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6. CÁLCULO DA EXERGIA QUÍMICA

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Academic year: 2021

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6. CÁLCULO DA EXERGIA QUÍMICA

A exergia química é determinada pela expressão abaixo: ( )Qo (Po,To,xo,1xo2...) Q o Reação de Referência Reversível Mudança de Concentração Isotérmica Po, To Po, To Po, To -∆Go

(

n ei ch

)

co reagentes i

(

n ei ch

)

produtos i ∑ ch e

(2)

ech Go niech

i co reag niechi produtos

= −( ∆ ) − ∑( ) + ∑( )

SUBSTÂNCIAS DE REFERÊNCIA:

- Componentes Gasosos da Atmosfera (O2, N2, CO2, H2O, D2O, Ar, He, Ne, Kr, Xe)

- Substâncias Sólidas de Referência da Crosta Terrestre - Substâncias Iônicas de Referência dos Mares

(3)

Szargut define um estado padrão To = 298,15 K e po = 101,325 kPa ATMOSFERA CROSTA TERRESTRE MAR

(4)

MODELO PARA SUBSTÂNCIAS GASOSAS

Modelo para cálculo da exergia química de substância contendo apenas gases de referência (Szargut, 1988).

(5)
(6)

Modelo para cálculo da exergia química com o emprego da exergia química padrão (Szargut, 1988).

(7)

Esquema de cálculo da exergia química padrão para espécies de referência dissolvidas na água do mar (Szargut, 1988).

(8)

7. CÁLCULO DA EXERGIA PARA SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE INDUSTRIAL

7.1. Gases Ideais

. ar, gases de combustão ou combustíveis → pv = RT (III.37)

dh Cp T dT

=

( )

(III.38)

ds Cp T= ( ) dTT − R dpp (III.39)

Cálculo de h e s com relação ao estado padrão:

h ho Cp To T T * = + ∫ ( )dT (III.40) entalpia de formação

(9)

s so entropia no estado padrão Cp T dTT To T R n p po s T R n p po *= + ∫ ( ) = *( ) " " (III.41)

Se a dependência de cp com T puder ser representada mediante um polinômio (Lozano Serrano): Cp R = a1+a T a T2 + 3 2 + a T4 3+a T5 5 (III.42) ∴ RTh* = +a1 a T a T2 2 + 3 32 +a T4 43 +a T5 54 + Ta6 6 (III.43) s T R a nT a T a T a T a T a *( ) = 1 + 2 + 3 2 + + + 2 4 3 4 5 4 4 7 " (III.44)

(10)

Para uma mistura de gases ideais, utiliza-se Gibbs-Dalton: Cp T x xi Cpi i n T ( , ) = ( ) = ∑ 1 (III.45) h T x xi hi T i n ( , ) = ( ) = ∑ 1 (III.46) s p T x xi i n si T R n xippo ( , , )= ( ) = ∑  −      1 " (III.47) 7.2. Substâncias Incompressíveis

. combustíveis sólidos e líquidos, escórias, etc

(11)

ds Cp T

T dT

= ( ) (III.49)

Cp → a uma atm, só depende de T

h ho Cp T dT v P Po To

T

= ∆ + ∫ ( ) + ( − ) (III.50)

Como em muitos processos p não é significativamente diferente de po e como v é pequeno, pode-se fazer a simplificação:

h T ho Cp To T T dT ( ) = ∆ + ∫ ( ) (III.51) s T so Cp T T To T dT ( )= + ∫ ( ) (III.52)

(12)

7.3. Água e Fluidos Térmicos

Normalmente basta determinar a componente física da exergia:

ex

=

(

h ho To s so

)

(

)

(III.53)

7.4. Exergia Química dos Combustíveis

(13)

( ) ( , ) ( , ) ( , ) ( , ) ( / ) / ech gC H To po gO To po gCO To po gH O To po RTo n xO xCO xH O = + +  − − − + +β           α β α β α β α α β 4 2 2 2 2 2 4 2 2 2 " (III.55)

(14)

( ) ( , ) ( / ) . / ech G po To RTo n xO xCO xH O = − + +β           ∆ " 2 4 2 2 2 α α β (III.56) com µO gO To po xO µO To po RTo nxO 2 = 2( , , 2 ) = 2( , )+ " 2 (III.57)

µCO gCO To po xCO µCO To po RTo nxCO

2 = 2( , , 2)= 2( , )+ " 2 (III.58)

µH O gH O To po xH O µH O To po RTo nxH O

2 = 2 ( , , 2 )= 2 ( , )+ " 2 (III.59)

* Relação entre (ech)

e

PCI

(molar)

(15)

constituir 1 mol de combustível a partir de substâncias encontradas no meio ambiente.

Por exemplo, Moran sugere as seguintes correlações (Bejan, 1988)

ech PCI ≅ 1 033 0 0169+ − 0 0698 , , β , α α (III.60) para CαHβ gasosos ech PCI ≅1 04224 0 011925+ − 0 042 , , αβ ,α (III.61) para CαHβ líquidos

(16)

. Ver Tabela 2 (Szargut, 1988).

7.5. Exergia Química de Soluções

A exergia química molar parcial do componente i de uma solução pode ser definida como: ( ) , , ech i echni T o po n j =      ∂ ∂ (III.62) e

ech

= ∑ (

i

ni ech i

)

(III.63) A ech i, pode ser expressa em termos da atividade do componente i da solução:

(17)

zi = fração mássica de i no combustível

Tabela 2: Relações entre exergia química e poder calorífico inferior de combustíveis (Szargut, 1988)

(18)

(

ech i ech i RTo ai

)

=

(

)

+

ln

(III.64) ∴ = ∑ + ∑ ↑ ech ni ech i i ( ) RTo ni aii ln (III.65) destruição da exergia química devido ao processo de formação da solução

OBS.: Para soluções ideais (como uma mistura de gases ideais): ai xi= (fração molar).

Para soluções aquosas, a exergia química padrão (echa ) das espécies dissolvidas numa solução ideal monomolar (molaridade = 1 mol/kg H2O) pode ser introduzida na equação anterior. Para soluções que contém apenas

(19)

uma espécie dissolvida, a exergia química padrão da solução (ech) pode ser expressa como:

ech ni echi= ( a + RT mi i nH O echH O RT xH O H Oln γ ) + 2 ( + ln γ )

2 2 2 (III.66)

onde:

n

i = número de moles da espécie dissolvida

mi i, γ = molaridade e coeficiente de atividade (ai xi/ ) da espécie

dissolvida.

xH O H O22 = fração molar e coeficiente de atividade da H O

2

(20)

echa = ech fGaq fG+ ∆ − ∆ o (III.67) ∆fGaq = energia de formação padrão da espécie dissolvida na solução

ideal monomolar.

∆fGo = energia de formação padrão da substância pura. Normalmente pode considerar-se γH O2 ≈1.

(21)

Tabela 3: Exergia química padrão de espécies dissolvidas em soluções aquosas ideais (Szargut, 1988).

(22)

7.6. Exergia do Ar Condicionado

* Instalação de Ar Condicionado: transforma o estado do ar atmosférico (mistura ar seco + vapor d'água) das condições ambientes para um outro estado termodinâmico.

* Conceitos Básicos

ar úmido = mistura de 2 componentes (ideais) que se comporta como gás perfeito.

Ar Seco Vapor d'água (T @ 300K) R (kJ.kg-1K-1) 0,287 0,461

Cp kJ,kg-1K-1) 1,003 1,872 M (kg/kgmol) 28,97 18,015

(23)

x a + x v = 1 frações molares

W mv ma umidade específica umidade absoluta= / = = (III.68)

W xv xa relação de frações molares= / = (III.69)

w Nv

Na mv Mvma Ma w

= = / =

/ 1 608, (III.70)

xa =1 1/ ( + w) xv w= / (1+ w) (III.71)

φ = umidade relativa = xv a T e P da mistura xv mistura saturada a P T

( )

( , ) φ = +

w P

(24)

* Exergia Total do Ar Úmido

Estado de Referência Irrestrito: To po o ou wo wo, , φ , ( , )

[

]

[

]

ext xa ha ha To sa sa a o a xv hv hv To sv sv v o v = − − − + − + + − − − + − * ( *) * , * ( *) * , µ µ µ µ (III.73) Fazendo: ha ha Cp a T To− * = , ( − ) (III.74) sa sa sa T p sa T po Cp a ToT R p po − * = ( , ) − *( , ) = , ln − ln (III.75)

(25)

µa* − µo a, = µa To po xa*( , , ) − µo a To po xo a, ( , , , ) = RTo xa xo aln( / , ) (III.76)

Repetindo o detalhamento para o vapor d'água:

ext xa cp a xvcp v To ToT ToT RTo p po RTo xa xo axa xv xv xo v = + − − + + + + ( , , ) ( ln ) ln / ( ln , ln / , ) 1 (III.77) Transformando: ext cp a wcp vw To ToT ToT RTo p po RTo l n wow ww wow = + + − −       + + + + + + +       , , ln ln / ln 1 1 1 1 1 l (III.78)

(26)

A expressão por kg de ar seco fica: ext c p a wc p v To ToT ToT w Ra To p po Ra To w wo w w w wo = +  − −      + + + + + + + +       ( , , ) ln ( ) ln / ( ) ln ( ) ( ) ln 1 1 1 1 1 (III.79) * Exergia total de uma corrente de água líquida

água para saturador adiabático; água condensada proveniente de um desumidificador.

(ext w hw T p Tosw T p) = ( , ) − ( , )− µo w, (III.80)

(27)

µo w ho To po w Toso To po w, = ( , , ) − ( , , ) (III.81)

(28)

[

]

hw T p h T( , ) ≅ "( )+ −P Psat T v T( ) "( ) (III.83)

sw T p s T

( , )

"

( )

(III.84) ho To po w( , , ) ≅ hg To( ) e so To po w( , , ) sg To( ) Rv ln Psat ToPo w( ) , ≅ + (III.85)

Assim, como Po w Psat To, / ( ) = φo

[

]

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ln

ext w h T hg To Tos T

Tosg To P Psat T v T RvTo o

≅ − − +

+ + − −

l l

(29)

quando T = To: h To hg To To s sg h hg " " " ( )− ( )− ( − )= − 0 (III.87)

Referências

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