ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE
PL nº 7.397/2006
GTMA – FT APP
16 /09/2009
•
Lei 4771/65 - Art. 1º, parágrafo 2º, inciso II, define:
•
II- ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE: área
protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei,
coberta ou não por vegetação nativa, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade,
o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem-estar das populações humanas.
•
Resolução Conama n° 302 em seu Art. 2º, inciso II,
que menciona Área de Preservação Permanente
como:
Assuntos relacionados e defini
•
II - A área marginal ao redor do reservatório
artificial e suas ilhas, com a função ambiental
de preservar os recursos hídricos, a paisagem,
a estabilidade geológica, a biodiversidade, o
fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo
e assegurar o bem estar das populações
humanas
Assuntos relacionados e defini
•
Res.Conama 302/02 – A APP também conhecida como
mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta
ripária é a área com largura mínima, em projeção
horizontal, no entorno dos reservatórios artificiais, medida
a partir do nível máximo normal de:
•
I - trinta metros para os reservatórios artificiais situados
em áreas urbanas consolidadas e cem metros para áreas
rurais;
• II - quinze metros, no mínimo, para os reservatórios artificiais de geração de energia elétrica com até dez hectares, sem prejuízo da compensação ambiental;
• III - quinze metros, no mínimo, para reservatórios artificiais não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com até vinte hectares de superfície e localizados em área rural.
Assuntos relacionados e defini
•
Esses limites poderão ser ampliados ou reduzidos,
observando-se o patamar mínimo de trinta metros,
conforme estabelecido no licenciamento ambiental e
no plano de recursos hídricos da bacia onde o
reservatório se insere, se houver, considerando uma
série
de condicionantes ambientais, como:
características ambientais da bacia hidrográfica;
geologia, geomorfologia, hidrogeologia e fisiografia da
bacia hidrográfica; tipologia vegetal, ocupação do
solo, impacto ambiental, e outros.
Assuntos relacionados e defini
•
•
NORMAS LEGAIS APLIC
NORMAS LEGAIS APLIC
Á
Á
VEIS
VEIS
À
À
É
É
POCA DO
POCA DO
ENCHIMENTO DOS RESERVAT
ENCHIMENTO DOS RESERVAT
Ó
Ó
RIOS E
RIOS E
DELIMITA
Per
Perííodo de odo de Enchimento dos
Enchimento dos
reservat
reservatóóriosrios Norma AplicNorma Aplicáável vel APP/DelimitaAPP/Delimitaççãoão Antes de 1965
Antes de 1965 CCóódigo Florestal digo Florestal -- Decreto nDecreto nºº 23.793, de 23 23.793, de 23 de janeiro de 1934
de janeiro de 1934
Floresta protetora precisavam ser declaradas
Floresta protetora precisavam ser declaradas
Não existia APP,
Não existia APP,
como atualmente
como atualmente
conhecemos.
conhecemos.
De 1965 a 1985
De 1965 a 1985 CCóódigo Florestal, Lei 4.771 de 15 de digo Florestal, Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965, revogou o antigo C
setembro de 1965, revogou o antigo Cóódigo digo de 1934. Considerou de preserva
de 1934. Considerou de preservaçção ão permanente, pelo s
permanente, pelo sóó efeito da lei, efeito da lei, independentemente de qualquer outro ato,
independentemente de qualquer outro ato,
as florestas e demais formas de vegeta
as florestas e demais formas de vegetaçção ão situadas no entorno dos cursos d
situadas no entorno dos cursos d''áágua e ao gua e ao redor dos reservat
redor dos reservatóórios d'rios d'áágua naturais ou gua naturais ou artificiais. artificiais. Não definiu a Não definiu a largura da APP em largura da APP em torno de torno de reservat
reservatóórios rios artificiais,
artificiais,
seguindo
seguindo--se se uma uma celeuma na
celeuma na
aplica
aplicaçção ão dessa dessa norma at
norma atéé os dias os dias atuais.
atuais.
NORMAS LEGAIS APLIC
NORMAS LEGAIS APLICÁÁVEIS VEIS ÀÀ ÉÉPOCA DO ENCHIMENTO DOS POCA DO ENCHIMENTO DOS
RESERVAT
Per
Perííodo de Enchimento dos odo de Enchimento dos reservat
reservatóóriosrios Norma AplicNorma Aplicáável vel APP/DelimitaAPP/Delimitaççãoão
De 1985 a 1988
De 1985 a 1988 ResoluResoluçção 004/85 CONAMA, com ão 004/85 CONAMA, com
base no art. 18 da Lei Federal
base no art. 18 da Lei Federal
6.938/81, que transformou as
6.938/81, que transformou as ááreas reas
de preserva
de preservaçção permanente em ão permanente em
Reserva ou Esta
Reserva ou Estaçção Ecolão Ecolóógica, e no gica, e no
Decreto Federal 89.336/84. Pass
Decreto Federal 89.336/84. Passíível vel
de questionamento, pois a
de questionamento, pois a
delimita
delimitaçção de ão de ááreas de preservareas de preservaçção ão
permanente no entorno dos
permanente no entorno dos
reservat
reservatóórios rios éé matmatééria reservada ria reservada àà
lei, de competência origin
lei, de competência origináária do ria do
Poder Legislativo. Poder Legislativo. 100 metros 100 metros - -independentemente independentemente das peculiaridades das peculiaridades ambientais da região ambientais da região 1988
1988 ConstituiConstituiçção Federal de 1988, a ão Federal de 1988, a
Resolu
Resoluçção CONAMA 004/85 não foi ão CONAMA 004/85 não foi recepcionada.
recepcionada.
NORMAS LEGAIS APLIC
NORMAS LEGAIS APLICÁÁVEIS VEIS ÀÀ ÉÉPOCA DO ENCHIMENTO DOS POCA DO ENCHIMENTO DOS
RESERVAT
Per
Perííodo de odo de Enchimento dos
Enchimento dos
reservat
reservatóóriosrios
Norma Aplic
Norma Aplicáável vel APP/DelimitaAPP/Delimitaççãoão
De 1999 at
De 1999 atéé os dias os dias atuais
atuais Medida Provis2.166/01, que deu nova redaMedida Provis2.166/01, que deu nova redaóória 1.956/99, atual ria 1.956/99, atual çção ão ao art. 4
ao art. 4ºº. Par. Paráágrafo 6grafo 6ºº, do , do C
Cóódigo Florestal. Nesse mesmo digo Florestal. Nesse mesmo per
perííodo, foi editada a Lei odo, foi editada a Lei 9.985/00, cujo art. 60 revogou
9.985/00, cujo art. 60 revogou
expressamente o art. 18 da Lei
expressamente o art. 18 da Lei
Federal 6.938/81, ab
Federal 6.938/81, ab--rogando rogando tacitamente a Resolu
tacitamente a Resoluçção 004/85. ão 004/85.
100 metros
100 metros
tornou
tornou--se obrigatse obrigatóório rio a desapropria
a desapropriaçção ou ão ou aquisi
aquisiçção das APPão das APP’’s.s.
Em 2002
Em 2002 Resolurevogando Resolurevogando çção ão CONAMA CONAMA expressamente expressamente 302/02, 302/02, a a
Resolu
Resoluçção ão CONAMA CONAMA 04/85.04/85.
15m para im
15m para imóóveis veis urbanos e 100 m para
urbanos e 100 m para
im
imóóveis rurais em veis rurais em novos reservat
novos reservatóórios. rios.
NORMAS LEGAIS APLIC
NORMAS LEGAIS APLICÁÁVEIS VEIS ÀÀ ÉÉPOCA DO ENCHIMENTO DOS POCA DO ENCHIMENTO DOS
RESERVAT
•
•
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
Ç
Ç
ÃO E USO
ÃO E USO
DO ENTORNO DE RESERVAT
DO ENTORNO DE RESERVAT
Ó
Ó
RIO ARTIFICIAL
RIO ARTIFICIAL
•
RESOLUÇÃO Nº 302, DE 20 DE MARÇO DE 2002
•
Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas
de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o
regime de uso do entorno.
•
Art. 4° Quando do licenciamento ambiental, o
empreendedor deve elaborar o plano ambiental de
conservação e uso do entorno de reservatório artificial
em conformidade com o termo de referência expedido
pelo órgão ambiental competente, para os reservatórios
artificiais destinados à geração de energia e abastecimento
público.
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
•
§ 1º Cabe ao órgão ambiental competente aprovar o plano
ambiental de conservação e uso do entorno dos reservatórios
artificiais, considerando o plano de recursos hídricos, quando
houver, sem prejuízo do procedimento de licenciamento
ambiental.
•
§ 2º A aprovação do plano ambiental de conservação e uso do
entorno dos reservatórios artificiais deverá ser precedida da
realização de consulta pública, sob pena de nulidade do ato
administrativo, na forma da Resolução CONAMA nº 09, de 3 de
dezembro de 1987, naquilo que for aplicável, informando-se ao
Ministério Público com antecedência de trinta dias da
respectiva data e ouvido o respectivo comitê de bacia
hidrográfica, quando houver.
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
•
RESOLUÇÃO Nº 302, DE 20 DE MARÇO DE 2002
• Art. 4° § 4º plano ambiental de conservação e uso poderá
indicar áreas para implantação de pólos turísticos e lazer no
entorno do reservatório artificial, que não poderão exceder a
dez por cento da área total do seu entorno.(deve estar
licenciada)
•
Art. 5° Aos empreendimentos objeto de processo de
privatização, até a data de publicação desta Resolução,
aplicam-se às exigências ambientais vigentes à época da privatização,
inclusive os cem metros mínimos de Área de Preservação
Permanente.
•
Parágrafo único: Aos empreendimentos que dispõem de licença
de operação aplicam-se as exigências nela contidas.
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAPLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
•
O Pacuera é um instrumento de gestão ambiental
importante que substitui a pretensão legisferante
dos órgãos ambientais na delimitação de larguras
de APP, pois estas faixas são determinadas a partir
de estudos técnicos científicos do reservatório,
considerando as incontáveis variáveis
sócio-patrimoniais e ambientais, mormente a função
social da propriedade. É vinculativo.
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
- Agosto/2006:
Apresentação do Projeto de Lei nº 7.397/06 pelo
Deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), na Câmara dos
Deputados;
- Objetivo:
alterar a Lei Federal n.° 4.771/1965 (Código Florestal),
inserindo metragem de APP e regularização de ocupações
antigas existentes na APP na área urbana;
- Julho/09:
ABRAGE apresenta para o Dep. Ciro Pedrosa (Relator
CME) a revisão do PL considerando:
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
-
Julho/09:
inserção do PACUERA como instrumento apto à
delimitação da APP;
. possibilidade de regularização de ocupações antigas
também em área rural;
. desobrigação da aquisição de APP em empreendimentos
antigos;
- Agosto/09:
ABRAGE recebe Relatório preliminar do Dep. Ciro
Pedrosa, com mudanças significativas;
- Setembro/09:
(*) Reunião com o Relator buscando conciliar a
sua versão, com a apresentada pela ABRAGE;
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
Largura de APP - 30 e 100 metros, podendo ser ampliada ou reduzida (mínimo de 15 e 30 metros desde que justificado no licenciamento e PACUERA), não
há limite máximo;
PACUERA integrando EIA, apresentado para obtenção de Licença Prévia;
Metragem de APP variável, determinada no PACUERA, considerando peculiaridades e características de cada região;
PACUERA documento autônomo para a obtenção da Licença Prévia;
obriga órgão ambiental a expedir ato normativo específico quando da aprovação do PACUERA;
PCH’s dispensadas da apresentação;
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
ENTORNO DE RESERVATÓÓRIO ARTIFICIAL RIO ARTIFICIAL - -PACUERA
Possibilidade de regularização
de ocupações na APP
conforme lei 6.766 e Plano
Diretor;
Retirada da necessidade de
adequação ao zoneamento
estabelecido no PACUERA;
Inserção de acesso livre ao
lago nas áreas urbanas);
Necessidade de adequação
das benfeitorias ao
zoneamento constante do
PACUERA;
acesso livre e gratuito ao
lago em áreas urbanas e
rurais, desde que fora do
perímetro de segurança da
usina;
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
ENTORNO DE RESERVATÓÓRIO ARTIFICIAL RIO ARTIFICIAL - -PACUERA
Inserção da possibilidade de
computar as APP’s existentes,
que
não
tenham
sido
desapropriadas, no cálculo da
Reserva Legal;
Inserção de compensação financeira a ser paga pelos empreendedores aos proprietários lindeiros, em reservatórios antigos, pela redução da capacidade produtiva e de geração de renda;
Supressão da frase “existentes
que não tenham sido desapropriadas”, para que as
empresas também possam se beneficiar caso a Reserva Legal venha a ser exigida ;
Supressão de todo o parágrafo, por ofensa ao ato jurídico perfeito, ao equilíbrio econômico-financeiro e ao conteúdo do próprio PL (que permite a regularização de ocupações antigas, tornando-se desnecessária sua compensação);
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVA
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
ENTORNO DE RESERVATÓÓRIO ARTIFICIAL RIO ARTIFICIAL - -PACUERA
Reservatórios existentes
-Desobrigação de
desapropriações e aquisições
de novas áreas;
Reservatórios
existentes-Desobrigação de
desapropriações e
aquisições de novas áreas;
PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAPLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÇÃO E USO DO ÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVAT
ENTORNO DE RESERVATÓÓRIO ARTIFICIAL RIO ARTIFICIAL - -PACUERA