Análise de Gêneros:
os gêneros acadêmicos
Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Letras/ Diretoria Adjunta de
Cultura e Extensão
Curso de Extensão: Relação entre pesquisa básica e pesquisa aplicada
Vânia Lisbôa da Silveira Guedes vanialisboa@facc.ufrj.br
Maio, 2013
Análise de Gêneros
John M. Swales
Universidade de Michigan, Ann Arbor – Estados Unidos.
Diretor do Instituto de Língua Inglesa e Professor de Lingüística.
Um dos mais respeitados estudiosos de gêneros textuais.
Análise do discurso escrito no gênero acadêmico e mais recentemente Ciência da Informação.
Análise de Gêneros
Em pesquisas básicas e aplicadas, a escrita científica é um elemento chave para a organização do conhecimento e
comunicação científica.
O crescente interesse na escrita cientifica tem sido portanto acompanhado pelo interesse em como os pesquisadores escrevem do que simplesmente sobre o que eles escrevem.
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Quando observamos os textos científicos mais detalhadamente vemos que eles são distinguidos não somente pelos tópicos e vocabulários especializados, mas também pelos diferentes apelos linguísticos na comunicação do conhecimento científico.
Ou seja, são privilegiadas estratégias linguísticas distintas de estabelecimento da verdade e de engajamento com leitores.
(escolha de itens lexicais para a “embalagem da informação”)
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Nos artigos de periódicos científicos, monografias, livros, cartas científicas etc, a forma como os autores escrevem sobre seu tema e defendem seus pressupostos, por exemplo, revelam suas
competências nas práticas disciplinares aprovadas pela comunidade discursiva a que pertencem.
N a escrita científica bem sucedida os autores buscam encaixar sua escrita em um mundo social particular, através de um
discurso aprovado por seus pares.
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A escrita científica é privilegiada como forma de argumentação onde o texto é meramente um canal
que possibilita a comunicação científica.
O termo “científico” confere credibilidade sobre um método e prestígio para autores e usuários. Assim, a
escrita acadêmica representa um discurso sobre a
“Verdade” (Lemke, 1995, p. 178)
CONCEITO DE COMUNIDADE DE DISCURSO (SWALES,1990)
Fundamenta-se nas convenções e tradições para as quais diversas atividades verbais de uma comunidade discursiva convergem como,
por exemplo, pesquisas, congressos, encontros rápidos, que produzem relatórios e publicações.
Essas classes recorrentes de eventos comunicativos são os gêneros que regem a vida verbal de uma comunidade.
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Princípios para a Criação de uma Comunidade de Discurso (SWALES, 1990):
Delinear objetivos comuns;
Desenvolver mecanismos de intercomunicação entre seus pares, fornecendo informações e “feedback”;
Recorrer a um gênero para atender seus objetivos e
Obter a negociação de um léxico específico.
Resultado = intimidade fantástica entre os pares (spectrale intimité)
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CONCEITO DE GÊNEROS (SWALES, 1990, p. 58)
Um gênero compreende uma classe de eventos comunicativos, cujos membros compartilham os mesmos propósitos.
Os propósitos são reconhecidos pelos membros especialistas da comunidade discursiva e constituem o conjunto de razões para o
gênero.
Essas razões moldam a estrutura esquemática do discurso e influenciam e impõem limites à escolha de conteúdo léxico-
morfológico e de estilo.
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Figura 1 Alguns aspectos da escrita acadêmica.
Fonte: HYLAND, Ken. ESAP: Specialist English in a University Environment. London: University of London, [s.d.]
Disponível em: http://www.dur.ac.uk/resources/language.centre/ESP-
20Specialist%20English%20in%20a%20University%20Environment%20-%20Ken%20Hyland.ppt Acesso em: 26/10/2008
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ALGUNS ASPECTOS DA ESCRITA ACADÊMICA 1 Explícita
2 Lexicalmente Densa 3 Impessoal
4 “Nominalizada”
5 Cautelosa 6 Intertextual 7 Referenciada
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Eggins (2004,) observa que a escrita científica apresenta formas lexicais de prestígio, alta densidade lexical e baixa complexidade gramatical (gramática
simplificada). Destaca o uso da nominalização como uma opção que oferece vantagens textuais tais como a intensificação da densidade lexical.
ANÁLISE DE GÊNEROS
Hyland (2009, p.24) afirma que a escrita científica tende:
(1) a ser mais densa lexicalmente, apresentando maior índice de palavras com conteúdo semântico, porém, simples gramaticalmente;
(2) a apresentar um grande número de nominalizações, representando eventos preferencialmente por nomes em substituição a verbos;
(3) a ser mais explícito, com clara sinalização de relações semânticas.
Na citação exemplificada, foram utilizadas 7 nominalizações distintas: microvinificação, evolução, acidez, vinificação,
esmagamento, descuba e fermentação, sendo que fermentação foi usada na denominação dos processos de
fermentação alcoólica e de fermentação maloláctica.
[...] Os vinhos foram elaborados por microvinificação na safra de 1995, sendo avaliadas a evolução do pH, acidez total, ácido tartárico e K em cinco fases da vinificação: 1. imediatamente após o esmagamento da uva; 2. na descuba; 3. após a fermentação alcoólica; 4. após a fermentação maloláctica; [...].
ANÁLISE DE GÊNEROS
A principal característica para a definição de gênero é o objetivo comunicativo compartilhado pelos membros da comunidade.
O trabalho que os membros de uma comunidade de discurso estão engajados envolve o processamento de tarefas que refletem uma
linguística específica, habilidades retóricas e discursivas.
(SWALES, 1990)
Análise de Gêneros
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PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA Parte essencial do método científico;
Deve suprir detalhes suficientes sobre um experimento, para que um pesquisador independente possa repetir o processo e
verificar os resultados;
Cada artigo de periódico se torna parte de um registro científico permanente.
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HISTÓRIA Do ARTIGO CIENTÍFICO Em 1665
Na França – Journal des Savants e
Na Inglaterra - The Philosophical Transations of the Royal Society
Começaram a publicar sistematicamente resultados de pesquisas científicas.
Século XVIII - mais de 1000 publicações foram fundadas no e o número aumentou rapidamente depois disso.
História do Artigo Científico
O artigo científico emergiu, ainda que embrionariamente, com o estabelecimento do primeiro periódico cientifico intitulado The
Philosophical Transations of the Royal Society, em 1665.
O artigo científico se desenvolveu a partir das cartas
informativas que os cientistas escreviam para seus pares, o que ainda o fazem.
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As primeiras contribuições de autores para os Transactions adotavam a narrativa na primeira pessoa do singular associada ao
tratamento de senhor (Sir), no início da carta.
Na medida em que os Transations e os subsequentes periódicos científicos começaram a assumir o papel de prover uma arena
regular para as discussões científicas, emerge uma nova e recorrente situação retórica que conduz à criação de um novo gênero textual, crescentemente distinto das cartas científicas.
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Na opinião de Shapin (1984), um outro fato marcante associado _a criação dos primeiros artigos científicos, deve-se aos tratados científicos, publicados após as pesquisas realizadas por Roberto Boyle e seus pesquisadores bolsistas, na década que precedeu a primeira edição dos Transactions, com a finalidade de criar uma
fundação própria para o conhecimento cientifico.
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Segundo Shapin ( 1984), Boyle e seus colegas pretendiam transformar suas pesquisas em conhecimento aceitos
universalmente.
Podemos dizer que o que ocorreu com o artigo científico foi descrito em Bazerman (1983) que menciona o desenvolvimento dos
Transactions, de 1665 a 1800, focado em mudanças nas representações estruturais e linguísticas de experimentos
científicos.
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Na opinião de Bazerman (1983), na medida em que os fenômenos começam a ser tratados como uma problemática maior, os artigos
começam a adquirir uma organização diferente, iniciando com a introdução para o fenômeno problematizado. Com o problema
estabelecido, o artigo passa a descrever uma série de experimentos.
Os Transations , publicados entre cada dois experimentos, poderiam dar conclusões e apontar para uma resposta racional ou
pesquisa subsequente.
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O artigo de pesquisa tem uma interação dinâmica com todos os gêneros textuais de publicações que descrevem processos de
pesquisas.
Deixando à parte as atividades comunicativas semi-privadas e privadas, como por exemplo, cartas pessoais, relatórios críticos de
avaliadores etc. , o artigo de pesquisa permanece no centro de uma “teia” formada por gêneros textuais de publicações de
processos de pesquisa.
Essas interrelações são reconhecidas no ambiente acadêmico.
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Figura 2 O artigo de pesquisa e outros gêneros de processos de pesquisa.
Fonte: Swales (2006, p. 177)
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Grande parte dos artigos de pesquisa são prefaciados por um resumo desenvolvido em um só tópico, solicitado pelo corpo editorial do periódico. Os resumos são, com base em evidências,
escritos no final.
Após a publicação em artigos, um resumo pode aparecer em um periódico de resumos . Exemplo:
Chemical Abstracts – BD Referenciais.
Esse resumo pode ser original ou produzido por resumidores.
Pode, ainda, considerar textos do autor e do resumidor (Linguistic and Language Behaviour Abstracts).
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As apresentações em conferências (ou em outro tipo de evento) e os artigos de pesquisa estão também em algum estado de tensão
dinâmica.
Apresentação em conferências pode relatar uma pesquisa em desenvolvimento ou oferecer uma “prova” (trial) de idéias novas.
Pode ser uma versão de um artigo não publicado ainda ou baseada em artigo já publicado. Pode também ser preparada visando a
publicação em Proceedings .
O esforço envolvido no desenvolvimento de uma apresentação aumenta a probabilidade do autor obter um aceite para publicação
de artigo em periódico da área.
Análise de Gêneros
A relação de simbiose entre artigo de periódico e obtenção de auxílio para pesquisa ou doações é bem conhecida e é um dos exemplos mais citados e mencionado na literatura como o Efeito
Matthew na Ciência ( MERTON, 1968).
Guedes & Borschiver (2004) mencionam que o Efeito Matthew na Ciência diz: “aos que mais têm será dado em abundância e , aos que
menos têm, até o que têm lhes será tirado” (Matthew 25:29, apud MERTON, 1968).
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Trata-se de uma abordagem ao efeito Matthew mediante a análise de processos psicossociais, que afetam o sistema de avaliação e
distribuição de recompensas científicas.
Por exemplo: cientistas altamente produtivos, de universidades mais conceituadas, obtêm freqüentemente mais reconhecimento
que cientistas igualmente produtivos, de outras universidades menos conceituadas.
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Abstracts
A função do abstract como discurso independente (VAN DICK, 1980 apud SWALES, 2006) é a de indicador de conteúdo e da estrutura do
texto que o segue.
Bazerman (1984) considera que “o abstract do artigo serve como um nível adicional para retornar ao artigo” . Segundo ele, “para se desenvolver um abstract, considera-se um artigo como um todo e
então se desenvolve uma representação (resumida) do artigo.”
Análise de Gêneros
O abstracts é caracterizado pelo uso do verbo na terceira pessoa do presente do indicativo, na voz passiva e não uso de sentenças
negativas.
Evitam-se abreviações, jargão, símbolos e outros tipos de linguagem “encurtadas”, que possam confundir. Ele é redigido em
sentenças rapidamente enunciadas, evitando repetições, expressões insignificantes, superlativos, adjetivos, ilustrações,
detalhes descritivos, exemplos, notas de rodapé.
Análise de Gêneros
De acordo com Bazerman, (1984), com o objetivo de articular o sentido do todo e obter as partes logicamente e estruturalmente
consistentes, os abstracts devem ser redigidos em estágios coordenados com a escrita dos textos principais.
Essa correlação pode favorecer a interação entre a criação gradual do texto e a percepção crescente do texto como um
objeto.
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Apresentações orais de pesquisas
Federação da Sociedade Americana em Biologia Experimental.
Elas são curtas (Cerca de 12 minutos de apresentação)
Elas são tipicamente acompanhadas por slides
Elas são amplamente relacionadas com estudos de laboratórios
Algumas apresentações consideram muitas características do texto escrito, outras não.
O caráter narrativo do gênero permite uso maior do verbo no tempo passado do que em artigos de periódicos.
Existe uma considerável mudança de estilo em uma
apresentação. Abrindo e fechando comentários mais informais.
Análise de Gêneros
Em síntese (SWALES, 1990):
1 O propósito comunicativo é diferente. Relatório em desenvolvimento em vez de um produto finalizado
2 Discurso oral em vez de escrito 3 Narração em vez de exposição 4 O humor ocasional é permitido
5 Pode ocorrer situações em que o apresentador não é o autor.
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Análise de Gêneros
Grant Proposal (propostas para Auxilio de Pesquisa)
São propostas para obtenção de financiamento de projetos de pesquisa. Reconhece-se a importância do gênero em termos
tangíveis.
Swales menciona que em sua universidade foi criada uma unidade com a missão de auxiliar na produção de propostas de
financiamento de pesquisa.
A unidade reúne muitos outros grupos envolvidos, como por exemplo: agencias de financiamento e fundações, redatores
profissionais, pesquisadores de projetos financiados bem sucedidos.
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As partes típicas de uma proposta de financiamento de pesquisa são:
1 Front Matter (Assunto de frente) Título
Abstract Sumário 2 Introdução
3 Fundamentos Teóricos
4 Descrição da Proposta de Pesquisa (incluindo métodos, abordagens e avaliação de instrumentos)
5 Back Matter (assunto de Volta)
Descrição de recursos institucionais relevantes Referências
Dados Pessoais Orçamento
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Teses e Dissertações
São consideradas um rito de passagem, no contexto da comunidade de discurso, ou uma qualificação bem sucedida que capacita o titular a
deixar o ambiente universitário em direção a um outro ambiente.
A diferença principal entre a redação de dissertações reside no uso mais intensivo de uma redação mais envolvente autor/leitor.
Autores de dissertações jamais aconselham seus leitores visto que sua audiência é composta de especialistas no assunto que julgam o produto
finalizado em forma de teses ou dissertações.
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Reprint Request (Solicitação de Reimpressões)
Consiste em uma solicitação enviada ao autor da publicação de uma cópia, reimpressão ou separata de um artigo de pesquisa.
Swales (2006), menciona uma pesquisa sobre esse gênero ligada a um artigo sobre Cientometria, área de assunto associada aos aspectos quantitativos de distribuição da informação científica e de métodos para estimar o fator de impacto de pesquisadores, de
frentes de pesquisa e de instituições, na literatura científica.
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O autor menciona um exemplo de estrutura de uma reprint request:
Saudações iniciais
Estabelecimento da solicitação
Expressões de agradecimento
Saudações finaisAnálise de Gêneros
(Institutional address) Monsieur, Dear Sir,
Je vous serais très obligé de bien vouloir m’envoyer um tiré à part de votre article intitulé:
I would appreciate receiving a reprint of your paper:
Avec tous mes remerciements, Sincerely yours,
Figura 3 A typical reprint request Fonte: Swales (2006, p. 189)
GUEDES, V.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de
informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In:
ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6, 2005, Salvador. Proceedings... Salvador: UFBA, 2005.
HYLAND, Ken. ESAP: SPECIALIST ENGLISH IN A UNIVERSITY ENVIRONMENT. London: University of London, ano ????.
Disponível em: http://www.dur.ac.uk/resources/language.centre/ESP-
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Acesso em: 26/10/2008
MCCAIN, Katherine W.; VERNER, June M.; HISLOP, Gregory W.;
EVANCO, William; COLE, Vera. Combining Bibliometric and Knowledge Elicitation Techniques to Map a Knowledge Domain. Philadelphia: College of Information Science & Technology, Drexel University, ano????.
Referências
SWALES, John M. Genre analysis: English in academic and research settings. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.(The Cambridge Applied Linguistics Series)
SWALES, John M. Worlds of genre: metaphors of genre. In:
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS
TEXTUAIS (SIGET), 4, 2007, Tubarão. Anais... Tubarão: , 2007.
SWALES, John M. Other Floors, Other Voices: A Textography of a Small University Building. London: Lawrence Erlbaum
Associates, 1998.
Disponível em:
http://www.google.com.br/books?id=2Kb5RU1z9aIC&printsec=fro ntcover&dq=Other+Floors,+Other+Voices+swales
Acesso em: 26/10/2008.