecer tratamento universal e livre de interferon para a hepatite C com os mais modernos medicamentos disponíveis, já aprovados pela Anvisa, e o DDAHV finaliza o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) sobre o agravo, o qual representa um novo e moderno guia que sinaliza o compromisso do país para a erradicação da hepatite C. Além disso, o Congresso debaterá aspectos importantes das hepatites A, B e Delta.

Brasil realiza congressos de

aids e hepatites virais em

novembro

Sob o tema “Novos Horizontes, Novas Respostas”, congressos realizados pelo Departamento

de DST, Aids e Hepatites Virais terão especialistas brasileiros e estrangeiros

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Coordenação de Hepatites Virais (CHV)

Dobram tratamentos para Hepatite C crônica

Foram efetivamente iniciados 8.612 tratamentos (terapia tripla) desde a incorporação do boceprevir e do telaprevir em 2013. Durante o ano de 2014, um total de 15.812 pacientes foram tratados para hepatite C crônica (terapia dupla + terapia tripla).

Hepatites é destaque na consulta sobre as estratégias globais da OMS

Um dos maiores destaques da consulta regional da Opas/ OMS, realizada no Brasil em abril passado, foi o debate sobre o primeiro plano global para as hepatites virais – enfermidades negligenciadas em muitos países e que atualmente figuram entre as principais causas de morte no mundo. As hepatites virais também são uma das principais causas de cirrose, carcinoma hepatocelular (câncer de fígado) e transplante de fígado.

Esse Grupo de Trabalho de Hepatites Virais debruçou-se sobre a tarefa de discutir as bases do primeiro plano de ação global para o agravo, a ser apresentado ao mundo na 69ª Assembleia Geral da OMS, em 2016. Membros selecionados também compartilharam suas experiências de sucesso e desafios. A participação brasileira foi fundamental para o sucesso da atividade. O país também foi escolhido para apresentar as propostas durante a reunião de encerramento.

O Brasil será o primeiro país em desenvolvimento do mundo a implementar o acesso universal aos mais modernos medicamentos para o tratamento da hepatite C crônica, permitindo aos pacientes usuários do Sistema Único de Saúde modalidades de terapia livres de interferon.

Pesquisa sobre estigma é apresentada em Con-gresso Internacional

A Coordenação de Hepatites Virais participou do 50th International Liver Congress, realizado de 22 a 26 de abril em Viena, Áustria. O evento é um dos mais importantes de todo o mundo. Durante o congresso, a Coordenação de Hepatites Virais foi convidada pela sociedade civil organizada, em nome do Grupo Otimismo, a apresentar o trabalho “Stigma and Discrimination in Viral Hepatitis: The Voice of The Patient”, de autoria de Carlos Norberto Varaldo. Também foi divulgado no congresso o fato de estar em fase de aprovação o novo protocolo clínico para tratamento da hepatite C definido pela associação científica europeia EASL, que segue os mesmos moldes utilizados no PCDT para Hepatite C e coinfeções brasileiro, utilizando a escala GRADE para definição de força e qualidade de evidência e priorizando regimes terapêuticos com os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir.

Novos medicamentos para hepatite C são liberados pela Anvisa

Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedeu registro a uma série de novos medicamentos para o tratamento da hepatite C crônica. São eles:

• Daclatasvir (Daklinza®); • Simeprevir (Olysio®); • Sofosbuvir (Sovaldi®);

• Ombitasvir, Paritaprevir, Ritonavir e Dasabuvir (Viekira Pak®).

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Novo PCDT de Hepatite C será debatido na Conitec

Os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir configuram as opções terapêuticas escolhidas para o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Hepatite C Crônica e Coinfecções. A proposta para uma nova etapa na assistência à hepatite C será apresentada oficialmente na 35ª Reunião da Conitec nesta quinta-feira, 7 de maio. A Coordenação de Hepatites Virais argumentará em defesa da substituição da atual terapia, tóxica e de resultados insatisfatórios, por novas modalidades que apresentam maior taxa de cura e outros benefícios.

O novo PCTD também traz várias inovações, dentre as quais se destacam:

a) Classificação de evidências científicas conforme o sistema GRADE;

b) Padronização de rotina de exames e consultas para acompanhamento ambulatorial do paciente portador de hepatite C;

c) Capítulo sobre epidemiologia, apresentando as mais recentes pesquisas nacionais (Modelo Matemático de Hepatites Virais, Pesquisa Nacional do Crack, “Twelve Years of Universal Access to Hepatitis C Treatment”);

d) Ampliação do acesso ao tratamento com a adoção de métodos não invasivos de avaliação do grau de comprometimento hepático: APRI e

FIB4. Esses escores são de fácil realização e permitirão o acesso ao tratamento em áreas com acesso dificultado aos serviços de saúde;

e) Tratamento de populações anteriormente excluídas ou impossibilitadas de tratamento, como: pacientes coinfectados HCV/HIV, portadores de insuficiência hepática, pré e pós-transplantados.

PCDT de Hepatite B

Um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções também está concluído e deverá ser apresentado à Conitec ainda no primeiro semestre de 2015. O novo PCDT de Hepatite B e Coinfecções propõe a substituição do interferon convencional por interferon peguilado e a priorização de medicamentos orais mais eficazes e menos tóxicos (entecavir e tenofovir).

Manual para redução de danos ao fígado

A Coordenação de Hepatites Virais está trabalhando em conjunto com a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Hepatologia na elaboração de um manual de medidas práticas que visem à redução de danos adicionais ao fígado. O manual também alerta para o agravamento da doença hepática causada por alcoolismo e a importância de uma dieta saudável.

Articulação parlamentar

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais também vem trabalhando na articulação com parlamentares que representam a causa das hepatites virais.

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Coordenação de Laboratório

TELELAB: avaliação de qualidade em testes rápidos é tema de novo curso

No dia 24 de abril foi incluído no TELELAB o curso “Avaliação da Qualidade dos testes rápidos de sífilis e do HIV (AEQ-TR)”, composto por vídeo, manual e quatro anexos. O objetivo é apresentar o programa de AEQ do DDAHV para os profissionais que executam testes rápidos. O curso ensina como tratar as amostras desde o recebimento do painel, incluindo informações sobre a reidratação das amostras secas e sobre como proceder à testagem das amostras do painel, como reportar os resultados e interpretar os relatórios. Estão em elaboração três novos cursos, com lançamento previsto para junho. São eles: Teste rápido Alere sífilis, Teste rápido Alere HCV e Teste rápido e Abon HIV. Atualmente, a plataforma TELELAB conta com um total de 26.583 alunos cadastrados e 204.482 acessos ao site.

O TELELAB é o programa de educação continuada à distância do Ministério da Saúde, que disponibiliza cursos gratuitos para profissionais da saúde sobre os agravos de responsabilidade do Departamento.

O site foi modernizado e novas aulas foram disponibilizadas nos cursos de HIV, sífilis e hepatites virais. Acesse www.telelab.aids.gov.br

Testes rápidos

Ao longo de 2015 será implantado um sistema que ajudará no controle da disponibilidade dos testes rápidos nas unidades de saúde, incluindo os de fluido oral.

Os testes de fluido oral já estão disponíveis desde dezembro de 2014 e podem ser solicitados por todas as coordenações estaduais de aids.

A testagem rápida permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o serviço de aconselhamento necessário. Saber da infecção pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

Genotipagem

A rede de genotipagem do HIV (Renageno) foi reestruturada. Ela agora conta com nove laboratórios que recebem insumos do DDAHV e realizam os exames para todos os estados.

Atualização do Manual de Diagnóstico do HIV – Portaria nº 29, de 17/12/2013

O manual de diagnóstico da infecção pelo HIV foi atualizado para incorporar um fluxograma adicional (resultando em um total de seis fluxogramas), aprimorando-se a redação do texto original e complementando as definições do glossário com termos que facilitam a compreensão.

Além dessas inovações, o manual apresenta as políticas do Departamento que visam à ampliação do diagnóstico e à inclusão das pessoas diagnosticadas ao TasP - Tratamento como Prevenção (do inglês Treatment as Prevention).

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Assessoria de Cooperação Internacional

Foi sediada no Brasil a Consulta Regional Opas/ OMS em IST, HIV e Hepatites Virais. O encontro aconteceu nos últimos dias 14, 15 e 16 de abril, em São Paulo, e reuniu 21 países das Américas e Caribe. O objetivo foi discutir as prioridades, linhas estratégicas e ações em HIV, IST e hepatites para contribuir com o desenvolvimento das Estratégias Globais da OMS para o Setor da Saúde durante o período 2016-2020, bem como revisar e validar o Plano de Ação Regional para a Prevenção e Controle das Hepatites Virais 2016-2019.

“A consulta realizada em São Paulo foi um passo extremamente bem-sucedido rumo às três estratégias globais da OMS para HIV, ISTs e hepatites virais, assim como à finalização do Plano Regional da Opas para as hepatites virais. As parcerias sólidas que sustentam essas áreas de trabalho na Região das Américas foram bem representadas na consulta e forneceram insights profundos para o processo de revisão, por meio de perspectivas e experiências regionais bem estabelecidas. A fórmula inovadora de reunir diferentes temas de saúde e seus públicos relevantes sob a estrutura comum do Acesso Universal aos Serviços de Saúde também tem tido êxito no desenvolvimento da agenda de saúde pública pós-2015. Há um sentimento de profunda gratidão ao governo do Brasil pelo generoso apoio fornecido”, avaliou o diretor de DST/Aids, Hepatites e Tuberculose da Opas, Massimo Ghidinelli.

Brasil recebe Consulta

Regional Opas/OMS

em IST, HIV e Hepatites

Virais

Reunião da Comissão Intergovernamental de HIV e Aids do Mercosul

Nos próximos dias 2 e 3 de junho, na Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), em Brasília, serão realizadas a Reunião da Comissão Intergovernamental de HIV e Aids do Mercosul (CIHIV) e a Reunião Técnica sobre a Cascata do Contínuo da Atenção em HIV. Com o Brasil na Presidência pró-tempore do Mercosul, a Reunião da CIHIV vai discutir os avanços obtidos desde a reunião de novembro de 2014 (Buenos Aires, Argentina), e traçar perspectivas futuras. A Reunião Técnica, por sua vez, tratará da construção da cascata do contínuo da atenção. Está prevista a participação de representantes dos estados membros do Mercosul, de países andinos e da Opas.

Seminário Técnico-Científico Brasil-França

De 8 a 10 de julho, em Brasília, será realizado o Seminário Técnico-Científico Brasil-França, em conjunto com a Reunião Temática da ANRS (agência francesa de pesquisa sobre o HIV/aids/ HV). Será uma oportunidade de compartilhamento de experiências e espaço para definição de colaboração em pesquisa. Participam do evento palestrantes brasileiros e franceses, profissionais de saúde, gestores e especialistas em HIV/aids/ HV, além de ex-estagiários e representantes da sociedade civil.

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Brasil recebe Consulta

Regional Opas/OMS

em IST, HIV e Hepatites

Virais

Relatório de Progresso Unaids - GARPR 2015

Durante o mês de março, o DDAHV, juntamente com o Unaids e colaboradores da sociedade civil organizada, pesquisadores e professores da academia, além de gestores federais, estaduais e municipais, reuniram-se em Brasília para debater as novas metas globais em HIV (as metas “fast track”) e contribuíram com sugestões para o relatório brasileiro sobre o progresso da resposta em aids (GARPR 2015), a ser submetido ao Programa Conjunto das Nações Unidades em HIV/ Aids, ainda este ano.

OMS reúne especialistas em hepatites nas Filipinas

No último dia 26 de abril, o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, participou em Manila, nas Filipinas, do encontro de um comitê de especialistas reunido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando contribuir para o aprimoramento da resposta regional às hepatites virais.

A Ásia – especialmente a China – é responsável por mais da metade das hepatites B no mundo e tem um crescente problema de disseminação de hepatite C relacionado ao uso de heroína injetável, muito presente na região. Por outro lado, a região é também conhecida pela melhor cobertura de vacina de hepatite B do mundo, sobretudo na dose do recém-nascido.

A reunião do comitê de especialistas antecedeu a consulta regional realizada pelo escritório regional da Ásia e do Pacífico da OMS na última segunda e terça-feira (27 e 28/4) para discutir a Estratégia Global de Hepatites Virais, bem como o Plano Regional para a Região de controle de Hepatites Virais entre 2016-2020.

Os destaques da apresentação de Mesquita foram os tratamentos universais oferecidos para hepatite B e C no Brasil há 13 anos; os novos protocolos de hepatite B e C; e o protocolo em desenvolvimento para controle da transmissão vertical de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C.

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Coordenação de Assistência e Tratamento

Adesão ao tratamento

• Em 2014, foi criado o Grupo de Trabalho de Adesão ao Tratamento Antirretroviral.

• Com o objetivo de melhorar a adesão, o DDAHV está produzindo novos materiais educativos e campanhas voltadas para a adesão, inclusive para jovens, investindo também em um aplicativo, o Viva Bem, que será utilizado pelo usuário e estará disponível em breve.

• No site do Departamento, foi criado um espaço com conteúdos relativos ao tema, para divulgação de boas práticas e materiais como:

• Um álbum seriado voltado para a abordagem integral do paciente com HIV/aids, e outro voltado para a abordagem integral do paciente coinfectado TB-HIV – esses materiais auxiliam o profissional de saúde durante consultas em grupo ou individuais. Por se tratar de materiais lúdicos, facilitam a compreensão do paciente no que diz respeito às doenças, forma de se tomar a medicação, adesão ao tratamento, etc.;

• Kit paciente (carta e folder explicativo): material a ser entregue ao paciente durante a primeira consulta, antes do início do tratamento com ARV. No folder informativo, o paciente poderá encontrar informações básicas, como armazenamento da medicação, dicas nutricionais, etc.;

• Capacitação em Adesão: uma proposta de capacitação no formato de documento e vídeo ficará disponível no site para quem quiser trabalhar o tema nos serviços. Também será disponibilizada uma apresentação em PowerPoint sobre adesão ao tratamento, para que qualquer profissional de saúde possa utilizá-la.

• O Siclom pode ser utilizado em atividades de adesão na busca dos pacientes e o monitoramento da carga viral dos pacientes poderá ser realizado pelos serviços, por meio do SIMC, em breve. • O trabalho está sendo desenvolvido com a

participação ativa de jovens nos diferentes temas.

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Aplicativos

• Os profissionais de saúde contam agora com mais uma ferramenta para auxiliar na assistência de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). Os aplicativos “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos” e “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes” encontram-se disponíveis para download gratuito, nas plataformas Android e iOS, para smartphones e tablets.

• Além de apresentar uma maneira fácil de consultar os protocolos clínicos, os aplicativos inovam na praticidade de serem atualizados sempre que houver alguma revisão nas recomendações nacionais de manejo da infecção pelo HIV.

• App VIVA BEM: aplicativo para ajudar o usuário na adesão ao tratamento. Ele avisa a hora de tomada do medicamento e busca da dispensação, e permite ao paciente anotar e acompanhar seus exames de CD4 e CV. Qualquer remédio pode ser cadastrado no App, não apenas os antirretrovirais. Estará disponível em breve.

Lipodistrofia

• Com o objetivo de dar continuidade aos encaminhamentos da I Reunião do Grupo de Trabalho Ampliado de Lipodistrofia, foi recentemente realizado um levantamento junto aos serviços de atendimento habilitados em todo o Brasil para detectar as principais dificuldades existentes e a demanda reprimida no tratamento da lipodistrofia. • No mesmo sentido, as Coordenações Estaduais

também foram contatadas para prestar informações acerca da demanda reprimida e do quantitativo de profissionais médicos que necessitam de capacitação para a realização da técnica de preenchimento facial.

• Os formulários foram enviados por e-mail e solicitamos que os encaminhem preenchidos para camila.bastos@aids.gov.br. O prazo final para o envio das informações sobre a demanda reprimida foi o dia 10/04/2015 (mas ainda estamos recebendo informações devido à baixa taxa de resposta), enquanto o prazo acerca do quantitativo de profissionais médicos é até o dia 15/05/2015. • De posse dessas informações, procederemos à

revisão da Portaria Conjunta nº 1 MS/SAS/SVS, de 20/01/2009.

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informados pelos estados; portanto, é fundamental a participação das Coordenações Estaduais nesse processo e o envio das informações solicitadas.

Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)

• O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção integral às pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis ficou em consulta pública até 20 de abril de 2015 no site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). As sugestões foram consolidadas, e o PCDT será lançado no X Congresso da Sociedade Brasileira de DST e VI Congresso Brasileiro de Aids, que acontecerá em São Paulo, no período de 17 a 20 de maio de 2015.

• O Caderno de Boas Práticas: uso da penicilina na Atenção Básica para prevenção da Sífilis Congênita no Brasil será lançado no X Congresso da Sociedade Brasileira de DST e VI Congresso Brasileiro de Aids. A publicação abrange cinco municípios apontados pelo 1º ciclo da PMAQ: Vitória da Conquista/BA, Aparecida de Goiânia/GO, Londrina/PR, Campinas/ SP e São Paulo/SP.

• Em elaboração: Construção de material educativo sobre as IST – álbum seriado, cartazes, banners, folders e flyers.

• Mulheres vivendo com HIV têm acesso garantido à vacina contra o HPV: a faixa etária para vacinação contra o HPV para mulheres HIV-positivas foi ampliada para nove a 26 anos de idade, com esquema diferenciado das doses (0, 2 e 6 meses), conforme Nota Informativa Conjunta nº 01/2015 – CGNPNI/DEVIT/DST/AIDS/SVS/MS.

• Estratégias para uso da penicilina benzatina: o DDAHV está desenvolvendo estratégias para ampliar e fortalecer o uso de penicilina benzatina na Atenção Básica, como a articulação com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) para o reposicionamento quanto à utilização da penicilina em Unidades Básicas de Saúde. Ainda, na gestão junto aos órgãos competentes, o DDAHV solicitou um parecer técnico-científico à Conitec sobre reações adversas graves com o uso de penicilina na gestação. Esse parecer foi a consulta pública e será apresentado em maio/2015 na plenária da referida Comissão.

• Tais iniciativas fazem parte do enfrentamento da sífilis congênita, considerando a administração da penicilina benzatina como a única forma segura e eficaz de prevenção da transmissão vertical da sífilis.

• Encontra-se em fase de finalização o novo Protocolo de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), que visa, mediante uma linguagem mais fácil e direta, ampliar o uso dessa estratégia no Brasil. O documento traz como principais mudanças a não diferenciação entre os tipos de profilaxia (ocupacional/não ocupacional, sexual consentida e violência sexual), um esquema único de ARV para todos os tipos de PEP e a redução do tempo de seguimento para três meses. O documento será apresentado na próxima reunião da Conitec, no início de maio, para então ir a consulta pública.

Manejo do HIV na Atenção Básica

• Aconteceu em Brasília, no dia 11/03/2015, a reunião do Grupo de Trabalho do Manejo do HIV na Atenção Básica. O grupo discutiu as estratégias para a implementação do cuidado compartilhado (entre a Atenção Básica e os serviços especializados) voltado à pessoa vivendo com HIV/aids.

• Entre os encaminhamentos, estão: o levantamento dos municípios prioritários para verificar o interesse da implementação da estratégia; o apoio por meio de acompanhamento de Grupos Locais de Trabalho; a formação de um subgrupo para construção de estratégias de educação permanente para consolidação técnica da implementação; e a construção de indicadores e metas para monitoramento da execução da estratégia.

• Materiais em construção:

• Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica: Manual para Profissionais Médicos (em fase final);

• Cartilha para o Cuidado Integral da Pessoa com HIV/Aids (em fase final);

• Processo de construção das Linhas de Cuidado para PVHA: guia para os grupos locais de trabalho (em fase de construção); • Manual Prático para Elaboração de um Plano

Local de Educação Permanente (EP) voltado à implementação das Linha de Cuidado para PVHA.

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Coordenação de Logística - CGLOG

Medicamentos e Insumos

Antirretroviral Raltegravir Pediátrico Mastigável

Disponibilização do medicamento raltegravir na apresentação pediátrica, comprimido mastigável de 100mg, de acordo com os critérios definidos na Nota Técnica nº 92/2015, de 24/4/2015.

Insumos de Laboratório – Testes de Hepatites Virais A, B e C

Está aberta a possibilidade de adesão à Ata de Registro de Preço nº 39/2015, celebrada entre o Ministério da Saúde e a empresa Roche Diagnóstica Brasil Ltda., para aquisição de testes de investigação laboratorial das hepatites virais A, B e C (Sorologia Automatizada). Os estados e municípios interessados poderão aderir ao mecanismo, conforme orientações descritas no ofício-circular nº 21/2015-CGLOG/ DDAHV/SVS/MS, enviado aos Coordenadores Estaduais de Hepatites Virais.

Insumos de Prevenção – Camisinha Feminina e Gel

Está aberta a possibilidade de adesão à Ata de Registro de Preço (ARP) nº 71/2014, celebrada entre o Ministério da Saúde e a empresa Semina Indústria e Comércio Ltda., para aquisição de preservativo feminino, e à ARP nº 90/2014, celebrada com a empresa Carbogel Indústria e Comércio Ltda., para aquisição de gel lubrificante. Os estados e municípios interessados poderão aderir ao mecanismo conforme orientações descritas no ofício-circular nº 23/2015-CGLOG/DDAHV/SVS/MS, enviado aos Coordenadores Estaduais de DST/Aids.

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Coordenação Geral de Informações Estratégicas – CIE

Vigilância epidemiológica

Comitês de investigação da transmissão vertical da sífilis e do HIV

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais elaborou em 2014 o “Protocolo de Investigação da Transmissão Vertical”, que foi disponibilizado a estados e municípios, e encontra-se na página http://www.aids. gov.br/publicacao/2014/protocolo-de-investigacao-de-transmissao-vertical.

Recomenda-se a criação de Comitês ou Grupo de Trabalho nos estados, municípios capitais ou outros municípios que apresentem elevado número de casos de transmissão vertical, para realizar a sua investigação. Estes comitês têm o objetivo de identificar os determinantes do agravo e propor medidas para corrigir as falhas na prevenção, assistência e vigilância da transmissão vertical.

Atualmente, há 10 comitês em exercício, sendo quatro nos estados (DF, RS, SE e SP) e seis em capitais (Manaus, Macapá, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba e São Paulo), além de mais cinco em formação nos estados da Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Rondônia e em Salvador.

Pesquisas em Andamento

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Estudos de abrangência nacional sobre

comportamento, atitudes, práticas e prevalência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), sífilis e hepatites B e C em populações vulneráveis: homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres profissionais do sexo e travestis.

Objetivo: estimar as taxas de prevalência de HIV, sífilis e hepatites B e C, e estabelecer o conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à infecção pelo HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) em homens que fazem sexo com homens, mulheres profissionais do sexo, e travestis, no ano de 2014, em 12 municípios, a saber: Belém/PA; Belo Horizonte/MG; Brasília/DF; Campo Grande/MS; Curitiba/PR; Fortaleza/CE; Manaus/AM; Porto Alegre/RS; Recife/PE; Rio de Janeiro/RJ; Salvador/ BA; e São Paulo/SP.

Esses estudos utilizam a metodologia Respondent Driven Sampling (RDS) para a definição da amostragem, bem como para a realização das análises estatísticas.

Situação atual: envio do Relatório de Avaliação Técnica (padrão BIRD), realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS relativo às propostas recebidas, para apreciação e emissão do documento de não objeção por parte do Banco Mundial.

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Estudo de abrangência nacional de

sobrevida e mortalidade de pacientes com aids no Brasil, com diagnóstico no período de 2003 a 2007.

Objetivos: estimar o tempo de sobrevida de

indivíduos diagnosticados com aids no Brasil no período de 2003 a 2007 e identificar o perfil de mortalidade geral dos indivíduos diagnosticados com aids no Brasil no período de 2003 a 2007.

Situação atual: fase de análise técnica pelo

Banco Mundial do processo de seleção referente à licitação nº 0149/2014/Projeto nº 914BRZ1138.

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Estudo de Eficiência Técnica – Parceria com o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) México

Objetivo: avaliar os diferentes níveis de eficiência

técnica das ações de tratamento e atenção ofertados às pessoas vivendo com HIV/aids pelos serviços de atenção primária e secundária de saúde no Brasil.

Situação atual: fase qualitativa formativa -

realizada no período de 21/02 a 07/03 nas cidades de Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. O relatório do trabalho de campo da avaliação formativa foi apresentado pelo INSP. Com as informações coletadas no trabalho de campo, a equipe do INSP passou a adaptar os instrumentos quantitativos para a próxima fase do estudo. O protocolo está em fase de avaliação pela Conep.

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4.

Estudo do Impacto do novo PCDT e Implementação do Tratamento como Prevenção (TasP): parceria com o Imperial College London (ICL).

Objetivo: por meio da modelização matemática,

mensurar a efetividade do TasP no Brasil, tanto em termos da cobertura do tratamento quanto da supressão viral, estimar a incidência do HIV no país e avaliar o impacto da estratégia sobre a prevenção de novos casos.

Situação atual:

i) Missão de prospecção - realizada entre

02 e 05/02.

j) Protocolo de pesquisa em processo de

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Coordenação de Prevenção e Articulação Social – CPAS

28 mil testes realizados; 46,8% de pessoas testa-das pela primeira vez

Equipes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde e representantes das 50 ONGs brasileiras envolvidas apresentaram e avaliaram, em um seminário realizado nos dias 7 e 8 de abril, os resultados do primeiro ano do Viva Melhor Sabendo. Foram convidados também a participar da reunião coordenadores de aids dos municípios e estados envolvidos, para que conhecessem melhor a estratégia.

Constatou-se que o Viva Melhor Sabendo foi extremamente bem-sucedido ao lançar-se à árdua tarefa de levar a testagem rápida com fluido oral a populações-chave como forma de enfrentar a epidemia de HIV/aids no Brasil – aproximando-se desaproximando-ses públicos por meio de variadas ações extramuros e do incansável envolvimento de pares. Os resultados confirmam o sucesso.

Segundo dados preliminares apresentados pela Coordenação de Prevenção e Articulação Social (CPAS) do DDAHV, o Viva Melhor Sabendo realizou 28.400 testes de fluido oral em todo o Brasil. Os testes foram realizados nas populações-chave – mulheres profissionais do sexo, gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis, pessoas transexuais, pessoas que usam drogas – e em “outras populações” formadas por pessoas que estavam presentes nos espaços de sociabilidades das populações-chave abordadas, entre elas homens profissionais do sexo.

Resultados do

primeiro ano do “Viva

Melhor Sabendo”

Os dados apontaram que a população-chave mais testada foi a das profissionais do sexo (18,2%), seguida por HSH e gays (18,1%). Verificou-se que 46,8% das pessoas testadas realizaram seu primeiro teste no projeto.

A maior proporção de reagentes (testes positivos) estava entre as travestis (13%), seguidas pelas pessoas transexuais (6,4%). Entre gays e outros HSH, a proporção de testes positivos para o HIV foi de 4,7%; entre homens profissionais do sexo, 4,5%; entre pessoas que usam drogas, 2,3%; entre mulheres profissionais do sexo, 1,6% – todos acima da prevalência nacional, que é de 0,4%.

“A gente tem de ir onde a epidemia está”, disse o diretor do DDAHV, Fábio Mesquita, ao abrir o seminário, acrescentando o quanto esforços como este são cruciais em um país como o Brasil, onde a epidemia é concentrada e cresce entre os jovens e outras populações-chave. “O ‘Viva Melhor Sabendo’ representa uma vitória extraordinária, com resultados impressionantes, que nos ajudam a repensar a estratégia de diagnóstico em todo o país”, disse.

Para Mesquita, “o programa tem sido visto no mundo inteiro como uma estratégia extremamente importante, que merece ser replicada”. O diretor do DDAHV reiterou também a importância do comprometimento de todos os envolvidos para o sucesso dessa primeira fase do projeto – das ONGs ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e ao Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), passando pelas coordenações estaduais e municipais de DST/Aids.

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No último dia 24 de abril, o DDAHV divulgou o resultado do edital de seleção das ONGs que participarão do segundo ano do projeto. Das instituições inscritas, 54 tiveram seus projetos selecionados e aprovados.

Curso para formação de jovens líderes

O DDAHV, em parceria com a Unaids, Unicef e Unesco, realiza, de 7 a 11 de maio, em Brasília, o Curso de Formação de Novas Lideranças das Populações-Chave Visando ao Controle Social do Sistema Único de Saúde no âmbito do HIV/aids.

Um total de 50 jovens de 18 a 26 anos, das cinco regiões do Brasil, foram escolhidos entre mais de 1.000 inscritos. Eles possuem diferentes perfis de liderança e atuação junto a diversas populações-chave para a resposta à aids.

“Temos que buscar novas formas de dialogar com o público jovem e esse curso faz parte dessa visão, assim como a recente Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015, que investiu em aplicativos de relacionamento. É exatamente entre o público jovem, em especial a população gay, que os índices de infecção vêm crescendo, e precisamos encontrar maneiras de definir, acompanhar e fiscalizar a execução das políticas de saúde pelos próprios integrantes das populações-chave”, avalia o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.

Referências

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