As origens do beijo
O beijo é uma forma de comunicação. Dependendo da maneira como você olha, pode ser uma comunicação muito sofisticada ou muito primitiva. Nestes tempos modernos de fibras óticas, internet e redes de telecomunicações globais, você poderia argumentar que um beijo comum não contribui muito para aproximar os povos. Mas,por outro lado, um simples beijos pode comunicar um grande volume de emoções entre duas pessoas, sem que uma chave seja virada, um número seja digitado ou se quer uma palavra seja ditada, há coisas que você pode dizer com um beijo que você não conseguiria
expressar em um milhão de e-mails ou pelo fax. Pela compressão de seus lábios contra os da pessoa que é importante pra você, uma enxurrada de "coisas" que não podem ser traduzidas em palavras.
Como tudo começou
A maioria dos especialistas concorda: não há um único autor do beijo. Não é algo que foi inventado, assim como a eletricidade e o telefone. Não existe um senhor do beijo, alguém que possa ter colocado seu nome no ato de encontrar seus lábios com os de outra pessoa. De fato, a origem da palavra beijo, provavelmente remota às primeiras sílabas dos primeiros seres humanos, algo que pode se considerar como derivado do som e de dois cabeludos homens das cavernas deixando suas clavas cair e apertando seus rostos barbudos um contra o outro. O que permanece como motivo de discussão entre filósofos, antropólogos e historiadores é a razão pela qual se começou a beijar. Primeiro, temos as teorias excêntricas, que vão desde as mais superficiais até aquelas que não têm nada que ver com a realidade.
A síndrome do suor
O troféu de "teoria mais sem cabimento" vai para o que conta que, na idade da pedra, a pele de outra pessoa era uma excelente fonte de sal sempre à mão. Como o sal retém a água, mantendo assim a temperatura do corpo, presumia-se que o Sr. a e Sra. Neanderthal tenham começado a se beijar para se manterem frescos. Se essa teoria estiver certa, como se explica que eles continuaram a se beijar mesmo depois que o sol se punha, quando as noites se tornavam frias e eles não tinham outra alternativa senão entrar juntos debaixo da pele de urso?
Viciados em sebum
pelo corpo e secretado pelos lábios. Assim, beijamos simplesmente para ter um pouquinho desse lubrificante...Sim, certo!
Casamento de almas
A teoria mais elegante, mas que não funciona como resposta, provém de um encantador ponto de vista espiritual. Ela proclama que,
antigamente, acreditava-se que a respiração continha a alma e a força da pessoa. Assim, o ato de trocar a respiração em um beijo era visto como um casamento de almas. Embora seja muito romântico, como argumento de discussão não funciona.
"Cheirar o rabinho"
Muitos antropólogos dizem que beijar não é muito diferente daquilo que os animais fazem quando se cheiram uns aos outros para se cumprimentar. É que provavelmente isso ocorre pelo mesmo motivo. Depois que reparei no jeito da minha cadela, correndo o parque inteiro pra cheirar todos os rabinhos dos cães que encontra, quer dizer até os mais horrorosos, não tenho mais tanta certeza... Bem que eu gostaria de atacar todos os meninos bonitos que cruzam meu caminho, mas isso me traria problemas e isso também não me contaria muito sobre eles. Em matéria de comunicação, beijar uma pessoa completamente estranha não me aproximaria tanto dela quanto quando eu beijo alguém que já conheço.
A questão dos seios
Outra teoria que é deliciosamente convincente inclui a crença "volta aos seios da mamãe". Ela afirma que nossa necessidade de beijar é uma lembrança do tempo feliz em que mamávamos nos seios da mãe. Apesar de você não se lembrar de quando ainda mamava no seio de sua mãe, existe um certo sentido nessa teoria. Naquela época, tudo o que você queria do mundo era ser amado, mantido na temperatura certa e bem alimentado. De fato, de todas as suas necessidades durante o crescimento, a maior delas sem dúvida, a alimentação.
Confiança
Não existe uma prova concreta de por que começamos a nos beijar. Como beijar é um ato íntimo, é pensamento corrente que os primeiros beijos (do tipo usado para cumprimentar) foram um sinal de
