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086
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Nas |4 restantes¡"que*¿a_aprçsentavam algum grau de_|esao'aud:-
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,t|va no prlmeyro exame¡-nao houve progressao da mesma nos exa - mes súbseqúeñfés. _ í›V““1A V”“'- V - - = .' ' -. ‹ 1
| - iNTRoDu§¡o
>
9 . . _
-0 crescente aumento do ruido ambiente em diversos
setores de trabalho, os ruidos de impulso decorrentes de mate-
. ' . Ç _
rial belico e o nivel sonoro nos grandes centros, tem levado a
. ~ I
uma preocupaçao cada vez maior por parte dos setores responsa-
. 'V . . f . . " .
veis pela preservaçao da integridade fisica e psicologica dos
. . Q
ind'viduos. _
.
i
' I
Autores em todo mundo tem realizado, nas ultimas
0 i A _
decadas, estudos sob diversos angulos no sentido de estabele
-â
cer com maior clareza que tipos, intensidade e frequencia, de
~ 0 u o .›ú _ 'z' I '
sons sao mais preJudiciais ao ouvido humano. Embora muitos to-
(- fl)\
picos estejam por ser esclarecidos, 0 se tem um conhecimento
v.
*'‹.
~.
de varias caracteristicas com relaçao ao poder lesivo do som e
da susceptibilidade de cada individuo. Varios estudos revela - ram que o ruido que ultrapassa 90 dB É sempre perigoso para o
I ~ . Q A .
orgao auditivo. Os rumores por vibraçao de altas frequencias /
~ I ' I I I O I O
sao mais desagradaveis e preJudiciais para o ouvido humano que
I À I ' O U
os de baixa frequencia. Tambem sabe-se que quanto maior a integ
sidade do som¡maior e o seu poder traumatizante. Os intervalos entre uma e outra jornada de trabalho tem grande importancia /
para a recuperação da fadiga auditiva. Neste aspecto, DOUGLAS -
CHAMBERLAIN (I), estudando caldereiros concluiu que a fadiga au
ditiva destes pode ser grande e o poder de recuperação notavel , mas a recuperaçao nem sempre tem lugar dentro de lS horas de des
0 , _ r
canso. Seus estudos demonstraram tambem, de maneira inegavel, /
-. . ‹ .
que os ouvidos de um homem podem ser mais susceptiveis que aque-
les de outro ao mesmo barulho fatigante. Demonstrou ainda que as
gt. o ~
l
v ‹ 0
frequencias altas sao usualmente muito mais afetadas que as bai- ¡Q
I i _ ~ ¡ Q .
xas, mas se ha previa lesao nos sons agudos, as frequencias bai-
, I I O O O O
xas podem ser as unicas para as quais ha fadiga significante. /
'
ó n ' 0 0
Seus estudos se diferenciam porque alem de fazer audiometria an-
tes e imediatamente depois da exposiçao ao barulho, realizou-a
' . . F ._ "' Q
tambem em intervalos variados apos a interrupçao do estimulo so-
noro para precisar o tempo de recuperaçao.
V . › . ‹ ~
'
Os efeitos otologicos do ruido se dao sobre as celu-
I O , ~ O Q I 0
las sensoriais do orgao de Corti, determinando hipoacusia de pe;
~ na _ , .
l
I . .
S
e, em uma fase mais adiantada, nas celulas internas. Em geral,
apos exposiçao a ruido muito intenso aparece uma queda de 40 a
S0 dB na frequencia de 4000 Hz, que desaparece apos 24 a 48 ho- PBS.
DICKSON, EWING e LlTTLER,( 2), fizeram audiogramas
I Q 4 ' Og
em dois pilotos IO minutos apos estes terem voado em um aviao
de bombardeio, onde nao havia protetores auriculares. Ambos au-
~ _ Q .
diogramas mostraram curvas caracteristicas de queda de 30 a 45 dB em 4096 e 8l92 Hz, com perdas nao apreciaveis em outras fre-
.,^ , N
quencias ,_sendo que a recuperaçao efetuou-se em poucas horas.
' “.. ^ .' . ~ ‹
Quando ha persistencia da exposiçao ao ruido, a le-
Ê Q
sao torna-se definitiva e atinge progressivamente as freqdencias 6000, 2000 e 8000 Hz quando entao o paciente passara a perceber
sua hipoacusia. Posteriormente podera haver perda de 80 a 90 dB
para todo o campo tonal. _
-r
Experiências em cobaias, realizadas por STEVENS, /
DAVIS e LURIE (3), e tambem SCHUKNECHT e SUTTON (4), mostraram
que as lesoes provocadas nos animais consistiam principalmente
~ _ ; lu _
na degeneraçao, ruptura e deslocamento do orgao de Corti e da
O ' D ~ O
membrana basilar chegando ate a destruiçao das fibras nervosas
' . ' O O O
e das celulas do ganglio espiral, conforme a intensidade e a du-
~ . ~ ‹
raçao da exposiçao ao estimulo sonorof 4
Estes e outros estudos demonstraram que antes que se
. . . . `
. f . "'
instale definitivamente a surdez existe um periodo, cuJa duraçao
I _ ø A ' ~ . _
e variavel, em que os fenomenos de fadiga e recuperaçao auditiva
O O ~ . ¡'
se alternam durante as sucessivas exposicoes ao rudo, podendo prg
duzir finalmente um dano coclear permanente.
. . ‹
0s ambientes que mais freqüentemente oferecem ruido
. Ú . Í . . ~ i .
superior a 90 dB sao os da industria pesada, fundiçoes, caldeira-
ria, serralheria, tecelagem, construçao e transporte, oficinas de
É . É É . Í .
manutençao da aviaçao, construçoes navais, abertura de tuneis e
emprego de explosivos.'
I , . ^
I ,
Em varios setores tem-se empreendido esforços no sen-
. . f f . . Í . .
tido de reduzir os ruidos a niveis aceitaveis. Neste particular,
o ' Q ~ ' z
o de mais facil execuçao e o uso de protetores auriculares que / dao uma proteção de 20 dB nas frequencias graves e 35-40 dB nas
* . . ~ « f
frequencias agudas; baixando, na maioria das vezes, o nivel sono-
ro para intensidades menores que 90 dB.
6
aceitar, para determinados trabalhos, individuos que tenham maior susceptibilidade. Para isto, pode-se utilizar um teste que consiâ
te em expor o individuo ao som em que vai trabalhar graduando e /
repetindo a IOO dB, durante l minuto. Uma queda do limiar de IO dB
ou mais, lS segundos depois, significa labilidade determinada a /
'I .
ruido que interessa~neste caso.
O '
' I
_ . Ç Í
Alem dos efeitos otologicos promovidos pelo ruido ha uma grande variedade de alteraçoes outras que se processam sobre /
o ' É Q p 0
muitos orgaos e em especial sobre o sistema neurovegetativo, se -
gundo pesquisa realizada por ARMANDO P. de LACERDA (S). Estes as-
§ É
pectos nao serao obgetos de estudo no presente-trabalho, no qual
Í I O O I
Q.
Ivisamos, como obJetivo primordial, pesquisar a incidencia de perda
. . ."' Í ..
'
ii - cAsuísIi_cA E Mêíooo
Foram entrevistadas 86 telefonistas da TELESC de Flo- rianopolis, durante os meses de setembro, outubro e novembro de /
l980. Na entrevista foram abordados os seguintes aspectos: tempo
u ~ - ' n _ s
_ ' o
de exposiçao diario ; intervalo de descanço ; numero de dias de /
trabalho por semana; tempo de serviço; ouvido usado para o traba-
lho; presença ou nao de zumbido e outras manifestaçoes audutivas;
. › . - ^' Í
trabalho anterior; hábitos tais como exposiçao a ruidos fora do /
' O
local de trabalho, etilismo, tabagismo; uso de drogas ototoxicas;
anticoncepcionais; historia de predisposição familiar e de proble-
' . . ' . . ^ .
mas otologicos anteriores; doenças proprias da infancia.
0 O ' O
Revisamos os resultados de seus exames audiometricos ,
C
que foram realizados com audiometro marca AMPLAID 300.
l
O I ' É O I O O '
A classificaçao das audiometrias foi baseada em crite-
rios descritos por SIDNEY PELL-(6). Estes criterios são baseados / na determinação do limiar para as frequencias de 250, 500, I000, - 2000, 4000 e 8000 Hz. 0 grau de perda auditiva~para cada tom É de-
finido como se segue:
A E nenhuma: l0 a 20 dB, inclusive moderada: 25 a 40 dB, inclusive ' - severa :À 45 dB ou mais E
Estadio 0 : Nenhuma perda auditiva de 250 a 8000 Hz, inclusive ;
isto É, nenhum limiar em qualquer dos tons testados /
excede 20 dB.i E `
_
Estadio l : Perda moderada em frequencias altas. Nenhuma perda de
_
250 a 2000 Hz, inclusive; perda moderada em 4000,8000 Q
Hz, ou em ambas as frequencias.
Estadio ll: Perda severa em frequencias altas. Nenhuma perda de /
-
250 a 2000 Hz, inclusive; perda severa em 4000 Hz , 8000 Hz, ou em ambas frequencias. 5
Estadio lll : Perda severa em frequencias altas com algum envolvi-
'
vimento de frequencias baixas. Nenhuma perda de 250
a 500 Hz, nenhuma ou moderada perda em I000Hz, mode-
rada perda em 2000 Hz, perda severa em 4000 Hz, 8000 Õ
_3~
`
^- '_ H . .. V `› 5 `~ 1 » ‹. .-,«..z_
^- Perda severa em frequenclasvaltasy-com completo en-f TL' fl . .Í"fl› =1íÍ~1fJ w»*i,l Ífif j›íyf%?3¿¢*^>HQ :'§voIv|mento das Frequenc|as ba¡xas¿¿Nenhpma,+m9§eQa᧠Â.̓q¿~§q“§¢§¿ë§§g¿fd§,d¿¿25OVâ~ÍQ0¢<H¿}7§n¢1u;¡yé;{beÊš
i
lll - RESULTADOS
Foram examinadas 86 telefonistas da TELESC, 83 das /
O ‹ O ' O
quais leucodermas e 3 melanodermas, sendo que a faixa etaria va-
riou de l9 a 44 anos, permanecendo a maioria entre 20 e 30 anos-
( 62 teief0n¡sàaâ)(tabeia i). ~
E
. . "' \ C . ' .
A maioria se expoe a 6 horas de ruido diario, com /
intervalo de descanço de IS minutos e perfazendo uma jornada de
trabalho de~Õ dias por semana (tabelas ll, lll, IV). V
'Quanto ao tempo de serviço, este variou de 8 meses /
ate 27 anos, predominando na faixa de l a 3 anos( 27 pessoas) ,
(tabela V). ~_ ~ -
_ O ouvido mais utilizado para o trabalho É o esquer
-
À
Q
do (63 pessoas), seguido por ordem de Frequencia daquelas pessoas
que utilizam ambos ouvidos (ll) e apenas ouvido direito (7 pessoas
Os Fatores de ordem geral tais como: etilismo, taba -
' '
I 9 O O ' 0 I I ~ O Q
gismo, uso de anticoncepcionais, historia de predisposiçao famil¿
* I ›
9 A n ~ ú . n Q a
ar e doenças proprias da infancia, nao se mostraram significativos
quando avaliados percentualmente. “
:Apenas l (uma) das pacientes havia feito uso de droga
I . ~ _ U . Q
ototoxica e nao apresentava lesao auditiva. ~
Das 86'telefonistas entrevistadas, 20 (23,26%) relata-
ram zumbidos. Destas, IO referiam o sintoma durante o trabalho e /
ê . . . . › 2
z
ou logo apos o mesmo, no ouvido utilizado. Outras l0 tinham zumbi-
dos permanentes uni ou bilateral. '
'
.Encontramos 24 pacientes com lesao auditiva, e neste-
grupo, IS (75%) nao apresentavam zumbidos e 6 (25%)apresentavam /
este sintoma.
A_primeira avaliação audiometrica revelou 7l (82,56%)
normais, IO (ll,63%) com lesao auditiva Estadio I, 3 (3,49%) no -
Estadio ll, l(l,l7%) no Estadio lll, e l paciente com hipoacusia
por patologia do ouvido medio (tabela Vl). _
Na segunda avaliação audiometrica encontramos apenas
34 (68%) normais, I4 (28%) com lesao auditiva Estadio l e 2 (4%)
com hipoacusia por patologia do ouvido medio (tabela Vll).
_ Na terceira avaliação encontramos IS (64,29%)
pacien-
IQ
dio II e 2 (7,I4%) com patologia do ouvido medio(tabeIa VIII)
Das 24 telefonistas com algum grau de perda audi~
tiva,observamos que em I4 a perda situava-se no ouvido utili-
zado para o trabalho; em 4 que utilizavam o microfone no ouvi
do esquerdo a-lesão apresentava-se no ouvido direito e em I,- que usava_em ambos os ouvidos a Iesao so se localizava no difiz t
reito (tabela IX).
_
_
~
. Dez pacientes, que apresentaram lesao,eram normais
ao primeiro exame audiometrico,apresentando perda auditiva nos
exames subsequentes.0 deficit auditivo em todos os casos,encoQ trava-se em estadio I . I
Naquelas em que havia perda no primeiro exame, nao
houve progressao da surdez constatada por exames posteriores. a
_ ,
_ , _
Em relaçao a freqüencia comprometida observamos / 5
que em 6 pacientes estavam envolvidas as Freqflencias de 4 e
/V
8000 Hz,em 9 apenas a=de 8000 Hz, em somenteia de 4000Hz,em 2
as Freqüências de I - 2- 4000 Hz; em 2 as Freqüências I - 2- 4
e 8000 Hz; e em I apenas as freqüências de 2-4-3000 Hz.
Na relaçao perda auditiva e tempo de serviço,cons-
tatamos «que os maiores percentuais de perdas auditivas estao/
_ As f
' =
T ELA - |
o¡s£r¡bu¡§ãó póé~f¢¡g¿_¿úâr{af¿é 86 féréféniztàg da TELESC, de
Florranopolus,Áentrev¡stadas¿nQ per1odo de setembro, outubro e
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-` *C-'
§Faí×aWEtâñíá¶.' f^¿fñ9 de te1efoní§tas
._(em an°š)~¿¿~__ _.~a: A ._~_: ,l__ i__
_ _% ' - _ _ z _ '¡5 - 2Q)z,~› A'z}o|. :20.- 25)~~Í'à V~›Í26'ft __ \-' '30~~”35)ä i z¿,13~Ãf = as - 40)%r~` zfi~04Y z ¡*4o - 45)fú'~ -¡._o6 _. «4,:6 30.23 4I,86 |5zÍ2 }4,6S` _ó_9a _ rotàu % ~ ~só~ ._ |00,00
ELAA-
Tempó de e×pós¡çäó óiâríà de 86 ¢e|zf¢úaszé$ da T£LEsc¡¡óe Íflø-
__., '_ '.V
.›_
_ . V I-"
rnanopolns, entrev1stadas np perqodo de setembro, outubro e no.-
vembro›de'I98O
(em horas
T. de exposi diaria- :Í ,~¿.n9 te|efonistas:_¿
%5¶
hsy
. 6 hs _ *S hs ' IO hs` l2~hs*Í f 75 ,¿ .z¿Qí¿~¿¿ “87,21 '1I;|6 __l,[6 .'TÓtal I00,00ELA -
Intervalo de descanço (em minutos) de 86 telefonistas da TELESC,
. ' . . f
de Flornanopolns, entrevastadas no perxodo de setebro, outubro e
novembro de l980. . A .Intervalo _n9 telefonistas (em min. ) % _ |5 -79 60 O6 I20 OI 9I,86 6,98 I,|6 Total ' _ _ ' o 86 I00,00 U1, ¡_nní_ nwáfiíc W111” 1111
1;
TABELA - IV
Ndmero de días de tPaba|ho.poh semana de 86 telefonístas da TELESC
de Florianápolís, entrevistadas no período de setembro, outubro e
novembro de l980.` l
V
N9 días / semana e n9 telefonjstas
. %
5 O6 6,98
6 80 93.02
`
TABELA - V ~'
Tempo de $¢rvÍço de 86 félèfofiíàtaš da TELESC¿ de Floríanápolus
entrevistadas ho pérfqdd de séfièfibro,.outúbro e noyembho de |98O
~ Tempo Servíço_' n9 telefdnístas
`(em anos)~ , ` -*›_' ' › .~ ..{%
.Lo-|)_'
,oz VU;-fl%~
,um%
C2-fl~=_
¶á2I¡
Cs-Im*
~w~w
¬(|o - |'5)¡z í:.(|-|¬~ (|5 _ 20) "¬- Z, o3_'W~ maÍs'20'¡ÍA ' `jÊ»0f~jf .2,33 |5,|2 24.42 _40.69 12579 '_'3,49 _#|,I6 «Total K' ' 86. . I0O;00TABELA - VI
Relação do estado auditivo quando da realizaçao da primeira au
diometría em 86 telefonístas da TELESC, de Florianopolis
Estadio n9 telefonistas % O 7l (normais) I ||' ' Ill ' c/ paf. OM* IO 03 OI OI _ 82,56 lI,63 3.49 |,I6 I,I6 86 Total lO0,00 V ¬ I I O ' I
TABELA - VII
Evolução audíomêtrica - estado audítívo quando da segunda audio- metria de SO telefonístas da TELESC, de Florianopolis.
Estadio n9 telefonístas % O V 34 (normais) I .V I4 II ' 00 ' ||| 00 c/pat. OM* . 02 68,00 28,00 oo,oQ 00,00 ¶4,00 Total 50 I00,00 -L -
Í.
~ z Í ú z - › ' Evoluçao auduometruca - estado audstsvo quando da terceira audlo-
ELA - VII
metria de 28 telefonistas da TELESC, de Florianôpolís.
Estadio n9 telefonístas % O (normais I II III c/pat. OM I8 07 OI I00 ` O2 64.29 -z5,oo 3,57 oo,oo 7,14 Total '28 I00,00
Correspondência entre ouuido usado no trabalho e ouvido com lesão
auditiva em 24 te|eFofi¡stas da TELESC, de Florianopolis. TABELA -
_._._._.__._'l<.
ouvído(s) usado(s) ouvido(s) Iesado(s) n9 telef. %
Esquerdo Esquerdo Esq./dir." Esquerdo Esq./dir. Esquerdo Ambos ~Ambos Direito Direito 54z|7 20,83 4,|7 I6,66 4,17 Totai 24 |O0,00
TABELA - X
Reiação entre perda auditiva e tempo de serviço das 86 tele- f°n¡sfas aa TELESC - F|°«¡an¿p°|¡s.
z.\u
Temço de serváço N9 telefon. N9 te|ef.c/lesão %
(em anos) . fo - | )
fi-
2)
¡- 1_2-5)
zâ - ›<›:›Wo-
15)75-
20) mais de 20 2 I3 zh 35 ¶_ || 3 I I 50,00 2 |5z33 7 33.33 8 22,86 3 ' 27,27 I 33,33 I ' |00,00 Total 86 24.coMENTÃRios
I ' O
v
O Q
O estudo audiometrico comparativo em diferentes pe-
‹ . . . . . .
riodos mostrou que l0 pacientes,que iniciaram a atividade com
ouvido normal,desemvolveram algum tipo de perda auditiva.
Des-É
tas, 3 apresentavam perda na frequencia 8000 Hz e apenas 2 na
A _ , ‹ ~
frequencia 4000 Hz; o que nos faz pensar que possivelmente nao
'V '
. . . . Q
se trate em todos os casos de lesao auditiva induzida pelo ru¿
do e sim de queda nos agudos por outras causas, pois a literatg.
"' . . Q .
ra relata e a observaçao de pacientess submetidos a ruidos in-
: ^ ,
tensos mostra que esta queda quase sempre se da na Frequencia
Q . . . .
4000 Hz nos periodos iniciais. -
Outrossim observamos que 3 pacientes com surdez e§
l n Q ' I O I I
tadio ll e l com estadio lll registrados na primeira audiometria
se normalizaram quando da realizaçao do segundo teste audiome -
‹ '
. - . . C › - -
trico. Pensamos que isto seJa devido a possivel fadiga auditi -
~ à ' ú 6 z ó z
tiva transitoria, em decorrencia de o primeiro exame talvez ter
sido realizado logo apos o termino da jornada de trabalho. No
entanto, ALEXANDER et alii (7) realizaram aádiometria antes e
depois do trabalho em I20 telefonistas, e observaram que nao hou
ve lesao auditiva significante.
5. -‹\ O O
Das l0 pacientes portadoras de perda auditiva apos o do
trabalho como telefonistas, em 7 encontrou-se lesao unilateral
coincidindo com o lado em que usam o microfone. Nestas, pode -
mos ter um parametro bastante fidedigno para dizer que se trata
. . ¬
Ç .
de perda induzida pelo ruido uma vez que apresentavam a lesao
E
pos inicio do trabalho e justamente no ouvido que usam o micro-
Fone. 0 zumbido nas 24 portadoras de hipoacusia foi significati:
vo registrando-se o indice de 25%, vindo de encontro aos acha -
dos de literatura. _
0 fato de nao termos encontrado progressão da surdez nas l4 tg
L.. 0›\
Iefonistas que apresentavam lesao quando da primeira audio-
. 9 . . . . .
metria suere estar em Jogo a susceptibilidade individual de cada
' _ 0 ' .
PGCIGHÍB- A mesma sugestao seria valida para o caso de uma tele-
fonista que usa ambos os ouvidos para o trabalho e que no entanto
AGRADECIMENTOS
. , Í ,
' .
Agradecemos a equipe medlca e para-medoca da
TELESC de Florianopolis, bem como as telefonistas que cg
laboraram para realizaçao desta pesquisa.
' O -'~.
Estendemos tambem nossos agradecamentos ao sz*
Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Governador -
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*
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TCC UFSC
CM
0086 Ex.l N.Cham« TCC UFSC CM 0086Autor: Dirckserg, Marisa›C
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