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(1)

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Semanario ilustrado, editado pel

lira

mAUAt«IIIHllllluii»^Bmj^

Suplemento bimensal ilustrado da Revista missionaria "ESTRELA DAS MISSÕES".

Com licença e aprovaç. eclesiástica

Mis-Com o 1943 14 de Novembro Licença do DIP para circular em 1943 — Proc. DI/C-42 de 5-1-43. Registrado por despacho da Inspetoria de 4-2-43. — Processo 1318. Oficinas sob o n. 18.619.—Fil.*à Assoc. dosJ. Católi-cos. — Assinatura

annal Cr. f 15,00.

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, yTyYYVrTrrrT^fmvvvYYYmymmYYmmw»»»»t\

XXII Domingo depois de Pentecostes

Da a D» o tea air

JUSTIÇA manda

que se dê a cada um o que lhe pertence. E* natural

que demos a Deus "o que é de Deus".

Porque recusaríamos a Nosso Senhor o que lhe é devido ?

Que é devido antes de tudo a Deus e que devemos dar-lhe principalmente? Nosso

coração, nosso amor. Temos tantos motivos

de amar a Deus! Ele nos fez inúmeros

be-neficios, de toda a especie.

Caro cristão, percorre tua vida.

Qual é o primeiro beneficio que Deus te fez? "A vida". Pois si vives, deves a Deus. Ele te

chamou à existencia. Criou tua

imor-tal e dotou-a de diversas forças. E si não

existisses ? Não podes imaginá-lo

absoluta-mente. Mas seria possível que Deus

deixas-se de criar tua alma e em lugar dela,

tives-se criado centenas de outras, que agora

permanecem eternamente no nada.

A ti, porém, tirou do nada. Acaso o

me-receste ? Pode alguém merecer alguma

cou-sa antes de existir ? JPensa que si não vi-vesses, jamais poderias ver, ouvir,

pensar, sentir,, falar! Pois não foi só a vida que

Deus te deu, mas também todos os dons que

possues.

Tens os teus sentidos sadios. Podes vêr.

Conheces talvez um cégo? Entra numa

es-cola de cégos e contempla as pobres crianças

privadas da luz dos olhos, que jamais vêem o sol, nem a natureza, nem o rosto amavel

de uma mãe, ou de um pai; nada, sinão à

noite e sempre a noite e as trevas.

Sentes então o que vale teres teus olhos

sãos? Sentes a obrigação que tens, de dar

graças a Deus ?

A vida é também um beneficio para os

cegos e" si pudessem escolher o que

prefe-rissem: não existir absolutamente ou ser

cegos, não hesitariam muito tempo;

ha-riam de querer viver, embora cegos.

Eles sabem que a cegueira cessa um dia.

Eles podem merecer o céu e nò seu tumulo

se há de rezar um dia: "Que a luz eterna

os ilumine!"

Mas mesmo abstraindo destas razões

so-brenaturais, a vida lhes oferece tantas cou-sas alegres!

Não vêem. Mas ha outras portas afrida

pelas quais o mundo exterior penetra na alma e esta pode entrar em comunicação

com os seus semelhantes.

Que beneficio lhe é o ouvido! Que ma-ravilhosa organização,

pela qual, pelo falar, eu ponho em vibração o ar, estas vibrações

conduzem os sons e estes despertam em

tua alma os mesmos pensamentos

que eu primeiro tinha pensado! E

para ensinar aos cegos, é exatamente o ouvido o meio

preferível. Por isso também o cego tem mo-tivo de agradecer a Deus.

Mas tu o tens tanto mais, quanto vês e ouves. E agora pensa em outras

circuns-tancias.

Tens membros sãos, podes andar, usar

das mãos, cuidar de ti mesmo. E mesmo

quando o homem não pode andar, nem se mexer, a vida é ainda um beneficio,

por-que é sempre uma escola preparatória pa-ra o céu.

Evangelho

S. Mat. XXII, 15 — 21

NAQUELE tempo os Fariseus,

consulta-ram entre si como o surpreenderiam no que

falasse. E enviam-lhe seus discípulos junta- '

mente com os Herodianos, os quais

disse-ram: Mestre, nós sabemos qhe és

verdadei-ro, e que ensinas o caminho de Deus

segun-do a verdade, sem atender a ninguém,

por-que não fazes acepção de pessoas: Dize-nos

pois o teu parecer. E' licito dar o tributo a

César ou não?

Porém Jesus conhecendo a sua malícia,

disse: Porque me tentais, hipócritas?

Mos-trai-me a moeda do tributo. E eles lhe

apre-sentaram um dinheiro. E Jesus disse-lhes:

De quem é esta imagem e inscrição? Eles

responderam: De César. Então disse-lhes:

Dai pois a César o que é de César: e a Deus o que é de Deus".

E quando a criatura fica presa ao leito

de enfermidade, durante toda a vida,

co-mo Santa Lidwina, pode a

passos de gi-«ante preparar-se para o céu. E si é um

fiel filho do bom Deus, jamais lhe faltará

a proteção

particular de Nosso Senhor, lois Deus

jamais abandona um filho fiel. E si alguém realmente tivesse de

ser aban-donado, devia bater apenas no peito e

exa-minar o seu proprio coração.

Havia de en-contrar a razão

disso.

Si, porém, até um pobre hidrópico tem a obrigação de agradecer ao bom Deus,

quan-to mais tu, com teu corpo vigoroso e teus

membros sadios ?

Si vissemos com olhos

de justiça aqui-lo que Deus fez por nós, acharíamos

bastan-te motivo para um

grato amor para com Deus, em nossos dons corporais.

Agora,

porém, pensa nos Mdons da ai-ma" ! Pensa na inteligência! Podes

pen-sar, refletir, resolver. Podes ler e pela

lei-tura de bons livros, apropriar-te dos pen-samentos de outros homens.

Podes refletir sobre os

pensamentos dos homens

que viveram ha milhares de anos e fazer deles tua propriedade.

Podes com teus pensamentos, num mo-mento, abarcar o mundo inteiro; podes

su-bir ao céu e descer ao inferno. Podes

tor-nar presentes espiritualmente

os entes queridos que ha muito tempo faleceram, como si lhes visses o rosto, como si lhes

ouvisses a voz, como si lhes sentisses a mão.

Quantas cousas podes com tua inteligen-cia! Não é motivo para um grato amor

para com Aquele que t'o deu? Não teria Ele podido recusar-te também todos esses

dons ? Lembra-te daqueles que são

doen-tes mentais! Não pensam, não lêem, não

podem conversar judiciosamente com os ou-tros! Durante toda a vida são Iguais &s

crianças de» colo!

Não é verdade que são pobres criaturas

humanas ? E si fosses também do numero

deles ? Si em tçu espirito se fizesse noite e

se interrompesse o

pensamento regular? Agradece-o,

pois, a Deus e ama-O, em re-conhecimento por estes dons! E usa

de tua inteligência sempre segundo ã vontade de

Deus apenas! Assim

poderíamos recordar detalhadamente muita cousa

ainda: a von-a

(2)

LAR CATÓLICO

542 14 de Novembro de 1943

tade com seus atos, as sensações, os

sen-timentos, a memória. Mas basta.

Si tf* bons sentimentos, has de achar

sempre novas razões para um grato amor.

Quando falta, porém, a

retidão de

espi-rito, falta o amor divino.

Recorda-te, além disso, de todos os

«dons sobrenaturais".

A verdade de Deus te é anunciada, o ca-minha da salvação te é mostrado, a graça

de Deus te é proporcionada, a filiação

di-vina é concedida a tua alma. "De

quem é a Imagem e a

inscrição?"

Pode-se perguntar a respeito de tua

alma.

E a resposta? — E' a imagem de Deus e

a inscrição é a seguinte: FOho e imagem

de Deus. A Providencia paternalmente

sa-bia e amorosa de Deus vela por ti e

guar-da-te.

Caro cristão, Deus não merece teu "amor"

? Sim, dá a Deus o que é de Deus.

Dá-lhe o teu amor, agora e por toda a

eternidade.

Casamento e enterro!...

Um piedoso, velho, experimentado

viga-rio traria sua administração economica

muito bem escriturada, separando

emolu-mentos de missa, de batizados, de

esmo-Ias, de funções sacras; tudo separadinho e

em ordem.

Todavia, o encanecido pároco, após

inu-meras e longas experiencias na espinhosa

cura das almas, costumava colocar na

mes-ma os emolumentos de casamentoC

e enterros.

Aos que estranhavam essa atitude,

o

«-loso cura respondia, com vincos de

triste-za e pessimismo:

mm- «Hoje f dia, infelizmente, casamento

e enterro são, ás veies, a mesma coisa!

CoiisMcirsdaw as leviandade® da mulher

mo-e a devaaridáo do homem

moderai-gado, aflgura-se-me que casar, eqüivale a

enterrar-se vivo! Por Isso, Julgo

• enterro a mesma coisa! Vai tudo na caixa!

De fato.

Casamento foi sempre um problema gra-- -

Hoje, porém, mais do que

'nunca,

à inrfnceridade dos interessados.

n-r*- modernizada, de um

fyU« de ditei timentos, de

ves-le modas, sendo quari Incapaz de se • •

iwr «das prendas domésticas, pela

arte culinária, pela sá literatura. Numa daria de frases, diz uma centena de

ter-mss de gíria. Agravou-se, ultimamente, o

dcUeado problema do casamento.

Dai

acontece que, sobejas veies,

casar eqüivale

a enterrar-se vivo, mormente

em face uo

modernizado!...

Frei Benvindo Destéfanl, OJJW.

0 homem colhe, o que semeiou

Era em 1895 que Jaurès, o famoso

®o-cialista desaparecido no

limiar da

guer-ra de 1914, lançava, na Camara dos

Depu-tados de Paris, este repto: 0 que é o

bem mais estimavel conseguido pelo

ho-mem através de todos os preconceitos,

todos os sofrimentos e todos os

comba-tes, è a idéia, a certeza de que nao ha

uma verdade sagrada; de que toda a

verdade que não vem de nós proprios e

por nós proprios, é uma mentira.

Se Deus

em pessoa aparecesse

às multidões sob

uma forma pàlpavel, o primeiro

dever do

homem moderno era recusar-lhe

obe-diencia, e tratá-lo como um

igual com

quem- se discflte e não

como um Senhor

a quem se serve".

Tal foi a lição que o século XIX nos

deixou. O homem fez-se o seu proprio

Deus e, logicamente, adorou-se a si

pro-prio. Que frutos diversos

dos que ainda

hoje vemos no mundo haveria a esperar

de tal sementeira de idéias ? Que admira

a extensão e a profundidade do trabalho

de laicização operado ? A messe, é bem

certo, não amadura num dia. Leva

tem-po. Levou anos, décadas, a

amadurecer.

Mas tinha de chegar, e tomar vulto nas

doutrinas mais subversivas.

Esperar o contrário era querer o

cir-culo quadrado.

O homem moderno tornou-se o homem

descristianizado, campo aberto

a todas aa

aberrações. Então o

fruto amadureceu.

Somos nós, os homens de

hoje, que o

co-memos tal como ele é*

Os nossos maiores, desde ha um

secu-lo, semearam ventos e imaginaram

le-gar-nos tempos mais

bonançosots. Nós

apenas colhemos os frutos logicos dessa

sementeira.

Jaurès e os da «ua igualha intelectual

e doutrinária são grandes malfeitores da

humanidade.

Senhor do Bom-fim

Para o Azeredo Neto

Desces nos braços de Teu povo unido

Pelos milagres do divino Amor,

Provando em cada coração ferido

A fé crista com verdadeiro ardor.

Implora a pai õ Teu Brasil querido,

Temendo as garras de feroí traidor

E deplorando tanto bem perdido,

Tanto desprezo pela própria dor...

Desces nos braços que se vão cruzando

E sem fadigas, outra vez, querendo

Levar-Te assim por devoção sincera.

Longe, acompanho teu cortejo, orando

Pelos que lutam no setor horrendo Em prol da Pátria que a vitória

espera.

Belo Horizonte, 29 de Setembro de 1943.

José E/esbâo de Castro

Calendário da Semana

De 14 a 2* de Novembro

14—Domingo; ria. Venerando, ata.

Gertrudes,

a. Joaafat.

1*—Segunda; a. Alberto Magno, a. Leopoldo

da Anatria.

II Terça; a. Edmnndo, atoa. Elpldlo, Mar-ceio, Enataqnlo e companheiro!.

17 Quarta; a. Eugênio, a. Gregorio, o

tau-matmrgo, atoa. Alféo o Zachéo, atoa.

Ariaclo o Vitória, a. Hugo.

18—Quinta; a. Romano, a. Dtonlalo.

1»—Sexto; êuT Iaabel da Turingla, a

Ponela-20 Sabado; a. Pellx da Volola, a. Naraea, atos. Am pelo e Caio, atoa. Otávio»

Sa-Intar o Adrentor. M ? # M ? ? M • ? M ? ? II ? ? H • ? M ? ? M ? ? M ? ? M ? ? M ? ? II ? ? M ? ? M ? ? II ? ? II ? • II ÊL Pregando..¦

Á terra e minha alma

?

Na «Divina Comédia",

"Dante", em

ca ao céu, Imagina-se ás portas do Paraiso,e

dirige um

der-radeiro olhar á terra:

— "Voltei meu rosto, dii ele, e olhei através das sete

esferas - vi a terra. Era tio pequenina, que

ao ve-la,. sorri.

Que ?! Aquilo que lá está, aquele lugar pequenino é o que noa absorve completamente e tão freqüentemente

?

Tal ha de ser também o nosso modo de pensar á hora

da morte, quando ao olharmos para

a rirta qne se vai, i»

terra que vamos deixar, chegarmos

a esta realidade

tremen-da: — a terra é este lugar tão pequeno e passa tao

depres-sa assim ?! ,.

Veremos a verdade das palavras do Evangelho:

Que

adianta ao homem ganhar o mundo inteiro ri chega a

per-der a sua alma! E' loucura pensar em tudo, cuidar de

tu-da exceto da salvação eterna. Vale a pena tanto sacrifício por um

mimdo que

passa tão depressa ? Tanto sangue,

tanta calamidade, tantas vidas »crifl<»dM

pela posse da

"terra?" Terra "pequenina", um grão de areia entre os mundos

criados por Deus. Ha homens que não pensam

na brevidade da vida e na

eter-nidade aue se aproxima. Vivem como ri nunca tivessem de morrer. Sao tao

saga-e prudentes em negócios, e apegados á terra se esquecem do céu.

Sejamos prudentes e cautelosos. Um celebre astronomo

mundial, "Tico Brahe",

queria ensinar ao seu cócheiro, a guiar

os animais e saía-se sempre maL Ao que

o hff—"" rude lhe disse francamente: —

"Meu

bom patrão, o senhor entende

multo do céu e das suas maravilhas, mas aqui na terra, queira me desculpar —

o senhor é um ignorante"...

Bem o contrário se ha de diier de certos homens: — entendem muito das

coisas terrenas, guiam-se muito pelos caminhos do prazer e dos negocies da

ter-ra. porém... ai! ignoram ou desprezam sempre

as coisas do céu, as coisas

eter-nasilsto é viver eomo cristão ? E' de quem foi criado á Imagem e semelhança de

Deus e tem um destino sublime ?

O "ur** passa, só nos preocupe acima de tudo a eternidade... O resto...

um dia quando chegarmos á hora derradeira e tivermos

transposto os humbrais

da outra vida, não como Dante em sua fantasia, mas na dura realidade, veremos

a terra que nos seduziu, tão pequenina, tão

miserável E um grito de espanto sairá

de nossa alma: — "Foi só por aquilo que me sacrifiquei e perdi tanto tempo ?!~

(3)

LAR CATÓLICO 14 de Novembro de 1943 — 543 &•- *JBs& ¦ J ;¦ • •> .. • ;&mmz ... ,.,rx ¦¦ , » . jfi . .V*»'. *i JaW tffiit . ¦ ; . %., -sj2 "...^ j'JLCl-/^ ' , Sw W ' . Stt /' '«• :¦'" ' ' 4.4 * V .'' ¦':/''. • . -, ¦ : . V-. ..<'fr:V.' t? • : ¦¦ ^'. J. . ^ ^.fc

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conhecesses o dom de Deus..."

Pe. Sebastião Maria, SS. CC.

QUEM não Já procurou, nas horas de lazer e de descanso, um desses bucólicos e

silenciosos recantos qne nos oferece, em

toda parte, a natureza pródiga e bela da

na nossa terra?... De mim, eu sei dizer

que mais conforta o meu espirito, descansa meu corpo e alegra a minha al-ma, como um desses passeios feitos por

es-trada sombreada e solitária, onde, longe

do ruido do mundo, se sente um'transporte

a regiões que nos fazem sonhar em outros

mundos muito melfeores do que o que

es-tamos e em outros seres diversos, mais

elevados do que aqueles com quem vivemos.

A vida só considerada sob o prisma

pu-ramente humano vale tão pouco, é tão

cheia de misérias e tão corta que dá

tris-teza e angustia assim viver. Alguém já

comparou a nossa vida aos rios que vão

morrer ao mar... Certamente, quem assim

pensou, andou bem acertado. Esta bela

imagem, miis de uma vez, velu ao meu

pensamento, dias passados, estando eu sen-tado em extática meditação nas fraldas

ver-dejantes duma das nossas encantadoras

montanhas tijucanas, de onde contemplava

fnff«.afr"», riachos, fontes, lagos, águas to-«ia«

puras e cristalinas que, em suave e

ale-gre harmonia, iam desligando até

se

perde-rem na e profunda baia que ao

lon-ge se avistava.

Afastei, por um momento, a minha vista

daquele lindo e encantador panorama, e,

embalado pela orquestra sem par da

natu-reza, tomei, entre as minhas mãos, o livro

amigo e fiel companheiro de todas as mi-nh« viagens: "O Santo Evangelho". O

capitulo da m<n^a leitura e meditação,

aberto ao acaso, era a cena sublime e

en-ternecedora do encontro e coloquio intimo

do Divino Nazareno com a pecadora de

Sa-maria, à beira do poço de Jacó, o que veiu mala ainda empolgar meus pensamentos.

Na leitura da cena da Samaritana,

depara-ram-se-me duas fontes antagônicas: a das

aguas lamacentas dos bens da terra,

figu-rada na agua do poço e a fonte das aguas

cristalinas que jorram até a vida eterna.

Quem bebe das aguas da primeira, diz Jesus, terá ainda mais sêde, mas quem

provar da agua que Eu lhe dou

não terá

mais sêde. Sim, disse de mim para mim:

Os bens caducos da terra refrescam, por

uns instantes, a sêde insaciavel das noásas

concuplscencias, todavia, quanto mais se

beber dessas aguas salobras, amargas e

turvas nesta vida, tanto maior é a sêde

inextinguivel e abrasadora que nos devora.

Até no" leito da agonia, Senhor Jesus,

quantos ainda vi segurar, com

sofreguidão,

a taça vil dos prazeres que a morte,

den-tro em pouco, iria quebrar para sempre,

abafando-lhe o ultimo grito de desespero.

Debalde o coração humano procurará

re-frigerio e sossego se não descansar em Vós,

Senhor. "Fecisti nos Domine ad Te et

in-quietum est cor nostrum donec requiescat in Te!" (Santo Agpstinho).

Ah! si bem soubessemos avaliar a

doçu-ra e sublimidade do dom de Deus, das

1) Parte central de Campos do Jordão,

ven-do-se a Igreja Matriz em construção, onde,

presentemente, trab&lham quatro Padres

Franciscanos.

2) Residência principal dos Pgdres

Francia-canos, em Campos do Jordão. No fnndo do'

vale, fica a Usina Elétrica, movida à

ágaa.

aguas puras e cristalinas da sua divina

gra-ça como iriamos a sua procura e ouviria» mos, dentro de nós, a.cada instante, as

pa-lavras fascinantes do bom Jesus à pecadora

de Siquém. "Si

conhecesses o dom de Deus e

soubes-ses quem te diz: — dá-me de beber — por

certo tu lhe pedirias, e Ele dar-te-ia da agua viva que brota até a vida eterna".

Poucos, porém, escutam a sua divina voz,

e assim a profecia de Jeremias tem, dia a

dia, sua cabal realização: "Porque o meu

povo fez dois males: abandonaram-me a mim,

que sou fonte de agua viva, e cava-ram para si, cisternas rotas, que não

po-dem reter as aguas".

Na verdade, não ha, na terra, doçuras

mais intimas nem mais sinceras do que

aquelas cujo preço é a doação completa de nma alma ao seu Criador, que, pela sua vez,

se dá inteira e generosamente à sua

cria-tora arrependida.

E continuei a leitura, absorto nos meus

pensamentos, que me falavam e me diziam: Primeiro é Jesus que tem sêde da aíma- pe-cadora e lhe pede de beber: "da mihi

bi-bere". Depois é a criatura que tem sêde do seu Criador: "da mihi hanc aquam".

Fe-liz encontro, aparentemente casual, o da

Samaritana. Indo pecadora ao poço de

Ja-có, voltou ã cidade de Siquém,

transforma-da num apostolo ardoroso do seu Deus e

Salvador...

Fechei o livro, parei a minha leitura e

meditação, e tornei a contemplar o

pano-rama já todo ele tépido e roseado pelo

cre-pusculo da tarde, que ia a findar. Mas as aguas das fontes, dos regatos, do riacho em

curso, do lago tranqüilo, do poço escondido,

da cascata sonhadora, do mar imenso, tudo

aquilo se avolumava na minha mente e

fan-tasia, ouvindo os gritos das multidões que

pedem agua, agua de prazeres, de honras# de riquezas, de... tudo, menos da agua que

brota até a vida eterna.

Desci, pausadamente a'encosta verdejan-te da bucólica montanha è ainda os meus

olhos e pensamentos pousaram-se,

apaixo-nadamente, no lençol das aguas dum lago

encantador. As florestas, jardins e humildes

casebres projetavam-se no espelho

limpis-simo da sua superfície... Um pouco além

ainda se avistava um convento de Irmãs de

Caridade, asilo acolhedor de órfãs

desvali-das.

São seis horas, o sino do convento

co-meça a badalar espalhando as notas

angé-licas da "Ave Maria" pelos vales e

monta-nhas daquele rincão tijucano... Rezo e

penso que, comigo, rezam, sem duvida, as muitas almas boas do mundo, as dos

mos-Iteiros

solitários, dos conventos, das ermidas,

dos claustros religiosos, que se me

afigu-ram, naquela hora crepuscular, lagos

en-cantados, no meio do mundo corruptor, que,

com a sua prece e mortificação, aplacam as

iras divinas e atráem as bênçãos do céu,

graça miraculosa que se derrama conver-tendo as almas Samaritanas deste século

em almas eleitas e mimadas do

Senhor.-Mais nn« passos e me aproximo do ponto

final do meu passeio. Lá, tomo o bonde e,

em rápida descida, chegamos a ter os

pri-meiros contatos com a vida agitada e

fe-bril da nossa maravilhosa metrópole. Sem

(4)

pensamen-v ™

544 — 14 de Novembro de 1943

LAR CATÓLICO

tos a repetir as palavras de Cristo:

"Si

co-nhecesses o dom de Deus". Entretanto, ha

tantas

Samaritanas

nestas

modernas

ci-dades de Siquém, procurando as águas

la-macentas dos prazeres impuros, sem

aten-der aos apelos contínuos do Divino

Salva-dor que dá pena e tristeza vêr como

esque-cem ou ignoram, por completo, a fonte da

vida

eterna, que és

"Tu, meu amado

Je-sus".

___.

Ainda

antes

de abandonar o bonde que

me trouxe até à porta da minha residência

conventual, lancei um triste olhar para

tan-tos daqueles, que, só preocupados com

as

coisas da terra, nem

siquer se lembraram

de olhar para a Casa de Deus.

Já no silencio da noite estrelada, em meu

quarto de janela escancarada por

onde

per-cebia vagamente o longínquo e fascinante

panorama que, na tarde, percorri e que

as

trevas da noite já amortalharam com a sua

escuridão, comecei a escrever estas minhas

impressões, como recordação

"de um

pas-seio que foi um sonho, de um sonho que é

realidade".

Rio, Tijuca — 1943.

li Matriz le Sio Joio Bitislo ie Ceiie

De

noite resplandece a luz da lâmpada

sagrada na parede da igreja de São João

Batista. Ondas encarnadas espalham-se

so-bre as construções sagradas

e as inundam

num

mar

vermelho...

Tudo

revela

vida,

vida

elevada,

vida

transcendental...

Tudo

está em silencio. Lá fora cantam as ondas

marajoaras... Este altar é vida, guarda no

Tabernaculo A Vida, revela a vida,

renas-ce na vida... Tudo aqui é vida verdadeira.

Este

altar

foi

antigamente

uma

arvore.

Ninguém

de nós a viu, mas todos nós a

conhecemos. Era uma grande arvore na

fio-resta virgem.

Quando estava ainda

.nova,

gozava

da

sombra' das

maiores arvores.

Neste tempo só desejava uma coroa

maior.

Ela bebeu as águas da terra e

o vigor do

sol. Cresceu e cresceu e emprestava

a

som-bra às menores. Era misericordiosa

com os

passarinhos, os animais

se agasalhavam

à

boca da noite em suas raizes. Sob

sua

pro-teção

se

passava bem.

Ela

desejava

fazer

feliz e servir aos outros. Os homens

perse-guidos se

escondiam

na

sua

coroa.

As

águas da chuva encontravam

uma fortaleza..

Deus chamou-a para o serviço

mais alto,

mais santo, mais elevado.

Mas o novo serviço

exigiu um sacrificio

total,

como

a

semente

deve

morrer

para

dar a vida à

planta.

Certo

dia

chegaram

os lenhadores e derrubaram a

sua

coroa.

O serrote

chorava

durante

o

movimento.

Toda

a

sua

beleza

morreu,

desapareceu,

eomo uma flor emurchecida...

A arvore sofria, mas não

chorava.

Que-ria morrer

para dar a vida.

Revelava-se

na construção

do altar a sua vida, a sua

beleza interna, a sua força

acumulada

du-rante tantos anos de trabalho,

exposto ao

sol e à chuva, à tempestade e

à noite.

Agora serve a sua madeira como

moradia

do Senhor. Ela cerca o Altíssimo

com sua

força jovem. Em sua nova vida#

sonha

to-da a floresta virgem do Marajó,

com todas

as plantas e flores,

com todos os animais,

com o sol e a chuva, com « trovoada

dos

trópicos, com toda a criação:

"Montes

et

omnes

colles;

ligna fruetifera, et omnes cedri...

laudent nomen Domini".

Padre

Carlos

Borromeu,

CJPP.S.

Belém — Pará.

PROPAGAI O

"LAR CATÓLICO*

ASSINATURA ANUAL, Cr. f 15.M.

Campos do Jordão

DA-se o nome genérico de

"Campos-do-Jordão" a uma extensa série de lombas nos

altos da

Serra da Mantiqueira, a uns

du-zentos quilômetros a nordeste da capital do

Estado de São Paulo. Em sua maioria, as

lombadas estão cobertas de ervas rasteiras,

inferiores para

boa pastagem, e de matas,

em que abundam os pinheiros que vegetam

sobretudo pelos vales e pelas encostas.

A altitude oscila entre 1.500 a 2.000

me-tros. O clima é muito bom, de

invariabilida-de

térmica,

de

pouca

nebulosidade

e

cer-ração,

de

muito

sol

sem

calor

asfixiante,

fresco e frio sem umidade. O ar puríssimo,

limpa os pulmões, tonifica a saúde,

dilata

as energias, motivo esse por que

Campos-do-Jordão

está

sendo

altamente

procurado

pelos que sofrem dos bronquios

e por

vera-nistas, os quais, fugindo à canícula de

ou-tros

lugares,

vêm

aqui

gozar, no verão,

uma

das melhores temperaturas do Brasil.

No

inverno,

sob

um

céu

diáfano,

caem

densas geadas que bem se assemelham

a

nevadas, cobrindo com seu lençol branco os

outeiros e as chapadas.

No outono, despregam-se todas as folhas

das macieiras, dos pessegueiros,

das

perei-ras e dos caquieiros que, na primavera,

re-nascem

em

florações

esplêndidas

e

visto-sas.

Espalhadas

pelos vales, pelas quebradas

da serrania, pelas vilas, pelos sítios e

peque-nas fazendas, a paróquia abrange doze mil

almas, aproximadamente.

Foi

nos

princípios

de

1700 que Gaspar

Vaz, o primeiro povoador destas terras,

par-tindo

da

vila Pindamonhangaba,

hoje

im-portante estação da

Estrada de

Ferro,Cen-trai

do

Brasü, abriu

uma

picada

manti-queira acima.

Em

1760, Inácio Caetano,

organizou

a

primeira

fazenda nestas alturas.

Em

1825,

o brigadeiro

Manuel

Rodrigues

"Jordão"

adquiriu pela quantia de dez

mil cruzeiros

as vastas propriedades, denominadas

"Bom

Sucesso"

e

"São Miguel". Daí por diante,

os campos do

"Jordão" começaram a

pas-sar ao domínio de diversos donos.

Um

destes,

então

convencidos

das

qualidades terapêuticas

em alto grau deste

clima, abriu, em 1870, uma casa para

doen-tes dos pulmões, o que proporcionou

a

ori-gem de verdadeiros sanatórios,

amplos e

are-jados,

que,

hoje,

numerosos

e

modernos,

honram

sumamente

os

afamados

Campos-do-Jordão,

estação

climatérica

de

combate

à

tuberculose.

De um pico da alcantilada cordilheira,

a

dois

mil

metros

de

altitude,

distante

dois

quUometros

da igreja

Matriz, pincaro esse

em que está situado um

luxuoso palácio de

veraneio,

cujas

obras

se

acham

presente-mente paralizadas, descortina-se

magnífico,

empolgante

e arrebatador

panorama,

avis-tando-se

dali vários

sanatórios

encravados

nas montanhas, bem como alguns

castelos,

construídos nos pináculos dos

montes,

poi

grandes capitalistas

ou por abastados

vera-nistas.

A

freguezia

de

Campos-do-Jord&o

está

entregue aos cuidados dos Padres

Francis-canos, que exercem a cura

de

almas

na

extensa

paróquia,

e,

entre

os

tuberculo-sos,

abrigados

em

sanatórios,

em

pensões

e em casas avulsas.

Muitos

doentes,

mediante a

assistência

religiosa, feridos

pela enfermidade

e

to-cados pela graça divina, encontram aqui o

suave e misterioso caminho para Deus,

co-mo

belamente canta, por exemplo, Ari de

Andrade em uma de^suas formosas baladas

que damos em resumo, por

ser extensa:

"Campos-do-Jordão ! Campos-do-Jordão !

Porto seguro de naus desarvoradas,

De anseios moribundos, de tantos corações.

Campos-do-Jordão cheio de Luz,

Campos-do-Jordão,

onde

encontrei Jesus.

O Jesus que eu havia perdido

Pelos caminhos da minha dôr

O Jesus que me apareceu um dia

No sorriso bom, no sorriso luminoso,

De um irmão de Francisco de Assis.

O Jesus que leniu meu sofrimento,

Que adoçou minha agonia.

Este Jesus que ficou comigo

Para a vida e para a morte !...

Frei

Benvindo

Destéfani,

O.F.M.

Dois campos na vida

NOS

DIAS

presentes, mais do que

em

tempos passados, os homens não querem

sa-ber da Religião Católica,

mas

odeiam-na

satanicamente.

Não ha

governo

da

terra

que aceite

os

postulados

religiosos

e

tudo

fazem

para

obstacular sua ação civilizadora no meio do

mundo. Do

ostracismo à perseguição

vai

um triz;

do desprezo

ao ódio não ha

li-nha

divisória;

da

sistemática violação

dos

preceitos divinos à intolerância

dos

come-sinhos

preceitos

humanos

não

medeia

es-paço. Se tudo vai mal, em breve ainda

che-gará a ser muito pior.

Qual

a

nação,

em

todos

os

hemisférios,

que

não

recebera em seu

berço o convite

piedoso e amoravel

para a fé

católica ?

Quais os trabalhos apostólicos do

catolicis-mo em medrar, crescer

e fazer prosperar

tão belas esperanças na floração de um

fu-turo cheio de benemerencias ?

O' crua sorte !

Muitas dessas nações

co-briram com o pó negro da maior

ingrati-dão as sementeiras deixadas pelos

intrepi-dos missionários

de antanho;

muitas

des-sas nações ingratas preferem seguir o

ca-minho do filho pródigo e por lá ficar sem

nunca mais voltarem à casa paterna...

E

todo o estendal da descreça e

impie-dade

avassala

o

mundo

das

almas,

como

conspurca o individuo, desde a infância; a

familia, desde o lar; a sociedade toda

do

alto ao baixo; os povos da terra, dos

peque-nos aos grandes.

I

A criança

desde cedo bebe com o leite

materno o gosto para as cenas vistas nos

cinemas da vida; crescendo, suga os

folhe-tins escabrosos adrede preparados para

a

corromper; vai às escolas onde, num am-

biente leigo e agnóstico apura os apetrechos

para a mocidade mal preparada aos

deve-res imperiosos na grandeza de animo.

Ge-ração perdida!!

A juventude vem da famüia já

contami-nada e segue para a sociedade

em

deca-dencia. Não ha falar de uma vida elevada

longe da mundanidade...

Não é ser profeta dizer que a causa social

será o que fôr o lar; não é ser profeta

di-zer

que

todo

o

mundo

será o

que fôr

a

sociedade. Os homens para as culminancias

são formados nas baixadas sociais.

O que

os pequenos fazem, os grandes farão

cendo-bradamente;

o germe está

na

alma, no

coração dos indivíduos. Inútil é buscar

ml-lagres na formação enganadora do

ambien-te.

O mal, pequeno e grande, começa no

âmago de cada homem na sua educação. E

a verdadeira alma da cultura é a cultura

da alma; o resto será utopia

fantasmagó-rica. O mal jamais chegará a produzir

o

bem de nenhuma forma!

A Religião Católica vibra no coração cheio

de bondade; e n&o haverá bondade para oa

(5)

LAR CATOLICO 14 de Novembro de 1943 — 545 •/v:C>XO' , —* ' • ¦ ? I

Oportet sempre orare

(Conclusão)

Amemos a Oração

Praza a Deus, irmãos e filhos queridos,

que estas ligeiras reflexões valham a

fa-zer-nos amar, cada vez mais, a divina

oração, na qual a fé se ilumina, nutre-se

a esperança, acende-se a caridade,

acri-sola-se a humildade, concebe-se o

des-prezo das coisas mundanas, sente-se

me-lhor a nobreza do homem, e por vezes,

«tão suave deleite se infunde nas almas

pias, que os dias e as noites se lhes

pas-sam despercebidas, como se lê daquele

santo eremita a se queixar do sol,

por-que lhe parecia que, amanhecendo muito cedo, encurtasse a deliciosa

contempla-ção das suas vigílias noturnas.

Bem se pode dizer que na oração se

resume toda a santidade,. porquanto, embora consista esta na caridade, não

atua senão por essa união com Deus, que

é justamente a oração; e tanto assim que,

pela oração, costuma a teologia distinguir

as três vias da perfeição, falando-nos

na oração dos incipientes, na dos

profi-cientes e na dos perfeitos.

O cristão, em suma, que, por si só,

na-da pode, tudo pode pela oração, até

re-petir com o Apostolo:

"tudo

posso

na-quele, que me conforta". Omnia possum

in Eo, qui me confortai. Por isso

compa-rou S. João Crisóstomo a oração às mãos

do homem: nasce este, diz ele,

desprovi-do de quaisquer instrumentos e armas,

mas não pode lamentar-se do Criador,

porque lhe deu as mãos, que tudo lhe

alcançam; assim a oração na vida

espi-ritual da graça.

E grande consolação deve ser para nós

o rezarmos, porquanto, como faz notar

S. Agostinho, quem não abandona a

oração, penhor é seguro de que a

miseri-cordia de Deus também o não abandona,

segundo aquilo do Salmo:

"Bendito

Deus,

que não apartou de mim a minha oração,

nem a sua misericórdia".

¦

Rezemos, pois, todos, como tantas

ve-zes nos convida a Igreja: oremus! "Orem

os homens, diz S. Paulo, em todo

o lugar, levantando as mãos puras, sem

ira e sem contenda". "Orem também as

mulheres, continua ele, em traje honesto,

ataviando-se com modéstia e sobriedade,

q

pão com cabelos encrespados, ou com otrro, ou pérolas, ou vestidos custosos;

mas sim, com boas obras, como convém

a mulheres, que fazem profissão de pie*

dade".

Rezemos, enfim, mas rezemos bem, não

só com os lábios, do que censurava

Cris-to os judeus, senão também com o

co-ração, concios ainda de que, como disse

o mesmo Senhor, não são as muitas

pala-vras, que valem na oração, ma» sim, o

espirito, com que se faz. E pois que, como

diz S. Paulo, não sabemos orar, como

convém, repitamos com os discipulos: "Senhor,

ensinai-nos a orar".- Domine,

doce nos orare. Só assim verificar-se-á

em nós a sentença do já citado S.

Agos-tinho, quando afirmou que

"vive

bem,

quem reza bem": recte novit vivere, qui

recte novite orare. Donde é licito

con-cluir que morrerá igualmente bem,

con-seguindo a eterna bem-aventurança.

Estas verdades levaram essoutro zeloso

Doutor da Igreja, S. Afonso de Ligório,

a escrever o edificantissimo opusculo, a

que pôs o titulo: "O

grande meio da

oração". E assim começa ele o

respecti-vo proemio: "Muitos, em verdade, são

os opusculos ascéticos, que tenho

publi-cado; convencido, porém, estou de que

nada jamais escrevi de mais util, do que

este livrinho sobre a oração". E pouco

adiante continua: "Se me fôra possivel,

quisera mandar imprimir tantos

exem-plares desta obra, quantos são os fiéis do mundo inteiro, e distribui-los a cada

um deles, de modo que nenhum deixasse

de saber quão necessaria é a oração para

salvar-se": E enfim conclue todo o

tra-tado com as seguintes palavras: "Digo,

repito e sempre repetirei, por toda a

vi-da, que nossa salvação eterna está na

oração. E por isso todos os escritores em

seus livros, todos os oradores sacros em

suas prédicas, e todos os confessores, no

administrarem o sacramento da

Peniten-cia, nada deveriam inculcar mais do que

a assídua oração, clamando sem cessar:

orai, orai e nunca deixeis de orar;

por-quanto, se orardes, certamente sereis salvos; se não orardes, sereis certamente

condenados".

Parece-nos que nada devamos

acres-centar a tão graves juízos, e só nos resta

rematar a presente Carta, que viemos

traçando em horas de profundas

emo-ções e saudades. Reportando-rios, pois,

ao pensamento inicial da mesma, vos

su-plicamos com o Apostolo, irmãos e filhos

diletissimos, "que nos ajudeis, orando

por nós, para que pelo dom, que se nos

tem concedido, em atenção a muitos, por

intervenção também de muitos, sejam

dadas graças por nós outros":

adjnvan-tibus et vobis in oratione pro nobis, ut

ex multorum personis, ejus quae in

no-bis est, donationis, per muitos gratiae

agantur pro nobis. .

Da nossa parte, fervorosamente

exo-ramos ao Senhor, por intercessão da

Vir-gem Imaculada, derrame a flux sobre

vós "o espirito da graça e das preces",

spiritam gratiae et precum, juntamente,

com a benção, que do mais intimo do

coração vos damos, em nome do Padre,

e do Filho, e do Espirito Santo. Amem I

Do Campo das Missões

SIR1A — Como todos os paises do Oriente

proximo, apresenta a Siria um mosaico de re* ligiões diferentes. Maronitas, Drusos,

Beduí-nos, Hebreus. Chega a um milhão o numero

dos cristãos dissidentes e a 400.000 dos

cató-licos de diversos ritos. Os católléos do rito

latino são 20.000, e estão debaixo da

jurisdi-ção do Administrador Apostolico de Alepo, residente em Beiruth. Os católicos dos outros

ritos formam '4

Patriarcados entre 34

Arce-bispados e Bispado.

Os trabalhos missionários de evangelisação

da Siria estão a cargo principalmente dos

Franciscanos, Capuchinhos, Jesuítas e

Laza-ristas. A Universidade Católica de Beirutb

tem uma matricula de 1.500 estudantes e o»

Colégios dos Irmãos das Escolas Cristãs

pros-peram igualmente.

CHINA — O

governo chinês declarou que cinco milhões de pessoas passam fome em

Honan, acrescentando que isto constitue o

maior desastre ocorrido ao povo chinSs desde

o começo da guerra, ^té o mês de Abril tinha

destinado dez milhões de dólares para

reme-diar esta situação. O Banco Agrícola tinha:

autorisado o dispendio de 100 milhões de

do-lares para a compra de alimentos. As

provin-cias visinhas de Shensi, Shansi e Hupeh,

de-vido à escassez de viveres, em nada puderam

socorrer a de Honan, e o plano de estabelecer

transporte de Anwei foi frustrado pela

inva-são Japonesa. Grande quantidade de cereais»

destinada ao exercito, foi distribuída entre a

população.

De Chungking comunicam,

que foram totalmente destruídos pelos bombardeios

ae-reos os edifícios das- Missões. As casas da»

Missões em Yunnan-Fu, capital da Província

de Yunnan, nada sofreram.

BURMA — E' esplendida a missão

aposto-lica, que desde 40 anos os Padres

Frandaca-nos realiaam entre os leprosos da Btnnania,

em Eangoon e R. Bhame.

ÍNDIA — Na índia continúa o movimento

de retorno ao Catolicismo dos Jacobitas de

Malabar. As conversões são freqüentes, de

grupos mais ou menos numerosos, de fami-lias cismaticas de todas as classes sociais,

desde o campônio desconhecido até o

profla-sional ilustrado. Verdadeiramente

sensacio-nal foi á conversão do Dr. V. A. Varghese,

destacado educacionista de Trawancore, que

em Maio p. p., pronunciou o discurso oficial

(em dialeto malaio) na comemoração do Ju-bileu Episcopal de Sua Santidade Pio XH.

I

Em oração

(6)

LAR CATÓLICO

546 — 14 de Novembro de 1943

'

/^'l|E__/\_j____M^fL-;

Vft-M_^^^^ÍI^^^^__4Vss!

Wmfl-Do Corpo Místico de Jesus Cristo e

de

nossa

união

nele

com

Cristo

Carta Encíclica

de Sua

Santidade

o

Papa

PIO

XII,

de 29 de iunho de 1943,

(Continuação)

PRIMEIRA PARTE

A Igreja como corpo

"mistico" de Cristo

Ao

meditar

este

ponto da doutrina

ca-tólica ocorrem-nos

lo-go aquelas palavras

do

Apóstolo:

"Onde o

de-lito.

abundou,

super-abundou a graça". (6)

Sabemos

que

Deus

constituiu

o

primeiro

progenitor do

gênero

humano em tão

excel-sa condição, qne com

a vida terrena

trans-mitiria

ao

seus

des-cendentes

a

vida

so-brenatural

da

graça

celeste. Mas depois da

triste

queda

de Adão

toda a humana linhagem, infecionada pela

mancha original, perdeu o consórcio

da

na-tureza divina (7)

e todos ficámos sendo

fi-lhos da ira.

(8)

Deus, porém, na sua

iiafi-nito

misericórdia

"amou

tanto

ao

mundo,

qne lhe den seu filho

unigenito";

(9)

e o

Verbo do Eterno Padre, com

a mesma divina

caridade,

revestiu

a

natureza

humana

da

descendência de Adâò, mas Inocente

e

lma-colada, para

que do novo e celeste

Adão

dimanasse a graça do Espirito Santo

a

to-dos os filhos do primeiro pai; e

estes que

pelo primeiro pecado

tinham sido privados

da filiação adotiva de Deus, pelo

Verbo

in-carnado, feitos irmãos segundo a

carne do

Filho unigenito de Deus, recebessem

o poder

de virem a ser filhos de Deus. (10)

E assim Jesus crucificado nâo só

reparou

a justiça do Eterno Padre

ofendida, senão

qne nos mereceu

a nós, seus

consangui-neos, inefável abundância de graças.

Estos graças i>odia ele distribuí-las

dire-tamente por si mesmo a todo o gênero

hu-mano. Quis, porém, comunicá-las por

meio

da Igreja visível, formada por homens,

afim

de que por meio dela todos

fossem em certo

modo

seus

colaboradores

na

distribuição

dos divinos frutos

da Redenção. E assim

como o verbo de Deus, para

remir os

ho-mens com suas dores e tormentos, quis

ser-vir-se

da nossa

natureza,

assim,

de

modo

semelhante, no decurso dos

séculos se

ser-ve da Igreja para continuar

perenemente

a obra começada.

(11)

"Ora,

para definir e descrever

esto

ver-dadeira Igreja de Cristo",

— que é a santo,

católica, apostólica Igreja Romana

(12)

-**

nada

ha

mais

nobre nem mais

excelente,

nem mais divino do que o coneeito

expres-so na denominação

"Corpo Mistico de

Je-sas Cristo";

conceito

que

imediatamente

resulta de quanto nas sagradas

Letras

e

nos escritos dos Santos freqüentemente

se

ensina.

A Igreja é um corpo:

unlco,

indiviso e visível

Qae a Igreja é um

corpo,

ensinam-nos

muitos passos da Sagrada

Escritura:

"Cris-ta, diz ò Apóstolo, é a Cabeça

do Corpo da

Igreja".

(13)

Ora, ae a Igreja é um corpo,

deve necessariamente ser

um todo sein

divi-sáo,

segundo

aquela

sen.ten^ft^mPíS;

«Nós, muitos, somos um so corpo em

Cris

to"

(14)

E não se deve ser um

todo sem

divisão, mas tambem algo

concreto e

visi-vel, como afirma Nosso

Predecessor de f. m.

Leão XIII, na Encíclica

"Satis cognitum":

«Por isso mesmo que é um corpo, e a

Igre-ja visível aos

olhos".

(15)

Estáo, pois, longe da verdade

revelada os

que imaginam a

Igreja por forma, que

nao

se pode nem tocar

nem ver, mas é apenas,

como dizem, uma coisa

"V™™f * ca"

_J"

une

entre

si

com vinculo

invisível muitas

comunidades

cristãs,

embora

separadas

na fé.

O

corpo

requer

também

multiplicidade

de membros que unidos entre

si se auxiliem

mutuamente. E como no

nosso corpo

mor-tal, quando um membro

sofre, todos os

ou-tros sofrem com ele, e os

sãos

ajudam

os

doentes: assim tombem na

Igreja os

mem-bros não vivem cada um para

si, mas

socor-rem-se e auxiliam-se uns

aos outros tanto

para mutua consolação,

como para

cresci-mento progressivo de todo

o Corpo.

Composto

"orgânica"

e

quicamente"

•hierar-Mais ainda. Como na natureza

não basta

qualquer aglomerado

de membros com

fun-ções distintas e qne

estejam unidos em

de-terminada

ordem,

assim

tambem

a

Igreja

deve chamar-se corpo sobretudo porque

re-salto de uma boa e apropriada proporção

e

conjunção de partes e é dotada

de membros

diversos e unidos entre si.

E' assim que o

Apóstolo

descreve

a Igreja

quando

diz:

«como num só Corpo temos muitos

mem-ros, e os membros não teem

todos a

mes-ma função, assim muitos somos

nm so

cor-po em Cristo, e

todos e cada um membros

uns dos outros"

(16).

Náo se julgue porém que esto

bem

orde-nada e

«orgânica*-

esteatum 4o

tfcrpo da

Igreja se limito unicamente

aos

grans

da

hierarquia;

on ao

contrário, como

preten-de

outra

opinião,

consto

unicamente

de

«carismáticos",

isto é,

dos fiéis

enriqueci-dos

de

graças

extraordinárias,

que

nunca

hão de faltar

na Igreja. E' «ora de duvida

qae todos os que

neste Corpo estão

investi-dos de poder sagrado, sâo

membros

prima-rios e principais, já que sâo

des que por

ins-tituição do próprio Redentor, perà-petuam

os

oficios do Cristo doutor, rei

e sacerdote.

Contudo

os

Santos

Padres

quando

ceie-bram

os

mistérios,

graus,

profissões,

esto-dos,

ordens,

deveres

deste Corpo mistico,

náo consideram só os que

teem ordens

sa-eras, senão tombem todos

aqueles que,

ob-servando

os

conselhos

evangélicos,

se

dao

à vida ativa, ou à contemplativa,

ou a

mis-ta, segundo o próprio

instituto, bem como

os que vivendo no século

se consagram

ati-vãmente a obras de misericórdia

espirituais

ou corporais;

e finalmente tombem os que

vivem unidos

pelo santo Matrimônio.

Antes é de notar,

que

sobretudo

nas

atuais circunstancias, os pais

e máes de

fa-milias, os padrinhos

e

madrinhas, e

no-meadamente

todos

os

seculares

que

pres-tam o seu auxilio à Hierarquia

eclesiástica

na dilatoçâo do reino de Cristo

ocupam um

posto honorífico, embora

muitas vezes

hu-milde, na sociedade cristã, e podem

muito

bem sob a inspiração e com

o

favor de

Deus subir

aos vértices

da santidade,

que

por promessa de

Jesus Cristo nunca faltará

na Igreja.

Dotado de meios vitais de santificação

ou Sacramentos

/

E como o corpo humano nos aparece

do-todo de energias especiais

com que prove

à vida, saúde e crescimento seu e de

todos

os seus membros, assim o Salvador do

ge-nero

humano

providenciou

admiravelmente

ao

seu

Corpo mistico,

enriquecendo-o

de

sacramentos, que com uma série

ininterru-pta de graças amparam

o homem desde o

berço

até ao

último suspiro, e ao mesmo

tempo

proveem

abundantissimamente

às

necessidades sociais da Igreja.

Com efeito, pelo batismo os que

nasceram

a esta vida mortal não

só renascem

da

morte do pecado e sâo feitos

membros da

Igreja, senão que, assinalados com

o

cara-ter espiritual, se tornam capazes

de receber

os outros dons sagrados.

Com ò Crisma infunde-se nova

força nos

fiéis

para

conservarem

e

defenderem

co-rajosamente a Santa Madre Igreja

e a fe

que dela receberam.

Pelo

sacramento

da

Penitencia oferece-se aos membros da

Igre-ja caídos em pecado

uma medicina salutar,

que serve não só a

restitnir-lhes a saúde,

mas preservar os outros membros

do Corpo

Mistico do perigo de contagio, e até

a

dar-lhes estimulo e exemplo de virtude.

E não basta. Pela Sagrada Eucaristia

ali-mentam-se e fortificam-se os fiéis com

um

mesmo alimento e se unem entre si e à

di-vina Cabeça de todo o Corpo com um

vin-culo inefável e divino. Finalmente ao

leito

dos moribundos açode a Igreja, mãe

com-passiva,

e

com o

Sacramento

da

Extrema

Unção, se nem sempre lhes dá a saúde

do

corpo, por Deus assim o dispor, dá-lhes

as

almas

feridas a

medicina

sobrenatural,

e

abre-lhes o céu, onde como novos cidadãos

e seus novos protetores gozarão por toda

a

eternidade da divina bem-aventuranca.

A's necessidades sociais da Igreja proveu

Cristo de modo especial com dois

sacramen-tos que Instituiu: com

o Matrimônio

em

qne os cônjuges sáo

reciprocamente um ao

outro ministros da graça, proveu ao

aumen-to externo e bem

ordenado

da sociedade

cristã: e, o que é ainda mais importante,

a

boa e religiosa edncaçfto da prole,

sem

a

qual o Corpo místico

corria grande

peri-go; com a Ordem dedicam-se

e

consagram-se ao consagram-serviço de Deus os que hfto de

imolar

a Hóstia eucaristíca,

sustentar a grel dos

fiéis com o Páo dos Anjos e com o pasto

da

doutrina, dirigi-la

com os divinos

manda-mentos e conselhos e purificá-la com o

Ba-tismo e a Penitencia, enfim fortalecê-la com

as outras graças celestes.

E a este propósito deve notor-se que

as-sim como Deus no principio do mundo

do-tou o homem de um riquíssimo

organismo

com que pudesse sujeitar as outras

criatu-ras e multiplicar-se e encher a terra,

assim

ao princípio da era crista proveu

a Igreja

dos recursos necessários para vencer

peri-gos quasi inumeráveis e povoar

nâo só

a

terra, mas tombem o reino dos céus.

Formado

de

membros

determinados

Como membros da Igreja contam-se

real-mente só aqueles que receberam o lavacro

da

regeneração

e

professam

a

verdadeira

fé, nem se separam

voluntariamente

do

organismo do Corpo,

ou

.nfto foram dele

cortados

pela

legitima

autoridade

em

ra-zâo de culpas gravíssimas.

"Todos nós, diz

o Apóstolo, fomos batizados num só

Espi-rito pf-ra formar um só Corpo, Judeus

ou

Gentios, escravos ou livres."

(17)

Portanto

na verdadeira sociedade

dos fiéis há um

só Corpo, um só Espirito, um só Senhor,

nm

só Batismo, assim

nfto pode haver senão

uma só fé;

(18); e por isso quem se recusa

a ouvir a Igreja, manda o Senhor que seja

tido por gentio e publicano. (19) Por

can-seguinte, os que estfto entre ai divididos

pe-la f é ou pelo governo, nfto podem viver

nes-te Corpo único nem do seu único Espirito

Divino.

Sem excluir os pecadores

Nâo sc deve, porém, julgar que já

duran-te o duran-tempo da

peregrinação

terrestre,

o

Corpo da Igreja, por Isso que é Corpo

de

Cristo, consto só de membros com perfeito

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