• Nenhum resultado encontrado

Prevalência de HIV, papilomavírus humano e sífilis na Penitenciária Feminina da Capital, São Paulo, 1997-1998.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Prevalência de HIV, papilomavírus humano e sífilis na Penitenciária Feminina da Capital, São Paulo, 1997-1998."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Prevalência de HIV, papilomavírus humano

e sífilis na Penit enciária Feminina da Capit al,

São Paulo, 1997-1998

HIV, HPV, and syp hilis p re vale nce in a wo me n’s

p e nite ntiary in the city o f São Paulo , 1997-1998

1 Dep artam en to d e Ep id em iologia , Fa cu ld a d e d e Sa ú d e Pú b lica , Un iv ersid a d e d e Sã o Pa u lo. Av. Dr. Arn a ld o 715, sa la 40 (su b solo), Sã o Pa u lo, SP 01246- 904, Bra sil. 2 Escola Pau lista d e M ed icin a , Un iv ersid a d e Fed era l d e Sã o Pa u lo. Ru a Bot u ca t u 715, 7oa n d a r, Sã o Pa u lo, SP 04023- 062, Bra sil. Fern a n d a Lop es 1

M a ria d o Rosá rio Dia s d e Oliv eira La t orre 1 An t on io Ca rlos Ca m p os Pign a t a ri 2

Ca ssia M a ria Bu ch a lla 1

Abst ract In ca rcera t ed w om en a s a grou p a re p a rt icu la rly v u ln era b le t o in fect ion s. Th e la ck of p u b lic p rogra m s for p rev en t ion , ea rly d ia gn osis, a n d t rea t m en t con t rib u t e t o t h e in crea se in t h e i n ci d en ce a n d p rev a len ce of d i sea ses i n gen era l a n d esp eci a lly sex u a lly t ra n sm i t t ed d i sea ses. Th is a rt icle a im s t o est im a t e t h e p rev a len ce of in fect ion b y t h e h u m a n im m u n od eficien cy v iru s (H IV ), h u m a n p a p illom a v iru s (H PV ), a n d syp h ilis a m on g in m a t es a t t h e W om en’s Pen it en t ia ry i n t h e St a t e ca p i t a l o f Sã o Pa u lo, Bra z i l. All i n m a t es w ere i n v i t ed t o p a rt i ci p a t e i n t h e st u d y, w h ich w a s d iv id ed in t o t w o st a ges: 1. STD/AIDS p rev en t iv e w ork sh op s in clu d in g in t erv iew s a n d 2. la b ora t ory t est s. Th e in t erv iew cov ered k n ow led ge of STD/AIDS, risk b eh a v ior, a n d in d iv id u a l rep rod u ct i v e h ea lt h h i st ory. A t ot a l of 262 w om en , w i t h a m ea n a ge of 32.4 yea rs a n d li m i t ed sch oolin g, p a rt icip a t ed in m ore t h a n on e st a ge of t h e st u d y. Prev a len ce ra t es w ere 14.5% for HIV, 16.3% for h igh - on cogen ic- risk H PV p rob es, 4.8% for low - on cogen ic- risk H PV p rob es, a n d 5.7% f o r syp h i li s. T h e a u t h o rs co n clu d e t h a t ST D /H IV co n st i t u t e a seri o u s h ea lt h p ro b lem i n t h e p rison syst em , requ irin g u rgen t p reven t ive m ea su res.

Key w ords H IV; Acq u i red Im m u n o d ef i ci en cy Syn d ro m e; Hu m a n Pa p i llo m a v i ru s; Syp h i li s; Wom en’s Hea lt h

Resumo M u lh eres en ca rcera d a s con st it u em u m gru p o esp ecia lm en t e v u ln erá v el a in fecções. A in ex ist ên cia d e p rogra m a s oficia is d e d ia gn óst ico p recoce, t ra t a m en t o e p rev en çã o con t rib u em p a ra o a u m en t o d a in cid ên cia e p reva lên cia d e d oen ça s, sobret u d o a s t ra n sm it id a s sex u a lm en t e. Est e a rt igo ob jet iv a est im a r a p rev a lên cia d e in fecçã o p or HIV, HPV e sífilis em m u lh eres d a Pe-n it ePe-n ciá ria Fem iPe-n iPe-n a d a Ca p it a l – Sã o Pa u lo/Bra sil. Tod a s a s m u lh eres d a u Pe-n id a d e p risioPe-n a l fo-ra m con v id a d a s a p a rt icip a r d o est u d o q u e foi d iv id id o em d u a s fa ses: (1) oficin a s d e p rev en çã o à s DST/AIDS e en t rev ist a ; (2) ex a m es la b ora t oria is. A en t rev ist a a b ord ou con h ecim en t o sob re a s DST /AIDS, com p ort a m en t o d e risco e h ist ória rep rod u t iv a . O t ot a l d e 262 m u lh eres, com id a d e m éd ia d e 32,4 a n os e b a ix o n ív el d e escola rid a d e, p a rt icip ou em m a is d e u m a et a p a d o est u d o. Fora m observa d a s p reva lên cia s d e 14,5% p a ra in fecçã o p or HIV, 16,3% com son d a s d e HPV d e a l-t o p ol-t en cia l on cogên ico, 4,8% com son d a s d e HPV d e ba ix o p ol-t en cia l on cogên ico e 5,7% p a ra sí-filis. Con clu i- se q u e a s DST/H IV con st it u em gra v e p rob lem a d e sa ú d e n o sist em a p en it en ciá rio qu e ju st ifica m m ed id a s p reven t iva s u rgen t es.

(2)

Int rodução

Segun do a Organ ização Mun dial de Saúde (OMS) a in cid ên cia glo b a l d e DST (d o en ça s sexu a l-m en te tran sl-m issíveis) cu ráveis é d e, ap roxil-m a-d am en te, 333 m ilh ões/ an o. Dois terços a-d e to-d o s o s ca so s o co rrem em p esso a s co m ito-d a to-d e in ferior a 25 an os e, em algu m as p op u lações, a m aioria d os in d ivíd u os ad u ltos está in fectad a p o r u m o u m a is p a tó gen o s. Desd e o a p a reci-m en to d a AIDS, tan to as DST clássicas, coreci-m o a sífilis e gon orréia, com o as (re)em ergen tes com o a in fecçã o p or p a p ilom a víru s h u m a n o (HPV), p a ssa ra m a ser m elh o r estu d a d a s (Bu ch a lla , 1995; Dallab etta et al., 1997; Nau d , 1993).

Em b ora a in fecção p or HPV seja con h ecid a h á sécu los com o p recu rsora d e lesões b en ign as d en o m in a d a s verru ga s gen ita is, existem evi-d ên cias evi-d e qu e ela tam b ém esteja associaevi-d a ao d esen vo lvim en to d o câ n cer d e co lo u terin o. Atu a lm en te, em p o p u la çõ es sexu a lm en te a ti-vas, su a p revalên cia exced e à d e gon orréia e d e cla m íd ia (Ad im o ra et a l.,1994; Fra n co, 1991; Nau d , 1993). No caso d e m u lh eres HIV-p ositi-vas, algu n s au tores su gerem o au m en to d o risco ta n to p a ra a a q u isiçã o / p ersistên cia d a in -fecção, qu an to p ara p rogressão d e lesões asso-ciad as (Meu ler et al., 1992; Sam p aio Neto et al., 1997; Seek et al., 1994; Vern on et al., 1994).

O crescim en to d a in cid ên cia d e DST, sob re-tu d o en tre m u lh eres joven s, con feriu ao Brasil o m a is rá p id o a u m en to d e ca so s d e AIDS n a p op u lação fem in in a d escrito n o m u n d o (Pan os In stitu te, 1993). Se, n a d écad a d e 80, d en tre os casos n otificad os, a razão d e sexo era d e 27 h o-m en s p a ra ca d a ca so eo-m o-m u lh er, n o fin a l d o s an os 90 esta relação p assou a ser 3/ 1. No Mu n i-cíp io d e São Pau lo, p or exem p lo, d esd e o in ício da década de 90, a AIDS tem sido u m a das p rin -cip ais cau sas d e m orte em m u lh eres com id ad e en tre 25 e 49 an os (MS, 1998; SES-SP, 1998).

A rá p id a d issem in a çã o d e DST em gru p o s d e m en or p od er aq u isitivo é m elh or caracteriza d a q u a n d o se a va lia su a o co rrên cia em p o -p u lações con fin ad as. Nos Estad os Un id os, em 1995, en tre a s m u lh eres q u e in gressa ra m n o sistem a p rision al, 27% estavam in fectad as p or clam íd ia e 8% tin h am gon orréia. Em 1996, 17% d os casos d e AIDS n otificad os n este p aís eram oriu n d os d o sistem a p rision al. Em 1997, foi es-tim ad o qu e cerca d e 8.900 p resos tin h am AIDS e qu e 35 a 47 m il eram p ortadores do HIV (Skol-n ick, 1998). Som ad o a isto, (Skol-n o p eríod o d e 1996 a 1999, foi ob servad a u m a variação d e 3 a 22% n a p revalên cia d e sífilis en tre m u lh eres in gres-sa n tes n o sistem a (Altm a n , 1999). No Bra sil existem p ou cos d ad os sob re in cid ên cia, p reva-lên cia e ou tros asp ectos ep id em iológicos

rela-cion ad os às DST-HIV/ AIDS n a p op u lação p ri-sion al, em p articu lar, n o efetivo fem in in o.

A n ecessid ad e d e con h ecer a p revalên cia d a in fecção p or HIV, sífilis e HPV en tre as m u lh e-res d a Pen iten ciária Fem in in a d a Cap ital (PFC), ju stifica -se ta n to p o r ser esta u m a p o p u la çã o m a is exp o sta a o s risco s, co m o p a ra estim u la r u m a resp osta d o serviço d e saú d e e d e p reven -ção p restad o a essa p op u la-ção, esp ecialm en te p or estar em ad oção d e regim e d e visita ín tim a.

M at erial e mét odos

Estu d o tra n sversa l rea liza d o n o p erío d o d e a go sto d e 1997 a fevereiro d e 1998, n a PFC, u n id ad e d o Com p lexo Pen iten ciário d o Caran d iru , Mu n icíp io d e São Pau lo. Tod as as 414 m u -lh eres q u e esta va m n a u n id a d e en tre 1o d e agosto e 8 d e setem b ro d e 1997 foram con vid a-d as a p articip ar a-d as ativia-d aa-d es a-d o estu a-d o. Des-se total, p or d eterm in ação d a d iretoria d a u n i-d a i-d e p risio n a l, fo ra m exclu íi-d a s 45 m u lh eres: 12 p or ap resen tarem p rob lem as d e saú d e, p or esta rem grá vid a s e/ o u n o p u erp ério, q u a tro p or serem recém -egressas d o h osp ital p siqu iá-trico e ou tras 29 q u e estavam n a im in ên cia d e serem lib erta d a s. Trezen to s e sessen ta e n ove m u lh eres foram efetivam en te con vid ad as e 316 p articip aram d e, n o m ín im o, u m a etap a. O es-tu d o foi realizad o em cin co etap as, a sab er:

1) Sen sib iliza çã o e in terven çã o ed u ca tiva : p or m eio d e oficin as sem an ais d e trab alh o em gru p o, em qu e foram ap resen tados e discu tidos tem a s co m o sexo segu ro e p reven çã o à DST/ AIDS. Cada gru p o p articip ou de três oficin as to-talizan d o n ove h oras d e ativid ad e p or gru p o;

2) Co n su lta in d ivid u a l so b re in teresse n a rea liza çã o d o s exa m es e o ficia liza çã o d o co n -sen tim en to d e p a rticip a çã o. Fo ra m d a d a s ex-p lica ções sob re os ob jetivos d o estu d o, m eto-d ologia, riscos, in existên cia eto-d e im p licações em ca so d e p a rticip a çã o o u recu sa , ga ra n tia d e co n fid en cia lid a d e d e resu lta d o s e a u to n o m ia p ara d esistir a q u alq u er m om en to, sem p reju ízo p esso a l. Ta m b ém fo i in fo rm a d o q u e a s in fectad as seriam en cam in h ad as p ara tratam en -to e qu e este seria con d u zid o sob a resp on sab i-lid a d e d a u n id a d e p risio n a l. Aq u ela s q u e d e-m o n stra ra e-m in teresse/ d isp o siçã o tivera e-m o con sen tim en to d e p articip ação oficializad o;

3) En trevistas in d ivid u ais com d u ração m é-d ia é-d e trin ta m in u to s, co n é-d u zié-d a s é-d e a co ré-d o com u m form u lário ep id em iológico p ré-testa-d o, com qu estões fech aré-testa-d as;

(3)

d u as reações d e ELISA (En z ym e Lin k ed Im u n o-sorb en t Assa y) rea liza d a s n o La b o ra tó rio d e

Im u n o sso ro lo gia d o Cen tro d e Referên cia e Trein am en to em DST/ AIDS d a Secretaria Esta-d u al Esta-d e Saú Esta-d e Esta-d e São Pau lo (SES-SP). Os resu l-tad os p ositivos foram con firm ad os p or Western Blot e/ o u Im u n o flo rescên cia In d ireta . Pa ra a p esq u isa d e a n tico rp o s a n ti-trep o n êm ico s e realização d o VDRL (Ven ereal Disease Research La b ora t ories Test s),o u tra a m o stra d e 10m l d e

san gu e foi an alisad a n o Lab oratório d e Sorolo-gia d a Associação Fu n d o d e In cen tivo à Psico-fa rm a co lo gia d a Un iversid a d e Fed era l d e Sã o Pau lo (UNIFESP). A d etecção d o DNA/ HPV foi feita p o r Hib rid iza çã o Mo lecu la r p o r Ca p tu ra H íb rid a u tiliza n d o Digen e H PV Test – Hyb rid Cap tu re. A an álise d o m aterial coletad o foi

rea-liza d a n o La b ora tório d e Microb iologia Mole-cu lar d a Discip lin a d e Do e n ça s In fe ccio sa s e Pa ra sitá rias d a UNIFESP;

5) En trega in d ivid u al d e resu ltad os e en ca-m in h a ca-m en tos. As ca-m u lh eres HPV-p ositiva s fo-ra m en ca m in h a d a s p a fo-ra exa m e co lp o scó p ico n a Fu n d ação On cocen tro d e São Pau lo. Aq u e-la s q u e a p resen ta ra m so ro lo gia p o sitiva p a ra HIV fizeram con tagem de CD4/ CD8 (exam e rea-lizad o n o Lab oratório d e Retrovirologia d a Dis-cip lin a d e Do en ça s In feccio sa s e Pa ra sitá ria s d a UNIFESP). Os ca so s d e sífilis a tiva e o s d e-m ais casos d e DST cu ráveis forae-m en cae-m in h a-d os p ara o Serviço a-d e Saú a-d e a-d a u n ia-d aa-d e p risio-n al p ara tratam erisio-n to e acom p arisio-n h am erisio-n to.

O p rotocolo d e p esq u isa foi ap rovad o p ela Co m issã o d e Ética em Pesq u isa d a Fa cu ld a d e d e Saú d e Pú b lica d a Un iversid ad e d e São Pau lo (USP) e to d a s a s eta p a s su p ra cita d a s fo ra m realizad as com cad a p articip an te, n a au sên cia d as au torid ad es carcerárias.

Os d ad os ob tid os foram cod ificad os e an a-lisad os u tilizan d o o p rogram a Ep i In fo, versão 6.0 (Dean et al., 1994).

Result ados e discussão

O caráter volu n tário d o estu d o e as con stan tes flu tu ações d a p op u lação en carcerad a exp licam a d iferen ça n a freq ü ên cia d e p a rticip a çã o em cad a u m a d as etap as.

Den tre a s 369 m u lh eres co n vid a d a s, 53 (14,4%) recu saram -se a p articip ar d o estu d o, o q u e resu ltou em u m total 316 p essoas estu d ad a s. Os m o tivo s a lega ad o s p a ra a s recu sa s fo -ram , em su a totalid ad e, falta d e in teresse e p ro-b lem as p essoais.

No en tan to, a p articip ação n ão foi igu al em tod as as etap as. Das 316 q u e con cord aram em p a rticip a r d a p rim eira eta p a , 49 n ã o tivera m

in teresse em ser en trevistad as e/ ou realizar os exam es, e cin co op taram p or ap en as con ced er en trevista . Da s 262 m u lh eres resta n tes, a lgu -m as recu sara-m u -m d os exa-m es oferecid os: seis (2,3%) recu saram o teste an ti-HIV, alegan do fal-ta d e in teresse em d escob rir seu esfal-tad o sorológico n aqu ele m om en to e lu gar; 12 (4,6%) recu -sa ra m o teste p a ra sífilis p o r terem rea liza d o esse exa m e a n terio rm en te, o u sim p lesm en te p o r fa lta d e in teresse. Em o u tro s lu ga res d o m u n d o foram relatad as p rop orções sem elh an -tes d e recu sa p a ra -testa gem (Beh ren d t et a l., 1994; Sm ith et al., 1991).

Trin ta e q u a tro m u lh eres (13,0%) recu sa -ram -se a ter m aterial gin ecológico colh id o, ale-gan d o con stran gim en to e/ ou falta d e n ecessi-d aecessi-d e p or estarem , h á m u ito tem p o, sem p arcei-ro sexu al, e 19 (7,2%) foram libertadas ou tran s-ferid as an tes q u e este m aterial fosse colh id o e q u e a en trevista fosse realizad a. Até q u e tod as as en trevistas fossem realizad as, ou tras 22 m u -lh eres (9,0%) d eixaram a u n id ad e p rision al.

A freq ü ên cia d e p articip ação em cad a u m a d a s eta p a s d o estu d o está a p resen ta d a n a Ta -b ela 1.

A id a d e m éd ia d a s m u lh eres en trevista d a s fo i d e 32,4 a n o s. O tem p o d e reclu sã o m éd io estim ad o foi d e 2,9 an os. As características só-cio-d em ográficas d a p op u lação d a PFC (Tab ela 2) a ssem elh a ra m se ta n to à q u ela s a p resen ta -d as p elas m u lh eres -d a Casa -d e Deten ção Fem i-n ii-n a d o Tatu ap é, São Pau lo (CFL, 1997) qu ai-n to às ap resen tad as p or m u lh eres livres resid en tes n a Região Metrop olitan a d e São Pau lo.

Sim ila rid a d es en tre este gru p o e p o p u la -ções fem in in as d iversas tam b ém foram ob ser-vad as n o qu e d iz resp eito aos agravos d e saú d e relacion ad os ao ap arelh o gên ito-u rin ário (Tan aka et al.,1995). Na PFC, e(Tan tre aqu elas qu e ad

-Tab e la 1

Núme ro d e p articip ante s e ntre as mulhe re s d a Pe nite nciária Fe minina d a Cap ital nas e tap as d o e stud o . São Paulo , 1998.

Et apa N úmero de part icipant es

Se nsib ilização 316

Esclare cime nto s e o ficilização d o co nse ntime nto 267

Co le ta d e mate rial p ara e xame s

Sang ue p ara te ste anti-HIV 256 Sang ue p ara te ste d e sífilis 244 Esco vad o cé rvico -vag inal p ara cap tura d e DNA/ HPV 209

(4)

m itiram h istória p révia d e DST, m etad e id en ti-fico u -a co m o ca n d id ía se, 17,0% sífilis, 16,0% verru ga gen ital e 11,7% gon orréia.

Um n ú m ero elevad o d e m u lh eres fez u so d e d rogas, sen d o com u m a associação d e m ais d e u m a d ela s ( Ta b ela 3). Estu d o s rea liza d o s em o u tra s u n id a d es p risio n a is d o Esta d o d e Sã o Pa u lo ta m b ém m o stra ra m ser eleva d a a refe-rên cia a o u so d e d ro ga s p ela s m u lh eres e/ o u p or seu s p arceiros. Em San tos, o u so d e m aco-n h a foi referid o p or 36,4% d as m u lh eres eaco-n tre-vistad as, o u so d e cocaín a in alad a p or 46,6%, o u so d e cra ckp o r 36,0% e d e d ro ga s in jetá veis

p or 16,6% (Tellin i et al., 1998). Na Casa d e De-ten ção Fem in in a d o Tatu ap é, a m acon h a foi ci-tada com o u m a das drogas u tilizadas p or 44,0% d as m u lh eres. Trin ta e seis p or cen to citaram o

cracke 20,0% as d rogas in jetáveis (CFL, 1997).

O u so d e d rogas p elo(s) p arceiro(s) tam b ém foi com u m en te cita d o. En tre a s m u lh eres d a PFC q u e n u n ca h a via m u sa d o d ro ga s, 7,1% rela ta -ram ter p arceiro(s) u su ário(s) d e d rogas in jetá-veis (UDI). En tre a q u ela s q u e u sa va m o u tra s

d ro ga s q u e n ã o a s in jetá veis, essa p ro p o rçã o foi d e 10,8% e, en tre as u su árias d e d rogas in jetáveis, 51,6% relataram qu e seu s p arceiros tam -b ém eram UDI (d ad os n ão ap resen tad os).

As p revalên cias d as in fecções p esq u isad as são ap resen tad as n a Tab ela 4, b em com o o n ú -m ero d e -m u lh eres su b -m etid as a cad a exa-m e.

A in fecção p or HIV foi ob servad a em 14,5% d a s m u lh eres testa d a s, fo i m a io r q u e o s 7,2% relatad os p or Carvalh o et al. (1998), q u e reali-zaram testes em m u lh eres en carcerad as n a Ci-d a Ci-d e Ci-d o Rio Ci-d e Ja n eiro, e m en o r q u e o s 26,0% o b serva d o s p o r Ferreira (1997) q u e estu d o u a p o p u la çã o d a m esm a u n id a d e p risio n a l en tre 1994 e 1995. Este va lo r, co n tu d o, a p resen to u sem elh a n ça a o o b ser va d o em o u tro s estu d o s en volven d o m u lh eres en carcerad as, tais com o o d e Gla ssb ren n er (1986), rea liza d o em Ma ry-la n d , Esta d o s Un id o s, e o d e Ben etu cci et a l. (1988), realizad o n a Argen tin a, q u e estim aram a p reva lên cia d a in fecçã o em 15 e 14,0%, resp ectivam en te. Tam b ém foi sem elh an te ao ob -ser va d o em vá rio s estu d o s rea liza d o s ju n to a h o m en s m a n tid o s em regim e d e reclu sã o em d iferen tes u n id ad es d o Com p lexo Pen iten ciá-rio d o Caran d iru , o m esm o qu e ab riga a u n id a-d e fem in in a cu jas m u lh eres p articip aram a-d esta p esq u isa. Coscin a (1992) relatou 12,5% d e p o-sitivid ad e p ara tal in fecção; Rozm an (1995) re-la to u 16,0%; Ka llá s (1996) 13,7%; e Ma ssa d et a l. (1999) rela ta ra m 16,0%. Co m p a ra n d o este estu d o ao d e Ferreira (1997), p ôd se con sid e-rar, além d a característica flu tu an te d a p op u la-ção, a p ossib ilid ad e d e recu sa en tre as m u lh e-res q u e já con h eciam seu estad o sorológico ou q u e a p resen ta va m a lta p ercep çã o so b re co m p ortam en tos d e risco. Cab e ressaltar q u e, em b ora 19 d as m u lh eres cu jo resu ltad o foi reagen te n a p esq u isa d e a n tico rp o s a n tiH IV já co -n h ecessem seu estad o sorológico a-n tes d e p ar-ticip arem d este estu d o (51,3%), som en te d u as (co m AIDS) era m a co m p a n h a d a s p o r m éd ico in fectologista.

Em relação à cor d a p ele d as m u lh eres q u e ap resen taram resu ltad o p ositivo em q u alq u er u m d o s e xa m e s, a p o rce n ta ge m d e n e gra s fo i se m p re m a io r q u e 76,0%, co m e xce çã o d a s p o rta d o ra s d e DNA/ H PV d e a lto risco. Te n d o sid o id en tificad as d esigu ald ad es n a q u alid ad e d e vid a d o s d ife re n t e s gru p o s p o p u la cio n a is n o rt e a m e rica n o s, d e sd e 1993, a va riá ve l ra -ça / e t n ia in t e gra a s e st a t íst ica s n a cio n a is d e saú d e fu n cion an d o, p rin cip alm en te, com o u m m a rca d o r d e risco so cia l. De a co rd o co m d a -d os -d o Cen ters for Disease Con trol an d Preven -tion (CDC) citados p or Man dell (1997), em 1995,

56,0% d o s ca so s d e AIDS em m u lh eres n o rte-am erican as errte-am atribu ídos a m u lh eres n egras.

Tab e la 2

Caracte rísticas só cio -d e mo g ráficas e re lacio nad as à vid a se xual d as mulhe re s e ntre vistad as. Pe nite nciária Fe minina d a Cap ital, São Paulo , 1998.

Variáveis/ cat egoria n %

Idade

20-31 125 55,4

32-43 77 34,0

44 o u mais 24 10,6

Cor da pele

Ne g ra 132 58,4

Branca 94 41,6

N ível de escolaridade

Ne nhum 26 11,5

Ensino Fund ame ntal 160 70,7

Ensino Mé d io 30 13,3

Sup e rio r 10 4,5

Idade de início da vida sexual (anos)

≤16 153 68,0

17 o u mais 72 32,0

N úmero de parceiros sexuais durant e a vida

≤3 124 55,1

4 o u mais 101 44,9

Hist ória prévia de DST

Sim 94 44,1

(5)

Tan to n o Brasil qu an to em ou tras p artes d o m u n d o, ser n egro é esta r su b m etid o a co n d i-çõ es d esfa vo rá veis d e viver e m o rrer sem q u e isso seja levad o em con sid eração e, p ara estes in d ivíd u o s, o fa to d e ser d o sexo fem in in o é ain d a m ais com p licad o (Barb osa, 1998; Cu n h a, 1995; Ma io & Sa n to s, 1996; Oliveira , 1995). Exem p lifican d o, en q u an to 32,0% d os h om en s HIV-p ositivos d a Ca sa d e Deten çã o d o Esta d o d e Sã o Pa u lo em 1996 era m n egro s (Ka llá s, 1996), en tre as sorop ositivas d a PFC, 77% eram m u lh eres n egra s. Assim , a lém d e a s p risõ es con cen trarem in d ivíd u os n egros e p ob res q u e n ã o p u d era m a tin gir o s p a ta m a res m ín im o s p ara o acesso a b en s cu ltu rais e/ ou d e serviços, con ced e-lh es o d ireito à p articip ação n o gru p o d os “esp ecialm en te vu ln eráveis” às d oen ças in -fecto-con tagiosas, com o é o caso d o HIV/ AIDS. A p reva lên cia d e sífilis a tiva n a p o p u la çã o estu dada (5,7%) foi in ferior à observada p or Mi-ran da et al. (1998) n a Pen iten ciária Fem in in a de Vitória, Esp írito San to (15,7%). Porém , os dados ob tid os n a PFC n ão se d istan ciam d aqu eles ge-rados p or u m rastream en to p ara DST n o efetivo fem in in o de u m a das m aiores cadeias da Região Metrop olitan a d e Nova Orlea n s, Esta d o s Un i-d os, em 1992, on i-d e foi i-d eterm in a i-d a u m a p re-valên cia d e 3,1% d e sífilis (Beltram i, 1997).

A p resen ça d e DNA/ HPV, sem d istin ção em gru p os d e alto ou b aixo p oten cial on cogên ico, fo i id en tifica d a em 19,1% d a s a m o stra s testa -d a s. Esses resu lta -d o s p o -d em ser co m p a ra -d o s aos 19,5% ob servad os p or Czegléd y et al. (1992) e a o s 24,5% o b serva d o s p o r Seck et a l. (1994), em m u lh eres livres u su árias d e clín icas d e DST n o Qu ên ia e n o Sen egal, resp ectivam en te. Da-d o qu e a p revalên cia Da-d e DST n os p aíses Da-d a Áfri-ca é m u ito alta, esta sem elh an ça en tre taxas d e in fecção em m u lh eres livres, sexu alm en te ati-vas e m u lh eres reclu sas e sem ativid ad e sexu al con firm a a im p ortân cia d o d iagn óstico p reco-ce e tratam en to d a in fecção.

Ain d a q u e os ach ad os relacion ad os ao p er-fil d as m u lh eres in fectad as p or HPV se con tra-p on h am aos d ad os d a literatu ra q u e atra-p on tam p a ra a a lta p reva lên cia d e lesõ es verru có id es em m u lh eres joven s e sexu alm en te ativas, eles ap resen tam sem elh an ça com aqu eles ob serva-d os p or Gon çalves (1998), qu e estu serva-d ou m u lh eres HIVp ositivas da Cidade de San tos, São Pau -lo. Segu n d o a a u to ra , a s m u lh eres so ro p o siti-vas m ais velh as m ostraram -se m ais in fectad as p or HPV d e b aixo risco.

Estu d os realizad os em gru p os d e m u lh eres H IV-p o sitiva s m o stra m a a lta p reva lên cia d e in fecções virais e fú n gicas em seu trato gen ital, com d estaqu e p ara a in feção p or HPV e Can d i -d a sp. A m aioria d os estu d os sob re a p revalên

-cia d e lesões vu lvo-vagin ais asso-ciad as à in fec-ção p or HPV em m u lh eres HIV-p ositivas, su gere u m a u m en to d a p gereva lên cia ta n to d a s con -d ilom atoses q u an to -d as n eop lasias in traep ite-lia is vu lva r e va gin a l n este gru p o (Ad im o ra et a l., 1994; Go n ça lves, 1998; Kreiss et a l., 1992; Laga et al., 1992; Sam p aio Neto et al., 1997; Sp it-zer et al., 1993; Vern on et al., 1994; Zu r-Hau sen , 1981). Em estu d o rea liza d o em Nova Io rq u e, Estad os Un id os, 70,0% d as m u lh eres com AIDS

Tab e la 4

Pre valê ncia d e DST nas mulhe re s. Pe nite nciária Fe minina d a Cap ital, São Paulo , 1998.

Variáveis/ cat egoria n %

Elisa p ara Ac anti-HIV (n = 256)

Re ag e nte 37 14,5

VDRL + Elisa p ara Ac anti-tre p o nê mico s 1 (n = 244)

Re ag e nte 14 5,7

Cap tura Híb rid a p ara HPV d e alto risco (n = 209)

Po sitivo 34 16,3

Cap tura Híb rid a p ara HPV d e b aixo risco (n = 209)

Po sitivo 10 4,8

1O d iag nó stico d e sífilis fo i atrib uíd o às p acie nte s co m so ro re ag e nte ao VDRL e Elisa p ara antico rp o s anti-tre p o nê mico s.

Tab e la 3

Distrib uição d o tip o d e d ro g a utilizad o p e las mulhe re s e ntre vistad as e p o r se u(s) p arce iro (s). Pe nite nciária Fe minina d a Cap ital, São Paulo , 1998.

Variáveis/ cat egoria n %

Tipo de droga ou via de uso

Cig arro 170 86,0

Maco nha 120 60,1

Inalató rias 89 45,0

Crack 71 36,0

Álco o l 57 28,8

Inje táve is 31 15,6

Seringa compart ilhada

Sim 16 55,2

Não 13 44,8

Uso de drogas injet áveis pelo(s) parceiro(s)

Sim 36 21,3

(6)

tiveram in fecção p ersisten te p or HPV. En tre as HIV-p ositivas assin tom áticas, a p revalên cia d e in fecçã o p o r H PV fo i d e 22,0%, n ã o existin d o trab alh os d e segm en to com m u lh eres en carce-rad as (Verm u n d et al., 1991).

Qu an to ao b in ôm io HIV/ sífilis, sab e-se qu e o Trep on em a p a llid u m p o d e fu n cio n a r co m o u m m a rca d o r d a tra n sm issã o d o H IV p o r via sexu al, u m a vez q u e, n a p resen ça d e lesões u l-cerativas (sífilis recen te, VDRL p ositivo com ti-tu lação m aior ou igu al a 1:16) a su scep tib ilid a-d e à s o u tra s DST a u m en ta (Aa-d im o ra et a l., 1994; Da lla b etta , 1997; Ma n d ell, 1997; Na u d , 1993). Tod avia, a m aior p arte d os trab alh os so-b re a in tera çã o HIV/T. p a llid u m d eriva d e en -saios clín icos em q u e a sífilis é u m a d as in fec-ções op ortu n istas d o qu ad ro d e AIDS (Man d ell, 1997). No s Esta d o s Un id o s, p o r exem p lo, em 1992, fo ra m registra d o s 33.973 ca so s d e sífilis p rim á ria em m u lh eres H IV-p o sitiva s (CDC, 1993). Na PFC, en tre as m u lh eres co-in fectad as p or HIV e sífilis, 33,3% tiveram d iagn óstico d e sífilis recen te. Os 66,7% restan tes d as m u lh eres tiveram d iagn óstico lab oratorial qu e com p rova con tato p révio com o T. p allid u m ,n ão p od en

-d o ser -d esca rta -d a a p o ssib ili-d a -d e -d e já a p resen ta rem sin a is d e sífilis ta rd ia co m co m p ro -m eti-m en to cárd io-vascu lar e/ ou n eu rológico.

Conclusões

Com b ase n os resu ltad os ob tid os, p ôd ese con -clu ir q u e: (a ) a a lta p reva lên cia d e DST-H IV/ AIDS ju stifica a n ecessid a d e d o d ia gn ó stico p reco ce, d a a va lia çã o m éd ica in d ivid u a l e d a elab oração d e u m p rogram a d e ed u cação/ p re-ven çã o ; (b ) a a lta p reva lên cia d e in fecçã o p o r H PV ju stifica a n ecessid a d e d e u m a a ten çã o m éd ica gin eco ló gica m a is efica z n a u n id a d e p rision al; (c) as b aixas con d ições sócio-econ ô-m icas foraô-m iô-m p ortan tes ô-m arcad ores d e risco p ara as DST-HIV/ AIDS, refletin d o o q u ad ro d e d esigu a ld a d es esta b elecid o fo ra d a s p risõ es e con firm an d o a n ecessid ad e d a im p lem en tação d e p rogram as d e aten ção p rim ária à saú d e qu e seja m a d eq u a d os à s d iferen tes rea lid a d es; (d ) as características das m u lh eres da PFC, seu p erfil d e saú d e e su as n ecessid ad es, são sem elh an -tes à s d a s m u lh eres en ca rcera d a s em o u tra s p artes do m u n do, sen do viável, p ortan to, a ad o-ção d e estratégias d e saú d e an teriorm en te tes-tad as. Para tan to, su gere-se qu e as au torid ad es p en iten ciá ria s d eva m se em p en h a r em o fere-cer testes sorológicos p ara as m u lh eres in gres-san tes, d e form a a con trib u ir p ara a m elh ora d e q u alid ad e d e vid a n o am b ien te p rision al, p ara a segu ran ça/ p reservação d aq u eles com q u em , m ais tard e, estas m u lh eres irão se relacion ar e p ara d im in u ição d os cu stos d iretos e in d iretos com m an u ten ção n o p eríod o d e p erm an ên cia n a p risão.

Agradeciment os

(7)

Referências

ADIMORA, A. A.; H AMILTON, H .; H OLMES, K. K. & SPARTING, P. F., 1994. Sex u a lly Tra n sm it t ed Dis-ea ses. Sin ga p o re: Co m p a n io n Ha n d b o o k/ In ter-n atioter-n al Ed itioter-n s.

ALTMAN, L. K., 1999. Mu ch m o re AIDS in p riso n s th an in gen eral p op u lation . N ew York Tim es,New York, 9 jan . p.14.

BARBOSA, M. I. S., 1998. Ra cism o e Sa ú d e. Tese d e

Dou torad o, São Pau lo: Facu ld ad e d e Saú d e Pú b li-ca, Un iversid ad e d e São Pau lo.

BEH RENDT, C.; KENDING, N.; DAMBITA, C.; H ORMAN, J.; LAWLOR, J. & VLAHOV, D., 1994. Volu n -tary testin g for Hu m an Im m u n od eficien cy Viru s (H IV) in a p riso n p o p u la tio n with h igh p reva -len ce of HIV. Am erica n Jou rn a l of Ep id em iology, 139:918-926.

BELTRAMI, J. F.; COH EN, D. A. A.; H AMRICK, J. T. & FARLEY, T. A. A., 1997. Rap id screen in g an d treat-m en t fo r sexu a lly tra n streat-m itted d isea ses in a

r-restees: A fea sib le co n tro l m ea su re. Am erica n

Jou rn al of Pu blic Health, 87:1423-1426.

BENETUCCI, J.; ASTARLOA, L.; MULTARE, S.; ZARATE, S.; MASSIO, E. & RUBENS, J., 1988. Prevalen ce of in fection am on g a close p op u lation o f p riso n ers in Argen tin a . In : IV In tern a tio n a l

Co n feren ce o n AIDS, Ab st ra ct s Book, p. 313.

Sto ckh o lm : Swed ish Min istr y o f Hea lth a n d So -cial Affairs/ Nation al Bacteriological Lab oratory/ Karoliska In stitu te/ World Health Organ ization . BUCHALLA, C. M., 1995. AIDS: O su rgim en to e a

evo-lu ção d a d oen ça. In : Velh os e Novos M ales d a Saú -d e n o Brasil: A Evolu ção -d o País e -d e su as Doen ças

(C. A. Mon teiro, org.), p p. 331-345, São Pau lo: Ed i-tora Hucitec/ Núcleo de Pesquisas Epidem iológicas em Nu trição e Saú d e, Un iversid ad e d e São Pau lo. CARVALHO, M. L.; BIONDI, E. J. & VEIGA, L. P., 1998. Estu d o tran sversal sob re p revalên cia d a in fecção p elo HIV n o sistem a p en iten ciário do Rio de Jan

ei-ro, 1997. In:IV Con gresso Brasileiro d e Ep id em

io-logia, Resu m os, p. 194. Rio d e Jan eiro: ABRASCO.

CDC (Cen ters fo r Disea se Co n tro l a n d Preven tio n ), 1993. Use o f ra ce a n d eth n icity in p u b lic h ea lth

su r veilla n ce. M M W R, 42. 12 Novem b er 1998

<h ttp :/ / www.cd c.gov/ ep o/ m m wr/ p review/ m m w rh tm l/ 00021729.h tm >.

CFL (Coletivo d e Fem in istas Lésb icas), 1997. Preven

-çã o d o HIV/AIDS n a Ca sa d e Det en -çã o Fem in in a d o Ta t u a p é – Sã o Pa u lo. Rela tó rio d e Pesq u isa . São Pau lo: Program a d e DST/ AIDS, Secretaria d e Estad o d a Saú d e d e São Pau lo/ Coord en ação Na-cion al d e DST/ AIDS, Min istério d a Saú d e.

COSCINA, A. L., 1992. Pesq u isa d e An t icorp os p a ra

HIV-1 e HIV-2 em Presid iários Brasileiros. Disser-ta çã o d e Mestra d o, Sã o Pa u lo : Un iversid a d e Fe-d eral Fe-d e São Pau lo, Escola Pau lista Fe-d e MeFe-d icin a. CUNH A, E. M. G. P., 1995. Ra ça : Um a sp ecto d e in

i-q ü id a d e esi-q u ecid o n a sa ú d e d o Bra sil? In : III

Con gresso Brasileiro d e Ep id em iologia, Resu m os,

p. 442, Salvad or: ABRASCO.

CZEGLÉDY, J.; ROGO, K. O.; EVANDER, M. & WADELL, G., 1992. High -risk h u m an p ap illom aviru s typ es in cyto lo gica lly n o rm a l cer vica l scra p es fro m Ken ya . M ed ica l M icrob iology a n d Im m u n ology, 180:321-326.

DALLABETTA, G.; LAGA, M. & LAMPTEY, P., 1997.

Con trole d e Doen ças Sexu alm en te Tran sm issíveis: M a n u a l d e Pla n eja m en t o e Coord en a çã o d e Pro-gram as. Rio d e Jan eiro: Te Corá Ed itora/ Associa-ção Saú d e d a Fam ília.

DEAN, A. G.; DEAN, J. A.; COULOMBIER, D.; BREN-DEL, K. A.; SMITH, D. C.; BURTON, A. H.; DICK-ER, R. C.; SULLIVAN, K.; FAGAN, R. F. & ARNDICK-ER, T.

G., 1994. Ep i In fo, Version 6: A W ord Processin g,

Database, an d Statistics Program for Ep id em iolo-gy on M icrocom p u t ers. Atla n ta : Cen ters fo r Dis-ease Con trol an d Preven tion .

FERREIRA, M. M. C., 1997. In fecçã o p elos Ret rov íru s

HIV-1, HTLV-1 e HTLV-II n a Pop u lação Fem in in a d a Pen it en ciá ria d o Est a d o d e Sã o Pa u lo. Prev a -lên cia , Fa t ores d e Risco e Con h ecim en t o d esse Risco. Tese d e Do u to ra d o, Sã o Pa u lo : Fa cu ld a d e d e Saú d e Pú b lica, Un iversid ad e d e São Pau lo. FRANCO, E. L., 1991. Viral etiology of cervical can cer:

A critiq u e o f th e evid en ce. Jou rn a l of In fect iou s Diseases, 13:1195-206.

GLASSBRENNER, J., 1986. Prison s con fron t d ilem m a

of in m ates with AIDS. JAM A, 255:2399-2404.

GONÇALVES, M. A. G., 1998. Estu d o d a Prevalên cia d e

Pap ilom a Víru s Hu m an o (HPV ) e d e Neop lasia In -t raep i-t elial Gen i-t al em Am os-t ra d e M u lh eres HIV Positivas d a Cid ad e d e San tos – São Pau lo, Brasil. Tese d e Dou torad o, São Pau lo: Facu ld ad e d e Saú -d e Pú b lica, Un iversi-d a-d e -d e São Pau lo.

KALLÁS, E. G., 1996. Prev a lên cia e Id en t ifica çã o d os Fatores d e Risco p ara In fecção p elo Víru s d a Im u -n od eficiê-n cia Hu m a -n a -n a Ca sa d e Det e-n çã o d e Sã o Pa u lo. Disserta çã o d e Mestra d o, Sã o Pa u lo : Escola Pau lista d e Med icin a, Un iversid ad e Fed e-ral d e São Pau lo.

KREISS, J. K.; KIVIAT, N. B.; PLUMMER, F. A.; ROBERTS, P. L.; WAIYAKI, P. & NGUGI, E., 1992. Hu m an im m m u n od eficien cy viru s, h u m an p ap il-lom aviru s, an d cervical in traep h itelial n eop lasia in Nairob i Prostitu tes. Sex u ally Tran sm itted Dis-eases, 19:54-59.

LAGA, M.; ICENOGLE, J. P.; MARSELLA, R.; MANOKA, A. T.; NZILA, N. & RYDER, R. W., 1992. Gen ital p a-p illo m a viru s in fectio n a n d cer vica l d ysa-p la sia – Op p ortu n istic com p lication s of HIV in fection . In -tern ation al Jou rn al of Can cer, 50:45-48.

MAIO, M. C. & SANTOS, R. V., 1996. Ra ça , Ciên cia e

Socied a d e. Rio d e Ja n eiro : Fu n d a çã o Oswa ld o Cru z/ Cen tro Cu ltu ral Ban co d o Brasil.

MANDELL, G. L., 1997. AIDS. At la s of In fect iou s

Dis-eases, v. 1. Ph ilad elp h ia: Cu rren t Med icin e. MASSAD, E.; ROZMAN, M.; AZEVEDO, R. S.;

SILVEI-RA, A. S.; TAKEY, K.; YAMAMOTO, Y. I.; STRAZZA, L.; FERREIRA, M. M. & BURATTINI, M. N., 1999. Serop revalen ce of HIV, HCV an d syp h ilis in brazil-ian p rison ers: Prep on d eran ce of p aren teral tran s-m issio n . Eu rop ea n Jou rn a l of Ep id em iology, 15: 439-445.

(8)

MIRANDA, A. E.; VARGAS, P. M. & VIANA, M. C., 1998. Preva lên cia d e in fecçã o p o r H IV, H TLV I, H BV, HCV e sífilis n a Pen iten ciária Fem in in a d o Esp íri-to San íri-to. Jorn al Brasileiro d e Doen ças Sexu alm en -te Tran sm issíveis, 10:63.

MS (Min istério d a Sa ú d e), 1998. Aid s n o Bra sil: Um

Esforço Con ju n t o, Gov ern o e Socied a d e. Bra sília : Coord en ação Nacion al d e DST/ AIDS, Min istério d a Saú d e.

NAUD, P., 1993. DST & AIDS. Porto Alegre: Artes

Mé-d icas.

OLIVEIRA, F., 1995. Sexo/ gên ero e raça/ etn ia em ep i-d em iologia: Um a articu lação n ecessária em b u s-ca da eqüidade. In : III Con gresso Brasileiro de Ep

i-d em iologia, Resu m os, p. 442. Salvad or: ABRASCO.

PANOS INSTITUTE, 1993. Dossiê Pa n os – A Trip la

Am eaça: Mu lh eres e AIDS. Rio d e Jan eiro: Associa-ção Brasileira d e In terd iscip lin ar d e AIDS/ Recife: SOS Corp o.

ROZMAN, M. A., 1995. AIDS e Tu bercu lose n a Casa d e

Deten ção d e São Pau lo. Dissertação d e Mestrad o, São Pau lo: Facu ld ad e d e Med icin a, Un iversid ad e d e São Pau lo.

SAMPAIO NETO, L. F.; CANÇADO, R. R.; FARIA, M., FERREIRA, R. M. V.; DIAS Jr., A. & REIS, E., 1997. Estu d o d a p reva lên cia d e d o en ça s sexu a lm en te tra n sm issíveis em gru p o s d e a lto risco. Rev ist a Bra sileira d e Doen ça s Sex u a lm en t e Tra n sm issí-veis, 2:23-32.

SECK, A. C.; FAYE, M. A.; CRITCHLOW, C. W.; MBAYE, A. D.; KUYPERS, J.; WOTO-GAYE, G.; LANGLEY, C.; DE, E. B.; HOLMES, K. K. & KIVIAT, N. B., 1994. Cervical in traep ith elial n eop lasia an d h u m an p a-p illom aviru s in fection am on g Sen egalese wom en sero p o sitive fo r H IV-1 o r H IV-2 o r sero n ega tive fo r H IV. In t ern a t ion a l Jou rn a l of STD & AIDS, 5:189-193.

SES-SP (Secretaria d e Estad o d a Saú d e d e São Pau lo),

1998. Bolet im Ep id em iológico AIDS, ju n h o 1998.

São Pau lo: Cen tro d e Vigilân cia Ep id em iológica, SES-SP.

SKOLNICK, A. A., 1998. Lo o k b eh in d b a rs fo r key to

con trol of STDs. JAM A, 279:97-99.

SMITH , P. F.; MIKL, J.; TRUMAN, B. I.; LESSNER, L.; LEHMAN, J. S. & STEVENS, R. W., 1991. HIV in fec-tio n a m o n g wo m en en terin g th e New Yo rk Sta te

Correction al System . Am erican Jou rn al of Pu blic

Health, 81(Su p.):35-40.

SPITZER, M.; BRENNESSEL, D.; SELTZER, V. L.; SILVER, L. & LOX, M. S., 1993. Is h u m a n p a p illo -m a viru s-relea ted d isea se a n in d ep en d en t risk factor for h u m an im m u n od eficien cy viru s in

fec-tion ? Gyn ecologic On cology, 49:243-246.

TANAKA, A. C. D. A.; SCHOR, N.; ALVARENGA, A. T. & SIQUEIRA, A. F., 1995. Mo rb id a d e fem in in a d e resid en tes n a regiã o su l d o Mu n icíp io d e Sã o Pau lo. In : III Con gresso Brasileiro d e Ep id em

iolo-gia, Resu m os, p. 357. Salvad or: ABRASCO.

TELLINI, R. M. C.; CARVALH O, E. L.; GOMES, E.; EBNER, F. V.; CASTRO, M. T. F. & ELLO, L. B., 1998.

Estu d o sobre a Prevalên cia d e HIV e Ou tras Doen -ças Sexu alm en te Tran sm issíveis en tre Presid iárias d e Sa n t os, Sã o Pa u lo. Rela tório d e Pesq u isa . Sã o Pau lo: AIDS Con trol an d Preven tion Project/ Fam -ily Health In tern ation al.

VERMUND, S. H .; KELLEY, K. F.; KLEIN, R. S.; FEIN-GOLD, A. R.; SCH REIBER, K. & MUNK, G., 1991. High risk of h u m an p ap illom aviru s in fection an d cervical sq u am ou s in traep ith elial lesion s am on g wom en with sym p tom a tic h u m a n im m u n od efi-cien cy viru s in fectio n .Am erica n Jou rn a l of Ob -stetric an d Gyn ecology, 165:392-400.

VERNON, S. D.; REEVES, W. C.; CLANCY, K. A.; LAGA, M.; ST. LOUIS, M.; GARY Jr., H. E.; RYDER, R. W.; MANOKA, A. T. & ICENOGLE, J. P., 1994. A lon gi-tu d in al sgi-tu d y of h u m an p ap illom aviru s DNA d e-tectio n in h u m a n im m u n o d eficien cy viru s typ e

1-serop ositive an d -seron egative wom en . Jou rn al

of In fectiou s Diseases, 169: 1108-1112.

ZUR-H AUSEN, H .; DE VILLIERS, E. M. & GISSMAN, L., 1981. Pa p illo m a viru s in fectio n s a n d h u m a n

gen ital can cer. Gyn ecological On cology, 12(Su p.):

Referências

Documentos relacionados

In : Health an d Social Ch an ge in In tern ation al Perp esctive (L.. Logiciel

In : II Con ferên cia Esta- du al de Saú de do Trabalh ador.. São Pau

Mon tréal: In tern a- tion al Association of Health Policy..

Proceedin gs of th e XIVth In tern ation al Biom etrics Con feren ce, 201-213.. Statistics for Sp

Com p ên dio de An álise In stitu - cion al.. São Pau lo:

Rio d e Jan eiro: Ma- cro In tern ation al.. Boston : Un

An In tern a- tion al association b etween Helicobacter p ylori in - fection an d gastric can cer... Stom ach can cer am on g jap an ese in

Is th ere d iscrim in ation again st p eop le with HIV/ AIDS wh en th ey seek d en tal care?. X In tern a- tion al Con feren ce on AIDS ,

Αποζεύξεις μονοφασικών φορτίων με μεταβατικές συχνότητες ΓΕΝΙΚΑ Αποζεύξεις μεμονωμένων φορτίων R, L, C  Συμπεράσματα χρήσιμα για την κατανόηση των φαινομένων Συνήθως υπάρχουν

Αριστοτέλειο Πανεπιστήμιο Θεσσαλονίκης Εισαγωγή στην Ιστορία της Τέχνης και του Πολιτισμού Τμήμα Θεάτρου Διατήρηση Σημειωμάτων Οποιαδήποτε αναπαραγωγή ή διασκευή του υλικού θα

Αριστοτέλειο Πανεπιστήμιο Θεσσαλονίκης Ιστορία της Αρχιτεκτονικής και των Στυλ Τμήμα Θεάτρου Διατήρηση Σημειωμάτων Οποιαδήποτε αναπαραγωγή ή διασκευή του υλικού θα πρέπει να

¦ΠåεòρéιåεøχÞόµåεîνáα åεîνÞόôτèηôτáα÷ς £Θ¢Δ∆ 54: ¼ΦùυóσéιïοìλïοçγÝίáα ùυäδáαôτïοåεéιäδïοàύ÷ς ùυçγòρïοàύ ¦ΠáαõθïοæφùυóσéιïοìλïοçγÝίáα ËΥËΥ £Θ¢Δ∆ 55: ¦ΠáαõθïοæφùυóσéιïοìλïοçγÝίáα

Παιδιατρική Ι • Τα ουδετερόφιλα βρίσκονται σε διάφορα διαμερίσματα: – μυελός οστών storage pool, mitotic pool, maturation pool – περιφέρεια- κυκλοφορία marginated pool-συγκόλληση στο

Je-li fair value aktiva stanovena na základě tržní hodnoty, potom jediným rozdílem mezi fair value aktiva a částkou fair value mínus náklady prodeje jsou přímé přírůstkové náklady

група РЕЙТИНГ | Україна на карантині: моніторинг суспільних настроїв | 28-30 листопада 2020 25 Ставлення до щеплень від коронавірусу 35 55 8 5 57 40 Чи будете Ви особисто

1 1 2 Облікові Призначення: забезпечити відповідність доходів та витрат підприємства, а також уточнити оцінку доходів, витрат, активів, капіталу і зобов’язань підприємства

Фішера зарахували на кафедру фольк­ лору й етнографії 1 жовтня 1939 року, відразу після її створення затвердили на посаді про­ фесора 11 січня 1940 р., тобто він фактично автоматично

Підходи до трактування поняття “основні засоби” згідно правового регулювання № з/п Нормативний документ Визначення 1 2 3 1 Положення стандарт бухгалтерського обліку 7