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Estudo dos partos e nascidos vivos de mães adolescentes e adultas jovens no Município de Feira de Santana, Bahia, Brasil, 1998.

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Estudo dos partos e nascidos vivos de mães

adolescentes e adultas jovens no Município

de Feira de Santana, Bahia, Brasil, 1998

Childbirth and live newborns of adolescent

and young adult mothers in the municipality

of Feira de Santana, Bahia State, Brazil, 1998

1 N ú cleo d e Estu d os e Pesq u isa s n a In fâ n cia e Ad olescên cia , Dep a rt a m en t o d e Sa ú d e, Un iv ersid a d e Est a d u a l d e Feira d e Sa n t a n a . Ca m p u s Un iv ersit á rio, BR 116, Km 3, Feira d e Sa n t a n a , BA 44031- 460, Bra sil. n ep a @z ip m a il.com .b r

M a ria Con ceiçã o O. Cost a 1 Ca rlos A. T. Sa n t os 1 Ca rlit o Lop es N . Sob rin h o 1 Ju lia n a O. Freit a s 1

Ka rin e A. S. Leã o Ferreira 1 M elissa A. Silv a 1

Priscila L. B. Pa u la 1

Abstract D a t a from t h e Bra z ilia n M in ist ry of Hea lt h a n d t h e lit era t u re in d ica t e t h a t a d olescen t s m a y be overrep resen t ed in t h e p reva len ce of m a t ern a l m orbid it y a n d m ort a lit y a n d n eon a -t a l com p lica -t ion s. T h is s-t u d y focu sed on ch ild b ir-t h a n d liv e n ew b orn s a m on g a d olescen -t a n d you n g a d u lt m ot h ers in t h e m u n icip a lit y of Feira d e Sa n t a n a , Ba h ia , id en t ifyin g risk fa ct ors for m orb id it y a n d m ort a lit y. A cross- sect ion a l coh ort st u d y w a s con d u ct ed b a sed on d a t a from t h e In f o rm a t i o n Syst em o n Li v e Bi rt h s (SIN ASC) i n t h e m u n i ci p a li t y i n 1998, t o t a li n g 5,279 li v e b i rt h s a m o n g a d o lescen t (10 t o 19 yea rs) a n d yo u n g a d u lt m o t h ers (20 t o 24 yea rs). Va ri a b les w ere a ge, sch oolin g, p ren a t a l ca re, gest a t ion a l ca re, form of d eliv ery, a n d b irt h w eigh t . T h e a u -t h ors m ea su red -t h e a ssocia -t ion be-t w een m a -t ern a l a ge a n d -t h e ch ild ’s bir-t h w eigh -t , w h ile con -t rol-lin g p ot en t ia l con fou n d ers. Som e 21.6% of live birt h s w ere t o a d olescen t m ot h ers, 51.2% of w h om h a d n ot fin ish ed p rim a ry sch ool; t h ere w a s a n a ssocia t ion bet w een t h e 10 t o 16-yea r a ge bra ck et a n d in com p let e p rim a ry sch oolin g, la ck of p ren a t a l ca re, a n d low a n d in su fficien t b irt h w eigh t a s co m p a red t o t h e o t h er a ge b ra ck et s; t h ere w a s a lso a h i gh ra t e o f u n d erreco rd i n g i n t h e SIN ASC. Th e resu lt s su ggest t h e n eed for sp ecific m ea su res focu sin g on t h e rep rod u ct ive h ea lt h of a d olescen t s in t h e m u n icip a lit y.

Key words Delivery; Cross-Sect ion a l St u d ies; M orbid it y; M a t ern a l Hea lt h ; Ep id em iology

Resumo Da d os d o M in ist ério d a Sa ú d e e p esq u isa s a p on t a m q u e a d olescen t es t êm con t rib u íd o com a p rev a lên ci a d e m orb i m ort a li d a d e m a t ern a e com p li ca ções n eon a t a i s. O ob jet i v o d est e t ra b a lh o foi est u d a r p a rt os e n a scid os v iv os d e m ã es a d olescen t es e a d u lt a s jov en s d o M u n icíp io d e Feira d e Sa n t a n a , Ba h ia , a p on t a n d o sit u a ções d e risco p a ra a m orbim ort a lid a d e. Rea liz ou -se u m est u d o d e cort e t ra n sv ersa l com b a se em d a d os d o Sist em a d e In form a çã o d e N a scid os Viv os (SIN ASC) d o m u n icíp io, em 1998, t ot a liz a n d o 5.279 n a scid os v iv os d e a d olescen t es (10 a 19) e a d u lt a s jov en s (20 a 24 a n os). As v a riá v eis fora m id a d e, escola rid a d e, p ré- n a t a l, id a d e gest a cio-n a l, p a rt o e p eso d o b eb ê. M ed iu - se a força d e a ssocia çã o ecio-n t re id a d e m a t ercio-n a e p eso a o cio-n a scer, con t rola n d o-se va riá veis con fu n d id ora s. Verifica ra m -se 21,6% d e n a scid os v ivos d e a d olescen t es; 51,2% com en sin o fu n d a m en t a l in com p let o; a ssocia çã o d a fa ix a 10 a 16 a n os e en sin o fu n d a -m en t a l in co-m p let o, n ã o-rea liz a çã o d o p ré-n a t a l, ba ix o p eso e p eso in su ficien t e a o n a scer, e-m re-la çã o à s d em a is fa ix a s; freqü ên cia eleva d a d e su b-regist ro d o SIN ASC. Os resu lt a d os d est e est u d o su gerem a n ecessid a d e d e im p lem en t a çã o d e a ções esp ecífica s v olt a d a s à sa ú d e rep rod u t iv a d e a d olescen t es n o m u n icíp io.

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Introdução

No Brasil, a faixa etária ad olescen te rep resen ta u m co n tin gen te p o p u la cio n a l co n sid erá vel. Em 1996, o Bra sil p o ssu ía u m a p o p u la çã o d e 156,7 m ilh ões d e h ab itan tes, d os qu ais 34,2 m i-lh õ es era m a d o lescen tes d e 10 a 19 a n o s d e id ad e (CNPD, 1998). Em Feira d e San tan a, Ba-h ia, a faixa etária ad olescen te rep resen ta 24,5% (110.528) d o to ta l d e 450.487 h a b ita n tes d o m u n icíp io (Brasil, 1998).

No Brasil, n os ú ltim os d ez an os, a fecu n d i-d ai-d e tem i-d im in u íi-d o em toi-d as as faixas etárias, em torn o d e 30%, com exceção d e n a faixa ad o-lescen te (BEMFAM, 1996). No Estad o d a Bah ia, cerca d e 25% d as m u lh eres em id ad e fértil são ad olescen tes; d e cad a cin co ad olescen tes, u m a é co n sid era d a sexu a lm en te a tiva , e 13% p o s-su em filh os (BEMFAM, 1991, 1996).

Nos p aíses em d esen volvim en to, a gestação e a m atern id ad e n a ad olescên cia, assim com o as altas taxas d e m ortalid ad e p erin atal e in fan til, en co n tra m se in serid a s n u m co n texto so -cia l m a is a m p lo, co n seq ü ên -cia d a s p recá ria s con d ições d e vid a e saú d e d a m aioria d a p op u -lação. Pesqu isas relacion ad as à gestação e m a-tern id ad e en tre ad olescen tes d em on stram qu e a b aixa escolarid ad e e a p ou ca p rofission aliza-çã o, a ssim co m o a b a n d o n o d o p a rceiro o u d a fa m ília , co n stitu em situ a çõ es d e risco, co m -p rom eten d o o estad o d e saú d e d a ad olescen te e d o(s) seu (s) d ep en d en tes(s), p rin cip alm en te n a au sên cia d e su p orte p ré-n atal (Costa et al., 1995; Gu im arães, 1994; WHO, 1978).

O Sistem a d e In fo rm a çã o so b re Na scid o s Vivos (SINASC) faz p arte d o Gru p o d e Estatísti-cas Vitais d o Min istério d a Saú d e (MS), oficiali-za d o em m a rço d e 1990. O SINASC tem co m o in stru m en to a fich a d e Declaração d e Nascid o Vivo, q u e con tém algu m as in form ações sócio-d em o grá fica s so b re a s m ã es, a lém sócio-d e o u tra s variáveis relacion ad as à gestação, p arto e con -d içõ es -d e n a sci-d o s vivo s (NV). Isso p erm ite o con h ecim en to do p erfil ep idem iológico de con -d içõ es m a tern o -in fa n tis em -d iferen tes lo ca li-dades e p ossibilitan do ao Sistem a de Saú de via-b ilizar p olíticas e ações voltad as às reais n eces-sid ad es e d em an d as d esse gru p o p op u lacion al (Mish im a et al., 1999).

A Declaração de Nascidos Vivos (DNV) con s-ta d e três vias, d as qu ais u m a é en cam in h ad a à Direto ria Regio n a l d e Sa ú d e e a s o u tra s d u a s são en tregu es à m ãe p ara registro civil em car-tó rio e a p resen ta çã o n o ser viço d e sa ú d e n a p rim eira con su lta d a crian ça. Com p reen d e-se a ssim q u e o SINASC, a lém d e fo rn ecer d a d o s estatísticos m atern os e d e n ascid os vivos, for-n ece ifor-n form ações for-n ecessárias ao cartório civil

p ara o registro d a crian ça e ao sistem a d e saú -d e p ara m atrícu la -d e m ãe e filh o n o serviço. Em Feira d e San tan a, o SINASC foi im p lan tad o em 1996; en treta n to, a p en a s a p a rtir d e 1998, o s d ad os en con travam -se sistem atizad os d e acor-d o co m a s in stitu içõ es, o q u e p o ssib ilito u a realização d esta p esq u isa p ara o con h ecim en -to d e in d icad ores d e saú d e d o m u n icíp io.

O ob jetivo d este estu d o foi con h ecer as ca-racterísticas e associações sim p les e m ú ltip las en tre faixa etária m atern a, p eso ao n ascer, id a-d e gestacion al a-d e NV e realização a-d e p ré-n atal d e a d o lescen tes e a d u lta s jove n s e m Fe ira d e San tan a, Bah ia.

Métodos

Ten d o com o b ase os d ad os d o SINASC (DATA-SUS, 1998), realizou -se u m estu d o ep id em ioló-gico d e corte tran sversal, n o q u al foi estu d ad o o total d e NV e resp ectivas m ães ad olescen tes (10 a 19 a n o s) e a d u lta s joven s (20 a 24 a n o s), n o Mu n icíp io d e Feira d e San tan a, em 1998, to-talizan d o 5.279 NV. Nesse estu d o, a p op u lação to ta l fo i co n sid era d a co m o a m o stra e, d essa form a, foram ap licad os testes d e in ferên cia esta tística , co m o o b jetivo d e gen era liza r o s d a d os d o Mu n icíp io d e Feira d e San tan a p ara ou -tras localid ad es d e características sem elh an tes.

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-tu ros (≤36 sem an as), d e term o (≥37 sem an as e

≤ 41 sem a n a s) e p ó s-term o (≥ 42 sem a n a s) (Am erican Acad em y of Ped iatrics, 1967); qu an -to ao p eso d e n ascim en -to, os NV foram classifi-cados em baixo peso (≤2.500g), p eso in su ficien -te (2.501–3.000g) e p eso a d eq u a d o (> 3.000g) (Nó b rega et a l., 1991); o ín d ice d e a p ga r d o q u in to m in u to d e vid a fo i cla ssifica d o p o r es-core d e p on tos < 7 e ≥7 (Ap gar & Jam es, 1963).

Os d ad os foram coletad os p or p esq u isad o-res trein ad os d a equ ip e d o Nú cleo d e Estu d os e Pesq u isa em Ad o lescên cia (NEPA), co m b a se n a fich a d e DNV d o SINASC – 1998, e p rocessa-d os n o p rogram a Ep i In fo 6.0 (Dean et al., 1997) e SPSS 9.0 (SPSS In corp oration , 1999), u tilizan -d o-se m icrocom p u ta-d or Pen tiu m III.

As va riá veis só cio -d em o grá fica s e ep id e-m iológicas d o estu d o forae-m d escritas p ela d is-trib u içã o p o r fa ixa etá ria m a tern a (10-16; 17-19; 20-24). Para a an álise b ivariad a, u tilizan d o-se a razão d e p revalên cia (RP) com o m ed id a d e efeito, m ed iu -se a a sso cia çã o en tre a va riá vel cau sa (faixa etária m atern a) e as variáveis efei-to, escolarid ad e m atern a, realização d e p ré-n a-ta l, p eso a o n a scer e id a d e gesa-ta cio n a l d o re-cém -n ascid o.

Pa ra a a n á lise m u lt iva ria d a , u t ilizo u -se a regressão logística, exp ressan d o os resu ltad os em term os d e od d s ratio(OR). Dessa form a, ob

-teve-se a fo rça d a a sso cia çã o en tre a va riá vel ca u sa o u va riá vel in d ep en d en te (fa ixa etá ria m atern a) e as variáveis efeito ou d ep en d en tes (b a ixo p eso, p eso in su ficien te e p eso a d eq u a -d o -d os NV), aju sta-d a p ara as -d em ais variáveis con fu n d id oras (escolarid ad e m atern a, realiza-çã o d o p ré-n a ta l e id a d e gesta cio n a l), m a n td as n o m otd elo (Rosn er, 1995). O n ível td e sign ificâ n cia a d o ta d o n o s testes esta tístico s e m o -d elagem foi -d e 5% ou p < 0,05.

Resultados

Do total d e 10.164 NV em Feira d e San tan a, n o an o d e 1998, 2.194 eram filh os d e ad olescen tes e 3.085 d e a d u lta s joven s, co rresp o n d en d o a 21,6% e 30,4%, resp ectivam en te. A d istrib u ição d o s NV p o r sexo a p o n to u 51,5% d o sexo m a s-cu lin o e 48,4% d o sexo fem in in o. Em relação à esco la rid a d e m a tern a ( Ta b ela 1), verifico u -se q u e o n ível m ais freq ü en te foi o en sin o fu n d am en ta l in co am p leto (51,2%), co am am a io r p ro -p orção en tre NV d e m ães ad olescen tes. A an á-lise d a RP m ostrou q u e a p rop orção d e an alfa-b etism o fo i 25% e 31% m a io r en tre a s a d o les-cen tes d e 10 a 16 an os, com p arad as às d e 17 a 19 e 20 a 24, resp ectivam en te (Tab ela 2). A falta d e registro d esta variável foi ob servad a em 17% d a s fich a s d o SINASC; en treta n to, esta p erd a n ão com p rom eteu a an álise d as m ed id as d e as-sociação e testes de sign ificân cia (Tabelas 2 e 3).

Qu an to aos asp ectos ob stétricos, 78,2% d o total d e p artu rien tes foram su b m etid as ao p ar-to n atu ral, com p rop orções sem elh an tes en tre as três faixas etárias; 19,2% foram su b m etid as a o p a rto o p era tó rio, sen d o o b ser va d a m a io r freq ü ên cia d esse p ro ced im en to en tre a d u lta s joven s (22%). O p arto fórcep s ocorreu em ap e-n as 0,2% d os casos.

Em rela çã o à freq ü ên cia d e rea liza çã o d o p ré-n atal, os resu ltad os ( Tab ela 4) ap on taram qu e a m aior p arte d as p artu rien tes (31%) realizo u p rén a ta l d e fo rm a in su ficien te (< 6 co n -su lt a s) e a p e n a s 29,6%, d e fo rm a -su ficie n t e, se gu n d o reco m en d a çõ es d o MS. Do to ta l d e m ães qu e n ão realizaram o p ré-n atal (14,2%), a m aior p rop orção ocorreu en tre ad olescen tes, e d a q u ela s q u e rea liza ra m d e fo rm a su ficien te (29,6%), a m en o r freq ü ên cia o co rreu n a fa ixa d e 10 a 16 a n o s. No q u e se refere a esta va riá -vel, é im p ortan te ressaltar a au sên cia d e

regis-Tabela 1

Distribuição de escolaridade de parturientes adolescentes e adultas jovens, segundo faixa etária. Feira de Santana, Bahia.

Faixa etária Escolaridade Total

materna Analfabeta E. F. incompleto E. F. completo Ensino médio Superior Ignorados n %

n % n % n % n % n % n %

10-16 57 9,7 364 61,7 48 8,1 9 1,5 – – 112 14 590 11,2

17-19 126 7,9 898 56,0 195 12,2 116 7,2 2 0,1 267 16,6 1.604 30,4

20-24 228 7,4 1.442 46,7 349 11,3 526 17,1 20 0,6 520 16,9 3.085 58,4 Total 411 7,8 2.704 51,2 592 11,2 651 12,3 22 0,4 899 17,0 5.279 100,0

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tro em 25,2% d a s fich a s d o SINASC; to d a via , essas p erd as n ão com p rom eteram o cálcu lo d a ra zã o d e p reva lên cia e a n á lise m u ltiva ria d a (Tab elas 2 e 3).

A an álise d a RP d e freq ü ên cia ao p ré-n atal ap on tou a p rop orção d essa característica 28% m aior p ara a faixa d e 10 a 16 an os, com p arad a à d e 20 a 24 a n o s, co m a sso cia çã o esta tistica -m en te sign ifican te (Tab ela 2).

Co m rela çã o a o p eso a o n a scer ( Ta b ela 5), 55,8% d os NV ap resen tavam p eso ad equ ad o (> 3.000g), com m aior p rop orção en tre as ad u ltas joven s (20-24 an os). No que se refere ao baixo p e-so (≤2.500g) e peso in suficien te (2.501g – 3.000g), verifico u -se q u e o s NV d e m ã es a d o lescen tes, n a s d u a s fa ixa s etá ria s, a p resen ta ra m m a io r p rop orção, em relação às ad u ltas joven s, sen d o q u e, n a faixa d e 10 a 16 an os, a som a d os ín d i-ces de baixo p eso e de p eso in su ficien te (47,3%) foi m aior qu e o d e p eso ad equ ad o (45,9%).

A an álise d a RP d o p eso d e n ascim en to d os RN en tre a s fa ixa s etá ria s m a tern a s m o stro u q u e a p ro p o rçã o d e b a ixo p eso fo i 9% e 29% m a ior en tre os RN d a fa ixa 10 a 16 a n os, com -p a ra d os a os d a q u ela s d e 17-19 e 20 a 24 a n os, resp ectivam en te, sen d o esta ú ltim a associação estatisticam en te sign ifican te (Tab ela 2). Qu an -to ao p eso in su ficien te, foi verificad o qu e os filh os d e ad olescen tes d e 10 a 16 an os ap resen -taram p rop orções d e 19% e 35% m aiores d esta característica, em relação às ou tras faixas etá-ria s, co m a sso cia çã o esta tistica m en te sign ifi-ca n te ( Ta b ela 2). A ra zã o d e p reva lên cia en tre faixa etária m atern a e p rem atu rid ad e n ão m ostrou d iferen ças en tre as três faixas etárias estu -d a-d as (Tab ela 2).

O cá lcu lo d a ra zã o d e risco a ju sta d a (OR) en tre faixa etária m atern a e p eso d e n ascim en -to, con trolan d o-se variáveis con fu n d id oras (esco la rid a d e m a tern a , p rén a ta l e id a d e gesta -cion al), ap on tou qu e os RN d as m ães d e 10 a 16 a n o s a p resen ta ra m p ro p o rçõ es d e 36% e 58% m aiores d e RN com p eso in su ficien te em rela-çã o a o s RN d a q u ela s d e 17-19 e 20-24 a n o s, resp ectiva m en te, co m resu lta d o s esta tistica -m en te sign ifican tes. Esse -m es-m o cálcu lo -m os-trou qu e a p rop orção d e b aixo p eso d os RN d as m ães d e 10 a 16 an os foi 11% m aior em relação aos RN d aq u elas d e 20 a 24 an os, sem associa-ção estatisticam en te sign ifican te. Por ou tro la-d o, a an álise la-d o p eso ala-d eq u ala-d o con statou q u e o s RN d e m ã es d e 10 a 16 a n o s a p resen ta ra m p ro p o rçõ es 22% e 40% m en o res, resp ectiva -m en te, desta característica, co-m p arados aos RN d e m ães d as ou tras faixas estu d ad as, com asso-ciação estatisticam en te sign ifican te (Tab ela 3). Os d a d o s d e Ap ga r n o q u in to m in u to n ã o fo ra m a n a lisa d o s, ten d o em vista q u e 68,2%

Tabela 3

Razão de oddsajustada* do baixo peso, peso insuficiente e peso adequado de nascidos vivos (NV) de adolescentes da faixa de 10 a 16 anos, em relação à daquelas de 17 a 19 e 20 a 24 anos. Feira de Santana, Bahia.

Faixa etária Baixo peso Peso insuficiente Peso adequado materna ao nascer ao nascer ao nascer

10-16 0,94 1,36** 0,73**

17-19 [0,66-1,35] [1,10-1,68] [0,58-0,91]

10-16 1,11 1,58** 0,60**

20-24 [0,79-1,57] [1,29-1,93] [0,49-0,74]

* pré-natal, idade gestacional e escolaridade materna ** associação estatisticamente significante (p < 0,05) Tabela 2

Razão de prevalência (RP) de analfabetismo, ensino fundamental incompleto e não-realização de pré-natal

de adolescentes da faixa de 10 a 16 anos, e de baixo peso, peso insuficiente e prematuridade ao nascer de nascidos vivos destas mães, em relação à RP das faixas de 17 a 19 e 20 a 24 anos. Feira de Santana, Bahia.

Faixa etária Razão de Prevalência das mães Razão de Prevalência dos nascidos vivos materna Escolaridade Escolaridade Não-realização Baixo peso Peso insuficiente Prematuridade

analfabeta ensino fundamental de pré-natal incompleto

10-16 1,25 1,10* 1,06 1,09 1,19* 1,05

17-19 [0,91-1,66] [1,02-1,19] [0,86-1,31] [0,839-1,43] [1,04-1,36] [0,68-1,64]

10-16 1,31 1,32* 1,28 1,29* 1,35* 1,07

20-24 [0,99-1,72] [1,23-1,42] [1,05-1,57] [1,00-1,65] [1,19-1,52] [0,71-1,61]

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d a s fich a s d o SINASC n ã o h a via m sid o p reen -ch id as com essa in form ação.

Discussão

Em relação ao d elin eam en to, cab e q u estion ar a p ossib ilid ad e d e afirm ar u m a relação d e d e-term in a çã o (n exo ca u sa l) p o r m eio d e estu d o d e co rte tra n sversa l, p o rém a fa lta d e d im en -sã o tem p o ra l fo i p a rcia lm en te su p era d a p ela ca ra cteriza çã o d a a n terio rid a d e d a gesta çã o em relação ao p arto e ao NV.

A m ed id a d e efeito m ais in d icad a p ara o d e-sen h o d e estu d o a d ota d o seria a RP; con tu d o, n a a n á lise m u ltiva ria d a , u tilizou -se a OR, q u e se caracteriza com o risco estim ad o, p ois ob te-ve-se alta p revalên cia d o even to estu d ad o, p ar-tos e NV d e m ães ad olescen tes.

Ou tro p on to q u e m erece ser d esta ca d o re-fere-se à co n sistên cia cien tífica d o s a ch a d o s, qu e coin cid em com o en con trad o n a literatu ra revisad a. Fin alm en te, o con trole d e fatores d e

con fu são, realizad o m ed ian te an álise m u ltiva-riad a, reforçam a valid ad e d os ach ad os.

A m atern id ad e p recoce tem sid o id en tificd a com o u m fator tificd e afastam en to e tificd ificu ltificd a-d e a-d e retorn o a-d a m ãe aa-d olescen te aos estu a-d os, en tretan to sab e-se q u e ou tros fatores sociais e eco n ô m ico s p o d em in terferir n o p ro cesso d e escolarização e form ação p rofission al n os d ife-ren tes n íveis só cio -eco n ô m ico s (Co sta et a l., 1995, 1999; Gu im arães, 1994).

Neste estu d o, a alta p rop orção (56%) ob ser-vad a d o en sin o fu n d am en tal in com p leto en tre a s a d o lescen tes d e 17 a 19 a n o s co n tra ria o s critérios estab elecid os p elo Min istério d a Ed u -cação e Cu ltu ra (MEC), q u e estab elece lim ites etá rio s p a ra a esco la rid a d e d e en sin o fu n d a -m en tal (7-14 an os) e en sin o -m édio (15-19 an os). Nos resu ltad os d a p resen te p esq u isa, a an álise esta tística m o stro u a sso cia çõ es esta tistica -m en te sign ifican tes en tre as ad olescen tes d e 10 a 16 a n o s, co m p a ra d a s à s d e o u tra s fa ixa s, q u a n to à b a ixa esco la rid a d e; ta is resu lta d o s co in cid em co m o s d e o u tro s estu d o s q u e o b

-Tabela 4

Distribuição da freqüência ao pré-natal de parturientes adolescentes e adultas jovens, segundo faixa etária materna. Feira de Santana, Bahia.

Faixa etária Realização de consulta pré-natal Total materna Não realizada Insuficiente Suficiente Ignorado n %

n % n % n % n %

10-16 98 16,6 174 29,5 153 25,9 165 28,0 590 11,2

17-19 251 15,6 484 30,2 461 28,7 408 25,4 1.604 30,4 20-24 399 12,9 980 31,8 947 30,7 759 24,6 3.085 58,4 Total 748 14,2 1.638 31,0 1.561 29,6 1.332 25,2 5.279 100,0

Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (1998).

Tabela 5

Distribuição do peso dos nascidos vivos de parturientes adolescentes e adultas jovens, segundo faixa etária materna. Feira de Santana, Bahia.

Faixa etária Peso (g) do nascido vivo Total

materna ≤2.500g 2.501-3.000g > 3.000g Ignorado n %

n % n % n % n %

10-16 68 11,5 211 35,8 271 45,9 40 6,8 590 11,2

17-19 169 10,5 482 30,1 863 53,8 89 5,5 1.604 30,4 20-24 276 8,9 820 26,6 1.811 58,7 178 5,8 3.085 58,4 Total 513 9,7 1.514 28,7 2.945 55,8 307 5,8 5.279 100,0

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servaram ín d ices su p eriores a 70% d a escolari-d aescolari-d e escolari-d e en sin o fu n escolari-d am en tal in com p leto en tre gesta n tes e m ã es a d o lescen tes (Co sta et a l., 1999; Molin a et al., 1988; OPS/ OMS, 1988).

O p ré-n atal é am p lam en te recon h ecid o com o u com d os p rin cip ais d etercom in an tes d a evolu -çã o gesta cio n a l n o rm a l. Segu n d o o Pro gra m a Assistên cia In tegral a Saúde da Mulher (PAISM), d o MS, a a ssistên cia p ré-n a ta l a d eq u a d a d eve garan tir o m ín im o d e seis con su ltas; n o en tan -to, vale a p en a ressaltar q u e a q u alid ad e d essa assistên cia in clu i in ício p recoce, acom p an h a-m en to d as cu rvas d e p eso e altu ra u terin a, avaliação p eriód ica d e p arâm etros vitais, en tre ou -tro s req u isito s in d isp en sá veis q u e req u erem ca p a cita çã o técn ica e en tro sa m en to en tre a eq u ip e (Green b erg, 1983; MS, 1988; Reb olled o & Ata la h , 1986). Os resu lta d o s d esta p esq u isa con cord am com os d e ou tros estu d os qu e verificaram alta p rop orção d e in gresso tard io e au -sên cia ao p ré-n atal en tre ad olescen tes d a faixa d e 10 a 16 an os, com p arad as às d e ou tras faixas etárias estu d ad as (Costa et al., 1999; Molin a et al., 1988; Viçosa et al., 1987).

Diferen tes fa to res sã o a p o n ta d o s p a ra ex-p licar a au sên cia ou in serção tard ia d e ad oles-cen tes ao p ré-n atal, en tre eles d estacam -se as d ificu ld a d es d e a ssu m ir a gesta çã o, co n flito s fa m ilia res, a ssim co m o d esco n h ecim en to d a im p ortâ n cia d essa a ssistên cia , situ a çã o q u e é agravad a p ela p resen ça d e ab an d on o d a fam í-lia e/ ou d o p arceiro (Costa et al., 1985; Gu im a-rães, 1994; Math ias, 1985; OPAS/ UNICEF, 1988).

Os resu ltad os referen tes ao p arto n atu ral d a p resen te p esq u isa co n co rd a m co m o s d e o u -tro s estu d o s q u e n ã o a p o n ta ra m d iferen ça s qu an to a essa característica en tre ad olescen tes e a d u lta s so b a s m esm a s co n d içõ es d e vid a (Aliaga et al., 1985; Viçosa, 1987). Algu m as p es-qu isas verificaram ín d ices es-qu e variam d e 36% a 63% d e p arto vagin al en tre ad olescen tes (Costa et a l., 1999; Gu im a rã es, 1984; Ma th ia s, 1985). Em rela çã o a o p a rto o p era tó rio, é im p o rta n te d esta ca r q u e, em b ora n esta p esq u isa o ín d ice ten h a u ltra p a ssa d o o lim ite co n sid era d o a d e-q u a d o p ela OMS (15%), este resu lta d o está d e a co rd o co m a s estim a tiva s n a cio n a is, co m o a Pesqu isa Nacion al d e Dem ografia e Saú d e, qu e ap on tou o au m en to d o ín d ice d e cesarian a d e 31,6% p a ra 36,4% n a d éca d a d e 1986 a 1996 (BEMFAM, 1991).

Em relação ao p eso de n ascim en to, os ach a-d os a-d este estu a-d o con cora-d am com os a-d e ou tras p esq u isas, as q u ais verificaram m aior p rop or-ção d e b aixo p eso e d e p eso in su ficien te en tre NV d e ad olescen tes n a faixa etária até 16 an os. No s Esta d o s Un id o s, Steven s-Sim o n & McA-n arMcA-n ey (1988) verificaram 13,8% d e b aixo p eso

en tre a d o lescen tes n a fa ixa a té 15 a n o s, 9,3% n a faixa d e 17 a 19 e 5,8% en tre aqu elas d e 25 a 29 an os. Em Cam p in as, São Pau lo, Bicalh o-Ma-rioton i & Barros Filh o (1998) ap on taram , en tre NV d e a d o lescen tes, 16,6% d e b a ixo p eso n a fa ixa a té 15 a n o s e 11,4% a té 19 a n o s; em Be-lém , Costa et a l. (1999) verifica ra m q u e a p ro-p o rçã o d e b a ixo ro-p eso so m a d o a ro-p eso in su fi-cien te foi su p erior (51,6%) à p rop orção d e p eso a d eq u a d o (48,4%), en tre NV d e a d o lescen tes com id ad e até 16 an os.

Na s d u a s ú ltim a s d éca d a s, estu d o s têm b u scad o esclarecer a in terferên cia d e d iferen -tes fatores n os resu ltad os n eon atais. Pesq u isas têm m o stra d o q u e NV d e a d o lescen tes a p rsen tam características an trop om étricas sem e-lh a n tes à s d o s fie-lh o s d e a d u lta s, n a s m esm a s con dições de vida. En tretan to, os NV de adolescen tes d e m en or faixa etária ten d em a ap resen tar m aior p rop orção de NV com p eso in suficien -te (2.501g-3.000g) e d e b aixo p eso (≤2.500g) em relação ao p eso ad eq u ad o (> 3.000g). En tre os fa to res a p o n ta d o s, d esta ca m -se o b a ixo p eso m atern o an terior à gestação, o gan h o p on d eral in su ficien te e a s in terco rrên cia s gesta cio n a is associad as aos con flitos fam iliares e com p ar-ceiro, as qu ais in terferem n o au tocu id ad o com a saú d e (Gu im arães, 1994; Vitalle et al., 1997). Outros fatores apon tados são o in com pleto cres-cim en to físico (co m p o siçã o co rp o ra l, ó rgã o s d a rep ro d u çã o ) e a b a ixa id a d e gin eco ló gica verifica d a en tre a d o lescen tes d a fa ixa a té 15 a n o s, p o d en d o in terferir n a tra n sferên cia d e n u trien tes p ara o feto, p ela in su ficiên cia ú tero-p lacen tária (Frisan ch o et al., 1984, 1985; Sch ool et al., 1990).

Na p resen te p esq u isa, b u scan d o con h ecer a in terferên cia d a id a d e m a tern a n o p eso d o RN, rea lizo u -se a a n á lise m u ltiva ria d a (OR), com con trole d e fatores con sid erad os d e con -fu são (escolarid ad e m atern a, p ré-n atal e id ad e gesta cio n a l d o RN), verifica n d o -se q u e o s RN d e m ã es d e 10 a 16 a n o s a p resen ta m p ro p o r-ções sign ifican tem en te m aiores d e p eso in su fi-cien te e m en ores d e p eso ad equ ad o, com p arad o s à q u eles arad e m ã es arad e 17 a 19 e a arad u lta s jo -ven s. As p rop orções d e b aixo p eso m ostraram associações estatisticam en te sign ifican tes com p rop orções m aiores d esta característica en tre os RN d as d e 10 a 16 com p arad os aos d as ad u l-tas joven s.

(7)

& Ba rro s Filh o, 1998) m o stra ra m ín d ice gera l d e p rem a tu rid a d e d e 6,2%, sen d o 7,6% filh o s d e ad olescen tes e, en tre as m ães d e NV d e b ai-xo p eso e p rem atu ros, 22,8% e 25,9%, resp ecti-vam en te, eram ad olescen tes, n ão sen d o ob serva d o risco a u m en ta d o a sso cia d o à id a d e m a -tern a.

Em rela çã o a o Ap ga r d e q u in to m in u to, 68,2% d os d ad os n ão ap resen tavam registro, o q u e com p rom eteu a an álise estatística d os d a-d o s. Este resu lta a-d o in a-d ica o gra ve p ro b lem a cau sad o p ela falta d e p reen ch im en to ad eq u a-d o a-d o Registro a-d e Na scia-d o s Vivo s, o q u e p o a-d e estar relacion ad o à p recária assistên cia p erin a-tal n as m atern id ad es, ten d o em vista a im p or-tân cia d e se p reen ch er o registro, a fim d e se d i-m in u írei-m os ín d ices d e i-m ortalid ad e p erin atal e d e se co n h ecer este in d ica d o r p a ra o red i-m en sio n a i-m en to d e p rá tica s vo lta d a s à a ssis-tên cia em saú d e.

Considerações finais

Os resu ltad os ap on taram , en tre ad olescen tes, alta p revalên cia d e NV e b aixo n ível d e escola-rid ad e, além d o risco au m en tad o p ara an alfa-b etism o, n ão-realização d e p ré-n atal, alfa-b aixo p e-so e p ee-so in su ficien te d o s NV, n a fa ixa d e 10 a 16, com p arad a à d e 20 a 24 an os.

O estu d o ap on ta a n ecessid ad e d e sen sib liza çã o d e p ro fissio n a is q u a n to a o p reen ch i-m en to ad equ ad o d o SINASC, in vestii-m en to d os Serviços d e Saú d e n a cap tação p recoce e in ser-ção d a m ãe ad olescen te ao p ré-n atal, acom p a-n h am ea-n to p ós-p arto e p laa-n ejam ea-n to fam iliar, assim com o im p lem en tação d e ações d e sen si-b ilização d a p op u lação ad olescen te p elos Sis-tem a s d e Ed u ca çã o e d e Sa ú d e q u a n to à res-p on sab ilid ad e d e res-p reven ir a gestação res-p recoce e n ão p lan ejad a e su as con seqü ên cias.

Agradecimentos

Agra d ecem o s a o Pro f. Dr. Ba lm u ku n d Nilja y Pa tel, p ela colab oração n a revisão d o abstractd este artigo, e ao alu n o d e in iciação cien tífica Pierry Fáb io Caval-can ti Con i.

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Receb id o em 13 d e n ovem b ro d e 2000

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