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Relatório de Atividades

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Academic year: 2021

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Relatório de atividades do ano 2019-2020

Escola de Agentes de Serviço e Apoio Social

I

Introdução e razões do tema

A Fundação Monsenhor Alves Brás (FMAB), com sede na Rua de Santo António à Estrela, 35, em Lisboa, foi criada em 1998 e desenvolve um conjunto de atividades formativas e de apoio e intervenção social na comunidade.

De entre as atividades formativas, destacam-se as desenvolvidas pela Escola Profissional de Agentes de Serviço e Apoio Social (EPASAS) e a Formação Contínua. A EPASAS ministra, presentemente, os cursos de Técnico de Apoio à Infância, Técnico de Turismo e Técnico de Ação Educativa, cursos que conferem o 12.º de escolaridade e uma qualificação de nível 4 de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações.

Quanto à Formação Contínua, certificada desde 2003 pelo INOFOR, e mais tarde pelo IQF, DGERT e MEC, responde a necessidades formativas dos variados parceiros com quem se coopera e apresenta formação decorrente de levantamentos de necessidades de formação e formação modular através de unidades de formação de curta duração constantes no Catálogo Nacional das Qualificações.

Quanto às atividades de apoio e intervenção social na comunidade destacam-se o Centro de Apoio à Família (CAF) que disponibiliza serviços de atendimento nas áreas da Psicologia, Serviço Social, do Aconselhamento Jurídico e de Medicina.

Procura-se que estas intervenções incorporem as grandes problemáticas que vão emergindo quer no mundo global quer no mundo local e, por isso, a FMAB, não deixa de ser sensível aos preocupantes contextos do nosso tempo.

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O tema: A EDUCAÇÃO, O DESENVOLVIMENTO E A CIDADANIA constituem três linhas enquadradoras dos projetos pedagógicos que estão em desenvolvimento entre os anos letivos 2014/2020, sendo tratada, em cada um desses anos, uma temática específica de acordo com as orientações da Comunidade a global e a nível local. Para o presente ano letivo de 2019/2020, com o tema do projeto pedagógico – EM MISSÃO NUM MUNDO EM CONSTRUÇÃO – pretendeu-se dar rosto ao tema proposto pela ONU para 2020 – Ano Internacional da Fitossanidade e, a nível mais local – Bicentenário do Constitucionalismo – , incentivar os jovens a uma maior participação, na vida da polis.

Em Portugal, a Lei n.º 11/87, de 7 de Abril, Lei de Bases do Ambiente, em especial no artigo 15º sobre a flora, preconizava já, então, a adopção de “medidas que visem a salvaguarda e valorização das formações vegetais espontâneas ou subespontâneas, do património florestal e dos espaços verdes e periurbanos (…) São proibidos os processos que impeçam o desenvolvimento normal ou a recuperação da flora e da vegetação espontânea que apresentem interesses científicos, económicos ou paisagísticos, designadamente da flora silvestre, que é essencial para a manutenção da fertilidade do espaço rural e do equilíbrio biológico das paisagens e à diversidade dos recursos genéticos (…) As espécies vegetais ameaçadas de extinção ou os exemplares botânicos isolados ou em grupo que, pelo seu potencial genético, porte, idade, raridade ou outra razão, o exijam serão objeto de proteção, a regulamentar em legislação especial (…) [proibindo] a importação ou introdução de exemplares exóticos, serão objeto da legislação adequada”.

A Assembleia Geral das Nações Unidas, entre os seus 17 Objetivos, para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), a serem atingidos até 2030, preconiza uma educação ambiental, como ferramenta fundamental para consciencializar todos os cidadãos e, neste caso em especial, os jovens estudantes, para as questões ambientais, sendo desejável que os mesmos intervenham na elaboração de leis adequadas à proteção ambiental. E destes objetivos, se bem que o ambiente seja transversal a quase todos eles, destaca-se o décimo quinto: “Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”.

De acordo com a intenção dos promotores do tema, o “ Ano Internacional da Fitossanidade” era uma iniciativa chave para destacar a importância da saúde vegetal para melhorar a segurança alimentar, proteger o meio ambiente e a biodiversidade, e impulsionar o desenvolvimento económico” [combatendo e reduzindo] o crescente impato das pragas de plantas [e desencadeando] uma maior colaboração global para apoiar as políticas de saúde das plantas em

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____ 5 todos os níveis, o que contribuirá significativamente para a Agenda de Desenvolvimento Sustentável”.

O Bicentenário do Constitucionalismo em Portugal, cuja celebração terá início em 2020, foi e será ainda uma grande ocasião que nos conduzirá, a realizar, nos anos mais próximos, um conjunto de atividades que celebrarão essa relevantíssima transformação na sociedade portuguesa e que teve uma grande influência também na Europa. Duzentos anos depois, este reviver da nossa História, deverá constituir um desafio às escolas no incentivar e consciencializar os estudantes, ao conhecimento das raízes da luta pelo constitucionalismo e à participação ativa na vida pública e política, com destaque para as leis fundamentais que nos regem. Neste sentido, o tema genérico do constitucionalismo serviria de base para o foco, concretizado em alguns dos Projetos concretos e também na abordagem letiva do dia-a-dia, nos temas da participação nos debates públicos de interesse social, dos deveres e direitos de cidadania, e das implicações práticas da diversidade cultural, económica e social à luz dos princípios da tolerância e do respeito.

Tendo em conta o documento “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”, que estabelece a matriz de princípios, valores e áreas de competências a que deve obedecer o desenvolvimento de um currículo, este tema contribuiu, mesmo com algumas limitações, em ano de pandemia, para a compreensão e consciencialização do valor da Liberdade definida ali como um valor para “manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na democracia, na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem comum”; a operacionalização do Princípio da Sustentabilidade segundo o qual “a escola contribui para formar nos alunos a consciência de sustentabilidade, um dos maiores desafios existenciais do mundo contemporâneo, que consiste no estabelecimento, através da inovação política, ética e científica, de relações de sinergia e simbiose duradouras e seguras entre os sistemas social, económico e tecnológico e o Sistema Terra, de cujo frágil e complexo equilíbrio depende a continuidade histórica da civilização humana”; e ainda tentou dotar os alunos de competências na área do Bem-estar, saúde e ambiente onde é previsto “manifestar consciência e responsabilidade ambiental e social, trabalhando colaborativamente para o bem comum, com vista à construção de um futuro sustentável”.

Destinatários da atividades

O Projeto Pedagógico da Escola ASAS teve como destinatários primários os Alunos dos cursos profissionais de nível IV, de Técnico de Apoio à Infância (3 turmas), Técnico de Turismo (2

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turmas), cuja média de idades é de 17,34, perfazendo um total de 133 alunos matriculados em 2019-2020, repartidos por turmas maioritariamente constituídas raparigas, (com apenas 24 rapazes). Como destinatários secundários, mas não menos relevantes, o Projeto pedagógico teve ainda os demais participantes da comunidade educativa mais alargada: professores, pessoal não docente, pais, encarregados de educação e alguns parceiros institucionais/empresariais (apesar de estes terem sido todos contatados, presencialmente, só em escassos casos é que foi possível a concretização de Formação em Contexto de Trabalho) e outros pontuais.

Objetivos do Plano

Os objetivos e metas que, implícita ou explicitamente, estavam no horizonte das preocupações e intenções da Escola, para este ano letivo eram os seguintes:

 Desenvolver na comunidade educativa uma maior sensibilização para a importância de desenvolver uma cultura de respeito e proteção ambiental, de acordo com o ODS nº 15, e de traduzir essa sensibilização em procedimentos do dia-a-dia destinados a preservar os recursos naturais e a reduzir a poluição e outros efeitos negativos no ambiente;;

 Cumprir o ODS nº 4 relativo ao desenvolvimento de uma educação de qualidade, nomeadamente por uma maior sensibilização nas questões dos direitos humanos, igualdade de género, promoção de uma cultura da não-violência, cidadania global, valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável, tal como preconizado pela ONU;

 Desenvolver a consciência dos princípios civilizacionais plasmados na Constituição da República e dos direitos e deveres de cidadania, em todas as vertentes da vida;

 Promoção da conclusão dos cursos em tempo previsto pela maior parte dos alunos finalistas e o términus do ano letivo dos demais anos com os respetivos módulos realizados e horas em falta repostas;

 Educação para a inclusão de todos os alunos, independentemente da diferença cultural, étnica ou do nível pessoal de capacidades ou necessidades específicas nos processos de aprendizagem;

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____ 7  Desenvolvimento de apoios diferenciados segundo as especificidades dos alunos, nomeadamente medidas para a inclusão (ver medidas a aplicar e atas do Conselho Pedagógico para aprovação dessas medidas e ainda Planos de Recuperação)

 Definição, explicação e incentivo da consciência e adoção das normas funcionais e comportamentais com maior exigência no cumprimento das mesmas (ver Carta de Normas, Regulamento Interno e outros documentos pontuais);

 Redução da ocorrência de processos disciplinares e outras medidas quer em quantidade, quer em gravidade (ver documentos da Comissão de Saúde Disciplina e Ética);

 Aplicação, com firmeza e humanidade, das medidas necessárias à correcção das infracções às normas estabelecidas (ver modelos de advertências previstos).

II

Projetos / Acções

a) Projetos de Turma ou interturmas – Os Projetos de Turma ou de conjunto de turmas e outras acções menos formais a desenvolver visam como objetivo geral: familiarizar os alunos, logo a partir do primeiro ano, com as noções de observação, concepção, execução e avaliação de projetos partindo, gradualmente, de um nível incipiente para uma maior complexidade

Foram desenvolvidos, para além da atividade letiva, em sala, diversos projetos/acções em que as problemáticas do ambiente e da cidadania estiveram de forma específica, ou transversalmente, incluídas.

b) Projetos / Acções - As atividades letivas e extraletivas, por disciplina, constam nas respetivas planificações (anexos) e a calendarização consta no Plano Escolar para 2019-2020). Em termos de atividades letivas, estas foram abruptamente interrompidas, na modalidade presencial, no dia 12 de março, ao ser declarado o estado de pandemia. A partir daí, os alunos passaram a ter aulas on-line. No caso do 1º e 2º anos, estes viram aumentada e a carga horária de aulas teóricas bem como prolongado o período de aulas, dada a impossibilidade de se realizarem estágios, neste ano letivo.

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PAP, Estágios, reuniões várias, constantes no Plano Escolar: como referido anteriormente, só se proporcionou estágio simulado e apenas aos alunos finalistas (à excepção de 2 alunos do turismo que estiveram no regime presencial) e o mesmo para os projetos de Prova de Aptidão Profissional. (ver documentos afins)

c) Acções extra sala de aula Para melhor consolidar as intencionalidades do Projeto Pedagógico foram desenvolvidos, pois, diversos projetos / ações cujas problemáticas estão, específica ou transversalmente, incluídas:

 Integração Específica dos alunos no início do ano letivo (na Instituição patrocinadora, na Escola, no curso e no ano escolar, com toda a comunidade envolvente) ver programa e planificações e respetivos relatórios. Esta atividade teve lugar, no primeiro dia só para primeiro ano e depois para os outros anos, até os alunos dos três anos se encontrarem.  Visitas de Estudo. A escola realizou, até ao mês de Março, 27 visitas de estudo (ver

regulamento, planeamentos e relatórios).

1. Celebração da Festa de Natal da comunidade escolar (20/12): Objetivos:

 Perceber a razão de ser, em termos antropológicos, da celebração de alguns momentos fortes que ritmam as atividades e emoções do Homem ao longo do ano;

 Conhecer vários ritos, segundo as culturas, na celebração do Natal;

 Dotar os alunos com aprendizagens capazes de, futuramente, organizarem a celebração de festas que tenham um lugar de permanente relevo nas Instituições enquadradoras de estágios curriculares e, posteriormente, na vida profissional. (ver relatório da atividade) Realização

Caraterização geral do projeto

O projeto “Festa de Natal escolar” foi um projeto interdisciplinar que teve como objetivo principal o celebrar esta festividade religiosa, promovendo-se valores como a tolerância e a solidariedade. Após discussão com alunos e professores, foi decidido criar diversas atividades lúdicas e culturais, que deveriam envolver toda a comunidade escolar e teriam a duração de um dia.

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____ 9 Assim, para este evento foram preparadas as seguintes atividades:

1. Realização da Eucaristia – 11:30h:

2. Apresentação de uma peça de teatro a temática da tolerância e solidariedade na Quadra Natalícia. Nesta atividade, inteiramente organizada pela turma A com o apoio da professora de Português, deu-se um processo de criação de um guião de texto dramático, posteriormente dramatizado pelos alunos.

Para a elaboração desta atividade, foram organizadas sessões de trabalho para a produção do Guião e para a organização da festa, tendo havido a colaboração de alguns professores de outras disciplinas.

Os ensaios para a dramatização do texto aconteceram sob a direção da professora de Português.

3. Organização de atividades lúdicas e jogos; 4. Lanche para a comunidade escolar.

Em primeiro lugar, foi elaborado um cronograma detalhado para a elaboração de cada uma das atividades, bem como o nome dos alunos que as organizariam.

Depois, ao longo de diversas aulas, quer de português quer da área de integração, quer de outras disciplinas, os alunos desenvolveram a atividade a que se tinham vinculado inicialmente, planeando-a e concretizando aquilo a que se tinham proposto.

Todo este trabalho foi realizado com a supervisão da Diretora de Turma, Dra. Glória Ferreira, que ia coordenando as equipas, para que o cronograma fosse cumprido.

Meios / materiais envolvidos

Para a elaboração deste projeto, os alunos realizaram um plano detalhado de meios e materiais necessários para o seu desenvolvimento. Como se tratava de um projeto da escola, os espaços físicos para a planificação, para o desenvolvimento e realização do projeto foram sempre dentro do espaço escolar (pavilhão polidesportivo, salas de aula, espaços comuns da escola, etc.).

Todos os materiais utilizados para o projeto foram fornecidos pela escola, com destaque para as caraterizações das personagens e cenografia especial.

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Execução da atividade desenvolvida a 20/12/2019

O projeto foi apresentado a toda a comunidade escolar no dia 20 de dezembro de 2019.

Neste dia, durante a parte da manhã, a Turma A organizou a Eucaristia, tal como já vem sendo tradição.

À tarde, foram apresentadas as restantes atividades realizadas pelos alunos do curso de Técnico de Turismo: representação de uma peça de teatro e organização de atividades lúdicas e jogos.

Avaliação

A avaliação deste projeto contou com diversos elementos, quer através da observação direta da atenção, concentração e participação na preparação de todo o projeto quer na sua execução. Para além disso, os alunos realizaram uma autoavaliação qualitativa relativamente à sua participação no projeto na disciplina da área de integração.

Na avaliação agradeceram a oportunidade e a confiança que a Direção da Escola depositou na turma, da experiência positiva de poderem trabalhar em equipe e fazerem algumas aprendizagens ao nível da animação e organização de eventos.

Conclusão

Através das atividades programadas e realizadas, os alunos desenvolveram competências linguísticas nos domínios da Compreensão da Leitura e Expressão Escrita, através da compreensão de textos orais de complexidade variada e da leitura e interpretação de textos escritos diversos.

Para além disso, os alunos trabalharam competências sociais na capacidade de envolvimento de toda a Comunidade escolar bem como dos Utentes do Centro de Dia e Lar e ainda, entre outras; competências organizativas e emocionais nas várias programações e na relação entre pares para ensaios e apresentação coordenada final.

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____ 11 2. Celebração da Festa do Fundador (13 de Março):

Este Projeto teve o duplo propósito de, por um lado, complementar a preparação dos Alunos na área do seu curso e, por outro lado, evocar a vida e obra do Monsenhor Alves Brás como exemplo de cidadania e de iniciativa social. Os Alunos do Curso de Técnico de Turismo de 1º ano, de forma voluntária, leram alguns textos e mensagens da biografia do Fundador. Depois, seleccionaram aquelas que mais se referem à formação, recortaram-nas, e andaram pelas salas a distribuí-las aos colegas das outras turmas, sendo que, esta atividade também foi interrompida abruptamente, pelo meio dia, ao ser decretado o estado de pandemia.

Semana Interdisciplinar de 17 a 21 de fevereiro (ver relatório): Trata-se da criação de um espaço físico e temporal com atividades didáticas de várias disciplinas, preparadas ao longo de alguns meses, onde os alunos do primeiro ao terceiro ano interagem na construção de objetos e aprendizagens várias que, ao longo de uma semana, convertem em atividades práticas com envolvimento da comunidade extra-espaço escolar. A Semana Interdisciplinar teve o propósito de esbater fronteiras rígidas e incomunicáveis entre disciplinas e docentes, a fim de superar a distância entre a escola e a sociedade. (ver relatório)

Celebração da festa da Páscoa da comunidade escolar (03 de Abril): esta celebração, tal como a do Natal, pretendia dar a conhecer vários ritos, segundo as culturas, na celebração da Páscoa, bem como preparar os alunos para, futuramente, organizarem a celebração de festas ou eventos que tenham um lugar de permanente relevo nas Instituições/empresas enquadradoras de estágios curriculares e, posteriormente, na vida profissional. Contudo, também esta atividade não pode ter lugar neste ano.

3. “Mentoria entre pares”: iniciativa que tem por objetivo facilitar e encorajar a integração dos alunos do 1.º ano, na comunidade escolar e no curso, promovendo um apoio funcional e emocional, a nível horizontal, dos colegas já mais experientes do 2º e 3º ano. (ver planeamento).

Na primeira semana de aulas serão pedidos voluntários (alunos de 2º e 3º ano), que se responsabilizem por serem mentores dos alunos do 1º ano. Ainda nessa primeira semana será realizada uma reunião com os alunos voluntários, onde lhes serão explicados os objetivos do projeto e as funções de um mentor.

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No dia 18 de Setembro (parte da manhã), reúnem-se os alunos do 2º e 3º ano para se apresentar o projeto e saber quais os alunos que se voluntariam para a mentoria; na parte da tarde, estes reúnem com alunos do 1º ano para se proceder às apresentações.

Objetivos:

Pretendeu-se que os alunos do 1º ano beneficiassem de orientação académica e emocional por parte dos alunos mais velhos – 2º e 3º ano com a finalidade de:

o Facilitar a integração dos alunos do 1º ano;

o Promover o desenvolvimento bem-sucedido dos alunos; o Fomentar relações positivas entre pares.

Ações desenvolvidas:

o 17 de Setembro de 2019 – reunião com os alunos do 2º e 3º ano para apresentação do projeto e para perceber quais os alunos interessados em participar;

o 18 de Setembro de 2019 (manhã) – reunião com os mentores (voluntários) para esclarecimento de dúvidas e das funções de um mentor;

o 18 de Setembro de 2019 (tarde) – apresentação dos alunos do 1º ano aos respetivos mentores; facilitação do primeiro encontro entre ambos;

o 18 de Novembro de 2019 – as mentoras da turma do 2º ano do curso Técnico de Apoio à Infância estiveram na turma do 1º ano do curso Técnico de Apoio à Infância para partilharem as suas experiências na escola bem como ajudarem os alunos a pensar em estratégias de comunicação que promovam boas relações na turma;

o 10 de Dezembro de 2019 – as mentoras da turma do 2º ano do curso Técnico de Apoio à Infância estiveram na turma do 1º ano do curso Técnico de Turismo para partilharem as suas experiências na escola bem como ajudarem os alunos a pensar em estratégias de comunicação que promovam boas relações na turma;

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____ 13 o De Setembro de 2019 a Fevereiro de 2020 – conversa com os alunos para

perceber qual o feedback relativo a este projeto.

Conclusões:

o Considera-se que o projeto desempenhou um papel importante na integração dos alunos do 1º ano, facilitando o estabelecimento de relações positivas numa fase inicial;

o Contudo, tendo em conta o feedback dos alunos, foi possível perceber que ao longo do ano letivo os alunos foram sentindo que o projeto deixava de fazer sentido: já se encontravam integrados na escola/turma, tendo já estabelecido relações positivas e harmoniosas com outros colegas, com quem estabeleceram maior afinidade;

Esta atividade durou algum tempo mas não teve continuidade por os alunos. Logo, no princípio, houve algumas desistências seguidas de entrada de novos alunos, alheios à dinâmica o que provocou confusão e desmotivação, no prosseguimento da atividade.

4. “Viagem a Madrid”: esta viagem, com caráter pedagógico, destinava-se aos alunos do curso de Técnico de Apoio à Infância, com objetivo de lhes dar a conhecer outra realidade ao nível da educação de infância, de lhes proporcionar aprendizagens fora da sala de aula e, ao mesmo tempo, de lhes mostrar a relação entre o conhecimento académico e o mundo real e também aos alunos do curso de Técnico de Turismo, para lhes proporcionar aprendizagens fora da sala de aula e de lhes mostrar a relação entre o conhecimento académico e o mundo real. Pretendia-se, ainda, através da prática da língua espanhola, a descoberta de uma cultura que apresenta diferenças em relação à cultura portuguesa, assim como a exploração de um novo destino turístico. A 2 de Março de 2020, tendo em conta o aumento do número de casos de COVID-19 em Espanha, a Escola decidiu cancelar a viagem, informando todos os intervenientes.

5. “Um dia diferente”: tendo como objetivo proporcionar aos alunos aprendizagens fora da sala de aula e, ainda, de lhes mostrar a relação entre o conhecimento académico e o

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mundo real, traduz-se em passar um dia no Jardim de Infância “O Botãozinho”, situado em Carcavelos, e num intercâmbio de experiências com uma escola que ministra cursos de nível secundário. Neste caso, a experiência, decorrerá no mês de Outubro e é destinada aos alunos de 1º ano divididos em pares de 2 alunos em cada uma das 15 salas da Instituição. De seguida, os mesmos alunos, acompanhados pelos docentes, farão um almoço partilhado na praia de Carcavelos e uma partilha sobre as experiências que decorreram durante a manhã. Já os alunos do curso de turismo, de 3º ano, acolherão, na escola uma turma congénere de uma escola de Coruche, com os quais partilharão saberes e experiências e, posteriormente, serão recebidos também em Coruche com um programa organizado pela referida escola. Esta atividade decorrerá no mês de Novembro em dias a combinar.

6. “A empresa – Junior Achievement – JA Portugal”: cujo objetivo é levar os alunos a criar e gerir uma miniempresa, ao longo de um ano letivo e em contexto sala de aula, preparando-os para terem sucesso numa economia global, através de experiências transformadoras com base em três pilares fundamentais: cidadania e literacia financeira, educação para o empreendedorismo e competências para a empregabilidade.

Uma vez constituída a equipa/mini-empresa, os alunos contam com o apoio do professor e de um voluntário para que, num trabalho em equipa, consigam atingir os objetivos que o programa propõe.

A EMPRESA é o programa bandeira da Junior Achievement. Considerado uma best pratice pela Comissão Europeia, o programa desafia alunos do ensino secundário a criar e a gerir uma miniempresa, ao longo de um ano letivo e em contexto sala de aula.

No início do ano letivo foram constituídas as equipas/miniempresas (5 projetos), contando os alunos com o apoio do professor (Rita Perestrello), da psicóloga da EP-ASAS (Ana Arrais) e de um voluntário da Junior Achievement (Valentino Barroso) para que, num trabalho em equipa, conseguissem atingir os objetivos que o programa sugere:

 Organizar uma mini- empresa;

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 Gerir uma mini-empresa;

 Liquidar uma mini-empresa.

Objetivos específicos:

 Identificar as responsabilidades dos cargos e oportunidades de liderança no âmbito do programa

 Avaliar as oportunidades educativas e sociais do programa

 Organizar a mini-empresa, vender títulos de participação, produzir um produto, colocar o produto ou serviço no mercado e manter registos financeiros

 Demonstrar a capacidade de liderança

 Elaborar um plano de negócio

 Executar um plano

 Estabelecer objetivos de produção e vendas para um produto ou serviço

 Desenvolver uma apresentação eficaz de vendas

 Diferenciar entre produção e produtividade

 Monitorizar o controlo de qualidade

 Descrever o efeito da produtividade, atitudes e aptidões dos empregados

 Avaliar o impato da tecnologia, gestão e regulamentos governamentais relativos à produção

 Descrever e calcular impostos a serem pagos pela mini-empresa

 Explicar como os dividendos são determinados e pagos

 Avaliar o impato empresarial no sistema económico português

De Setembro a Março de 2020 os alunos desenvolveram o seu projeto em contexto de sala de aula, sendo que nas últimas semanas de Março deram continuidade aos trabalhos em casa, na sequência da quarentena obrigatória.

A primeira fase terminou assim no final de Março de 2020, tendo ficado apurada uma das equipas da EP-ASAS, composta pelas alunas Micaela Carvalho, Daniela Pereira, Luana Furtado e Iara Pina. No dia 14 de Maio decorreu (via zoom) a cerimónia onde foram indicados os 10 projetos finalistas. A Equipa da EP-ASAS não ficou apurada, dando assim por concluída a sua participação

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7. “Parlamento dos Jovens”: uma iniciativa da Comissão Parlamentar de Educação e Igualdade da Assembleia da República, dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário e que tem como objetivo: educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política; promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões; incentivar a reflexão e o debate sobre um tema, definido anualmente (para este ano letivo de 2019/2020 o tema proposto pela Comissão Parlamentar de Educação e Igualdade é “Violência Doméstica e no Namoro: como garantir o respeito e a igualdade?); proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa de ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria. Não foram, no entanto, cumpridos os objetivos que constituíam a segunda fase desta iniciativa e que visavam proporcionar aos alunos uma experiência de participação em processos eleitorais. Alegando excesso de trabalho com os vários projetos em que encontravam envolvidos, os alunos não se dispuseram a constituir listas que pudessem ser sufragadas para a constituição de uma Assembleia de Escola que pudesse, com respeito pelos valores democráticos da tolerância e da vontade da maioria, apontar recomendações sobre o problema social da “Violência Doméstica e no Namoro: como garantir o respeito e a igualdade?”

8. “Atividades de Desenvolvimento Pessoal”: tendo como objetivo a promoção de competências pessoais que permitam desenvolver uma maior autoconsciência, um maior reconhecimento e gestão emocional.

Em termos práticos, a escola destina uma sala: – Sala do silêncio – sempre disponível, com ambiente tranquilo, em que os alunos são convidados a pensar, escrever, meditar, rezar, relaxar. A sala também será utilizada quando, porventura, os alunos saem da sala com formulário de ocorrência e uma sala – Sala dos desafios – utilizada nos horas de tutoria, onde os alunos serão convidados a realizar desafios/dinâmicas de grupo que promovam competências sociais. Organizar-se-á ainda, a exemplo de outros anos, os “Abraços grátis” a decorrerem na baixa de Lisboa com participação de todas as turmas, nos dias 14 e 15 de Outubro.

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____ 17 9. Sala do silêncio:

Objetivos:

o Proporcionar aos alunos um espaço onde possam estar em silêncio, sem recorrer às novas tecnologias, podendo escrever, ler, pensar, rezar;

o Promover competências pessoais que permitam desenvolver uma maior auto-consciência, um maior reconhecimento e gestão emocional.

Operacionalização:

o A sala esteve aberta de 19 de Setembro de 2019 a 6 de Março de 2020, durante os intervalos (10h40 às 10h50; 15h10 às 15h20) e durante a hora de almoço (12h30 às 13h30);

o Por duas vezes foi utilizada para receber alunos que saíram da sala de aula por mau comportamento, com a finalidade de os acalmar.

Número de vezes em que a sala foi visitada (considerando os 3 períodos do dia – manhã, hora de almoço e tarde):

Set. Out. Nov Dez. Jan. Fev. Março

Turma A 0 0 0 1 (por dois alunos) 1 (por 3 alunos) 0 0 Turma B 17 (por 9 alunas) 47 (por 6 alunas) 26 (por 3 alunas) 15 (por 4 alunas) 25 (por 2 alunas) 10 (por 2 alunas) 1 (por uma aluna) Turma I 10 (por duas alunas) 26 (por duas alunas) 0 3 (por uma aluna) 1 (por uma aluna) 0 0 Turma E 0 1 (por 3 alunas) 1 (por 2 alunas) 0 0 0 0 Turma F 8 (por uma aluna) 22 (por uma aluna) 2 (por uma aluna) 2 (por duas alunas) 1 (por uma aluna) 2 (por uma aluna) 0

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 Avaliação:

No geral, destaca-se que a turma B registou a maior procura, tendo as turmas do curso técnico de turismo (turmas A e E) registado a menor procura.

Também foram as turmas do curso Técnico de Apoio à Infância que mais usufruíram deste espaço, talvez por se encontrar mais próximo das suas salas, o que permite ter maior acesso nos intervalos. Os alunos do curso Técnico de Turismo, estão, fisicamente, mais afastados, tendo que se deslocar propositadamente para esse efeito.

Realça-se ainda que a procura, ao longo do tempo, foi diminuindo significativamente.

Quando questionados sobre os motivos da procura deste espaço, a grande maioria dos alunos referia precisar de estar em silêncio, precisar de pensar e de descontrair.

10. Sala dos desafios:

Objetivos:

o Promover competências sociais: como trabalhar em equipa, como comunicar de forma eficaz.

Operacionalização:

o A sala esteve a funcionar de Setembro a Dezembro de 2019, durante as aulas de tutoria;

o As dinâmicas foram divididas em dois tipos, segundo o espaço onde decorreu:  Sala 3 – foram realizadas dinâmicas mais de construção pessoal na relação

com o outro, assim como dinâmicas de comunicação assertiva. Para além destas dinâmicas, fizeram-se jogos e dilemas morais para os alunos refletirem.

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____ 19  Pavilhão – neste espaço foram realizadas dinâmicas mais físicas, procurando que os grupos trabalhassem as relações de confiança, de comunicação, de liderança e cooperação.

o A partir de Janeiro de 2020 não foi possível continuar este projeto, uma vez que as aulas de tutoria foram utilizadas para a repetição de módulos e reposição de horas em atraso.

Ações desenvolvidas

Turma Número de dinâmicas de grupo realizadas A 4 B 4 I 7 E 7 F 7  Avaliação

o Os alunos demonstraram ter bastante dificuldade em comunicar de forma eficaz e em trabalhar em equipa, assim como foi visível, em muitos casos, a frustração quando perdiam ou quando não eram atingidos os objetivos da equipa;

o As dinâmicas mostraram-se insuficientes para que surtissem os efeitos desejados no início do projeto. Teriam sido necessárias mais sessões para que se observassem resultados positivos, nomeadamente, na melhoria do comportamento dos alunos em contexto de sala de aula ou na maior facilidade em realizar trabalhos de grupo, por exemplo;

o Seria importante operacionalizar este projeto de forma a que pudesse decorrer ao longo de todo o ano letivo.

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11. “Workshops temáticos”: proporcionando aos alunos o contato com profissionais da área técnica, potenciando, deste modo, aprendizagens fora do contexto habitual de sala de aula.

Para o curso de TAI terá lugar um workshop sobre projeto e um workshop sobre trabalhar em salas heterogéneas. Para o curso de turismo, ver-se-á a possibilidade de contatar com alguns técnicos da área que possam desenvolver apresentações práticas.

Esta atividade contou com a participação de uma educadora de infância, mandatada por uma instituição parceira – O Botãozinho. Durante quatro sessões, os alunos, simularam atividades de creche, como retorno das matérias teóricas já trabalhadas com as professoras das disciplinas da área técnica do curso e ficaram mais preparados para a formação em contexto de trabalho que iriam realizar, seguidamente.

12. “Festa da Família”: tendo como propósito facilitar o estabelecimento de relações estreitas entre a família e a escola, bem como incutir nas famílias a necessidade do acompanhamento da vida escolar dos seus educandos. Esta atividade não foi realizada por causa da pandemia.

13. Aulas de Apoio a Português: cujo objetivo era dotar os alunos de ferramentas que melhorem o respetivo desempenho na língua portuguesa a nível da leitura, da escrita e da expressão oral, bem como promover melhores resultados ao nível dos exames nacionais. As aulas tinham cariz voluntário e os alunos inscreveram-se, livremente, na vertente que consideraram corresponder às suas necessidades. Esta atividade terminou por os alunos acabarem por desistir, alegando ficarem com o tempo muito ocupado.

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III

Formação Contínua

1. Realização de ações de formação contínua junto de entidades parceiras, nos âmbitos da Saúde e Socorrismo (Faro, Covilhã e Viseu), Atendimento e Comunicação (Castelo Branco), Trabalhar com pessoas: Benefícios e Fatores de Desgaste (Fátima, Póvoa de Varzim), Expressão Plástica: Técnicas, Materiais e Criatividade (Portalegre), Ética e Deontologia Profissional (Guarda, Porto); Ética do Cuidar: Crianças (Elvas e Lisboa), Relações Interpessoais e Trabalho em Equipa (Porto).

2. A partir do março de 2020, a FMAB foi chamada a organizar e levar a cabo ações de formação contínua na área da prevenção e planeamento de contingência em respostas sociais para crianças e para pessoas idosas.

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IV

Apoio à Família

O CAF – Centro de Apoio à Família, cuja atividade decorre quase exclusivamente em modalidade presencial (encontros, consultas) teve a sua atividade prejudicada pela pandemia.

Destacaram-se os apoios na área da Psicologia, tendo como destinatários jovens alunos da EP-ASAS.

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V

Avaliação e Certificação da EP-ASAS

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