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MASTOCITOMA CANINO: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE PROTOCOLO QUIMIOTERÁPICO.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA

VETERINÁRIA DE PEQUENOS ANIMAIS.

PATRÍCIA KELLY SILVA DE MELO

MASTOCITOMA CANINO: REVISÃO DE LITERATURA E

RELATO DE PROTOCOLO QUIMIOTERÁPICO.

BELÉM - PA

2010

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PATRÍCIA KELLY SILVA DE MELO

MASTOCITOMA CANINO: REVISÃO DE LITERATURA E

RELATO DE PROTOCOLO QUIMIOTERÁPICO

Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA), como exigência final para obtenção do título de especialização em Clínica Médica Veterinária de Pequenos Animais. Orientador: M.V., M.Sc. Kilder Dantas Filgueira - UFERSA

BELÉM - PA

2010

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PATRÍCIA KELLY SILVA DE MELO

MASTOCITOMA CANINO: REVISÃO DE LITERATURA E

RELATO DE PROTOCOLO QUIMIOTERÁPICO

Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), como exigência final para obtenção do título de especialização em Clínica Médica Veterinária de Pequenos Animais.

APROVADO EM 26/11/2010

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________ Profa. DSc. Valéria Veras de Paula - UFERSA

Orientador - Presidente

________________________________________________ Prof. M.Sc. Paulo Henrique Sá Maia - ANCLIVEPA-PA

Primeiro Membro

________________________________________________ Prof. D.Sc. Daniel Praseres Chaves - UEMA

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Ao M.V., M.Sc. Kilder Dantas Filgueira, que apesar da distância, não exitou em nenhum momento em me ajudar na elaboração deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, que está presente em todos os momentos de minha vida. Ao meu marido Marcus Conte que é presença constante em minhas conquistas e sempre me apóia.

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RESUMO

Mastocitoma é a neoplasia cutânea mais freqüente do cão, ocorre principalmente em cães com idade média de 8-9 anos, e não existe aparente predileção por sexo. Os Mastócitos são células residentes do tecido conjuntivo, de origem hematopoética e longa vida, que mantêm a capacidade de proliferar após a maturação. O achado característico de mastócitos maduros é a presença de grânulos citoplasmáticos que contêm substâncias biologicamente ativas, como histamina e heparina. O diagnóstico definitivo é realizado por preparações citológicas e histológicas. O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de mastocitoma em um canino da raça dobermann que após excisão cirúrgica a neoplasia evoluiu e foi tratada com quimioterápicos.

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ABSTRACT

Mastocytoma skin cancer is the most common dog, occurs mainly in dogs with a mean age of 8-9 years, and there is no apparent sex predilection. The Mast cells are resident connective tissue of hematopoietic origin and long life, which retain the ability to proliferate after maturation. The characteristic finding of mature mast cells is the presence of cytoplasmic granules that contain biologically active substances such as histamine and heparin. The definitive diagnosis is made by histological and cytological preparations. This study aimed to report a case of mastocytoma in a dog breed dobermann after excision surgical that the cancer developed and was treated with chemotherapy

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Neoplasia retirada do membro anterior direito. ... 21

Figura 2 – Neoplasia no início da quimioterapia... 21

Figura 3 – Neoplasia na segunda sessão de quimioterapia. ... 22

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...9 2 OBJETIVOS ... 11 2.1 GERAL... 11 2.2 ESPECÍFICOS ... 11 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12

3.1 MASTOCITOMA CUTÂNEO CANINO... 12

3.1.1 Etiologia... 13 3.1.2 Epidemiologia ... 13 3.1.3 Aspectos clínicos... 14 3.1.4 Diagnóstico e prognóstico ... 15 3.1.5 Tratamento ... 16 3.1.6 Biossegurança ... 16

3.2 PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS UTILIZADOS COM FREQUÊNCIA NA ROTINA CLÍNICA: ... 18

3.2.1 Lomustina e Sulfato de Vincristina ... 18

3.2.2 Vimblastina e Prednisona ... 18

4 DESCRIÇÃO DO CASO ... 20

5 DISCUSSÃO ... 23

6 CONCLUSÃO... 24

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1 INTRODUÇÃO

A prevalência das neoplasias nos animais domésticos vem crescendo consideravelmente, sendo atualmente a principal causa de morte entre os cães. Essa maior incidência tem sido atribuída a maior longevidade observada nestes animais e também por uma maior convivência destes com o homem (WITHROW, 2007).

Na literatura especializada verifica-se que a pele é o principal local de neoplasmas nos animais domésticos especialmente nos caninos, existindo diversos estudos com número expressivo de neoplasias histologicamente confirmadas, que ressaltam a supremacia das originárias da pele e subcutâneo (JUBB et al., 1985; MOULTON, 1990).

Qualquer tumor potencialmente pode ser maligno. Deve-se fazer o exame citológico (biópsia) para identificar a natureza do tumor. O exame citológico é indispensável na tomada de decisão quanto ao tratamento cirúrgico (PARREIRA; KEGLEVICH, 2005).

O mastocitoma canino é uma neoplasia de grande importância na clínica oncológica, por ser um tumor extremamente comum e possuir comportamento clínico agressivo e comportamento biológico variado. É o tumor cutâneo mais freqüente em cães. Os sinais clínicos são extremamente variáveis, em muitos casos surgem nódulos cutâneos simples ou múltiplos, firmes ou flutuantes. Podem ulcerar ou ter uma aparência granulomatosa, ou ser avermelhado e apresentar prurido concomitante. Frequentemente, os animais apresentam úlceras gástricas ou duodenais. O tumor pode ser localmente invasivo (BOSTOCK, 1986). O prognóstico de cães portadores de mastocitoma está relacionado à classificação histopatológica do tumor, e esta classificação é fundamental no delineamento da conduta terapêutica adequada (HENDERSON; BREWER, 1998; LONDON; SEGUIN, 2003; THAMM; VAIL, 2007). Os mastocitomas são classificados de acordo com o grau de malignidade em graus de I a III. No grau I há pouca evidência de recorrência após excisão cirúrgica, no grau II tem moderado potencial de metástase e o grau III as metástases são freqüentes (PULLEY; STANNARD, 1990).

A lomustina é uma nitrosuréia que constitui um subgrupo de agentes alquilantes, são lipossolúveis, penetram mais facilmente no sistema nervoso central e não

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apresentam resistência cruzada com outros alquilantes. Uma preocupação recém descrita é o desenvolvimento raro de neoplasias secundárias (leucemias) vários anos após o tratamento com este grupo antineoplásicos (RODASKI; De NARDI, 2008, p 38). Tem sido ainda relatada por ser útil como agente no tratamento do linfoma multicêntrico e cutâneo possuindo ainda atividade contra células tumorais dos mastócitos e tumores cerebrais em cães (FAN et al., 2002; MOORE; KITCHEL, 2003). Apresenta eficácia contra várias neoplasias de ocorrência comum em pequenos animais, sendo ainda desconhecido por grande parte da classe veterinária. Tem a vantagem de ser administrado por via oral e custo acessível (CASTIGLIA et al., 2005).

Esse fármaco é empregado em neoplasias do sistema nervoso central bem como nos astrocitomas e gliomas em cães, devido sua facilidade em transpor a barreira hematoencefálica (RODASKI; De NARDI, 2008, p 57).

Foram tratados nove cães com mastocitoma de vários graus com lomustina (90 mg/m², a cada três semanas), um animal apresentou remissão completa por 14 meses, sendo que em sete pacientes constatou-se redução de 50% do tamanho dos tumores por três meses, em média (RODASKI, De NARDI, 2002, p.58).

A Vincristina é um alcalóide extraído da planta Pervinca. São denominados inibidores da mitose ou agentes antimitóticos e são agentes específicos do ciclo celular. É frequentemente empregado em combinação com ciclofosfamida, nitrosuréias juntamente com a prednisona para tratar linfossarcomas, leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, sarcomas de tecido mole, mastocitomas e adenocarcinomas mamários, em cães e gatos (RODASKI; De NARDI, 2008). Como agente único não é uma boa opção de tratamento das neoplasias, mas é eficaz no controle de tumor venéreo transmissível (RODASKI; De NARDI, 2008, p. 93).

As neoplasias tratadas com vimblastina compreendem os linfomas, carcinomas, mastocitoma e tumores esplênicos. Entre os carcinomas sólidos, estão principalmente os mamários e testiculares (RODASKI; De NARDI, 2008, p. 97). Também é indicada para o controle de leucemia e linfoma em caninos e felinos, sendo geralmente empregada em combinação com outros antiblásticos (RODASKI; De NARDI, 2008, p. 98).

Diante do exposto, verifica-se a importância do diagnóstico e tratamento precoce das neoplasias melhorando a qualidade e expectativa de vida dos animais acometidos.

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2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Revisar e relatar dados relacionados ao mastocitoma cutâneo em cães.

2.2 ESPECÍFICOS

o Descrever o mastocitoma cutâneo canino com relação a sua etiologia, epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico e prognóstico;

o Dissertar sobre as modalidades terapêuticas disponíveis;

o Relatar os quimioterápicos antineoplásicos utilizados com frequência na rotina clínica;

o Comparar a ação dos fármacos antineoplásicos em relação à remissão da neoplasia, sobrevida e bem-estar dos animais tratados.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 MASTOCITOMA CUTÂNEO CANINO

Os mastócitos são células cuja principal função é armazenar potentes mediadores químicos do processo inflamatório no interior de seus grânulos citoplasmáticos (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1990). Estas células encontram-se em alta concentração na derme, distribuídas por toda a superfície corporal dos animais, também no fígado e mucosas do trato respiratório e digestório. (GOLDSCHIMIDT; SHOFER, 1992).

O tumor de mastócitos (TM) ou mastocitoma caracteriza-se por transformações neoplásicas e proliferação anormal de mastócitos e pode ser de origem cutânea ou visceral (ROCHA et al., 2004). O mastocitoma é classificado como tumor de células redondas, assim como o melanoma, o linfossarcoma, o histiocitoma, o plasmocitoma e o tumor venéreo transmissível. Tal classificação é importante para o diagnóstico diferencial desses e outros tumores cutâneos (OGILVIE;MOORE, 1995).

Em cães, os tumores de mastócitos ocorrem com maior frequência na parte posterior do corpo do animal; o flanco, o escroto (JONES et al., 2000), o períneo e a genitália (ROCHA et al., 2004) são locais comuns de desenvolvimento desta neoplasia. São graduados em três graus: grau I (bem diferenciado), grau II (moderadamente diferenciado) e grau III (pouco diferenciado) (RECH et. al., 2004).

Mastócitos são células residentes do tecido conjuntivo, de origem hematopoética e longa vida, que mantêm a capacidade de proliferar após a maturação. O achado característico de mastócitos maduros é a presença de grânulos citoplasmáticos que contêm substâncias biologicamente ativas, como histamina e heparina (METCALFE et al., 1997).

A causa dos mastocitomas não está completamente elucidada, mas recentemente se indicou que há mutações no ponto do gene c-kit, que codifica o domínio justamembrana do receptor tirosina-quinase do stem cell factor (SCF), em mastócitos neoplásicos de cães. A principal mutação encontrada foi duplicação que causa

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fosforilação constitutiva do receptor, sem a necessidade da ligação com SCF. Isso explica o crescimento descontrolado dos tumores e a relação positiva das duplicações com a malignidade do mastocitoma (NELSON; COUTO, 2001). As células neoplásicas exibem graus variáveis de diferenciação, com base na presença e proeminência de seus grânulos citoplasmáticos e o índice mitótico das células tem sido utilizado subjetivamente na classificação dessa neoplasia com finalidade de prognostico, em três graus (JONES, et al., 2000). Considera-se grau I (bem diferenciado) os mastócitos de cães que apresentam numerosos grânulos mitocromáticos distintos com pequeno núcleo uniforme. No grau II (intermediário) os mastócitos apresentam pouco ou nenhum grânulo citoplasmático e os núcleos exibem acentuado atipia com figuras de mitose (RASKIN, 2003).

Nos casos com envolvimento sistêmico, o animal pode apresentar sinais como anorexia, letargia, vômitos, perda de peso, esplenomegalia, hepatomegalia e palidez (NELSON; COUTO, 2001), além de diarréia, melena e edema associados à liberação de substâncias vasoativas a partir da degranulação dos mastócitos.

3.1.1 Etiologia

A etiologia dos mastocitomas em cães é praticamente desconhecida, em raras ocasiões essas neoplasias estão associadas às lesões inflamatórias crônicas e exposição às substâncias irritantes à pele (VAIL, 1996).

3.1.2 Epidemiologia

Mastocitoma é a neoplasia cutânea mais freqüente do cão, compreende 7 a 21% dos tumores cutâneos caninos e 11 a 27% das neoplasias malignas. Ocorre principalmente em cães com idade média de 8-9 anos, e não existe aparente predileção por sexo (SCOTT et al., 1996). As raças mais predispostas são Boxer, Boston Terrier,

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Bull Terrier, Labrador Retriever, Fox Terrier, Beagle e Schnauzer (PATNAIK et al., 1984; VAIL, 1996). Contudo, recentes levantamentos demonstram que cães sem raça definida e das raças Cocker Spaniel, Pit Bull Terrier e Shar-Pei também são predispostos aos mastocitomas (MILLER, 1995).

Além da alta incidência, o mastocitoma é considerado por diversos autores como um tumor maligno ou potencialmente maligno nestes animais. (GROSS et al., 1992; OGILVIE; MOORE, 1995; SCOTT et al., 1996; ZEMKE et al., 2002).

3.1.3 Aspectos clínicos

Os mastocitomas ocorrem em cães com média de 8 anos de idade, mas raramente são relatados em filhotes, também. O aspecto clínico do mastocitoma é variável. As lesões podem ser firmes a amolecidas, papulares a nodulares a pedunculadas, de localização dérmica a subcutânea, bem a mal circunscritas e pele corada a eritematosa a hiperpigmentada. Variam de poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro. Algumas lesões podem aparecer como tumefações urticariformes ou áreas difusas de edema e inflamação, lembrando celulite. Algumas neoplasias apresentam aspecto de pena não desenvolvida ou estão ulceradas (SCOTT et al., 1996). A manipulação cutânea dos mastocitomas pode causar desgranulação, resultando em eritema e formação de vergões (Sinal de Darier) (BICHARD; SHERDING, 1998). Provavelmente a alta prevalência das neoplasias na espécie canina esteja correlacionada com a maior longevidade desses animais. A incidência das neoplasias se eleva, pois, quanto mais tempo o animal vive, maior é a exposição aos agentes cancerígenos (FURLANI et al., 2008). Além disso, em cães com o sistema imune comprometido, como nos animais mais velhos, o câncer pode escapar à vigilância protetora desse sistema, permitindo o desenvolvimento do processo neoplásico (MODIANO; BREEN, 2007).

São comuns pruridos, eritema, edema e úlceras na pele contendo um tumor de mastócitos, devido à liberação de histamina pelas células neoplásicas (JONES et al., 2000).

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3.1.4 Diagnóstico e prognóstico

A citologia aspirativa com agulha fina trata-se de um método seguro que permite o diagnóstico do mastocitoma canino. No entanto, a histopatologia faz se imperativa para a determinação do grau histológico da neoplasia e, conseqüentemente, para o delineamento adequado do tratamento, possibilitando o aumento da sobrevida (FURLANI et al., 2008). A citologia aspirativa é de fácil realização, pouco traumático, podendo ser realizado com o paciente sem sedação e sem causar agressão ao processo neoplásico, o que poderia provocar sua disseminação (FOX, 1998). A técnica auxilia bastante no diagnóstico definitivo das neoplasias de células redondas pelo fato de esses tumores apresentarem modelos histológicos frequentemente semelhantes (DUNCAN; PRASSE, 1979). Histologicamente, os mastocitomas caracterizam-se por uma proliferação difusa a multinodular de mastócitos. Achados freqüentes nos mastocitomas caninos incluem eosinofilia tecidual, áreas focais de degeneração colágena e uma variedade de lesões vasculares (hialinização, degeneração fibrinóide e vasculite eosinofílica) (SCOTT et al., 1996). A biópsia de tecido é necessária para o diagnóstico definitivo e graduação do tumor. A ultrassonografia é útil para avaliação de metástase em víscera (fígado, baço) em cães com tumores de graduação alta. A radiografia abdominal pode revelar esplenomegalia em gatos com tumor esplênico e cães com mastocitose sistêmica (RHODES, 2005).

A metástase dos mastocitomas ocorre por disseminação linfática ou hematógena e pode atingir linfonodos regionais, baço, fígado, rins, vísceras e medula óssea, sendo incomum a metástase pulmonar (ROCHA et al., 2004).

Para um prognóstico acurado, é necessário avaliar o grau histológico pelo método de rotina da hematoxilina-eosina (HE), com auxílio de colorações especiais como azul de toluidina e região organizadora nucleolar argirofílica (AgNOR) (JONES et al., 2000).

O prognóstico depende, além do grau histológico do tumor, de fatores como a espécie e a raça do animal afetado e da localização do tumor (GREGORY; OLGIVIE, 2004). De uma forma geral, quanto mais alto o grau histológico (tumores mais indiferenciados), pior é o prognóstico (GOLDSCHMIDT; HENDRICK, 2002).

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3.1.5 Tratamento

No cão, o comportamento biológico do mastocitoma cutâneo é extremamente variável, de benigno a altamente maligno. Os graus histológicos propostos por Patnaik et al. (1984) representam um fator prognóstico considerável. Em geral, os tumores de grau I têm excelente

prognóstico. A exérese é curativa quando realizada de acordo com certas normas de

margens de segurança (3 cm). Por outro lado, a cirurgia isoladamente não é suficiente para curar os tumores de grau II. Há recidiva, em 50% dos casos, dentro de seis meses após intervenção inicial. Cirurgia, associada ou não a radioterapia, é totalmente inadequada, para tratamento de tumores de grau III, que deve ser considerado como extremamente agressivo. A sobrevida média dos casos tratados somente com cirurgia é de 13 semanas. Dessa forma, a quimioterapia parece necessária no tratamento de tumores de grau III e em cerca de 50% das neoplasias de grau II. Isso significa que a quimioterapia deve ser utilizada no tratamento dos mastocitomas cutâneos do cão de grau III, dos de grau II com prognóstico desfavorável e nos casos de metástases evidentes (LENORE; DELPRAT, 2004).

3.1.6 Biossegurança

A exposição contínua com agentes antitumorais pode acarretar anormalidades

cromossômicas, alterações hematológicas, lesões hepáticas e à maior incidência de

deformidades fetais e aborto. A contaminação pode ocorrer através das vias respiratórias, no contato direto com a pele, pela ingestão acidental dos fármacos, através de cigarros e alimentos contaminados. A liberação desses agentes para o ar pode ocorrer através de aerossóis, no momento da abertura das ampolas, na transferência de soluções, na retirada de ar das seringas e durante o fracionamento de comprimidos, tablete e outros. Com o intuito de oferecer proteção ambiental e pessoal nas unidades de preparação e administração desses citostáticos, o Instituto Nacional de Câncer nos Estados Unidos, em 1975, estabeleceu normas para manipulação segura dos agentes antiblásticos relacionadas com armazenamento, preparação e administração dos agentes antiblásticos, manipulação do material, contaminação ambiental e das envolvidas com esse ambiente onde se realiza o tratamento (RODASKI, NARDI, 2008, p.287).

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O acondicionamento deve ser feito em áreas seguras, devidamente identificadas e com acesso limitado aos técnicos orientados para manipulação desses fármacos. Para que não ocorra alteração nos fármacos comprometendo sua eficácia deve-se seguir todas as recomendações dos laboratórios fabricantes no que se diz respeito a controle de luminosidade, temperatura, ventilação e umidade. Os fármacos devem ser armazenados em embalagens plásticas ou em caixas adequadas para evitar extravasamento (RODASKI; NARDI, 2008, p. 288).

As normas para preparação dos agentes antiblásticos devem ser estabelecidas e fixadas nos locais de manipulação. A manipulação deve ser realizada em capela de fluxo laminar vertical tipo II, evitando assim contaminação ambiental e pessoal. O operador deve estar adequadamente protegido com avental longo, de material descartável e com baixa permeabilidade que devem ser descartados dentro da área de preparação, valendo ressaltar que os laváveis podem expor os funcionários da lavanderia aos efeitos deletérios dos quimioterápicos. Usar óculos de proteção, gorros, máscaras com filtro e luva de látex, que devem ser livres de talco, pois as partículas contaminadas pelos citostáticos podem ser inaladas facilmente. A diluição e a aspiração dos quimioterápicos devem ser realizadas respeitando o equilíbrio das pressões de dentro e fora do frasco, evitando-se, assim, a dispersão de aerossóis no ambiente de trabalho, indicando-se o uso de um quimiodispensador entre a seringa e a ampola mantendo o equilíbrio de pressão e impedindo a liberação de aerossóis. O excesso de medicação que eventualmente for aspirado deve retornar ao próprio frasco do quimioterápico. Quando utilizar ampolas, estas devem ser inclinadas em direção oposta ao corpo, envolvidas em gazes umedecidas em álcool para serem quebradas. Este procedimento promove absorções de aerossóis pelas compressas de gaze com álcool e reduz a possibilidade dos fragmentos de vidro provocarem lesões de pele. Todo o material utilizado para a preparação dos quimioterápicos e para a proteção deve ser descartado em embalagem apropriada, selada e devidamente identificada e encaminhada para incineração. Finalmente a lavagem das mãos após a preparação dos medicamentos remove resíduos evitando a contaminação pessoal e ambiental (RODASKI; NARDI, 2008, p. 290).

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3.2 PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS UTILIZADOS COM FREQUÊNCIA NA ROTINA CLÍNICA:

3.2.1 Lomustina e Sulfato de Vincristina

 Nome comercial da Lomustina: Citostal (Bristol-Myers Squibb).

 Nome comercial do Sulfato de Vincristina: Fauldvincri (Mayne), Tecnocris (Zodiac), Vincizina CS (Pharmacia Brasil), Vincristex (Cristália).

 Apresentação da Lomustina: Embalagem com 5 cápsulas de 10 e 40 mg.  Apresentação do Sulfato de Vincristina: Frasco-ampola com 1 mg em 1 mL,  Doses da Lomustina: A maior dose de Lomustina para cães é de 90 mg/m² a

cada três semanas, podendo ser reduzida para 70 mg/m² se houver intensa neutrofilia (menos de 500 neutrófilos/µl). O quimioterápico deve ser administrado até remissão total da neoplasia.

 Doses do Sulfato de Vincristina: variam entre 0,5 e 1,0 mg/m² (via endovenosa semanalmente)(RODASKI; De NARDI, 2008).

3.2.2 Vimblastina e Prednisona

 Nome comercial da Vimblastina: Bedford VLB (Opem Pharmaceuticals); Flaulblastina (Maybe).

 Apresentação: Frasco ampola de 10 mg.  Posologia:

Vimblastina: 2 mg/m² (IV);

Prednisona: 1 mg/Kg(PO), a cada 24 horas; 0,5 mg/Kg (PO), a cada 24 horas.

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Tabela 1 - Esquema para administração

Semana Vimblastina Prednisona

X X (1 mg/Kg) X X (1 mg/Kg) X X X X 10ª X 11ª 12ª X X (0,5 mg/Kg)

Fonte: Adaptado de Rodaski e De Nardi, (2008, p 175).

 Observações:

 Suspender gradativamente a administração de prednisona após a última aplicação de vimblastina;

 Como terapia auxiliar dos efeitos sistêmicos decorrentes da desgranulação dos mastócitos é recomendado: Bloqueador H1 (difenidramina (2 a 4 mg/Kg (PO), a cada 24 horas); Bloqueador H: cimetidina (10 mg/Kg (PO), a cada 8 horas); ou ranitidina (2 mg/Kg (PO), a cada 8 horas); Omeprazol (0,5 – 10 mg/Kg, a cada 24 h) efetivo no controle de ulcerações gastrintestinais, associado com gastrinoma e em pacientes com evidência de ulcerações gástricas e intestinais, é recomendado o uso de bloqueadores de histamina como o sucralfato (0,5 a 1 g (PO), a cada 8 h) e, ocasionalmente, misoprostol (3 µ/Kg (PO), a cada 8 h)./Kg (PO), a cada 8 h)./Kg (PO), a cada 8 h).

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4 DESCRIÇÃO DO CASO

Foi atendido um cão Dobermann, macho, com 9 anos de idade, pesando 38 Kg, com a queixa principal de aumento de volume localizado na pata direita. No exame físico foi observada lesão ulcerada na pata direita. Foi realizada radiografia para verificar metástase pulmonar, cujo resultado foi negativo. No hemograma observou-se anemia normocítica normocrômica. O animal foi submetido à excisão cirúrgica da massa tumoral e o material (figura 1) foi enviado ao Laboratório Beneficente Portuguesa em Belém (PA), para realização do exame histopatológico. O diagnóstico foi de Mastocitoma cutâneo anaplásico e ulcerado. Foi prescrito Cefalexina na dosagem de 30 mg/Kg 2 vezes ao dia durante 15 dias, Prednisona na dosagem inicial de 0,5 mg/Kg/dia, variando de 2 mg/Kg/dia por uma semana e reduzida para 1 mg/Kg/dia e até 1 mg/Kg a cada 48 horas para tratamento pós cirúrgico.

Após 16 dias o animal voltou com a queixa principal do proprietário da não cicatrização da cirurgia (figura 2) e para início da quimioterapia. Na primeira semana foi administrado por via oral Lomustina 40 mg na dosagem de 90 mg/m² que é a dosagem sugerida em caso de mastocitoma por Rassnick et al., (1999). De acordo com a tabela de conversão de Viana (2007) peso/superfície corporal para cães, o peso de 38 Kg corresponde a 1,13 m² que por sua vez corresponde a 101,7 mg de Lomustina, ou seja, duas cápsulas e meia. No momento da administração da Lomustina por via oral foi realizado fluidoterapia para que fosse administrado a Vincristina onde 1 mL foi diluído em 9 mL de solução fisiológica por via intravenosa na dosagem de 1 mL/4 Kg, totalizando uma dosagem de 9,5 mL.

A partir da segunda sessão de quimioterapia já é visível o processo de cicatrização (figura 3) e assim por diante tendo um resultado positivo em relação ao processo sucessivo de cicatrização.

A sessão quimioterápica foi iniciada no dia 07/03/09 (figura 2), repetida da mesma forma nos dias 14/03/2009 (figura 3) e 21/03/2010 (figura 4), tendo remissão total da neoplasia.

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Figura 1 – Neoplasia retirada do membro anterior direito.

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Figura 3 – Neoplasia na segunda sessão de quimioterapia.

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5 DISCUSSÃO

Os mastocitomas são neoplasias de pele comum em cães, não havendo predileção sexual. A idade do animal do caso clínico condiz com a faixa etária citado pela literatura. O diagnóstico foi definido através de exame histopatológico do material obtido na excisão cirúrgica que foi realizada com margem de segurança. A não cicatrização da ferida cirúrgica, o aspecto friável do local e mediante resultado da biópsia é que se chegou a decisão, juntamente com o proprietário, pelo tratamento quimioterápico. O protocolo quimioterápico adotado foi mediante publicações de trabalhos realizados com êxito em revistas. No qual o resultado foi favorável mediante remissão total do tumor.

A maioria dos cães com mastocitoma apresenta hemograma normal, embora eosinofilia, basofilia, mastocitemia, neutrofilia, trombocitose e/ou anemia possam estar presentes (NELSON; COUTO, 2001), conforme observado nesse caso, o cão apresentava no hemograma apenas anemia normocítica normocrômica, não sendo, portanto, sugestivo como auxílio diagnóstico.

A dose de prednisona pode ser 0,5 mg/Kg uma vez ao dia (OGILVIE, 1995) ou variando de 2 mg/Kg/dia por uma semana e reduzida para 1 mg/Kg/dia e até 1 mg/Kg a cada 48 horas (THAMM; VAIL, 2007). O cão aqui descrito recebeu dose de prednisona no pós cirúrgico não foi observada remissão da lesão. Conforme observado por Stanclift (2008), o tratamento com prednisona neoadjuvante parece ser útil na indução da redução de mastocitomas e pode facilitar a ressecção quando margens cirúrgicas adequadas não podem ser confiavelmente alcançadas por causa da localização da massa ou tamanho ou ambos.

De acordo com programa de tratamento recomendado por Couto (2007), um cão com mastocitoma avançado deve ser tratado com prednisona, com ou sem cimetidina e/ou sucralfato. Se não for observada resposta dentro de uma ou duas semanas, deve ser iniciada quimioterapia com lomustina; se este tratamento falhar, podem ser usadas ciclofosfamida, prednisona e vimblastina.

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6 CONCLUSÃO

Os mastocitomas são células neoplásicas que se caracterizam por uma proliferação anormal de mastócitos e pode ser de origem cutânea ou visceral, sua etiologia ainda é praticamente desconhecida, existe uma indicação que há uma mutação no ponto gene c-kit, que é responsável pela codificação e domínio da justamembrana do receptor tirosina-quinase do stem cell factor, porém ainda não está totalmente elucidada. O diagnóstico precoce mediante citologia aspirativa pode ser realizada sem sedação do paciente ou exame histopatológico que aumenta as chances de sucesso no tratamento do mastocitoma sendo possível à remoção cirúrgica total da neoplasia. No caso do Dobermann foi realizada excisão cirúrgica e histopatologia da massa tumoral, sendo que, houve reincidiva tumoral com diagnóstico de Mastocitoma cutâneo anaplásico e ulcerado. Foi adotado o protocolo quimioterápico com Lomustina juntamente com a Vincristina ocorrendo remissão total da neoplasia. O objetivo da quimioterapia ou de outra modalidade de tratamento, na maioria dos tumores malignos, é prolongar com qualidade, o tempo de sobrevida do paciente. O resultado do trabalho mostra que mediante diagnóstico, sempre que possível tentar o tratamento ao invés de oferecer como solução a eutanásia.

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