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Administração Financeira e Planejamento Tributário

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Academic year: 2021

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Administração

Financeira e

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Apresentação

Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar o que você

sabe. Ensinar é lembrar os outros que eles sabem tanto quanto você. Somos,

todos, aprendizes, fazedores, professores. Richard Bach.

O que é aprender? O que é ensinar? Qual a relação entre ensino e aprendizagem?

São esses os principais questionamentos presentes nesta matéria.

Queridos alunos: vamos dar início a uma disciplina muito importante para quem

já é professor, porque lhe dá oportunidade de refletir sobre a sua prática

pedagógica e para o que ainda não o é, de entrar em contato com um campo da

ciência discriminado (que é o campo das ciências humanas) pelos que adentram

nas áreas experimentais laboratoriais, mas que nos permite um conhecimento

das teorias que regem o ensino e a aprendizagem.

Um professor que desconhece os saberes fundamentais que cercam os princípios

da aprendizagem, como poderá oferecer um ensino que dê oportunidades de

construção e produção do conhecimento de uma maneira metódica, crítica,

científica e ética?

Começaremos o estudo sobre a Didática, registrando que ela sempre existiu na

história da humanidade porque o homem sempre ensinou e aprendeu. No

entanto, a escola como uma instituição para todos só foi instituída socialmente,

como forma de transmitir o legado cultural construído pela humanidade, somente

há pouco mais de duzentos anos.

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1. A FUNÇÃO DO ADMINISTRADOR

FINANCEIRO

O principal objetivo de qualquer empresa privada é a obtenção de lucros para os seus proprietários, mediante a produção de bens e serviços para venda no mercado. Para que tal meta possa ser alcançada, a empresa adquire os fatores de produção e com eles produz venda. A parte essencial da administração financeira é a formulação de uma estratégia empresarial para se determinar a utilização mais eficiente dos recursos, disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar as fontes mais adequadas de fundos adicionais, que eventualmente possam tornar-se necessários.

Do nosso ponto de vista, o administrador financeiro desempenha uma função operacional. É um dos membros da alta administração, incumbido de assumir responsabilidades de planejamento, organização, execução e controle das atividades financeiras da empresa. Em firmas de maior porte, é

designado vice-presidente para assuntos financeiros, tesoureiro ou “controler”. Em firmas menores, tal função é geralmente desempenhada pelo presidente, no caso de sociedade anônima, ou pelo proprietário, quando a empresa é organizada de outra forma; neste caso, essa função é exercida cumulativamente com outros encargos que normalmente lhe competem. O bom ou mau desempenho que o administrador financeiro dá a seus encargos determina o êxito ou o insucesso da empresa.

O conjunto de responsabilidades do administrador financeiro reúne cinco funções principais:

1. Análise financeira em profundidade dos registros e demonstrativos contábeis.

2. Estimativa do movimento (entrada e saída) de caixa, para o trimestre ou ano seguintes, com o objetivo de determinar o provável grau de liquidez da empresa.

3. Escolha do investimento mais interessante, de retorno rápido, para os excedentes de caixa ou quase moeda da empresa.

4. Fornecimento à alta administração de informações relativas às condições financeiras atuais e futuras da firma, como base para a tomada de decisões

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sobre operações de compra, comercialização e fixação de preços.

5. Por último e como função mais importante, a elaboração de planos financeiros detalhados para a obtenção (fontes) e utilização (aplicações) de fundos pela firma, tanto a longo quanto a curto prazo. O administrador financeiro é responsável pela avaliação do custo provável dos recursos, comparado com o lucro previsto na aplicação desses fundos em diferentes unidades operacionais.

2. DADOS CONTABEIS

O contador registra os resultados das atividades econômicas da empresa. Enumeram todas as receitas, as despesas explícitas (ou observáveis) e os lucros ou prejuízos resultantes. O administrador

itens, os custos implícitos (ou não observáveis). Enquanto o contador registra somente as variações de valor dos ativos que estão “de perfeito acordo com os princípios contábeis”, o administrador financeiro analisa a importância de outros fatores, que podem afetar a posição de crédito da empresa, sua capacidade de obtenção de empréstimos, bem como sua avaliação, na eventualidade de uma fusão ou venda. O administrador financeiro preocupa-se, ainda, com as causas específicas dos lucros ou prejuízos apresentados pela firma. Por exemplo, poderá interessar-se em saber se os lucros obtidos decorreram de um nível mais alto de eficiência ou simplesmente do fator “sorte”, no caso de seus principais concorrentes terem sofrido paralisação temporária, resultante de greve, incêndio ou qualquer outro transtorno inesperado. Procura igualmente projetar as condições e necessidades financeiras da empresa para os meses subsequentes, baseado em dados recentes sobre vendas, lucros ou prejuízos.

3. FLUXO DE FUNDOS

O administrador financeiro deve estimar a entrada de caixa decorrente das vendas efetuadas, bem como as saídas de

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caixa resultantes de pagamentos de salários, serviços, compra de mercadorias, impostos etc. Este fluxo de fundos pode ser projetado tanto em bases semanais, quanto mensais, constituindo ponto de partida para a determinação da necessidade, ou não, de empréstimos de fundos para fazer frente a um déficit de caixa, caso em que deverá ser determinado o período de tempo deste empréstimo. O administrador financeiro também é responsável pela avaliação das vantagens financeiras de outras alternativas, além da tomada de empréstimo. Por exemplo, deveria a empresa, quando necessário, adquirir mercadorias e materiais auxiliares em pequenas quantidades, sem aproveitar o desconto concedido pela aquisição de maior quantidade? Ou deveria aproveitar integralmente o crédito concedido pelos fornecedores ao invés de obter um desconto pelo pagamento das mercadorias, alguns dias após o seu recebimento?

4. FUNDO EXCEDENTE

A existência de um saldo substancial de caixa em relação às necessidades financeiras programadas constitui experiência bastante comum

para uma firma, especialmente em se tratando de empresa de grande porte. Tal situação surge periodicamente por influências de caráter sazonal; em outras palavras, registra-se no período de ritmo mais lento de produção e/ou volume de vendas mais reduzido. Saldos de caixa superiores às necessidades conhecidas podem provir da venda, pela firma, de um ativo fixo, ou do lançamento de ações ou “bonds”. Embora esses recursos possam ser posteriormente aplicados em novos ativos fixos, constituem-se em fundos excedentes, até que sejam desembolsados. São tarefas do administrador financeiro: 1) a estimativa do período de tempo em que a firma poderá dispor desses recursos monetários excedentes, e 2) a escolha dos projetos de investimento temporário, para os quais esses recursos poderão ser canalizados. Dentre outros, poderia o investimento ser feito sob a forma de depósito bancário, de certificado de depósito ou de obrigações governamentais a curto prazo, aplicações essas que apresentam elevado grau de liquidez, rendem juros e envolvem riscos mínimos.

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5. PERSPECTIVAS FINANCEIRAS

Em qualquer empresa, cabem aos diversos membros da administração áreas específicas de supervisão, planejamento e tomada de decisões, e todos os atos administrativos exercem influências diretas sobre a disponibilidade de recursos financeiros da empresa. Compete ao administrador financeiro avaliar os efeitos de tais atos sobre as condições financeiras da firma e comunicar suas descobertas e conclusões aos demais membros da equipe administrativa. Enquanto as principais preocupações dos gerentes de compras ou produção restringem-se às suas respectivas esferas de responsabilidade, o administrador financeiro analisa uma dada iniciativa em função de uma perspectiva empresarial global. Uma despesa que poderá ser considerada conveniente para um determinado departamento, poderá privar um outro dos recursos necessários ao seu adequado funcionamento.

6. PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Por último, mas não menos importante, cabe à alta administração a tomada de decisões quanto ao momento, fonte e forma de obtenção de fundos para aumentos da produção corrente ou expansão da planta, ou mesmo para ambos, seja em intervalos regulares de tempo ou esporadicamente. Ao administrador financeiro compete avaliar as fontes alternativas de fundos, seus respectivos custos, e a extensão em que a obtenção de recursos de uma determinada fonte pode influir sobre as condições futuras da política de dividendos, da capacidade de obtenção de empréstimos ou dos poderes decisórios da alta administração.

7. ALOCAÇÃO DE FUNDOS

Ao contrário dos demais executivos da firma, o administrador financeiro avalia o êxito de sua atuação em uma perspectiva global, ou seja, tomando a firma como um todo. O gerente do departamento de produção pode referir-se ao nível de produção e ao custo unitário, como padrão de medida de sua capacidade e eficiência. O gerente de vendas pode

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aferir, pelo volume de vendas alcançado, a medida de seu próprio êxito. O diretor de pesquisas e desenvolvimento pode apresentar, por sua vez, as melhorias experimentadas pelos produtos da firma ou os novos projetos e inovações que se tenham originado em seu departamento, como prova de sua participação específica no progresso alcançado pela empresa.

A contribuição do administrador financeiro, porém, não se restringe a determinado setor da empresa, prontamente identificável. Sua função e responsabilidade abrangem todas as operações da firma. Uma de suas tarefas consiste em avaliar, em termos monetários, o desempenho de cada departamento ou divisão, em função dos objetivos específicos. Ao mesmo tempo, cabe-lhe estimar o efeito financeiro das operações de um dado departamento sobre os fundos exigidos por outros departamentos. Deve, por fim, avaliar o rendimento, o desempenho da empresa como um todo.

Imaginemos o caso de uma firma varejista ou de uma empresa industrial, que possui três divisões principais: A, B e C. Admitamos que, baseado nas previsões de vendas, o gerente da divisão A solicita um aumento substancial de fundos para

agressiva campanha promocional, enquanto que as divisões B e C não prevêem qualquer modificação significativa nos seus respectivos volumes de vendas. Suponhamos, entretanto, que o administrador financeiro verificou ser impossível a obtenção de recursos adicionais para atender à solicitação feita pela divisão A. Deverá aprovar o pedido de fundos adicionais? No caso da resposta ser o reajustamento da alocação de fundos deverá ser feito na divisão B, C ou em ambas? Em que medida deverá isso ocorrer? De que forma a redução de recursos disponíveis poderá afetar os lucros da divisão (ou divisões) que a tiver sofrido, e quais os efeitos sobre a firma como um todo? A redução de recursos disponíveis a B ou C irá prejudicar a “imagem” da firma? Provocará reações desfavoráveis da parte de clientes que normalmente compram nas três divisões, mas que reduzirão suas compras, em A, se B e C não mais oferecerem uma linha completa?

Do ponto de vista do administrador financeiro, uma divisão isolada constitui apenas parte de uma entidade integrada a que denominamos firma ou empresa. Enquanto o administrador ou gerente de cada divisão se preocupa com a rentabilidade do segmento da empresa

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pelo qual responder, o administrador financeiro - e isto também é válido, para a alta administração - deve sempre analisar a divisão, estabelecendo sua relação com a firma em seu conjunto.

O administrador financeiro prepara a análise que serve de base à alta administração, na tomada de decisões concernentes à distribuição dos fundos disponíveis pelos diversos departamentos ou divisões da empresa. Cada elemento operacional da firma exige recursos monetários, e dele se espera que contribua para o lucro total. Entretanto, os fundos disponíveis podem ser limitados. Para garantir o emprego mais proveitoso desses recursos, o administrador financeiro deve examinar e comparar cada uma das alternativas de usos. Se, por exemplo, for o caso de fundos adicionais serem utilizados em pesquisa e desenvolvimento, essa decisão provocará uma redução das somas disponíveis para as outras divisões da firma. Admitiremos, por hipótese, que uma firma disponha de $100.000 para despesas de capital e que a alta administração esteja levando seriamente em consideração os seguintes fatos: 1) uma despesa de $50.000 para a compra de uma frota de caminhões para entrega de mercadorias; espera-se que essa

compra represente substancial economia de recursos, comparada com o atual custo dos serviços de transporte prestados por outra empresa; 2) a compra de novas máquinas, no total de $50.000, para substituir equipamentos menos eficientes; 3) uma despesa de $30.000 para instalação de um sistema moderno de ar condicionado e calefação, com o objetivo de aumentar o grau de eficiência da força de trabalho empregada; e 4) a instalação de um moderno sistema de contabilização e controle por $20.000. Os recursos exigidos totalizam $150.000, sendo que a firma dispõe apenas de $100.000. Um dos membros da alta administração deverá definir a forma de distribuição dos recursos disponíveis. O administrador financeiro deverá avaliar e comparar a rentabilidade relativa de cada alternativa e recomendar, dentre as solicitações concorrentes, a alocação de fundos mais promissores.

Na verdade, uma das tarefas básicas do administrador financeiro é, em relação aos fundos utilizados na empresa, a comparação dos seus usos alternativos. Seu objetivo consiste em fazer com que a empresa obtenha “a máxima quilometragem” de cada unidade monetária utilizada em suas operações diárias, bem como dos fundos investidos

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em ativos fixos, tais como planta, equipamentos, maquinaria e outros ativos.

8. FONTES DE FUNDOS

Os fundos que o administrador financeiro pode distribuir pelos diversos departamentos da firma provêm de duas fontes. A principal fonte provém do capital investido pelos proprietários da firma e dos lucros nela reinvestidos. Além disso, qualquer empresa tem acesso às mais variadas fontes externas. Estas últimas incluem o crédito concedido por seus fornecedores; empréstimos obtidos de instituições financeiras, de emprestadores particulares ou de instituições governamentais de empréstimos; e ainda, as receitas obtidas pela venda de títulos (“bonds”, debêntures), ou de novas ações emitidas.

Geralmente, a decisão de recorrer a fontes externas de fundos envolve a tomada de empréstimos, o que gera custos sob a forma de pagamentos de juros. Além disso, os fundos tomados por empréstimo são obtidos por um dado período de tempo e exigem, com frequência, o pagamento de prestações em determinados intervalos. Isto obriga o administrador financeiro a

de fontes externas gere, com razoável probabilidade, um lucro bruto superior ao seu custo. Cabe-lhe ainda estimar a probabilidade de a firma dispor de recursos suficientes para resgatar o empréstimo ou pagar suas prestações nas datas preestabelecidas.

Os supridores externos de fundos oferecem uma escala de taxas de juros e discriminam os prazos pelos quais se dispõe a conceder crédito ou fazer empréstimos, assim como o montante do empréstimo (ou crédito) que pretendem conceder a uma empresa de determinado vulto. Além do mais, as políticas e critérios para a concessão de empréstimos não se mantêm inalterados indefinidamente. Mesmo no âmbito de um dado grupo de supridores de recursos, podem existir instituições que decidam reduzir seus empréstimos, por certo período, enquanto outros bancos mantêm uma política “liberal”. Destarte, cada fornecedor em potencial, de recursos e emprestador representa uma, dentre numerosas fontes de fundos externos, a curto ou a longo prazo.

A seleção da fonte externa de recursos, tida como mais favorável dentre as várias que estejam à disposição da firma, constitui-se em mais uma importante

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financeiro. O efetivo desempenho dessa tarefa exige, em primeiro lugar, adequado conhecimento das políticas e condições vigentes dos diversos tipos de fontes externas de recursos. Em segundo lugar, requer a avaliação dos efeitos financeiros de diversos métodos concorrentes para a obtenção de fundos dessas fontes externas, seus custos, e os compromissos de resgate assumidos pela empresa. Por exemplo, o uso de capital de terceiros deverá afetar a disponibilidade e o custo do financiamento mediante capital próprio, ou seja, a venda de ações ordinárias.

Em certas ocasiões, apresenta-se o problema adicional da escolha entre fontes internas e externas de recursos. Geralmente esse problema aparece conjugado à decisão relativa a pagamento de dividendos, quando a firma pretende realizar amplo programa de expansão. Se a empresa decidir-se pelo não-pagamento de dividendos e, ao invés disso, reinvestir os lucros em instalações adicionais, poupará o custo dos fundos a serem obtidos por empréstimo e não será obrigada a efetuar pagamentos de amortização pelo empréstimo. Por outro lado, o não pagamento de dividendos poderá provocar reação desfavorável nos acionistas e determinar a queda do preço

das ações. Não há dúvida, portanto, de que a escolha, dentre diversas alternativas da maneira de agir, constitui problema dos mais importantes.

9. TIPOS SOCIETÁRIOS

Em primeiro lugar, é preciso advertir que não existe um tipo melhor ou pior de sociedade ou constituição de Pessoa Jurídica, o que existe são tipos e formais mais adequados a cada situação. Neste sentido, segue abaixo um apanhado geral de algumas das principais características de cada um dos tipos de organização que a legislação brasileira permite que um empreendedor possa adotar ao decidir iniciar seus negócios.

Empresário Individual (base legal: art. 966 a 980, CC): O Empresário Individual é aquele que exerce pessoalmente atividade empresarial e deve ser registrado na Junta Comercial mediante Ficha de Registro de Empresário Individual. A responsabilidade

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empresa. Seu nome precisa ser o nome do Empresário, podendo conter abreviações, indicando ainda a atividade que irá exercer.

Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (base legal: art. 980-A, CC): Muito semelhante ao empresário individual, também é registrado na Junta Comercial, mas sob a forma de um pequeno contrato e deve ter o Capital Social igual ou superior a 100 salários mínimos. Seu nome pode ser escolhido livremente, mas deve indicar a atividade que será exercida e terminar com a expressão “Eireli”.

Sociedade Simples (base legal: art. 997 a 1.038, CC): Divide-se em Sociedade Simples Pura, onde o patrimônio pessoal dos sócios pode ser comprometido pelas dívidas contraídas pela empresa, ou poderá ser uma Sociedade Simples Empresária (geralmente limitada), onde o patrimônio do sócio permanece protegido. Caso trate-se de uma Sociedade Simples Pura, seu registro deverá ser feito no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, o RCPJ. O Documento hábil para registro é o Contrato Social, seu nome pode ser escolhido livremente, sendo sociedade simples, não precisa constar prefixo ou sufixo, mas deve indicar qual a atividade

Sociedade Simples Limitada seu registro deve ser feito na Junta Comercial e o documento hábil também é o Contrato Social. Seu nome pode ser escolhido com razoável liberdade, uma vez que apenas deverá acrescentar ao final do nome a insígnia “LTDA”, devendo ainda o nome indicar a atividade exercida pela sociedade. Além das normas acima, aplicam-se à sociedade limita os artigos do CC referentes a Sociedade Empresária Limitada. Em ambos os casos o capital da empresa divide-se por quotas.

Sociedade em Nome Coletivo (base legal: art. 1.039 a 1044, CC): Mesmo sendo sociedade, aqui o patrimônio dos sócios não são protegidos, perdendo uma das principais vantagens de ter sócio(s). Seu nome necessariamente deve ser o de um dos sócios, acompanhado da expressão “Cia.”, ou pelo nome de todos os sócios, podendo conter abreviações, seguido da mesma expressão. Esta sociedade geralmente é formada por familiares, e constitui-se mediante contrato registrado na Junta Comercial.

Sociedade em Comandita Simples (base legal: art. 1.045 a 1.051, CC): Nesta sociedade temos dois tipos de sócios, os comanditários (que apenas investem recursos na empresa) e os comanditados

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empresa). Os primeiros terão sua responsabilidade limitada ao valor investido, deixando assim seu patrimônio seguro. Já os segundos poderão responder com seu patrimônio pessoal por dívidas da empresa. Seu nome, necessariamente será o nome do(s) sócio(s) comanditado(s) seguidos da expressão “Cia”. Se em qualquer momento o sócio investidor exercer gerência ou tiver o nome envolvido diretamente nas atividades da empresa, perderá a proteção do seu patrimônio. É uma sociedade contratual e deve ser registrada na Junta Comercial.

Sociedade Empresária Limitada (base legal: art. 1.052 a 1.087,CC): Salvo no caso de simulação, fraude, má-fé, etc. os sócios não responderam pelas dívidas da empresa com o seu patrimônio pessoal. O nome pode ser escolhido livremente, mas necessariamente ao seu final deverá conter a expressão Ltda., e deve indicar a atividade realizada pela sociedade também. É constituída por Contrato Social e deve ser registrada na Junta Comercial. É a sociedade mais utilizada no Brasil, pela simplicidade de se operar e pela proteção do patrimônio de ambos os sócios. Seu capital social divide-se em quotas.

Sociedade Anônima (base legal: art.

patrimônio de nenhum dos sócios (tecnicamente chamados de acionistas) será prejudicado por dívidas contraídas pela empresa. Esta sociedade pode ter qualquer nome, desde que precedido pela expressão “Cia.” ou finalizado pela expressão “S/A”. A Sociedade Anônima poder ser aberta (quando ações negociadas na bolsa) ou fechada (se não tiver). Ambas serão constituídas por estatuto, registrado na Junta Comercial. Seu capital social divide-se em ações. Recomenda-se apenas para empresas de grande porte.

Sociedade em Comandita por Ações (base legal: art. 1.090 a 1.092, CC e Lei 6.404/76): Tal como na sociedade em comandita simples, tem os sócios (acionistas) administradores, que podem responder com o seu patrimônio pessoal sobre as dívidas contraídas pela empresa, e os sócios (acionistas) investidores, que respondem apenas de acordo com o valor investido. Seu nome poderá ser escolhido livremente, seguido da expressão “em comandita por ações” ou conter necessariamente o(s) nome(s) do(s) sócio(s) administradore(s). É constituída por estatuto e deve ser registrada na Junta Comercial.

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possui sócios, e sim cooperativados, que podem ter o seu patrimônio comprometidos ou não pelas obrigações da cooperativa. Seu nome poderá ser escolhido livremente, sem depender de prefixos ou sufixos e deverá ser registrado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, podendo ser um contrato ou estatuto.

10. CAPITAL DE GIRO

Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais.

 Conforme o próprio nome indica, o capital de giro está relacionado com todas as contas financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa.

 Se o capital de giro está relacionado com as contas financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa, podemos concluir que:

 Toda empresa que vende a prazo precisa de recursos para financiar seus clientes;

 Toda empresa que mantém estoque de matéria-prima ou de mercadorias precisa de recursos para financiá-lo;

 Quando a empresa compra a prazo (matéria-prima ou mercadorias) significa que os fornecedores financiam parte ou todo o estoque;

 Quando a empresa tem prazos para pagar as despesas (impostos, energia, salários e outros gastos) significa que parte ou o total dessas despesas é financiado pelos fornecedores de serviços.

A interpretação das situações acima nos leva a determinar em quais contas a empresa precisa aplicar recursos e de que contas a empresa obtém recursos para financiar o capital de giro.

Um conceito importante para entendimento do capital de giro está relacionado à necessidade desse dinheiro. Essa necessidade indica o montante de recursos que a empresa precisa para financiar suas operações, ou seja, o valor dos recursos que a empresa precisa para que seus compromissos sejam pagos nos prazos de vencimento.

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A necessidade de capital de giro representa a diferença entre o montante de recursos aplicados (I) menos o total dos recursos que a empresa consegue para financiar o capital de giro (II).

11. CICLO OPERACIONAL E CICLO

FINANCEIRO

Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No

caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.

Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo:

Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias.

11.1.

CICLO ECONÔMICO

O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).

Fórmula:

Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)

Exemplo:

Ciclo Econômico = 42 dias

Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias.

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11.2. CICLO OPERACIONAL

Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.

Fórmula:

Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR).

Exemplo:

Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias

Ciclo Operacional = 102 dias

11.3. CICLO FINANCEIRO

Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

Fórmula:

Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF).

Exemplo:

Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias

Ciclo Financeiro = 72 dias

11.4. ANÁLISE

É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido.

Com ciclos menores temos o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. No exemplo acima temos um ciclo financeiro de 72 dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a empresa gira 5 vezes. Observe que após o pagamento a fornecedores, a empresa começa a financiar suas atividades com seu próprio capital de giro. Abaixo temos a diminuição do ciclo financeiro estendendo o pagamento a fornecedores de x' para x''. Outras medidas seriam a antecipação de vendas e de seus respectivos recebimentos.

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12. SISTEMA

TRIBUTÁRIO

NACIONAL E PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO

Segundo Musgrave (1976), o conceito de Sistema Tributário é entendido como sendo o complexo de regras jurídicas formado pelos tributos instituídos em um país ou região autônoma e os princípios e normas que os regem. Desta forma, podemos concluir que o Sistema Tributário instituído no Brasil é composto dos tributos, dos princípios e normas que regulam tais tributos. No Brasil o

orgânica do tributo, o qual determina a espécie tributária pelo seu fato gerador, com base na doutrina majoritária, pode-se afirmar que são cinco as espécies tributárias que compõem o sistema tributário brasileiro: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios.

13. TRIBUTOS

INCIDENTES

SOBRE O FATURAMENTO

13.1.

PIS/PASEP E COFINS

Apesar de estes dois tributos serem contribuições federais com destinações diferentes e criados em épocas diferentes, ambos incidem sobre o faturamento, e as Leis n. 10.637/02 e 10.833/03 praticamente unificaram as normas destas contribuições.

O Programa de Integração Social, mais conhecido como PIS/PASEP ou somente PIS, é uma contribuição social de natureza tributária, devido pelas pessoas jurídicas, com o objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.

Conforme Oliveira et al. (2003) a contribuição para o PIS foi criada em 7 de

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nº 7, para beneficiar os trabalhadores, já o PASEP, foi criada pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, para beneficiar os funcionários públicos.

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, COFINS, é uma contribuição federal, de natureza também tributária, e incidente sobre a receita bruta das empresas, destinada a financiar a seguridade social. Este termo? Seguridade social?, abrange a previdência social, a saúde e a assistência social.

São contribuintes da COFINS as empresas em geral, excluindo-se as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional, que recolhem esta contribuição, além de outros tributos federais num único código de arrecadação que envolve todos esses tributos.

A Lei 9.718/98 alterou o conceito de faturamento para essas contribuições, passando a conceituá-las como receita total, ou seja, incluindo além das vendas de bens e prestação de serviços, todas as receitas independentes da sua denominação ou classificação contábil.

Porém, o Decreto n. 5.164/04, em seu artigo 1º, reduziu a zero as alíquotas de PIS e COFINS incidentes sobre as receitas

financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo dessas contribuições. Portanto, esta redução não se aplica as receitas oriundas de juros sobre o capital próprio.

Não integram a base de cálculo da COFINS, conforme descreve o § 3, do artigo 1º, da Lei 10.833/03, as receitas:

I – isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas á alíquota 0 (zero);

II – não operacionais decorrentes da venda de ativo permanente […];

III – auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária […];

V – referentes a:

a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;

b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e

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dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita;

VI – decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ? ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação […].

Estes dois tributos, o PIS e a COFINS, tornaram-se não cumulativos pelas Leis n. 10.637/02 e 10.833/03, porém, ambos tornam-se parcialmente não cumulativos, pois permite que inúmeras pessoas jurídicas permaneçam no sistema anterior, cumulativo.

O artigo 2º da Lei nº. 9.718/98 estabelece para o regime cumulativo, que as contribuições para o PIS e a COFINS, devidos pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento. E ainda, o artigo 3º desta Lei descreve que o faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde á receita bruta das pessoas jurídicas.

Já no regime não cumulativo do PIS e da COFINS, a redação das Leis n. 10.637/02 e 10.833/03, em seu artigo 1º,

descrevem que estas contribuições têm como fato gerador o faturamento mensal, assim sendo o total das receitas das empresas, independente de sua denominação ou classificação contábil. Completa ainda que o total das receitas compreenda a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.

O regime cumulativo é apurado pelas empresas optantes pela tributação no Lucro Presumido, onde não há descontos de créditos, calculando-se em regra geral, o valor das contribuições devidas diretamente sobre o valor do faturamento. As alíquotas aplicadas para o cálculo do PIS são de 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento) e da COFINS de 3% (três por cento) conforme o que estabelece as Leis n. 9.715/98 e 9.718/98, em seu artigo 8º, onde a contribuição do PIS será calculada mediante a aplicação da alíquota de 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento) sobre o faturamento e a COFINS alíquota de 3% (três por cento).

Já no caso do regime não cumulativo, este é aplicado em empresas optantes ou obrigadas a tributação pelo Lucro Real, onde há direito a deduções do valor a pagar por meio de créditos, sendo que

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quanto na COFINS, sendo de 1,65% (um vírgula sessenta e cinco por cento) e 7,6% (sete vírgula seis por cento), conforme a Lei n. 10.637/02, que descreve que, para a determinação do valor da contribuição para o PIS aplica-se sobre a base de cálculo a alíquota de 1,65% (um vírgula sessenta e cinco por cento), e a Lei n. 10.833/03 relata também em seu artigo 26 que para a determinação do valor da COFINS aplica-se sobre a base de cálculo apurada a alíquota de 7,6% (sete vírgula seis por cento).

As Leis n. 10.637/02 e 10.833/03 comentam sobre o contribuinte e o responsável no pagamento destes tributos, sendo que contribuinte é a pessoa jurídica que auferir as receitas, e o responsável é a pessoa jurídica que efetuar pagamentos a outra pessoa jurídica de direito privado, pela prestação de serviços.

O artigo 30 da Lei n. 10.833/03, descreve que:

Art. 30. Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,

administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP […].

O artigo desta lei relata ainda que não estão obrigadas a estas retenções as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional.

O artigo 31 desta Lei, descrimina o valor das retenções, sendo determinado mediante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual de 4,65% (quatro vírgula sessenta e cinco por cento), sendo: 1% (um por cento) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, 3% (três por cento) da COFINS e 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento) do PIS. As alíquotas de 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento) e 3% (três por cento), aplicam-se inclusive no caso das prestadoras de serviços enquadrar-se no regime de não cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS e para a COFINS.

O § 3º do artigo 31 da Lei n. 10.833/03 descreve que ?é dispensada retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais)?. Mas a legislação deixa claro também que sendo efetuado mais de um

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pagamento no mesmo mês a mesma empresa, deverá ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês para efeito do cálculo do limite de retenção previsto, compensando-se o valor retido anteriormente.

13.2. IMPOSTOS SOBRE SERVICOS

DE QUALQUER NATUREZA

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), conforme trata a Lei Complementar n. 116/03, em seu artigo 1º, é um imposto de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e tem como fato gerador a prestação de serviços.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 156, relata que compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I – propriedade predial e territorial urbana;

II – transmissão interr vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

III – serviços de qualquer natureza, definidos em Lei Complementar […].

A Constituição Federal de 1988 em seu § 3º do artigo 156, prevê ainda que compete os Municípios, no que se refere aos serviços restados de qualquer natureza (ISS): fixar as alíquotas máximas e mínimas; excluir da incidência deste tributo as exportações de serviços para o exterior, e; regulamentar a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais que serão concedidos ou revogados.

Conforme Fabretti (2006), a Lei Complementar n. 116/03 apresenta ainda algumas inovações, podendo-se citar as seguintes:

– Amplia o alcance da lei, subordinando os tomadores de serviços como responsáveis ;

– Dá competência para o municípios definirem os responsáveis;

– Fixa alíquota máxima de 5% (cinco por cento);

– Não fixa alíquota mínima para cálculo deste imposto.

Assim, o autor Fabretti (2006) relata que pela falta de fixação de alíquota mínima por esta Lei Complementar, entende-se, que deve-se prevalecer o que

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n. 37/02, sendo a alíquota de 2% (dois por cento).

De acordo com este autor, esta Emenda Constitucional n. 37/02, alterou o dispositivo do artigo 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ACDT), que passou a vigorar com a seguinte redação:

Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:

I ? terá alíquota mínima de dois por cento […];

II ? não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima, estabelecida no inciso I.

Desta forma, a base de cálculo para a incidência da alíquota deste tributo, é o preço do serviço. Conforme Oliveira et al. (2003), consideram-se preço do serviço à receita bruta.

A Lei Complementar n. 116/03, em seu artigo 2º, descreve que o tributo não incide sobre:

I – as exportações de serviços para o exterior do País;

II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios? Gerentes e dos gerentes? Delegados, e;

III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

O artigo 5º desta Lei Complementar destaca ainda que o contribuinte deste imposto é o prestador do serviço. Esta Lei concedeu inteira liberdade para os Municípios, mediante Lei, atribuírem a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, sendo que esta deve estar vinculada ao fato gerador.

O responsável é obrigado a reter na fonte o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), devendo recolher o valor integral deste tributo, no prazo fixado na Lei Municipal, e, se for o caso, recolher multas e acréscimos legais eventualmente devidos. O responsável é o

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tomador do serviço e deve ser expressamente indicado na Lei Municipal.

13.3. LOCAL DA PRESTACAO DE

SERVICOS

Há anos que se discute sobre o local onde deve ser recolhido o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, o ISS. Existem muitas Leis Municipais e decisões judiciais divergentes sobre o local onde é devido este tributo, ou seja, se no Município do estabelecimento do prestador ou naquele em que o serviço for efetivamente prestado.

Fabretti (2006, p. 197), descreve que ?a lei ordinária municipal subordina-se às normas constitucionais e à Lei Complementar, que tem caráter nacional e sobrepõem-se às demais normas infraconstitucionais?.

Assim, os Municípios, de acordo com este autor, têm editado várias leis, contrariando a regra geral de que este tributo deve ser recolhido no local do estabelecimento, ou, na sua falta, no domicílio do prestador do serviço.

Portanto, de acordo com Fabretti (2006), com a Lei Complementar n. 116/03, essas divergências não tem mais razão de ser, de uma vez que repartiu

diversos tipos de serviços entre os Municípios. Assim, a regra é o recolhimento no Município onde está localizado o estabelecimento do prestador de serviços, ou seja, onde está localizada a empresa.

É importante destacar o que estabelece o artigo 4º da Lei Complementar n. 116/03:

Art. 4º. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer expressões que venham a ser utilizadas.

Para os casos de serviços prestados, conforme descreve Fabretti (2006), sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou de sociedade de profissionais, o tributo será calculado em valores fixos, também conhecidos de alíquotas fixas e não sobre o preço do serviço.

Entretanto, a lei somente considera, para efeito do pagamento do Imposto

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sobre Serviço de Qualquer Natureza, o ISS, por alíquota fixa anual, as sociedades formadas por profissionais no exercício da mesma atividade, como exemplo: sociedades só de advogados, ou só de contadores, entre outros. Mas se acaso a sociedade for de advogados e de contadores, a alíquota incidirá sobre o valor do serviço.

14. REORGANIZAÇÕES

EMPRESARIAIS

E

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

De forma genérica pode-se definir Planejamento Tributário como uma atividade de natureza preventiva que objetiva projetar os atos negociais das empresas, trazendo à luz as formas lícitas menos onerosas, do ponto de vista fiscal, para a realização dos mesmos, promovendo, assim, uma maior economia tributária.

Gubert (2003, p.33) define planejamento tributário como: “[...] o conjunto de condutas comissivas ou omissivas da pessoa física ou jurídica realizadas antes ou depois da ocorrência do fato gerador, destinadas a reduzir, mitigar, transferir ou postergar legal e licitamente os ônus dos tributos”.

Depreende-se do conceito acima que o planejamento tributário está dividido em duas etapas distintas: a primeira antecede a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, quando o contribuinte estudará os mecanismos que a legislação fiscal oferece para redução do ônus tributário. Posteriormente a ocorrência do fato gerador, inicia-se a segunda etapa do planejamento tributário, constituindo-se em apurar possíveis compensações e na verificação de algum procedimento administrativo ou judicial.

Fazer um correto planejamento tributário é uma necessidade de sobrevivência no mercado, levando em consideração que o custo tributário tem uma enorme expressividade na composição do preço final de qualquer produto ou serviço.

É através do planejamento que se torna possível organizar a empresa e otimizar recursos visando reduzir custos

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com tributos e com outros elementos inerentes a atividade empresarial.

Para Young (2005), “o planejamento tributário consiste em observar a legislação pertinente e optar ou não, pela ocorrência do fato gerador. É uma forma de projetar dados e assim, determinar resultados, os quais poderão ser escolhidos para serem realizados ou não”.

O elevado custo financeiro resultante de um sistema tributário exacerbadamente complexo vem despertando nas empresas a necessidade de elaboração de um planejamento tributário eficaz, que assegure o correto cumprimento das obrigações fiscais, evitando multas e contingências tributárias, e buscando soluções seguras e legais para a diminuição da carga tributária.

Faz-se mister destacar que todos as alternativas produzidas para fins de planejamento tributário devem, obrigatoriamente, sob pena de incorrer em crime contra a ordem tributária, estar eivados de licitude. O fato é que não se deve utilizar o planejamento tributário e societário como meio de redução da obrigação tributária através de abuso de formas ou por interpretação abusiva das

possibilidades existentes no ordenamento jurídico brasileiro.

14.1. FINALIDADES

Para Amaral (2005), três são as finalidades propostas pelo planejamento tributário:

Evitar a incidência do tributo: tomam-se providências com o fim de evitar a ocorrência do fato gerador do tributo. Ex: no caso da tomada de empréstimos do exterior, se o prazo médio for de até 90 dias a alíquota do IOF é de 5%, se o prazo for superior a 90 dias o IOF será zero.

Reduzir o montante do tributo: as providências são no sentido de reduzir a alíquota ou a base de cálculo do tributo. Ex: Empresa comercial estabelecida no Paraná, em que a maior parte das suas vendas são estaduais (alíquota de 17% de ICMS), pode transferir sua sede para um Estado vizinho e então fazer operações interestaduais de ICMS, em que a alíquota é 12%.

Retardar o pagamento do tributo: o contribuinte adota medidas que têm por fim postergar (adiar) o pagamento do tributo, sem a ocorrência da multa. Ex: nos contratos de prestação de serviços, as

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partes podem estabelecer várias formas pelas quais será realizada a prestação dos serviços e diversos critérios para a exigência do pagamento do preço. Assim, é o contrato que definirá o momento da realização do serviço e da consequente realização da receita. Portanto, pode ser acordado que a realização da receita se dê no exercício ou período-base posterior, desde que baseados em critérios técnicos.

A obrigação tributária tem sua gênese na materialização de uma hipótese de incidência descrita em lei. A ocorrência fática desta hipótese é apresentada como fato gerador da obrigação tributária, seja principal ou acessória, imputando ao contribuinte ou responsável uma obrigação de dar, cujo objeto é o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, ou uma obrigação de fazer, de não fazer ou tolerar, no caso de obrigações acessórias.

Cabe ao contribuinte, juntamente com uma equipe técnica especializada, buscar alternativas permitidas pela legislação para a realização de suas atividades negociais sem que tais operações sejam enquadradas como hipóteses de incidência de determinado tributo, evitando, assim, a ocorrência do fato gerador.

Quando o contribuinte não conseguir evitar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, seus esforços deverão estar centrados para o objetivo de reduzir o montante do tributo. Na seara do planejamento tributário legítimo, sobre o qual versa este capítulo, a expressão “reduzir o montante do tributo” significa buscar as situações previstas na legislação tributária que imputem ao contribuinte somente a obrigação que for realmente devida.

Constituído o crédito tributário contra o contribuinte, o legislador define a base de cálculo, a alíquota e o prazo para recolhimento do tributo. Neste momento restam ao sujeito passivo duas alternativas: a primeira consiste no cumprimento da obrigação tributária, através do pagamento do tributo nos prazos definido em lei. Na segunda, o contribuinte buscará na legislação meios aplicáveis, objetivando postergar o cumprimento da obrigação.

14.2. OPERACIONALIZACAO

Traçar estratégias que vislumbrem um maior retorno sobre o capital investido é direito de toda e qualquer pessoa. A elevada carga tributária continua sendo o grande entrave para o desenvolvimento produtivo das empresas, ou seja, quanto

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maior for a carga tributária imposta pelo estado, menores serão as iniciativas dos empresários em relação aos seus investimentos. No contexto organizacional das empresas, o planejamento tributário atua através de medidas gerenciais que possibilitem a não ocorrência do fato gerador do tributo, que diminua o montante devido ou que postergue o seu vencimento.

No âmbito da esfera administrativa que arrecada o tributo, o contribuinte buscará preencher os requisitos legais exigidos para classificar seu produto, mercadoria ou serviço, objetivando a redução dos tributos incidentes.

Nem sempre o legislador toma as cautelas devidas, instituindo ou majorando exações inconstitucionais ou ilegais, a partir daí, o planejamento tributário, poderá ser operacionalizado no âmbito do poder judiciário, pela adoção de medidas, com o fim de suspender o pagamento (adiamento), diminuição da base de cálculo ou alíquota e contestação quanto à legalidade da cobrança do tributo. Outro fator favorável é relativo à quantidade de normas tributárias, ocorrendo, muitas vezes contradição entre elas. Como no Direito Tributário vige o princípio da dúvida em favor do

contribuinte, compete a ele, então, descobrir estas contradições.

14.3. ELISÃO FISCAL X EVASÃO

FISCAL

Elisão é um expediente utilizado pelo contribuinte para atingir um impacto tributário menor, em que se recorre a um ato ou negócio jurídico real, verdadeiro, sem vícios no suporte fático, nem na manifestação de vontade, o qual é lícito e admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro.

É um proceder legalmente autorizado. Diferente da evasão fiscal, são utilizados meios legais na busca da descaracterização do fato gerador da obrigação tributária. Pressupõe a licitude do comportamento do contribuinte. É uma forma honesta de evitar a submissão a uma hipótese tributária desfavorável.

Marins (2002, p.31) entende que “a adoção pelo contribuinte de condutas lícitas que tenham por finalidade diminuir, evitar ou retardar o pagamento do tributo é considerada como prática elisiva”.

Para Fabretti (2001, p.148) elisão fiscal é “o método de planejamento tributário que consiste na escolha da melhor

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alternativa legal, visando a maior economia de impostos possível. A adoção dessa melhor alternativa deve ser feita antes de ocorrido o fato gerador”.

Para Melo (1998, p.83):

A elisão fiscal consiste em procedimento lícito, revestindo a natureza do negócio jurídico indireto, colimando a obtenção de uma economia fiscal, tendo como limite legal a livre forma jurídica consentânea com os atos do contribuinte.

Observa-se que a doutrina vem formando entendimento uníssono acerca do conceito de elisão fiscal, como prática não defesa em lei que proporciona o contribuinte organizar seus negócios da forma mais produtiva possível, escolhendo entre as alternativas permitidas pela legislação tributária que concorrerão para uma maior economia de tributos.

Contrariamente o entendimento doutrinário para elisão fiscal, a evasão fiscal decorre de conduta eivada de sonegação, de simulação, de dolo, de fraude, dissimulação, abuso de forma. Os objetivos propostos pelos conceitos de elisão tributária – evitar a ocorrência do fato gerador; reduzir o montante do tributo e postergar o pagamento da

obrigação – são alcançados de forma ilícita e fraudulenta.

Para Young (2005, p.60) entende-se por evasão fiscal “aquele negócio jurídico efetuado de forma dolosa, com o intuito de burlar o Fisco, visando o não pagamento da obrigação tributária, ou pagando com menor carga, porém, de forma ilícita”.

Marins (2002, p.30) afirma que:

Sempre que o contribuinte se utiliza comportamentos proibidos pelo ordenamento para diminuir, deixar de pagar retardar o pagamento de tributos diz-se que está se utilizando prática evasiva. A evasão tributária é a economia ilícita ou fraudulenta de tributos porque sua realização passa necessariamente pelo incumprimento de regras de conduta tributária ou pela utilização de fraudes.

A evasão tributária pode ser caracterizada como uma forma de planejamento efetuado fora dos parâmetros legais.

Para Melo (1998, p.83), “a evasão fiscal é toda ação ou omissão de natureza ilícita, objetivando a subtração a uma obrigação tributária caracterizada por ato viciado, fraude e simulação, e praticada após tipificada a obrigação

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Fabretti (2001, p.148) ensina que:

Evasão fiscal ocorre quando o contribuinte adota métodos ilícitos, após a ocorrência do fato gerador, para diminuir o montante do tributo devido ou para até mesmo não pagá-lo. Por ser ilícita, a evasão fiscal configura crime contra a ordem tributária.

A Lei nº 8.137 de 27 de dezembro de 1990 define os crimes contra à ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo.

Quando o contribuinte infringir qualquer das disposições da norma supra, estará incorrendo em crime contra a ordem tributária. Neste caso estará agindo com dolo, intencionalmente, devendo ficar claro que se trata de ilícito penal tributário, e não apenas, o ilícito tributário, este representado pelo simples descumprimento de uma obrigação tributária, seja ela principal ou acessória. O ilícito penal tributário é mais abrangente, pois se refere ao dolo, conforme já mencionado, ou seja, configura-se no crime tributário propriamente dito.

Depreende-se dos conceitos doutrinários expostos que os objetivos almejados pela figuras da elisão e evasão

são os de: evitar, reduzir ou postergar o cumprimento de uma obrigação tributária, divergindo seus fundamentos sob o prisma da legalidade, a primeira, embora sua prática acarrete prejuízo na arrecadação pelo ente tributante, seus atos estão revestidos de formalidades legais, não podendo ser questionada a sua validade. Na segunda o contribuinte incorre em ilícitos tributários, seus procedimentos não garantem segurança jurídica ao contribuinte. Neste caso deve-se obdeve-servar deve-se houve dolo na condeve-secução de suas ações ilícitas ou se a evasão decorre de imperícia ou desconhecimento do contribuinte, a fim de se configurar ou não um ilícito penal tributário previsto na Lei nº 8.137/1990.

14.4. ÉTICAS E LIMITES DO

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

A doutrina predominante preceitua que a teoria do abuso do direito e a figura

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da fraude a lei são os dois elementos delineadores do planejamento tributário. Jamais as práticas adotadas com fins de planejamento tributário poderão infringir tais regras.

Existe uma corrente de doutrinadores que defendem a teoria de que o contribuinte que se utiliza do planejamento exclusivamente para fins de obter menor onerosidade tributária está ferindo o princípio da capacidade contributiva, caracterizando-se como abuso de direito. No entanto esta interpretação carece de maturação, tendo em vista no ordenamento jurídico brasileiro, o direito tributário ser pautado na lei, na tipicidade, portanto não há como penalizar o contribuinte que cometa intencionalmente um ato que se enquadra na situação de lacuna existente na lei.

O professor Seixas Filho (2001, p.15) cita que:

[...] possuindo o contribuinte mais de uma forma jurídica para realizar o seu intento, sendo as mesmas normais, sem desvio de funcionalidade ou discrepância de forma jurídica, não há como a autoridade fiscal alegar uma dissimulação para desconsiderar a forma jurídica legitimamente adotada.

O elemento ético é caracterizado pelo fato de o contribuinte não se utilizar de expedientes ardilosos para reduzir sua carga tributária, devendo agir de acordo com a lei, sem efetuar interpretações extensivas da lei, ou seja, sem cometer abusos de direito. Deverá estar presente no contribuinte o sentimento de que a arrecadação justa do tributo será utilizada em prol da sociedade e que ele estará contribuindo para isso.

Em contrassenso, surgem questionamentos sobre se seria ético utilizar-se de planejamento tributário com o objetivo de reduzir a carga tributária, tendo a consciência de que este valor deveria ser aproveitado para manter as garantias constitucionais dos cidadãos.

Nesta seara, pode-se entender como ético o planejamento feitos nos moldes da lei, aproveitando as opções ofertadas para se beneficiar tributariamente, podendo contrabalançar com a abertura de campos de serviços ou melhores condições de trabalho aos trabalhadores já empregados como forma de dar um retorno à sociedade por um ato de planejamento efetuado.

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Referências

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