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Coisas de Deus nas panelas de Riobaldo

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Academic year: 2021

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Coisas de Deus nas panelas de Riobaldo

Ursulina Santana

Resumo

As várias possibilidades de leitura que o romance, escrito por Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas oferece permitem que possamos encontrar no texto uma multiplicidade infinda de interpretações. A quantidade e variedade de estórias contadas por Riobaldo nos indicam que podemos caminhar pelo texto buscando roteiros e ideias que nos façam compreender a formação do imaginário brasileiro. E um desses caminhos são as referências, em seus “ditos”, que a personagem faz sobre a comida que é produzida e consumida pelo grupo durante as estadas no interior do sertão. E nesse movimento de preparo ou de consumo, Deus age diretamente nas ações humanas por meio da comida, ou é aclamado por permitir que o grupo se mantenha vivo exibindo força para sobreviver nas andanças do sertão. A relação intensa entre comida e religiosidade, contextualizada na fala do sertanejo brasileiro, indica proximidade entre a divindade e a natureza enquanto relação de encontro entre Deus e os jagunços. Assim, a partir desse olhar específico, é possível identificar as inter- relações entre Deus, os dissabores e as alegrias do grupo, mediado pela comida que organiza o cotidiano, reafirmando os laços de solidariedade e amizade. É a confraternização em torno da mesa, espaço onde podemos exercer a condição de irmãos e amigos, tendo a comida como mediadora e o elo mais visível do encontro dessa irmandade. Oferece-se o que há de melhor.

Atitude dispensada apenas àqueles que nos são caros e respeitados. Só se oferta com bondade quando existe um reconhecimento do outro.

Palavras-chave: Comida, Religiosidade Popular, Grande Sertão.

Doutoranda em Ciências da Religião, pela Pontifícia Universidade Católica - São Paulo (PUC-SP). CAPES.

E-mail: sulasantana@uol.com.br.

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Introdução

Este trabalho nasce da sugestão do professor Ênio Brito de escrever um artigo sobre Deus e o diabo em Grande Sertão: Veredas, durante a disciplina “O Imaginário Popular e sua Lógica: práticas populares e seus significados”, que ocorreu na Pontifícia Universidade Católica – São Paulo (PUC – SP), no segundo semestre de 2011. Refeita a leitura, fui surpreendida com mais “uma” das várias possibilidades de interpretação que o texto oferece.

Sendo minha tese sobre as cozinhas em Grande Sertão: Veredas, encontro e me deparo com a questão da religiosidade popular inserida na relação Deus/diabo na cozinha, nas várias falas do Riobaldo. Novamente, o texto indica que podemos caminhar por ele buscando roteiros e ideias que nos façam compreender de que maneira os ingredientes que eram utilizados pelos índios, apropriados pelos portugueses e africanos inicialmente, vão compor o cardápio do sertanejo, e, durante a construção da cozinha brasileira, novas técnicas e ingredientes serão adicionados, de modo que podemos encontrá-los atualmente em quase todo o território nacional. A inserção de Deus nas questões relativas à cozinha, nas citações do Riobaldo sobre comida, e da natureza como fornecedora do alimento estão ligadas à própria existência do grupo: no sertão, na ligação direta entre o céu e a terra, naquilo que se pode obter com o esforço do homem no plantar e colher, e retirando da natureza o que esta pode oferecer.

1 Riobaldo e o princípio de conversa

Antonio Candido, em seu texto O direito à literatura, afirma que a literatura é um objeto construído; e é grande o poder humanizador desta construção, enquanto construção (CANDIDO, p.117). O narrador ou poeta propõe um modelo de coerência gerado pela força da palavra organizada. E, assim, Riobaldo inicia sua narrativa sobre as suas andanças com o grupo no sertão, orientando o leitor para prestar atenção a alguns de múltiplos detalhes descritos durante a caminhada; às nuances que se apresentam ao admirar e nomear os pássaros, os rios, a noite, os componentes do grupo, e os alimentos que vão sendo obtidos e consumidos durante o percurso. Fonte de energia e sobrevivência, a comida é descrita de várias formas e intensidades, dependendo da experiência vivida pela personagem e pelo grupo. Em alguns momentos consumida individualmente, só por Riobaldo, quando se encontra em momentos de reflexão; outras vezes, repartida por todos, quando o grupo se reúne para alimentar-se; ou doada e trocada, quando encontram pessoas durante o percurso pelo sertão. Indicando que aqueles homens necessitam manterem-se vivos para travar as batalhas que irão encontrar, está a comida cumprindo o papel nutricional; ao mesmo tempo, é

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na comensalidade que a comida cumpre a função de fortalecer, ampliar e restaurar os laços do grupo. No início do romance, Riobaldo começa informando ao ouvinte as caçadas que fazia em pleno sertão, as sensações e as lembranças, ao experimentar o café coado por mulher, o refresco de limonada de pera-do-campo, indicando e introduzindo lentamente ao leitor o cardápio que será consumido por todo o bando durante a narrativa, como num crescendo.

Sugerindo, em alguns momentos, as modificações que podem ocorrer de acordo com as situações vividas. Cardápio que consiste de ingredientes que fazem parte da culinária do sertão brasileiro, e presente na gastronomia brasileira.

Descrevendo as práticas alimentares, detalha também a cozinha, entendendo-se aqui como cozinha as práticas que transformam o alimento em comida e todos os significados e apropriações que ocorrem neste processo. Tais práticas vão organizar o encontro do grupo em torno da comida, seja ela simples e rápida, preparada a céu aberto em torno de uma fogueira, ou a comida mais elaborada, preparada por “mão de mulher” e consumida em torno da mesa.

As duas cozinhas, em alguns momentos, serão citadas fazendo referências a Deus e ao diabo, dependendo apenas da situação em que Riobaldo se encontra no sertão.

1.1 Os ditos do povo e do Riobaldo

Em seu artigo Riobaldo e seus provérbios, Marise Branco faz uma reflexão sobre a origem e os usos dos provérbios que estão presentes na fala do Riobaldo, e distingue que existem “duas classes de provérbios em GS: V, os que são de tal modo transfigurados, perdendo o vínculo com os clichês populares, e os que podem ser mais facilmente identificados às formas tradicionais” (BRANCO, 2004, p. 77).

O que a autora chama de provérbios transfigurados diz respeito “à visão de mundo” do Riobaldo, como entende Deus, o diabo, a vida e as tensões que existiam entre eles. E os provérbios tradicionais são aqueles que nascem da experiência popular, que, para Arroyo (apud BRANCO, 2004), são apropriações feitas pelo povo de sentenças eruditas e que vão se modificando segundo sua memória e entendimento dessas mensagens. De acordo com o conceito de provérbios transfigurados, ou a visão de mundo de Riobaldo, vamos encontrar uma citação em que a personagem inclui um ingrediente que modifica um estado de ânimo:

Por enquanto, que eu penso, tudo quanto há, neste mundo, é porque se merece e carece. Antesmente preciso. Deus não se comparece com refe, não arrocha o regulamento. Pra quê? Deixa: bobo com bobo – um dia, algum estala e aprende:

esperta. Só que, às vezes, por mais auxiliar, Deus espalha, no meio, um pingado de pimenta... (ROSA, 2006, p. 17, grifo nosso).

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Podemos intuir que, para Riobaldo, Deus espera que sejam cumpridos os desígnios determinados e escolhidos por Ele. A natureza, criada por Ele, se incumbe de dar forma às coisas que participam dela, mas, em algum momento, se as coisas estão em calmaria, Deus intervém e agita, da maneira mais agressiva, para aqueles que não estão atentos ao “ardor” do viver. Espalhar pimenta em locais ou na comida atiça e esquenta o ambiente. A pimenta, rica em capsaícina, substância presente nas membranas que formam o fruto e nas sementes, é responsável por sensibilizar as glândulas salivares e animar o apetite. Descrita pelos primeiros viajantes, como Hans Staden e Gabriel Soares de Sousa, era utilizada por nossos índios como tempero, ingerida verde ou madura, seca, pilada ou com farinha (CASCUDO, 2012, p.133), antes mesmo da chegada dos portugueses. Utilizá-la seca e pulverizada pode irritar a mucosa nasal e a visão, causando ardor. Compreende-se, então, o valor dado a esse ingrediente quando utilizado na alimentação para dar mais sabor e “esquentar” a comida. A pimenta modifica um estado de desânimo e de “calmaria”, anima pelo ardor e aquecimento, e também por sua cor, geralmente de um vermelho intenso quando da sua maturidade, na maioria das vezes. Incita as glândulas salivares a produzirem mais líquido e a receberem melhor a comida – a boca enche-se de água e degustamos de forma mais intensa. Por todas essas qualificações deste ingrediente, entende-se por que Deus resolve espalhar pimenta no meio da existência.

Deus, ao “espalhar um pingado de pimenta”, significa no “dito popular”, segundo Cascudo (2012), que espalha esperteza e vivacidade, para trazer colorido, tom e alegria à vida dos seus filhos.

“Olhe: Deus come escondido, e o diabo sai por toda parte lambendo o prato...”

(ROSA, 2006, p. 56). Para Riobaldo, Deus tem a possibilidade e a liberdade de não se mostrar quando está comendo, que seria um ato íntimo, ou de não fazê-lo às claras. O comer escondido, ou o “come quieto”, aquele que prepara artimanhas, e sendo as artimanhas coisa do diabo, este seria responsabilizado pelo ato. Deus talvez não queira anunciar ou demonstrar os seus feitos, ou come escondido por não querer mostrar o que come: por desacordo com o cardápio ou querer comer algo que não é conveniente, ou até pelo ato de comer, atitude humana, necessidade básica, não condizente com aquele que criou o alimento. Deus não precisa alimentar-se. O diabo lambe o prato por querer se refestelar de tudo o que é oferecido, não há necessidade de esconder-se, tudo é feito às claras.

Riobaldo quer constituir família, tornar-se dono de terra, vivendo de acordo com o que a terra oferece quando é cultivada, citando elementos fundamentais na constituição do cardápio brasileiro: feijão, milho e arroz. Convida esse espaço no sertão a ser um fazendão de Deus, e pede, sob suas bênçãos e se for o desejo Dele, grandes roças no Valado.

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Todo assim, o que minha vocação pedia era um fazendão de Deus, colocado no mais tope, se braseando incenso nas cabeceiras das roças, o povo entoando hinos, até os pássaros e bichos vinham bisar. (ROSA, 2006, p. 59).

Eu tinha era um começo de certo desgosto, que seria meditável. – “Para o ano, se Deus quiser, boto grandes roças no Valado e aqui... O feijão, milho, muito arroz...”

Ele repisava, que o que se podia estender em lavoura, lá, era um desadoro. (ROSA, 2006, p. 415).

1.2 De um protesto à boca do povo

“Aleluia! Carne no prato, farinha na cuia!...” (ROSA, 2006, p. 90). Nesta citação, Guimarães Rosa toma emprestado o dito popular citado por Cascudo em seu Dicionário do Folclore Brasileiro (2012), quando, em 1860 no sábado de Aleluia em Recife, as pessoas saíram gritando nas ruas, por causa da carestia que assolava a região de dois ingredientes importantes no cardápio: a farinha e a carne seca. De um ato de protesto a uma prática comum no sertão, o dito passa a ser usado como agradecimento e louvação a Deus pelo alimento recebido. Ingredientes fundamentais no cardápio sertanejo, a carne e a farinha são imprescindíveis para alimentar e sanar a fome. Apropriando-se das práticas alimentares dos indígenas e dos usos de utensílios, os portugueses inserem em seu cardápio o uso da farinha de mandioca, a carne e a cuia. Subproduto da mandioca (Manihot esculenta Crantz), a farinha, além de outras utilidades, era alimento de viagem, de guerra, rápido, que se podia carregar junto ao corpo e matava a fome, por conter grandes quantidades de carboidrato. A cuia, fruto da cuieira, era utilizada pelos índios como recipiente onde se guardavam água e sementes, e, no nordeste do Brasil, além desses usos, servia como medida para cereais.

Atualmente, vamos encontrar a cuia para servir o tacacá, na região norte do Brasil; na região sul, como recipiente para o chimarrão (chá amargo chamado mate) e, no centro-oeste, para o tererê (chá mate servido frio). Elementos que são retirados da natureza são usados como utilitários, guardando a função de conter o alimento que organiza, identifica e mantém o grupo.

A carne, importante ingrediente proteico, que pode ser de vários tipos e qualidades:

seca, de sertão, de boi, de porco, de cabrito, moqueada, não é especificada por Riobaldo quando consumida pelo grupo; trazida pelos portugueses, pode ser consumida de várias maneiras. No sertão, algumas técnicas de conservação são utilizadas para agregar a esse ingrediente uma maior durabilidade. Uma das práticas mais antigas de conservação utilizadas por nossos índios era o moquém, que consistia em aplicar um calor moderado e fumaça nas carnes de caça e nas carnes de peixe, retirando a umidade e agregando um sabor defumado aos ingredientes. Com a inserção do sal pelos europeus, a carne recebe um novo conservante,

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que dará origem ao que hoje conhecemos como carne seca, jabá, carne do sertão, utilizada em todo o território nacional e ainda constante na culinária brasileira, principalmente no interior nordestino.

1.3 Laços reafirmados em torno da mesa

A confraternização é organizada em torno da mesa, espaço concreto onde podemos exercer a condição de irmãos e amigos, e a comida é o elo mais visível do encontro e dessa irmandade. Espaço em que se compartilham as alegrias, os melhores alimentos e comidas que podemos oferecer ao outro, e Deus, na perspectiva cristã, será sempre reverenciado e louvado como provedor da natureza. Ficam claras essas considerações, no sentimento de Riobaldo, quando é recebido pelos donos das fazendas, ao convite para entrada na casa, e no acolhimento dispensado a ele e ao bando. Oferece-se o que há de melhor. Atitude que se dispõe apenas àqueles que nos são caros e respeitados. Só se oferta com bondade quando existe um reconhecimento do outro.

— “Deus é servido...” Não sosseguei. Aquele pessoal tribuzava. O encarregado da Sempre-Verde abriu cozinha: panelas grandes e caldeirões, cozinhando de tudo o que vale ver. Tinha sempre algum batendo mão de pilão. (ROSA, 2006, p. 282) E eu entrei com ele na casa da fazenda, para ela pedindo em voz alta a proteção de Jesus. Onde tive os usuais agrados, com regalias de comida em mesa. Sendo que galinha e carnes de porco, farofas, bons quitutes ceamos, sentados, lá na sala.

Diadorim, eu, João Goanhá, Marcelino Pampa, João Concliz, Alaripe e uns outros, e o menino pretinho Guirigó mais o cego Borromeu – em cujas presenças todos achavam muita graça e recreação...

A ceia indo principiando, somente falei também de sérios assuntos, que eram a política e os negócios da lavoura e cria. Só faltava lá uma boa cerveja e alguém com jornal na mão, para alto se ler e a respeito disso tudo se falar. (ROSA, 2006, p. 453)

No uso dos ditos populares ou na construção de novos provérbios criados por Guimarães Rosa, traça-se um diálogo entre a comida e as interferências e reverências divinas que aparecem como inter-relações entre Deus e o diabo, nas contradições e oposições dos dissabores humanos. Parte da existência humana, Riobaldo, em sua fala, constrói não só a narrativa da travessia do sertão por seu grupo como o cardápio que o grupo consome para manter-se alimentado, unido e fraterno.

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Conclusão

As referências sobre comida e a relação com Deus, nos ditos do Riobaldo, identificam e descrevem os alimentos formadores e constituintes da gastronomia brasileira. A comida que alimenta o grupo no percurso do sertão é a mesma que aumenta e reafirma os laços entre os membros. A ideia do alimento como fonte de vida, e de força vital, consiste em uma realidade divina e que transcende o próprio alimento. Apropriando-se da fala popular para designar a relevância de alguns elementos da culinária brasileira e suas inter-relações com o divino, demonstra a importância dos alimentos para a manutenção da vida do grupo.

Riobaldo, professor, jagunço e latifundiário, percorre o sertão e se depara com a partilha dessa comida com o seu grupo ou com aqueles que atravessam o caminho. Deus, diabo, homens, mulheres e crianças experimentam a mesma comida. Deus interfere adicionando um pouco de energia, o diabo participa juntamente, lambendo o prato, numa cumplicidade que é da ordem do humano, parte da mesma roda da vida.

No sertão, que tem como uma das características a escassez de produtos, o compartilhar significa acolher e valorizar aqueles que estão no entorno, e reafirmar laços daqueles que são parte do grupo. Divide-se a comida para a manutenção da existência humana, divide-se também a história pessoal, permitindo-se a ampliação dos laços sociais.

Cada ingrediente oferecido é fruto da atitude de um membro do grupo responsável pela manutenção dessa cozinha volante, seja a compra ou a caça desse alimento. A partir dessa análise, podemos inferir que a cozinha é um espaço onde são estabelecidos vários vínculos, e desenvolvem-se maneiras de reproduzir e ampliar as relações humanas, com a benção de todos.

Referências

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