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ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 34/2016

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ANO XXVII - 2016 - 4ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016

BOLETIM INFORMARE Nº 34/2016

ASSUNTOS CONTÁBEIS

ASSUNTOS CONTÁBEIS

ASSUNTOS CONTÁBEIS

ASSUNTOS CONTÁBEIS

ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS - ASPECTOS CONTÁBEIS ... Pág. 499

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

(2)

ASSUNTOS

ASSUNTOS

ASSUNTOS

ASSUNTOS CONTÁBEIS

CONTÁBEIS

CONTÁBEIS

CONTÁBEIS

ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS Aspectos Contábeis Sumário 1. Introdução 2. Conceito 3. Regras Aplicáveis 3.1 - Regime de Competência 4. Registros Contábeis

4.1 - Depreciação, Amortização e Exaustão 5. Demonstrações Contábeis

5.1 - Balanço Patrimonial

5.2 - Demonstração do Resultado do Período 5.3 - Demonstração Das Mutações do Patrimônio 5.4 - Demonstração Dos Fluxos de Caixa 5.5 – Contas de Compensação

5.6 - Notas Explicativas 6. Plano de Contas - Modelo

7. Modelo De Demonstrações Contábeis Conforme Resolução CFC nº 1.409/2012 1. INTRODUÇÃO

Por meio da Resolução CFC nº 1.409/2012 (DOU 1 de 27.09.2012) foi aprovado a Interpretação ITG 2002, alterada pela ITG 2002 (R1) de 21 de agosto de 2015 (DOU de 02.09.2015), que estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis e as informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem finalidade de lucros.

A Resolução CFC nº 1.409/2012 entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012.

As alterações da Interpretação ITG 2002 (R1) entram em vigor em 02 de setembro de 2015.

Destina-se, também, a orientar o atendimento às exigências legais sobre procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente entidades beneficentes de assistência social (Lei Orgânica da Seguridade Social), para emissão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, da competência do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

2. CONCEITO

As entidades sem finalidade de lucro são aquelas em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit.

As entidades sem finalidade de lucros exercem atividades, tais como as de assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política, cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária.

A entidade sem finalidade de lucros pode ser constituída sob a natureza jurídica de fundação de direito privado, associação, organização social, organização religiosa, partido político e entidade sindical.

3. REGRAS APLICÁVEIS

Aplicam-se à entidade sem finalidade de lucros os Princípios de Contabilidade e as normas deste trabalho, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Aplica-se também a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (IFRS completas) naqueles aspectos não abordados por este trabalho.

Para efeito de uniformidade e de bom entendimento, deve-se sempre que possível utilizar as terminologias encontradas na contabilidade empresarial. Isso costuma facilitar o entendimento das pessoas que já estão acostumadas à forma e ao linguajar da vida nas empresas em geral.

(3)

Para os custos, despesas, obrigações e riscos, deve-se definitivamente utilizar os mesmos critérios utilizados na contabilidade empresarial. Cada custo e despesa deve ser apropriado no momento de sua ocorrência, em função do seu fato gerador contábil e não em decorrência do seu reflexo nas disponibilidades.

Assim sendo, devem ser devidamente provisionados os salários e encargos, férias e 13º salário, os créditos incobráveis, as depreciações e amortizações devidamente lançados, os juros a pagar, etc. Devem também ser apropriados os pagamentos antecipados em função da competência, como os seguros, as assinaturas, os aluguéis, etc.

No tocante às receitas devem ser registradas à medida que os serviços produzidos são prestados, ou seja, entregues a terceiros. As receitas de aplicações financeiras também serão apropriadas em função do seu ganho econômico (competência) e não apenas quando do recebimento.

Em relação às receitas oriundas de mensalidade, doações, contribuições e outras formas de captação de recursos, se esses valores representam um direito efetivo de recebimento, a entidade deve todo mês lançar no seu ativo o valor relativo ao período e apropriá-lo em receita. Todavia, o normal nessas instituições é ocorrer muita oscilação nesses recebimentos e os dados anteriores não permitirem a adoção de qualquer base de cálculo dos valores recuperáveis, não restando outra alternativa senão a de fazer as apropriações dessas receitas à base do regime de caixa.

4. REGISTROS CONTÁBEIS

As receitas e despesas devem ser reconhecidas, mensalmente, respeitando os Princípios de Contabilidade, em especial os Princípios da Oportunidade e da Competência, observado o seguinte:

a) as doações e subvenções recebidas para custeio e investimento devem ser reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais;

b) os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas, com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada, identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência social e demais atividades;

c) enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento, bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em conta específica do passivo;

d) as receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de parceira e outros instrumentos, para aplicação específica, mediante constituição, ou não, de fundos, e as respectivas despesas devem ser registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas da entidade;

e) os benefícios concedidos pela entidade sem finalidade de lucros a título de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos governamentais;

f) a entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber, com base em estimativa de seus prováveis valores de realização e baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados;

g) o valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido;

h) o benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser reconhecido pelo valor efetivamente praticado;

i) os registros contábeis devem ser segregados de forma que permitam a apuração das informações para prestação de contas exigidas por entidades governamentais, aportadores, reguladores e usuários em geral; j) a dotação inicial disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo monetário ou não monetário, no caso das fundações, é considerada doação patrimonial e reconhecida em conta do patrimônio social;

k) o trabalho voluntário, inclusive de membros integrantes dos órgãos da administração, no exercício de suas funções, deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro; (Alterado pela ITG 2002 (R1))

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l) aplica-se aos ativos não monetários a Seção 27 da NBC TG 1000, que trata da redução ao valor recuperável de ativos e a NBC TG 01, quando aplicável;

m) na adoção inicial desta Interpretação e da NBC TG 1000 ou das normas completas (IFRS completas), a entidade pode adotar os procedimentos do custo atribuído (deemed cost) de que trata a ITG 10;

n) somente as subvenções concedidas em caráter particular se enquadram na NBC TG 07; (Incluído pela ITG 2002 (R1))

o) as imunidades tributárias não se enquadram no conceito de subvenções previsto na NBC TG 07, portanto, não devem ser reconhecidas como receita no resultado. (Incluído pela ITG 2002 (R1))

4.1 - Depreciação, Amortização e Exaustão

Pelo fato dessas entidades não estarem sujeitas às limitações fiscais, previstas pela legislação do Imposto de Renda, para a apropriação dos encargos de depreciação, amortização ou/e exaustão, devem então, com base em laudo de empresas ou profissionais especializados, fixar percentuais e demais critérios para uma boa medição da vida útil de seus ativos e desses encargos.

5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Período, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável.

5.1 - Balanço Patrimonial

Para elaboração do balanço patrimonial, poderá ser utilizada a mesma classificação da Lei das S/A, substituindo-se a conta “Capital” por “Patrimônio Social”, integrante do grupo “Patrimônio Líquido”, e a conta “Lucros” ou “Prejuízos” por “Superávit ou Déficit do período”.

5.2 - Demonstração do Resultado do Período

Nas entidades sem finalidade de lucro na demonstração do resultado do período pode ser alterada para Demonstração do Superávit ou Déficit do período. Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas em notas explicativas por tipo de atividade.

5.3 - Demonstração Das Mutações do Patrimônio

Essa demonstração poderá ser utilizada substituindo-se o termo patrimônio líquido pelo termo patrimônio social, para explicar detalhadamente a diferença entre o patrimônio inicial e final.

5.4 - Demonstração Dos Fluxos de Caixa

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, as doações devem ser classificadas nos fluxos das atividades operacionais.

5.5 – Contas de Compensação

Sem prejuízo das informações econômicas divulgadas nas demonstrações contábeis, a entidade pode controlar em conta de compensação transações referentes a isenções, gratuidades e outras informações para a melhor evidenciação contábil.

5.6 - Notas Explicativas

As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes informações:

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b) os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos;

c) relação dos tributos objeto de renúncia fiscal; (Alterada pela ITG 2002 (R1))

d) as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;

e) os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes de tais recursos; f) os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador;

g) eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade;

h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações em longo prazo; i) informações sobre os seguros contratados;

j) a entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação;

k) os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado, devendo ser observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em estimativa de sua vida útil;

m) segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais atendimentos realizados pela entidade;

n) todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e percentuais representativos;

o) a entidade deve demonstrar, comparativamente, o custo e o valor reconhecido quando este valor não cobrir os custos dos serviços prestados.

6. PLANO DE CONTAS – MODELO

Reproduzimos abaixo um modelo de plano de contas aplicável às entidades sindicais, associações e clubes, observando que cada profissional deverá proceder às adaptações necessárias, para que o mesmo satisfaça às exigências específicas de cada entidade.

1. ATIVO 1.1. ATIVO CIRCULANTE 1.1.1.1 Disponibilidades 1.1.1.1.1 Caixa 1.1.1.1.2. Bancos c/ Movimento 1.1.1.1.3. Aplicações Financeiras

1.1.1.2. Créditos de atividades sociais/lazer 1.1.1.2.1. Mensalidades 1.1.1.2.2. Promoções 1.1.1.2.3. Bingos 1.1.1.3. Almoxarifado 1.1.1.3.1. Material de escritório 1.1.1.3.2. Material de limpeza 1.1.1.3.3. Material esportivo 1.1.1.3.4. Medicamentos 1.1.1.4. Adiantamentos a Funcionários 1.1.1.4.1. Adiantamento p/ Viagens 1.1.1.4.2. Adiantamento p/ Despesas 1.1.1.4.3. Adiantamento de Salários 1.1.1.4.4. Adiantamento de 13º Salário 1.1.1.4.5. Adiantamento de Férias 1.1.1.5. Adiantamentos a Terceiros

(6)

1.1.1.6. Impostos e Contribuições a Recuperar 1.1.1.6.1. COFINS a Recuperar 1.1.1.6.2. PIS a Recuperar 1.1.1.6.2. CSLL a Recuperar 1.1.1.7. Despesas a Apropriar 1.1.1.7.1. Prêmios de Seguros 1.1.1.7.2. Encargos Financeiros 1.1.1.7.3. Assinaturas de Publicações 1.1.1.7.4. Aluguéis e Arrendamentos 1.2. ATIVO NÃO-CIRCULANTE

1.2.1. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.2.1.1. Títulos a Receber 1.2.1.1.1. Créditos c/ Associados 1.2.1.1.2. Créditos c/ Diretores 1.2.1.2. Depósitos judiciais 1.2.2. INVESTIMENTOS 1.2.2.1. Participações Societárias 1.2.3. IMOBILIZADO 1.2.3.1. Imóveis 1.2.3.2. Móveis e Utensílios 1.2.3.3. Veículos 1.2.3.4. Máquinas e Equipamentos 1.2.3.5. Recursos Naturais 1.2.3.5.1. Florestas 1.2.3.6. Quadro de atletas 1.2.3.6.1. Atletas profissionais 1.2.3.6.2. Atletas amadores

1.2.3.7. (-) Depreciação, Amortização e Exaustão Acumuladas 1.2.3.7.1. (-) Depreciação Acumulada de Móveis e utensílios 1.2.4. INTANGÍVEL

1.2.4.1. Marcas, Fundo de Comércio, Softwares 1.2.4.1.1. Marcas e Patentes 1.2.4.1.2. Fundo de Comércio 1.2.4.2. (-) Amortização Acumulada 2. PASSIVO 2.1. PASSIVO CIRCULANTE 2.1.1.1. Empréstimos e Financiamentos 2.1.1.2. Fornecedores

2.1.1.3. Impostos e Contribuições a Recolher 2.1.1.3.1. PIS 2.1.1.3.2. CSLL 2.1.1.3.3. COFINS 2.1.1.3.4. IRRF 2.1.1.3.5. INSS 2.1.1.3.6. FGTS 2.1.1.3.7. Contribuição Sindical 2.1.1.4. Contas a Pagar 2.1.1.4.1. Salários 2.1.1.4.2. Honorários 2.1.1.4.3. Fretes e Carretos 2.1.1.4.4. Gratificações 2.1.1.4.5. Aluguéis 2.1.1.4.6. Energia Elétrica 2.1.1.4.7. Telefone 2.1.1.4.8. Água e Esgoto 2.1.1.4.9. Seguros 2.1.1.5. Provisões 2.1.1.5.1. Provisão p/ Férias 2.1.1.5.2. Provisão p/ 13º Salário 2.2. PASSIVO NÃO-CIRCULANTE

2.2.1. PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.2.1.1. Obrigações com Terceiros

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2.2.1.2. Tributos parcelados 2.3. PATRIMÔNIO SOCIAL 2.3.1. Fundo patrimonial 2.3.2. Outras Reservas

2.3.4. Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.3.5. Superávits ou Déficits Acumulados

I - sugerimos abaixo um elenco de contas de resultado para a atividade sindical e associações: 3. RECEITAS

3.1. Mensalidades e contribuições 3.1.1. Mensalidades de associados

3.1.2. Contribuições sindicais e assistenciais 3.2. Doações

3.3. Promoções 3.4. Cursos e palestras 3.5. Outras Receitas

3.5.1. Variações Monetárias Ativas 3.5.2. Juros ativos 3.5.3. Depósitos Judiciais 3.5.4. Recuperação de despesas 3.6. Receitas patrimoniais 3.6.1. Aluguéis e Arrendamentos 3.6.2. Participações em eventos 3.7. Receitas extraordinárias 3.7.1. Vendas de bens patrimoniais 4. CUSTOS E DESPESAS

4.1. Custos

4.1.1. Organização de cursos e palestras 4.1.2. Assistência social 4.1.3. Anúncios e publicações 4.1.4. Outros custos 4.2. Despesas de Pessoal 4.2.1. Honorários de Diretores 4.2.2. Ordenados e Salários 4.2.3. Prêmios e Gratificações 4.2.4. Férias 4.2.5. 13º Salário 4.2.6. INSS 4.2.7. FGTS 4.2.8. Assistência Médica 4.2.9. Viagens e Representações 4.2.10. Transporte de Empregados

4.2.11. Programa de Alimentação do Trabalhador 4.2.12. (-) Recuperações 4.3. Despesas administrativas 4.3.1. Combustíveis 4.3.2. Manutenção de Veículos 4.3.3. Propaganda e Publicidade 4.3.4. Brindes 4.3.5. Depreciações e Amortizações 4.3.6. Aluguéis

4.3.7. Despesas Legais e Judiciais 4.3.8. Serviços de Terceiros

4.3.9. Cursos, eventos e promoções 4.3.10. Auxílios e doações 4.4. Despesas Tributárias 4.4.1. IPTU 4.4.2. IPVA 4.4.3. Tributos e Contribuições 4.4.4. Multas Fiscais

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4.4.5. Juros s/ Tributos e Contribuições 4.5. Utilidades e Serviços 4.5.1. Luz 4.5.2. Água e Esgoto 4.5.3. Telefone 4.5.4. Seguros 4.5.5. Materiais e Suprimentos 4.5.6. Material de Escritório

4.5.7. Material de Higiene e Limpeza 4.5.8. Assinatura de jornais e revistas 4.5.9. Manutenção e reparos

4.6. Despesas Financeiras

4.6.1. Variações Monetárias Passivas 4.6.2. Juros Passivos

4.7. Despesas extraordinárias 4.7.1. Custo de bens vendidos

II - sugerimos abaixo um elenco de contas de resultado para um clube esportivo: 3. RECEITAS

3.1. Receitas de atividades esportivas 3.1.1. Rendas de competições 3.1.1.1. Amistosos

3.1.1.2. Campeonato brasileiro 3.1.1.3. Copa Brasil

3.1.1.4. Torneios em geral

3.1.2. Receitas de transmissões esportivas 3.1.2.1. Amistosos

3.1.2.2. Campeonato brasileiro 3.1.2.3. Copa Brasil

3.1.2.4. Torneios em geral

3.1.3. Receitas de transações de atletas 3.1.3.1. Empréstimos de atletas

3.1.4. Outras receitas 3.1.4.1. Ajudas de custo 3.1.4.2. Loteria esportiva

3.2. Receitas de atividades sociais e lazer 3.2.1. Mensalidades de sócios 3.2.2. Bingos 3.2.3. Eventos e promoções 3.2.4. Escolinha de futebol 3.2.5. Natação e hidroginástica 3.2.6. Saunas e piscinas 3.2.4. Recuperação de despesas 3.3. Receitas patrimoniais

3.3.1. Aluguéis de espaços para eventos

3.3.2. Aluguéis de quadras esportivas e campos de futebol 3.3.3. Participações em eventos

3.4. Outras receitas

3.4.1. Exploração da marca do clube 3.4.2. Patrocínios

3.4.3. Subvenções e doações 3.4.4. Recuperação de despesas 3.5. Receitas extraordinárias 3.5.1. Vendas de bens patrimoniais 3.5.2. Negociação de atletas 4. CUSTOS E DESPESAS 4.1. Custos

4.1.1. Aluguéis de passe de atletas 4.1.2. Torcidas organizadas 4.1.3. Aluguéis de estádios

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4.1.4. Arbitragens e autoridades 4.1.5. Exames antidoping

4.1.6. Taxas federações e confederações 4.1.7. Transportes 4.1.8. Premiações 4.1.9. Promoções e eventos 4.2. Despesas de Pessoal 4.2.1. Honorários de Diretores 4.2.2. Ordenados e Salários 4.2.3. Prêmios e Gratificações 4.2.4. Férias 4.2.5. 13º Salário 4.2.6. INSS 4.2.7. FGTS 4.2.8. Assistência Médica 4.2.9. Viagens e Representações 4.2.10. Transporte de Empregados

4.2.11. Programa de Alimentação do Trabalhador 4.2.12. (-) Recuperações 4.3. Despesas administrativas 4.3.1. Combustíveis 4.3.2. Manutenção de Veículos 4.3.3. Propaganda e Publicidade 4.3.4. Brindes 4.3.5. Depreciações e Amortizações 4.3.6. Aluguéis

4.3.7. Despesas Legais e Judiciais 4.3.8. Serviços de Terceiros 4.3.9. Eventos e promoções 4.4. Materiais 4.4.1. Combustíveis e lubrificantes 4.4.2. Materiais de jardinagem 4.4.3. Materiais esportivos

4.4.4. Materiais de limpeza e higiene 4.4.5. Materiais médico e cirúrgicos 4.4.6. Materiais para piscinas e saunas 4.4.7. Materiais para vestiários

4.4.8. Peças e acessórios para manutenção 4.4.9. Uniformes

4.4.10. Utensílios de copa e cozinha 4.4.11. Material publicitário

4.4.12. Outros materiais 4.5. Serviços de terceiros

4.5.1. Serviços prestados por pessoa física 4.5.2. Serviços prestados por pessoa jurídica 4.6. Despesas Tributárias

4.6.1. IPTU 4.6.2. IPVA

4.6.3. Tributos e Contribuições 4.6.4. Multas Fiscais

4.6.5. Juros s/ Tributos e Contribuições 4.7. Despesas gerais 4.7.1. Luz 4.7.2. Água e Esgoto 4.7.3. Telefone 4.7.4. Seguros 4.7.5. Lanches e refeições 4.7.6. Material de Escritório

4.7.7. Material de Higiene e Limpeza 4.7.8. Assinatura de jornais e revista 4.7.9. Correios

4.8. Despesas Financeiras

4.8.1. Variações Monetárias Passivas 4.8.2. Juros Passivos

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4.9. Custos e despesas extraordinárias 4.9.1. Custo de bens vendidos

4.9.2. Custo de atletas negociados

7. MODELO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONFORME RESOLUÇÃO CFC Nº 1.409/2012

“APÊNDICE A – EXEMPLOS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS

Apresentam-se exemplos de demonstrações contábeis mencionadas nesta Interpretação, cujo objetivo é auxiliar os preparadores para divulgação das informações contábeis e financeiras das entidades sem finalidade de lucros. A entidade pode alterar e incluir contas para atender às especificidades da entidade, inclusive agregar contas similares para fins de divulgação das demonstrações contábeis, sempre que entender ser necessário. O Apêndice acompanha, mas não faz parte da Interpretação.

I. BALANÇO PATRIMONIAL

20x1 20x0

ATIVO

Circulante

Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa

Banco C/Movimento – Recursos sem Restrição Banco C/Movimento – Recursos com Restrição Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição

Créditos a Receber

Mensalidades de Terceiros Atendimentos Realizados Adiantamentos a Empregados Adiantamentos a Fornecedores Recursos de Parcerias em Projetos Tributos a Recuperar

Despesas Antecipadas

Estoques

Produtos Próprios para Venda Produtos Doados para Venda Almoxarifado / Material de Expediente

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição Valores a Receber

Investimentos

Investimentos Permanentes

Imobilizado

Bens sem Restrição Bens com Restrição (-) Depreciação Acumulada

Intangível

Direitos de Uso de Softwares Direitos de Autor e de Marcas (-) Amortização Acumulada

20x1 20x0

PASSIVO

Circulante

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Obrigações com Empregados

Obrigações Tributárias

Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar

Não Circulante

Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar

Patrimônio Líquido

Patrimônio Social

Outras Reservas

Ajustes de Avaliação Patrimonial Superávit ou Déficit Acumulado

II. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO

20x1 20x0

RECEITAS OPERACIONAIS

Com Restrição

Programa (Atividades) de Educação Programa (Atividades) de Saúde Programa (Atividades) de Assistência Social Programa (Atividades) de Direitos Humanos Programa (Atividades) de Meio Ambiente Outros Programas (Atividades)

Gratuidades

Trabalho Voluntário

Rendimentos Financeiros

Sem Restrição

Receitas de Serviços Prestados Contribuições e Doações Voluntárias Ganhos na Venda de Bens Rendimentos Financeiros Outros Recursos Recebidos

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Com Programas (Atividades)

Educação Saúde Assistência Social Direitos Humanos Meio Ambiente Gratuidades Concedidas Trabalho Voluntário RESULTADO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Administrativas Salários Encargos Sociais Impostos e Taxas Aluguéis Serviços Gerais Manutenção Depreciação e Amortização Perdas Diversas

Outras despesas/receitas operacionais

OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (LÍQUIDO)

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Observações:

1) As despesas administrativas se referem àquelas indiretas ao programa (atividades);

2) As gratuidades e o trabalho voluntário devem ser demonstrados por programa (atividades) em Nota Explicativa. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1. Método Direto 20x1 20x0

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Recursos Recebidos

Entidades Governamentais 3,00 2,00 Entidades Privadas 3,00 1,00 Doações e Contribuições Voluntárias 1,00 1,00

Próprios 1,00 2,00

Rendimentos Financeiros 1,00 1,00

Outros 1,00 1,00

Pagamentos Realizados

Aquisição de bens e Serviços – Programas (Atividades)

Executados (3,00) (2,00)

Salários e Encargos Sociais do Pessoal

Administrativo (1,00) (1,00)

Contribuições Sociais, Impostos e Taxas (0,00) (0,00) Outros Pagamentos (1,00) (1,00) (=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades

Operacionais 5,00 4,00

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Recursos Recebidos pela Venda de Bens 1,00 2,00 Outros Recebimentos por Investimentos Realizados 1,00 1,00 Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo (3,00) (4,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de

Investimento (1,00) (1,00)

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Recebimentos de Empréstimos 1,00 3,00 Outros Recebimentos por Financiamentos 1,00 1,00 Pagamentos de Empréstimos (2,00) (2,00) Pagamentos de Arrendamento Mercantil (2,00) (3,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de

Financiamento (2,00) (1,00)

(=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de

Caixa 2,00 2,00

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 3,00 1,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 5,00 3,00

III.DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2. Método Indireto 20x1 20x0

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Superávit (Déficit) do Período 1,00 1,00

Ajustes por:

(+) Depreciação 1,00 1,00 (+) Amortização 1,00 1,00 (+) Perda de Variação Cambial 1,00 0,00 (-) Ganho na Venda de Bens do Imobilizado (1,00) (1,00) Superávit (Déficit) Ajustado 3,00 2,00 Aumento (Diminuição) nos Ativos Circulantes Mensalidades de Terceiros 2,00 3,00 Atendimentos Realizados 4,00 3,00

(13)

Adiantamentos a Empregados (1,00) (1,00) Adiantamentos a Fornecedores (1,00) (1,00) Recursos de Parcerias em Projetos (1,00) (1,00) Tributos a Recuperar 1,00 1,00 Despesas Antecipadas (1,00) (1,00) Outros Valores a Receber 2,00 5,00 1,00 4,00 Aumento (Diminuição) nos Passivos Circulantes Fornecedores de bens e serviços (3,00) (2,00) Obrigações com Empregados (2,00) (1,00) Obrigações Tributárias (1,00) (1,00) Empréstimos e Financiamentos a Pagar 4,00 3,00 Recursos de Projetos em Execução (2,00) (1,00) Recursos de Convênios em Execução (1,00) (1,00) Subvenções e Assistências Governamentais 3,00 2,00 Outras Obrigações a Pagar (1,00) (3,00) (1,00) (2,00) (=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades

Operacionais 5,00 4,00

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Recursos Recebidos pela Venda de Bens 1,00 2,00 Outros Recebimentos por Investimentos

Realizados 1,00 1,00

Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo (3,00) (4,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de

Investimento (1,00) (1,00)

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Recebimentos de Empréstimos 1,00 3,00 Outros Recebimentos por Financiamentos 1,00 1,00 Pagamentos de Empréstimos (2,00) (2,00) Pagamentos de Arrendamento Mercantil (2,00) (3,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de

Financiamento (2,00) (1,00)

(=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de

Caixa 2,00 2,00

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 3,00 1,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 5,00 3,00

.

Patrimônio

Social Outras Reservas Ajustes Avaliação de Patrimonial

Superávit /

Déficit Total Patrimônio do Líquido Saldos iniciais em 31.12.20x0 X - - X X Movimentação do Período Superávit / Déficit do Período X X Ajustes de Avaliação Patrimonial X X Recursos de Superávit com Restrição X (X) - Transferência de Superávit de Recursos sem Restrição X (X) - Saldos finais em 31/12/20x1 X X X - X

(14)

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

PESSOA FÍSICA

REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO Tratamento Fiscal

Sumário

1. Introdução2. Tributação 2.1 - Pessoa Física 2.2 - Pessoa Jurídica

3. Opção Pelo Simples Nacional 4. Microempreendedor Individual – MEI 5. Opção Pelo Lucro Presumido

5.1 – Entendimento da COSIT Sobre o Percentual de Presunção do IRPJ 6. Tributação Pelo Lucro Real

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordaremos os aspectos tributários aplicáveis às pessoas físicas que, individualmente, exerçam as atividades de representantes comerciais sem vínculo empregatício que os pratiquem ou não por conta própria ou por conta de terceiros, com base nas normas previstas no art. 150, § 2º, do RIR/1999 e outras fontes citadas no texto.

2. TRIBUTAÇÃO 2.1 - Pessoa Física

Os rendimentos recebidos por Representante Comercial Autônomo que exerce exclusivamente a mediação para a realização de negócios mercantis, nos termos do art. 1º da Lei nº 4.886/1965, quando praticada por conta de terceiros, são tributados na pessoa física. É irrelevante, para os efeitos do Imposto de Renda, a existência de registro como firma individual, na Junta Comercial e no CNPJ (Ato Declaratório Normativo CST nº 25, de 1989). Assim sendo, os rendimentos pagos por pessoa jurídica ao Representante Comercial Autônomo serão tributados na fonte mediante aplicação da tabela progressiva mensal. Se os rendimentos forem pagos por uma pessoa física, o Representante Comercial deverá submetê-los à tributação mensal no carnê-leão.

2.2 - Pessoa Jurídica

No caso de o Representante Comercial executar os negócios mercantis por conta própria, adquire a condição de comerciante, independentemente de qualquer requisito formal, ocorrendo, nesta hipótese, para efeitos tributários, equiparação da empresa individual à pessoa jurídica, por força do art. 150, § 1º, II, do RIR/1999, sendo seus rendimentos tributados na condição de pessoa jurídica, ficando sujeito ao pagamento do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, de acordo com as regras aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

As comissões pagas pela pessoa jurídica de direito privado à empresa de representação comercial sujeitam-se à retenção do Imposto de Renda à alíquota de 1,5% (um e meio por cento).

3. OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

O representante comercial que executar os negócios por conta própria pode optar pelo Simples Nacional a partir de 01 de janeiro de 2015.

De acordo com o inciso VI do § 1º do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011, a prestação de serviços de representação comercial será tributada no Anexo V-A.

Observação: todos os procedimentos de apuração e pagamento pelo Simples Nacional foram abordados no Bol.

INFORMARE nº 27/2016, deste caderno.

4. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI

Somente poderão optar pelo MEI, o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011.

(15)

As atividades de Representação Comercial não estão elencadas no Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011, por esse motivo, não poderão optar pelo MEI.

Observação: todos os procedimentos de apuração e pagamento pelo SIMEI foram abordados no Bol.

INFORMARE nº 28/2016, deste caderno.

5. OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO

O representante comercial que executar os negócios por conta própria pode optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam obrigados ao regime de tributação com base no lucro real (arts.13 e 14 da Lei nº 9.718/1998 com a redação dada pelo art. 7º da Lei nº 12.814/2013, art. 246 do RIR/1999, e arts. 121 a 129 da IN RFB nº 1.515/2014, alterada pela IN RFB nº 1.556/2015).

Caso opte pelo Lucro Presumido, ficará sujeito ao pagamento do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, de acordo com as regras aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

Caso a empresa opte pelo recolhimento com base no Lucro Presumido, deverá utilizar o percentual de 32% (trinta e dois por cento) para determinar a base de cálculo do IRPJ. No caso da CSLL, a base de cálculo será apurada mediante aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta.

Observação: todos os procedimentos de apuração e pagamento do IRPJ e da CSLL pelo Lucro Presumido foram

abordados no Bol. INFORMARE nº 15/2015, deste caderno.

5.1 – Entendimento da COSIT Sobre o Percentual de Presunção do IRPJ

Transcrevemos abaixo o entendimento da Cosit sobre o percentual de presunção do IRPJ para fins de determinação do lucro presumido, das prestadoras de serviços de representação comercial autônoma:

“Solução de Consulta Cosit nº 200, de 05 de agosto de 2015 (Publicado no DOU de 19/08/2015, seção 1, pág. 30)

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. PERCENTUAL DE PRESUNÇÃO. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL.

Para fins de determinação do lucro presumido, deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a receita bruta, auferida no período de apuração, decorrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Lei nº 9.250, de 1995, art. 40; Lei nº 4.886, de 1965.” “Solução de Consulta Disit/SRRF04 nº 4001, de 25 de janeiro de 2016

(Publicado no DOU de 28/01/2016, seção 1, pág. 31) Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ

Relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 26 de novembro de 2014, a sociedade empresária, prestadora de serviços de representação comercial autônoma, nos termos da Lei nº 4.886, de 1965, deve utilizar o percentual de 32% (trinta e dois por cento), a ser aplicado sobre a receita bruta, para fins de determinação da parcela da base de cálculo presumida do IRPJ, ainda que aufira receita bruta anual até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).

Por outro lado, a prestadora de serviços de representação comercial autônoma, na forma da referida Lei nº 4.886, de 1965, revestida daquele mesmo tipo societário, cuja receita bruta anual não tenha excedido R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), podia empregar o coeficiente de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta, para efeito de apuração da parcela da base de cálculo presumida do IRPJ, relativamente aos fatos geradores ocorridos até o dia 25 de novembro de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 200, DE 5 DE AGOSTO DE 2015.

Dispositivos Legais: Lei nº 4.886, de 1965; Lei nº 9.250, de 1995, art. 15; Lei nº 9.250, de 1995, art. 40; Instrução Normativa SRF nº 93, de 1997, art. 3º, § 2º, inciso IV, alínea “a”, e § 3º, e art. 36, §3º; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, art. 4º, § 2º, alínea “a”, e § 5º, e art. 122, § 7º.

(16)

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ

Relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 26 de novembro de 2014, a sociedade empresária, prestadora de serviços de representação comercial autônoma, nos termos da Lei nº 4.886, de 1965, deve utilizar o percentual de 32% (trinta e dois por cento), a ser aplicado sobre a receita bruta, para fins de determinação da parcela da base de cálculo presumida do IRPJ, ainda que aufira receita bruta anual até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).

Por outro lado, a prestadora de serviços de representação comercial autônoma, na forma da referida Lei nº 4.886, de 1965, revestida daquele mesmo tipo societário, cuja receita bruta anual não tenha excedido R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), podia empregar o coeficiente de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta, para efeito de apuração da parcela da base de cálculo presumida do IRPJ, relativamente aos fatos geradores ocorridos até o dia 25 de novembro de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 200, DE 5 DE AGOSTO DE 2015.

Dispositivos Legais: Lei nº 4.886, de 1965; Lei nº 9.250, de 1995, art. 15; Lei nº 9.250, de 1995, art. 40; Instrução Normativa SRF nº 93, de 1997, art. 3º, § 2º, inciso IV, alínea “a”, e § 3º, e art. 36, §3º; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, art. 4º, § 2º, alínea “a”, e § 5º, e art. 122, § 7º.

ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGA Chefe”

6. TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL

O representante comercial que executar os negócios por conta própria poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro real.

As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real deverão apurar o Imposto de Renda nos períodos de apuração trimestrais encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, cuja base de cálculo será o lucro líquido ajustado pelas adições prescritas e pelas exclusões permitidas pela legislação.

Caso a empresa opte pelo recolhimento com base na estimativa mensal, deverá utilizar o percentual de 32% (trinta e dois por cento) para determinar a base de cálculo do IRPJ.

No caso da CSLL, a base de cálculo será apurada mediante aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta mensal.

O representante comercial que executar os negócios por conta própria , fica sujeita à incidência das Contribuições ao PIS e à Cofins de acordo as normas pertinentes a essas contribuições.

Observação: todos os procedimentos de apuração e pagamento do IRPJ e da CSLL pelo Lucro Real foram

abordados no Bol. INFORMARE nºs 15/2015, 23/2015, e 24/2015 deste caderno.

Referências

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