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Origem da Vida Energia Escura

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Academic year: 2021

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Origem da Vida – Energia Escura

Pe. Joaquim Ferreira Xavier Jr., SJR

O que importa para nós em toda essa busca, essa imersão em DNA, em paleontologia, em história do Homo sapiens, ou melhor, a gênesis do Homo sapiens, é ver como a Energia Escura atuou sobre a Energia Biológica. Esse é o foco para a Psicogenética. A Psicogenética vai atrás da fusão, da hibridização da Biologia com a Energia Escura. O momento exato do surgimento do Homo sapiens é o momento da hibridização definitiva. A hibridização é o acerto da aceleração máxima da Energia Biológica com a aceleração mínima da Energia Escura para mudar a plataforma da Energia Biológica. A Natureza é o resultado da hibridização. Enquanto não há essa hibridização em que as duas energias se articulam, sem a Energia Biológica se sentir ameaçada pela Psíquica e a Psíquica agir com condescendência, agir livremente em parceria com a Biológica, não há Natureza Humana. Então, o indivíduo maduro é aquele que desenvolve a Biologia e o Psiquismo nesse nível de articulação.

As energias são os elementos básicos da criação do Universo. Elas se distinguem pela frequência de cada uma. Elas, na verdade, se coordenam entre si. Umas energias existem para as outras. Não existiria o princípio da Gravidade se não houvesse a Energia Escura. O princípio da Gravidade é o princípio da Energia Material (Biológica). Então o princípio da coesão, da compactação é a energia da gravidade. O princípio da expansão é a característica da Energia Escura.

A radiação da Energia Escura no Homo neandertal não é a radiação definitiva ou essa radiação da Energia Escura o atingiu e não houve hibridização suficiente. A biologia naquele indivíduo não foi capaz de suportar a hibridização; ela se manteve fechada e o Psiquismo não pôde se abrir, porque, se a biologia não aceita uma frequência tal da aceleração da Energia Escura, o Psiquismo não se revela, não se manifesta.

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Ao longo da história de todo gênero Homo, a Energia Escura já estava achando o caminho da biologia, mas a biologia não se abria; no Homo neandertal, por exemplo, não se abriu, no Homo naledi, não se abriu. Eles não aceitavam cabalmente a radiação da Energia Escura, recebiam apenas a frequência que a biologia suportava até ali. A radiação da Energia Escura chegava até eles e eles não conseguiam captar toda a frequência. Captavam parcialmente a frequência, senão não haveria a evolução. A evolução não era feita pela Energia Material. Ela chegou a um ponto máximo, e a Energia Escura chegou ali e começou a dilatar aquele ponto, mas gradualmente. A resposta do

Homo neandertal era predominantemente biológica e não hibridizada, então o Psiquismo

não tem a possibilidade de se manifestar e de se hibridizar com a atividade biológica, e a biologia não vira Somestesia.

Com o uso da aceleração, dada pela Energia Escura, podiam captar, então, mais aceleração. Quando chegou a radiação do Homo sapiens, já havia uma Energia Material em seu ponto mais elevado, e o Homo sapiens captou, a partir do ponto mais elevado, e levou pra frente, sem que houvesse uma mudança de espécie. Do surgimento do Homo

sapiens até suas manifestações culturais há um espaço de tempo em que ele usa a

radiação da Energia Escura e continua se dilatando. Tem que se supor uma radiação suportável à aceleração biológica e essa aceleração é assimilada biologicamente, gradualmente. A biologia é que vai sendo expandida e usando toda a frequência daquela radiação recebida. A cada choque da radiação, a energia biológica consegue ter um avanço de aceleração, mas ela para. Aí ela tem que assimilar aquela aceleração.

Há a aceleração da energia material. Há uma escala. A vida é sempre uma aceleração da Energia Escura sobre a Energia Material e esta aceleração acontece em escala de suporte das frequências hibridizadas.

A Energia Escura é naturalmente mais acelerada que a Energia Material e esta já é, na hipótese, um grau de escala da Energia Escura sobre a Energia Material. Sem ela não haveria vida. Então, essa conversa dos estudiosos da vida pra dizer que foi o elemento tal, que foi o carbono tal, que foi tal, não. É o momento em que a energia material suporta uma aceleração que, dali pra cima, é vida. A vida não nasce do carbono. Aí você está, somente, na plataforma da Energia Material. Quando essa Energia Material entra num formato que admite uma mudança de plataforma, é a Energia Escura que intervém e dá o

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primeiro grau da vida, e o faz em escala. Não é por auto evolução de cada escala, é por aceleração da Energia Escura.

Mas, o que importa para nós é saber que há um momento da hibridização que demarca as espécies. O básico limiar do homem moderno, do Homo sapiens, é um momento em que a Biologia suporta a aceleração interface da aceleração Psíquica com a aceleração Biológica. Esse é o momento base da hibridização. Agora, o momento produtivo, efetivo, é o momento da Cultura. É quando o Homo sapiens se expressa socialmente, como cultura. Porque a cultura não é apenas a vivência pessoal de uma plataforma, mas é a vivência partilhada de uma plataforma. Então, a hibridização tem um momento básico e um momento de epifania plena do Homo sapiens, dessa hibridização. Se falamos do momento da hibridização, é lá (quando surge a espécie do homem moderno). Agora, de manifestação da hibridização, é o uso da Biologia se alargando ao Psiquismo. No momento em que a aceleração da Energia Biológica atinge uma frequência de interface com o Psiquismo, aconteceu a hibridização. Para que o homem chegasse à epifania do homem moderno, passaram-se centenas de milhares de anos. Então, vamos dizer que os primatas estejam dentro da aceleração da Energia Biológica. A Energia Escura, atingindo essa Energia Biológica, leva pra mais um passo, mas não consegue muito. Mas, esse passo dado é base para outra radiação e é isso que importa. Então, não há uma radiação do primata para o sapiens. Há uma radiação, ou melhor, várias radiações produzindo plataformas, até que chega à plataforma hibridizante, e daí você tem o Homo sapiens: esse primeiro indivíduo que quis modificar o mundo e consegue buscar alguma coisa que ele precisa, e que não é esta realidade que ele consegue ter. Ele não consegue se adaptar a essa realidade e cria outra e outra, e outra. Quando a biologia se tornou Somestesia, isto é, hibridizada com o Psiquismo, o

Homo sapiens deixou seu local de origem e começou a migrar.

A Origem da Vida (DNA e RNA)

Antes de se chegar ao estudo da origem do Homo Sapiens, seria necessário fazer uma imersão nas considerações científicas sobre a origem da vida, do DNA e Antropologia. Assim que o biólogo molecular e neurocientista britânico, Francis Crick, e seu colega de pesquisa, James Watson, anunciaram a descoberta da elegante estrutura

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helicoidal dupla do DNA, enxergaram que sua estrutura e proporções permitiam o armazenamento de informações em um tipo de idioma no qual quatro produtos químicos, chamados de bases, desempenhavam o mesmo papel que as vinte e seis letras do alfabeto latino, parecia que haviam descoberto o segredo da vida. A descoberta de Watson e Crick, de que a molécula de DNA oferecia uma espécie de linguagem, possibilitou compreendê-lo como se fosse uma enciclopédia biológica em que estão reduzidos, em alguns códigos efetivos, os elementos essenciais da vida.

Contudo, o DNA não carrega informações, mas ele é o laboratório onde todo o metabolismo básico da vida se processa. E o metabolismo, o que é? É a troca dos elementos químicos. Então, no meu DNA não tem um bilhetinho escrito lembrete: eu sou feito para isso, eu sou isso, a minha natureza é tal… Não! Ele é o laboratório onde a vida se processa. O DNA não é um recadinho. Ele é um produtor e não um professor. Não podemos tratar o DNA como um menino de recado, ele é o manancial da vida.

O design do DNA também sugeriria um mecanismo de reprodução, com as duas hélices do DNA separadas, e essa estrutura de Watson-Crick acabou por desencadear uma avalanche de descobertas sobre a forma como as células vivas funcionam hoje e estimularam especulações sobre as origens da vida. O prêmio Nobel, o geneticista Hermann Muller, ao fazer uma análise dessa estrutura pelo viés genético, escreveu que o DNA era um “material vivo, (e) o atual representante da primeira vida”. Já o famoso astrofísico Carl Sagan, visualizava o primeiro DNA, na origem da vida, como “um gene primitivo livre, de vida livre, situado em uma solução diluída de matéria orgânica. A agência espacial americana (NASA), na tentativa de definir o que poderia ser considerado vida, com a finalidade de classificar qualquer coisa que se encaixasse nesse perfil, em suas explorações no espaço, definiu a vida como “um sistema químico auto-sustentado, capaz de sofrer uma evolução darwiniana”.

O biólogo evolutivo e defensor do ateísmo, Richard Dawkins, ao refletir sobre a origem da vida, há 30 anos escreveu que, “em algum momento, uma molécula particularmente notável foi formada por acidente. Nós a chamaremos de Replicador. Talvez não tenha sido a molécula maior ou mais complexa em volta, mas tinha a extraordinária propriedade de poder criar cópias de si mesma”. E, no momento em que ele escreveu isso, o candidato mais provável a assumir o papel dessa molécula era o DNA.

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As complicações logo se estabeleceram, pois a replicação do DNA não pode prosseguir sem a ajuda de várias proteínas que, como o DNA, são construídas ligando subunidades para formar uma cadeia única (aminoácidos, nesse caso).

Surgiu, dessa forma, a grande pergunta da ciência sobre quem veio primeiro. O DNA contém o código para a construção de proteínas. No entanto, essa informação não pode ser recuperada ou copiada sem a ajuda de proteínas. Portanto, qual molécula grande apareceu, então, primeiro, no momento do início da vida: A proteína ou o DNA? Uma possível solução apresentada pelos cientistas dedicados à Origem da Vida apareceu quando o foco mudou para um novo candidato, o RNA (ácido ribonucleico) Essa classe de molécula versátil é, como o DNA, feita por blocos de construção de nucleotídeos, mas desempenha muitos papéis em nossas células. Ao realizar seus vários deveres, o RNA pode assumir a forma de uma dupla hélice que se assemelha ao DNA, ou de uma única linha, como uma proteína.

Para a ciência que estuda a Origem da Vida, agora parece ter se pacificado o entendimento de que haja uma solução simples para o enigma de quem veio primeiro: a vida começou com o surgimento da primeira molécula de RNA. Nesta visão, o primeiro RNA auto-replicante que surgiu da matéria não viva, realizou as funções que agora são executadas pelo próprio RNA, como também pelo DNA e pelas proteínas. Para a Psicogenética, nesse momento do surgimento da primeira molécula, a Energia Escura já estava se manifestando, com a frequência possível de ser aceita.

Essa hipótese de que a vida se iniciou com o RNA foi apresentada como uma realidade provável, mas não fornece nenhuma informação sobre a Origem da Vida, que pode ter envolvido estágios anteriores ao mundo do RNA, em que outras entidades vivas governaram supremas, mas, pelo menos dois terços de todos os cientistas que publicam estudos no campo da Origem da Vida ainda apoiam a ideia de que a vida começou com a formação do RNA ou uma molécula auto-replicável relacionada.

O que importa para a Psicogenética é que a passagem do RNA para DNA é a passagem da hibridização. O DNA do Homo sapiens não é o DNA exatamente do Homo

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por causa da aceleração. Não por causa dos atributos biológicos, mas por causa da aceleração que incide sobre esses atributos e os faz mudar de plataforma. Então, é o momento em que o contributo biológico do gênero Homo passa à Somestesia, que é a biologia em aceleração articulável com o Psiquismo.

É importante notar que é do RNA, na composição do DNA acelerável pela radiação, que resulta hibridização. Essa hibridização é que vem acompanhando a evolução da Energia Biológica. Ela passa de ameba simples, para ameba complexa. Ela passa de ameba complexa para um organismo que seja o primeiro aglomerado. Dali passa a uma organização primária, não estruturada em ossos, e vai indo. E é a aceleração que faz isso. Está dentro do potencial biológico, mas ocorre pelo aumento da aceleração na Biologia, até que chega o momento em que a aceleração da Biologia por si não vai mais, chegou ao limite dela. Então ela vai precisar de um suporte, um aporte acelerativo, e ela passa a aceitar uma frequência maior de aceleração. O RNA está fazendo transformações. Essas transformações resultantes de aceleração estão acontecendo onde, fisicamente? Onde se manifesta o resultado disso? No RNA/DNA. Toda a manifestação dessa sequência acelerativa está acontecendo em algum lugar. É no RNA/DNA. O RNA vai sendo acelerado e vai ganhando nova competência de produzir proteínas. O RNA é a expressão física da nossa hipótese de gradação. O RNA é a hipótese da hibridização gradativa.

Parece que a ciência, atualmente, concorda em colocar a origem dos ancestrais do homem há 3,5 milhões de anos, com o aparecimento dos primeiros hominídeos, conhecidos como Australopithecus, que se diferenciavam dos demais primatas por sua postura ereta, seu caminhar bípede e uma arcada dentária mais próxima da atual espécie humana. Seus sucessores, os Homo habilis e o Homo erectus também surgiram a mais de 1,8 milhões de anos, sugerindo, dentro de nossa hipótese, que a Energia Biológica, já acelerada, continuava expandindo-se, sendo capaz de se articular com uma maior frequência da Energia Escura. A partir daí, temos o surgimento de espécimes mais próximas do atual Homo sapiens, como os Homo neandertal, que viveu no mundo de 230 a 30 mil anos atrás, e que, como os estudos fósseis nos mostram, já produziam armas e ferramentas mais sofisticadas e realizavam rituais funerários simples. Esse espécime do gênero Homo, que já mostrava em si uma maior hibridização das energias material e psíquica, conviveram com os primeiros Homo sapiens, que teriam surgido há

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aproximadamente 150 mil anos, na África. Nesse mesmo período em que viveram os neandertais e os primeiros Homo sapiens, também foram encontradas, em 2013 e descritos em 2015, hominídeos com características tanto do Homo sapiens, como de hominídeos mais arcaicos. O Homo naledi, encontrado na África do Sul, já possuía características anatômicas próximas do homem moderno e possivelmente manifestações culturais primitivas, como o sepultamento coletivo, ainda que possuíssem cérebro pequeno.

Os estudos sobre a origem do homem, que até pouco tempo eram possíveis somente pela análise de fósseis, ganhou um novo rumo com o desenvolvimento das pesquisas genéticas. Um estudo que merece atenção provem do exame dos genes contidos nas mitocôndrias (no DNA mitocondrial, ou DNAmt), que só se transmitem por via materna.

Os dados disponíveis, tanto fósseis quanto genéticos, parecem indicar que o homem moderno (Homo sapiens) tenha surgido na África (Cann, Stoneking e Wilson, Universidade de Berkley, 1986).

Nessa linha, surgiu a hipótese da “Eva mitocondrial”, que propunha que toda a humanidade descende de um tipo de mulher que viveu na África há 190 mil ou 200 mil anos. O estudo, na verdade, referia-se a uma população (portadora de um tipo de mitocôndria), e não a um indivíduo concreto. Essa primeira população, ou primeira mulher, seria o primeiro indivíduo em que a Energia Biológica já estava suficientemente expandida para ser capaz de se articular com a frequência mais alta da Energia Escura, hibridizando-se definitivamente, dando origem ao primeiro ser humano capaz de transformar a realidade.

Dessa primeira hibridização base até o momento da epifania do homem moderno, há que se considerar que passaram-se alguns milhares de anos, de acordo com a expansão, que a energia biológica sofria, sendo capaz de articular-se com uma frequência ainda maior da Energia Psíquica.

O cérebro do primeiro Homo sapiens era praticamente igual ao nosso, mas foi pouco a pouco que foram se desenvolvendo as capacidades cognitivas, ou melhor

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dizendo, as competências psíquicas que produziriam a conduta característica de nossa espécie.

No Australopithecus ainda não se via o cérebro com características anatômicas humanas, mas é nos fósseis do Homo habilis e do Homo erectus onde se poderia encontrar um importante aumento do neocórtex, especialmente dos lóbulos frontal e parietal. Este aumento pode ser visto nas impressões que as circunvoluções cerebrais produziram nos ossos do crânio e que registram os moldes endocraniais de fósseis. É nesses fósseis do Homo habilis em que se nota, pela primeira vez, um aumento do neocórtex e a configuração da anatomia cerebral mais de acordo com os humanos, com um aumento da área de Broca e da área de Wernicke. Nos humanos modernos, estas áreas são relacionadas com a linguagem articulada. No Homo erectus pôde ser notado mais um importante aumento da anatomia do cérebro, que somado a uma melhor organização cortical, já se aproxima à anatomia do cérebro moderno, com assimetria hemisférica bem desenvolvida. Mas, é nos Homo sapiens e neandertal que o desenvolvimento cerebral chega a sua amplitude, com aspecto anatômico moderno. Contudo, a própria extinção do Homo neandertal sugere que ele não tenha obtido a hibridização básica da espécie humana, com seu tangenciamento mínimo.

Referências

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