* tò-bliciii <» ri':-;!''M -: > t•afeita «tia
Cftridiüo Lopoix, Cuívüba — Paraná
RUSKADVOCA MAIS HOMENS EARMAS PARA
Remédio Sobe
\ SUNAB nfto conccdora «lo forma ai. •ruma ° aumento do 18% para os remédios Hollcltados pcla Indústria farmacêutica. Se. piindo Informou o diretor do Departamento Técnico «lo órgão, o pedido do majornçilo cst„ sendo cstudatlo e dovçrii ser concedido
....,, nfio uns bases nlcltcndn». «i,,..„i..-,, ... ...o. ... « -¦••;..i nur cone mns náo nns bases pleiteadas. Quanto ao problema «lo nçücar fontes da SUNAB afh ,,,..,-:iiii mio nilo haverá aualnucr iíi„.,,...-.
I|!-||ii. «« «v«M.i ... rt ui* i-ju inariim quo nfio haverá qualquer do preços do produto.
liberação
0 VIETNAM
do
ÓRGÃO DOS
"DIÁRIOS
ASSOCIADOS"
P%
N° 3.288
% | -
CURITIBA. QUARTA-FEIRA. 13 PE JULHO DE 1966
-
1
12 Páginas
| *
ANO XII
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PÁG, 5
Sucessão em SP
O deputado' Abreu Sodrô disso ontem quo Já 6 forcado a, pensar no /ato do o mi. nistro Panlo Kjçídlo cstnr rculmcnto mano-brando a alteração do panorama anccasórlo paulista, pois até bojo í-io nfto desmentiu o» noticias publicadas a respeito.-Enquanto'lsw »o, o MODEBKA estará reunido hojo para debater a conveniência do lançamento om nfto de candidato próprio a succasfto cala-dual.
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Des Ouvidos uo Coração
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Muitos brasileiros foram em pessoa à Inglaterra, assistir r. lula d= tri. Percebi: se, no [ôgo de ontem, contra a Bulgária, o vigoroso rumor da nossa torcida, pre-«ente no estádio do Everlon, em Liverpool, vibrando com uma emoção que se materializava e incorporava-se 1 mensagem que o rádio enviava aos ouvidos de milhares de torcedores que só de coração presenciavam o embate. O alto falante, porém, descortinava o campo e a expectativa, antes tSnue e intrigante, trans-fermou-sc em alegria expressa, quando o estouro trouxe as mensagens endereçadas por Pele e Garrincha. E os semblantes enriqueceram-se de alegria
O Brasil conquistou ontem seu
primei-ro triunfo na Copa do Mundo, abatendo a
se-leção da Bulgária por 2x0, depois de um
jô-go bastante difícil, em que os búlgaros
pro-curaram suprir a diferença técnica com
exa-gerado ímpeto. Muitas vezes, o jogo
desçam-bou para a violência, só não degenerando
pe-lo pulso firme do árbitro alemão, que desde o
inicio do prélio procurou reprimir ânimos
exaltados.
Os brasileiros
tentaram inicialmente,
um jogo clássico e até acadêmico, mas aos
poucos tiveram que deixar essa fórmula, pois
o ritmo dos búlgaros impunha uma
determi-nação mais enérgica dos bicampeões. Com a
primeira entrada dura sôbre Pele, houve
re-volta dos jogadores nacionais e da torcida,
culminando o próprio Pele por aproveitar os
próximos lances e,
juntamente com outros
companheiros, também entrar com energia e
mostrar aos búlgaros que não havia qualquer
intimidação com o jogo que apresentavam.
TRIUNFO MAIOR
Apesar de marcar dois tentos de bola
pa-rada, na realidade a seleção brasileira
me-receu o triunfo, que poderia ser mais
folga-do se Alcinfolga-do aproveitasse melhor as
opor-tunidades que teve e que ninguém mais
con-seguiu ter- Pele e Garrincha cobraram com
felicidade duas faltas e marcaram os dois
gols, sendo um em cada fase.
A torcida brasileira, tanto lá como aqui,
vibrou com o feito, aumentando as
esperan-ças do tri. Nos demais jogos, os alemães,
também fortes candidatos ao titulo máximo
mundial,' golearam com facilidade a equipe
da Suiça por 5x0. Completando a jornada, os
russos abateram sem
grande trabalho aos
misteriosos coreanos, pela contagem de 3x0.
(ESPORTES). n s ¦ B a
Convenção
do MDB
Prosseguia à noito
passa-da a i'on\curfio
estadual
do MODEBKA gaúcho
pa-ra escolha dc seu cândida»
to oposicionista à
suces-são tio
governador
lido
Meneghetti. A reunião
cs-tava sendo realizada no
plenário da Assembléia Le
gislativa e os
convencio-nais mostravam-so
inclina-dos a aprovar a indicação
do professor Orne Lima
como candidato do
MO-DEBRA
ao governo do
Rio Grande do Sul.
Exami-navam, também, a
possi-bilidade do renuncia
cole-tiva dos deputados
oposi-cionistas, no caso do
no-vas cassações de
manda-tos.
Relações
Difíceis
O governo
norte-araerica-no deciãirá norte-araerica-nos próximos
dias sôbre o
restabeleci-mento
de suas
relações i
com a Argentina. O
secre-tário
de
Estado,
Dean
Jiu.sk, declarou à
impren-sa do Washington que a do
cisão recairá em estreita
cooperação com os demais
países do
hemisfério
oci-dental.
k €aul!e
lontra £UA
Em Paris o presidente Charles de Gaulle condenou ontem energicamente a política nor-te-americana no Vietnam. A França condena es. ia guerra disse o presidente num brinde pro-nunciado num banquete que lhe foi oferecido pelo rei do Laos Savang Vatfana, que visita Pa-ris oficialmente. <(A França pode condenar esta política, tanto mais porque há 12 anos retirou da Indochina suas forças militares e sua adminis traç3o, deixando aos países da região que de-cidissem seu próprio destino. Os Estados Uni-dos acreditam que precisam usar suas armas e sua autoridade política onde a França renun-ciou as suas», disse de Gaulle, concluindo: «A única possibilidade de restabelecer a paz na Ásia Sul-Orienfal será acabar com toda inte.--vonção de fora. Somente depois devo-se aise-gurar a neutralidade dos estados da Ásia Sules-ter neutralidade que tem que ser garantida poi todas as nações interessadas».
*enda Até
de Jogador
«Se fosse condicionada a isenção do impôs-to de renda aos jogadores brasileiros para ga. nharmos a Copa do Mundo eu seria o primeiro a abrir subscrição para o pagamento do tributo a que eles estivessem sujeitos sôbre o rendi-mento obtido no exterior, mas o imposto seria pago».. Tal declaração foi feita pelo sr. Orlando Travancas, diretor do Departamento do Impôito de Renda, respondendo a pergunta sôbre se concerdaria com o envio de mensagem ao Con-gresso para a isenção fiscal da seleção brasi-leira. ««Hoje acertei o escore do Brasil e ganhei o bô!o feito na repartição do Imposto de Ren-da. Acredito que o futuro escore com a Hun. gria será de um a zero para o Brasil, pois os adversários que teremos pela frente são mui-ta fortes, mas creio que o ferrolho vai funcic» nar», concluiu Travancas.
J
Menos
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~~^ààlmM
a . '¦¦ ronir-,1 »m Curitiba recebeu ontem instruções da gerência do Meio Circulante, sôbre o lançame fo í9°C'a ^T' do.B"ne°JfSú eTt. no valer de Cr$ 10 mil, consoante modelo acima (foto Meridional). A nova cédula
**Z2! «V" 71' í "Dumont em homenagem a aviação e seu lançamento 6 considerado pelas autoridades monetárias. .
1"~*. a <<-»*£«gg^SSfii^
crescente demanda do marcado, (lei. p_ai„_ 6).
monetárias,
oo-Leia na pág.
Kl
Cadastro têm
Fugitivos do
Severa Multa
As pessoas jurídicas terão o prazo de
60 dias, a partir de Io de agosto, para se ins»
creverem no Cadastro Geral de Contribuintes,
segundo edital baixado ontem pela Delegacia
Regional do Departamento de Arrecadação.
Aqueles que se omitirem, vão ser multados em
até um milhão, quatrocentos e quarenta mil
cruzeiros.
Leia na pág.
Novo Mapa do
Paraná Sairá
em 30 Dias
O Departamento de Geografia, Terras e
Colonização vai fazer nova modificação no
ma-pa do Estado do Paraná, sem que se tenha
che*-gado a um acordo definitivo com São Paulo
sôbre a divisa na região de Serra Negra. A
pu-blicação deverá ser colocada em circulação
den-tro de aproximadamente 30 dias, segundo
in-forma o DGTC.
**
Hei da Noite"
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elhor
Paulo Wendl, proprietário da «boite» Marrocos, atín-gido na madrugada de ontem, por um disparo de arma de fogo, está passando bim, mas o agente policial Ademar Guilart continua em estado desesperador. O quaso assas-sino, Lauro Ferreira Pimpãc, de 62 anos, foi autuado com prisão em flagrante e está dttido na Delegacia de Homi-cídios.
Quatro outras tentativas de homicídios verificaram» se ontem, sendo duas em Londrina e outras duas na
Ca-pitai. (Página 6 do 2.o udarno).
A dor vem da
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.í__BBSs_ké,í ¦^W.OAX-^.-.Mà^'^^ i . .:.5E»?w!»!^3___|Os cabelos «igualzinhos», ¦ falta de um dente, a blusa do lã vermelha com botões brancos, fizeram dona Maria Cris-tovão Wanderico sofrer um abalo. É quo sua filha Rúbia Aparecida, desaparecida há três rnêses, tem estas earaete-rísticas, idênticas a dos restos mortais encontrados em Vos-soroca. Ba afirma que 6 a sua filha e vive, estes dias, na base de calmantes. Mas será uma tíbia fraturada, que a Polícia está procurando no loca! onde foi achada a ossada, que vai terminar — talvez — com o drama da dona Maria
1
NOSSA OPINIÃO
J
Acidentes
-:
de Trabalho
Durante o ano que passou, o Paraná per-deu 1.500 anoa de mão-de-obra industrial, o equivalente a 509.609 horas de trabalho, em ra-Xao de acidentes que atingiram a 32. 428 oporá-rios dos quais 917 foram definitivamente afã*.-lados de suas atividades.
Tal ¦• o quadro gravíssimo em que r.t. co-locada a mão-de.obre paranaense. Enquanto, *e procura um índice dc 90 por cento de segu-ranço contra 10 por cento dc risco, no tra-balho de outros centros, aqui se encontra vm índice de 99 por cento de risco, e apenas
1 por cento de segurança.
O Brasil, segundo estatísticas do Bureau Internacional do Trabalho, e o país onde se re-flistra o maior índice de acidentes de trabalho do mundo. O Paraná é o recordista brasileiro. En-quanto a média nacional c de um acidente pa* va cada oito operários, a nossa 4 do um para três.
A dimensão do problema, que chega a «s-sustar a técnica mundial de prevenção, faz crer que aqui nada existe de efetivo para garantia da mão-de-obra e, implicitamente, da normali-dado do processo de desenvolvimento,
A crença é certa. Em todo o país, a atuação lio setor responsável polo problema, consiste em classificar os riscos do trabalho (insalubre c perigoso) e determ-nar, às omprêsas, o paga-mento das taxas adicionais do in.alubiidade c pcrículosidade a seus operários.
Como medida preventiva, instituiu, o Mi-nístério do Trabalho, a criação, nas organizações tle maior volume de operários, de Comissões Infernas de Prevenção contra Acidentes, conhe-cidas como CIPAS, de cuja existência nada
ro-• Mim., dc positivo até agora.
Nada mais se poderia esperar delas, a não .er mesmo a negativldade, pela própria estrutu-ra cm que são constituídas. São comissões pa-ritárias compostas de empregadores e emprega, tio, «tuja obrigação consiste em examinar, nos próprios recintos das fábrica, os setores que ofe* recém perieulosidade e, em comum acordo, do-lerminarem a necessária eorre-jão.
Ore, o que tem ocorrido é que a constitui-$eo das CIPAS fica no plano das articulações, ou, .to constituídas, o desinteresse logo tome conta rJelas, em conseqüência da falta de assistência eomperente ou da «us&ncia de conhecimentos técnicos do assunto, ou, finalmente, por falta de lempo de seus membros para so dedicarem a elas.
0 contexto brasileiro de acidentes de tra-bíllio ó idènticoe não se pode assegurar qua elas são mais freqüentes aqui, porque ao aqui o trabalho do prevenção ou repressão * menor, ô qua acontece apenas, é que o Paraná congrega am proporção, maior volume de indústrias perl* gosas, São as serrarias, principalmente, as res-oonsávois por boa monta dos acidentes.
O descaso pela segurança do trabalhador 6 o mesmo, do Norte ao Sul, e vale a indaga-ção: o que faz o Ministério do Trabalho de ver-dadeiro eomo elemento de substancial importan-"tia no processo do desenvolvimento econômico. social brasiliero? Ou sua função é apenas aplicar multas • «mpregadores que se distanciam da
le-gislação?
Começo Errado
¦;í 'Em -recente pronunciamento que fé* no Rio, o novo presidente do Instituto Nacio-nal do Mate, sr. Haw Carloa Wekerlin, disse textualmente que .confiava na revoga-cão, pelo novo governo da Argentina, do de-creto que proibiu «a compra da erva-mate bra Eileira>, deixando entrever que, nessa eap«-rança reside grande parte do seu programa do trabalho para expansão das vendas da-quêlo produto ao exterior. •
Se confia, o novo titular do INM, em que a Argentina vá revogar tal decisão e, sobretudo, se acredita ainda nela como mer-cado consumidor, tomamos a liberdade de dizer qu© está começando sua admlnlsrta-ção por caminhos orrados.
Ninguém desconhece que aquele pais está experimentando unia fase do auperpro-dução crvatelra, a ponto dos produtores che-garem, em determinada região, a deixar -. produto noE pês, por falta de mercado.
A produção argentina de erva-mate Já vinha ganhando expressão há vários anos, o nisso 6 que deveria ter cuidado 0 nosso INM. Há anos, também, quo a Argentina experimentou auto-suflciencia no setor e estava comprando rcmtc brasileiro apenas como fator cnnporrent«« dc estabilização dr mercado.
Há anos, portanto, deveríamos estar cuidando da dinamização de nossas vendas, do moldea a permitir que, em caso de re-tração do mercado argentino, não ocorras-so o desaatro agora verificado: ficamos a ver navios, esperando quo a crise econômi-ca. uruguaia arrefaça, ou que o Chile possa comprar mais.
Cumpre, ao n5vo presidente ,não esque-cer este tato e não incorrer Boa mesmos êr-ros. Nao sa pode colocar & mate na de-pendência do mercados lostavala, sob pena do decretar-se, de vôz, DUa Í3l«iEc4a total...
SSMBSM —— SS I!
•FAZENDA
QtrELUa (Município de Eltaa Fausto) Damos hoje a segunda parte do dis. curso pronunciado nqui. no festival do toma-te, pelo ar. Aseis Chateaubriand:
«A decisão de trazer ho|c, aqui, o pro-fesaor Hugo Leme, para presidir este ato, fot unânime.
Ela tom raízes profundas em nossas or. j-anizações.
Nós o consideramos como o qne a lavou, ra brasiilcira tom dc genuíno,
RespIrR o que a terra ostenta de autôn. tico, de filho das no.s.-'nK entranhas, de moni-bro do colégio daqucli-i mestres consagrado* da a«rricultura paulista.
Como um luzeiro «lestes nSo seria, tam bém. nosso estandarte?
Seria unânime o sentimento nn Fazenda Queluz pnra o termos, hoje. presidente des. tn, cerimônia, como f«-i da mesmn forma no fesfval do milho, cm outra fazenda dos »As. Roriados>, na barranca do Sfio Francisco, ha um ano.
Quando. 28 anos atrás se tentou. em <Queluz>, a segunda experiência agropecuá-ria «Associada-- «le Sfio Paulo, partlu.se para quatro Iniciativas: um pouco rio mlsérrlmos bovinos, vagos algodoais, café e mandioca.
Mas mandioca a valer. Mais de 240 alqueires.
A raspa andava em mexia. Náo havia genko poucos dólares com que Importar fa-r.nha de trigo da América.
A escassez de dólares e pesos levava o Hoverni a tornar obrigatória a mistura da farinha de mandioca com a dc. trigo.
NSo se deverá dizer qne sucumbimos á tentação da farinha de mandioca.
Somos, «is Guedes Condim, os Marinho Falcão, os Paes Barreto, nós, quase todos mandloquelros, pelo ramo materno.
No ano de 19 via em «-Manoel de Mat. tos», a fazenda «lo velho Urbano Guedes Gon. dim, a ca.sa cie farinha da minha tentação.
Eu transportava féeula para Timbauba e pedia à minha .santa avó .Icsu'na que a tos. tSSSe, para comi Ia aos bocados, nas r^M. ções.
Mfie pindinha! A fínura com que atendia meus rogos de menino estragado pela sua compreensão em me criar como aconselhavam os drs. I.eopohiino, Joio Paulo, Constando Pontual e Silva Ferreira: como um animal; um bicho, um Índio dentro da natureza. Na. da de livros nem de escola.
Eu vivia preso de uma psicose Incurá-vel. Emagrecia e soluçava pelos quatro can. tos da nossa ca.«a, na praia do Carmo, cm Olinda. N3o havia doutor que acertasse com o meu mal secreto.
Renunciaram aos remédios, apelando para o que. no Rio, se chamava roça e, no Nonleste, mato.
Meu avó náo entendia o novo método de tratamento.
O neto se constituirá um fator de desor-dem daquela vivendo tranqüila.
Praticava com duas criaturas ungidas do mel da bondade humana todas as Infâmias imagináveis, inclusive k. companhia dos mo-leques para empinar papagaios, jogar caipi.. ra com a moeda das castanhas de caju c ac.i_ bar cm pugnRS com eles.
Destas, saia ensangüentado e roubado nas castanhas e nos cordões das Araiás. Bal. des, Gamelos e Bizarronas.
Ds terreiros do sitio de Mocos Velhos go. ravam uma pacatez que Urbano quebravs ao levar as três ultimas filhas solteiras aos bai. les da cidade — Roscnda, Ana (que seria, dc. pois, a fazendeira do miolo da «rSantos Du-mont>, em Ribeirão Preto) e Jesuina.
O velho senhor do engenho de Uigoa Cercada só consentia dançassem quadrilhas e lanceiros. Mas as filhas só queriam saber do polcas. «pas de quatre*. e «shottls».
Urbano chamava estas danças, a dois, -figurados-, e só via Jesulna (mãe de Leão Gondlm de Oliveira», sair pulando num --figu. rado>.
Pai D'ndiTibo resmungava: — -Prá casa tudo!.
A atrevida era Jesuina. dec'fradora de logogrifos do -Almanaque Pernambucanoi.
Pela afoita, pagavam as outras inocen. tes.
Jesuina Aureliana. minha avó. possuía uma noção clara do meu tratamento pelos doutores do Recife — vida primitiva de bu. gre.
Assim, tazia-me comer farinha de man-dloca, carne do sertão, inhame da costa, ca. rá.inhame, pirão de mandioca, andar com Ge. nuino atrás do palhaço do circo, c ostentar à minha mãe. quando vinha ver-me, uma sor. tida coleção de b.clios «1» pé. pois que jamais quis usar chiqultos.
O gosto Irresistível da farinha de pau
Senti, há dias, uma revolta Interior, ao ver uma fotografia, publicada na Imprensa matuti-na do Rio de Janeiro, dc um carregador empur. rando um carrinho de mão, com dois modeetos volumes, trazidos por um pasugeiro que chega-ra no avião de uniu linha dn Europa. É que aqueles doie traíjles de bagagem continham na-da mais nana-da menos do que os restos mortais de dois dos maiores brasileiros dc todos os tem. pos: os Irmãos Bartolomeu e Alexandre de Gus-mio.
Nascidos em Santos, não constituíram uma equipe, comprometida em dci.erminaúa obra, eo-mo acontece com muitos irmãos ilustres. Nào tiveram sequer deeliriò paralelo, a não ser que não ambos brasileiro., ambos nasciJo cm terra paulista e ambos falecidos em «lesgraçu: o padre em Toledo, para onde foi por medo da inquisi. ção; e o estadista, esquecido em Lisboa, porque não encontrou reconhecimento no reinado de D José. dominado pela figura férrea de. Pombal. Por caminho*; ineiependentes, escreveram, po-rêm ambos os seus nomes na história.
Os portugueses os cons'deram glórias suas porque nasceram súbitos «lo rei -de Portugal e serviram à coroa portuguesa. Mas nós os consi-déramos glórias brasileiras porque são ramos da familia lusa diversificada, que kc formpu nes. ta banda do Atlântico.
O padre Bartaleimeu dc Gusmão é o ore-cursor da navegação aérea no mundo. E Ale-xandre de Gusmão, servindo ao Estado português serviu ao Brasil, ao Oelinear.lhe os contornos, geográficos, quase como hoje se encontram, con-sagrando em tratado o avanço que os bandeiran tes fizeram, continente a dentro, por terras que. de acordo com a linha rie Tordesllhas, perten. eerlam, de direito à coroa de Espanha.
Exatamente por isso. Portugal n&o reinvitU»
EM LOUVOR DE MARIA
CAVALCANTE DE BRITO
(a matuta pioneira da industri alização do tomate, no Brasil)
! «imiTIBA
me ficaria deede o« oito ano» de Idade a.té hoje.
Em Londres, tinha na dispensa as duas farinhas — a do Pará a a do Nordeste.
LIndolfo Collor foi comigo a São Lcopol. do só para pedirmos farinha de uma atafona local.
Uma vez, fornecl.Ihe a derradeira esta. tlstlca da produç&o do farinha, por Munici-pio.
Enfurcceu.so (o que lhe, «ra peculiar), por ser um emocional:
— «Quero náo se esqueça que sou filho do maior Município mandioquelro do Braslls-. Por isto, convidava-o a almoçar no Rio e lhe dava peixe cozido com pirão feito com farinha dYtgua, que, para mim, é a mnis na. borosa»
Nunca me faltou, na Capital britânica, farinha d'água, que me era mondada por Frc-dorico B.arata.
Senhoras a senhores.
Tive três Introdutores nas terras velha» '
do cafèzal: Pedro Morganti, Leopoldo Lewln o Mário Rollm Teles.
Ofereci a Lewln, em 1942, um Jantar de 20 talheres, no Hotel Alvear, em Buenos Al. res, só para dizer aos argentinos do papel doutrinário daquele banqueiro na minha fai. na de defensor da recuperação dos solos exaus tos do cafèzal.
Nfto serão muitos oa quo leram o rela. tório. «tfKleln and Sachs> sobre o déficit das terras esgotadas de Sfto Paula
Foi o problema da allmentaçfto no Bra. sil. no período da guena, que vieram estu. dar aqui os notáveis pesquisadores. Conclui, ram serem precisos três e melo milhões de toneladas dc fertilizantes para reabilitar ai-gumas faixas dos nossos solos chupados.
Dona Yolanda Penteado ofereceu, a nc«s. so pedido, na Fazenda Empyreo, um almoço a Iíewin.
Depois convidei a caipirinha e o banquei, ro paru verem «Queluz», safrejada por nós.
Nào esconderam o apreço pelo esforço aqui aplicado.
Nunia fazenda que carregava todos os si nais da tapera, quatro meses depois começou. so a colheita.
Um Waterloo
O administrador, nós o escolhêramos num colégio do chefes de empresa de primeira or-«lem, filho e neto de gente de roça. Fizéramos a aliança de um lider da terra com um ho. mem experimentado no problema da eufor. hiácca.
E naufragamos, depois de exibir á fazen-delra, que é dona Yolanda Penteado, um pri-mor do solo tratado.
A seca devastara nosso trabalho e era pés-sima a qualidade da mandioca plantada.
Ela a nossa estréia, há 28 anos nm
.Que-lUZi.
Não desanimávamos um minuto ao chegar a estes campos e dar com a emblrra de sapo e o entusiasmo do núcleo humann que colabo-ra conosoo.
Pragas é que Jamais faltaram em «Queluz». Uma geada matou um dos cafozals, obra-prima de Jorge, Chateaubriand Bandeira d« Mello.
Antes da, semente preta da Baj-er, quantos fracassos, por mais de 20 anos com a broca rio algodão e a semente da mamona!
Eu mesmo fui à França buscá-la. E obtl-vemo-la do presidente da companhia que pro-dux o óleo «ia mamona e, na Itália c na Fran-ça, faz o fio para ser tecido. Êle mandou apa-nhá-la numa fazenda da firma, em Marrocos. A Nitroquimicai por sua vez, fizera vir ao Brasil o vice-presidento do Instituto de Óleos Vegetais de Israel. Eu próprio o trouxe do avião até aqui. O roçado de mamona estava do lado direito do campo dc pouso. No Nordeste. nunca vi mamona igual. A semente marroqui-na dava água marroqui-na boca.
O que dizia o perito de Israel sobre nossa plantação enchia-nos dc contentamento. Achava que nós tratávamos a mamona da mesma for-ma que em Israel, como planta exigente d» boas . terras e fertilizantes adequados. ArT.es, porém, de amadurecerem os cachos deu uma praga, em virtude da qual tivemos 'qu- cortar tudo o mamonal.
Das muitas vezes que contava a Lunardel-11 os nossos insucessos na terra, êle só tinha «v«tp comentário:
Esta sentença do maior lavrador rie caf* que jamais existiu deveria estar presente n» consciência dos que nce governam. Se assim fosse, a agricultura c e. pecuária náo seriam objeto d» tanta maldade dos eHrí-rentes braM. loiros.
Mantenho velhas relações pessoais com -o tomate e sua familia. Na Liguria e- na Flórida, tive ensejo de conhecê-lo de perto. Na Toscana o na Llgurla vi o interesse esp-cial que o cara-ponês italiano liga ao seu -rdonimo d'oro>.
Nesta manha está conosco, aqui, eminente
Assis Chateaubriand
agrônomo norte-americano, t um dos riísa.pre-sldentes da Ultrafertll. Diante do volume ds colheita que apanhamos, dias» que esta safra ria «Queluz» eqüivale ás medidas das plantações
norte-americanas.
Companheiros » operários desta roça. Co-mo me foi grato ouvir da boca do um perito rio pais, senhor dc um dos mais adiantados par-que» agrários um Julgamento desta dimensão! Caipiras rfe Elias Fausto e rias nos.-a-i roças de '.-Queluz..
Discutíamos anos setruldos eom delegados das duas Europas, do Leste e do Oeste, os dois pontos da nossa economia que Interessam o eu-r.peu de qualquer da das duas faixas — ali-mentos e matérias-primas tropicais.
Esta bobagelra da presença do Brasil no mercado doa manufaturados, para substituir o eafó e o cacau, nSo passa de tolelniu de débeis mentais.
Tem horas om que pensão que o Brasil có mero-e str dirigido pe'o presidente dn r'-'l~
Não são menos Importantes os suprimentos deste cercai pelos Estados Unidos, aos dois gi-gantes — o soviético e o chinês.
Que nos ouça nosso amigo Pcry Igel: os Es* tados Unidos e o Canadá tém, hoje, só de pro-dução trigueira, oara exportar, doze vezes maia do que eles vendiam para fora aas fronteiraí an-tes da última guerra.
Já diss.' da tribuna do Congrc-sso ao que s« devia esta façanha: ao uso generalizado dos f«.<r-tilizantes.
Tereis ouvido, há pouco, a observação do vice-presidente da Ultrafertil de qut a colheita que se faz aqui do tomate traduz a média das cul-turas desse fruto nos Estados
Unidos-Mas pudera! Nestes cinco alqueires de terra, se deitaram 130 toneladas da adubos.
Em <Rio Corr. nte>, todos os cereais manti-veram níviis excelentes i«m quantidade e qua-lidade.
De algodão se tiveram, ali, 25 mil arrobas, tudo tipo 4 e
5-Média por alqueire — 450 arrobas.
Vivem os nossos «-manuéis assa ôvo> daqui Invejando o trigo. Mas temos um sucedâneo mala modesto do trigo, c mediantes cotações mais mó-
dicas-Sabeis o que é o arroz? O trigo dos subdesenvolvidos.
Tendo o Brasil excedentes, em grande, d» arroz, logo passará a figurar, no mapa rlzlcola, como Pais dc alta produtividade; e teremos, noa-te cereal, uma das pedras angulares do movi-mento exportador.
Há 44 anos estive em Porto Rico. Ninguém imagina o Interesse do Governo da ilha pelo ar-roz brasileiro. Fazendeiros o industriais pensa-vam que as várzeas do sistema pluvial amazônico fossem em parto cobertas por lem.óis de arroz. Trouxe ao pnsidonte da República de então uma proposta parn vendarmos 30 milhões de dó-lares do cereal.
Há 20 anos. o bravo pioneiro que foi Manoel de Brito, fretava um avião e me levava de Re-cife a Pesqueira.
Depois de visitar máquinas t tomates, falei mais ou menos assim:
«Manoel, há, dentro da sua natureza, fl-bra» capazes de entear cantos homéricos e tam-bém fazê-los.
«Se tivesse conhecido, como eu. o sr. Cooke, daria muito maior valor ao sou cometimento n:s te solo ingrato. O que sua «náe e os Britos ar-rançam deste chão. somente a impavidez sertanc-ja seria capaz:-.
Ao recordar a sair? dos matutos do Nordes-te aos japoneses, italianos, espanhóis, russos e brasileiros, responsáveis por esta proeza, dose-jo evocar o nome a glória da nossa precursora de Pesqueira, a sra- Maria Cavalcante de Bri-to.
Foi aquela mulher excepcional quem tirou, do fundo do tacho de cobre, a Indústria Pc.ixe, orgulho e honra de Pernamojco.
Senhoras e senhores
Por enquanto, náo pausemos um minuto em exportar o suco e a poipa de tomate. Carecemos, como do ar que respiramos, das vitaminas des-te pomo de ouro.
Tão cedo não soará a hor» de ff.zé-lo cruzar a fronteira do
Pais-Isto que ai está náo é uma saíra para ser comercializada em vastas dimensões. O seu valor se mode pelo coeficiente d«> /itamlnas a oferee r-à nossa gente.
Há 46 anos, meu grande amigo sr- Cru. Cordeiro.-me levava a jantar con. ¦ co'.'<J Ma-Urazzo. Eu havia feito escrev.r uma nota. num ciiario carioca, acerca do seu filho Erm.liiido la-lecedo num acidente. Ele desojava agradecer-me o obituário.
O velha industrial, como os homens da sua grandeza, possuia uma dose rcspeitáv.l de sim-phcidadc, Tinha perto de (ij anos e dispunha de uma fortaleza física que causava ;;dmin-çào > todos.
«Conde Matarazzo — perguntei-lhe — a que julga dever o ferro do seu vigor?»
«Ao tomate — respondeu. Creia a minha confiança nele é tão forte que, quando viajo. * minha próxima presença a bordo é precedida rie uma caixa de to-nat-ss..
ificarecos da História
eou a posse permanente dos seus despojos. ce-dendo.nos a honra do dioputar para eles mora-Ca definitiva na terra onde nasceram.
Bartolomeu de Gusmão é uma glória da hu. manidarie. Doutor em cânones, granel" lingüista lente dc matemáticas em Coimbra imertalizoii-se em 1709 como inventor, ao fazer subir a pr me;, ra maquina aerostática capaz de-, futuramente, tandar pelo ar da mesma sorte que pela terra ou pelo mar com multo mais brevidade. A façanha valeu-lhe o cognome. consagrado pela história, de «O Padre Voador-.
A sua glória foi arrebatada pelos Irmão*» Montgolfier, que se intitularam inventores do nerostato, quando as (Jatas históricas demostram que o façanha do padre brasileiro se verificou muitíssimo anos antes, como o provou, aliáe t, saciedade, Afonso de Taunoy. no alentado vo. lume que escreveu sôbre a matéria.
Ainda recentemente, a Blibliótcca Nacional adquiriu do livreiro Erich Eichner, um cx«.m-plar da obra, em alemão, publicada na época, em' Viena d'Áustria, que nio deixa dúvidas sôbre a primasia de Bartolomeu de Gusmão sôbre os ir. mãos franceses.
E.se hoje estudarmos bem fia desenhas en-tào publicadas, veremos que talvez o Padre Voa. dor ainda se haja adiantado multo mais ao seu tempo pois ali estào, bem visíveis, oe foguetes e o leme com que pretendia impulsionar e con-ferir dirlglbllidade à sua nave.
Quanto a Alexandre de Gusmão, foi secreta, rio de D. João V e o ministro do Ultramar que soube aproveitar as boas relações dlnástlcas existentes então entre as coroas de Portugal e Espanha, para firmar o Tratado de Madrid. de 1750, que traçou para o Brasil o seu cor.tòrnn rie fronteiras.
Constitui, «Ja resto, aquftl* documento a
Theophilo de Andrade
base de toda a obra capital de nossa diplomacia na República, pois sem Alexandre de Gusmão] nâo teria sido possível a obra fabuloea do Barão rio Rio Branco.
Em outras épocas, quando hs.-Ia Instru«-âe civica em nossas escolas o Brasil prezava tanto Alexandre de Gusmão que ofereceu o seu busto ao Minlstérlt* das Relações Exteriores e«e Portu-gal, onde hoje se encontra, em lugar do desta que no Palácio das Necessidades.
Acontece, porém, que o governlcho passado ou os governichos passados acabaram com a ins truçào civica em nossas escolas, porque lhes pa. recia mais importante que a nossa mocidadê soubesse quem foi Lenlne e Stalin do que quem foi José Bonifácio ou D. Pedro II.
Há dex anos passados, quando a história bra-sllcira ainda valia alguma coisa oe governantes do Brasil, foram iniciaiías negociações para tra. zer do exílio os restos dos do!R pro-homens dã nacionalidade.
Fossem eles franceses, ron-sos ou america-nos, e entrariam nas fronteiras da Pátria, com guarda de honra militar carreta de artilhara para conduzir-lhes as essas préstito c presença de todas ae autoridades representativas do Esta-do. Ê que a figura efe Bartalomeu de Gu«nião precisa ser reabilitado perante o'Brasil e per-n-os nper-n-ossper-n-os vizinhper-n-os, como o Deus Terminus dás nossas fronteirae, que nSo podem ser tocadas, como se fêz ainda recentemente, com a cto Salto rias Sct» Quedas.
Ao Invés disso, aqueles restos ilustres entra, ram no país eomo bagagem empurradas por car regador. cm um reles carrinho de mão.
Um governo de cacarecos recebau os despe-Jos dos dois heróis da Patri* como m«sros cana,. reco» <& hütorla.
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Quarta-feira, 18/77-086Diária do Paraná
WM
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io CADERNO
0s Casos
da Semana
AU Right
A semana finda foi toda de* dlcada, nos meios políticos, aos casos da sucessão gaúcha e flu. minonsc. bem como às tergivor. «açóes do MDB sobre a convoca, çao ou não do Congresso Niclo-nal para apreciar as casaçõo» de mandatos já feitos 0 por fi-zer.
A última hora surgiu o de», mentido do gorrno de quo não haveria mais cassações. Isso acalmou os oposicionistas;, nu. resolveram aguardar mais uns dias. Não querem convocar col. sa alguma, nem dispõem de nú mero para isso. Vão ficar aí-sim meemo, na expectativa, até que se esgote o prazo em que a convocação justificaria a ajuc-a de custo.
A sucessão gaúcha está em ponto morto, com os interessa, dos de ambos os lados firmes nos seus pontos de vista. Hoje, a candidatura do professor Ruy Cirne Lima dará mais um pas. . io com o seu lançamento pela converição do MDB, ficando au-sim em igualdade de condições com a do seu concorrente Fera-chi Barcelos, já lançado pela ARENA.
N"ão sei se a convenção rio «MDB terá comparecimento 15o numeroso como a G*a ARENA, com 228 municípios representa, dos. Com certeza, porém cercar, se-á do grande entusiasmo, pot-que o candidato é popularmen-te forpopularmen-te.
Tudo isso. entretanto, não adiantará nads. Quem resolve a. parada é a Assembléia Legia. lativa. Se náo vierem novas cas-sações e o Ato Complementar que proíbe a votação dos depu-tados no candidato contrário ao eeu partido, dificilmente Perar. chi ganhará. Se essas alterações forem feitas, ninguém sabe o que acontecerá. O impasse esta formado o enquanto Peraechl dlz que na ARENA não pVrCe, os outros garantem que o pro. fessor levará a melhor de qual-quer maneira.
No Estado do Rio, parece — apenas — que o prcsldento dJ República concordou na apresen-ta«;ão rie outro candidato além do Raimundo Padllha. Se con. cordou mesmo, Padilha estaríl perdido, a menos que o alfnn.lc da cassação (."o mandatos na As. sembléia tinja a mais quatro ou cinco deputados amigos do go-vernador Paulo Torres, o que é muito possível, pois o presiden-te da República quer é Padilha, «eu lider na Câmara dos Depu. tados.
Agora, uma noticia tranquili. zadora para Abreu Sodré: Car-valho Pinto rendeu-se e aceitou a senatoria por São Paulo, na vaga do padre Calazans. deixan-do cte ser assim, um possível candidato do MDB ao governo do Estado.
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iu il. VEWD<* AVULSA: O-M fitei- „ DonMntw» CrS i<W
- 'VuMííi-Offl trajados « Cr$
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1 _
flrlDB VAI SELECIONAR SEUS CANDIDATOS kilRITIBA
PO-.I-IMOTASJ
politica sobre tudo
PARA O SUL
Os auxíllarea do governador
Paulo
Pimentel que o acompanharão a Porto
Alegro seguiram ontem, para Porecatu,
„,. oinl« embarcarão
hoje para o Sul.
Além de assessores pessoais o chefe do
Executivo
é acompanhado por técnicos
rni planejamento
e finanças, lendo os
delega-os
do Paraná no COI>l'Sl'í, se
(•'rjeriiio para o Rio Grande do Sul on
lem. () rogrcSHò do governador estí'
previsto paia a
tarde do hoje. Anos «>
'•nçontro
dos governadores do Extremo
qtlli o sr. Paulo Pimentel será
hoine-riiiieado pelas classes produtoras guú
çluis.
NÃO
INTERESSA
-A
convocação extraordinária,
do
f-,on„).esf3o, feita pela
Oposição, dará
um rendimento muito pequeno, mesmo
porque o comparecimento
será
baixís-gimo»i A declaração é do deputado
fe-(letal Ivan Luz, acrescendo que as reu
nines extraordinárias não interessam
à ARENA, obviamente e nem ao pró
p.-jo MDB, cujos parlamentares só
te-riam prejuízo ao interromper o contato
com os eleitores, agora iniciado no
in-tciior, com a campanha sucessória.
Só-bre as cassações o deputado Tvan Luz
ajuntou ter recebido reiteração do pre
siderite Adaulo Lúcio Cardoso de que
não ocorrerão na área federal, «mas
sjm nas Assembléias, embora não
ha-ia referêncha-ia sóbre o Paraná».
-O as
símio é tratado tão sigilosamente
—
concluiu — que tudo o mais que se
di-ga não passa de especulação».
NOVA SEDE
Respondendo às críticas sobre suas
decisões como secretário geral da
ARE-NA, o sr. Ubiratã Pompeo de Sá
afir-mou ontem que «os companheiros
in-emnodados com a situação dos doeumen
tos partidários, podem ajudar, conse*
guindo sala central e
responsabilizai!-do-se pelas despesas, porque a ARENA
não tem recursos, que logo
providen-ciarei a instalação ali de sua
Secreta-ria». Ajuntou o titular que o escritório
atualmente utilizado não pertence a um
simples particular, sendo de
proprie-dade de um dos vice-presidentes do Par
tido, o deputado Zaeharias Seleme. Con
tinuando, afirmou que está sendo
es-fraturada a tesouraria da ARENA do
Paraná e, tão logo passe ela a
funcio-nar, será possível a transferência
pa-ra instalações definitivas. O sr.
Ubi-rala Pompeo informou ainda que
nes-ta semana não se reunirá o Gabinete
paranaense da Aliança Renovadora.
INSTRUÇÕES SAEM
Os juizes do TRE do Paraná estão
procedendo a estudo das últimas
ins-truções do Tribunal Superior Eleitoral
a respeito do calendário das próximas
eleições e interpretando as inovações
introduzidas pelos
atos
revoluciona-rios. A premência dos prazos para
qua-lificação eleitoral, que se encerra a 8
de agosto, levou o presidente da Corte,
desembargador Pacheco Júnior, a
de-terminar que também os
cartórios
eleitorais das zonas interioranas
pas-sassem a funcionar em expediente
cor-rido.
NO SUDOESTE
Seguirá hojo para o Sudoeste o
de-Pntado Arnaldo Busato, em campanha
de reeleição. Objetivando permanecer
na região até o dia 27, o parlamentar
visitará todos os municípios, desde
Cie-velândia até a fronteira argentina. O
deputado Arnaldo Busato disse que, em
bora não possam ser organizadas
co-Missões diretoras municipais
homolo-R!"las pela cúpula arenista, porque o
Partido assim o decidiu, as
excepcio-"ais condições
que encontra no
Sudoes--*VÒ levarão a eons.ituir comitês
eleito-ra'S, de apoio á sua candidatura que,
Posteriormente, poderão merecer trans*
lurniação em órgãos diretivos.
COMPASSO DE ESPERA
0 governador do Estado solicitou
que o sr. Cândido Manoel Machado de
Oliveira
permanecesse por mais alguns
c\!as à frente do Gabinete da
Secreta-"a de Educação e Cultura, enquanto
estuda uma decisão para o lançamento
p
unitiva no atual
sua candidatura ou permanência
de-posto executivo. A
in-"Wnação é do ex-deputado Cândido
Machado,
que acrescentou terem os gru
P°s políticos que apoiam a candidatura
«° chefe de gabinete da SEC à
deputa,-Çao federal submetido o assunto à apre
claQão do
governador, ressalvando que
*E°ssüimps
condições para a eleição
J*e
um parlamentar federal no
Sudoes-"*• Doutro lado, até ontem, não
ha-^a
formulado
pedido de afastamento
°general
Alípio Áyres
de Carvalho,
coJ_pcandidato e secretário geral
d0
. ,k ;.,:...:¦:..:';.:.:,.-íi
%$mWMWMw0y: ¦'¦"¦
LOMANTO NO DNER
Beneficiada por duas das mais importantes rodovias do pais, a BR-116 e a BR-101, nas quais o DHFFe realiza obras de caráter prioritário, a Ba hia vai ter novas estradas federais cortando o Estado. Para tratar de assuntos referentes a tais construções, o governador Lomanto Júnior mantrve demorado contato (foto) com o engenheiro Algacyr Guimarães, diretor geral do DNER, que inclusive vai percorrer alguns trech os de rodovias no Estado da Bahia, para vor o
andamento das obras.
Justiça Federal
Estará instalada
até 15 de Agosto
IíIO, 13 (Transpress-DP) — Até o dia 15 de agosto estará Ins-talada com a poeise de todos os juizes federais nos Estados a Justi. ça Federal de la Instância. A informação foi dada pelo procurador geral ela República, após conferência cora o ministro da Justiça, acrescentando quo as providencio» Oo Executivo neste particular já eslão praticamente concluídos, aguardando-se somente as me-elidas finais a cargo do Legislativo e do Judiciário.
Quanto aos chamados testamentos políticos, disse o professor Alclno Salazar que prossegue ativamente o trabalho dos procura-dores nos Estados, no sentido do levantamento dos atos âe no. menção e admissão dos novos funcionários por parte de governa-dores e prefeitos. Informou que já está de posse de sete relatórios e dentro de poucas horas deverá receber mnls alguns, inclusive do E,tado Co Rio. Acrescentou o professor Alcino Salazar que já nas próximas horas o governo iniciará a degola anulando pura e sim-plesmente tais nomeações, feitas Irregularmente.
Reunião do CODESUL
em Porto Alegre
PORTO ALEGRE, 13 (Trans-press — DP) — Os governado-ros Paulo Pimentel, Ivo Silveira e Hdo Menegheü, do Paraná, San ta Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente, vão se reu. nir hoje nc, Piratini, para assinar um convênio que dará nova es-trutura e alterará o funcionamen to do sistema CODESUL — BR-DE. Ainda durante a reunião se-rá aprovada a elevação u0 ci,pi. tal de BRDE para seis bilhõe---de cruzeiros.
Fonto oficial informou que du-rante o encontro dos g-overnado res não serão abordados assunt03 políticos. O sr. Ivo Silveira che-gou ontem ã tardo a Porto Alegre e o sr. Paulo Pimentel o fará hoje Após a reunião os governadores do Paraná e Santa Catarina
se-rão recepcionados pela Federação das Industrias, quando haverá de bate sobre a conjuntura iladona1.
REUNIÃO
Preparando a reunião do Conse-lho de Desenvolvimento Econòmi co estiveram reunidos durante toila a manhã de ontem diversos secretários de Estado. Caberá a eles o _ssessnriimento do sr. lido Me"egheti na conferência dc ho-jc com os governadores Pa»lo Pimentel e Ivo Silveira, éste já no Rio Grande; do Sul.
O secretariado gaúcho também participará da reunião promovida Pela Federação das Industrias, quando serão debatidos informal-mente aspectos da atual conjun tura brasileira. Estarão presen tes os chefes dos executivos pa* ranaense e catarinense.
Castelo
Recebeu
Laudo
tio 13 (Transpress-DP) — O g. vernador Laudo Na-tel qui' foi recebido ontem pelo presidente Castelo Branco, manifestou-se sa-tisfeito com as medidas go-vemamentais liberando os depósitos corri***— sórios da ordem do Banco Centrai. Segundo o governador pau. lista tais medidas servirão de desafogo k crítica ai-tuação financeira em que se encontra o seu Estado. Representam medidas de inversão e desafogo de mais de 500 bilhões de cruzei-ros. O sr. Natel anunciou que está elaborando um plano prioritário, visando ao p r o s s eguimento das obras públicas de São Pau. lo. Disse também que pre-tendo passar o governo ao seu sucessor com "déficit" bastante reduzido.
QU
'Ha ~—r
ACY DEBATERÁ
ESTÃO RACIAL
RIO. 13 (Transpress-DP) — O chanceler Juracy Magalhães dia-se quo receberá dia-seu colega sul-africano Edgard Miller, que visitará o Brasil duranto cinco dias em caráter oficiai. Disse que o recebe, rá no Galeão. Adiantou que nos encontros quo serão mantidos com o visitante tratará da postnbilidade da instalação da linha dc trans-portes aéreos entre os dois países.
Entre os assuntos que serão tratados, destaca-se a questão ra-eial, que será abordada em térmoe de respeito à soberania da África do Sul, onde o problema é dos mais
agudos-FÓRUM POLÍTICO
Pleito
[Preocupa
o Governo
PORTO ALEGRE, 13 (Trans-press — DP) — As autoridades federais não titubearão em adotar medidas enérgicas para solucionai- o problema sucesso-rio sucesso-riograndense, caso isto se faça necessário. A questão é vivida duranto 24 horas, sendo mesmo o grande centro de atenção do presidento Castelo Brancto. A afirmação é do deputado Euclides Trlches, qua retornou da Guanabara onde esteve a chamado do presiden-te- da República c com quem conferenciou.
Disse, ainda, o parlamentar quo o chefe do governo não oosita do um «tortlus» para resolver o problema e que está afixado definitivamente no nome do sr. Peracclü Barcelos. O presidente da República no momento analisa todos os fa-tôres da questão e segundo fonte a êle chegada, espera apenas o resultado da oonven-ção do MODEBRA para deci-dir.
O Gablncto Executivo do MQDEBRA pa-ranaense decidiu enviar resposta à União Clvl-ca Feminina afirmando quo o Partido so man-tém dontro doa principiou da democracia re-presentativa e saberá proceder a seleção pré-via do seus candidatos. A decisão foi tomada na reunião do segunda-feira á noito, quando os oposicionistas, sob a presidência do doputado Miguel Buífora, resolveram ratificar a rou-nlâo fixada para o próximo domingo o orga* nizar a Comissão de Curitiba, além de toma-rem posição contra o sistema mexicano ou «fcrrôlho».
Estiveram presentes à reunião, entre ou* troa, o senador Nelson Maculan, deputados fo-dernls Fernando Gama, José Bicha, Renato Celidónlo, Antônio Baby; deputados estaduais Joaquim Nela, Silvlno LopeH e Eurico Bosas; prefeitos do Interior, vereadores « lideres poli-ticos e universitários
COMISSÃO METROPOLITANA
A pedido do vereador Flávio Horizonte, que encareceu a necessidade de organização partidária na' Capital, o maior reduto traba-lhlsta, decidiu o Gabinete, «ad referendum» da Comissão Regional, designar os seguintes mem-bros para estruturarem à Comissão Municipal: general Iberê do Mnttos, Afonso Camargo Nc-to, Léo do Almeida Neves, vereadores Flávio Horizonte da Costa e Arlindo Rbas de 011-veira, Marcos Bertoldl, Reno Carneiro .Odilon Santos, deputados federais Wilson Chedid o An-íónlo Baby e universitário Carlos Hídalgo.
Os membros da Comissão EstrutJiaciora vão se reunir hoje à noite para elegerem o Gabinete da Comissão Diretora local da oposl-ção.
RESPOSTA A UCF
Em resposta â União Cívica Feminina Pa-ranaense, que enviou circular aos Partidos po-liticos, advertindo da necessidade do urna se-leção prévia dos candidatos aos pleitos diretos, o Gabinete aprovou ofício de que se destaca' tPermltimo-nos a liberdade do tranqüilizar o espírito de v. excia., e d:mals responsáveis por essa ortmnização, visto, que obviamente a Comissão Regional do MDB selecionará seus eanddatos dentro dos estritos termos ele seu» princípios, que objetivam fortalecimento ela democracia representativa e da Federação, sob a forma republicana de governo, baseada no respeito a soberania popular, manifestada ntra-vés «Io voto direto, universal e secreto*.
Respondendo consulta do líder 'JniversIM-rio Abi- Doce, o presidente» ela sessão esclarc-ceu que os oposicionistas são contrários h cha-m.id.i o-ehapa fechada-, 0u *fcrrolho», tendo mesmo Interpelado, nesse sentido, o ministro :la Justiça e defendendo o participação ampla nas chapas de condlclntos, O deputado Eurico Rosas pediu que o Partido não aceite? Inseri-ção dn elementos comprometidos com a conun-ção ou subversão, só admitindo em seus qua-dros democratas autênticos.
Nome
Para a Sucessão
no Estado do Rio
RIO/NITEROI, 13 (Transpress — DP) —O ministro Luiz Vlanna Filho informou que o deputado Raimundo Padilha resolveu liberar seus correligionários do qualquer compromisso com sua candidatura ao governo do Estado do Rio. Acrescentou quo em censequencia já nas próximas horas, deverá surgi,- uma terceira so-lução para a sucessão fluminense.
Por outro lado a maioria dos deputadoa fe-oorais da ARENA do Estado do Rio decidiu nao comparecer a convenção fixada para a pró-xlma sexta-feira. Confirmaram ter o sr. Kal-mundo Padilha liberado seus correligionários, acentuando quo tal atitude do líder do govèr-no na Câmara tem mais ur,-, sentido ele pro-testo contra a solução que o sr. Luiz Vianna Fi-lh0 procura dtr ao caso fluminense. Entendem aqueles parlamentares que nâo podem empros-tar solidariedade aos entendimentos que agora se processam por total falta de confiança nos negociadores.
REUNIÃO
O presidento Castelo Branco voltou a tratar do problema da sucessão no Estado do Rio em reunião que manteve com o gover-nador Paulo Torres.
O assunto já tinha sido debatido antes no encontro do marechal com o deputado Raimundo Padilha. Não se chegou até ago. ra a qualquer solução, em vista do caráter inconciliável das duas funções em disputa dentro da ARENA fluminense.
OPOSIÇÃO
O sr. Raimundo Padilha está sendo ai-vo de uma cerrada oposição no Estado do Rio, contra principalmente sua candidatura ao governo do _stad««. Ontem muTos e paro-des de Niterói amanheceram. pixados com frases agressivas à passoa do deputado. Não se sabe quem são os autores do pixamento, porém, pode-se ter utra idéia pelas frases, que o qualificam de "vendilhão da Pátria" e"espião nazista na 2,a
guerra mundial".
it—ãv ¦__. r
DIVISÃO ADMINISTRATIVA MOST
ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO ZONAL
a. . . -_.. ..._.. . . -..* Anuncia-se quo uma comissão de cinco deputados representando o Lugislativo Esta-dual, se dirigirá ao Rio Para «-olher subsídios do ministério da Justiça a respeito da divisão administrativa do Estado, Dadas as cautelas com que o Ato Institucional n. 2 cercou a cria-ção de municípios — precaucria-ção incorporada à Constituição do Paraná pela Emenda n.o 7, ad-mite-se quo os parlamentares colham sugestões válidas antes de se lançarem à tarefa de rsvisão do quadro politico-administrativo do Estado.
Aumenta essa responsabiliado ao se saber, pe.as disposições do artigo 132 da Constituição regional, que a rovisã.o só poclu ser processada nc, último ano de cada legislatura, demorando-se quatro anos desta reviséo para o procedimen-to dc uniu segunda. E como as condições pnra a criação de municípios são mais rigorosas (ca-paridade econômica o número minimo de 2000 eleitores), segue-se que também o desmmbrà-mnto em distritos será melhor controlado.
O crescimento econômico ó insusceptivel de controlo prévio e escalonado, decorrendo disso que regiões onde as comunas tenham áreas ter-ritoriais permaneçam estagnadas, enquanto crescem os grupamentos humanos a gerarem ri-quezas em outras áreas densamente povoadas. Foi esse postulado que levou à divisão político-administrativa, da área metropolitana de São Paulo e à criação de dezenas de —ninicipios nas
férteis áreas caíeeiras do Paraná, Também no Oeste do Estado observa-se agora fenômeno si-milar e distritos como Serra dos Dourados (em Umu.irama), Céu Azul (em Matelândia) Nova Aurora (em Cascavel), Assis Chateaubrland (em Toledo) o Pérola (em Xambré), já contam com condições sócio-politioo-econômicus plenamente capazes de suportarem a mutação decorrente da autonomia local.
Noutras áreas o retrocesso econômico com o esgotamento dos meios de produção da ri-queza levou a tal marasmo que estaria mesmo a justificar o cancelamento da autonomia com a transferência de sede do município, como se tem noticia de fato ocorrido no Estado de São Paulo, na localidado de Campos Novos.
Na área poiítico-partidária é digno de nota o protesto levantado, 'urante a última reunião do MODEBRA Regional, pelo deputado federal Antônio Baby. Pediu o parlamentar que o Par-tido representasse ao TRE contra o abuso quo se vem verificando, de colocação Oe propagan-da farta do candipropagan-datos arenistas que não tive-ram seus nomes homologados em decisão parti-daria.
Estriba-se o deputado Baby, para sua queixa, no artigo 240 do Código Eleitoral vi-gente —, a Lei 4737. de 15 de julho de 1965 — que condiciona: «A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente & permitia após a.
res-pectiva escolha pela convenção». E diz o par-lamentar que, não tendo havido convenção algu-ma. não é lícito quo a Corte Eleitoral se man-tenhaa iheia á propaganda que vem sendo os-tensivamente afixada por candidatos a candi-datos.
O MDB, nessa mesma reunião decidiu ou-trossim dar os primeiros passos pára a consti-tuição de sua Comissão Diretora Metropollta-na, para não dispersar o colégio expressivo quo o traba lhlsmo sempre teve em Curitiba. E já designou comissão estruturadora, que hoje se reúne, com tal objetivo, integrada por elementos vindos de todas as correntes políticas quo hoje se assentam entre os comensais oposicionistas. A posição do Movimento Democrático bem pode ser adotada pela Aliança Renovadora, co-mo fórmula para melhor disciplinar e ordenar os esforços de membros do Partido que utilizei-rão a Capital como redutos eleitorais, para que, através de uma ação comum, comandada de ura diretório municipal, possam' ser minorados os riscos a que está fadado o grêmio governista, quase sempre marcado para a derrota num eleitorado tiplco como o de Curitiba, onde as condições «le urbanização dão ao votante uma indisfarçável posição de critica aos atos dos go-vernantes, traduzida em sufrágio dos nomes da Oposição. Quiirta-fclni, lJj/7/l!iii(S
Plarfcrflo Parará
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INFORMA it.
EQUIPE DO DF.
Poucas
Linhas
DIRETOR Gilberto Maria' César Coufal, «Io Banco Nacio» nal de Habitação, onde resporv. de pela Carteira do COHABs, estará hojo até &s 8h30m, na COHAB de Curitiba, observan-do gráficos e realizações da companhia curitibana. A seguir viajará para Porto Alegre, on» de vai assinar convênios quo possibilitarão construção da 1.300 casas no Rio Grande do Sul. Está acompanhado de seus assessores José Cândido «da SU* va Murlcy Neto (particular) « Wilson Pinho (de imprensa).
INSTITUTO do Biologia ft Pesquisas Tecnológicas do Pa* raná, oom auxilio do OonseUit» Nacional de Pesquisas, já eata\ processando a síntese do —cldo a«*tlco. Logo o produto quími-oo estará & disposição ela Io* «lústrla do Estado, setrundo In-formou o sr. Nelson Arthirí Costa, divetor do IBPT.
TRAJE ESPORTIVO da te-nista Maria Esther Bueno foi roubado do vestláilo em Lctres, antes do seu jogo de on-tem. Maria Esther jogou com outro traje e... derrotou a, adversária.
AGORA a-ue o pessoal «ío Governo decldin «xiIocar «üsa, «ruestHo de transito em pratos limpos, primeiro tirando da circularão os carros oficíai*) quo abusavam fora do horário, é bom que se chame a atenção para outras irrpfru!ari«lad«>s ou imperfeições «lo tráfego. Uma «leias i as placas indicativas «le cruzamentos, colocadas na Ma» rechal Floriano, o foram do molde a prejudicar a visâei do, motorista quanto ao semáforo. Oom Isso o sinaleiro só 6 vis-to (e sua Indicação tamWjn), quando o veiculo se detém so* bre o cnirnmento. Outra: por» rrue ns autoridades do DST não cassam por tempo certo — dois a três meses — a cartel» ra do todo motorista npnnha* do avançando sinal, desobeue-cendo Indicação de trânsito? Assim, privado» do carro por alguns m«»ses. os Indivíduos Ir» msponsáveis do volante iriam formando ne, subconsciente ura freio mental quo impediria mui* to desastre.
MINISTRO "3CTAVIO BU-LHOES, da Fazenda, estabele-eeu um novo conceito de infla» ção. dizendo que a Carta Mag. na do País «também» é infla-cionãria. Afirma o titular das Finanças, em conferência na Confederação Nacional do «3o-mércio que: «trata-se do uma questão de lóerlca financeira. Sa a Consfttiição prevê a possi* bilidade elo aumento de desno* sas durante o exercício finar,, ceiro, é indispensável que admi-ta admi-também o aumento de im» nostos porque, do contrário, será uma Constituição Infla» cionária. como é a da 1946». Com descobertas como essa o sr- Bulhões logo conseguirá provar que os adicionais do meio de exercício são «um san-to remédio*, para a inflação, é claro... *
FUNCIONÁRIOS da Secr©-' faria dn Agricultura vão pres-tar. Itoie homenarrem especial ao tifiOar da Pnsfn. cmrenhel-ro José Micmrenhel-ro Guimarães, por motivo do sen aniversário na* talícin. A saudação ao aníver* sariante d«»vern ser feita por nm dos servidores mais antigos) «la Secretaria,
CHEGOTT ao meto-crln clr- on-' tem. ft Londres o aPc-donado do futebol. Emul MolHsrer. dw 48 anos. O fato narece não ter importância, porém o homem foi a pé desde a Sulca, nercor-rendo 1 SOO atillnmetron em um mês. O torcedor, true «5 llmna-dor de *7Mraças. voltará para casa de trem já tendo ganho