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O reiki é invocar demónios com sinais japoneses: para deixálo, 5 conselhos de um expraticante

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Testemunho real de um jovem espanhol

O reiki é invocar demónios com

sinais japoneses: para

deixá-lo, 5 conselhos de um

ex-praticante

Actualizado 4 de Abril de 2013

ReL

Eduardo é um jovem espanhol que explicou a sua experiência com o Reiki e a Nova Era à ReL.

"Eu aprendi nas minhas carnes que as ofertas da Nova Era não são o que parecem, que as supostas energias que te vendem não são energias, não vem nem da terra, nem muitíssimo menos de Deus. A gente não sabe onde se está metendo", denuncia Eduardo.

A forma mais comum de cair no Reiki é sofrer alguma doença e procurar algo alternativo, frequentemente por conselhos de amigos, pseudo-terapeutas, etc... - Ui, tu o que necessitas é que te façam um pouco de Reiki...

- Rei... quê? Isso o que é?

- Reiki, homem! É uma terapia muito boa para tudo… Cura-te e melhora-te todo o tipo de enfermidades físicas e psicológicas. Inclusive pode-te ajudar a morrer, se é que já chegou a tua hora. Pode ser como uma terapia ou tratamento paliativo… Diálogos assim, assinala Eduardo, levam ao Reiki muitas pessoas.

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Sem formação sobre o mal e o sobrenatural

"Ficas com cara de póquer. Costuma resultar que tu és (como eu era) um total analfabeto em temas religiosos. De pequeno te baptizaram, mas tu não te recordas. Fizeste a Primeira Comunhão vestido de branco, porque o faziam os teus amigos mas realmente não te tinhas inteirado muito bem do que estavas fazendo. E jamais nenhum padre em 12 anos de colégio católico e catecismo te falou sobre o mal, Satanás, o demónio... Nunca te advertiram que não deves abrir uma porta ao demónio, que depois fechá-la custa meses ou anos de oração e de nem tu imaginas", explica Eduardo.

E assim a pessoa agarra num telefone, chama e vai à sua primeira sessão de Reiki.

O anzol do bem-estar

O Reiki fala de uma técnica japonesa de energia canalizada para a cura. Explicam-te que temos chakras - pontos energéticos no corpo - e seguramente nos dirão que temos a aura de cor um pouco pálida e que isso denota enfermidade. E dizem-te que não te preocupes porque imporão as suas mãos sobre o nosso corpo e tudo se irá indo progressivamente…

E o problema é que isso parece ao princípio. Chegas a notar uma pseudo sensação de bem-estar, uma falsa cura de sintomas… É um anzol para que penses que tudo isso é maravilhoso. Também pensas: Ui, eu aqui tomando medicamentos e destroçando-me o fígado, quando tudo isto se pode resolver com uma imposição de mãos".

O segundo passo, disse Eduardo, é perguntar ao operário: - Ouve, perdoa, e para fazer isto, que é o que há que estudar?

- Pois nada de especial, isto o pode fazer todo o mundo - costuma ser a resposta.

- Somente tens que fazer um simples curso e passado o primeiro nível já um começa a ser canal de energia e já a começas a notar nas mãos. E a partir daí já não tens que vir para que te o façamos aqui, porque tu mesmo já podes auto curar-te.

"O terceiro passo se és um pouco curioso, como eu o fui no seu dia, é apontar-te ao curso seguinapontar-te que façam", assinala Eduardo. "E não julguem vocês que nestes cursos se mete gente rara, com problemas sociais ou com uma vida diferente à de qualquer. Não, esses cursos estão cheios de gente de toda a idade e classe social. Especialmente jovens como eu, ansiosos de poder curar outras pessoas. Jovens que não sabem que estão abrindo a porta ao

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demónio".

Amor, meditação e bom rollito

Chegas ao curso e um grupo de gente te fala de paz, amor, meditação e bom rollito… Energia positiva para a tua vida e a capacidade de auto cura que tem o mundo inteiro. Uma energia que Deus partilhou com a terra.

Segundo alguns deles, aos sacerdotes não lhes convêm contar isto porque a eles interessa-lhes ter o poder de cura de enfermos em exclusivo. E dizem-te aquilo de: “com a igreja temos

‘topao’, já sabes”. E tu vês tudo claro e pensas

que pode ser que tenham toda a razão e imediatamente te metes no caminho com os chakras, as capas, a aura, a reencarnação, os seres de luz, os mestres de luz, etc… E compras um milhão de livros porque acabas de descobrir um maravilhoso mundo novo".

Durante esse curso, realiza-se um ritual. Antes, dão-te um ensinamento teórico sobre chakras e uma miscelânea de todas as religiões do mundo mescladas e manipuladas. E isso converte-se no dogma de fé número um na tua vida. Já até te apetece comprar uma túnica e pintar uma lua na frente, o terceiro olho".

Dás autorização para sentir as energias

"Depois submetes-te a um ritual onde te fazem um bailinho japonês e dás autorização para sentir as energias. Levas 3 horas tentando aprender um símbolo japonês. Te pões a desenhá-lo até que já consegues fazê-lo sobre um papel, sobre uma parede e sobre um corpo, até que já o desenhas com a vista sem ter que traça-lo.

Logo, outras 2 horas para aprender o seu estranho nome em japonês. Mas ao fim de algumas horas, por fim, o símbolo já é teu. E já começas a utilizá-lo. Há que repeti-lo 3 vezes para “chamar a energia curativa”. E a partir daí já começas a sentir essa energia, como eléctrica nas mãos. E dizem-te que se pode utilizar para tudo.

Vais para casa, marcas a casa inteira com o símbolo e contas aos teus amigos e amigas e vizinhos e às pessoas que mais aprecias na vida e dizes-lhes: amigo, amiga, tens que aprender a fazer isto.

O passo seguinte é reunir o teu grupo de amizades mais fiel e convencê-los para que eles também façam o curso… Até que o fazem…

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Mestres invisíveis e coisas sobrenaturais

E o penúltimo passo antes de adoeceres, é meter-te já nessa seita até pontos insuspeitados e de repente ir descobrindo que os mestres de Reiki (alcança-se o grau de mestre quando te submeteste a 4 rituais fantásticos, cada umo com os seus símbolos japoneses) são capazes de fazer coisas “sobrenaturais”.

Segundo Eduardo, a partir de certo nível, os "mestres de Reiki" parecem realmente ser "capazes de adivinhar coisas, saber quando vai haver um terramoto, entender línguas mortas, ver espíritos passando pelo salão da sua casa". Além disso, eles mesmos explicam que obedecem às ordens de um invisível "guia espiritual” que segundo eles é um “anjo de luz” que é o encarregado de guiá-los pelo seu caminho espiritual.

Assim, o que começava como "uma energia curadora", impessoal, canalizável... Passa a ser, a níveis altos, uma relação com entidades espirituais invisíveis que outorgam conhecimentos ocultos.

Quer dizer, o Reiki implica o tratamento com as entidades espirituais malignas que a tradição judaico-cristã e a Igreja chama demónios.

O demónio cobra o seu preço

"O demónio, que já sabe que tu o sabes, não vai permitir que tu vás contando isto tão alegremente por aí. Irá por ti. O mais leve que te poderá fazer é começar a arruinar-te a vida em todos os seus campos, especialmente no económico/laboral. Não estranhes se tens uma data de má sorte que perdura no tempo e que não termina nunca. Nem estranhes discussões no teu lar que não sabes nem porque começam nem muito menos, porque não terminam nunca. E logo começarás a adoecer em maior ou em menor medida. Tudo é progressivo, não costuma ser de um dia para o outro", afirma Eduardo.

As pessoas que praticam o Reiki, em geral não estão conscientes de que estão chamando os espíritos de Reiki quando enviam Reiki ou estão iniciando outros. Convidam os espíritos do Reiki desenhando o símbolo japonês de um demónio específico e convidam-nos chamando o seu nome 3 vezes, desta maneira podem enviar a energia Reiki a alguém. Também pelos mesmos símbolos, iniciam alguém espiritualmente no Reiki, abrindo, por rituais, acesso a estes espíritos do Reiki para que o fluir da energia Reiki possa vir. Os Reikianos são enganados pelas manifestações e o bem-estar a curto prazo".

Eduardo identifica assim os 5 desenhos clássicos da iniciação no Reiki: 1 - Dai-ko-myo, demónio principal, soberano do Reiki

2 - Hon-cha-se-shonen, o espírito de contacto do Reiki. Símbolo e espírito para o segundo nível de Reiki, para fazer contacto com uma pessoa ou uma situação distante. Significado: “da minha divindade à tua”. Usa-se em todas as iniciações e inclusive está escrito na mão no ritual para o segundo nível de Reiki.

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3 - Sei-heki, espírito de guia, do Reiki. Símbolo e espírito para o segundo nível de Reiki, para influir nos níveis subconscientes. Pode-se usar na manipulação de pessoas. Este espírito revela muito sobre a gente e as suas situações, e envia esta informação ao "terceiro olho". Este símbolo também se usa em todas as iniciações de Reiki.

4 - Tjoko-rei, principal espírito do Reiki. Símbolo e espírito para o segundo nível, activa ou incrementa a energia reiki que se envia sobre alguém. Significa: "deus, vem aqui", mandando actuar a divindade do reiki.

5 - Ling, espírito principal do Harbori-reiki. Símbolo e espírito para enviar ou incrementar energia: é popular em Espanha.

Há muitas diferentes formas de reiki que usam outros símbolos, dão nomes a espíritos (ling, raku, dragão de fogo, etc. e demónios do satanismo). Cada mestre de Reiki é livre de mesclá-lo com o que queira. Eduardo assinala distintos gurus orientais e líderes de seitas que criaram a sua variante: reiki de Osho ou Reiki de Bagwan, Reiki de Saibaba, Reiki de Yoga, de Karuna, de Harbori, de Rainbow-reiki...etc.

Quando os materialistas fazem

espiritismo

Eduardo assinala que muitos utilizadores de Reiki são pessoas vagamente materialistas, atraídos por essa ideia de uma energia que não é religiosa, e é difícil explicar-lhes o que se descobre a níveis mais avançados: que é um edifício construído sobre o tratamento com espíritos. "Às pessoas a quem tentei explicar que isto vem do demónio, riram-se e pensam que quem está numa seita sou eu", lamenta. Sem dúvida, a experiência pastoral de sacerdotes exorcistas católicos de todo o mundo confirma o vivido por Eduardo. Tenho mais de 50 amigos e amigas metidos nisto, e estou rezando para que não adoeçam como eu o fiz, mas creio que é inevitável. Na escola de massagens que há nos baixos do meu edifício anunciam cursos de 2º nível de reiki por 200 euros. Que se supõe que tenho que fazer? Rezar Rosários, salpicar com água benta o local? É complicado fazê-los entender que estão invocando demónios japoneses no edifício onde vivo".

Por isso, pede "instruir os jovens nos colégios e nas paróquias".

Para os ateus, tem uma mensagem muito concreta. "Se és ateu e não crês em nada, ao menos não faças nada: melhor isso, que fazer algo de que te podes arrepender o resto da tua vida".

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Eduardo também crê que o gesto de imposição de mãos do reiki é como uma troça ou zombaria do demónio a respeito da oração com gesto de imposição de mãos dos cristãos, como se dá por exemplo na Renovação Carismática Católica, "que na América Latina é muito normal que ajudem nas libertações, enquanto aqui em Espanha estamos a uvas como com quase tudo".

Os 5 conselhos para deixá-lo

Eduardo acrescenta 5 recomendações para os que já se meteram no reiki e querem deixá-lo.

"Se já te meteste e já começaste a dar-te conta do teu grande erro, estes são os meus conselhos:

1 - Faz uma Confissão completa de vida. Procura um sacerdote e confessa tudo. Começa por dizer-lhe que faltaste ao primeiro mandamento e que fizeste uma prática espiritual que é uma grande ofensa a Deus. Arrepende-te de coração e recebe absolvição. Informa-te bem do que implica cumprir os mandamentos porque em Espanha, quase ninguém os está cumprindo.

2 - A partir desse momento, faz vida 100% cristã. Missa e comunhão diária. Rezar mínimo um Rosário ao dia.

3 - Procura na Internet orações católicas de cura, libertação e renuncia ao mal, e reza-as.

4 - Faz alguma novena pedindo uma completa cura e libertação. Isto não é magia, sair disto demora e é proporcional ao tempo que tenhas estado praticando… 5 - Em casos muito graves, procura um sacerdote exorcista experimentado.

Eduardo apresenta o seu correio electrónico (victimasdeldemonio@gmail.com) no qual está disposto a receber consultas, comentários e também "sugestões, instruções de exorcistas de qualquer parte do mundo e tudo o que possa ajudar nestes temas".

Referências

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