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BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

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INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS AGO DE 22/04/2013

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BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS AGO DE 22/04/2013

Senhores Acionistas:

Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária do Banco Mercantil do Brasil S.A., no dia 22 de abril de 2013, às 10:00 horas, na Sede Social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos:

I) Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2012; destinação do lucro líquido e ratificação do pagamento dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio, relativos ao ano de 2012;

II) Eleição dos membros do Conselho Fiscal;

III) Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal.

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INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

COMENTÁRIO DOS DIRETORES

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10. Comentários dos diretores

10.1. Os diretores devem comentar sobre: a. condições financeiras e patrimoniais gerais 2012

• Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro

A conjuntura econômica mundial tem-se caracterizado pelo baixo crescimento das principais economias desenvolvidas e pela contração em países da Zona do Euro. Nas economias emergentes, a China segue com perspectiva de crescimento do PIB da ordem de 8% e, portanto, de continuar impulsionando a economia mundial.

Internamente, prevaleceu um cenário de gradativa desaceleração econômica em 2012 e o crescimento do PIB (da ordem de 1%) ficou aquém do esperado pelos agentes econômicos em geral. Indicadores de desempenho da indústria mostraram desaquecimento nos principais setores, inclusive na produção de veículos em geral. Contrastando com o quadro de desaceleração, registrou-se favorável desempenho do comércio varejista, com o consumo impulsionado pelas transferências públicas, pela expansão do crédito, pelo crescimento do emprego e da renda.

No que tange aos fundamentos da economia, as políticas monetária, fiscal e cambial denotam a persistência na busca de crescimento econômico com manutenção da inflação sob controle. A taxa Selic de 7,25% ao ano posiciona-se no mais baixo patamar da série histórica desde 1996. A massa real de salários continua em expansão e o nível de emprego mantém-se acima da média histórica. No Mercado Financeiro Nacional a evolução do crédito foi de 16,3% em 2012, ante 19,0% no exercício de 2011. No segmento de bancos privados, a expansão foi de 7,0%, ante 14,3% no exercício de 2011. As provisões para perdas com crédito nos bancos privados posicionaram-se em 7,3% em 2012, ante 7,1% em 2011. No que se tange à qualidade do crédito, as operações classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 90,4%, mesmo percentual de 2011.

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• Contexto Corporativo

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 177 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes.

As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

O Mercantil do Brasil tem bons motivos para festejar, no decorrer de 2013, os seus 70 anos de existência. Neste período, consolidou uma trajetória de sucesso marcada pela seriedade, simplicidade e, sobretudo, pelo compromisso de fazer negócio de forma ética, profissional e com qualidade. Os resultados obtidos são crescentes e os pilares de sustentabilidade são trabalhados com visão estratégica de curto, médio e longo prazos.

De fato, o expressivo desempenho em 2012 mostra novamente o acerto da estratégia, dos investimentos realizados e dos esforços empreendidos. Merecem destaque o significativo aumento de 23% da base de clientes, o crescimento de 33,2% das operações de crédito, o aumento de 15,7% dos depósitos a prazo e a abertura de novas agências, tudo em perfeita consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição.

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Condições financeiras e patrimoniais Ativos e Passivos

O Mercantil do Brasil atingiu no exercício a marca de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, crescimento de 28,4% em 2012 (71,9% nos últimos 3 anos). Os ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,9 bilhões, 84,7% superiores aos passivos de curto prazo.

As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,7 bilhões e são equivalentes a 27,8% do ativo total.

Encontra-se registrado no ativo o montante de R$ 124,7 milhões no Mercantil do Brasil (Consolidado – R$ 8,6 milhões), em títulos classificados como mantidos até o vencimento, para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.

As operações de crédito apresentaram expansão de 33,2% em 2012 (102,3% nos últimos 3 anos), alcançando participação de 61,9% no ativo total, ante 59,7% em igual período de 2011.

As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 91,7% do total da carteira de crédito.

A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 4,7%, ante 4,6% de dezembro de 2011.

Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 55,8 milhões, R$ 50,9 milhões em dezembro de 2011.

Os recursos de terceiros, em termos consolidados, perfazem o montante de R$ 12,6 bilhões, 29,4% superiores aos R$9,8 bilhões em dezembro de 2011.

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Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 15,7% em 2012 (93,6% nos últimos 3 anos).

Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 565,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07.

O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 55,0 milhões (R$ 63,3 milhões Consolidado) no período, correspondente a R$ 1,29475 por ação, equivalente a uma rentabilidade de 7,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 770,0 milhões.

O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9 milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% em 2012 (50,9% nos últimos 3 anos), correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação.

Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,0 bilhões, evolução de 20,0%.

As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,5 bilhão e representam 64,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 66,8% de igual período de 2011.

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$ 471,4 milhões representam 19,7% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 16,3%, em igual período do exercício anterior.

O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 842,4 milhões, ante R$ 690,1 milhões em igual período de 2011, crescimento de 22,1% e melhora na margem bruta de 2 pontos percentuais.

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 137,8 milhões, contra R$ 122,9 milhões de 2011, crescimento de 12,2%.

As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 346,8 milhões, perante R$ 327,8 milhões em 2011, evolução de 5,8%.

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O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

2011

• Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro

No cenário global, a atividade econômica segue favorável nos países emergentes, principalmente na China, e com moderada recuperação nos Estados Unidos. Na Europa o cenário é de retração econômica e de agravamento dos riscos decorrentes das dificuldades de equacionamento de dívidas soberanas.

No Brasil, as medidas adotadas para reduzir a forte demanda por bens de consumo foram potencializadas pela fragilidade da economia global e resultaram em desaquecimento da atividade econômica acima das expectativas, mas atingiram os objetivos governamentais de manter a inflação sob controle. Ao final do exercício, a inflação anual posicionou-se em 6,5%.

Para 2012, os prognósticos apontam para desempenho econômico moderado no primeiro semestre e expansão mais acentuada no restante do ano. As expectativas são de que a queda da taxa básica de juros, a expansão do crédito, o aumento da massa salarial e a situação de quase pleno emprego favoreçam expansão anual do PIB da ordem de 3,5%.

Quanto a eventual risco de ruptura no sistema financeiro europeu, o consenso indica otimismo e que a economia brasileira possui fundamentos que possibilitam amortecer possíveis impactos negativos, sem riscos iminentes de recessão na economia interna.

No Mercado Financeiro Nacional, o crédito alcançou expansão da ordem de 19%, ante 20,6% em 2010. As provisões para perdas com crédito elevaram-se no período, alcançando 7,1%, ante 6,6% em dezembro de 2010.

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• Contexto Corporativo

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, e 165 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País.

Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe de plataformas especiais de negócios em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Brasília, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes.

As principais carteiras comerciais estão distribuídas, principalmente, nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

A perenidade alcançada em quase 70 anos de existência é fruto da perseverança dos Acionistas, do trabalho diário com afinco dos Colaboradores e do inestimável apoio dos Clientes, que confiam na solidez, na segurança e no bom atendimento como valores indissociáveis da marca Mercantil do Brasil.

Essa elevada determinação permite superar os desafios das mudanças no ambiente econômico, regulatório e de negócios. Para isso, a adequação das instalações físicas, do ambiente tecnológico, dos produtos e serviços e a maneira simples de inovar mediante soluções criativas dão o tom de um Banco que se projeta com determinação para o futuro, ajustado aos novos tempos e com destacada capacidade de entender e atender o cliente.

O Mercantil do Brasil avançou em 2011 na adoção das boas práticas de Governança Corporativa, com a implantação dos Comitês de Auditoria e de Remuneração, em conformidade com as Resoluções CMN 3.198/2004 e 3.921/2010.

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qualidade das demonstrações financeiras e dos controles internos, contribuindo para a melhoria da qualidade e confiabilidade da informação contábil, sistemas de controle e gestão de riscos do Mercantil do Brasil.

Ao Comitê de Remuneração compete dar cumprimento ao disposto nas normas da Resolução CMN 3.921/2010 e auxiliar o Conselho de Administração na definição e na gestão das políticas de remuneração corporativas, de curto e longo prazos.

Condições financeiras e patrimoniais

O Mercantil do Brasil atua, historicamente, com o firme propósito da perpetuação e sempre preservando a sua característica de solidez e segurança. Nos três últimos exercícios os principais ativos, constituídos por operações de crédito de boa qualidade, aplicações em títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, garantem adequados padrões de liquidez. Em 2011, o Mercantil do Brasil atingiu a marca de R$10,5 bilhões em ativos consolidados, crescimento de 11,1% no ano. Os ativos circulantes posicionaram-se em R$7,0 bilhões, 81,7% superiores aos passivos de curto prazo.

As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$3,1 bilhões e são equivalentes a 29,1% do ativo total.

As operações de crédito apresentaram expansão de 21,8%, alcançando participação de 61,0% no ativo total, ante 55,7% em 2010, sendo 91,8% classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”. O Saldo da provisão para risco de crédito posicionou-se em 4,6%, ante 3,7% de dezembro de 2010.

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Vale destacar que do total de recursos provenientes do exterior, R$473,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

No consolidado as Receitas da Intermediação Financeira somaram R$ 2,08 bilhões, 47% superiores as de 2010, com destaque para as receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil no montante de R$1,6 bilhão que evoluíram 30,8%, no mesmo período de comparação.

As Despesas da Intermediação Financeira posicionam-se em R$1,4 bilhão e representam 66,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 61,3% em 2010.

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$339,6 milhões são 27,3% superiores às de 2010 e refletem o crescimento da carteira de crédito e a tendência do Mercado Financeiro Nacional. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$690,1 milhões, ante R$547,1 milhões de igual período de 2010, crescimento de 26,1%.

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$122,9 milhões, contra R$114,9 milhões de 2010, crescimento de 6,9%.

As Despesas de Pessoal foram de R$327,8 milhões, perante R$347,3 milhões em 2010, redução de 5,6%.

As Despesas Administrativas registraram redução de 2,4% e posicionaram-se em R$393,7 milhões, contra R$403,2 milhões em 2010.

Em 2011, o Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 90,7 milhões (R$ 80,3 milhões Consolidado), correspondente a R$ 2,56 por ação, equivalente a uma rentabilidade anual de 13,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 693,6 milhões.

No encerramento do exercício de 2011 o patrimônio líquido do Banco Mercantil do Brasil S.A., alcançou R$ 714,1 milhões (Consolidado de R$ 703,7 milhões), equivalente a um valor patrimonial por ação de R$20,17.

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O ano de 2010 foi marcado pela forte expansão da atividade econômica interna com todos os setores econômicos apresentando desempenho satisfatório e consequentemente gerando expectativas de continuidade do cenário favorável para 2011. Foram fatores preponderantes para essa expansão a ascensão do nível de emprego acompanhada do aumento da massa salarial e as condições favoráveis do crédito a prazos dilatados.

Entretanto, a pressão da demanda provocou a elevação dos indicadores inflacionários para além do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional o que desencadeou uma mudança na condução da política monetária por parte do Banco Central do Brasil que iniciou um novo ciclo de aumento da taxa básica de juros Selic além de outras medidas macroprudenciais.

Em 2010, o crescimento das operações de crédito no Sistema Financeiro Nacional foi de 20,5% atingindo a marca R$ 1,7 trilhão e ainda com melhoria na qualidade, haja vista o nível de provisionamento para risco de crédito que situou em 5,6%, ante 6,9% em 2009 e o aumento de 91,1% para 92,7% das operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco de crédito, de “AA” a “C”, no mesmo período comparativo.

• Contexto Corporativo

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, com 153 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País.

Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários e através de sua Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe, também, de plataformas especiais de negócios, unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes, em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Brasília, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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sobressaindo-se como atitudes-chave a seriedade, a agilidade e a assertividade para construção e perpetuação do seu diferencial no atendimento.

Condições financeiras e patrimoniais

O Mercantil do Brasil tem atuado, historicamente, com o firme propósito da perpetuação e sempre preservando a sua característica de solidez e segurança. Nos três últimos exercícios os principais ativos estiveram constituídos por operações de crédito de boa qualidade, aplicações em títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, garantindo adequados padrões de liquidez.

Em 2010, os ativos totais alcançaram R$ 9,5bilhões, um incremento de 20,5% no ano, com operações de crédito de R$ 5,2 bilhões, refletindo uma expansão anual de 27,0%, representando 55,2% dos ativos totais.

A provisão para risco de crédito no Mercantil do Brasil posicionou-se em 3,7%, ante 7,0% em dezembro de 2009, refletindo a melhoria do cenário pós crise. Os principais recursos captados atingiram R$ 7,7 bilhões, volume 21,0% superior aos R$ 6,4 bilhões de 2009, com destaque para os depósitos a prazo no montante de R$ 4,8 bilhões, crescimento de 33,7% em relação a 2009, quando situou-se em R$ 3,6 bilhões; captações no mercado aberto de R$941,1 milhões e R$ 509,9 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$920,0 milhões de captações e empréstimos no exterior sendo R$ 631,8 milhões registrados como Dívida Subordinada, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$135,2 milhões ,correspondente a R$3,81955 por ação, equivalente a uma rentabilidade de 22,2% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 609,6 milhões. Esse resultado foi impactado positivamente pelo reconhecimento contábil de crédito relativo a COFINS, em decorrência do êxito na ação judicial movida contra a União Federal.

O Patrimônio Líquido do Banco Mercantil do Brasil S.A. atingiu R$673,2 milhões, R$716,3 milhões consolidado, crescimento de 23,3%, basicamente pela incorporação do resultado do exercício.e da integralização do aumento de capital aprovado em dezembro de 2009.

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Em 2012, o Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9 milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% no exercício, correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação. O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

• Capital Social

O capital social do Banco Mercantil do Brasil S.A. é dividido em ações nominativas escriturais, da seguinte forma:

Ações

MB – Múltiplo

2012 2011 2010

Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil

Ordinárias 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864

Preferenciais 16.237.918 152.636 9.137.918 85.896 9.137.918 85.896

Total 42.500.000 399.500 35.400.000 332.760 35.400.000 332.760

Valor nominal em reais 9,40 9,40 9,40

Reservas de Capital e de Lucros

Em R$ mil Descrição MB – Consolidado 2012 2011 2010 Reserva de capital (1) 35.903 17.443 17.443 Reservas de lucros 388.205 353.237 300.521 Reserva legal (2) 56.130 53.000 48.948 Reserva estatutária (3) 332.075 300.237 251.573

(1) São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. (2) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social.

(3) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral.

b.i. - hipóteses de resgate

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b.ii. - fórmula de cálculo do valor de resgate Não é aplicável, de conformidade com a letra “b.i”.

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

O Mercantil do Brasil apresenta plena capacidade de pagamento dos compromissos financeiros assumidos, expressa pelo capital circulante líquido de R$4,1 bilhões em 2012, cujo crescimento foi da ordem de 30,9% em relação ao do ano anterior.

Esse crescimento reflete, principalmente, a expressiva evolução de 24,7% das aplicações interfinanceiras de liquidez, 33,2% das operações de crédito e 7,5% dos títulos e valores mobiliários em contrapartida à redução de 46,0% em obrigações por empréstimos e ao menor crescimento dos depósitos de curto prazo, de 15,8%. O Capital Circulante Líquido apurado reflete a margem de liquidez do Mercantil do Brasil para honrar seus compromissos com vencimento no curto prazo. Os fluxos de caixa do Mercantil do Brasil são revisados diariamente, buscando-se a permanente adequação aos pagamentos de saques, depósitos, concessão de empréstimos, investimentos, despesas e demais obrigações pactuadas. Além disso, como forma de aumentar a liquidez, caso necessário, o Mercantil do Brasil dispõe de outras fontes de geração de caixa com novas captações nos mercados interno e externo.

O Capital Circulante Líquido do Mercantil do Brasil, nos três últimos exercícios está assim representado:

R$ mil

Descrição 2012 Variação - % 2011 Variação - % 2010

Ativo Circulante 8.954.334 28,78 6.953.202 9,55 6.347.111

Passivo Circulante 4.848.144 26,71 3.826.038 -7,60 4.140.810

Capital Circulante Líquido 4.106.190 31,31 3.127.164 41,74 2.206.301

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e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; e

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes;

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras; iii. grau de subordinação entre as dívidas.

Além do capital próprio, que se encontra acima dos níveis exigidos pelas normas vigentes, as principais fontes de financiamento do Mercantil do Brasil estão representadas pelas captações nos mercados interno e externo, destacando-se os depósitos a prazo, letras financeiras, captações através de emissões de títulos de longo prazo no mercado externo e as captações no mercado aberto.

Em 2012, as obrigações do Mercantil do Brasil totalizaram R$10,5 bilhões contra R$ 9,1 bilhões em 2011 e R$7,7 bilhões de 2010. Na composição de 2012, a originação de longo prazo representa 61,8% ante 57,9% de 2011.

Abaixo estão detalhadas as principais fontes de recursos para os últimos três exercícios:

Em R$ mil Descrição 2012 2011 2010 Depósitos 7.972.284 6.886.682 5.567.952 Depósitos a Prazo 7.003.488 6.051.702 4.832.812 Depósitos à Vista 544.173 548.405 509.930 Depósitos de Poupança 245.330 228.129 187.926 Depósitos Interfinanceiros 179.293 58.446 37.284 Outros Depósitos - -

Captações no Mercado Aberto 1.345.022 1.034.709 941.151

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 329.885 236.096 376.998

Obrigações por Empréstimos 212.257 393.299 110.171

Obrigações por Repasses do Exterior - - 11.038

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 2.292 7.154 19.460

Dívidas Subordinadas 621.719 524.808 676.674

Total geral 10.483.459 9.082.748 7.703.444

Circulante 4.004.224 3.430.438 3.398.707

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• Depósitos

Os depósitos configuram a principal fonte de funding do Mercantil do Brasil e vêm demonstrando importante crescimento nos últimos anos. Em 2012, cresceram 15,8% em relação a 2011 e 43,2% em relação 2010, representando 63,1%, 71,0% e 66,2%, respectivamente, dos capitais de terceiros.

• Captações no Mercado Aberto

Referem-se às operações compromissadas lastreadas em títulos públicos, conforme segue:

Em R$ mil Títulos 2012 2011 2010 Carteira Própria - - 35.036 LFT - - 35.036 Carteira de Terceiros 1.345.022 1.034.709 LFT 249.428 528.485 453.236 LTN 755.575 330.485 342.851 NTN 340.019 175.739 110.028 Total 1.345.022 1.034.709 941.151

• Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

São compostos pelas captações em Letras de Crédito do Agronegócio - LCA no montante de R$ 192,4 milhões, Letras Financeiras de R$ 92,6 milhões e pelas obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior que são assim apresentadas:

Em R$ mil

Descrição 2012 2011 2010

Em 08 de maio de 2007, o Mercantil do Brasil emitiu através de sua agência de “Grand Cayman” uma “put option” (opção de venda dada ao investidor) à taxa de 7,7% a.a. através da oferta de “Exchange” com vencimento de 08 de maio de

2012. 57.290 102.971

Em 03 de agosto de 2009, o Mercantil do Brasil emitiu através de sua agência em “Grand Cayman” o valor de US$ 27.083 mil em notas à taxa de 9,0% a.a., com

vencimento em 08 de novembro de 2011. - 43.336

Em 21 de dezembro de 2010, o Banco captou US$ 22.000, através da agência em Grand Cayman, na modalidade CD – Certificate of Deposit, com vencimento

em 21 de dezembro de 2015. 44.972 41.282 36.669

(18)

• Obrigações por empréstimos

São compostas, basicamente, por obrigações por empréstimos no exterior destinados a refinanciamento de operações de câmbio, de importação e de exportação, como segue:

Em R$ mil Descrição 2012 2011 2010 Empréstimos no exterior 58.684 87.768 94.152 Empréstimos no país 153.573 305.531 2.011.675 Total 212.257 393.299 2.105.827 Circulante 124.871 202.100 1.109.270 Não circulante 87.386 191.199 996.557

Em 2012, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira Veículos I foi liquidado no decorrer do exercício. Dessa forma, na consolidação das demonstrações financeiras só foram considerados os ajustes contábeis do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS, destacando o saldo dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas.

Em dezembro de 2011, o Mercantil do Brasil possuía com outras instituições financeiras, obrigações por empréstimos relativas às cotas seniores de emissão do FIDC Mercantil Veículos I no montante de R$3,4 milhões (R$ 16,0 milhões em 2010 e R$ 25,9 milhões em 2009) e através do FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS, constituído em agosto de 2011, no montante de R$302,1 milhões.

• Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais

(19)

• Dívidas Subordinadas

Estão assim representadas:

Em R$ mil Papel 2012 2011 2010 Dívida Subordinada (1) - - 218.876 CDB Subordinado (2) 55.772 50.861 44.859 Dívida Subordinada (3) 565.947 473.947 412.939 Total 621.719 524.808 676.674 Circulante 26.304 24.144 28.394 Não circulante 595.415 500.664 648.280

(1) Em setembro de 2011 o Mercantil do Brasil, em consonância com seus objetivos estratégicos liquidou, antecipadamente, a primeira “tranche” do “Global Medium Term Note Programme”, no montante de US$ 125,0 milhões, com remuneração de 10,6% a.a., e vencimento em 22 de setembro de 2016. Os títulos emitidos em 2006, tiveram a aprovação e homologação pelo Bancen, em 2007, como dívida subordinada, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, na apuração do índice de Basileia. Desta forma, a referida “tranche” foi classificada em recursos de aceites e emissão de títulos em dezembro de 2006 e em “Outras Obrigações – Dívidas Subordinadas” em dezembro de 2007.

(2) Em 22 de setembro de 2009 foi efetuada a primeira emissão de Certificado de Depósito Bancário subordinado, cujo saldo em 31/12/2012, era de R$ 55,8 milhões. Destes, R$ 50,4 milhões foram aprovados e homologados como dívidas subordinadas pelo BACEN, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07.

(3) Em julho de 2010, o Mercantil do Brasil emitiu mais uma “tranche” do “Global Medium Term Note Programme”, no montante de US$ 250,0 milhões, com característica de dívida subordinada, homologada pelo BACEN em 23 de setembro de 2010, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência. Em 2012, o saldo dessa operação era de R$ 565,9 milhões.

(20)

Não há restrições impostas ao Mercantil do Brasil em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados.

Em dezembro de 2012 e de 2011, os recursos destinados à ampliação da carteira de financiamento de veículos apresentavam saldo “Zero” ante R$11,3 milhões em dezembro de 2010.

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Descrição 2012 2011 2010

Disponível 172.039 128.500 87.013

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 3.352.139 2.687.555 2.740.670

Títulos e Valores Mobiliários 402.875 374.695 328.499

Relações Interfinanceiras e Interdependências 223.949 212.191 210.177

Operações de Créditos 8.373.317 6.285.128 5.233.136

(-) Provisão para Risco de Crédito (396.768) (294.540) (194.394)

Outros Créditos 923.648 793.046 789.602

Outros Valores e Bens 349.877 225.326 150.197

Permanente 114.755 111.008 127.813

Ativos Totais 13.515.831 10.522.909 9.472.713

Depósitos 7.972.284 6.886.682 5.567.952

Captações no Mercado Aberto 1.345.022 1.034.709 941.151

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 329.885 236.096 376.998

Relações Interfinanceiras e Interdependências 46.460 49.683 35.418

Obrigações por Empréstimos 212.257 393.299 110.171

Obrigações por Repasses 2.292 7.154 30.498

Instrumentos Financeiros Derivativos 157 44.784 234.873

Outras Obrigações 2.734.077 1.119.601 1.456.800

Resultado de Exercícios Futuros 1.272 2.060 2.542

Patrimônio Líquido 872.125 748.841 716.310

(21)

• Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

O saldo das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez de R$ 3,35 bilhões, em 2012, é 24,7% superior ao de 2011 e 22,3% ao de 2010, crescimento de R$664,6 milhões e R$611,5 milhões, em relação aos respectivos períodos.

• Títulos e Valores Mobiliários

Em 2012, o saldo de Títulos e Valores Mobiliários apresentou crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior, totalizando R$402,9 milhões. Em 2011, o crescimento foi de 14,1% no total de R$46,2 milhões, somando R$374,7 milhões ante R$328,5 milhões em 2010.

• Operações de Crédito

No exercício findo em 2012, o saldo das operações de crédito apresentou o expressivo aumento de R$2,1 bilhões sobre a carteira de 2011, crescimento de 33,2%, com destaque para as operações de crédito consignado que registraram expansão de 78,1%. Em 2011, o saldo das operações de crédito já havia superado o de 2010 em R$ 1,0 bilhão, correspondente a um acréscimo de 20,1%.

Em 2012, o saldo das provisões para risco de crédito atingiu o montante de R$396,8 milhões, 34,7% superior aos R$294,5 milhões de 2011, elevação de R$100,1 milhões, equivalente a 51,5% comparativamente a 2010. A provisão para risco de crédito é calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil. É fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes e na análise das garantias das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes.

• Depósitos

(22)

• Captações no Mercado Aberto

As Captações no Mercado Aberto somaram R$1,3 bilhão, em 2012, crescimento de 30,1% em relação ao saldo de R$1,0 bilhão em 2011 e 42,9% superiores aos R$941,2 milhões em 2010.

• Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

Em 2012, o saldo de Recursos de Aceites e Emissões de Títulos apresentou variação positiva de 39,7%, alcançando o volume de R$329,9 milhões, resultante do crescimento de R$54,9 milhões nas captações em Letras de Crédito do Agronegócio, R$92,6 milhões e Letras Financeiras e da liquidação de empréstimo no exterior no montante de R$53,6 milhões, vencido em maio de 2012. Em 2011, houve uma redução de 37,4%, no montante de R$ 140,1 milhões, basicamente em função da liquidação de dívidas externas com vencimentos em maio e novembro de 2011 e da redução de R$ 57,0 milhões nas captações com Letras de Crédito do Agronegócio - LCA. Em 2010, o Mercantil do Brasil já havia reduzido essa dívida externa em R$ 94,5 milhões.

• Outras Obrigações

Em 2012, o saldo de Outras Obrigações alcançou o montante de R$2,7 bilhões, crescimento de 144,2% em relação a 2011 e 87,7% sobre 2010. Esse crescimento representativo é resultante da aplicação da Resolução CMN nº 3.533/08, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro de 2012, estabelecendo novas regras de registro das operações de créditos cedidos com o registro da respectiva obrigação financeira no passivo contra a manutenção dos valores cedidos no ativo.

• Patrimônio Líquido

(23)
(24)

10.2. Os diretores devem comentar:

a. resultados das operações do emissor, em especial:

i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita;

Consolidado - Em R$ mil

Descrição 2012 2011 2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.390.684 2.081.036 1.415.171

Operações de Crédito 1.961.014 1.633.550 1.244.306

Operações de Arrendamento Mercantil 13.003 11.267 13.484

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 302.815 417.915 292.226

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 94.147 -6.619 -152.838

Resultado de Operações de Câmbio 7.786 14.499 10.375

Resultado de Aplicações Compulsórias 11.919 10.424 7.618

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA -1.548.298 -1.390.942 -868.087

Operações de Captação de Mercado -961.651 -1.019.166 -586.734

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses -11.010 -24.931 -6.779

Operações de Arrendamento Mercantil -10.818 -7.280 -7.878

Despesas de Obrigações por Operações Vinculadas Cessão -93.368 0 0

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -471.451 -339.565 -266.696

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 842.386 690.094 547.084 OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS -695.396 -604.250 -320.946

Receitas de Prestação de Serviços 137.840 122.869 114.950

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 0 0 -64

Outras Receitas Operacionais 77.841 149.455 420.258

Despesas de Pessoal -346.813 -327.851 -347.274

Outras Despesas Administrativas -442.510 -393.696 -403.236

Despesas Tributárias -16.892 -22.172 -15.883

Outras Despesas Operacionais -104.862 -132.855 -89.697

RESULTADO OPERACIONAL 146.990 85.844 226.138

RESULTADO NÃO OPERACIONAL -29.293 -15.314 4.519

Receitas 8.077 3.444 20.063

Despesas -37.370 -18.758 -15.544

RESULTADO ANTES TRIB. S/ LUCRO E PARTICIPAÇÕES 117.697 70.530 230.657 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -22.042 41.556 -61.735

Provisão para Imposto de Renda -47.925 -12.596 -7.934

Provisão para Contribuição Social -29.116 -14.237 -6.116

Ativo Fiscal Diferido 54.999 68.389 -47.685

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO -27.034 -28.322 -27.356

Empregados -25.037 -24.327 -22.851

Administradores -1.997 -3.995 -4.505

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS -5.294 -3.456 -6.354

(25)

• Receitas de Operações de Crédito

Em 2012, as Receitas de Operações de Crédito experimentaram um crescimento de 20,0%, para cerca de R$1,96 bilhão ante R$1,63 bilhão de 2011. Esse resultado reflete a expansão 14,7% das receitas de empréstimos, no montante de R$235,6 milhões e redução de R$78,0 milhões das despesas de cessão de operações de créditos, equivalente a 63,5%.

Em 2011, as Receitas de Operações de Crédito aumentaram 31,3%, em R$389,2 milhões, principalmente pelo aumento de R$315,4 milhões das Rendas com Empréstimos; R$9,6 milhões Rendas de Títulos Descontados.

Em 2010, as Receitas de Operações de Crédito reduziram em 8,4%, R$114,3 milhões, devido principalmente: (i) redução de Rendas de Empréstimos de R$4,0 milhões; (ii) redução de Rendas de Financiamento no montante de R$25,5 milhões; as quais foram compensadas pelo crescimento de (iii) R$21,7 milhões provenientes de aplicações compulsórias de Financiamentos Rurais e (iv) aumento de R$22,4 milhões de Recuperação de Créditos Baixados para Prejuízo e (v) ajuste na estimativa das despesas de operações com coobrigações, no montante de R$86,0 milhões.

• Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil

Em 2012, as Receitas de Arrendamento Mercantil apresentaram crescimento de 17,5%, especialmente pelo aumento de 189,7% dos lucros na alienação de bens arrendados.

Em 2011, as Receitas de Arrendamento Mercantil reduziram 16,4%, em R$2,2 milhões, basicamente pela queda de R$2,4 milhões das Rendas com Arrendamento Financeiros ante o crescimento de R$0,2 milhão de Lucros de Bens Arrendados.

(26)

• Receitas de Operações com TVM

Em 2012, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários foram 27,5% inferiores às do ano anterior, uma redução de R$115,1 milhões, basicamente em função da queda de 18,2% das Renda de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez no montante de R$63,0 milhões, 73,3% e 88% das Rendas e Despesas com Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos, nos valores de R$57,7 milhões e R$5,5 milhões, respectivamente.

Em 2011, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários experimentaram um crescimento de 43,0%, R$125,7 milhões, refletindo o aumento de R$79,6 milhões em Rendas de Aplicações Interfinanceiras; R$46,1 milhões com Rendas com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros e Derivativos.

Em 2010, as Receitas com as Operações com Títulos e Valores Mobiliários aumentaram em 30,7%, R$69,0 milhões, devido principalmente ao aumento de Receitas com Aplicações Interfinanceiras de Liquidez no montante de R$70,7 milhões, sendo R$30,9 milhões em Aplicações em Operações Compromissadas e R$30,8 milhões em Aplicações em Depósitos Interfinanceiros; contra a redução de Rendas com TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos em 6,3%, no montante de R$1,8 milhão.

• Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

Em 2012, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos ficou positivo em R$94,1 milhões ante o negativo de R$6,6 milhões em 2011, basicamente por ganhos em operações de hedge das captações externas que refletiu na redução de 21,9% das Rendas e 85,5% das Despesas em Operações com Derivativos, representando um ganho de R$100,8 milhões.

O Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos foi impactado positivamente em R$146,2 milhões, pela elevação de 12,3% na cotação do dólar, refletindo no aumento de R$136,3 milhões das Rendas em Operações com Derivativos e redução de 6,0%, R$9,9 milhões, nas Despesas em Operações com Derivativos.

(27)

com Operações de Derivativos no montante de R$118,5 milhões, relacionada ao hedge das obrigações em moeda estrangeira registradas pelo Mercantil do Brasil.

• Resultado de Operações de Câmbio

Em 2012, o Resultado de Operações de Câmbio foi 46,3% inferior ao do ano anterior, reflexo da redução de 12,7% das Rendas de Operações de Câmbio no valor de R$2,4 milhões e aumento das Despesas de R$4,3 milhões, equivalente a 102,2% de crescimento.

Em 2011, o Resultado de Operações de Câmbio foi 39,7% superior, R$4,1 milhões, efeito da variação cambial negativa de R$3,4 milhões em contrapartida ao aumento das Rendas de Câmbio no montante de 7,5 milhões.

No ano anterior o Resultado de Operações de Câmbio reduziu em 6,7%, R$0,8 milhão, devido principalmente: (i) queda de R$11,7 milhões em receitas de operações de câmbio e (ii) redução de R$10,9 milhões em despesas de operações de câmbio.

• Resultado de Aplicações Compulsórias

Em 2012, o crescimento do Resultado de Aplicações Compulsórias foi de 14,3%, no montante de R$1,5 milhão, refletindo o crescimento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central no valor de R$2,7 milhões em contrapartida à redução de 16,7% nas Rendas de Créditos Vinculados ao SFH, no valor de R$1,2 milhão.

(28)

• Despesas com Operações de Captação no Mercado

Em 2012, as Despesas com Operações de Captação no Mercado experimentaram uma redução de 5,64%, equivalente a R$57,5 milhões, refletindo, principalmente, o recuo de 8,1% das despesas de captação de depósitos a prazo no montante de R$50,0 milhões e operações compromissadas no valor de R$19,0 milhões em contrapartida ao aumento de 5,3% do custo da Dívida Subordina, externa, no total de R$7,4 milhões e das despesas de contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito no valor de R$8,3 milhões.

Em 2011, as despesas com Operações de Captação no Mercado apresentaram crescimento de 73,7%, no montante de R$432,4 milhões, influenciadas pelo aumento de R$154,8 milhões das Despesas de Captações no Exterior e da Dívida Subordinada, reflexo da variação cambial de 12,3%, e aumento de R$277,6 milhões nas despesas de outras captações, especialmente de Captação de Depósitos a Prazo, no montante de R$224,7 milhões.

Em 2010, a evolução dessa despesa foi de 88,6%, R$276,0 milhões, quando comparada ao ano de 2009. Tal comportamento foi motivado principalmente pelos: (i) ajustes relacionados às operações de hedge, onde a redução da cotação do dólar de R$ 1,74/US$1,00 em Dez/09 para R$1,67/US$1,00 em Dez/10 impactou na variação cambial e nos ajustes a valor de mercado de Títulos e Valores Mobiliários no Exterior e da Dívida Subordinada, com uma redução no montante de R$ 116,7 milhões; (ii) e, principalmente pelo aumento nas despesas de captação de depósitos a prazo que saíram do patamar de R$ 321,5 milhões em 2009, para R$ 445,2 milhões em 2010.

• Despesa com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses

Em 2012, as Despesas com Operações de Empréstimos e Repasses registraram uma redução de 55,8%, no valor de R$13,9 milhões, resultado de ajustes a valor de mercado e variação cambial sobre empréstimos e repasses no exterior.

(29)

No ano de 2010, o aumento foi de R$6,2 milhões, devido a redução de receitas com Repasses e Empréstimos no Exterior em R$4,4 milhões, sendo uma redução de R$8,6 milhões em Rendas de Repasses do Exterior e um aumento de receitas devido à variação cambial e ajuste ao valor de mercado dos Empréstimos ao Exterior no montante de R$4,2 milhões e; (ii) um aumento com despesas em Obrigações por Empréstimos e Repasses em R$1,7 milhão.

• Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil

Em 2012, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil aumentaram R$3,5 milhões, equivalente a 43,8%, basicamente pelo aumento de R$3,0 milhões com despesas de arrendamento e R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados.

Em 2011, as despesas com Operações de Arrendamento Mercantil somaram R$7,3 milhões, queda de 7,6% em relação ao ano anterior, refletindo a redução nas despesas e prejuízos na alienação de bens de Arrendamento.

Em 2010, a queda dessas despesas foi de 31,2%, em R$ 3,6 milhões, influenciadas pelo comportamento das despesas de bens arrendados, repetindo a tendência observada no ano de 2009.

• Provisão para Risco de Crédito

Em 2012, as Despesas com Provisão para Risco de Crédito somaram R$471,5 milhões, 38,8% superiores às de 2011, reflexo do aumento de 33,2% da carteira de crédito e do aumento sistêmico dos índices de inadimplência.

As despesas com provisão para risco de crédito de R$ 339,6 milhões, em 2011, são 27,3% superiores ao montante de 2010, acréscimo de R$72,9 milhões, e refletem o crescimento da carteira de crédito e a tendência do Mercado Financeiro Nacional. As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” a “C” representam 91,8% do total da carteira de crédito.

(30)

• Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

No exercício de 2012, as despesas com as Operações de Venda ou de Transferências de Ativos Financeiros decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas a partir de janeiro de 2012, em conformidade a Resolução CMN nº 3.533/08, no valor de R$ 83,4 milhões, e da apropriação das despesas diferidas relativas ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidas no montante de R$ 9,9 milhões.

• Receitas de Prestação de Serviços

Em 2012, as Receitas de Prestação de Serviços apresentaram crescimento de 14,9%, no total de R$15,9 milhões, comparado ao exercício passado. Esse resultado reflete, especialmente, a expansão de 78,8% das receitas de pacotes de serviços, no montante R$8,4 milhões e 18,7% das rendas de outros serviços em contrapartida à redução de R$2,0 milhões em rendas de tarifas bancárias.

Em 2011, as Receitas de Prestação de Serviços somaram R$122,9 milhões, um crescimento de 3,9% comparado ao exercício anterior, refletindo a expansão de 32,8% das comissões de seguros, 43,5% das receitas com cartões de crédito e 37,6% das receitas de serviços prestados.

No ano de 2010, as Receitas de Prestação de Serviços foram de R$115,0 milhões contra R$117,0 milhões de 2009, uma redução de 2,3%, no montante de R$2,7 milhões, devido principalmente a: (i) redução de R$ 4,5 milhões de receitas com Tarifas Bancárias de Contas Correntes, que foi compensada por (ii) aumento de receitas de R$ 1,0 milhão com Cartões de Crédito e;(iii) aumento de R$ 1,1 milhão com Comissão de venda de Seguros.

• Outras Receitas Operacionais

(31)

as operações com alienação de imóveis reduziram-se em R$101,6 milhões e as variações monetárias ativas em R$8,5 milhões.

Em 2011, o montante de Outras Receitas Operacionais foi de R$149,5 milhões, uma queda de 64,4% ou R$270,8 milhões em relação 2010, reflexo da apropriação, em 2010, do crédito da Confis e das variações monetárias ativas também decorrente dessa receita não recorrente.

Conforme comentado acima, em 2010, nas Outras Receitas Operacionais sobressaiu-se a Recuperação de Encargos e Despesas no montante de R$ 253,1 milhões, ou seja, 60% do total, referindo-se, basicamente, ao crédito da COFINS, reconhecido contabilmente em decorrência do êxito na ação judicial movida em face da União Federal. Concomitantemente, evidenciam-se as variações monetárias ativas que saíram de R$ 9,4 milhões em 2009 para R$ 134,9 milhões em 2010 reflexo, sobretudo, da atualização monetária do crédito da COFINS, correspondente a R$ 125,2 milhões.

• Despesas de Pessoal

Em 2012, as Despesas de Pessoal apresentaram expansão de 5,8% no montante de R$19,0 milhões, principalmente pelo reajuste da folha de pagamento, benefícios e honorários no montante de R$29,2 milhões contra a redução de R$10,7 milhões na remuneração de estagiários e provisões trabalhistas.

As Despesas de Pessoal reduziram em R$19,4 milhões em 2011, equivalentes a 5,6% quando comparadas as de 2010, reflexo da: (i) queda de R$48,9 milhões nas despesas de contingências trabalhistas; e (ii) aumento de R$29,5 milhões nos proventos, benefícios, indenizações e encargos sociais.

(32)

• Despesas Administrativas

Em 2012, as Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 12,7% em relação ao ano anterior, no montante de R$46,9 milhões. Esse resultado reflete, especialmente, o aumento de R$12,0 milhões com despesas de aluguéis, R$1,4 milhão com despesas de arrendamento de bens, R$2,7 milhões com despesas de contribuições, R$1,9 milhão com despesas de manutenção e conservação de bens, R$11,5 milhões com despesas de processamento de dados e R$26,6 milhões com despesas de serviços de terceiros. Em contrapartida, as despesas com serviços especializados foram reduzidas em R$8,7 milhões, as despesas com serviços financeiros em R$1,4 milhão e as despesas de comunicação em R$0,8 milhão.

Em 2011, as Despesas Administrativas caíram R$9,5 milhões, equivalentes a 2,4% quando comparadas com as de 2010. Essa performance reflete basicamente a (i) redução de R$32,1 milhões com as despesas com Serviços de Terceiros e R$5,7 milhões com despesas de Propaganda e Publicidade; (ii) aumento de R$4,6 milhões com as despesas de Depreciação e Amortização, R$12,4 milhões com as despesas de consumo de água, energia, conservação e aluguéis, R$4,7 milhões com as despesas de processamento de dados e R$6,6 milhões com as despesas com transporte. Em 2010, as Despesas Administrativas elevaram-se em 3,0%, R$ 11,7 milhões, devido principalmente à: (i) crescimento das despesas de Processamento de Dados no montante de R$ 9,4 milhões; (ii) aumento com gastos em Propaganda e Publicidade de R$ 4,0 milhões; (iii) aumento com Amortizações e Depreciações em R$ 3,5 milhões; (iv) aumento de R$ 1,0 milhão com despesas de Comunicações. Em contrapartida, (v) houve redução com as despesas de Serviços de Terceiros, nas quais incluem-se as comissões de originação dos créditos cedidos ao mercado, no montante de R$ 3,8 milhões; (vi) redução das despesas de Arrendamento de Bens de R$ 1,7 milhão e; (vii) redução das despesas com Materiais, Manutenção e Conservação de Bens em R$ 1,4 milhões.

• Despesas Tributárias

Em 2012, as Despesas Tributárias apresentaram redução de R$5,2 milhões, equivalente a 23,8%, resultado da redução de tributos municipais de R$2,2 milhões e federais de 3,0 milhões, especialmente da contribuição à Cofins.

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Em linha com o êxito em ações judiciais transitadas em julgado que questionavam a base de cálculo da COFINS, as Despesas Tributárias, motivadas principalmente pelo comportamento das despesas com a COFINS, apresentaram queda de 74,3%, saindo do patamar de R$ 61,8 milhões em 2009 para R$ 15,9 milhões em 2010.

• Outras Despesas Operacionais

Em 2012, Outras Despesas Operacionais apresentaram queda de R$28,4 milhões, equivalente a 72,3%, principalmente pela redução de R$28,6 milhões em provisões nas cessões de crédito e outros passivos, de R$5,1 milhões em variações monetárias passivas e pelo aumento de R$5,6 milhões com descontos concedidos em operações de crédito e outras despesas operacionais.

Em 2011, Outras Despesas Operacionais somaram R$132,9 milhões, expressando crescimento de R$43,2 milhões em relação ao ano anterior, devido basicamente ao aumento de R$30,3 milhões das provisões e ajustes patrimoniais; R$9,4 milhões de descontos concedidos e variações monetárias passivas e R$3,4 milhões de outras despesas operacionais.

No exercício de 2010, o crescimento foi de R$ 12,5 milhões devido à: (i) aumento de Despesas de Caráter Eventual de R$ 4,9 milhões, que se referem basicamente aos encargos legais decorrentes da adesão ao programa de pagamentos e parcelamentos de tributos federais proposto pela Lei nº 11.941/09, acordos para encerramento de processos cíveis e perda com cancelamento de operações de créditos consignados; (ii) aumento de Aprovisionamento e Ajustes patrimoniais de R$ 2,1 milhões; (iii) aumento de despesas com Variações Monetárias Passivas de R$ 1,6 milhão; (iv) aumento de R$ 11,6 milhões com despesas diversas da Administração. Em contrapartida, (v) houve uma redução de despesas com Descontos Concedidos de R$ 7,7 milhões.

• Resultado não Operacional

Em 2012, o Resultado não Operacional negativo foi R$14,0 milhões acima do resultado do ano anterior, refletindo principalmente o aumento das receitas não operacionais de R$4,6 milhões, resultante das receitas com ganho de capital e na alienação de valores e bens e outras receitas ante o aumento das despesas não operacionais de 18,6 milhões com a desvalorização de outros valores e bens, perdas de capital e outras despesas.

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O Resultado não Operacional negativo de R$15,3 milhões em 2011, provém substancialmente, da provisão para ajustes de preço de compra previsto no contrato de alienação da participação societária da Companhia de Seguros Minas Brasil, celebrado entre o Mercantil do Brasil e a Zurich Participações e Representações Ltda, em novembro de 2008.

Em 2010, o resultado não operacional provém, substancialmente, da desvalorização de bens não de uso próprio.

ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais 2012

A política de redução da taxa básica de juros implementada pelo Banco Central do Brasil e de redução dos spreads bancários, capitaneada pelos bancos públicos, conjugada com o crescimento sistêmico dos índices de inadimplência transformaram o ano de 2012 em um grande desafio, em especial para o setor bancário. Ainda assim, o Mercantil do Brasil experimentou o expressivo crescimento de 71,2% no seu resultado operacional, basicamente em função do forte crescimento das receitas com operações de crédito e prestação de serviços ante o crescimento em menor escala das despesas relacionadas. Contudo, o Lucro Líquido consolidado de R$63,3 milhões em 2012 ante R$80,3 milhões em 2011, foi afetado negativamente pelo resultado não operacional de R$29,3 milhões e pelo aumento significativo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

2011

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2010

Em 2010, o Mercantil do Brasil registrou lucro líquido de R$135,2 milhões, crescimento de 234,8% em relação ao ano anterior. Esse resultado foi afetado positivamente pelo reconhecimento de receita não recorrente no montante de R$204,7milhões relativa ao êxito em ações judiciais de questionamento sobre a base cálculo da Cofins estendida pela Lei nº9.718/98.

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Descrição

Em R$ mil Variação (%) Percentual sobre o ROT (%) 2012 2011 2010 2012/2011 2011/2010 2012 2011 2010 Receitas da Intermediação Financeira 2.390.684 2.081.036 1.415.171 14,88 47,05 Despesas da Intermediação Financeira (1.548.298) (1.390.942) (868.087) 11,31 60,23 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 842.386 690.094 547.084 22,07 26,14 79,62 71,70 50,55

Receitas de Prestação de Serviços 137.840 122.869 114.950 12,18 6,89 13,03 12,77 10,62 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 0 0 -64 0 (100,00) 0 0 -0,01 Outras Receitas Operacionais 77.841 149.455 420.258 (47,92) (64,44) 7,36 15,53 38,83

Receitas Operacionais Totais – ROT 1.058.067 962.418 1.082.228 9,94 (11,07) 100,00 100,00 100,00

Despesas de Pessoal (346.813) (327.851) (347.274) 5,78 (5,59) -32,78 -34,07 -32,09 Outras Despesas Administrativas (442.510) (393.696) (403.236) 12,40 (2,37) -41,82 -40,91 -37,26 Despesas Tributárias (16.892) (22.172) (15.883) -23,81 39,60 -1,60 -2,30 -1,47 Outras Despesas Operacionais (104.862) (132.855) (89.697) -21,07 48,12 -9,91 -13,80 -8,29

Resultado Operacional 146.990 85.844 226.138 71,23 (62,04) 13,89 8,92 20,90 Resultado Não Operacional (29.293) (15.314) 4.519 91,28 (438,88) -2,77 -1,59 0,42

Receitas 8.077 3.444 20.063 134,52 (82,83) 0,76 0,36 1,85 Despesas (37.370) (18.758) (15.544) 99,22 20,68 -3,53 -1,95 -1,44

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 117.697 70.530 230.657 66,88 (69,42) 11,12 7,33 21,31 Imposto de Renda e Contribuição Social (22.042) 41.556 (61.735) -153,04 (167,31) -2,08 4,32 -5,70

Provisão para Imposto de Renda (47.925) (12.596) (7.934) 280,48 58,76 -4,53 -1,31 -0,73 Provisão para Contribuição Social (29.116) (14.237) (6.116) 104,51 132,78 -2,75 -1,48 -0,57 Ativo Fiscal Diferido 54.999 68.389 (47.685) -19,58 (243,42) 5,20 7,11 -4,41

Participações Estatutárias no Lucro (27.034) (28.322) (27.356) -4,55 3,53 -2,56 -2,94 -2,53

Empregados (25.037) (24.327) (22.851) 2,92 6,46 -2,37 -2,53 -2,11 Administradores (1.997) (3.995) (4.505) -50,01 (11,32) -0,19 -0,42 -0,42

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b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e

c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor. A não ser pelo forte crescimento da carteira de crédito em 2012, nos últimos três exercícios os resultados do Mercantil do Brasil não sofreram variações relevantes em função das modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, volumes, novos produtos e serviços ou variação de preços dos principais insumos.

As variações na taxa básica de juros propiciam efeitos positivos ou negativos nas receitas da intermediação financeira e em contrapartida nas despesas de captação; a taxa de câmbio tem forte influência sobre o montante de empréstimos em moeda estrangeira; entretanto, o Mercantil do Brasil mantém hedge “swap” dos recursos captados no mercado externo eliminando os efeitos da variação cambial.

Ademais, a atividade de gerenciamento dos riscos no Mercantil do Brasil é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos da Instituição, além do dinamismo dos mercados que conduz a um constante aprimoramento desta atividade.

Assim, o gerenciamento é realizado de forma contínua e se apóia em políticas, ferramentas, estratégias e metodologias adequadamente documentadas, garantindo a assunção, o gerenciamento e a mensuração dos riscos e em concordância com os objetivos, normas e níveis de exposição estabelecidos pelo Mercantil do Brasil.

Os derivativos negociados pelo Mercantil do Brasil são basicamente operações de swap utilizadas como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras frente aos riscos de variações cambiais.

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Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos da Instituição estão relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atendem adequadamente os objetivos de proteção patrimonial.

O gerenciamento desses riscos é controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como “V@R” não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stress.

Risco de Crédito – a gestão do Risco de Crédito contempla fatores internos como a análise da evolução da carteira, seus níveis de inadimplência, rentabilidade dos produtos, qualidade da carteira e adequação do capital econômico alocado; além de fatores externos como acompanhamento do ambiente macroeconômico e dos setores econômicos, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado e condicionantes de consumo. Desta forma, as variações das exposições aos riscos que o Mercantil do Brasil está sujeito, são acompanhadas levando em consideração o ambiente de negócios, o comportamento da concorrência e os compromissos com os resultados que o Mercantil do Brasil tem para com clientes, acionistas, funcionários e a sociedade.

Risco de Liquidez - é gerenciado por meio de metodologias e modelos que visam gerir a capacidade de pagamento da Instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de confiança.

Visando o atendimento Resolução CMN nº 2.804/00, o Mercantil do Brasil possui dois modelos – “mapa de descasamento dos fluxos” e “movimentação diária de produtos”. O primeiro modelo permite o acompanhamento por produto, moeda, indexador e vencimento e o segundo fornece estatísticas de entrada e saída dos produtos ativos e passivos.

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recompras de operações de depósito a prazo, operações de crédito, captações externas, poupança, depósito a vista e TVMs.

Além disso, são construídos cenários de stress que permitem a identificação de possíveis problemas que possam vir a comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição. O Mercantil do Brasil possui, ainda, Plano de Contingência de Liquidez contendo estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir a Instituição ao equilíbrio de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais problemas identificados nos cenários de stress.

Risco Operacional - o Gerenciamento do Risco Operacional no Mercantil do Brasil integra-se às estratégias e aos negócios das empresas do grupo, alinhando os processos existentes e praticados com as políticas vigentes. A forma de atuação possibilita a identificação das áreas com maior potencial de risco e os cenários mais críticos para, por meio de uma gestão efetiva, controlar e mitigar a exposição ao Risco Operacional a que a Instituição está sujeita.

No Mercantil do Brasil, o Gerenciamento do Risco Operacional é realizado de forma compartilhada com os gestores das áreas, considerados especialistas dos processos, e que desempenham importante papel na integração com a Gerência de Gestão de Riscos. Esta proximidade com o foco no risco possibilita uma interferência positiva, favorecendo uma gestão dinâmica e participativa.

A metodologia aplicada para a gestão do Risco Operacional é composta pelas etapas qualitativa e quantitativa. A primeira etapa contempla o levantamento dos processos, a identificação dos riscos, a avaliação dos controles e as respostas aos riscos (plano de ação).

Já a etapa quantitativa, consiste na formação da base de perdas, tendo como objetivo registrar as informações relativas aos eventos decorrentes da exposição ao Risco Operacional no Mercantil do Brasil.

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dos dados de perda operacional, com o intuito de redirecionar as ações no sentido de reduzir as perdas operacionais.

Risco de Mercado - é gerenciado por meio de metodologias e sistemas condizentes com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição, bem como com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas para a Instituição com grande agilidade e alto grau de confiança.

Além do acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco e do cálculo do valor em risco V@R, são realizados testes de stress de flutuação das principais variáveis macroeconômicas, utilizando cenários históricos ou de mudança de premissas. Também é realizado o back-test, que consiste na averiguação de uma amostra de retornos da ocorrência de um número de perdas superiores ao V@R conforme o nível de confiança escolhido.

Em conformidade com a Resolução CMN nº 3.490/07, realiza-se o cálculo do capital regulatório de risco de mercado, tendo como principais vertentes: a classificação das operações nas carteiras de Negociação (Trading) e de Não Negociação (Banking).

O modelo de risco de mercado também permite acompanhar a sensibilidade das taxas de juros, comparando a curva de mercado recente com os cenários formados, o que possibilita simular como tais taxas podem variar e afetar as posições assumidas pela Instituição.

Para fins de mensurar essa sensibilidade das posições dos instrumentos financeiros e derivativos do Mercantil do Brasil aos impactos de movimentos de mercado, utiliza-se da Análise de Sensibilidade, em atendimento à Instrução CVM 475/08, conforme segue:

Análise de sensibilidade

Referências

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