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ANATOMO-FISIOLOGIA DA PELE

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ANATOMO-FISIOLOGIA

DA PELE

Noções de Anatomia e Fisiologia da Pele e Anexos Patologia de Afecções Dermatológicas da Pele e Anexos Alterações Observadas no Envelhecimento Fármacos Utilizados em Dermatologia

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ÍNDICE

ALTERAÇÕES OBSERVADAS NO ENVELHECIMENTO

Assunto Pág.

1. Alterações Observadas no Envelhecimento 03

1.1 Fatores que influenciam no envelhecimento cutâneo 03

1.2 Envelhecimento Intrínseco 05

1.3 Envelhecimento Extrínseco 06

2. Alterações da Estrutura da Pele durante o Envelhecimento 06

3. Etiopatogenia da Involução Cutânea 07

4. Rugas 08

4.1 Como se formam as rugas 09

4.2 Como as rugas são classificadas 10

5. Classificação do Envelhecimento Facial 10

5.1 Eventos da Involução 11

6. Flacidez 12

6.1 Classificação da Flacidez da Pele 13

7. Desidratação Cutânea 14

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1. ALTERAÇÕES OBSERVADAS NO ENVELHECIMENTO

A pele é um órgão externo que sofre uma série de transformações e, por meio da observação dessas alterações em sua superfície, podemos avaliar se elas decorrem somente da idade ou se estão associadas a fatores ambientais ou comportamentais.

Uma das transformações mais evidentes é a perda da elasticidade causada principalmente pela degeneração do colágeno, que origina as rugas e a flacidez. O desgaste das glândulas sudoríparas e das glândulas sebáceas acarreta a perda da umidade e da lubrificação da epiderme, provocando a transformação da epiderme em uma pele seca, assim como a fragilidade capilar resulta no aparecimento de manchas cor – de- vinho.

O envelhecimento está relacionado com perda da capacidade funcional e das reservas do organismo, mudança da resposta celular aos estímulos, perda da capacidade de reparação e predisposição a doenças.

É na epiderme que as conseqüências do envelhecimento são mais visíveis. A renovação celular vai se tornando mais lenta, provocando um acúmulo de células mortas. Elas engrossam a pele deixando-a opaca, com aspecto cansado e criando uma barreira que impede a ação dos produtos de tratamento.

Na derme há uma diminuição na produção das fibras de colágeno e elastina, assim a pele vai perdendo elasticidade e tornando-se flácida. É como se houvesse um afrouxamento da teia de fibras da pele, os vasos sanguíneos se reduzem, prejudicando a oxigenação e a nutrição da pele.

Aliado a isto, durante toda a vida, o organismo sofre inúmeros ataques físicos, químicos e biológicos que podem acelerar o processo de envelhecimento. Desta forma, tanto os fatores genéticos como ambientais estão envolvidos neste processo

1.1 Fatores que influenciam no envelhecimento cutâneo: • Poluentes • Tabagismo • Álcool • Drogas • Radiação UV • Radicais livres

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• Genética • Cor da pele • Estrógeno

Existem muitas teorias que tentam explicar o processo de envelhecimento:

- teoria genética – afirma que o envelhecimento é um processo programado que começa no nível celular

- teoria do “erro – catástrofe” – 1963, sugeria que os erros na transcrição do RNA e sua tradução em proteína seriam responsáveis pelo acúmulo de pretoeínas alteradas não funcionais, associando ao envelhecimento

- teoria dos radicais livres – 1956, esses fragmentos moleculares agravariam o processo natural do envelhecimento.

*Radicais livres – os radicais livres são moléculas produzidas naturalmente em nosso organismo. São moléculas instáveis e desequilibradas que liberam oxigênios muito reativo e aos poucos começam a destruir a estrutura e as funções celulares, provocando o envelhecimento precoce.

Existem dois tipos de radicais livres, ambos derivados do oxigênio, que são produzidos por duas vias:

 Interna ou Endógena Determinações Genéticas; Fatores Hormonais;

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 Externa ou Exógena Meio Ambiente; Fatores Climáticos; Agentes Tóxicos;

Forma de Vida e Alimentação.

Sabe-se que 25% do envelhecimento é causado por fatores genéticos (intrínsecos) e 75% por fatores ambientais (extrínsecos).

Atualmente considera-se dois tipos distintos de envelhecimento:

1.2 Envelhecimento intrínseco (verdadeiro ou cronológico):

É o desgaste fisiológico que vai ocorrendo em nosso corpo com o passar dos anos. Existe uma diminuição das defesas orgânicas que combatem constantes agressões que atacam nosso organismo. Em nossa pele afeta principalmente as células e a matriz extra celular.

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1.3 Envelhecimento extrínseco (induzido ou fotoenvelhecimento):

É induzido por agressões externas, principalmente o sol, fumo, a poluição e uma alimentação desequilibrada. É causado por bronzeamentos desordenados, pois a área exposta ao sol, com o passar dos anos, sofre desgaste muito intenso, apresentando profundas modificações teciduais. A radiação solar UV penetra profundamente, causando danos nas fibras de colágeno, nas paredes dos vasos e nos músculos cutâneos. Quanto maior o tempo de exposição ao sol, maiores são os efeitos nocivos à pele. O fotoenvelhecimento é responsável pela maior parte das alterações macro e microscópicas da pele, principalmente a formação das rugas finas e profundas.

2. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA DA PELE DURANTE O

ENVELHECIMENTO

Regiões Envelhecimento Fisiológico Fotoenvelhecimento

Epiderme

• Renovação e proteção menores

• Diminui a coesão entre as células superficiais (desidratação) • Diminui o nº de melanócitos e células de Langerhans (alteração da imunidade cutânea) • Hipertrofia de glândulas sebáceas, porém com menos produção de sebo, que torna a pele ressecada e com poros dilatados.

• Fica mais espessa

• Às vezes aparecem lesões pré-cancerosas • Anomalias na distribuição de melanina (discromias) Derme • Atrofia • Redução do nº de fibroblastos e sua capacidade de síntese. • Alteração da estrutura do

colágeno

• Diminuição das

glicosaminoglicanas

• Fibras elásticas diminuídas e modificadas (fragmentação) • Rarefação dos vasos

sangüíneos

• Diminuição da comunicação celular, o que reduz o processo de reparação.

• Fibras elásticas tornam-se mais espessas, numerosas e anormais (elastose solar) • Fibras de colágeno delgadas,

fragmentadas e alteradas • Taxa de glicosaminoglicanas

alterada

• Diminui a síntese de colágeno. • Aumenta a degradação do

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Junção Dermo-epidérmica

• Ela se achata devido à diminuição de fibras que fixam a lâmina basal

• Redução da adesividade entre derme e epiderme, diminuindo as trocas e a nutrição.

• Alargamento das malhas de

Rmd (rede microdepressionária de superfície ou microrelevo cutâneo) • Aumento da produção de metaloproteínas (colagenase, gelatinase e estromelisina)

Anexos -Menor número de glândulas sudoríparas

-Redução da vascularização -Redução das terminações nervosas

-Alterações nas paredes dos vasos

-Redução das glândulas sudoríparas

-Aumento das glândulas sebáceas

Imunidade -Redução das células de

Langerhans

-Redução dos linfócitos T Fonte: MARTINS, S. Novos conceitos de Tratamento cosmecêuticos. Revista Personalité. Ano VII. Nº 37 – OUT/NOV 2004

3. ETIOPATOGENIA DA INVOLUÇÃO CUTÂNEA

A respeito do envelhecimento, a ciência só descobriu com certeza que ele é um processo irreversível e dinâmico, que, quando muito, pode ser retardado.

A menor velocidade na troca e oxigenação dos tecidos, provoca a desidratação da pele e a irrigação sanguínea deficiente.

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Os músculos cedem, a pele fica frouxa e surgem as rugas, o fenômeno é universal, progressivo, irreversível e próprio do organismo dos seres vivos.

O envelhecimento não pode ser medido por rugas simplesmente, mas com certeza estas demonstram o início do processo.

Ocorre uma diminuição da elasticidade dos tecidos, o que, no aspecto externo da pessoa, traduz-se em uma crescente rugosidade da pele.

Nestas situações a pele perde o brilho e a tonalidade se altera, a elasticidade diminui devido a redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido conjuntivo.

Do ponto de vista estético, o processo de envelhecimento cutâneo é o de maior importância. O acúmulo de agressões externas danificam o manto hidrolipídico e o fator natural de hidratação da pele, tendo como seqüelas o ressecamento e a desidratação. Desta forma, ao perder o manto hidrolipídico, a pele fica desprotegida, o que acelera o processo de envelhecimento, decorrendo a perda da turgência natural e da firmeza, causando o aparecimento de rugas.

Dois fatores relacionados ao envelhecimento são importantes e devem ser lembrados:

• A diminuição da biodinâmica da pele por fatores internos (hormonais, circulatórios, imunológicos, etc.), costumes e qualidade de vida, stress, fatores psicológicos, idade e por agressões externas (sol, poluição, etc.)

• Formação de rugas e sinais. 4. RUGAS

São sulcos ou pregas na pele. Produzem-se normalmente pela perda da flexibilidade dos estratos superficiais e pela falta de hidratação das capas mais profundas da pele.

Com o avançar da idade, produzem-se de forma progressiva em virtude de um descaimento da junção dermo-epidérmica, que pouco a pouco perde sua ancoragem e sua adesão com as fibras elásticas da derme superficial que faz uma subtensão na rede de fibras de colágeno. O sistema fibrilar da derme se altera, originando a perda da elasticidade cutânea.

O declínio das funções do tecido conjuntivo faz com que as camadas de gordura sob a pele não consigam manter-se uniformes e a degeneração das

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fibras elásticas, aliada à menor velocidade da troca e oxigenação dos tecidos, provoque a desidratação da pele, dando como resultado as rugas.

No rosto, as fibras musculares estão ligadas diretamente à pele (derme). Algumas rugas são congênitas, enquanto outras, particularmente do rosto, são adquiridas, ou pelo menos, exacerbadas, por uma vida inteira de atividade muscular associada a certas expressões faciais. São as primeiras a aparecerem resultantes da ação repetida dos músculos faciais ao realizar as expressões.

4.1 Como se formam as rugas:

1) As rugas da testa resultam da contração do músculo frontal. Elas são horizontais, perpendiculares ao músculo frontal e são as primeiras a surgir.

2) O aprofundamento dos sulcos nasogenianos é devido à ação dos músculos elevadores do lábio superior e dos zigomáticos.

3) O músculo orbicular das pálpebras provoca, ao se contrair, rugas radiais ao ângulo externo dos olhos.

4) As rugas em torno da boca são causadas pelas contrações do orbicular dos lábios.

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5) As rugas horizontais e verticais da raiz do nariz desenvolvem-se sob a ação dos músculos piramidal para as horizontais e superciliar para as verticais.

4.2 As rugas palpebrais são classificadas em três graus, de acordo com o enrugamento e a idade.

• Grau I – Ocorrem da segunda década de vida e são rugas menos visíveis. Localizam-se nas pálpebras superiores e aparecem pequenas linhas próximas ao ângulo lateral dos olhos.

• Grau II – Aparecem na terceira e quarta década e são mais freqüentes. • Grau III – Aparecem na quinta década em diante, associando-se com

excesso de pele.

5. CLASSIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO FACIAL

Grau Rugas Alterações Cutâneas Alterações Musculares Idade Aproxi mada I Rugas Imperceptíveis • Fotoenvelhecimento leve • Rugas superficiais leves e imperceptíveis • Alterações pigmentares leves Sem alteração 20 a 30 anos II Rugas Dinâmicas • Fotoenvelhecimento leve a moderado • Lesões senis leves • Rugas dinâmicas ao

sorrir

• Redundância da pele palpebral

• Flacidez e ptose das regiões nasogenianas e região lateral à comissura labial 30 a 40 anos III Rugas dinâmicas estáticas leves • Fotoenvelhecimento moderado • Lesões senis moderadas • Rugas em repouso e em movimentos leves, principalmente as glabelas e frontais • Excesso de pele palpebral mais acentuada • Flacidez e ptoses das regiões nasogenianas e região lateral à comissura labial • Proeminência do sulco nasogeniano • Discreta flacidez da região submentoniana. 40 a 50 anos

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IV Rugas dinâmicas estáticas moderadas • Fotoenvelhecimento acentuado • Discromias • Lesões senis acentuadas • Rugas em repouso e em movimentos moderados, em especial na região cervical • Flacidez e ptose da região submentoniana, nasogeniana e região lateral à comissura labial • Ptose da ponta nasal

50 ou mais V Rugas Dinâmicas Estáticas severas • Fotoenvelhecimento severo

• Pele de cor amarela pálida e espessa • Lesões senis severas • Rugas em repouso e em movimentos severas • Flacidez e Ptose de grau IV e da região cervical acentuada Acima de 60 anos

Fonte: MARTINS, S. Novos conceitos de Tratamento cosmecêuticos. Revista Personalité. Ano VII. Nº 37 – OUT/NOV 2004

5.1 Eventos da Involução:

• De 14 a 18 anos: produção de sebo e dilatação dos óstios. Queratose, notadamente no folículo pilo-sebáceo, levando a formação de tampões córneos e ao surgimento da acne juvenil, com comedões, pústulas e pápulas.

• De 18 a 25 anos: as melhoras da pele são mais nítidas no sexo feminino. O teor de hidratação passa a ser mais estável, com o equilíbrio da produção e eliminação do sebo.

• De 25 a 30 anos: a pele feminina diminui a produção de colágeno solúvel, que tem a capacidade de reter água e começa o processo de envelhecimento.

• De 30 a 35 anos: a pele passa a apresentar, claramente, sinais de carência de um equilíbrio hídrico ideal para o bom funcionamento da epiderme. A Hipoderme, por sua vez, entra em processo de redução de espessura, dando margem ao surgimento de rugas, com sulcos profundos.

• De 35 a 40 anos: a epiderme torna-se mais fina e retificada. Para proteger-se das agressões do meio ambiente, a pele empreende uma queratinização

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deficiente, em virtude das alterações hídricas. Surgem escamas, rugas na testa e pés de galinha.

• De 40 a 45 anos: a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução e as lâminas da camada córnea vão se destacando rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas dos vasos da face alteram a sua dinâmica.

• De 45 a 50 anos: a diminuição da espessura da hipoderme, somada a uma fragilidade das fibras elásticas e à carência de fibras colágenas solúveis, determina um grau maior de rugas.

• De 50 a 55 anos: as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele torna-se flácida porque as fibras elásticas não conseguem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento do tegumento. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%.

• De 55 a 60 anos: nesta faixa a desidratação da camada córnea atinge quase o seu apogeu. A hipoderme já é lâmina bem estreita e irregular. • De 60 anos em diante: circulação dérmica bem diminuída devido à

presença de depósito de colesterol do íntimo dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se, lentamente, um “pergaminho”. Cai a capacidade de regeneração da pele diante das lesões.

6. FLACIDEZ

A flacidez é o nome dado ao enfraquecimento das fibras colágenas e elásticas que sustentam os tecidos do organismo, pode ocorrer na pele ou na musculatura esquelética. O processo de enfraquecimento ocorre de forma natural podendo também sofrer influências genéticas, excesso de sol, sedentarismo, alimentação inadequada, fumo, gravidez, obesidade e distúrbios hormonais.

Pode ser muscular, quando ocorre de forma mais profunda, ou dérmica/cutânea, quando ocorre de forma superficial. A flacidez muscular ocorre principalmente pelo sedentarismo e pela alimentação inadequada e a dérmica provocada principalmente pelo excesso de sol e por dietas restritivas.

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Etiologia

1.Envelhecimento: o fenômeno metabólico mais evidente, é a diminuição da síntese protéica, o que vai produzir alterações na pele e nos músculos.

Os hormônios também exercem papel fundamental no processo de envelhecimento, pois a pele tem receptores de hormônios.

2. Sedentarismo: trata-se de uma causa de flacidez muscular. A não solicitação da atividade muscular leva a atrofia.

3. Emagrecimento: neste aspecto deve-se analisar como isto ocorreu. Desta forma selecionamos algumas práticas adotadas por grande parte da população.

3.1 Alimentação: causa flacidez tanto de pele como muscular, principalmente as dietas desequilibradas. Ex. monodietas que, se não repostas por complexo vitamínico, diminui a ingestão de vitaminas e minerais que possuem ação anti-radicais livres;

3.2 Medicamentos: em geral, os fármacos para regime contém em suas formulações hormônios tireoidianos ou seus derivados, levando o indivíduo a um quadro de hipertireoidismo. Ex. diuréticos e laxantes: levam à desidratação e aumentam a perda de íons e minerais importantes para o equilíbrio orgânico.

4. Alterações Hormonais:

• Diabetes: porque aumenta a utilização do metabolismo de gorduras e proteínas;

• Síndrome de Cushing: porque aumenta o metabolismo das proteínas;

• Doença de Graves hipertireoidismo: porque leva a degeneração de fibras musculares esqueléticas

6.1 Classificação da flacidez da pele

O grau de flacidez da pele deve ser determinado com a face em repouso, sem expressões faciais, e assim pode ser classificada em cinco graus:

• Grau I – Linhas finas, com o sinal de acordion positivo (formação de rugas finas com o pinçamento da pele).

• Grau II – Rugas finas generalizadas são linhas ou rugas de expressão acentuadas, presentes mesmo com a face em repouso, porém todas desaparecem com um leve estiramento da pele.

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• Grau III – São as mudanças vistas nos graus I e II, e rugas mais grosseiras e pronunciadas na região nasolabial e a presença de redundância da pele nas pálpebras com queda dos supercílios, porém todo o quadro pode ser melhorado com uma leve manobra de levantamento da pele da face (“manobra de ritidoplastia”).

• Grau IV – Todo o quadro clínico do grau anterior porém as rugas e flacidez tecidual não melhoram com a “manobra de ritidoplastia”, ou seja, a leve elevação dos tecidos da face.

• Grau V – Semelhante ao quadro anterior, porém, com uma redundância de músculo e pele severa na face e no pescoço

7. DESIDRATAÇÃO CUTÂNEA

Por se tratar de um órgão externo, a pele é submetida a todos os tipos de agentes agressivos. Dentre eles, temos o sol, o vento, a baixa umidade relativa do ar etc.; fatores que acabam por retirar a água da camada córnea, comprometendo, desta maneira, a qualidade do manto hidrolipídico e consequentemente desidratando a pele.

A hidratação da pele ocorre de duas formas distintas:

a) A superfície da pele através da retenção de água proveniente do processo de maturação celular (esse processo de retenção de água que pode ser feito, pela cosmética);

b) Em nível celular, com uso de princípios ativos que vão conservar o Fator Natural de Hidratação da Pele (NMF) (um concentrado de aminoácidos composto por várias substâncias resultantes da decomposição celular).

A capacidade de retenção da água pelo estrato córneo está diretamente relacionada aos constituintes:

• Fator de Hidratação Natural (NMF)

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O “Fator de Hidratação Natural”, ou NMF é a ligação da água com substâncias higroscópicas e hidrossolúveis intracelular no estrato córneo. O NMF é formado por aminoácidos, ácido pirrolidone-carboxílico (PCA), uréia, sais minerais e lactatos. A queratinização faz parte importante na formação do NMF, que exibem o potencial osmótico forte que atrai as moléculas de água.

Tem se demonstrado que a perda da umidade proporciona o surgimento de rugas e diminuição da elasticidade; esta redução da umidade pode dever-se a fatores intrínsecos e extrínsecos.

Para combater a evaporação excessiva a pele contém sebo. Este sebo é enviado para a superfície da pele através do folículo piloso. O sebo tem o papel de inibir a evaporação da umidade.

Com o tempo a produção de sebo diminui, consequentemente deixando que a água evapore mais rapidamente (envelhecimento).

Devido a esta diminuição de retenção hídrica que a pele sofre com o passar dos anos há necessidade de uma hidratação constante para evitar o envelhecimento cutâneo.

O termo hidratação da pele refere-se à capacidade que a pele tem de manter a água retida pelo estrato córneo; é importante não somente pela aparência estética, mas como também para manter as condições fisiológicas da cútis.

O conteúdo de hidratação da superfície da pele é um dos mais importantes parâmetros para a avaliação de sua função de barreira. Quanto mais equilibrado o filme hidrolipídico, maior o seu conteúdo de água. Somente a pele suficientemente hidratada pode desempenhar plenamente suas funções.

8. ATIVOS COSMÉTICOS UTILIZADOS NO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO: • Fotoprotetores

• Antioxidantes, Anti-agin

• Estimulantes do metabolismo celular • Repositores do manto hidrolipídico

Referências

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