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CONTABILIDADE FINANCEIRA II. 1ª Frequência. Responda a cada grupo em folha separada

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UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS

CONTABILIDADE FINANCEIRA II

Equipa Docente: Data: 26 de Outubro de 2007

Cristina Neto de Carvalho Duração: 2 horas

Sofia Pereira

1ª Frequência

Responda a cada grupo em folha separada

Grupo I – (9 valores – 50 minutos)

A Ibersol tem como objectivo liderar o negócio da Restauração Comercial, primeiro em Portugal e depois na Península Ibérica e atingir, a longo prazo, uma dimensão que a coloque entre as mais importantes empresas europeias do sector. No exercício de 1996 a Ibersol desenvolveu a sua actividade em diferentes segmentos através das seguintes marcas: Pizza Hut, Pasta Caffé, Pizza Móvil, Cantina Mariachi, Pap’aki, Arroz Maria, Ò Kilo, KFC, Pans & Company, Bocatta, Burger King, Café Sô e Quiosques de Café.

Tenha em conta o Balanço Consolidado da Ibersol, referente ao ano de 2006, e respectivas notas anexas.

1. Analise o ACTIVO da Ibersol em 2006 (valores, estrutura e evolução), tendo em conta a actividade da empresa. (máx. 15 linhas)

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 2/16 1º semestre

2. Analise a Nota 10 relativa a “Activos financeiros disponíveis para venda”

a) Indique que lançamentos terão sido registados em “Activos financeiros disponíveis para venda – Adiantamento por conta de investimentos financeiros” e “Perdas de imparidade acumuladas”.

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3. Leia a Nota 20 “Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos”.

a) Dê exemplos de factos que possam estar na origem de cada uma das 5 primeiras rubricas de Acréscimos de Custos.

b) Calcule a taxa de crescimento dos diversos Acréscimos de Custos e compare com a evolução da actividade económica da empresa.

c) Realize o lançamento no Razão que originou a rubrica “Acréscimos de Custos – Juros a Liquidar”.

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 4/16 1º semestre

4. Considere a Nota 14 relativa a “Outros Activos Correntes”.

A rubrica “Clientes” representa 2.2% do total do Activo da Ibersol. Diga por que razão este valor é tão baixo, tendo em conta a actividade da empresa.

5. Leia também a Nota 21 “Outros Passivos Correntes”

a. Explique por que razão encontramos a conta “Estado e Outros Entes Públicos” registada, simultaneamente, em “Outros Activos Correntes” (Nota 14, acima) e em “Outros Passivos Correntes”.

b. Explique a diferença conceptual entre “Acréscimos de Proveitos” (em “Outros Activos Correntes”) e “Proveitos Diferidos” (em “Outros Passivos Correntes”).

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Grupo II – (4.0 valores – 30 minutos)

1. Analise a estrutura de financiamento da Ibersol em 2006, utilizando os seguintes rácios para o efeito:

a) Rácios de Endividamento Total b) Rácio de Endividamento Remunerado c) Rácio de Endividamento Não Corrente d) Custo do Passivo Remunerado

2. Comente a razoabilidade dos prazos de reembolso dos empréstimos obtidos em 2006.

3. Indique qual o impacto das alterações do nível e da estrutura de financiamento na Demonstração de Resultados.

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 6/16 1º semestre

Grupo III – (7.0 valores – 40 minutos)

1. Comente as seguintes afirmações:

a) “As IAS são obrigatoriamente aplicadas pelas empresas portuguesas cotadas em bolsa”.

b) “Se uma empresa tem acções em Activo, deve utilizar o método do justo valor para as valorizar no final de cada ano”.

c) “As empresas podem registar perdas de imparidade nas contas de Clientes em valor excessivo, o que vai permitir reduzir os lucros apresentados e, consequentemente, pagar menos IRC.”

2. Diga o que entende por “Regime da Continuidade”.

3. Identifique 5 diferenças fundamentais que as IAS tenham introduzido na apresentação de contas, quando comparando com as contas apresentadas segundo o POC.

4. Explique para que serve o Relatório & Contas de uma empresa.

5. Diga o que entende por Activo contingente.

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 8/16 1º semestre

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RESOLUÇÃO

GRUPO I

1. A Ibersol mostra, a 31.12.06, um Activo total de 191.6 M€, que apresenta um acréscimo de 77.4 M€ e um crescimento de 67.7% em relação ao ano de 2005. Este activo é composto por:

• Activos Fixos Tangíveis: com valor de 102.4 M€, representam 53.4% do activo total, e incluem essencialmente os terrenos e edifícios em que a Ibersol explora as suas unidades de restauração. Em 2006, este valor aumentou 40.3% vs 2005, o que denota uma forte actividade de investimento. • Activos Fixos Intangíveis: representam 10.0% do activo total, num valor de 19.2 M€. Uma vez que a

Ibersol já lançou algumas marcas, neste valor poderemos encontrar, por exemplo: Propriedade Industrial, despesas de pesquisa e desenvolvimento. Também esta rubrica denota um forte esforço de investimento, uma vez que apresenta um crescimento de 279% em relação ai ano de 2005. • Outros Activos Correntes: com valor de 14.9 M€, representam 7.8% do activo total e é composta por

(ver Nota 14): Clientes (4.1 M€), EOEP(3.8 M€) e Outros Devedores (5.0 M€). O valor reduzido da conta Clientes deve-se a, neste negócio, os pagamentos se realizarem a pronto.

A rubrica Diferenças de Consolidação representa 21.6% do activo total (41.4 M€), pelo que identificámos 93% da totalidade do activo.

Podemos ainda verificar que a Ibersol apresenta um valor muito baixo de Existências (1.8% do Activo Total), o que denota muito cuidado na gestão de stocks, que comportam custos muito elevados. No caso da Ibersol, os custos de armazenagem são mais elevados do que o normal, uma vez que: i) os espaços comerciais são, geralmente, pequenos e caros; ii) a Ibersol comercializa produtos essencialmente perecíveis.

2. a) Estes lançamentos referem-se a uma aquisição de uma sociedade que explora um conjunto de

restaurantes em Espanha, e cuja negociação ainda não estava concluída no dia 31 de Dezembro de 2006. Foi efectuado um adiantamento por conta deste investimento, no valor de 3,190,712€ e, entretanto, foi registada uma perda de imparidade, no valor de 1,870,000€, tal como podemos observar na leitura da Nota 10.

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 10/16 1º semestre

Os lançamentos registados terão sido os seguintes: - Adiantamento

D Adiantamentos por conta de Investimentos Financeiros Bal-Activo 3,190,712

C DO Bal-Passivo 3,190,712

- Perda de Imparidade

D Perda de Imparidade – Adiantamentos por conta Inv. Fin DR-Custo 1,870,000 C Adiantam. Por conta Inv. Fin – Perdas de Imparidade Bal-Reg 1,870,000

2. b) Estes dois movimentos não tiveram lugar, seguramente, no ano de 2006, uma vez que já estavam reflectidos no balanço de 32.12.2005. Ocorreram, portanto, no ano de 2005, ou anteriores, sendo de realçar o facto de a imparidade ter sido registada posteriormente ao adiantamento.

3. a) Na conta Acréscimos de Custos estão registados custos referentes ao ano 2006 mas cuja documentação de suporte não foi ainda recepcionada pela empresa. Por este motivo, regista-se o custo na DR de 2006 (respeitando o regime do acréscimo), bem como o passivo correspondente, na conta de acréscimos de custos.

• Acréscimos de Custos – Seguros a liquidar: prémio de seguro referente ao ano de 2006, mas cuja factura não foi ainda recepcionada pela empresa.

• Acréscimos de Custos – Remunerações a liquidar: nesta conta está incluído o valor respeitante às Férias e ao Subsídio de Férias de 2007. O registo faz-se pelo valor dos salários brutos, acrescido de 23.75% referente à contribuição da entidade patronal para a Segurança Social.

• Acréscimos de Custos – Prémios: estimativas de prémios por cumprimento dos objectivos de 2006, a pagar aos trabalhadores no início do ano 2007.

• Acréscimos de Custos – Juros a liquidar: juros bancários cujo pagamento será realizado postecipadamente.

• Acréscimos de Custos – FSE: custos de telemóveis com planos de tarifas pós-pagos, estimativas das contas de electricidade, água, referentes ao mês de Dezembro.

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3. b) As taxas de crescimento de cada uma das rubricas são as seguintes:

2006 - € 2005 - € 2006 vs 2005

Acr. Custos - Seguros e Liquidar 62,410 59,199 +5.4% Acr. Custos - Remunerações a Liquidar 3,978,058 3,536,982 +12.5% Acr. Custos - Prémios 585,626 487,878 +20.0% Acr. Custos - Juros a Liquidar 364,669 212,293 +71.8% Acr. Custos - FSE 1,335,560 1,171,345 +14.0% Acr. Custos - Outros 81,935 659,248 -87.6%

Acr. Custos - Total 6,408,258 6,126,945 +4.6%

A rubrica Acréscimos de Custos apresenta um crescimento de 4.6% em relação ao ano de 2005, o que faz sentido, tendo em conta que a actividade económica da empresa foi bastante positiva, no ano de 2006. Podemos ver este comportamento positivo na DR, que mostra:

• O Total de Proveitos Operacionais é 169.6 M€, e regista um aumento de 16.3% em relação a ’05; • O Total de Custos Operacionais é 151.8 M€, e regista um aumento de 15.7% em relação a ’05, o

que mostra um ganho de eficiência nos resultados operacionais da Ibersol, com os custos a crescer menos do que os proveitos.

Podemos ainda relacionar o crescimento de algumas rubricas de Acréscimos de Custos com alguns Custos específicos da DR:

• As contas de “AC-Remunerações a Liquidar” e “AC-Prémios a Liquidar” registam crescimentos de 12.5% e 20.0%, respectivamente, em relação a 2005. Não estranhamos este aumento, uma vez que a rubrica “Custos com o pessoal” da DR apresenta um crescimento de 18.4%.

• Também a conta “AC-FSE” e “AC-Seguros”, apresentando crescimentos de 14.0% e 5.4%, respectivamente, acompanham a tendência de crescimento da rubrica “FSE” da DR (+9.3%).

• Por último, a rubrica “AC-Juros a liquidar”, apresentando um crescimento de 71.8%, está directamente relacionada com a evolução da rubrica “Custos de financiamento líquido”, que apresenta um crescimento de 79.4%, em relação a 2005.

3. c) O lançamento efectuado terá sido o seguinte:

D Custos Financeiros – Juros DR-Custo 364,669 C Acréscimo de Custos – Juros a liquidar Bal-Passivo 364,669

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 12/16 1º semestre

4. A rubrica Clientes tem pouca representação no balanço da Ibersol, uma vez que os consumidores pagam a pronto, na quase totalidade dos espaços comerciais. A existência de um saldo de clientes reflectirá saldos a receber, por pagamentos feitos com cartão de crédito, e/ou a existência de clientes de cobrança duvidosa não totalmente provisionados.

5. a) Podemos encontrar a conta “Estado e Outros Entes Públicos” em ambos os lados do Balanço, uma vez que estas contas reflectem, simultaneamente, os impostos devidos ao Estado (obrigação = Passivo), e os impostos “adiantados” ao Estado (direito = Activo):

• No Activo registamos, por exemplo, valores a recuperar, caso os Pagamentos por Conta de IRC e as retenções na fonte, que a empresa fez durante o exercício, tenham sido superiores ao IRC estimado. De igual modo, registamos no Activo, o IVA a recuperar/reembolsos pedidos, relativo ao IVA que a empresa paga nas suas compras. Estes são exemplos daquilo que está registado na conta “EOEP” da Nota 14 “Outros Activos Correntes”.

• No Passivo estão registados os impostos e contribuições que devemos entregar ao Estado. Por exemplo, o IVA a entregar, que a Ibersol cobrou nas suas vendas, e que ainda não entregou ao Estado, está registado na conta “EOEP” da Nota 21 “Outros Passivos Correntes”. No Passivo estão igualmente registados os valores de Segurança Social e Retenções de IRS, relativos às remunerações dos empregados.

5. b) Acréscimos de proveitos (Nota 14 “Outros activos correntes”): Há proveitos que a empresa deve registar na DR de 2006, para respeitar o regime do acréscimo, mas para os quais ainda não dispõe da documentação de suporte. Assim, reconhece o Proveito na DR e, em contrapartida, reconhece um Activo no Balanço, em Acréscimo de Proveitos.

Proveitos Diferidos (Nota 21 “Outros passivos correntes”): Situações em que a empresa recebeu um valor por conta da entrega de um bem/ prestação de um serviço, que ainda não foi vendido/prestado, só o sendo no exercício seguinte. O valor que diz respeito a exercícios futuros é uma operação exclusivamente de Balanço, que se regista do seguinte modo:

• o recebimento do valor no Activo do Balanço;

• a parcela de proveitos relativa a exercícios futuros regista-se em “Proveitos Diferidos”, no Balanço (uma vez que a parcela relativa ao exercício em causa é registada como Proveito na DR)

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GRUPO II

1. Cálculo dos Rácios:

2006 2005 End. Total = Passivo / Activo 68.6% 55.6% Pass Remunerado / Activo 41.9% 16.2% Pass Não Remunerado / Activo 26.7% 39.4% Passivo Não Corrente / Activo Não Corrente 26.7% 21.0% Passivo Corrente / Activo Corrente 349.4% 237.4% (Pass NCorr + CP) / Activo Não Corrente 115% 119% Custo Fin.Líq / Passivo Remunerado 2.3% 5.5%

A Ibersol financia 68.6% da sua actividade com Passivo e 31.4% com Capitais Próprios. Os capitais Externos são maioritariamente Empréstimos Bancários, o que faz com que o Rácio de Endividamento Remunerado seja 41.9%, invertendo a estrutura de financiamento do ano de 2005, que mostrava mais Endividamento Não Remunerado do que Remunerado. Denota-se algum desequilíbrio no Rácio de Endividamento Não Corrente (26.7%), já que os Empréstimos Bancários estão divididos quase equitativamente entre Passivo Corrente e Passivo Não Corrente, questão que será mais explicitada na questão 2. O custo do Passivo Remunerado é 2.3% em 2006, e era 5.5% em 2005, o que nos faz levantar a questão do momento em que os empréstimos de 2006 foram negociados, já que, podendo ter sido obtidos, por exemplo, em Junho de 2006, teriam contribuído para reduzir artificialmente este indicador.

2. O quadro seguinte mostra como evoluíu o Passivo Remunerado da Ibersol:

2006 2005 +/- vs 2005

Passivo Remunerado Não Corrente 33,145,556 10,062,111 +23,083,445 Passivo Remunerado Corrente 47,144,959 8,453,358 +38,691,601 Passivo Remunerado Total 80,290,515 18,515,469 +61,775,046 Passivo Remunerado Não Corrente 41.3% 54.3%

Passivo Remunerado Corrente 58.7% 45.7% Passivo Remunerado Total 100% 100%

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 14/16 1º semestre

Durante o ano de 2006 a Ibersol aumentou o seu Passivo Remunerado Total em 61.2 M€, recorrendo a empréstimos bancários de diferentes prazos: enquanto o Passivo Remunerado Corrente aumentou 38.7 M€, o Passivo Remunerado Não Corrente aumentou 23.1 M€.

Este aumento do Passivo serviu para financiar 79.8% do aumento do Activo da empresa em 2008, que foi de 77.4 M€. Este aumento do activo foi, como vimos no Grupo I, essencialmente devido ao investimento em Activos Fixos (Tangíveis e Intangíveis) que a Ibersol fez em 2006, que totalizou 57.4 M€. Sendo este crescimento relativo exclusivamente e Activos Não Correntes da empresa, podemos concluir que os prazos de reembolso que a Ibersol negociou com os bancos em 2006 não foram os mais adequados. A Ibersol devia, por este facto, re-negociar os seus empréstimos bancários correntes para prazos mais alargados e menores custos, por forma a equilibrar os seus rácios de endividamento Corrente e Não Corrente.

3. O crescimento do Passivo remunerado implicou o crescimento dos custos financeiros na DR. Considerando o cenário de a Ibersol re-negociar os seus empréstimos bancários por forma a alargar o prazo dos empréstimos correntes, teríamos uma redução dos Custos Financeiros na DR, uma vez que obteria custos de financiamento mais baixos.

GRUPO III

1. a) As IAS/ IFRS são obrigatoriamente usadas pelas empresa portuguesas cotadas em bolsa, que apresentem contas consolidadas. Esta obrigação existe desde Janeiro de 2005, no entanto, em termos fiscais, as entidades são obrigadas a manter a contabilidade organizada de acordo com o POC.

As empresas portuguesas cotadas em bolsa que apresentem contas não consolidadas devem reger-se actualmente pelo POC, já estando determinado que devam reger-se pelo SNC.

1. b) O método do justo valor é o mais adequado para valorizar acções uma vez que existe um mercado oficial para transacção das mesmas, pelo que permite valorizar os activos, em cada data de balanço, pelo respectivo valor de mercado.

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1. c) As empresas podem, de facto, registar perdas de imparidade nas contas de Clientes, que excedam os limites regulados pelas autoridades fiscais, apresentando, consquentemente, resultados inferiores. No entanto, o valor registado acima dos limites fiscalmente aceites não é tido em conta na determinação do IRC a pagar, pelo que a empresa nãoi beneficia fiscalmente desta operação.

2. Regime da Continuidade (Going concern): Pressupõe que a entidade continua em actividade no futuro previsível, não tendo a intenção nem a necessidade de liquidação, de cessar o negócio ou de procurar protecção de credores. Consequentemente, os activos e passivos são registados, pressupondo que a entidade estará em condições de realizar os seus activos e cumprir as suas responsabilidades no decurso normal dos negócios.

3. Diferenças de apresentação dos mapas financeiros: balanços mais simples, o modelo não é pré-determinado, mas antes flexível.

• Novos conceitos: como Estrutura conceptual, Passivos contingentes, activos contingentes, imparidade.

• Diferenças de valorimetria: o justo valor surge com mais ênfase.

• Sistema mais flexível em termos de registo de algumas operações: juros obtidos e suportados em operações comerciais, subsídios ao investimento.

• Sistema mais flexível em termos de nomenclatura de contas.

4. O Relatório e Contas inclui, na realidade, dois documentos principais, habitualmente apresentados em conjunto:

• O Relatório de gestão, sob a forma de texto livre, com quadros ilustrativos e que engloba habitualmente uma breve descrição da actividade do ano em análise, bem como uma previsão para os anos que se seguem;

• As Contas que devem compreender: Balanço, Demonstração de Resultados, Demonstração dos fluxos de Caixa, Demonstrações das alterações no Capital Próprio, Notas anexas, Certificação legal de Contas, Relatório e parecer do Fiscal, e Acta da Assembleia Geral.

O Relatório de Ambiente e Sustentabilidade é um documento de carácter facultativo, que demonstra a preocupação da empresa com a sociedade em geral, nomeadamente em assuntos de carácter ambiental, ética nos negócios, serviço ao cliente, recursos humanos, etc.

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Ano Lectivo: 2007/08 Pág. 16/16 1º semestre

5. Activos Contigentes: Possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos e não controláveis pela empresa. Não é reconhecível.

6. A Dívida é atractiva como forma de financiamento porque:

• Fonte de financiamento mais barata do que o recurso a capitais próprios, uma vez que estes envolvem um nível de risco superior.

• Os juros são dedutíveis na determinação do IRC enquanto os dividendos não o são. • Os lucros dos actuais accionistas e os seus direitos de voto não são diluidos.

Referências

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