Segunda-feira 22 de Setembro de DESTAQUES

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Segunda-feira 22 de Setembro de 2014.

DESTAQUES

Bovespa acumula alta na semana

Ações de Fibria e Suzano reagem

TAM Viagens vende 20% mais e busca liderança

Com GVT, Vivo terá combos em todo o país

JBS adia IPO de R$4 bi de unidade de alimentos

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Segunda-feira 22 de Setembro de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

FECHAMENTO ANTERIOR (19/09/2014)

A Bolsa brasileira fechou em baixa nesta sexta-feira. Segundo o analista João Schoenberger, da Ágora Corretora, “Voltando a testar sua MME de 50 períodos e sinalizando topo descendente em 16/09/2014 segue o índice em situação perigosa e caso perca sua mínima recente na região dos 57.500 pode buscar objetivos próximo das regiões em 57.140, 56.530 e na sequencia 55.500 pts. Do lado positivo em seu gráfico diário precisa reforçar acima da máxima recente na região dos 58.500 pts para tentar buscar objetivos em 59.120, 59.740 e 60.230 pts. A superação deste último é muito importante para tentar quebrar uma possível sequencia de topos descendentes para o Ibovespa. Em seu gráfico semanal permanece ainda dentro de seu canal de alta , mas se aproxima de sua mínima da semana passada em 56.666 pts que se perdido abre possibilidade de objetivo nos entre 55.500 e 55 mil pts onde testaria sua MME de 200 períodos que se perdida abre objetivos mais alongados neste momento na região dos 54 mil pts. Do lado positivo em seu gráfico semanal importante o candle desta semana permanecer ao menos acima dos 57 mil pts.”

BOLSAS INTERNACIONAIS

Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos % Dow Jones 17.078 +0,06 Euro 3.167 +0,09 CAC 40 4.444 +0,50

S&P 500 2.001 -0,08 FTSE 100 6.815 +0,14 Shangai 2,307 +0,80 Nasdaq 4.573 -0,53 DAX 9.364 +0,07 Nikkei 15.424 -0,23

AGENDA

08:00 – New Home Sales 08:30 – Relatório Focus

11:30 – Estoques de Petróleo 08:00 – IPC(S)

14:00 – Balança Comercial

BAIXA -1,00 MÍNIMA 57.513 ABERTURA 58.355 MÁXIMA 58.516

FECHAMENTO 57.788 VOLUME 4.476.446.402 MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %

MRCO4 R$ 4,28 4,64 KLBN11 R$ 11,95 -4,4 OIBR4 R$ 1,73 3,59 ITSA4 R$ 10,24 -3,3 CCRO3 R$ 18,59 3,39 VALE5 R$ 24,89 -2,77

RENT3 R$ 37,32 3,37 ELET3 R$ 7,53 -2,71 BRPR3 R$ 14,14 3,06 VALE3 R$ 28,33 -2,61

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BOVESPA ACUMULA ALTA NA SEMANA

O Ibovespa caiu pelo segundo pregão seguido nesta sexta-feira, com investidores reagindo à pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial divulgada de madrugada. O mercado também acompanhou a decisão dos escoceses de continuarem fazendo parte do Reino Unido, a abertura de capital da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba na bolsa de Nova York e as declarações do presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher. Fisher defendeu, em entrevista à “Fox Business”, que o Fed deveria começar a elevar as taxas de juros do país na primavera do hemisfério norte, ou seja, no segundo trimestre do próximo ano, mais cedo do que muitos investidores esperam atualmente. A declaração fez as bolsas americanas se afastarem das máximas do dia. Vale lembrar que Fisher foi um dos dois votos dissidentes na decisão de política monetária do banco central americano nesta semana. Por aqui, operadores comentaram que o fato de o mercado ter antecipado na quinta um possível resultado desfavorável à oposição na pesquisa Datafolha ajudou a evitar um tombo maior da Bovespa. Assim, o Ibovespa caiu 1%, perdendo a linha dos 58 mil pontos. As ações do “kit eleição” concentraram a maior queda, por serem mais sensíveis aos movimentos da corrida presidencial. Vale também foi destaque negativo, voltando a sentir o recuo do preço do minério no mercado internacional. Segundo relatório da XP Investimentos, a commodity renovou o menor nível em cinco anos e atingiu US$ 81,70 por tonelada na China, queda de 1,6%. Na semana, a baixa acumulada é de 0,4%, sendo que na segunda-feira houve um aumento de 3,9%.

AÇÕES DE FIBRIA E SUZANO REAGEM

As duas maiores produtoras mundiais de celulose branqueada de eucalipto, as brasileiras Fibria e Suzano Papel e Celulose, anunciaram na semana passada novos preços para a matéria-prima, válidos a partir de 1º de outubro. Esse foi o primeiro reajuste anunciado para a matéria-prima em 2014, fator que gerou um novo fôlego para as ações das duas companhias na BM&FBovespa. No ano, os papéis da Fibria e da Suzano ainda acumulam desempenho inferior ao do Ibovespa, refletindo a cautela do investidor frente ao elevado volume de celulose que tem chegado ao mercado, coma inauguração de projetos, principalmente na América do Sul. De janeiro até o fechamento dos negócios na sexta-feira, as ações da Fibria recuavam 4,34%, enquanto as de Suzano ganhavam 9,46% - abaixo da alta de 12,19% do Ibovespa. Essa diferença começou a ser reduzida justamente a partir do pregão de 4 de setembro. De lá para cá, as ações da Fibria subiram 15,5%, para R$ 26,45. Já os papéis da Suzano ganharam menos - 9,58%, para R$ 9,95. O Ibovespa recuou 6,55%. O único aumento de preços do ano até este momento veio na esteira de anúncios de fechamento de duas fábricas que, em conjunto, vão retirar do mercado 600 mil toneladas por ano de fibra curta, aliviando a pressão que a oferta adicional vem exercendo sobre as cotações. A primeira notícia de encerramento de produção, da Town Fuel & Fibre , no Maine, em meados de agosto, teve pouca repercussão, porque a unidade é relativamente pequena. Já em 4 de setembro, a Ence, uma das maiores produtoras de celulose de eucalipto da Europa, anunciou que vai encerrar a produção em seu complexo industrial em Huelva, na Andaluzia, provavelmente em outubro. A fábrica tem capacidade anual de fazer 410 mil toneladas e foi desativada devido a "importantes perdas" geradas à companhia durante três trimestres consecutivos, por causa da ineficiência de custos operacionais e da falta de madeira local para suprir a unidade.

TAM VIAGENS VENDE 20% MAIS E BUSCA LIDERANÇA

A TAM Viagens, controlada pela TAM S.A., prevê vender este ano 20% mais que em 2013, quando embarcou mais de 1 milhão passageiros por meio da rede de 175 lojas, disse o diretor executivo da empresa, Sylvio Ferraz. O executivo projeta acelerar a expansão em 2015, a primeira temporada em que a companhia terá as plataformas de venda digital e física totalmente integradas. "Queremos ser a número 1 em viagens no

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Brasil", disse Ferraz, sem definir prazo para a meta. O executivo não informou dados financeiros da companhia. A operadora de turismo líder no Brasil é a CVC, que fechou 2013 com 820 lojas próprias, 3,1 milhão de passageiros embarcados e receita líquida de R$ 641 milhões. Ferraz disse que a meta de ser líder passa pela necessidade de atender a controladora TAM S.A. "Estamos trabalhando em conjunto para ampliar a taxa de ocupação nos voos da TAM em horários e dias de menor demanda do corporativa", afirmou. Em agosto, a TAM teve taxa de ocupação de 80,7%, ante 78,7% um ano antes. A empresa tem 34% do mercado de viagens aéreas no segmento de negócios. A agência quer estimular a venda de pacotes com voos no meio da tarde ou nos fins de semana, por exemplo, quando há menor procura de viagens por parte das empresas. A TAM Viagens também planeja crescer oferecendo vantagens extras a clientes que usarem mais produtos e serviços da holding - a operadora de turismo, a companhia aérea e o programa de benefícios Multiplus.

COM GVT, VIVO TERÁ COMBOS EM TODO O PAÍS

Demorou cinco anos, mas a Telefônica Vivo finalmente conseguiu a assinatura do contrato que unirá a GVT aos seus negócios. Com isso, não apenas impediu que a TIM levasse a GVT e se tornasse uma rival mais forte, como ganhou musculatura para sua própria expansão nacional por meio da oferta de multisserviços. Ao integrar a GVT, a Vivo incluirá em seu portfólio nacional ofertas combinadas de voz fixa, móvel, acesso em banda larga de alta velocidade e TV paga - o chamado "quadriplay" -, disse ao Valor PRO, o presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente. Isso reforça o posicionamento competitivo da empresa. A companhia concentrou-se fortemente no Estado de São Paulo, sua área de concessão de telefonia fixa, e ainda constrói sua rede nacional. A rede da GVT cobre 10,4 milhões de lares em 152 cidades de 21 Estados. A rede de fibras ópticas da Telefónica foi estendida na cidade paulista. A GVT tem mais de 2,5 milhões de clientes de banda larga, sendo que 86% deles contratam velocidade acima de 10 megabits por segundo. Do total, 92% estão fora do Estado de São Paulo. No segmento móvel, a Vivo poderá agrupar serviços e dar suporte à implantação da tecnologia LTE, de quarta geração (4G). No fixo, em São Paulo, vai otimizar a instalação de fibras ópticas. Na área empresarial e de pequenas e médias empresas vai melhorar a rentabilidade, a competição, a qualidade e ainda migrar de redes alugadas para infraestrutura própria. Além disso, com maior escala haverá queda de custos.

JBS ADIA IPO DE R$4 BI DE UNIDADE DE ALIMENTOS

A JBS, maior produtora global de carnes, adiou um plano para levantar 4 bilhões de reais com uma oferta pública inicial de ações de sua unidade de carne de suína, aves e alimentos processados, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto. A JBS e os bancos estão receosos de que aumento da incerteza sobre o resultado da eleição de outubro poderia afetar a confiança antes das reuniões com potenciais investidores, segundo as fontes. A decisão marca a segunda vez que a JBS suspende o negócio desde junho. "Há muito barulho no momento", disse uma das fontes, que pediram anonimato. A unidade, que será cindida sob o nome de JBS Foods, responde por quase 10% do faturamento da JBS, de 40 bilhões de dólares no ano passado. Outros IPOs potenciais sob ameaça no Brasil incluem os da operadora de torres de celular T4U Holding Brasil e da fabricante de produtos veterinários Ouro Fino Saúde Animal, que anunciou no mês passado seus planos, disseram ambas as fontes. As operações devem acontecer no próximo mês, entre os primeiro e segundo turnos da eleição presidencial mais imprevisível do Brasil em 12 anos. A última vez que uma empresa brasileira listou ações na Bovespa foi em dezembro de 2013, quando agência de viagens CVC levantou 540 milhões de reais. Em 2014, os IPOs no Brasil podem ter seu pior ano em pelo menos uma década.

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EQUIPE ECONÔMICA

Diego Ramiro Fábio Biral Lourenço Neto Mladen Dragosavac

INFORMAÇÕES

Bloomberg Brasil Econômico BM&FBOVESPA Exame Reuters Valor Econômico

DISCLAIMER

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