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Lesão auditiva induzida pelo ruído - surdez profissional: estudo audiométrico em 86 telefonistas da TELESC, em Florianópolis.

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Academic year: 2021

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CM

086

l. - ' ~ _ ,. . . - -¬ u›N_.rYfERsíl¿.p;A~o§E-'F_EQER_Ag'm:sê.-NTA›cATARmA.._ ._ ._ ÍCÇ-MR-0Á"D'“Ez~-`~Ç*Í|'lÊNC<i|flÁ$_. D-A.-l[š11§AzÍ1C¡-íf)"Íi›;f = " ” ~ '~ » -.

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(2)

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(3)

*L V- ¡2"Esu_f§1AO'fÍ ' ' _ ~Nó~preséh£§¡£Fabalho} àtràyêá de aud§omètrÍa_tona| .. 0 .~_V _ . ø_. _ _ [__ _ e h1stor|a_otQrrlnolarrngo|ogyca,procur0u¬se¡evldepclar_e pre ¬

cnsar a.|nc|denc|a de leäao aud|t|va_\nduzJda pela ru|do,em _8Õ

teléfonfstas TELESC.dé@É1ofÍanÕpQ|í§@ _ f *Jg zí~'_Q .-

Nó grupo avaliadó, vérífífiqúëše qué 24¬pç$$oas apresçhtañàm_a|+ ggm_9ràu de perda`áud¡£§yÁ,~Sèndo que ÍD-dešfas 3§hèsentavam o

. . -- __ f ..-j'_..

.' ' .. _'

pI"|melI"0 iexame _a_Ud|_QmetI"_|,C0~|'\Q|"ma',| ¡¡ e ~p0St-ef' |_0f'ment¢ íap|"eSeI'\t'a"_-

ram_|esao aúditíüá4mÕdèbad3§dós¿e×am¢S subSequehte$._Í~Í> ~*

Nas |4 restantes¡"que*¿a_aprçsentavam algum grau de_|esao'aud:-

.- __',. ,~ ..

..~_.

,

t|va no prlmeyro exame¡-nao houve progressao da mesma nos exa - mes súbseqúeñfés. _ í›V““1A V”“'- V - - = .' ' -. ‹ 1

(4)

| - iNTRoDu§¡o

>

9 . . _

-0 crescente aumento do ruido ambiente em diversos

setores de trabalho, os ruidos de impulso decorrentes de mate-

. ' . Ç _

rial belico e o nivel sonoro nos grandes centros, tem levado a

. ~ I

uma preocupaçao cada vez maior por parte dos setores responsa-

. 'V . . f . . " .

veis pela preservaçao da integridade fisica e psicologica dos

. . Q

ind'viduos. _

.

i

' I

Autores em todo mundo tem realizado, nas ultimas

0 i A _

decadas, estudos sob diversos angulos no sentido de estabele

cer com maior clareza que tipos, intensidade e frequencia, de

~ 0 u o .›ú _ 'z' I '

sons sao mais preJudiciais ao ouvido humano. Embora muitos to-

(- fl)\

picos estejam por ser esclarecidos, 0 se tem um conhecimento

v.

*

'‹.

~

.

de varias caracteristicas com relaçao ao poder lesivo do som e

da susceptibilidade de cada individuo. Varios estudos revela - ram que o ruido que ultrapassa 90 dB É sempre perigoso para o

I ~ . Q A .

orgao auditivo. Os rumores por vibraçao de altas frequencias /

~ I ' I I I O I O

sao mais desagradaveis e preJudiciais para o ouvido humano que

I À I ' O U

os de baixa frequencia. Tambem sabe-se que quanto maior a integ

sidade do som¡maior e o seu poder traumatizante. Os intervalos entre uma e outra jornada de trabalho tem grande importancia /

para a recuperação da fadiga auditiva. Neste aspecto, DOUGLAS -

CHAMBERLAIN (I), estudando caldereiros concluiu que a fadiga au

ditiva destes pode ser grande e o poder de recuperação notavel , mas a recuperaçao nem sempre tem lugar dentro de lS horas de des

0 , _ r

canso. Seus estudos demonstraram tambem, de maneira inegavel, /

-. . ‹ .

que os ouvidos de um homem podem ser mais susceptiveis que aque-

les de outro ao mesmo barulho fatigante. Demonstrou ainda que as

gt. o ~

l

v ‹ 0

frequencias altas sao usualmente muito mais afetadas que as bai- ¡Q

I i _ ~ ¡ Q .

xas, mas se ha previa lesao nos sons agudos, as frequencias bai-

, I I O O O O

xas podem ser as unicas para as quais ha fadiga significante. /

'

ó n ' 0 0

Seus estudos se diferenciam porque alem de fazer audiometria an-

tes e imediatamente depois da exposiçao ao barulho, realizou-a

' . . F ._ "' Q

tambem em intervalos variados apos a interrupçao do estimulo so-

noro para precisar o tempo de recuperaçao.

V . › . ‹ ~

'

Os efeitos otologicos do ruido se dao sobre as celu-

I O , ~ O Q I 0

las sensoriais do orgao de Corti, determinando hipoacusia de pe;

~ na _ , .

l

I . .

(5)

S

e, em uma fase mais adiantada, nas celulas internas. Em geral,

apos exposiçao a ruido muito intenso aparece uma queda de 40 a

S0 dB na frequencia de 4000 Hz, que desaparece apos 24 a 48 ho- PBS.

DICKSON, EWING e LlTTLER,( 2), fizeram audiogramas

I Q 4 ' Og

em dois pilotos IO minutos apos estes terem voado em um aviao

de bombardeio, onde nao havia protetores auriculares. Ambos au-

~ _ Q .

diogramas mostraram curvas caracteristicas de queda de 30 a 45 dB em 4096 e 8l92 Hz, com perdas nao apreciaveis em outras fre-

.,^ , N

quencias ,_sendo que a recuperaçao efetuou-se em poucas horas.

' “.. ^ .' . ~ ‹

Quando ha persistencia da exposiçao ao ruido, a le-

Ê Q

sao torna-se definitiva e atinge progressivamente as freqdencias 6000, 2000 e 8000 Hz quando entao o paciente passara a perceber

sua hipoacusia. Posteriormente podera haver perda de 80 a 90 dB

para todo o campo tonal. _

-r

Experiências em cobaias, realizadas por STEVENS, /

DAVIS e LURIE (3), e tambem SCHUKNECHT e SUTTON (4), mostraram

que as lesoes provocadas nos animais consistiam principalmente

~ _ ; lu _

na degeneraçao, ruptura e deslocamento do orgao de Corti e da

O ' D ~ O

membrana basilar chegando ate a destruiçao das fibras nervosas

' . ' O O O

e das celulas do ganglio espiral, conforme a intensidade e a du-

~ . ~ ‹

raçao da exposiçao ao estimulo sonorof 4

Estes e outros estudos demonstraram que antes que se

. . . . `

. f . "'

instale definitivamente a surdez existe um periodo, cuJa duraçao

I _ ø A ' ~ . _

e variavel, em que os fenomenos de fadiga e recuperaçao auditiva

O O ~ . ¡'

se alternam durante as sucessivas exposicoes ao rudo, podendo prg

duzir finalmente um dano coclear permanente.

. . ‹

0s ambientes que mais freqüentemente oferecem ruido

. Ú . Í . . ~ i .

superior a 90 dB sao os da industria pesada, fundiçoes, caldeira-

ria, serralheria, tecelagem, construçao e transporte, oficinas de

É . É É . Í .

manutençao da aviaçao, construçoes navais, abertura de tuneis e

emprego de explosivos.'

I , . ^

I ,

Em varios setores tem-se empreendido esforços no sen-

. . f f . . Í . .

tido de reduzir os ruidos a niveis aceitaveis. Neste particular,

o ' Q ~ ' z

o de mais facil execuçao e o uso de protetores auriculares que / dao uma proteção de 20 dB nas frequencias graves e 35-40 dB nas

* . . ~ « f

frequencias agudas; baixando, na maioria das vezes, o nivel sono-

ro para intensidades menores que 90 dB.

(6)

6

aceitar, para determinados trabalhos, individuos que tenham maior susceptibilidade. Para isto, pode-se utilizar um teste que consiâ

te em expor o individuo ao som em que vai trabalhar graduando e /

repetindo a IOO dB, durante l minuto. Uma queda do limiar de IO dB

ou mais, lS segundos depois, significa labilidade determinada a /

'I .

ruido que interessa~neste caso.

O '

' I

_ . Ç Í

Alem dos efeitos otologicos promovidos pelo ruido ha uma grande variedade de alteraçoes outras que se processam sobre /

o ' É Q p 0

muitos orgaos e em especial sobre o sistema neurovegetativo, se -

gundo pesquisa realizada por ARMANDO P. de LACERDA (S). Estes as-

§ É

pectos nao serao obgetos de estudo no presente-trabalho, no qual

Í I O O I

Q.

I

visamos, como obJetivo primordial, pesquisar a incidencia de perda

. . ."' Í ..

(7)

'

ii - cAsuísIi_cA E Mêíooo

Foram entrevistadas 86 telefonistas da TELESC de Flo- rianopolis, durante os meses de setembro, outubro e novembro de /

l980. Na entrevista foram abordados os seguintes aspectos: tempo

u ~ - ' n _ s

_ ' o

de exposiçao diario ; intervalo de descanço ; numero de dias de /

trabalho por semana; tempo de serviço; ouvido usado para o traba-

lho; presença ou nao de zumbido e outras manifestaçoes audutivas;

. › . - ^' Í

trabalho anterior; hábitos tais como exposiçao a ruidos fora do /

' O

local de trabalho, etilismo, tabagismo; uso de drogas ototoxicas;

anticoncepcionais; historia de predisposição familiar e de proble-

' . . ' . . ^ .

mas otologicos anteriores; doenças proprias da infancia.

0 O ' O

Revisamos os resultados de seus exames audiometricos ,

C

que foram realizados com audiometro marca AMPLAID 300.

l

O I ' É O I O O '

A classificaçao das audiometrias foi baseada em crite-

rios descritos por SIDNEY PELL-(6). Estes criterios são baseados / na determinação do limiar para as frequencias de 250, 500, I000, - 2000, 4000 e 8000 Hz. 0 grau de perda auditiva~para cada tom É de-

finido como se segue:

A E nenhuma: l0 a 20 dB, inclusive moderada: 25 a 40 dB, inclusive ' - severa :À 45 dB ou mais E

Estadio 0 : Nenhuma perda auditiva de 250 a 8000 Hz, inclusive ;

isto É, nenhum limiar em qualquer dos tons testados /

excede 20 dB.i E `

_

Estadio l : Perda moderada em frequencias altas. Nenhuma perda de

_

250 a 2000 Hz, inclusive; perda moderada em 4000,8000 Q

Hz, ou em ambas as frequencias.

Estadio ll: Perda severa em frequencias altas. Nenhuma perda de /

-

250 a 2000 Hz, inclusive; perda severa em 4000 Hz , 8000 Hz, ou em ambas frequencias. 5

Estadio lll : Perda severa em frequencias altas com algum envolvi-

'

vimento de frequencias baixas. Nenhuma perda de 250

a 500 Hz, nenhuma ou moderada perda em I000Hz, mode-

rada perda em 2000 Hz, perda severa em 4000 Hz, 8000 Õ

(8)

_3~

`

^- '_ H . .. V `› 5 `~ 1 » ‹. .-,«..z_

^- Perda severa em frequenclasvaltasy-com completo en-f TL' fl . .Í"fl› =1íÍ~1fJ w»*i,l Ífif j›íyf%?3¿¢*^>HQ :'§voIv|mento das Frequenc|as ba¡xas¿¿Nenhpma,+m9§eQa᧠Â.̓q¿~§q“§¢§¿ë§§g¿fd§,d¿¿25OVâ~ÍQ0¢<H¿}7§n¢1u;¡yé;{beÊš

i

(9)

lll - RESULTADOS

Foram examinadas 86 telefonistas da TELESC, 83 das /

O ‹ O ' O

quais leucodermas e 3 melanodermas, sendo que a faixa etaria va-

riou de l9 a 44 anos, permanecendo a maioria entre 20 e 30 anos-

( 62 teief0n¡sàaâ)(tabeia i). ~

E

. . "' \ C . ' .

A maioria se expoe a 6 horas de ruido diario, com /

intervalo de descanço de IS minutos e perfazendo uma jornada de

trabalho de~Õ dias por semana (tabelas ll, lll, IV). V

'Quanto ao tempo de serviço, este variou de 8 meses /

ate 27 anos, predominando na faixa de l a 3 anos( 27 pessoas) ,

(tabela V). ~_ ~ -

_ O ouvido mais utilizado para o trabalho É o esquer

-

À

Q

do (63 pessoas), seguido por ordem de Frequencia daquelas pessoas

que utilizam ambos ouvidos (ll) e apenas ouvido direito (7 pessoas

Os Fatores de ordem geral tais como: etilismo, taba -

' '

I 9 O O ' 0 I I ~ O Q

gismo, uso de anticoncepcionais, historia de predisposiçao famil¿

* I

9 A n ~ ú . n Q a

ar e doenças proprias da infancia, nao se mostraram significativos

quando avaliados percentualmente. “

:Apenas l (uma) das pacientes havia feito uso de droga

I . ~ _ U . Q

ototoxica e nao apresentava lesao auditiva. ~

Das 86'telefonistas entrevistadas, 20 (23,26%) relata-

ram zumbidos. Destas, IO referiam o sintoma durante o trabalho e /

ê . . . . › 2

z

ou logo apos o mesmo, no ouvido utilizado. Outras l0 tinham zumbi-

dos permanentes uni ou bilateral. '

'

.Encontramos 24 pacientes com lesao auditiva, e neste-

grupo, IS (75%) nao apresentavam zumbidos e 6 (25%)apresentavam /

este sintoma.

A_primeira avaliação audiometrica revelou 7l (82,56%)

normais, IO (ll,63%) com lesao auditiva Estadio I, 3 (3,49%) no -

Estadio ll, l(l,l7%) no Estadio lll, e l paciente com hipoacusia

por patologia do ouvido medio (tabela Vl). _

Na segunda avaliação audiometrica encontramos apenas

34 (68%) normais, I4 (28%) com lesao auditiva Estadio l e 2 (4%)

com hipoacusia por patologia do ouvido medio (tabela Vll).

_ Na terceira avaliação encontramos IS (64,29%)

pacien-

(10)

IQ

dio II e 2 (7,I4%) com patologia do ouvido medio(tabeIa VIII)

Das 24 telefonistas com algum grau de perda audi~

tiva,observamos que em I4 a perda situava-se no ouvido utili-

zado para o trabalho; em 4 que utilizavam o microfone no ouvi

do esquerdo a-lesão apresentava-se no ouvido direito e em I,- que usava_em ambos os ouvidos a Iesao so se localizava no difiz t

reito (tabela IX).

_

_

~

. Dez pacientes, que apresentaram lesao,eram normais

ao primeiro exame audiometrico,apresentando perda auditiva nos

exames subsequentes.0 deficit auditivo em todos os casos,encoQ trava-se em estadio I . I

Naquelas em que havia perda no primeiro exame, nao

houve progressao da surdez constatada por exames posteriores. a

_ ,

_ , _

Em relaçao a freqüencia comprometida observamos / 5

que em 6 pacientes estavam envolvidas as Freqflencias de 4 e

/V

8000 Hz,em 9 apenas a=de 8000 Hz, em somenteia de 4000Hz,em 2

as Freqüências de I - 2- 4000 Hz; em 2 as Freqüências I - 2- 4

e 8000 Hz; e em I apenas as freqüências de 2-4-3000 Hz.

Na relaçao perda auditiva e tempo de serviço,cons-

tatamos «que os maiores percentuais de perdas auditivas estao/

(11)

_ As f

' =

T ELA - |

o¡s£r¡bu¡§ãó póé~f¢¡g¿_¿úâr{af¿é 86 féréféniztàg da TELESC, de

Florranopolus,Áentrev¡stadas¿nQ per1odo de setembro, outubro e

novembro de.l980 ~Í' ¬ƒ°ÍÍ_^`¿ i1~§ í

-` *C-'

§Faí×aWEtâñíá¶.' f^¿fñ9 de te1efoní§tas

._(em an°š)~¿¿~__ _.~a: A ._~_: ,l__ i__

_ _% ' - _ _ z _ '¡5 - 2Q)z,~› A'z}o|. :20.- 25)~~Í'à V~›Í26'ft __ \-' '30~~”35)ä i z¿,13~Ãf = as - 40)%r~` zfi~04Y z ¡*4o - 45)fú'~ -¡._o6 _. «4,:6 30.23 4I,86 |5zÍ2 }4,6S` _ó_9a _ rotàu % ~ ~só~ ._ |00,00

(12)

ELAA-

Tempó de e×pós¡çäó óiâríà de 86 ¢e|zf¢úaszé$ da T£LEsc¡¡óe Íflø-

__., '_ '.V

.›_

_ . V I

-"

rnanopolns, entrev1stadas np perqodo de setembro, outubro e no.-

vembro›de'I98O

(em horas

T. de exposi diaria- :Í ,~¿.n9 te|efonistas:_¿

%5¶

hsy

. 6 hs _ *S hs ' IO hs` l2~hs*Í f 75 ,¿ .z¿Qí¿~¿¿ “87,21 '1I;|6 __l,[6 .'TÓtal I00,00

(13)

ELA -

Intervalo de descanço (em minutos) de 86 telefonistas da TELESC,

. ' . . f

de Flornanopolns, entrevastadas no perxodo de setebro, outubro e

novembro de l980. . A .Intervalo _n9 telefonistas (em min. ) % _ |5 -79 60 O6 I20 OI 9I,86 6,98 I,|6 Total ' _ _ ' o 86 I00,00 U1, ¡_nní_ nwáfiíc W111” 1111

1;

(14)

TABELA - IV

Ndmero de días de tPaba|ho.poh semana de 86 telefonístas da TELESC

de Florianápolís, entrevistadas no período de setembro, outubro e

novembro de l980.` l

V

N9 días / semana e n9 telefonjstas

. %

5 O6 6,98

6 80 93.02

(15)

`

TABELA - V ~'

Tempo de $¢rvÍço de 86 félèfofiíàtaš da TELESC¿ de Floríanápolus

entrevistadas ho pérfqdd de séfièfibro,.outúbro e noyembho de |98O

~ Tempo Servíço_' n9 telefdnístas

`(em anos)~ , ` -*›_' ' › .~ ..{%

.Lo-|)_'

,oz V

U;-fl%~

,um%

C2-fl~=_

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¬(|o - |'5)¡z í:.(|-|¬~ (|5 _ 20) "¬- Z, o3_'W~ maÍs'20'¡ÍA ' `jÊ»0f~jf .2,33 |5,|2 24.42 _40.69 12579 '_'3,49 _#|,I6 «Total K' ' 86. . I0O;00

(16)

TABELA - VI

Relação do estado auditivo quando da realizaçao da primeira au

diometría em 86 telefonístas da TELESC, de Florianopolis

Estadio n9 telefonistas % O 7l (normais) I ||' ' Ill ' c/ paf. OM* IO 03 OI OI _ 82,56 lI,63 3.49 |,I6 I,I6 86 Total lO0,00 V ¬ I I O ' I

(17)

TABELA - VII

Evolução audíomêtrica - estado audítívo quando da segunda audio- metria de SO telefonístas da TELESC, de Florianopolis.

Estadio n9 telefonístas % O V 34 (normais) I .V I4 II ' 00 ' ||| 00 c/pat. OM* . 02 68,00 28,00 oo,oQ 00,00 ¶4,00 Total 50 I00,00 -L -

Í.

(18)

~ z Í ú z - › ' Evoluçao auduometruca - estado audstsvo quando da terceira audlo-

ELA - VII

metria de 28 telefonistas da TELESC, de Florianôpolís.

Estadio n9 telefonístas % O (normais I II III c/pat. OM I8 07 OI I00 ` O2 64.29 -z5,oo 3,57 oo,oo 7,14 Total '28 I00,00

(19)

Correspondência entre ouuido usado no trabalho e ouvido com lesão

auditiva em 24 te|eFofi¡stas da TELESC, de Florianopolis. TABELA -

_._._._.__._'l<.

ouvído(s) usado(s) ouvido(s) Iesado(s) n9 telef. %

Esquerdo Esquerdo Esq./dir." Esquerdo Esq./dir. Esquerdo Ambos ~Ambos Direito Direito 54z|7 20,83 4,|7 I6,66 4,17 Totai 24 |O0,00

(20)

TABELA - X

Reiação entre perda auditiva e tempo de serviço das 86 tele- f°n¡sfas aa TELESC - F|°«¡an¿p°|¡s.

z.\u

Temço de serváço N9 telefon. N9 te|ef.c/lesão %

(em anos) . fo - | )

fi-

2)

¡- 1_2-

5)

zâ - ›<›:›

Wo-

15)

75-

20) mais de 20 2 I3 zh 35 ¶_ || 3 I I 50,00 2 |5z33 7 33.33 8 22,86 3 ' 27,27 I 33,33 I ' |00,00 Total 86 24.

(21)

coMENTÃRios

I ' O

v

O Q

O estudo audiometrico comparativo em diferentes pe-

‹ . . . . . .

riodos mostrou que l0 pacientes,que iniciaram a atividade com

ouvido normal,desemvolveram algum tipo de perda auditiva.

Des-É

tas, 3 apresentavam perda na frequencia 8000 Hz e apenas 2 na

A _ , ‹ ~

frequencia 4000 Hz; o que nos faz pensar que possivelmente nao

'V '

. . . . Q

se trate em todos os casos de lesao auditiva induzida pelo ru¿

do e sim de queda nos agudos por outras causas, pois a literatg.

"' . . Q .

ra relata e a observaçao de pacientess submetidos a ruidos in-

: ^ ,

tensos mostra que esta queda quase sempre se da na Frequencia

Q . . . .

4000 Hz nos periodos iniciais. -

Outrossim observamos que 3 pacientes com surdez e§

l n Q ' I O I I

tadio ll e l com estadio lll registrados na primeira audiometria

se normalizaram quando da realizaçao do segundo teste audiome -

‹ '

. - . . C › - -

trico. Pensamos que isto seJa devido a possivel fadiga auditi -

~ à ' ú 6 z ó z

tiva transitoria, em decorrencia de o primeiro exame talvez ter

sido realizado logo apos o termino da jornada de trabalho. No

entanto, ALEXANDER et alii (7) realizaram aádiometria antes e

depois do trabalho em I20 telefonistas, e observaram que nao hou

ve lesao auditiva significante.

5. -‹\ O O

Das l0 pacientes portadoras de perda auditiva apos o do

trabalho como telefonistas, em 7 encontrou-se lesao unilateral

coincidindo com o lado em que usam o microfone. Nestas, pode -

mos ter um parametro bastante fidedigno para dizer que se trata

. . ¬

Ç .

de perda induzida pelo ruido uma vez que apresentavam a lesao

E

pos inicio do trabalho e justamente no ouvido que usam o micro-

Fone. 0 zumbido nas 24 portadoras de hipoacusia foi significati:

vo registrando-se o indice de 25%, vindo de encontro aos acha -

dos de literatura. _

0 fato de nao termos encontrado progressão da surdez nas l4 tg

L.. 0›\

Iefonistas que apresentavam lesao quando da primeira audio-

. 9 . . . . .

metria suere estar em Jogo a susceptibilidade individual de cada

' _ 0 ' .

PGCIGHÍB- A mesma sugestao seria valida para o caso de uma tele-

fonista que usa ambos os ouvidos para o trabalho e que no entanto

(22)

AGRADECIMENTOS

. , Í ,

' .

Agradecemos a equipe medlca e para-medoca da

TELESC de Florianopolis, bem como as telefonistas que cg

laboraram para realizaçao desta pesquisa.

' O -'~.

Estendemos tambem nossos agradecamentos ao sz*

Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Governador -

(23)

REFERÊNCLAS B|sL›osRÃF|cAs

CHAMBERLAIN, D. Occupational deafness:audiometric obser-

*

vations on aural fatigue and recovery. Arch. Otolarzn-

90:., ;§(4)z 595-602, Apríi. 1942. E

E

DICKSON; E.D.D.; EWlNG, A.W.G., and LITTLER, T.S.: The efra

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TCC UFSC

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Autor: Dirckserg, Marisa›C

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