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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA ANO 2012

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A. DADOS DA EMPRESA

PRODULAB MOVEIS E EQUIPAMENTOS PARA LABORATORIO LTDA – Unidade Braskem Triunfo CNPJ: 06.223.270/0001-48

Atividades: Fabricação de moveis para laboratório Número de empregados na data: 03 (três)

Código CNAE: 31.01-2 Grau de risco: 03 (três)

Localização: BR-386 Rodovia Tabaí/Canoas, km 419, Pólo Petroquímico do Sul, Via de Contorno, n° 850, CEP: 95.853-000, Triunfo/RS

Unidades de atuação dentro da Braskem: UNIB, INNOVA, PPs e PEs Horário de trabalho: 08:00h às 17:00h com 01:00h de intervalo Contato: Ana Paula Canton Marchett

Telefone: (54) 3229-4496 E-mail: produlab@terra.com.br

B. RESPONSABILIDADE TÉCNICA Fabiana Belinzoni de Carvalho

Profissão: Engenheira de Segurança do Trabalho CREA n°: 46884-3

C. AVALIAÇÕES E ACOMPANHAMENTO

Avaliações: Fabiana Belinzoni de Carvalho

Profissão: Engenheira de Segurança do Trabalho, CREA n°: 46884-3 Acompanhou: Ana Paula Canton Marchett

(2)

INDICE

1. Introdução ... 03

DOCUMENTO BASE 2. Estratégia e metodologia de ação ... 04

3. Planejamento anual ... 05

4. Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados ... 06

5. Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA ... 08

6. Situações de adoção de medidas de controle ... 09

7. Nível de ação e monitoramento ... 10

DESENVOLVIMENTO DO PPRA 8. Reconhecimento de riscos ... 11

9. Implantação de medidas de controle ... 21

10. Monitoramento da exposição aos riscos, registro e divulgação de dados ... 23

11. Treinamento conforme NR-5... 24

12. Responsabilidades e considerações finais ... 25

(3)

1. INTRODUÇÃO

Em atendimento ao item 9.2.1.1 da NR-9 da Portaria 3214 do MTE que obriga uma análise global do PPRA sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades, descrevemos no DOCUMENTO-BASE os seguintes aspectos estruturais:

> estratégia e metodologia de ação;

> planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; > forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

> periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

É responsabilidade do empregador: programar e implantar as atividades do plano anual do documento-base em suas respectivas datas, acompanhar todas as medidas necessárias para a implantação do PPRA, ainda, como sita o item 9.4.1 da NR-15, estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.

É responsabilidade do trabalhador: colaborar e participar da implantação do PPRA, atender as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA, informar ao seu superior hierárquico ocorrências que podem implicar em risco a saúde dos trabalhadores.

(4)

2. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

1. Obtenção de dados e informações da empresa e de seus trabalhadores através de relatórios da mesma;

2. emissão de ART e solicitação de assinatura de responsável pela empresa; 3. avaliação das condições ambientais dos locais de trabalho;

4. avaliações qualitativas de agentes físicos, químicos e biológicos quando aplicáveis; 5. obtenção de avaliações quantitativas do SESMT da Braskem;

6. entrevistas com trabalhadores;

7. verificação de proteções/ salvaguardas existentes;

8. solicitação a empresa para imprimir CAs dos EPIs utilizados para verificação de validade; 9. solicitação a empresa para apresentar PPRA aos trabalhadores;

10. solicitação a empresa de adequações e aquisições de EPI’s;

11. solicitação a empresa para obtenção de treinamento sobre EPCs da Braskem e procedimentos internos;

12. solicitação de leitura criteriosa dos trabalhos;

13. conforme planejamento anual a empresa solicita avaliação do andamento do PPRA com a Fabbro.

(5)

3. PLANEJAMENTO ANUAL

IT

E

M CRONOGRAMA DE METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE RESP.² REC.

($)³ MÊS/ANO C H E C K

1. Disponibilização de dados e informações da empresa e

trabalhadores ao executor do programa. 1 E NÃO JAN/12

2. Entrevistas com trabalhadores. 1 F NÃO JAN/12

3. Registro de avaliações quantitativas de ruído da Braskem. 1 F NÃO JAN/12 4. Registro de avaliações qualitativas de agentes químicos da Braskem. 1 F NÃO JAN/12

5. Treinamento de EPI aos trabalhadores e assinatura de

comprovante específico. 1 E NÃO

6. Adequação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – aquisição ou substituição conforme este documento. 1 E SIM 7. Implantação de Documento de controle de EPI. 1 E NÃO 8. Organizar arquivo com validade dos CAs dos EPIs. 2 E NÃO 9. Cumprimento do PCMSO com a execução de exames

complementares e consultas ocupacionais. 1 E SIM

10. Apresentação do PPRA aos trabalhadores. 2 E NÃO

11. Treinamento de 20 horas para designado responsável pela

segurança em cumprimento da NR-5. 2 E SIM

12.

Incentivar sugestões de mudanças de processos e métodos de trabalho que promovam mais segurança e prevenção de doenças.

3 E NÃO

13. Avaliar andamento do PPRA com executor deste programa – fazer o convite ao profissional. 3 E NÃO

¹

: P: Prioridades: 1: Medidas executadas em prazo inferior a 3 meses; 2: Medidas executadas com prazo entre 2 e

6 meses; 3:Medidas executadas no período de um ano.

²

: E: Empresa; F: Fabbro.

(6)

4. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

4.1. FORMATO DOS REGISTROS:

Deverá ser realizado ano a ano o reconhecimento de riscos ambientais por cargo e os dados serão registrados neste documento conforme item 9.3.3 da NR-9 e da seguinte forma:

• Apontamento do departamento ou setor de trabalho. • Apontamento do cargo.

• Verificação do número de trabalhadores expostos. • Identificação dos riscos ambientais desse local.

• Determinação e localização das fontes geradoras, classificando-as pelo tipo de agente. • Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho.

• Descrição das funções e atribuições dos trabalhadores deste setor ou departamento. • Identificação do tipo de exposição.

• Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho (Nexo técnico).

• Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na literatura técnica.

• Descrição das medidas de controle já existentes. • Quadro de avaliação de riscos.

 Classificado por agente nocivo.

 Avaliações qualitativas e quantitativas.  Forma de avaliação.

 Mensuração (aval. quantitativas) e identificação (aval. qualitativas)

 Verificação dos limites de tolerância dos agentes segundo a NR-15 e ACGIH (aval. quantitativas) e prevenção (aval. qualitativas).

Além deste documento base poderão ser registrados relatórios de visitas técnicas realizadas na empresa para cumprimento da estratégia e metodologia definida neste documento.

(7)

4.2. MANUTENÇÃO DOS DADOS

A empresa deve manter um registro de dados organizado e suficiente a constituir um histórico do desenvolvimento do PPRA, por um período mínimo de 20 anos.

Documentos como:

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART dos trabalhos de engenharia executados pela empresa, inclusive do PPRA e seu documento base;

laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT; laudos de insalubridade e periculosidade;

laudos de avaliações de agentes químicos com laboratórios de toxicologia; fichas de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQs;

programas de SST anteriores; projetos de EPCs com ART; formulários de controle de EPIs;

documentos dos CAs válidos dos EPIs da empresa comprados à época; documento que designa um responsável pelo atendimento à NR-5;

ordens de Serviço assinadas pelos empregados (Regras de Conduta de Segurança); atestados de Saúde Ocupacional – ASOs e exames complementares;

comprovantes de treinamento realizados;

devem ser cuidadosamente organizados e arquivados pelo designado responsável pela empresa.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

4.3 DIVULGAÇÕES DOS DADOS

Este trabalho contempla em sua estratégia orientar e informar os trabalhadores dos riscos ambientais dos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis de prevenção a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados neste trabalho.

Os trabalhadores interessados poderão apresentar propostas de proteção ou prevenção através de formulário específico no anexo do PPRA.

Além do PPRA, poderão ser divulgados relatórios de visitas técnicas realizadas pela Fabbro apontando outros riscos que possam originar-se nos locais de trabalho, e ainda, meios disponíveis sugeridas pela Fabbro, empregador e empregados para prevenir ou limitar tais riscos e proteger-se dos mesmos.

(8)

5. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

A avaliação do desenvolvimento do PPRA deverá ser realizada respeitando-se a estratégia e planejamento descritos anteriormente e com encontros do designado responsável pela NR-5, empregados interessados e direção da empresa até que este programa seja implantado completamente. Nesta reunião deverá ser redigida uma ata com uma avaliação, até a presente data, da implantação das medidas do PPRA e exposição do que foi deliberado com definição de responsabilidades para o próximo encontro.

(9)

6. SITUAÇÕES DE ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

Conforme item 9.3.5.1 da NR-9: deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

1) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde. Nesta situação conforme item 9.3.2 da NR-9 envolve análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

2) Na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde.

3) Quando o resultado das avaliações quantitativas excederem os valores de limites previstos na NR-15 ou na ausência destes, valores adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH.

4) Quando através do controle médico da saúde, ficar caracterizado a relação entre os danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho e agentes nocivos que os mesmos ficam expostos.

(10)

7. NIVEL DE AÇÃO E MONITORAMENTO

Avaliações quantitativas devem ser realizadas sempre que necessário para comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

O Nível de Ação é o valor, de avaliação quantitativa, acima do qual devemos iniciar ações preventivas contra a possibilidade exceder limites de exposição, as mesmas devem incluir monitoramento periódico, informação ao empregado e controle médico.

O monitoramento da exposição dos trabalhadores e medidas de controle devem ser realizadas de forma sistemática e repetitiva, visando à introdução de nova medida de controle ou modificação da mesma, sempre que necessário.

(11)

8. RECONHECIMENTO DE RISCOS

Setor: Área Operacional

Cargo: Marceneiro N˚ empregados expostos: 01 (um) Identificação: Físico: Ruído Radiação ionizante Químico: Área Braskem: • Benzeno • Tolueno • Xileno • 1,3-Butadieno • Etil Tércio Butil Éter • Eteno

• n-Hexano • Etilbenzeno • Estireno

• Poeira de sílica amorfa e total

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos) • Propeno

• Metil etil cetona

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila) Relacionado à atividade:

• Poeira da madeira

• Cola, massa e solvente orgânico a base de hidrocarbonetos aromáticos

Fonte geradora:

Físico:

Ruído: equipamentos de processo das plantas UNIB, INNOVA, PPs e PEs. Radiação ionizante:

• dentro as unidades PP1, PP2/PE5: medidor nuclear (fonte radiotiva) plantas BULK 1, BULK 2 e planta Piloto;

(12)

polimerização Spherilene;

• dentro da unidade PE6: área autoclave, área tubular, polimerização Spherilene, áreas 12 e 11.

Químico:

Produção de petroquímicos básicos e polímeros pela Braskem nas unidades: UNIB: • Benzeno • Tolueno • Xileno • 1,3-Butadieno • n-Hexano

• Etil Tércio Butil Éter INNOVA: • Benzeno • Tolueno • Etilbenzeno • Estireno Unidades PP1 e PP2/PE5:

• Poeira de sílica amorfa e total: vasos e tubulações. • Solvente isoparafínico: bombonas, vasos e linhas. • Eteno: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. • Propeno: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. • Hexano: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. Unidades PE4 e PE6:

• Metil etil cetona: codificadoras nas linhas das ensacadeiras. • Poeira total e sílica: vasos e tubulações.

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos): bombonas, vasos e linhas. • Hexano: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones.

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila): bombas e tanques.

Na execução das atividades:

• Poeira da madeira: corte, plainagem, furação e montagem de móveis nas áreas de laboratórios.

• Cola, massa e solvente orgânico a base de hidrocarbonetos aromáticos: na colagem e reparos.

Trajetória e meios de propagação:

Físico: Ar ambiente.

(13)

Químico:

Ar ambiente e contato dérmico.

Descrição das funções:

• Confeccionar e reparar móveis e peças de madeira e dar o acabamento requerido, guiando-se por desenhos e especificações e utilizando plainas, furadeiras, lixadeiras, serras, tornos e outras máquinas e ferramentas apropriadas, para atender às necessidades de instalações de laboratórios dentro da Braskem.

Tipo de exposição: Exposição habitual e permanente.

Nexo técnico: Inexistência de dados na empresa.

Possíveis danos à saúde:

Físico:

Ruído: perda auditiva Radiação ionizante: Químico:

• Benzeno: tontura, dores de cabeça e até mesmo inconsciência. Pode causar cancer.

• Tolueno: pode afetar o sistema nervoso central. Níveis baixos ou moderados podem produzir cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite e perda da visão e audição. Níveis altos pode produzir sonolência e até mesmo perda de consciência.

• Xileno: inalação prolongada pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas e sonolência.

• 1,3-Butadieno: irritação ao aparelho respiratório, com náuseas, vômitos, visão conturbada, dor de cabeça, fadiga e inconsciência. • Etil Tércio Butil Éter: depressão no sistema nervoso central,

problemas no rim, irritação nos olhos, pele, trato digestivo e respiratório.

• Etanol: irritação da mucosa e trato respiratório.

• n-Hexano: exposição for prolongada, pode provocar dor de cabeça, náuseas, tonteiras, perturbações visuais e auditivas, além de excitação.

• Etilbenzeno: exposição aos vapores pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas, enjôo, inconsciência.

• Estireno: exposição prolongada aos vapores pode provocar dor de cabeça, náuseas, tonturas.

(14)

• Propeno: asfixiante. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação.

• Metil etil cetona: irritação das mucosas, exposição em alta concentração aos vapores pode causar dor de cabeça, náuseas, vertigens, perda de pressão.

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos): inalação prolongada pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas.

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila): irritação nas vias respiratórias, náuseas, dores de cabeça, hemorragia pulmonar, perda de consciência.

• Poeira da madeira: irritação das vias aéreas.

• Cola, massa e solvente organico a base de hidrocarbonetos aromáticos: dermatoses de contato, dores de cabeça, tonturas.

Medidas de controle existentes:

Óculos de segurança ampla visão, CA 19227; Protetor auricular, CA 5745; Luva zylex, CA 28838; Luva com palma em PU, CA 27493; Protetor facial, CA 18492; Botina de segurança, CA 16483; Capacete de proteção, CA 6002; Respirador semi facial purificador de ar da marca 3M; CA 8558.

O estabelecimento de prioridades e metas de avaliação consta do DOCUMENTO BASE no planejamento anual

Risco Agente Nocivo Avaliação Exposição Mensuração/

Identificação

F

ís

ic

o

Ruído médio (8 h) Quantitativa Habitual e

permanente Superior a 85 dB(A)

Radiações ionizantes Qualitativa Habitual e permanente

Monitoramento realizado pela Braskem

(15)

Continuação...

R

is

c

o

Agente Nocivo Avaliação Exposição Mensuração/

Identificação Q u ím ic o Benzeno Qualitativa Habitual e permanente Monitoramento realizado pela Braskem Tolueno Xileno 1,3-Butadieno Etil Tércio Butil Éter Etanol

n-Hexano Etilbenzeno Estireno

Poeira de sílica amorfa e total

Propeno

Metil etil cetona Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos)

Peróxido de di-terc-butila

Poeira da madeira Qualitativa Habitual e permanente

Poeira incomoda da madeira

Cola, massa e solvente

orgânicos Qualitativa

Habitual e permanente

Hidrocarbonetos aromáticos

(16)

Setor: Área Operacional

Cargo: Auxiliar de Marceneiro

N˚ empregados expostos: 02 (dois) Identificação: Físico: Ruído Radiação ionizante Químico: Área Braskem: • Benzeno • Tolueno • Xileno • 1,3-Butadieno • Etil Tércio Butil Éter • Eteno

• n-Hexano • Etilbenzeno • Estireno

• Poeira de sílica amorfa e total

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos) • Propeno

• Metil etil cetona

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila) Relacionado à atividade:

• Poeira da madeira

• Cola, massa e solvente orgânico a base de hidrocarbonetos aromáticos

Fonte geradora:

Físico:

Ruído: equipamentos de processo das plantas UNIB, INNOVA, PPs e PEs. Radiação ionizante:

• dentro as unidades PP1, PP2/PE5: medidor nuclear (fonte radiotiva) plantas BULK 1, BULK 2 e planta Piloto;

• dentro da unidade PE4: área autoclave, área tubular, polimerização Spherilene;

(17)

polimerização Spherilene, áreas 12 e 11.

Químico:

Produção de petroquímicos básicos e polímeros pela Braskem nas unidades: UNIB: • Benzeno • Tolueno • Xileno • 1,3-Butadieno • n-Hexano

• Etil Tércio Butil Éter INNOVA: • Benzeno • Tolueno • Etilbenzeno • Estireno Unidades PP1 e PP2/PE5:

• Poeira de sílica amorfa e total: vasos e tubulações. • Solvente isoparafínico: bombonas, vasos e linhas. • Eteno: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. • Propeno: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. • Hexano: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones. Unidades PE4 e PE6:

• Metil etil cetona: codificadoras nas linhas das ensacadeiras. • Poeira total e sílica: vasos e tubulações.

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos): bombonas, vasos e linhas. • Hexano: reatores, vasos, compressores, bombas, ciclones.

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila): bombas e tanques.

Na execução das atividades:

• Poeira da madeira: corte, plainagem, furação e montagem de móveis nas áreas de laboratórios.

• Cola, massa e solvente orgânico a base de hidrocarbonetos aromáticos: na colagem e reparos.

Trajetória e meios de propagação:

Físico: Ar ambiente.

(18)

Químico:

Ar ambiente e contato dérmico.

Descrição das funções:

• Auxiliar o Marceneiro nas atividades de confecção e reparo de móveis e peças de madeira e acabamentos;

• utilizar plainas, furadeiras, lixadeiras, serras, tornos e outras máquinas e ferramentas apropriadas, para atender às necessidades de instalações de laboratórios dentro da Braskem.

Tipo de exposição: Exposição habitual e permanente.

Nexo técnico: Inexistência de dados na empresa.

Possíveis danos à saúde:

Físico:

Ruído: perda auditiva Radiação ionizante: Químico:

• Benzeno: tontura, dores de cabeça e até mesmo inconsciência. Pode causar cancer.

• Tolueno: pode afetar o sistema nervoso central. Níveis baixos ou moderados podem produzir cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite e perda da visão e audição. Níveis altos pode produzir sonolência e até mesmo perda de consciência.

• Xileno: inalação prolongada pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas e sonolência.

• 1,3-Butadieno: irritação ao aparelho respiratório, com náuseas, vômitos, visão conturbada, dor de cabeça, fadiga e inconsciência. • Etil Tércio Butil Éter: depressão no sistema nervoso central,

problemas no rim, irritação nos olhos, pele, trato digestivo e respiratório.

• Etanol: irritação da mucosa e trato respiratório.

• n-Hexano: exposição for prolongada, pode provocar dor de cabeça, náuseas, tonteiras, perturbações visuais e auditivas, além de excitação.

• Etilbenzeno: exposição aos vapores pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas, enjôo, inconsciência.

• Estireno: exposição prolongada aos vapores pode provocar dor de cabeça, náuseas, tonturas.

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• Propeno: asfixiante. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação.

• Metil etil cetona: irritação das mucosas, exposição em alta concentração aos vapores pode causar dor de cabeça, náuseas, vertigens, perda de pressão.

• Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos): inalação prolongada pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas.

• Peróxido trigonox B (Peróxido de di-terc-butila): irritação nas vias respiratórias, náuseas, dores de cabeça, hemorragia pulmonar, perda de consciência.

• Poeira da madeira: irritação das vias aéreas.

• Cola, massa e solvente organico a base de hidrocarbonetos aromáticos: dermatoses de contato, dores de cabeça, tonturas.

Medidas de controle existentes:

Óculos de segurança ampla visão, CA 19227; Protetor auricular, CA 5745; Luva zylex, CA 28838; Luva com palma em PU, CA 27493; Protetor facial, CA 18492; Botina de segurança, CA 16483; Capacete de proteção, CA 6002; Respirador semi facial purificador de ar da marca 3M; CA 8558.

O estabelecimento de prioridades e metas de avaliação consta do DOCUMENTO BASE no planejamento anual

Risco Agente Nocivo Avaliação Exposição Mensuração/

Identificação

F

ís

ic

o

Ruído médio (8 h) Quantitativa Habitual e

permanente Superior a 85 dB(A)

Radiações ionizantes Qualitativa Habitual e permanente

Monitoramento realizado pela Braskem

(20)

Continuação...

R

is

c

o

Agente Nocivo Avaliação Exposição Mensuração/

Identificação Q u ím ic o Benzeno Qualitativa Habitual e permanente Monitoramento realizado pela Braskem Tolueno Xileno 1,3-Butadieno Etil Tércio Butil Éter Etanol

n-Hexano Etilbenzeno Estireno

Poeira de sílica amorfa e total

Propeno

Metil etil cetona Solvente isoparafínico (hidrocarbonetos)

Peróxido de di-terc-butila

Poeira da madeira Qualitativa Habitual e permanente

Poeira incomoda da madeira

Cola, massa e solvente

orgânicos Qualitativa

Habitual e permanente

Hidrocarbonetos aromáticos

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9. IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

Faz parte do desenvolvimento do PPRA, conforme alínea d do item 9.3.1 (NR-9), a avaliação da eficácia das medidas de controle, assim para cada medida efetivamente implantada é necessário estabelecer indicadores, parâmetros, de referência para avaliarmos resultados. Estes resultados podem ser registrados em uma espécie de prontuário técnico de desenvolvimento do PPRA e divulgados pela empresa aos seus empregados.

Adotar as seguintes medidas de caráter administrativo, comportamental, de organização de trabalho e treinamentos:

Descrição Eficácea¹

Realizar monitoração biológica (exames) conforme PCMSO. Implantação de Ordens de Serviço de Segurança no Trabalho.

Implantação de controle de entrega de equipamentos de proteção individual.

Juntamente com a Brigada de Incêndio da Braskem, efetuar treinamento sobre utilização de extintores, evacuação de emergência. Participar de treinamentos, workshops, eventos dentro das unidades da Braskem com intuito de capacitação e identificação dos riscos e métodos/equipamentos de proteção coletiva existentes.

Adequar o mobiliário:

• Eliminar cantos vivos das mesas;

• O dispositivo de apontamento na tela ”mouse” deve estar apoiado na mesma superfície do teclado, colocado em área de fácil alcance e com espaço suficiente para sua livre utilização; • Permitir o apoio das plantas de ambos os pés, de forma a

deixar as pernas e braços formando um ângulo de 90º, tendo o cuidado para que os ombros e punhos não fiquem flexionados para cima;

• Posicionar o terminal de vídeo (notebook quando for o caso) de tal modo que à distância do operador para a tela esteja entre 35 cm e 50 cm.

O tempo efetivo de trabalho para atividades de digitação não devem exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas. No restante da jornada, o trabalhador não poderá exercer atividades que exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual. Para cada 50 minutos trabalhados, deverá haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos, não deduzidos da

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Descrição Eficácea¹ jornada normal de trabalho.

¹ :Descrever resultado obtido ou que se obtém com a medida implantada.

Utilizar equipamentos de proteção individual – EPI:

a. Selecionar o EPI adequado ao risco exposto e atividade exercida:

Cargo/Atividade Risco EPIs

Atividades nas áreas de produção da Braskem

Ruído Protetor auricular

Acidente (riscos mecânicos)

Capacete de proteção, Calçado de segurança, Óculos de proteção, Luva de segurança para agentes abrasivos e escoriantes, Luva de segurança contra agentes mecânicos

Agentes químicos

Óculos de proteção, Calçado de segurança, Respirador purificador de ar tipo peça semifacial, Respirador purificador de ar para fuga.

b. Adquirir EPIs com Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho. c. Considerar eficiência e conforto segundo avaliação do usuário.

d. Orientar, treinar sobre a correta utilização do EPI e suas limitações.

e. Normalizar, através de formulários específicos, procedimentos para fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição de EPIs.

f. Caso trabalhadores de determinado setor ingressar em outro setor observar EPI definido para este.

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10. MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS, REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS

As avaliações quantitativas devem ser realizadas sempre que necessário para comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

Situações de novos métodos, processos de trabalho, mudanças em instalações, lay-out, cargos e funções, invariavelmente alteraram a exposição dos trabalhadores aos riscos já identificados, e ainda, outros riscos manifestam-se; sendo necessária nova inspeção por profissional habilitado.

O profissional de segurança do Trabalho deve participar da concepção destas mudanças, assim pode avaliar riscos por antecipação como contempla a NR-9 em seu item 9.3.1.

O monitoramento da exposição dos trabalhadores e as medidas de controle devem ser realizados de forma sistemática e cíclica, visando à introdução de nova medida de controle ou modificação da mesma, sempre que necessário. O planejamento anual do documento base deve ser usado para programar este monitoramento.

Assim como registrado no documento-base deste PPRA, a empresa deve manter um registro de dados organizado e suficiente a constituir um histórico do desenvolvimento do PPRA, por um período mínimo de 20 anos.

A divulgação de dados, informações, avaliações, exames médicos, melhorias no ambiente de trabalho estão assegurada na NR-9, o próprio PPRA deve ser apresentado a todos os trabalhadores e estes têm o direito de apresentar propostas de melhorias ambientais, aproveitando-se do conhecimento e percepção que os mesmos tem de seu ambiente e processo de trabalho.

(24)

11. TREINAMENTO CONFORME NR-5

A empresa deverá treinar anualmente um designado responsável para o cumprimento do objetivo da NR-5.

Conforme NR-5 o treinamento terá carga horária de 20 (vinte) horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias, sendo realizado durante o expediente normal de trabalho e deve contemplar, no mínimo, os seguintes tópicos:

a. Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo.

b. Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho.

c. Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa.

d. Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS e medidas de prevenção.

e. Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho.

f. Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos.

g. Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

(25)

12. RESPONSABILIDADES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

A responsabilidade do empregador:

A programação e implantação das atividades do plano anual do documento-base em suas respectivas datas. Acompanhar todas as medidas necessárias para a implantação do PPRA, ainda, como sita o item 9.4.1 da NR-15: Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.

A responsabilidade do trabalhador:

Colaborar e participar da implantação do PPRA, atender as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA, informar ao seu superior hierárquico ocorrências que podem implicar em risco a saúde dos trabalhadores.

O empregador deve garantir ao empregado a possibilidade de interrupção imediata de suas funções na ocorrência de grave e eminente risco ambiental.

Obter um feedback da área ou profissional de medicina do trabalho sobre os resultados de monitoração biológica, forte indicador de eficiência do PPRA.

O empregador deve ler e assinar este documento.

Triunfo, 07 de janeiro de 2012.

Fabiana Belinzoni de Carvalho Eng. de Segurança do Trabalho

Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho

________________________________ Assinatura do Empregador

(26)
(27)

TERMO DE DESIGNAÇÃO DE RESPONSÁVEL

Eu, ________________________________________________________________, representante

legal da empresa _________________________________________________________________

nomeio __________________________________________________________________________

para designado responsável do cumprimento dos objetivos da NR-5, Norma Regulamentadora

da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, que objetiva a prevenção de acidentes e doenças

decorrentes do trabalho.

_____________________________, _______ de ___________________ de _________________

(Cidade) (Dia) (Mês) (Ano)

X

(28)

Razão Social da Empresa:

RECIBO E TERMO DE COMPROMISSO DE ENTREGA DE E.P.I.

Nome: CTPS:

Cargo: Atividade/Função:

Declaro que recebi de meu empregador os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, abaixo relacionados, na data ali registrada.

Comprometo-me a usá-los na execução de minhas tarefas e atividades diárias e apenas para a finalidade a que se destina, zelando pela sua guarda e conservação. Devo comunicar à empresa qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso, assumindo o compromisso de devolvê-los quando solicitados para substituição, higienização ou manutenção periódica.

O descumprimento dos termos aqui estabelecidos importará em ato faltoso do empregado com aplicação de penalidades, que a critério do empregador, poderão variar de advertência por escrito à rescisão do contrato de trabalho por justa causa, independentemente de outras medidas de ordem jurídica aplicáveis com base especialmente no art. 158 da CLT e NR-1 da Portaria do MTE 3.214/78 (1.8 e 1.8.1).

Os equipamentos que me foram entregues estão em perfeitas condições e os utilizarei conforme as normas de segurança e treinamentos realizados pela empresa.

Data Qtd. e

unid. Discriminação do EPI

Certificado de aprovação

(29)

RECIBO DE DEVOLUÇÃO DE E.P.I.

Nome: CTPS:

Cargo: Atividade/Função:

Devolução

Data Qtd. e unid. Discriminação do EPI C.A. Nº Motivo* Ass. resp. setor da empresa

*Motivo: Descrever o porquê da devolução, ex.: Renovação EPI, EPI danificado, Rescisão do empregado, EPI desnecessário (Por eliminação do risco), etc.

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