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The Word Today #992 Compromisso Pastor Paul Schroeder

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Academic year: 2021

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The Word Today

#992—Compromisso Pastor Paul Schroeder

Hoje eu quero falar-vos sobre multidões. Multidões de pessoas. Na época do Natal e/ou no período dos saldos, muitas pessoas são atraídas aos grandes centros comerciais, os

estacionamentos ficam sobrelotados, o ambiente fica realmente frenético, com multidões à procura das promoções e dos descontos antes que os produtos se esgotem. Nos Estados Unidos, chega-se ao cumulo de pisarem e empurrarem-se uns aos outros para comprarem os produtos que desejam, principalmente quando percebem que a oferta não chega para a

procura. Esta torna-se numa situação frenética. Eu sempre achei isto um pouco surpreendente, porque mesmo antes da época do Natal, principalmente nos Estados Unidos, onde se

comemora o feriado do dia de Ação de Graças.

Gosto de imaginar que as igrejas estão cheias de pessoas que louvam a Deus e dando-lhe graças. Gratas por todas as bênçãos que receberam. É claro que o mais importante dessas bênçãos são as bênçãos espirituais. O fato de que Jesus Cristo veio a este planeta Terra e deu a sua vida na cruz para pagar pelos pecados que cometemos. Ele morreu por todos os seres humanos, para que os pecados fossem pagos completa e totalmente. E ganhou para nós, através da dádiva de si mesmo, como nosso Senhor e Salvador, para pagar o preço para que não sejamos condenados ou lançados no inferno. Porque mesmo que tentássemos, por nós mesmos, não conseguiríamos pagar. Isso não pode ser feito! Não há nada, que possamos fazer para nos livrarmos dos nossos pecados. Somente Cristo como Redentor e Salvador do mundo, só Ele pode tirar os nossos pecados. O Seu sangue nos libertou dos nossos pecados e a sua vida perfeita, a obediência perfeita ao seu pai, pagou a dívida que você e eu devíamos por causa da nossa desobediência.

E assim, quando falamos sobre as multidões que cercam Cristo, antes de tudo, quero lembrá-lo das multidões que seguiam a Jesus durante a sua vida terrena. Como sabe que ele nasceu em Belém e esperou vários anos antes de começar o seu ministério. Recorda-se da viagem de Maria, José e o seu bebé Jesus, que os levou para o Egito e de como eles

regressaram do Egito. E que Ele esperou trinta anos para iniciar o seu ministério público. Na aquela altura só se podia iniciar um ministério público com pelo menos 30 anos de idade. É

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mais ou menos como a idade em que se é considerado maior, no caso de Portugal, aos 18 anos, ou dos Estados Unidos, aos 21 anos. Um tipo de limite de idade legal, a partir da qual uma pessoa podia discursar publicamente ou assumir qualquer tipo de liderança, essa pessoa teria de ter idade e maturidade suficiente para saber o que estava a fazer. E assim, com a idade de 30 Jesus iniciou e desceu ao rio Jordão, se o ouvinte se se recorda havia um homem chamado João Batista e Jesus lhe disse: João, eu quero que me batizes. Eu vou começar o meu

ministério aqui. E assim, ele deu-nos o exemplo da importância de ser batizado e mais uma vez recordo que naquela ocasião o Espírito Santo revelou-se e apareceu na forma de uma pomba. Ouvimos a voz do céu, Deus Pai disse: "Este é o meu Filho amado em quem me comprazo." E assim podemos ver a presença da Santíssima Trindade ali no início do ministério de Cristo. O Pai, o Filho, na água a ser batizado por João, e a pomba, o Espírito Santo que vem para indicar a sua presença. Assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o verdadeiro Deus aqui presente. Ele começou o seu ministério.

Umas das coisas que podemos dizer das multidões daqueles dias, é que não eram muito diferentes das dos dias de hoje. Deixe-me explicar como aconteceu naqueles dias, havia um grupo mais próximo de Jesus, os seus discípulos. Eles eram os únicos que viajavam e viviam com Jesus numa base diária, os doze, escutaram e ouviram os seus sermões, a sua pregação, o ensino, tinham informação privilegiada, podemos assim dizer, sobre as coisas eram

importantes e que Deus queria que eles soubessem. Jesus disse-lhes, o meu Pai enviou-me para explicar-vos essas coisas e mostrar qual é a sua vontade. Este era o grupo mais próximo, conhecidos como os discípulos, que iriam acompanhá-lo e aprender o máximo que podiam. Eles observaram os milagres que Jesus fez e foram enviados, em seguida, num grupo mais alargado. Eles foram enviados aos pares, para que pudessem orar uns pelos outros enquanto o outro testemunhava e assim por diante, a seguir, aconteceu uma espécie de ministério porta a porta. Que hoje chamamos de evangelização.

Este grupo muito próximo estava sempre presente, os discípulos de Jesus. Depois, havia um outro grupo, ou melhor uma multidão, aquilo a que hoje designamos como as pessoas

simpatizantes ou afiliados da igreja. Estes eram aqueles que realmente queriam ouvir o ensinamento e a pregação. Eles estavam muito preocupados com o que Jesus estava a ensinar, quer estivessem ou não de acordo com os princípios do Antigo Testamento que tinham aprendido, etc.

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E depois havia sempre as pessoas curiosas. Estas estariam na orla exterior da multidão e, claro, havia sempre impertinentes ou inoportunos entre eles, havia sempre pessoas que

acusavam Jesus de ensinar algo falso. Esses eram os que iriam acusá-lo de enganar as pessoas. Estes seriam os agitadores e entre eles haveria alguns curiosos à procura de respostas. Eles gostariam de ver um milagre, eles gostariam de ver algo muito fascinante, algo que realmente as ilumine.

Como pode ver encontramos aqui todo o tipo de multidões. Bem, hoje a mesma coisa é verdade. Encontramos pessoas que estão bastante comprometidas. Eles estudam a Bíblia, eles seriam os discípulos, eles seriam os que estudam e que querem aprender tudo o que Jesus disse, o seu significado e como devem compreender. Eles seriam os mais próximos. Aquilo que diríamos ser o núcleo dos membros d igreja. Esses são os que estão realmente

comprometidos. Então, dentro dessa multidão, um pouco mais recuados, podemos assim dizer, encontramos as pessoas que que precisam de ajuda e orientação de algum tipo, mas estes na verdade não querem fazer um compromisso sincero. Eu acho que a maioria das igrejas, chamam a esses, os membros inativos. Por outras palavras, eles fazem parte da lista daqueles que num dado momento ou período das suas vidas, iam à igreja e estavam comprometidos, talvez quando eram mais jovens, e agora de alguma forma eles se afastaram. Eles ficaram infelizes, ficaram descontentes, já não estão comprometidos, eles não vão à igreja nem oram mais. Eles não estão comprometidos e então aí encontramos um outro tipo daqueles que estão lá para serem críticos, eles estão lá, talvez para ver algo espetacular, para argumentar sobre alguma coisa ou apenas para se divertirem. Talvez eles estejam lá porque a sua família vai ou talvez só lá vão nos dias festivos e acham que já é bom o suficiente. Provavelmente, ainda pensam que Deus deve estar feliz que eles ainda aparecem, porque eles não estão muito comprometidos espiritualmente.

Eu acredito, que o problema na igreja cristã de hoje é que nós temos demasiadas dessas pessoas inativas. Primeiro de tudo, eu não acredito que seja um princípio bíblico. Eu não acredito que a Bíblia fale de seguidores inativos de Jesus. Ele fala sobre os hipócritas - aqueles que fingem ser ativos quando não o são - aqueles que fingem ser crentes, mas esses não são realmente sinceros no seu coração. Há aqueles que dizem todas as palavras certas, mas o seu coração realmente não está profundamente envolvido com Cristo. Eles, na verdade, não se comprometem com Ele.

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E assim encontramos pessoas que esperam até que Deus os atinja na cabeça. Talvez eles venham ater um acidente de automóvel, talvez fiquem doentes, talvez venham a ter um AVC, e, de repente, eles correm para a igreja. Eles correm para ver o pastor e dizer que eles precisam de ajuda por causa dos seus problemas e então agora passam a ser espirituais. Talvez até mesmo alguns deles se arrependam por algum tempo, provavelmente, podem ainda orar com significado e dizer "Por favor, Jesus, vem e ajudar-me. Vou mudar e ser diferente". E ainda assim eles nunca chegam suficientemente perto de Cristo, eles nunca se envolvem com a sua palavra, eles nunca participam numa base regular, semana após semana após semana, para ouvir, para aprender e discutir. Eles não têm tempo para isso, eles não estão comprometidos o suficiente para isso e eles não são sinceros. Em resultado disso, logo caem novamente.

A Bíblia é muito clara sobre o ensino. Há muitas maneiras de ouvir a palavra, podemos ouvir e depois esquecer, podemos ouvir e não concordarmos, podemos ouvir e crescer. Como o ouvinte pode ver, existem muitas maneiras diferentes. Infelizmente hoje há muitos na igreja que ignoram de forma negligente. É quase como se estivessem a implorar a Deus para atingi-los na cabeça para obter a sua atenção. Eu no lugar deles ficariam com medo, ao achar que a única de forma de Deus chamar a minha atenção é batendo na minha cabeça. Isso é terrível. Em vez de amá-Lo e aproximar-se d’Ele, de estudar a sua palavra para que possa amá-Lo, ansiar para saber mais acerca d’Ele e desenvolver o seu relacionamento com Jesus de uma forma significativa, em que o seu amor cresça e cresça.

Na próxima semana falaremos sobre o dar. Esse é um dos grandes problemas em muitas igrejas hoje, as pessoas não dão. É lamentável, porque mostra uma falta de amor e falta de compromisso. Eu acredito que vai ser uma oportunidade para abrirmos os olhos e uma oportunidade maravilhosa para que possamos crescer e tornarmo-nos mais comprometidos. Espero que o ouvinte não seja apenas um seguidor à distância de Jesus, que só às vezes e nos dias de festa, para depois continuar a seguir o seu próprio caminho, ignorando Deus,

ignorando a Sua palavra, não ora, etc. Espero sinceramente que o ouvinte esteja comprometido com Jesus. Eu espero que seja é um filho de Deus, no sentido real, que você o ama

pessoalmente e que ele é o seu amigo pessoal e que deseja viver eternamente com Ele no Céu. Ele é o nosso Salvador.

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