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GUSTAVO CAPELETTI PORFIRIO, Avaliação do ruído de tráfego na avenida dos Tarumãs em Sinop-MT

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GUSTAVO CAPELETTI PORFIRIO

AVALIAÇÃO DO RUÍDO DE TRÁFEGO NA AVENIDA DOS TARUMÃS

EM SINOP-MT

Sinop - MT

2019/1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GUSTAVO CAPELETTI PORFIRIO

AVALIAÇÃO DO RUÍDO DE TRÁFEGO NA AVENIDA DOS TARUMÃS

EM SINOP-MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof.ª Orientadora: Msc. Priscila Maria Gonçalves Guilherme.

Sinop - MT

2019/1

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LISTA DE TABELAS

Quadro 1 - Nível de Critério de Avaliação ... 17

Quadro 2 - Intervalos apropriados para o Nível de Ruído Ambiente Lra, em dB(A) para ambientes diversos ... 18

Quadro 3 - Parâmetros morfológicos ... 26

Quadro 4 - Parâmetros meteorológicos ... 27

Quadro 5 - Parâmetros de tráfego ... 27

Quadro 6 - Cronograma de elaboração da pesquisa ... 35

Quadro 7 - Caracterização dos pontos ... 40

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1………...11 Equação 2………...12 Equação 3………...12

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Faixa de frequência sonora perceptível ao ouvido humano ... 11

Figura 2 - Exemplos de valores de pressão e níveis de pressão sonora para diversas situações. ... 12

Figura 3 - Espaço acústico aberto (esquerda) e fechado (direita). ... 15

Figura 4 - Avenida Tarumãs antes e depois das intervenções urbanísticas. ... 23

Figura 5 - Edifício residencial e comercial situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. ... 24

Figura 6 - Hospital particular situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. ... 24

Figura 7 - Hotel situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. ... 24

Figura 8 – Sonômetro portátil Brüel & Kjaer 2270 ... 28

Figura 9 - Trecho de estudo Avenida das Tarumãs ... 29

Figura 10 - Pontos do trajeto ao longo da Av. dos Tarumãs em Sinop, MT ... 30

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais IEC – International Electrotechnical Commission

ISO – International Organization for Standardization NCA – Nível de Critério de Avaliação

OMS – Organização Mundial de Saúde WHO – World Health Organization

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação do ruído ambiental na avenida dos Tarumãs 2. Tema: 3.01.00.00-3 – Engenharia Civil

3. Delimitação do Tema: 3.01.01.00-0 – Construção Civil 4. Proponente(s): Gustavo Capeletti Porfirio

5. Orientador(a): Profª. Msc. Priscila Maria Gonçalves Guilherme

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT – Universidade Estadual do Mato Grosso

7. Público Alvo: Acadêmicos de Engenharia Civil, profissionais da Construção Civil e população de Sinop

8. Localização: Campus Aquarela: Avenida Francisco de Aquino Correa, S/n, Bairro Aquarela das Artes – Sinop/MT

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE EQUAÇÕES ... II LISTA DE FIGURAS ... III LISTA DE ABREVIATURAS ... IV DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... V 1 INTRODUÇÃO ... 7 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 8 3 JUSTIFICATIVA... 9 4 OBJETIVOS ... 10 4.1 OBJETIVO GERAL ... 10 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11 5.1 SOM ... 11

5.1.1 Nível de pressão sonora ... 11

5.1.2 Nível sonoro ... 13 5.2 RUÍDO ... 13 5.3 ACÚSTICA URBANA ... 14 5.4 NORMAS E LEGISLAÇÕES ... 16 6 METODOLOGIA ... 22 6.1 ÁREA DE ESTUDO... 22 6.2 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ... 25 6.2.1 Parâmetros morfológicos ... 25 6.2.2 Parâmetros meteorológicos ... 26 6.2.3 Parâmetros de tráfego ... 27 6.2.4 Parâmetros acústicos ... 27

6.2.4.1 Medições dos níveis sonoros ... 28

6.3 LEVANTAMENTO DO TRÁFEGO ... 32

6.4 MODELAGEM DAS EDIFICAÇÕES E ELABORAÇÃO DOS MAPAS SONOROS ... 33

6.5 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SONORO ... 34

7 CRONOGRAMA ... 35

8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 36

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1 INTRODUÇÃO

Entre os diversos tipos de poluição à qual a cidade se submete no seu processo de crescimento, a poluição sonora causa danos à saúde (física e psicológica) da população à medida em que aumentam o tamanho das cidades, o volume de tráfego e a densidade da malha urbana. O impacto sensorial provocado pela forma física da cidade afeta seus habitantes, submetidos a uma enorme carga de tensão perceptiva (NIEMEYER e SANTOS, 2001).

Uma cidade é composta de diversos elementos urbanos, dentre vias, edificações, paisagens, etc., que interferem na propagação dos ruídos conforme geometria, material de composição e quantidade. As vias são elementos que acompanham a expansão urbana e representam uma das principais fontes de poluição sonora por acomodarem veículos automotivos, que são responsáveis por grande parte da emissão de ruídos nas cidades. Uma via de tráfego pode ser modelada como uma fonte sonora linear de grande comprimento e a potência sonora emitida depende de fatores como: número total e velocidade dos veículos, relação entre veículos leves e pesados, tipo de escoamento, traçado, inclinação e pavimentação da via.

Uma diversidade de instrumentos importantes de atuação do município pode ser utilizada na proteção do ambiente e do espaço urbano. O zoneamento ambiental e urbanístico, parcelamento, o uso e ocupação do solo urbano, a restrição de veículos automotores em determinadas vias públicas, ou em alguns períodos, quando utilizados de forma criteriosa, auxiliam na qualidade do ambiente construído. Uma cidade que cresce sem planejamento adequado compromete a qualidade de vida de seus habitantes.

Com este trabalho, busca-se medir os níveis de pressão sonora, possivelmente muito superiores aos limites estabelecidos por norma, aos quais os frequentadores e moradores da via são submetidos diariamente. Em particular no caso de países como o Brasil, em que grande parte da população das cidades carece de recursos básicos, intervenções para corrigir o espaço urbano podem se tornar economicamente inviáveis. Existe, portanto, necessidade de que parâmetros de verticalização e ocupação do solo sejam fixados em função da busca de um ambiente compatível com as necessidades da vida humana.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

O avanço da sociedade, que foi acompanhado da urbanização e industrialização, levou, nesse processo, à expansão na malha de transporte, o que contribuiu para o agravamento da poluição sonora nos centros urbanos (GUEDES, 2005). Este fenômeno ocorre devido ao fato de os automóveis, conjuntamente, representarem a maior fonte de ruído urbano, apesar de, individualmente , serem menos ruidosos que veículos de grande porte (NIEMEYER, 2007). Além dos automóveis, as características da malha urbana influenciam a propagação de ruídos sonoros de uma determinada área, isto é, os níveis de pressão sonora resultantes de uma mesma fonte podem variar conforme as características geométricas do entorno.

A cidade de Sinop, tida como polo subregional do estado de Mato Grosso, vem passando por um acelerado processo de urbanização na última década e tem apresentado taxas elevadas sucessivas de crescimento populacional em decorrência de novos vetores de crescimento, como a construção do aeroporto, da Embrapa, das novas instituições de ensino superior e da expansão do agronegócio (MACEDO e RAMOS, 2015).

Em meio dessa expansão urbana, a Avenida dos Tarumãs sofreu alterações para atender a demanda da sociedade, como a retirada da vegetação arbórea central e implementação de estacionamento dos dois lados da via (CANDIDO, 2017), que geraram impactos visíveis na conformação urbana. A mudança na paisagem da cidade foi acompanhada de novas características visuais e sonoras, frente ao aumento populacional, de residências, do comércio, do tráfego de veículos e das atividades antrópicas, de forma geral, criando um cenário acústico diferente do anterior.

Essa transformação gerou impactos em decorrência do ruído do tráfego e da aglomeração de pessoas na área urbana de Sinop, e em especial na Av. dos Tarumãs, cujos índices sonoros afetam diretamente as edificações em seu entorno. Sendo assim, esta pesquisa definiu como objeto de estudo a Av. dos Tarumãs para verificar a emissão de ruídos e na poluição sonora ao longo da via após as intervenções urbanísticas.

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3 JUSTIFICATIVA

O crescimento desordenado das cidades, atrelado ao aumento da densidade demográfica, resulta no surgimento de fontes de ruído que impactam significativamente a população e, quando em excesso, resultam no surgimento da poluição sonora (BRASILEIRO, 2007).

As modificações recentes na conformação urbana de Sinop, MT, ainda representam um campo a ser explorado no que se refere aos estudos de ruídos urbanos no município. Diante disso, este trabalho busca estudar a Avenida dos Tarumãs, visto que as edificações existentes na área, assim como a própria área urbana circundante não acompanharam as intervenções realizadas na avenida. Embora as mudanças na avenida tenham valorizado o espaço, pode-se observar um aumento no tráfego, que, por um lado, proporcionou um desafogamento das principais vias com fluxo intenso na cidade, porém que gerou o aumento dos níveis de pressão sonora e, consequentemente, intensificou a poluição sonora e o desconforto acústico na área (FERREIRA, 2017).

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O trabalho tem como objetivo geral avaliar o impacto sonoro provocado pelo ruído de tráfego e utilização na Avenida das Tarumãs, em Sinop-MT, com a finalidade de verificar se os níveis de ruídos estão de acordo com os limites estabelecidos pela ABNT NBR 10.151/2019.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para alcançar esse objetivo, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

 Identificar a morfologia urbana e características ambientais presentes na área de estudo;

 Realizar medições em pontos pré-determinados e coletar dados de tráfego;

 Fazer o mapeamento acústico;

 Avaliar o comportamento sonoro da Avenida dos Tarumãs e comparar com os parâmetros da norma ABNT NBR 10.151/2019.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 SOM

De acordo com Fernandes (2002) e Bistafa (2011), o som pode ser caracterizado como uma variação da pressão ambiente, oriunda da vibração das moléculas de ar que tem sua propagação longitudinalmente através de estruturas vibrantes. O som é originado por uma vibração mecânica (cordas de um violão, membrana de um tamborim, dentre outros) que se propaga no ar e atinge o ouvido. Quando essa vibração estimula o aparelho auditivo, ela é chamada de vibração sonora. Assim, o som é definido como qualquer vibração ou conjunto de vibrações ou ondas mecânicas que podem ser ouvidas (SALIBA, 2009).

Conforme Gerges (2000), tais vibrações têm uma faixa de frequência sonora perceptível ao ouvido humano, sendo esta, limitada entre 20Hz e 20KHz, como indicado na Figura 1.

Figura 1 - Faixa de frequência sonora perceptível ao ouvido humano Fonte: Saliba, 2009.

Segundo Bistafa (2011), para uma fonte omnidirecional, a equação básica da propagação sonora ao ar-livre é dada, em forma aproximada, por:

L = L + DI − 20 log r − 8 (Eq. 1)

Onde Lp representa o nível de pressão sonora (dB) a uma distância r (m), de uma fonte sonora com nível de potência sonora Lw (dB) e direcionalidade DI (dB). O fator “8” representa o caso de uma fonte omnidirecional situada sobre uma superfície rígida (fonte hemisférica).

5.1.1 Nível de pressão sonora

Segundo Rodrigues (2015) o sistema auditivo humano possui uma amplitude de pressão sonora bastante extensa, e pode responder aos estímulos sonoros de forma não linear. A resposta percentual auditiva na distinção de frequência e intensidade sonora é aproximadamente logarítmica, sendo assim, o nível de pressão sonora pode ser calculado pela seguinte expressão:

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L = 10 log 10 p p

(Eq. 2) Onde p representa a pressão sonora eficaz, ou seja, presente no ambiente, enquanto p0 é a pressão de referência correspondente aos zero decibéis e que tem como valor 2x10-5 Pa. A Figura 2 mostra alguns exemplos de valores de pressão e níveis de pressão sonora para diversas situações.

Figura 2 - Exemplos de valores de pressão e níveis de pressão sonora para diversas situações. Fonte: Adaptado de Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, s.d.

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5.1.2 Nível sonoro

Frequentemente no cálculo da acústica ambiental faz-se o uso do Leq caracterizado como nível de pressão sonora constante integrando ao tempo podendo ser calculado pela seguinte equação:

L = 10 log 1

T 10 dT

(Eq. 3) Esse nível sonoro pode sofrer uma ponderação na curva de ponderação A (se assemelha à percepção do ouvido humano) e então chama-se de LAeq, obtendo assim o nível sonoro ponderado em seu respectivo tempo.

5.2 RUÍDO

De acordo com Araújo e Regazzi (2002), ruído é um conjunto de sons cujas frequências não seguem quaisquer leis específicas e que se diferenciam entre si por valores imperceptíveis ao ouvido humano. O ruído é descrito como um som desagradável, tendo uma conotação negativa no geral, e apesar de que o mesmo já tenha sido definido por diversos tipos e receba várias designações, nada mais são do que sons com propriedades incomodas e intensidade que variam todo o tempo.

O ruído possui natureza jurídica de agente poluente, apesar de diferir de outros agentes poluentes, como os da água, do ar, do solo, especialmente no que se refere ao objeto da contaminação (MACHADO, 2004)

Ruído urbano é o som ambiente advindo do meio urbano. Ou seja, é gerado por variadas fontes múltiplas, fixas e móveis, que compõem esse determinado ambiente sonoro de uma cidade, como exemplo podemos citar: tráfego de veículos (automóveis, trens e aviões), máquinas (aparelhos de ar-condicionado ou calefação, britadeiras e serras elétricas), alarmes, sirenes, aparelhos de som, cultos religiosos, casas noturnas e latidos de cães (MOURA, MELO e SANTOS, 2016)

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (World Health Organization – WHO em inglês) a poluição sonora é a segunda que mais causa impacto à população, ficando atrás apenas da poluição do ar (WHO, 2016) Infelizmente, este é mais um fator de risco da maioria das pessoas desse país, agravando doenças cardiovasculares e infecciosas, a recuperação dos enfermos em geral, e tornando mais fácil o adoecer dos sãos. O estresse crônico e distúrbios do

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sono, provocados pela poluição sonora, se realimentam mutuamente, aumentando a nocividade de ambos (PIMENTEL-SOUZA, 1992).

A poluição sonora prejudica mais notavelmente a audição, visto que seus efeitos são melhor percebidos e caracterizados nesse âmbito, porém também pode causar outros graves problemas de saúde, dependendo da intensidade e tempo de exposição do ruído a que os indivíduos são submetidos (BUENO, 1995). Ou seja, além dos efeitos no aparelho auditivo, como a perfuração do tímpano ou a perda temporária ou permanente da audição (podendo levar à surdez total), o ruído provoca efeitos não auditivos fisiológicos, psicológicos e/ou comportamentais (BARRIO, 1997).

Gerges (2000) ressalta que a poluição sonora provoca complicações nos sistemas circulatórios e hormonais. Bistafa (2011) acrescenta que ela também pode provocar distúrbios respiratórios além de desencadear distúrbios mentais.

5.3 ACÚSTICA URBANA

A dimensão do som é uma parte importante do planejamento de uma cidade e determina a paisagem acústica de um local. Assim, as fontes de ruído estão ligadas não somente ao espaço em si, mas são percebidas e articuladas, também, com as conexões culturais e estéticas de uma região, se adaptando ao espaço construído de uma região (HELLSTRÖM, 2009).

O desenvolvimento das cidades, majoritariamente desordenado, provocou o aumento das fontes de ruído e, consequentemente, de seus níveis sonoros (SCHIMITT, 2010). Ribas, Schmid e Ronconi (2010) comentam o fato de que as cidades são configuradas como espaços complexos pelas características intrínsecas de urbanização e pelas imposições do global sobre o local, e que para atender os interesses de cada um desses níveis, existe uma disputa entre as infraestruturas e o investimento necessário que cada um deles demanda para que sejam efetivadas mudanças positivas nas cidades.

A massa edificada e os espaços que a permeiam (cheios e vazios urbanos) são elementos estruturais que caracterizam a forma urbana, e são eles que permitem a identificação de outros elementos morfológicos urbanos, como o lote, a fachada, o traçado, a vegetação, etc. (MOURA, MELO e SANTOS, 2016). As ondas sonoras são transmitidas de acordo com esses elementos, e variam conforme a configuração do espaço urbano.

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Para Niemeyer e Santos (2001), o espaço acústico aberto é aquele em que existe um campo sonoro direto (ou livre), e o nível sonoro decai à medida em que varia a distância entre a fonte e o receptor. Assim, o nível sonoro aumenta quando a fonte se aproxima e decresce quando esta se afasta. Neste espaço, ocorre apenas uma reflexão.

Por sua vez, no espaço acústico fechado, o ruído sofre diversas reflexões, porém o nível sonoro decai lentamente, à medida em que o ruído é refletido ou quando a onda sonora encontra um ângulo de escape. Neste tipo de espaço, o nível sonoro não depende somente da distância entre a fonte e o receptor, como ocorre no espaço aberto, no entanto pode variar conforme a característica dos materiais em que incidem (NIEMEYER e SANTOS, 2001). A Figura 3 apresenta um exemplo de como o ruído sofre reflexões no espaço aberto (esquerda) e no espaço fechado (direita).

Figura 3 - Espaço acústico aberto (esquerda) e fechado (direita). Fonte: Adaptado de Niemeyer e Santos, 2001

O planejamento urbano é essencial para a redução dos efeitos do ruído na população em geral, sendo responsável pela qualidade de vida do aglomerado urbano. Suas variáveis são complexas, como, por exemplo, o tráfego de veículos, que está relacionado com a poluição sonora e do ar, mas ao mesmo tempo possui efeitos benéficos à sociedade, contribuindo para a mobilidade e não devendo, portanto, simplesmente ser eliminado. O mesmo ocorre com as atividades industriais, comerciais e de entretenimento, que são importantes para a economia. Segundo Ausejo et al. (2010), as fontes de ruído ligadas ao entretenimento são as mais preocupantes, pois estão em plena atividade no horário de descanso da população em geral.

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No processo de planejamento urbano, devem-se considerar as ferramentas da engenharia acústica capazes de simular a paisagem sonora com o objetivo de reduzir a propagação do ruído, como os modos de distribuição das edificações nas quadras, a forma das edificações e a taxa de ocupação dos lotes (IVANOVIC et al., 2014). Tais parâmetros também devem atender às necessidades climáticas e de mobilidade urbana.

A ausência do estudo de propagação do ruído gerado pelos veículos que trafegam por ruas e avenidas prejudica a qualidade do meio urbano, principalmente quando elas atravessam as zonas residenciais (BRANDT e MAENNIG, 2011), mesmo nos dias úteis, fato que deveria ser previsto no planejamento do local.

5.4 NORMAS E LEGISLAÇÕES

As duas principais organizações que normatizam a poluição sonora internacionalmente, abordando parâmetros para avaliação de ruídos em ambientes externos, são a International Organization for Standardization (ISO), que trata especialmente da metodologia e procedimentos de comparação dos resultados, e a International Electrotechnical Commission (IEC), que aborda os aspectos relacionados às instrumentações necessárias para avaliação do ruído ambiental (BRASILEIRO, 2007).

A Diretiva Europeia 2002/49/EC do Parlamento Europeu, é um ato legislativo da União Europeia, baseado na ISO, relativo à avaliação e gestão do ruído ambiente por meio da elaboração de mapas de ruído para áreas residenciais de 5 em 5 anos e para cidades com mais de 250.000 habitantes no continente Europeu. Estes mapas vão determinar e quantificar de que modo as pessoas são perturbadas pelo ruído circundante. Contudo, não existem normas europeias para avaliação de ruído ambiente.

A Diretiva Europeia classifica quatro fontes de ruídos como principais: aéreo, rodoviário, ferroviário e industrial. Além disso, se divide em três partes principais, mapeamento de ruído, um programa de ações e metas para combate à poluição sonora, e um sistema de informação ao público (MICHALSKI, 2016). Cada país europeu é responsável pela definição dos seus próprios métodos de avaliação. Porém, em algumas situações, diferentes métodos podem levar a grandes diferenças entre os níveis de ruído resultantes e os realmente observados (ALMEIDA, BRAGANÇA e NOGUEIRA, 2004).

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No Brasil, as referências para a poluição urbana incluem as normas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cujo objetivo é estabelecer parâmetros que devem ser adotados como a referência pelas legislações municipais de controle do ruído ambiental, e as resoluções publicadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), relacionadas à proteção do meio ambiente.

A Constituição Federal, no Art. 225, assegura o direito da população ao meio ambiente, bem de uso comum, ecologicamente equilibrado e, portanto, o Poder Público e a coletividade têm o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras (BRASIL, 1988, p. 131), de acordo com o princípio do Desenvolvimento Sustentável, promovendo, no parágrafo 3°, a criminalização. Ela impulsionou a criação da Lei 9.605/98, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente” (BRASIL, 1998), dentre elas a poluição, nos Art. 54, 61 e 65. Além dela, ressalta-se a Lei de Contravenções Penais, que, em seu Art. 42, aborda a perturbação da tranquilidade alheia pela emissão sonora (BRASIL, 1941).

No que se refere às normas técnicas nacionais, a ABNT NBR 10.151/2000 tem o intuito de avaliar o ruído em áreas habitadas, visando ao conforto da comunidade. Para tal, fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independentemente da existência de reclamações. A norma especifica um método de avaliação do ruído que se baseia na comparação entre o nível de pressão sonora corrigido (Lc) e o Nível de Critério de Avaliação (NCA). O Quadro 1 abaixo apresenta o NCA por tipo de área e horário (diurno e noturno).

Quadro 1 - Nível de Critério de Avaliação

Tipos de Áreas Diurno Noturno

Área de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Fonte: ABNT NBR 10151/2000.

Por sua vez, a ABNT NBR 10.151/2000 visa avaliar o ruído em ambientes construídos a fim de garantir o conforto do usuário de uma edificação. Para tanto, estabelece os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico detalhada para ambientes diversos, de acordo com a finalidade, como mostra o Quadro 2.

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Quadro 2 - Intervalos apropriados para o Nível de Ruído Ambiente Lra, em dB(A) para ambientes diversos

Locais dB(A)

Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros Cirúrgicos 30-45

Laboratórios, Áreas para uso do público 40-50

Serviços 45-55

Escolas Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35-45

Salas de aula, Laboratórios 40-50

Circulação 45-55

Hotéis Apartamentos 35-45

Restaurantes, Salas de Estar 40-50

Portaria, Recepção, Circulação 45-55

Residências Dormitórios 35-45

Salas de estar 40-50

Auditórios Salas de concertos, Teatros 30-40

Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35-45

Restaurantes 40-50

Escritórios Salas de reunião 30-40

Salas de gerência, Salas de projetos e de admnistração 35-45

Salas de computadores 45-65

Salas de mecanografia 50-60

Igrejas e Templos (Cultos meditativos 40-50

Locais para esporte Pavilhões fechados para espetáculos e atividades esportivas 45-60 Fonte: Adaptado de ABNT NBR 10.152/1987

Ainda, a NBR 15.575/2013: Edificações Habitacionais – Desempenho, que determina requisitos mínimos necessários para desempenho de edificações com fins habitacionais, estabelece os limites de ruído em dormitórios para instalações e equipamentos prediais (Parte 1), e para sistemas hidrossanitários (Parte 6), e os requisitos de isolamento acústico relativos aos sistemas de piso (Parte 3), paredes e fachadas (Parte 4) e coberturas (Parte 5), de forma detalhada.

Dentre as resoluções do CONAMA, destacam-se três referentes à poluição sonora, especificamente, o ruído urbano: Resolução n° 001/90, Resolução n° 002/90 e Resolução 252/99, cujos parâmetros de referência foram extraídos da NBR 10.151/00 Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando ao conforto da comunidade, da ABNT, ambas abordadas adiante.

A Resolução nº 001/90, dispõe sobre os critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer “atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política”. Segundo a Resolução, “são

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prejudiciais à saúde e ao sossego público os ruídos que apresentarem níveis sonoros superiores aos considerados aceitáveis” pela NBR 10.151/00, e institui a obediência às normas expedidas pelo Conselho Nacional de Transito – CONTRAN no que se refere à emissão de ruídos produzidos por veículos automotores obedecerá às normas expedidas, cujas medições deverão ser efetuadas de acordo com a NBR 10.157/87.

A Resolução nº 002/ 90, institui o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora, conhecido como Programa “Silêncio”. O Programa, coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, tem como objetivos a promoção de cursos técnicos de capacitação e controle dos problemas de poluição sonora nos órgãos de meio ambiente estaduais e municipais em todo o país; a divulgação de material educativo e conscientização dos efeitos prejudiciais causadas pelo excesso de ruído; o incentivo à fabricação e uso de máquinas, motores, equipamentos e dispositivos com menor intensidade de ruído para utilização na indústria, veículos em geral, construção civil, utilidades domésticas; além do estabelecimento de convênios, contratos e atividades afins com órgãos e entidades que possam contribuir com o desenvolvimento do programa.

Por fim, a Resolução nº 252/99 “dispõe sobre os limites máximos de ruído nas proximidades do escapamento para veículos rodoviários automotores, inclusive veículos encarroçados, complementados e modificados, nacionais e importados”, visto que os veículos rodoviários automotores são as principais fontes de ruído no meio urbano e o ruído excessivo resultante pode prejudicar a saúde física e mental, especialmente na audição (CONAMA, 1999).

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) regulamenta, na Resolução n° 624, de 19 de Outubro de 2016, a fiscalização de sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos, a que se refere o Art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB. A Resolução versa sobre as regras para o tráfego de veículos nas vias públicas do Brasil e proíbe “a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pel lado externo, independentemente do volume ou frequencia, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação” (CONTRAN, 2016). Excetuam-se ruídos produzidos por componentes obrigatórios do próprio veículo (buzina, alarme, entre outros), veículos prestadores de serviço com emissão sonora de publicidade autorizados por orgão ou entidade local competente e veículos de competição e de entretenimento públicos, também permitidos pelas autoridades competentes.

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No âmbito estadual, não há nenhuma lei específica com critérios relacionados à poluição sonora ou emissão de ruídos, apenas um projeto de Lei de n° 208/2017 que visava a estabelecer critérios e normas para uso de alarmes de segurança sonoro, residencial e comercial, que acabou arquivado.

No que se refere à legislação municipal, Sinop apresenta algumas leis complementares, como, por exemplo:

 a Lei Complementar n° 96/2013, em seu Art. 228, estabelece que canis dos hospitais e clínicas veterinárias devem ser construídos com dispositivos para evitar a propagação de ruídos (SINOP, 2013);

 a Lei Complementar n° 116, que dispõe sobre o Código Municipal de Meio Ambiente e tem como objetivo, conforme o parágrafo IX do Art. 4, “controlar os níveis de poluição atmosférica, hídrica, sonora e visual, mantendo-os dentro dos padrões técnicos estabelecidos pelas normas vigentes” e estabelece, no parágrafo X do Art. 106, infração ambiental causar poluição sonora acima dos limites permitidos (SINOP, 2015); e  a Lei Complementar n° 166, que dispõe sobre as atividades de comércio

ou prestação de serviços ambulantes nas vias e logradouros públicos do município, vedando, segundo o parágrafo VIII do Art. 19, o tráfego de veículos do comércio ambulante que utilizem som amplificado entre as 18 horas do sábado e às 08 horas da segunda-feira (SINOP, 2018). Ainda, a Lei Ordinária n° 2276, que dispõe sobre a regularização de edificações implementadas em desacordo com a legislação específica, esclarece, em seu Art. 11, que a regularização da edificação não exime o responsável do atendimento às normas legais relativas aos níveis de ruídos permitidos (SINOP, 2016).

Além disso, o Plano Diretor do município menciona, ao longo de seu texto, diversos pontos que estabelecem requisitos, diretrizes e critérios com relação à poluição sonora e ruído urbano, como pode ser observados nos artigos a seguir (SINOP, 2006):

 Art. 52, parágrafo VII, como diretriz geral da política municipal de saúde “a garantia de boas condições de saúde para a população, por meio de ações preventivas que visem à melhoria das condições ambientais”, o que inclui o controle da poluição sonora;

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 Art. 53, parágrafo XVI, como ação estratégica no campo da saúde a promoção da melhoria da saúde ambiental da cidade no âmbito do controle da qualidade do ar e dos níveis de ruído nos locais pertinentes, e na política municipal de trânsito;

 Art. 92, parágrafo XVII, como diretriz geral da política de mobilidade urbana sustentável o estímulo a adoção de novas tecnologias que visem a redução de poluição sonora e, no parágrafo XXIV, a promoção do controle, monitoramento e fiscalização dos índices de poluição sonora nas vias do Município, dentre outros;

 Art. 99, parágrafo VIII, estabelece como objetivo dos sistemas viário, cicloviário e de circulação minimizar os efeitos nocivos da poluição atmosférica e sonora gerada pelos veículos automotivos;

 Art. 110, parágrafo I, prioridade pela preservação da vida, da saúde e do meio ambiente, visando reduzir a emissão de poluentes e ruídos;  Art. 168, parágrafo VI, estabelece que para definição de outros

empreendimentos ou atividades, sejam elas públicas ou privadas, que causem impacto de vizinhança, deverá observar, pelo menos, a presença dos causadores de poluição sonora, atmosférica e hídrica. Apesar da existência das Leis Municipais, Plano Diretor e de outras ferramentas que normatizem requisitos acerca da poluição sonora e emissão de ruídos nos diversos âmbitos da malha urbana, algumas intervenções urbanísticas são empreendidas contrariamente às recomendações, gerando impactos negativos à região na qual este está sendo implementado.

(24)

6 METODOLOGIA

6.1 ÁREA DE ESTUDO

A pesquisa será realizada na Avenida dos Tarumãs na cidade de Sinop, localizada na região centro-norte do estado de Mato Grosso. Sinop é resultado da política de ocupação da Amazônia Legal Brasileira, desenvolvida pelo Governo Federal na década de 1970 e o seu nome deriva das letras iniciais da Colonizadora que projetou a cidade, Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná (SINOP, s.d.).

A cidade foi construída, quando a então colonizadora adquiriu aproximadamente 500 mil hectares de terra, situados a 500 km de Cuiabá na BR 163 (Cuiabá-Santarém), e criou a Gleba Celeste. Apenas cinco anos após a sua fundação, a cidade de Sinop, alcançou a sua autonomia política através da Lei 4.156 de 17 de dezembro de 1979, assinada pelo Governador Frederico Campos.

Inicialmente, o município de Sinop contava com uma área de 48.678 km². Além da sede do município, passaram a fazer parte os distritos de Vera, Santa Carmem, Claudia e Marcelândia. Atualmente, Sinop conta com uma população estimada de 139.935 habitantes (IBGE, 2018) e, apesar de ser relativamente nova, a cidade está em constante desenvolvimento, passando por grandes transformações urbanísticas na última década.

No âmbito da paisagem sonora urbana da cidade, pode-se observar mudanças significativas com a diminuição das áreas verdes, como é o caso da Avenida Tarumãs, antes uma das mais arborizadas da cidade a qual sofreu uma reforma iniciada no ano de 2014 que extraiu grande parte da vegetação.

(25)

Figura 4 - Avenida Tarumãs antes e depois das intervenções urbanísticas.

Fonte: (1) NORTÃO NOTÍCIAS, 2014; (2) SKYSCRAPERCITY, 2010; (3) ANUNCIOS-ABZ, 2017; (4) SAN, 2015.

A Av. dos Tarumãs possui também diversas clínicas e hospitais em suas margens, onde se encontram alojados pacientes e ocupantes. Além disso, a Avenida também possui residências uni e multifamiliares, comércios, restaurantes, entre outros. Após sua reforma, o local começou a ser muito procurado pelo seu espaço e conforto propiciado aos usuários, onde, principalmente os jovens, começaram a se reunir para celebrações e pequenos encontros, gerando ruído.

A Av. dos Tarumãs consiste principalmente de edificações comerciais, com uma quantidade notável de hospitais, clínicas, hotéis e restaurantes. Os três primeiros, em especial, são edificações muito sensíveis ao ruído. Diante disso, neste estudo esses locais serão priorizados em decorrência da aceitabilidade de poluição sonora, e o estudo será comparado com a NBR 10.151/2019. Abaixo, podem ser observados algumas tipologias construtivas ao longo da avenida, como, por exemplo, edifício residencial e comercial (Figura 5), hospital (Figura 6) e hotel (Figura 7).

(26)

Figura 5 - Edifício residencial e comercial situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. Fonte: Acervo pessoal, 2019

Figura 6 - Hospital particular situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. Fonte: Acervo pessoal, 2019

Figura 7 - Hotel situado na Av. dos Tarumãs em Sinop, MT. Fonte: Acervo pessoal, 2019

(27)

6.2 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

As características da Avenida dos Tarumãs serão obtidas por meio de três processos:

 coleta de dados: descrição dos parâmetros morfológicos, meteorológicos, acústicos e de trafego da avenida, além da justificativa dos pontos de medição;

 evolução urbana: retratação de aspectos históricos da Avenida, como, por exemplo, sua reforma, e as edificações existentes, como hospitais, clinicas e hotéis;

 legislação: análise das normas e leis vigentes nos âmbitos internacional, nacional, estadual e municipal.

Com as informações coletadas, será possível criar uma base de dados que retrate precisamente as condições geométricas da área a ser estudada, e assim, se dará prosseguimento para a elaboração dos mapas sonoros.

Com o levantamento físico da área é possível organizar uma base de dados para construção e calibração do modelo acústico da região. Uma listagem foi reproduzida, seguindo o modelo proposto por Brasileiro (2017) contendo todas as informações necessárias para o levantamento físico do bairro. Dividindo-se em quatro parâmetros:

i. Morfológicos: relacionado ao mapeamento físico/morfológico da área; ii. Meteorológico: identificação de características climáticas do local; iii. De tráfego: a partir da quantificação e caracterização do volume de

tráfego;

iv. Acústico: caracterização e quantificação dos níveis sonoros existentes no bairro.

6.2.1 Parâmetros morfológicos

As características do tecido urbano influenciam diretamente na propagação das ondas sonoras e, consequentemente, na diminuição ou no aumento do NPS resultante na área de estudo. Nesse contexto, observa-se a necessidade de coletar todas as informações que caracterizam o cenário urbano da Avenida dos Tarumãs: altimetria (curvas de nível), hierarquia da via (de acordo com o fluxo de veículos), tipo de

(28)

recobrimento do solo, a configuração da via na malha urbana, usos e recobrimento do solo, áreas verdes e gabarito das edificações, como detalhado no Quadro 3.

Quadro 3 - Parâmetros morfológicos PARÂMETROS MORFOLÓGICOS

Variável Dados Coletados Método Fonte Banco de Dados

Topografia Mapa georreferenciado das curvas de nível de Sinop Pesquisa documental Mapas topográficos da prefeitura, Google Maps/Earth e Bing Maps Mapas elaborados no software Predictor Hierarquia da via Caracterização da via quanto ao volume de tráfego (via de trânsito,

arterial, secundária e de distribuição)

Pesquisa de campo Visitas in loco

Mapas elaborados no software Predictor Recobrimento do Solo Caracteristicas da via quanto ao recobrimento

do solo (asfalto, solo natural e paralelepípedo) Pesquisa observacional de campo Visitas in loco Mapas elaborados no software Predictor

Perfil da via geométricas da via Caracteristicas

Pesquisa de campo, por meio de observações, anotações e registros fotográficos Visitas in loco Mapas elaborados no software Predictor Uso e ocupação do solo

Uso e ocupação dos lotes adjacentes Pesquisa de campo, por meio de observações, anotações e registros fotográficos Visitas in loco e Google Earth Mapas elaborados no software Predictor Áreas Verdes

Localização das áreas verdes pertencentes à área objeto de estudo

Pesquisa bibliográfica e de campo, por meio de

observações Visitas in loco e mapas de satélite Mapas elaborados no software Predictor Gabarito das

edificações Altura das edificações

Pesquisa de campo, por meio de observações, anotações e registros fotográficos Visitas in loco Mapas elaborados no software Predictor

Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017).

6.2.2 Parâmetros meteorológicos

São aqueles relativos aos dados meteorológicos coletados: temperatura, umidade relativa do ar e direção dos ventos, conforme mostra o Quadro 4.

(29)

Quadro 4 - Parâmetros meteorológicos PARÂMETROS METEOROLÓGICOS

Variável Dados coletados Método Fonte Banco de dados

Temperatura Temperatura média da cidade de Sinop documental Pesquisa Meteorologia e Prefeitura Instituto Nacional de Municipal de Sinop

Banco Teórico de

dados Umidade relativa

do ar Umidade relativa do ar da cidade de Sinop documental Pesquisa

Instituto Nacional de Meteorologia e Prefeitura Municipal de Sinop Banco Teórico de dados Direção e velocidade dos ventos Direção e velocidade dos ventos na cidade

de Sinop Pesquisa documental Instituto Nacional de Meteorologia e Prefeitura Municipal de Sinop Banco Teórico de dados

Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017).

6.2.3 Parâmetros de tráfego

São os dados de tráfego coletados, que compreendem o volume do tráfego total de veículos, velocidade média dos veículos e percentuais de veículos leves e pesados, descritos no Quadro 5.

Quadro 5 - Parâmetros de tráfego PARÂMETROS DE TRÁFEGO

Variável Dados coletados Método Fonte Banco de dados

Volume do tráfego total dos veículos

Contagem de veículos (leves e pesados) que

circulam na via Pesquisa de campo, por meio de observações, contagem e anotações Visitas nos pontos Tabelas Velocidade média

dos veículos leves e pesados

Velocidade média dos

veículos (leves e pesados) Pesquisa de campo

Bibliografia sobre o assunto Tabelas Percentuais de veículos leves e pesados

Cálculo do percentual dos veículos leves e pesados

que circulam na via

Pesquisa de campo Visitas nos pontos Tabelas

Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017).

6.2.4 Parâmetros acústicos

Neste trabalho, a fonte de ruído escolhida para cumprir o objetivo do trabalho é a de tráfego rodoviário, frente às modificações realizadas na avenida de estudo, que, como consequência, geraram o aumento do tráfego de veículos e impactaram na emissão de ruídos no local. A metodologia adotada para alcançar os objetivos, no que se refere aos parâmetros acústicos é baseada na medição, a partir de equipamento próprio (da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT), e de predição de

(30)

dados de tráfego no software de modelagem adequado. Ambas as etapas serão explanadas a seguir.

6.2.4.1 Medições dos níveis sonoros

O sonômetro utilizado é o modelo ITDEC-4020 da Instrutemp (Figura 8), classe 2, amplamente utilizado para testar o nível sonoro do ambiente, máquinas, veículos, embarcações e outros ruídos. O tempo de resposta das medições será configurado para fast.

Figura 8 – Sonômetro portátil ITDEC-4020 Fonte: Instrutemp, 2019

O sonômetro portátil será fixado em um tripé auxiliar e posicionado a uma distância de 1,50 metros de altura do solo, caracterizando a altura média do ouvido humano.

As medições serão realizadas ao longo da Av. dos Tarumãs, entre os meses de Julho, Agosto e Setembro, e o trajeto será limitado entre as Avenidas das Itaúbas (A) e dos Jacarandás (B), conforme definido na Figura 9.

(31)

Figura 9 - Trecho de estudo Avenida das Tarumãs Fonte: Adaptado do Google Maps, 2019.

A escolha dos locais dos pontos de medição seguiu alguns critérios, como: fachadas de edificações em que o ruído gerado pelo tráfego e pela aglomeração de pessoas em seu entorno pode ser mais perturbadora, nas quais se enquadram clinicas, hospitais, hotéis, restaurantes, entre outros.

Os dias destinados às medições não foram definidos claramente, porém, levando-se em consideração que o intuito dos mapas sonoros a serem elaborados nessa pesquisa é o de registrar os maiores níveis de ruído, a coleta de dados será realizada em horários de pico e nas terças e quintas, considerados dias típicos de acordo com a NBR 10.151/2019. No total, serão posicionados 12 pontos de coleta, com duração de 10 minutos em cada ponto, que serão divididos em grupos e medidos espaçadamente entre os dias para que o padrão seja mantido. Os pontos podem ser visualizados na Figura 10 e suas especificações se encontram no Quadro 6.

(32)

Figura 10 - Pontos do trajeto ao longo da Av. dos Tarumãs em Sinop, MT Fonte: Adaptado de Google Earth, 2019.

Quadro 6 - Especificações dos pontos de medição

Ponto Local Coordenadas

Gralha Azul Imobiliária

11°51’46,4364”S 55°30’40,932”W

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Byuderme Clínica

11°51’46,8108”S 55°30’39,5892”W

Escola Estadual Osvaldo Paula

(esquina de frente com a Av. dos Tarumãs) 11°51’46,548”S 55°30’34,6824”W Sincor Clínica 11°51’49,032”S 55°30’24,5988”W Edifício Vitória 11°51’50,688”S 55°30’23,9184”W

Hospital Dois Pinheiros

11°51’51,1848”S 55°30’21,8772”W

Clínica São Camilo

11°51’50,7348”S 55°30’17,9712”W

(34)

Pizzaria Cidade 11°51’53,6544”S 55°30’11,9664”W Tarumã Churrascaria e Restaurante 11°51’53,208”S 55°30’7,9092”W

Plaza Apart Hotel

11°51’46,8108”S 55°30’19,5892”W

Restaurante Kilograma

11°51’53,6616”S 55°30’6,5772”W

Hotel (Esquina Av. dos Tarumãs com Av. dos

Jacarandás)

11°51’56,8224”S 55°30’59,5104”W

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

6.3 LEVANTAMENTO DO TRÁFEGO

O levantamento do tráfego será feito durante as medições no trecho da Avenida das Tarumãs compreendido entre a Avenida das Itaúbas e a Avenida dos Jacarandás,

(35)

apresentado na Figura 9, e a escolha se justifica uma vez que ao longo desse trecho há edificações como clínicas e hospitais.

As tabelas auxiliares para coleta de dados respectivas ao tráfego se encontram nos Anexos.

6.4 MODELAGEM DAS EDIFICAÇÕES E ELABORAÇÃO DOS MAPAS

SONOROS

Esta etapa consiste na modelagem das edificações a partir das informações coletadas e na elaboração dos mapas sonoros, sendo realizada com o auxílio do software Predictor-LimA®.

O PredictorLimA é um software de modelagem de ruídos ambientais 2D/3D que permite a avaliação de níveis sonoros, comparação entre cenários, produção de mapas de ruído, entre outras ferramentas. Na Figura 11 é possível verificar a interface do programa.

Figura 11 - Interface do software PredictorLimA. Fonte: Guilherme, 2018.

Para a elaboração dos mapas sonoros é necessário que seja informada uma série de dados referentes à área de objeto estudo, em especial os de natureza geométrica, de tráfego, meteorológica e acústica.

As alturas das edificações serão modeladas conforme os dados apresentados em Guilherme (2018), que foram aferidos por meio de visita a campo e observações

(36)

utilizando o Google Street View, portanto, com padronização de características conforme o Quadro 7.

Quadro 7 - Alturas das edificações em Sinop-MT

Categoria Altura (m) Residência térrea 3,5 Residência c/ 2 pavimentos 7 Comercial c/ platibanda 6 Comercial c/ sobrado 7 Institucional 6 1 Pavimento-Comercial 4 2 Pavimentos-Comercial 9 1 Pavimento Residencial Edifício 3 Fonte: Adaptado de Guilherme, 2018

6.5 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SONORO

Nesta etapa, será avaliado o comportamento sonoro da Avenida dos Tarumãs a partir do mapa sonoro elaborado, que será comparado com os parâmetros das normas 10.151/2019 a respeito dos limites de ruídos sonoros permitidos, e se o objeto de estudo atende às especificações recomendadas.

A partir desta análise, será possível identificar os pontos que não fornecem conforto sonoro aos usuários da área e, então, serão feitas recomendações de procedimentos que visem minimizar os impactos negativos gerados pela conformação urbana atual.

Os resultados serão comparados com os valores descritos na NBR 10.151/2019, e os parâmetros da NBR 15.575/2013 serão utilizados para justificar os resultados encontrados.

(37)

7 CRONOGRAMA

A pesquisa segue o cronograma a partir do projeto de pesquisa até a finalização do artigo científico para a conclusão do curso, como apresentado no Quadro 8.

Quadro 8 - Cronograma de elaboração da pesquisa

ATIVIDADES

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Escolha do tema e do orientador Encontros com o orientador Pesquisa bibliográfica preliminar Elaboração do projeto Entrega do projeto de pesquisa Revisão bibliográfica complementar Coleta de dados Redação do artigo Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

(38)

8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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SINOP. LEI COMPLEMENTAR N° 166 DE 26 DE SETEMBRO DE 2018. Disciplina as atividades de comércio ou prestação de serviços ambulantes nas vias e logradouros públicos do Município de Sinop, 2018. Disponivel em:

<https://leismunicipais.com.br/a/mt/s/sinop/lei-complementar/2018/17/166/lei- complementar-n-166-2018-disciplina-as-atividades-de-comercio-ou-prestacao-de- servicos-ambulantes-nas-vias-e-logradouros-publicos-do-municipio-de-sinop-revogando-disposicoes-encont>. Acesso em: 27 maio 2019.

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9 ANEXOS

Quadro 9 - Caracterização dos pontos Ponto Período de

medição

Pavimentada Pistas/Sentido Largura da via Canteiro central

LAeq

Fonte: Autor, 2019

Quadro 10 - Contagem de veículos Ponto Localização Data Motocicletas Veículos

leves

Caminhão leve (<2 eixos)

Caminhão pesado

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Referências

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