Os dados referentes ao ano completo de 2009, recentemente divulgados pelo

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São Paulo, 28 de abril de 2010

– A

Natura Cosméticos S.A. (BM&FBovespa:

NATU3) anuncia hoje os resultados do primeiro trimestre de 2010 (1T10). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada, de acordo com as normas internacionais de contabilidade IFRS.

1. INTRODUÇÃO

Os resultados da Natura no primeiro trimestre do ano de 2010 foram bastante favoráveis em comparação ao mesmo período do ano anterior, confirmando a consistência da execução de nossa estratégia no Brasil e nas operações internacionais.

Verificamos um crescimento vigoroso no Brasil, com expansão de 19,3% do canal de vendas, capturando os efeitos da completa implementação do modelo CNO em maio de 2009. As demais operações na América Latina seguem avançando em ritmo acelerado, impulsionadas por um plano mais robusto de desenvolvimento nas operações em implantação: México e Colômbia.

A receita líquida consolidada cresceu 21,7% e o EBITDA teve evolução de 29,5%, com uma margem de 24,0% (22,6% no 1T09). O lucro antes do IR avançou 25,6%, enquanto o lucro líquido aumentou 2,0%, reflexo da maior alíquota efetiva de imposto de renda em 20101. Ao final do trimestre nosso endividamento líquido era de R$ 58,9 milhões.

Os dados referentes ao ano completo de 2009, recentemente divulgados pelo

SIPATESP/ABIHPEC2, mostram que nosso market share alcançou 22,5% no mercado alvo

no Brasil, uma evolução de 1 ponto percentual em relação a 2008.

No primeiro trimestre deste ano, lançamos 14 novos produtos, com destaque para a nova linha de sabonetes Natura EKOS. O índice de inovação se manteve em patamar elevado de 67,1% (versus 66,8% no 1T09).

Os investimentos adicionais acumulados em marketing mix já somaram, desde o início do plano de ação em 2008, R$ 221,8 milhões e têm sido financiados pelos ganhos de produtividade, que representaram no mesmo período R$ 292,1 milhões. A participação dos pedidos por meio da internet segue a tendência de alta, superando a marca de 80% do total dos pedidos no trimestre.

1_{Alíquota efetiva de IR/CSLL em 2009 refletia a amortização do ágio referente à reorganização societária de 2004, encerrada em 2009.}

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Nas operações internacionais o crescimento da receita líquida foi de 37,0% em moeda local, seguindo a tendência dos períodos anteriores.

É importante destacar que nossa operação no Chile foi impactada pelos efeitos do terremoto, uma vez que nossas instalações foram parcialmente danificadas, interrompendo nosso faturamento por um período de 22 dias. Felizmente todos os nossos colaboradores passam bem e hoje a operação está funcionando normalmente.

Nos países em consolidação (Argentina, Chile e Peru) a receita líquida cresceu 30,7% em moeda local. O EBITDA deste bloco foi desfavorável, refletindo, além do impacto do terremoto, uma piora na margem bruta na Argentina pela desvalorização cambial do peso em relação ao Real. Tendo em vista os sinais de evolução na dinâmica de nossos negócios nestes países, estamos confiantes de que os resultados devem apresentar evolução favorável ao longo do ano.

Nos países em implantação (México e Colômbia) a receita líquida cresceu 89,7% em moeda local. Destaque para o primeiro produto desenvolvido localmente, o perfume Ritual, lançado no México com suporte na mídia e bons resultados iniciais. Reiteramos que seguiremos investindo nesses países com uma atuação mais local, consistente com a estratégia divulgada.

O número de consultoras nas operações internacionais apresentou crescimento de 30,6% , sendo 112,4 mil consultoras no bloco em consolidação e 45,3 mil consultoras no bloco em implantação. Incluindo nossas consultoras na França, ao final do trimestre contávamos com 159,1 mil consultoras.

Sustentabilidade e aspectos socioambientais

Em 2010, comemoramos 10 anos de lançamento da linha EKOS, com um modelo pioneiro de fazer negócios de forma sustentável. Ao longo desses anos, foram feitas parcerias com 19 comunidades fornecedoras, abrangendo 1.714 famílias apenas para produtos Natura EKOS. A linha utiliza 14 ativos da biodiversidade brasileira.

Neste ano, Natura EKOS ampliou significativamente este importante projeto de sustentabilidade com o lançamento de uma linha de sabonetes que utiliza 100% de óleos vegetais (desde 2007) e 20% a 50% de puros óleos da biodiversidade brasileira. Produzidos por comunidades tradicionais que priorizam sistemas de manejo agro florestal e orgânico, o projeto permitiu agregar 263 famílias, em oito diferentes comunidades na Amazônia.

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No total, a empresa mantém parceria com 26 comunidades em várias regiões do Brasil e no Equador, que ao todo reúnem 2.084 famílias.

Dentro da vertente da cultura brasileira, nossa principal expressão é o Programa Natura

Musical. Criado em 2005 o projeto já patrocinou mais de 130 iniciativas, entre gravação de

CDs, produção de livros, festivais, shows, pesquisas, exposições, turnês, resgates de acervo. A seleção é realizada por meio de editais públicos, com uso de recursos provenientes de leis de incentivo e contrapartida de recursos da Natura. A partir deste ano, além de manter seu compromisso com o fomento, o Programa Natura Musical amplia o seu

alcance de atuação com o lançamento do portal Natura Musical

(www.naturamusical.com.br) e do programa de radio Natura Musical.

> SETOR DE COSMÉTICOS, FRAGRÂNCIAS E HIGIENE PESSOAL NO BRASIL

No ano de 2009 o nosso mercado alvo de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal cresceu 15,2% em termos nominais (10,4% em termos reais), de acordo com informações fornecidas pelo SIPATESP/ABIHPEC3_{. O segmento de cosméticos e fragrâncias}

avançou 14,8%, enquanto o de produtos de higiene pessoal aumentou 15,5%. Em termos reais, estes valores foram 10,0% e 10,7%, respectivamente.

O quadro abaixo apresenta a participação da Natura nos dois segmentos cosméticos & fragrâncias e higiene pessoal. Terminamos o ano com aumento de 96 pontos base no

market share no mercado alvo, passando de 21,6% em 2008 para 22,5% em 2009.

> Receita Líquida do Setor no Mercado Alvo e Market Share da Natura no Brasil

2009 2008 Var. % 2009 2008 Var. pp

Cosméticos e Fragrâncias 8.262,1 7.199,2 14,8% 34,0% 33,0% 0,9

Higiene Pessoal 9.257,4 8.015,1 15,5% 12,4% 11,3% 1,0

Total 17.519,5 15.214,3 15,2% 22,5% 21,6% 1,0 Fonte: SIPATESP

Market Share - Natura (%) Mercado Alvo (R$ milhões)

3_{Sindicato da Indústria de Perfumarias de Artigos de Toucador no Estado de São Paulo / Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e}

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2. RESULTADO CONSOLIDADO

> Sumário Financeiro - Consolidado (R$ milhões)

1T10 1T09 Var %

Total de Consultoras - final do período*

(em milhares) 1.044,2 862,5 21,1

Unidades de produtos para revenda

(em milhões) 94,6 79,8 18,6

Receita Bruta 1.381,5 1.139,8 21,2

Receita Líquida 1.014,4 833,7 21,7

Lucro Bruto 702,7 572,1 22,8

Margem Bruta (%) 69,3% 68,6% 0,6 pp

Despesas com Vendas (348,8) (296,2) 17,8

Despesas Administrativas e Gerais (127,0) (107,0) 18,7

Remuneração dos Administradores (4,0) (4,1) -1,7

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas (0,8) (0,1) 578,3

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas (6,6) 6,9 -195,8

Lucro antes do IR/CSLL 215,5 171,5 25,6

Lucro Líquido 141,6 138,7 2,0

Margem Líquida (%) 14,0% 16,6% -2,7 pp

EBITDA** 243,5 188,1 29,5

Margem EBITDA (%) 24,0% 22,6% 1,4 pp

(*) Posição ao final do ciclo 4 de vendas

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A receita líquida consolidada no 1T10 foi de R$ 1.014,4 milhões, com crescimento de 21,7% em comparação ao 1T09. No Brasil, a receita líquida foi de R$ 942,4 milhões, sendo 22,3% superior a do primeiro trimestre do ano passado. Nas operações internacionais, a receita líquida foi de R$ 72,0 milhões, com um crescimento de 37,0% em moeda local ponderada (13,8% em reais) em relação ao 1T09. A participação das operações internacionais na receita líquida foi de 6,9% no 1T10 versus 7,3% no 1T09, refletindo o efeito de [16%] de desvalorização cambial na cesta de moedas entre os períodos.

A base de nossas consultoras, fator de alta importância para o crescimento da receita, teve uma expansão de 21,1% no trimestre, demonstrando a força da marca e o efeito positivo do modelo comercial CNO, totalmente implantado desde maio de 2009. Ao final do trimestre, contávamos com 1.044 mil consultoras em termos consolidados. A produtividade4 média das consultoras disponíveis no Brasil no trimestre apresentou um crescimento de 2,3%, passando de R$1.997 para R$2.042.

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) passou de 31,4% da receita líquida no 1T09 para 30,7% no 1T10. A queda do CPV e conseqüente melhora na margem bruta de 80 pontos base neste trimestre foi decorrência principalmente do efeito do aumento de preços em fevereiro e de ganhos cambiais pela valorização da moeda Real na aquisição de insumos. O quadro abaixo exibe o custo aberto em seus principais componentes:

As despesas com vendas reduziram-se em 110 pontos base, passando de 35,5% no 1T09 para 34,4% no 1T10 em função de ganhos de produtividade na logística5, redução nos custos da Revista Natura e diluição das despesas com vendas nas operações internacionais, também influenciadas pela desvalorização da cesta de moedas.

4 _{Produtividade medida a preços de varejo.}

5_{Captação de pedidos, distribuição e separação e fretes.}

1T10 1T09 MP / ME 1 _24,1 _24,5 Mão Obra s/PLR 2,8 2,9 Depreciação 0,4 0,5 Outros 3,5 3,5 Total 30,7 31,4

(1_{) Matéria-prima e material de embalagem}

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As despesas administrativas representaram 12,5% da receita líquida no 1T10 comparativamente a 12,8% no 1T09. O impacto cambial e a diluição das despesas administrativas nas operações internacionais foram mitigados por investimentos adicionais no projeto de desenvolvimento de liderança e pela adequação das estruturas durante o ano de 2009.

O lucro consolidado antes do IR/CSLL no período foi de R$ 215,5 milhões, um crescimento de 25,6% versus o ano anterior. O lucro líquido consolidado foi de R$141,6 milhões no 1T10 versus R$138,7 milhões no 1T09, com crescimento de 2,0%. Em 2009 observamos uma alíquota de IR/CSLL de 19% no trimestre devido a aceleração da amortização do ágio no período, benefício encerrado naquele ano.

O EBITDA consolidado foi de R$243,5 milhões no 1T10 e de R$188,1 milhões no 1T09, com crescimento de 29,5%. A margem EBITDA passou de 22,6% no 1T09 para 24,0% no 1T10. Reiteramos o compromisso de manter um piso de 23,0% de margem EBITDA para 2010. 1T10 1T09 Var % Receita Líquida 1.014,4 833,7 21,7 (-) Custos e Despesas 792,4 669,0 18,4 EBIT 222,0 164,6 34,9 (+) Depreciação / amortização 21,5 23,4 -8,3 EBITDA 243,5 188,1 29,5 > EBITDA (R$ milhões)

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> FLUXO DE CAIXA

A geração interna de caixa no 1T10 foi de R$163,0 milhões, crescimento de 0,5%, reflexo do lucro líquido que cresceu 2,0% com o fim do benefício fiscal da amortização do ágio, encerrado em 2009; e de uma menor depreciação no período, em função da reavaliação da vida útil dos ativos em acordo com as novas normas contábeis. Deste total, houve uma redução do capital de giro de R$ 4,5 milhões e uma aplicação de R$ 12,8 milhões em imobilizado. Com isso, geração de caixa livre teve uma evolução de 29,6% alcançando R$ 153,9MM em 2010.

Os estoques mantiveram-se em um nível ainda elevado, conforme já observado no 4T09, embora já apresentem uma pequena redução nos dias de cobertura. Conforme divulgamos, seguimos trabalhando em medidas estruturais que visam: maior flexibilidade e integração da cadeia de abastecimento, melhoria no processo de planejamento contínuo e otimização da malha de distribuição, para o médio e longo prazo.

Os impostos a recuperar também apresentaram a mesma tendência do 4T09. No entanto nossa atuação junto ao governo tem se mostrado eficaz e poderemos observar a redução no saldo nos próximos trimestres.

Para o ano de 2010 mantemos a estimativa de investimento em CAPEX de R$ 250 milhões focados em capacidade logística e sistemas de informação no Brasil.

1T10 1T09 Var %

Lucro líquido 141,6 138,7 2,0

(+) Depreciações e amortizações 21,5 23,4 (8,3)

Geração interna de caixa 163,0 162,1 0,5

(Aumento) / Redução do Capital de Giro 4,5 (15,8) (128,6) Itens não caixa (variação cambial) (0,9) (9,1) (90,1)

Geração operacional de caixa 166,6 137,2 21,4

Adições do imobilizado intangível (12,8) (18,5) (30,9)

Geração de caixa livre* 153,9 118,7 29,6

(*) (Geração interna de caixa) +/- (variações no capital de giro e realizável e exigível a longo prazo) – (aquisições de ativo imobilizado).

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3. DRE’s pró-forma

A margem de lucro auferida nas exportações do Brasil para as operações internacionais foi subtraída do CPV das respectivas operações, demonstrando o real impacto dessas subsidiárias6 no resultado consolidado da empresa. Desta forma, a Demonstração de Resultados pró-forma Brasil apresenta somente o resultado das vendas realizadas no mercado interno.

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3.1 OPERAÇÃO BRASIL – DRE pró-forma

O número de consultoras no Brasil alcançou 885,1 mil ao final do 1T10, com um crescimento de 19,3% em comparação ao 1T09. Este crescimento reflete a implementação completa do modelo CNO a partir de maio de 2009. No 1T09, o modelo CNO havia sido implementado nas regiões Nordeste e Centro Oeste, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, além do interior de São Paulo. No 2T09, o modelo CNO foi implementado nas regiões Norte e Sul além de São Paulo Capital.

Seguimos observando ganhos de produtividade conforme plano de ação divulgado no início de 2008, com destaque para a participação de pedidos pela internet, que atingiu 81,4% no trimestre versus 60,7% no 1T09.

> Destaques Financeiros Pró-forma – Brasil (R$ milhões)

1T10 1T09 Var %

(em milhares) 885,1 742,0 19,3

(em milhões) 86,3 73,7 17,1

Receita Bruta 1.290,9 1.059,8 21,8

Receita Líquida 942,4 770,4 22,3

Lucro Bruto 660,6 531,2 24,4

Margem Bruta (%) 70,1% 68,9% 1,1 pp

Remuneração dos Administradores (4,0) (4,1) (1,7)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas 0,1 0,4 (76,0)

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas (5,3) 7,7 (169,1)

Lucro antes do IR/CSLL 241,4 195,7 23,3

Lucro Líquido 169,3 165,3 2,4

EBITDA 267,0 210,0 27,1

Margem EBITDA (%) 28,3% 27,3% 1,1 pp

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3.2 OPERAÇÕES EM CONSOLIDAÇÃO (Argentina, Chile e Peru)

Nas operações em consolidação, a receita líquida no 1T10 foi de R$49,2 milhões com um crescimento de 30,7% em moeda local ponderada (6,5% em reais) em relação ao 1T09.

O número de consultoras cresceu 23,1%, alcançando 112 mil ao final do 1T10.

1T10 1T09 Var %

(em milhares) 112,4 89,9 25,0

(em milhões) 5,5 4,5 23,7

Receita Bruta 64,4 60,7 6,0

Lucro Bruto 28,7 29,9 (4,0)

Margem Bruta (%) 58,4% 64,9% -6,4 pp

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas (0,9) 0,1 (1052,8)

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas 0,3 (0,7) (143,3)

Lucro / (Prejuízo) antes do IR/CSLL (3,8) 0,5 (923,2)

Lucro / (Prejuízo) Líquido (5,3) (1,0) 408,8

EBITDA (3,5) 1,8 (300,1)

Margem EBITDA (%) -7,1% 3,8% -10,9 pp

(*) Número de consultoras ao final do ciclo 4 de vendas.

> Destaques Financeiros Pró-forma – Operações em consolidação (Argentina, Chile, Peru) (R$ milhões)

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Essas operações apresentaram como resultado um EBITDA desfavorável de R$3,5 milhões no 1T10 versus um resultado favorável R$1,8 no 1T09. Este desempenho foi impactado pelo terremoto no Chile e pela forte desvalorização do peso argentino em relação ao real, cerca de 28%.

A operação chilena foi afetada pelo terremoto ocorrido no inicio do ano ocasionando a paralização de nossas atividades no país por um período de 22 dias. Por conta disso estimamos um impacto desfavorável de cerca de R$ 3 milhões no trimestre em função de vendas não realizadas e produtos danificados nos estoques.

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Nas operações em implantação, a receita líquida no 1T10 foi de R$19,4 milhões, um crescimento de 89,7% em moeda local ponderada desconsiderando a Venezuela. O número de consultoras cresceu 39,0%, alcançando 45 mil ao final do 1T10,

desconsiderando a Venezuela o crescimento seria de 51,0%.

Estas operações apresentaram EBITDA negativo de R$6,4 milhões no 1T10 versus R$11,4 também negativos no 1T09.

1T10 1T09 Var %

(em milhares) 45,3 29,8 52,2

(em milhões) 2,7 1,5 77,2

Receita Bruta 22,5 15,9 41,0

Lucro Bruto 11,5 9,1 26,0

Margem Bruta (%) 59,1% 65,1% -6,0 pp

Despesas com Vendas (15,0) (16,3) (7,9)

Despesas Administrativas e Gerais (3,2) (4,0) (20,9)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas (0,0) (0,6) (94,6)

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas (1,6) (0,2) 903,7

Lucro / (Prejuízo) antes do IR/CSLL (8,3) (12,0) (30,5)

Lucro / (Prejuízo) Líquido (8,8) (12,9) (31,7)

EBITDA (6,4) (11,4) (44,0)

Margem EBITDA (%) -32,9% -81,5% 48,6 pp

(*) Número de consultoras ao final do ciclo 4 de vendas.

> Destaques Financeiros Pró-forma – Operações em implantação (México, Venezuela, Colômbia) (R$ milhões)

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Os outros investimentos na área internacional registraram prejuízo (EBITDA) de R$13,6milhões no 1T10 contra R$12,3 milhões no 1T09.

Em 2010, estes investimentos são compostos pela nossa operação na França e pelas despesas da estrutura corporativa da América Latina, sediada em Buenos Aires (conforme comunicamos no último trimestre) e cuja equipe ainda está em formação. No 1T09, o investimento de R$ 12,3 milhões contempla a operação França e os gastos para a desativação do projeto Estados Unidos.

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> TELECONFERÊNCIA & WEBCAST

Português: Sexta-feira, 30 de abril de 2010 10h00 – horário de Brasília Inglês: Sexta-feira, 30 de abril de 2010

12h00 – horário de Brasília

Participantes do Brasil: +55 11 4688-6341

Participantes dos EUA: Toll Free +1 800 860-2442 Participantes de outros países: +1 412 858-4600 Senha para os participantes: Natura

Transmissão ao vivo pela internet: www.natura.net/investidor

> RELAÇÕES COM INVESTIDORES

Telefone: (11) 4196-1421

Helmut Bossert, helmutbossert@natura.net

Patrícia Anson, patriciaanson@natura.net

Bruno Caloi, brunocaloi@natura.net

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> Demonstrações consolidadas condensadas do resultado

em R$ milhões - Exceto lucro líquido por ação 1T10 1T09

OPERAÇÕES CONTINUADAS

RECEITA LÍQUIDA 1.014,4 833,7

Custo das vendas (311,7) (261,6)

LUCRO BRUTO 702,7 572,1

Despesas operacionais (479,8) (407,3) Receitas (despesas) financeiras, líquidas (6,6) 6,9 Outras despesas operacionais, líquidas (0,8) (0,1)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 215,5 171,5

Imposto de renda e contribuição social (73,9) (32,8)

LUCRO LÍQUIDO DO TRIMESTRE DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 141,6 138,7

Atribuível a:

Acionistas da Sociedade 141,6 138,7 Não controladores -

-LUCRO POR AÇÃO - R$

Básico 0,3289 0,3233 Diluído 0,3276 0,3227

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> Balanço patrimonial em 31/03/2010 e 31/12/2009 (consolidado condensado)

ATIVO Mar/10 Dez/09 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Mar/10 Dez/09

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 567,4 500,3 Empréstimos e financiamentos 484,7 569,4 Contas a receber de clientes 380,9 452,9 Fornecedores e outras contas a pagar 230,0 255,5 Estoques 552,4 509,6 Salários, participações nos resultados e encargos sociais 91,3 130,8 Impostos a recuperar 210,4 191,2 Obrigações tributárias 427,0 341,3 Outros créditos 68,9 62,5 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - 1,5

Total do ativo circulante 1.780,0 1.716,4 Instrumentos financeiros derivativos 2,9 8,7 Outras obrigações 46,1 30,0

NÃO CIRCULANTE Total do passivo circulante 1.282,1 1.337,1

Impostos a recuperar 75,5 63,9

Imposto de renda e contribuição social diferidos 151,6 146,1 NÃO CIRCULANTE

Depósitos judiciais 254,1 232,4 Empréstimos e financiamentos 138,5 135,0 Outros ativos financeiros 7,8 7,4 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 115,7 120,0 Imobilizado 483,4 492,3 Outras obrigações 9,3 9,3 Intangível 78,8 82,7 Total do passivo não circulante 263,6 264,3 Total do ativo não circulante 1.051,3 1.024,9

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 407,1 404,3 Reservas de capital 142,4 143,0 Reservas de lucros 396,1 253,7 Ações em tesouraria (0,0) (0,0) Dividendo adicional proposto 357,6 357,6 (Prejuízos) acumulados (17,7) (18,7)

Total do patrimônio líquido 1.285,5 1.139,8

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES

NOS PATRIMÔNIOS LÍQUIDOS DAS CONTROLADAS 0,0 0,0 Total do patrimônio líquido 1.285,5 1.139,8

TOTAL DO ATIVO 2.831,3 2.741,2 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.831,3 2.741,2

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> Demonstrações consolidadas condensadas dos fluxos de caixa.

em R$ milhões 1T10 1T09

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO DO TRIMESTRE 141,6 138,7

Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 21,5 23,4

Provisão decorrente dos contratos de operações com derivativos "swap" e "forward" (5,7) 12,1 Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (5,7) (1,3) Imposto de renda e contribuição social diferidos (5,5) (1,0) Perda na venda de ativo imobilizado e intangível 1,5 (0,3) Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos e outros passivos 15,6 6,1 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 0,7 0,8 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2,9 2,0

Provisão para perdas nos estoques 10,6 (4,2)

Subtotal 177,4 176,3 (AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOS

Circulante:

Contas a receber de clientes 69,1 103,0

Estoques (53,5) (53,2) Impostos a recuperar (19,2) (24,0) Outros ativos (6,6) (1,5) Não circulante: Depósitos judiciais (21,8) (10,7) Impostos a recuperar (11,5) (11,9) Outros ativos (0,3) (2,7) Subtotal (43,8)_- (1,0) -AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS

Circulante:

Fornecedores e outras contas a pagar (31,0) 17,3

Salários, participações nos resultados e encargos sociais (39,5) (45,5)

Obrigações tributárias 91,8 48,2

Outros passivos 21,6 (0,5)

Não circulante:

Outros passivos - 0,1

Subtotal 43,0 19,6 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:

Pagamentos de imposto de renda e contribuição social (6,1) (39,5)

Pagamentos de operações com derivativos - (1,3)

Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos (3,7) (4,3)

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 166,7 149,7 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Adições de imobilizado e intangível (12,8) (18,5)

Recebimento pela venda de imobilizado e intangível 2,7 2,6

CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (10,1) (15,9) FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (152,5) (60,3)

Captações de empréstimos e financiamentos 60,0 17,3

Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio - (8,6)

Aumento de capital por subscrição 2,8 1,9

CAIXA LÍQUIDO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (89,7) (49,7)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 0,1 3,9

AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 67,1 88,0

Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 500,3 350,5

Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 567,4 438,5

(18)

O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representado o fluxo de caixa para os períodos apresentados. Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Sociedade, eventualmente, pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, uma medida do fluxo de caixa, a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

Este relatório contém informações futuras. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem os desejos e as expectativas da direção da Natura. As palavras "antecipa", "deseja", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "prediz", "projeta", "almeja" e similares, pretendem identificar afirmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. Riscos conhecidos incluem incertezas, que não são limitadas ao impacto da competitividade dos preços e produtos, aceitação dos produtos no mercado, transições de produto da Companhia e seus competidores, aprovação regulamentar, moeda, flutuação da moeda, dificuldades de fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos, dentre outros riscos. Este relatório também contém algumas informações “proforma”, elaboradas pela Companhia a título exclusivo de informação e referência, portanto, são grandezas não auditadas. Este relatório está atualizado até a presente data e a Natura não se obriga a atualizá-lo mediante novas informações e/ou acontecimentos futuros.

RECOMENDAÇÃO AOS INVESTIDORES

Em 28 abril de 2010, nosso Conselho de Administração aprovou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações da Companhia, nominativas e escriturais, da espécie quirografária, no montante total de R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) (“Emissão”), as quais serão objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação destinada exclusivamente a investidores qualificados, nos termos da Instrução CVM n.º 476, de 16 de janeiro de 2009 (“Oferta Restrita). Os recursos a serem captados por meio da Oferta Restrita serão destinados ao alongamento do prazo médio de nosso endividamento.

A Oferta Restrita estará automaticamente dispensada de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos da Instrução CVM n.º 476/09, e, portanto, do atendimento de determinados requisitos e procedimentos normalmente observados em ofertas públicas de valores mobiliários registradas perante a CVM, com os quais os investidores usuais do mercado de capitais possam estar familiarizados. Nesse sentido, não será preparado prospecto contemplando informações sobre a Oferta Restrita e os documentos relativos à Emissão e à Oferta Restrita não serão objeto de revisão pela CVM.

A divulgação dos termos e condições da Oferta Restrita estará sujeita aos limites e restrições estabelecidos na Instrução CVM n.º 476/09. Os investidores qualificados interessados em adquirir debêntures no âmbito da Oferta Restrita deverão ter conhecimento sobre o mercado financeiro e de capitais suficiente para conduzir sua própria pesquisa, avaliação e investigação independentes sobre nossa Companhia, nossas atividades e situação financeira, bem como estar familiarizados com as informações usualmente prestadas por nossa Companhia aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral.

RECOMENDAMOS AOS INVESTIDORES INTERESSADOS EM ADQUIRIR DEBÊNTURES NO ÂMBITO DA OFERTA RESTRITA A LEITURA ATENTA DOS MATERIAIS INFORMATIVOS QUE CONTERÃO OS TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA RESTRITA, BEM COMO DO NOSSO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA, DAS NOSSAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS – DFP E DAS NOSSAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS – ITR, OS QUAIS CONTÊM INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A NOSSA COMPANHIA, NOSSAS ATIVIDADES E SITUAÇÃO FINANCEIRA, EM ESPECIAL, DO ITEM DENOMINADO "FATORES DE RISCO" DO NOSSO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA, QUE CONTÉM A DESCRIÇÃO DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS ANTES DA REALIZAÇÃO DE EVENTUAL INVESTIMENTO NO ÂMBITO DA OFERTA RESTRITA.

(19)

São Paulo, April 28

th

, 2010

– Natura

Cosméticos S.A. (BM&FBovespa: NATU3)

announces today its results for the first quarter

of 2010 (1Q10). Except where stated

otherwise, the financial and operating

information in this report is presented on a consolidated basis, in accordance with International Financial Reporting Standards (IFRS).

1. INTRODUCTION

Natura’s 1Q10 results improved significantly from the same quarter a year earlier, confirming the consistent execution of our strategy in Brazil and in our international operations.

Our Brazilian operations registered robust growth, with the sales channel expanding 19.3%, capturing the effects of the full implementation of the Natura Super Consultant (CNO) sales model in May 2009. Our other Latin American operations continue to advance at an accelerated pace, supported by a more robust development plan for our operations in the implementation phase: Mexico and Colombia.

Consolidated net revenue increased 21.7%, and EBITDA grew 29.5%, accompanied by EBITDA margin of 24.0% (22.6% in 1Q09). Income before tax improved 25.6%, while net income grew 2.0%, reflecting the higher effective income tax rate in 20101. Our net debt ended the quarter at R$ 58.9 million.

Our market share was 22.5% of the target market in Brazil, up 100 bps from 2008, based on the latest data for 2009 from the SIPATESP/ABIHPEC2.

In the first quarter, we launched 14 new products, such as the new line of soaps Natura

EKOS. The innovation index remained at the high level of 67.1% (versus 66.8% in 1Q09).

The additional investments made in the marketing mix since the Action Plan was initiated in 2008 totaled R$221.8 million, and were financed by the productivity gains of R$292.1 million in the quarter. The share of orders made over the internet by our consultants has maintained an upward trend, surpassing 80% of all orders in the period.

Net revenue from international operations increased by 37.0% in local currency terms, following the trend of recent years.

1_{The effective rate of income and social contribution tax in 2009 reflects the goodwill amortization from the corporate restructuring in 2004, which was concluded in}

(20)

Our operations in Chile were affected by the earthquake, with our facilities partially damaged, which interrupted our revenue generation for a period of 22 days. Fortunately, all our employees are well and the operations have returned to normal.

Net revenue from operations in consolidation (Argentina, Chile and Peru) grew by 30.7% in local currency. However, the EBITDA from these operations was weak, reflecting the impacts from the earthquake and the gross margin compression in Argentina due to the depreciation of the peso against the Brazilian real. With signs of advances in the dynamics of our operations in these countries, we are confident that results will improve over the course of the year.

Net revenue from operations in implementation (Mexico and Colombia) increased by 89.7% in local currency. The highlight was the first product developed locally, the perfume Ritual, which was launched in Mexico with strong media support and very good initial results. We reiterate that we continue to invest in these countries with more-local operations in line with our strategy.

The number of consultants in the international operations increased by 30.6%, with 112,400 consultants in countries in consolidation and 45,300 in the countries in implementation. Combined with our consultants in France, we ended the quarter with a total of 159,100 consultants.

Sustainability and social and environmental aspects

In 2010, we celebrate ten years since the launch of the EKOS line, which was based on an innovative model of doing business sustainably. Over these years, we formed partnerships with 19 supplier communities, which include 1,714 families for the Natura EKOS line alone. The EKOS line uses 14 ingredients from Brazil’s biodiversity.

This year, Natura EKOS enlarged this important sustainability project launching a line of soaps made with 100% of vegetable oil and between 20% and 50% pure oils coming from Brazil’s biodiversity produced by local communities that adopt agroforestry and organic management systems, and the active ingredients are supplied by 263 families in eight different communities in the Amazon Region, which contributes to the preservation of the Amazon Rainforest.

Natura has established partnerships with 26 communities in various regions of Brazil and Ecuador, which together involve 2,084 families.

(21)

Our primary contribution to Brazil’s cultural life is the Natura Musical Program. This project was created in 2005 and has already sponsored more than 130 initiatives, including CD recordings, the production of books, festivals, shows, research, expositions, tours and the recovery of archives. The initiatives are selected through a public competitive process and enjoy support from cultural incentive laws and matching funds from Natura. In addition to its commitment to promoting cultural activities, starting this year the Natura Musical

Program will broaden its focus by launching the website Natura Musical

(www.naturamusical.com.br) and the radio program Natura Musical.

> THE COSMETICS, FRAGRANCES AND PERSONAL CARE SEGMENT IN BRASIL

In 2009, our target market for cosmetics, fragrances and personal care products grew 15.2% in nominal terms (10.4% in real terms), according to SIPATESP/ABIHPEC3. The cosmetics and fragrances segment expanded by 14.8%, while the personal care products segment grew by 15.5%. In real terms, these figures were 10.0% and 10.7%, respectively.

The table below shows Natura's share in both the cosmetics & fragrances and personal care segments. We ended the year with a 96 bps increase in our share of the target market, from 21.6% in 2008 to 22.5% in 2009.

> CF&T Core Market Net Revenues Breakdown and Natura's Market Share in Brazil

2009 2008 Change % 2009 2008 Change %

Cosmetics and Fragrances 8,262.1 7,199.2 14.8% 34.0% 33.0% 0.9

Toiletries 9,257.4 8,015.1 15.5% 12.4% 11.3% 1.0

Total 17,519.5 15,214.3 15.2% 22.5% 21.6% 1.0

Source: SIPATESP

Market Share - Natura (%) Core Market (R$ million)

(22)

2. CONSOLIDATED RESULTS

1Q10 1Q09 Change %

Total Consultants - end of period*

(in thousand) 1,044.2 862.5 21.1

Unit sold – items for resale

(in million) 94.6 79.8 18.6 Gross Revenues 1,381.5 1,139.8 21.2 Net Revenues 1,014.4 833.7 21.7 Gross Profit 702.7 572.1 22.8 Gross Margin (%) 69.3% 68.6% 0.6 pp Sales Expenses (348.8) (296.2) 17.8

General and Administrative Expenses (127.0) (107.0) 18.7

Management compensation (4.0) (4.1) na

Other Operating Income / (Expenses), net (0.8) (0.1) na

Financial Income / (Expenses), net (6.6) 6.9 -195.8

Earnings Before Taxes 215.5 171.5 25.6

Net Income (Losses) 141.6 138.7 2.0

Net Margin (%) 14.0% 16.6% -2.7 pp

EBITDA** 243.5 188.1 29.5

EBITDA Margin (%) 24.0% 22.6% 1.4 pp

(**) EBITDA = Income from operations before financial effects + depreciation & amortization.

> Consolidated Financial Summary (R$ million)

(*) Positon at the end of the 4th sales cycle

Consolidated net revenue in 1Q10 was R$1,014.4 million, up 21.7% from 1Q09. In

Brazil, net revenue was R$942.4 million, up 22.3% from 1Q09. In the international operations, net revenue was R$72.0 million, up 37.0% in weighted local currency (13.8% in reais) from 1Q09. The international operations accounted for 6.9% of net revenue in the quarter, compared with 7.3% in 1Q09, reflecting the impacts from the foreign exchange depreciation in weighted local currency between the periods of 16%.

(23)

Our base of consultants, which is an important revenue driver, expanded by 21.1% in the quarter, attesting to the strength of the brand and the positive effect of the CNO business model, the implementation of which was concluded in May 2009. At the end of the quarter, we had 1,044,000 consultants in consolidated terms. The average productivity4 of consultants in Brazil rose by 2.3%, from R$1,997 to R$2,042.

Cost of Goods Sold (COGS) decreased from 31.4% of net revenue in 1Q09 to 30.7% in

1Q10. This reduction in COGS and the resulting 80 bps improvement in gross margin in the quarter were mainly due to the price increases implemented in February and the exchange gains from local currency appreciation.

The table below shows the main components of COGS:

1Q10 1Q09 RM/PM* 24.1 24.5 Labor 2.8 2.9 Depreciation 0.4 0.5 Others 3.5 3.5 Total 30.7 31.4

(*) Raw material and packaging material

> Composition of Cost of Good Sold (% Net Revenues)

Selling expenses decreased by 110 bps, from 35.5% in 1Q09 to 34.4% in 1Q10,

supported by productivity gains in logistics5_{, lower costs with the catalog Revista Natura}

and the dilution of selling expenses in the international operations, as well as the depreciation in weighted local currency.

Administrative expenses represented 12.5% of net revenue in 1Q10, compared with

12.8% in 1Q09. The foreign exchange impacts and the dilution of administrative expenses in the international operations were offset by additional investments in the leadership development project and in adjustments to structures during 2009.

Consolidated income before income tax and social contribution was R$215.5 million,

up 25.6% on a year earlier. Consolidated net income in 1Q10 was R$141.6 million, 2.0% higher than R$138.7 million in 1Q09. The effective rate of income tax/social contribution in 1Q09 was 19%, due to the accelerated amortization of goodwill in the period, a benefit that expired that year.

4 _{Productivity measured at retail prices}

(24)

Consolidated EBITDA was R$243.5 million in 1Q10 and R$188.1 million in 1Q09, for

growth of 29.5%. EBITDA margin increased from 22.6% in 1Q09 to 24.0% in 1Q10. We reiterate our commitment to maintain EBITDA margin at a minimum of 23.0% for 2010.

1Q10 1Q09 Change %

Net Revenues 1,014.4 833.7 21.7

(-) Cost of Sales and Expenses 792.4 669.0 18.4

EBIT 222.0 164.6 34.9

(+) Depreciation/Amortization 21.5 23.4 -8.3

EBITDA 243.5 188.1 29.5

(25)

> CASH FLOW

1Q10 1Q09 Var %

Net income 141.6 138.7 2.0

(+) Depreciation and amortization 21.5 23.4 (8.3)

Internal cash generation 163.0 162.1 0.5

Cashflow (Increase) / Decrease 4.5 (15.8) (128.6)

(+) Non-cash (0.9) (9.1) (90.1)

Operating cash generation 166.6 137.2 21.4

Capex (12.8) (18.5) (30.9)

Free cash flow* 153.9 118.7 29.6

(*) (Internal cash generation) +/- (changes in working capital and long-term assets and liabilities) – (acquisitions of property, plants, and equipment).

> Consolidated cash flow – pro-forma (R$ million)

Internal cash flow generation in 1Q10 was R$163.0 million, up 0.5%, reflecting the net income growth of 2.0%, given the expiration in 2009 of the tax benefit from goodwill amortization, and the lower depreciation in the period due to the revaluation of the useful life of assets in accordance with the new accounting standards. This total included a reduction of R$4.5 million in working capital as well as investment of R$12.8 million in fixed assets. As a result, free cash generation grew by 29.6% to reach R$153.9 million in 2010.

Inventories remained high, as already observed in 4Q09, but have already declined slightly in terms of days of coverage. As announced, we continue to work on structural measures to increase the flexibility and integration of the supply chain, improve the continuous planning process and optimize the distribution network in the medium and long term. Recoverable taxes also followed the same trend as in 4Q09. However, our negotiations with the government have proved effective and the balance should decrease in coming quarters. For 2010, we maintain our Capex estimate of R$250 million, which will be concentrated in logistics capacity and information systems in Brazil.

(26)

3. Pro-Forma Income Statements

The profit margin on exports from Brazil to international operations was subtracted from the COGS of the respective operations in order to show the actual impact of these subsidiaries6 on the company’s consolidated result. Thus, the pro-forma Statement of Income for the Brazilian operations presents only the result of domestic sales.

(27)

3.1 BRAZILIAN OPERATIONS – Pro-Forma Income Statement > Financial Highlights - Brazil (R$ million)

1Q10 1Q09 Change %

(in thousand) 885.1 742.0 19.3

(in million) 86.3 73.7 17.1

Gross Operating Revenues 1,290.9 1,059.8 21.8

Net Operating Revenues 942.4 770.4 22.3

Gross Profit 660.6 531.2 24.4

Gross Margin (%) 70.1% 68.9% 1.1 pp

Sales Expenses (302.9) (252.0) 20.2

Management compensation (4.0) (4.1) (1.7)

Other Operating Income / (Expenses), net 0.1 0.4 (76.0)

Financial Income / (Expenses), net (5.3) 7.7 (169.1)

Earnings Before Taxes 241.4 195.7 23.3

Net Income (Losses) 169.3 165.3 2.4

EBITDA 267.0 210.0 27.1

EBITDA Margin (%) 28.3% 27.3% 1.1 pp

(*) Number of consultants by the end of the 4th cycle of sales

The number of consultants in Brazil stood at 885,100 at the close of 1Q10, 19.3% more than in 1Q09, reflecting the full implementation of the CNO model in May 2009. In 1Q09, the CNO model had been implemented in Brazil’s Northeast and Midwest, in the states of Rio de Janeiro, Minas Gerais and Espírito Santo, and in the interior of São Paulo state. In 2Q09, the CNO model was implemented in Brazil’s North and South regions as well as in the city of São Paulo.

We continue to record productivity gains in accordance with the action plan announced in early 2008, led by the share of online orders, which reached 81.4% in the quarter, up from 60.7% in 1Q09.

(28)

3.2 OPERATIONS IN CONSOLIDATION (Argentina, Chile and Peru)

1Q10 1Q09 Change %

(in thousand) 112.4 89.9 25.0

(in million) 5.5 4.5 23.7 Gross Revenues 64.4 60.7 6.0 Net Revenues 49.2 46.2 6.5 Gross Profit 28.7 29.9 (4.0) Gross Margin (%) 58.4% 64.9% -6.4 pp Sales Expenses (27.3) (24.1) 13.0

Others Income / (Expenses), net (0.9) 0.1

-Financial Income / (Expenses), net 0.3 (0.7)

-Earnings Before Taxes (3.8) 0.5 (923.2)

Net Income (Losses) (5.3) (1.0) 408.8

EBITDA (3.5) 1.8 (300.1)

EBITDA Margin (%) -7.1% 3.8% -10.9 pp

> Financial Highlights - Operations under Consolidation

(Argentina, Chile and Peru) (R$ million)

Net revenue from operations in consolidation was R$49.2 million in 1Q10, an increase of 30.7% in weighted local currency (6.5% in reais) from 1Q09.

The number of consultants increased by 23.1% to reach 112,000 at the end of 1Q10.

(29)

These operations recorded an EBITDA loss of R$3.5 million in 1Q10, compared with an EBITDA gain of R$1.8 million in 1Q09. This performance was affected by the earthquake in Chile and the sharp devaluation of nearly 28% in the Argentine peso against the Brazilian real.

The Chile operations were affected by the earthquake at the start of the year, paralyzing our operations for 22 days, for which we estimate a negative impact of around R$3 million in the quarter due to revenue generation interruption and inventory losses.

(30)

1Q10 1Q09 Change % Total Consultants - end of period*

(in thousand) 45.3 29.8 52.2

(in million) 2.7 1.5 77.2 Gross Revenues 22.5 15.9 41.0 Net Revenues 19.4 14.0 38.7 Gross Profit 11.5 9.1 26.0 Gross Margin (%) 59.1% 65.1% -6.0 pp Sales Expenses (15.0) (16.3) (7.9)

General and Administrative Expenses (3.2) (4.0) (20.9)

Others Income / (Expenses), net (0.0) (0.6)

-Financial Income / (Expenses), net (1.6) (0.2)

-Earnings Before Taxes (8.3) (12.0) (30.5)

Net Income (Losses) (8.8) (12.9) (31.7)

EBITDA (6.4) (11.4) (44.0)

EBITDA Margin (%) -32.9% -81.5% 48.6 pp

> Financial Highlights - Operations under Implementation

(Mexico, Venezuela and Colombia) (R$ million)

Net revenue from operations in implementation totaled R$19.4 million in 1Q10, an increase of 89.7% in weighted local currency, excluding Venezuela.

The number of consultants increased by 39.0% to reach 45,000 at the end of 1Q10. Excluding Venezuela, this increase was 51.0%.

These operations recorded an EBITDA loss of R$6.4 million in 1Q10, compared with

(31)

Other investments in the international operations recorded losses (EBITDA) of R$13.6

million in 1Q10, versus R$12.3 million in 1Q09.

In 2010, these investments consist of our France operations and expenses relating to our Latin America corporate office in Buenos Aires (as announced last quarter), the team for which is being formed. In 1Q09, the investment of R$12.3 million includes our France operations and expenses with the deactivation of the U.S. operations.

(32)

> CONFERENCE CALL & WEBCAST

Portuguese: Friday, April 30th, 2010 10:00 a.m. – Brasília time English: Friday, April 30th, 2010

12:00 p.m. – Brasília time

Brazilian callers: +55 11 4688-6341 U.S. callers (toll free): +1 800 860-2442

Callers from other countries: +1 412 858-4600 Access code: Natura

Live Webcast at: www.natura.net/investidor

> INVESTOR RELATIONS

Telephone: +55 11 4196-1421

Helmut Bossert, helmutbossert@natura.net

Patrícia Anson, patriciaanson@natura.net

Bruno Caloi, brunocaloi@natura.net

(33)

> Consolidated income statement for the year R$ million 1Q10 1Q09 NET REVENUES 1,014.4 833.7 Cost of sales (311.7) (261.6) GROSS PROFIT 702.7 572.1 Operating expenses (479.8) (407.3)

Financial income (expenses), net (6.6) 6.9

Other operating income (expenses), net (0.8) (0.1)

INCOME BEFORE INCOME TAX

AND SOCIAL CONTRIBUTION 215.5 171.5

Income tax and social contribution (73.9) (32.8)

NET INCOME FOR THE YEAR FROM CONTINUING OPERATIONS 141.6 138.7 Attributable to:

Shareholders 141.6 138.7

Non-controllers -

-EARNINGS PER SHARE - R$

Basic 0.3289 0.3233

Diluted 0.3276 0.3227

(34)

> Consolidated balance sheet as of March 31st , 2010 and December 31st , 2009

ASSETS 1Q10 4Q09 LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY 1Q10 4Q09

CURRENT ASSETS CURRENT LIABILITIES

Cash and cash equivalents 567.4 500.3 Loans and financing 484.7 569.4 Trade accounts receivable 380.9 452.9 Trade and other payables 230.0 255.5 Inventories 552.4 509.6 Payroll, profit sharing and related taxes 91.3 130.8 Recoverable taxes 210.4 191.2 Taxes payable 427.0 341.3 Other receivables 68.9 62.5 Reserve for tax, civil and labor contingencies - 1.5

Total current assets 1,780.0 1,716.4 Derivatives 2.9 8.7 Other payables 46.1 30.0

NONCURRENT ASSETS Total current liabilities 1,282.1 1,337.1

Recoverable taxes 75.5 63.9

Deferred income tax and social contribution 151.6 146.1 NONCURRENT LIABILITIES

Escrow deposits 254.1 232.4 Loans and financing 138.5 135.0 Other financial assets 7.8 7.4 Reserve for tax, civil and labor contingencies 115.7 120.0 Property, plant and equipment 483.4 492.3 Other payables 9.3 9.3 Intangible assets 78.8 82.7 Total noncurrent liabilities 263.6 264.3 Total noncurrent assets 1,051.3 1,024.9

SHAREHOLDERS' EQUITY

Capital 407.1 404.3 Capital reserves 142.4 143.0 Earnings reserves 396.1 253.7 Treasury shares (0.0) (0.0) Proposed additional dividends 357.6 357.6 Accumulated losses (17.7) (18.7)

Shareholders' equity attributable to controlling shareholders 1,285.5 1,139.8

NON-CONTROLLING INTERESTS 0.0 0.0 Total shareholders' equity 1,285.5 1,139.8

TOTAL ASSETS 2,831.3 2,741.2 TOTAL LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY 2,831.3 2,741.2

(35)

> Consolidated cash flow statement

R$ million 1Q10 1Q09

CASH FLOW FROM OPERATING ACTIVITIES

Net income for the quarter 141.6 138.7

Adjustments to reconcile net income to net cash provided by operating activities:

Depreciation and amortization 21.5 23.4

Reserve for losses on swap and forward derivative contracts (5.7) 12.1 Reserve for tax, civil and labor contingencies (5.7) (1.3)

Deferred income tax and social contribution (5.5) (1.0)

Loss on sale of property, plant and equipment and intangible assets 1.5 (0.3) Interest and exchange rate changes on loans and financing and other liabilities 15.6 6.1

Expenses on stock option plans 0.7 0.8

Allowance for doubtful accounts 2.9 2.0

Allowance for losses on inventories realization 10.6 (4.2)

Subtotal 177.4 176.3

(INCREASE) DECREASE IN ASSETS

Current:

Trade accounts receivable 69.1 103.0

Inventories (53.5) (53.2) Recoverable taxes (19.2) (24.0) Other receivables (6.6) (1.5) Noncurrent: Escrow deposits (21.8) (10.7) Recoverable taxes (11.5) (11.9) Other receivables (0.3) (2.7) Subtotal (43.8) (1.0)

INCREASE (DECREASE) IN LIABILITIES

Current:

Trade accounts payable (31.0) 17.3

Payroll, profit sharing and related taxes (39.5) (45.5)

Taxes payable 91.8 48.2

Other payables 21.6 (0.5)

Noncurrent:

Other payables - 0.1

Subtotal 43.0 19.6

OTHER CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIES

Payments of income tax and social contribution (6.1) (39.5)

Payments of derivative transactions - (1.3)

Payments of interest on loans and financing (3.7) (4.3)

NET CASH PROVIDED BY OPERATING ACTIVITIES 166.7 149.7 CASH FLOW FROM INVESTING ACTIVITIES

Acquisition of property, plant and equipment and intangible assets (12.8) (18.5) Proceeds from sale of property, plant and equipment and intangible assets 2.7 2.6

NET CASH USED IN INVESTING ACTIVITIES (10.1) (15.9) CASH FLOWS FROM FINANCING ACTIVITIES

Payments of loans and financing - principal (152.5) (60.3)

Funds of loans and financing 60.0 17.3

Payment of dividends and interest on capital - (8.6)

Capital increase through subscription of shares 2.8 1.9

NET CASH USED IN INVESTING ACTIVITIES (89.7) (49.7)

Effects of exchange rate changes on cash and banks 0.1 3.9

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 67.1 88.0

Cash, banks and cash investments at beginning of quarter 500.3 350.5

Cash, banks and cash investments at end of quarter 567.4 438.5

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 67.1 88.0

(36)

EBITDA is not used in the accounting practices adopted in Brazil and does not represent cash flow for the periods. EBITDA must not be considered an alternative to net income as an indicator of the operating performance or as an alternative to cash flow as an indicator of liquidity. EBITDA does not have a standardized meaning and its definition by the company may eventually not be comparable to the Brazilian LAJIDA or to EBITDA as defined by other companies. Although EBITDA does not provide, according to the accounting practices adopted in Brazil, a measure of cash flow, the Management utilizes it to measure the Company´s operating performance. Furthermore, we understand that certain investors and financial analysts utilize EBITDA as an indicator of the operating performance and/or cash flow of a company.

This report contains forward-looking statements. This information represents not only historical facts, but also reflects the wishes and expectations of Natura’s management. The words “anticipate”, “wish”, “expect”, “forecast”, “intend”, “plan”, “predict”, “project”, “aim” and similar terms identify statements that necessarily involve known and unknown risks. Known risks include uncertainties that are not limited to the impact of price and product competition, product acceptance in the market, product transitions of the Company and its competitors, regulatory approval, currencies, currency fluctuation, supply and production difficulties and changes in product sales, among other risks. This report also contains “pro forma” information prepared by the Company to be used exclusively for information and reference purposes, since they are not audited. This report is updated up to the present date and Natura does not undertake to update it in the event of new information and/or future events.

ADVICE TO INVESTORS

On April 28th, 2010, our Board of Directors approved the issuance of simple, non-convertible into shares, registered, book-entry and unsecured Debentures in the total amount of R$350,000,000.00 (three hundred and fifty million Brazilian real) (“Issue”), which will be subject to a public distribution with restricted efforts placement to qualified investors, pursuant to CVM Instruction n. 476, of January 16, 2009 (“Restricted Offer” and “CVM Instruction n. 476/09”, respectively). The proceeds raised through the Restricted Offer will be allocated to lengthen the average maturity of our debt.

The Restricted Offer will be automatically exempted from registration with the Brazilian Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários - "CVM"), pursuant to CVM Instruction n. 476/09, and therefore from the fulfillment of certain conditions and procedures commonly seen in public offerings of securities registered with CVM, with which usual investors of capital market may be familiar. Accordingly, no prospectus will be prepared comprising information about the Restricted Offer and the documents relating to the Issue and the Restricted Offer will not be subject to review by CVM. The disclosure of the terms and conditions of the Restricted Offer will be subject to the limits and restrictions established by CVM Instruction n. 476/09. Qualified investors interested in acquiring debentures under the Restricted Offer must have knowledge of the financial market and the capital markets enough to conduct their own research, evaluation and independent research on our company, our activities and our financial situation, and be familiar with the information usually disclosed by our Company to our shareholders, investors and to the market in general.

WE RECOMMEND TO INVESTORS INTERESTED IN PURCHASE DEBENTURES IN THE RESTRICTED OFFER A CAREFUL READING OF INFORMATIONAL MATERIALS THAT CONTAINS THE TERMS AND CONDITIONS OF THE RESTRICTED OFFER, AS WELL AS OUR REFERENCE FORM (FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA), OF OUR STANDARDIZED FINANCIAL STATEMENTS - DFP AND OUR QUARTERLY INFORMATION - ITR, WHICH CONTAINS RELEVANT INFORMATION ABOUT OUR COMPANY, OUR ACTIVITIES AND OUR FINANCIAL SITUATION, IN PARTICULAR, OF THE SECTION ENTITLED "RISK FACTORS "OF OUR REFERENCE FORM, WHICH CONTAINS A DESCRIPTION OF CERTAIN RISK FACTORS THAT MUST BE TAKEN INTO CONSIDERATION BEFORE THE IMPLEMENTATION OF A POSSIBLE INVESTMENT WITHIN THE RESTRICTED OFFER.