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ChoroBrasileiro

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Academic year: 2021

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Curitiba 2009

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Copyright © 2009 by Cláudio Menandro

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, sem a permissão prévia dos autores.

A permissão para reprodução total ou parcial está condicionada à citação da fonte.

Menandro, Cláudio (1956 - )

Choro Brasileiro : Cláudio Menandro. Curitiba, 2009. 200p. : il. ; Col. ; 31cm. (Partituras)

1. Intrumental Choro Brasileiro. I. Título. II. Choro. III. Partitura.

PROJETO APOIADO PELO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA

PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA DO MUNICÍPIO DE CURITIBA.

Produção executiva Maurício Cruz Composição e Coordenação Cláudio Menandro Coordenação editorial Adalberto Camargo Editoração musicográfi ca

José Gomes Gomez

Revisão das partituras

Sérgio Albach

Versão para o inglês

Carolina Menandro, Luke Trebor Jones e Jessica McCoy

Capa e projeto gráfi co

Adalberto Camargo

Fotografi a

Cláudio Menandro (Samuel Huh)

Grupo de choro (Acervo do autor)

Contato

Cláudio Menandro | e-mail: claumenandro@gmail.com | cel.: (41) 9991-9086 www.myspace.com/claudiomenandro

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UMÁRIO

DO CHORO INSTRUMENTAL ...05

UMA ARTE QUE NÃO SE EXPLICA COM PALAVRAS ...08

PARTITURASEM DÓ ... 13 À Base de Sopro ... 16 Acarajé...17 Água de Coco ...20 Arco-íris ...22 Baião Atleticano ...24 Baião Carioca ...26 Baião de Flauta ...28 Baião de Rabeca ...30 Baião-de-Três ...32

Baião pro Guinga ...34

Canção pra Lenita ...36

Canção pra Lenita ...39

Cantiga de Grilo ...40 Capelinha ... 41 Capelinha ...43 Capitão Fonseca ...46 Chocolate ...48 Choro de Guitarra ...50 Choro do Braga ... 52 Choro do Rodrigo ... 54 Choro no Paiol... 56

Choro pra Carol ...58

Xótis na Ilha Fiscal ... 61

Choro pra Trompete ...62

Choro pro Marc ...64

Choro pro Villa ...66

Descansado ...68

Descascando Uva ...70

Devani ... 72

Enganoso ... 74

Flauta Doce no Maxixe ... 76

Frevo do Bellinati ... 78

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Lembrando Pixinguinha ...82 Lembrando Waldir ...84 Maracatu em Curitiba ...86 Maxixando...88 Mestre Laércio ...90 Mestre Mombach ...92 Mestre Waltel ...94 No Bonde ...96

Paulo Sérgio no Choro ...98

Penal ...100

Poeira d'Água ... 102

Polca pro Paulo ... 104

Por um Triz ... 106

Rabeca Assanhada ... 108

Social ...110

Sombra e Água Fresca ...112

Uma Saudade ...114

Valsa Encantada ...116

Velha Gaiteira ...118

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CLÁUDIO MENANDRO

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NSTRUMENTAL

Por Luiz Otávio Braga

Acho que foi o professor Bruno Kiefer quem mais chamou a atenção para a questão da polca brasileira e sua diferença para os modelos daquela dança de salão que aportou no país e celebrizou-se por volta da primeira metade do século XIX. Mais adiante, assimilada a novidade, dizia ele que, de alguma maneira, o povo carioca combinara a rítmica da Habanera (originária de Cuba e Haiti), mais lenta, com a polca de andamento rápido e saltitante que proviera da região da Boêmia. O resultado inicial, num esforço de arredondamento, pode ser apreciado no grande “sucesso” de 1902, a polca Só para Moer de Viriato Figueira, gravada por Patápio Silva, com acompanhamento de piano, “para a Casa Edson, Rio de Janeiro”. Se se apressa um pouco o andamento, chega-se àquele ritmo que Ernesto Nazareth dá à mão esquerda no Apanhei-te Cavaquinho.

A polca indiscutivelmente remete ao Choro carioca. Quero mesmo sugerir, neste ponto, uma boa experiência musicológica: compare-se a gravação original, de Patápio, com a regravação feita por Altamiro Carrilho e Regional do Canhoto – com Dino, Meira aos violões e Jorginho Silva no Pandeiro – num disco fabuloso nomeado Álbum de Choros Nº. I. Com relação a este registro, um “chorão” dos nossos tempos diria:

— Choro-Canção!

Pois é assim que é tocado, esquecida a combinação original. E como aliás é rotulado aquele Vibrações de Jacob do Bandolim, embora a palhetada do inesquecível cavaquinista Jonas Silva não negue a procedência fundamental.

E se não for sufi ciente, comparem-se as gravações do Três Estrelinhas de Anacleto de Medeiros. As primeiras, do início da primeira década do século XX (eu lembro a gravação da Banda do Corpo de Bombeiros ou a Banda da Casa Edson), e aquele registro maravilhoso de Jacob do Bandolim: – Choro-Canção! Repetir-se-ia o veredito. É consoante este mesmo formante de acompanhamento que se realiza também o acompanhamento da Serenata no

Joá, de Radamés Gnattali.

Pois o Choro é mesmo uma forma de execução – como diria o musicólogo e violonista cearense Mozart Araújo. Forma de execução derivada da mixagem daquelas danças que aportaram no país por volta de 1844, com a musicalidade “autóctone” carioca. É assim que na roda de Choro desfi lam-se valsas, schottishe, habaneras, mazurcas, polcas, maxixes, choros... O Choro é isto. Entendê-lo como uma forma de tocar é, talvez, o mais importante de tudo, porquanto submete ao músico um princípio de contínua reconfi guração, pois que música é sociedade; é história. Os jovens da Camerata Carioca, no disco Tocar de 1983 tentaram traduzir isto naquela oportunidade.

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CHORO BR ASILEIRO

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ALAVRAS...

Por Adriana Sydor

Talvez fosse possível contar a trajetória de Cláudio Menandro utilizando o globo e assinalando os muitos lugares por onde passou, aprendeu, ensinou, transformou e desenvolveu a intimidade com as cordas: Genebra, Basel, Zurique, Lima, Rio de Janeiro, Curitiba, Paris. Mas o apoio de um atlas serviria apenas para mostrar os locais que passaram a fazer parte da música de Menandro e que foram, de alguma maneira, modifi cados com sua Arte.

Uma outra tentativa seria citar alguns nomes com quem trabalhou em momentos diversos: Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra de Câmara da Rádio MEC(RJ), Rosana Lanzelote, Eunice Brandão, João Carlos Assis Brasil, Dominguinhos, Vital Farias, Paulo Moura, Paulo Sérgio Santos, Luiz Otávio Braga, Rogério Souza, Ronaldo do Bandolim, Toninho Carrasqueira, Roberto Corrêa, Proveta, Marcus Llerena, Gilson de Assis, Ahmed El-Salamouny e Waltel Branco, entre outros. Os nomes, todos do primeiro time, podem servir de avalistas de sua música, mas não traduzem o seu universo.

E os espetáculos, os títulos que encabeçaram suas andanças por todo o mundo com toda essa gente? “Concerto em Ré de Vivaldi”, “Paixão Segundo São Mateus”, “De Bach a Pixinguinha”, “Tributo a Waltel Branco”... Não. Seriam mais nomes que lidos assim, sem som, só impressionam pela diversidade que engloba do erudito ao popular.

A tarefa de contar com palavras sobre o conjunto, formado pelo artista e suas cordas, não é fácil!

A obra de Menandro é recheada de detalhes de valor incalculável, que, citados aqui, podem parecer pretensiosos e cheios de vontades, o que colocaria o músico numa situação diferente da que escolheu para viver.

O que se pode falar, sem medo, desse fazedor de Arte que domina as cordas do violão, viola da gamba, bandolim, cavaquinho e rabeca, é que ele é o guardião da própria obra e cada nota, cada acorde, cada movimento é feito sob um capricho extremo. Para Menandro não há música “mais ou menos”; ele desenvolve o que a mescla de intuição e conhecimento reconhece possibilidades e só dá por terminada a obra que passou por incansáveis reparos, retoques, consertos... É o rebuscamento do máximo ao mínimo que, ainda assim, lhe deixa algumas dúvidas sobre o verdadeiro valor do que criou.

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CLÁUDIO MENANDRO

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A criação sempre esteve ao seu lado porque, nas horas de intérprete, ele aprendeu a desenvolver um estilo próprio para então, quando o compositor surgisse (depois de mais de 20 anos de estrada), ele estivesse amparado por informações adquiridas em longo tempo e em muitos compositores para ser dono de uma música rica, inventiva, criativa. Como ele mesmo explica, “não há como ser um bom escritor sem ler muitos livros”.

Obviamente os caminhos que a música ordena não são só de fl ores; por algumas vezes ele teve que abandonar terra e lar para viver em outros lugares e perseguir suas ambições de conhecimento. As cordas são a sua bússola: para onde elas afi nem com a possibilidade de desenvolvimento de sua Arte, Menandro segue. Mas os ventos propícios não são garantia de vida fácil, porque ele carrega um rigor sistemático de estudos; não passa um só dia sem estar diante do próprio crivo na condição de aluno eterno.

Hoje, Cláudio Menandro, professor, criador, intérprete, artista de palco e homem da plateia, estabelece mais uma etapa de sua trajetória, mas que não basta para viver a paz da missão cumprida; signifi ca um pouco mais de tudo que pode. É uma espécie de continuação de um momento que começou na adolescência, quando ainda se embalava ao som do iê-iê-iê e descobriu na radiola do pai um dos grandes mestres da história da música nacional, Jacob do Bandolim, e seu eterno e insuperável “Vibrações”.

O primeiro contato com o Choro foi cheio de surpresas e de descobertas que misturaram encantamento e curiosidade e abriu-lhe as portas para transitar além do que seus amigos contemporâneos do rock´n´roll ouviam. Aprendeu um pouco de tudo e caminhou livremente (primeiro na condição de ouvinte atento, passando a estudioso exigente, para chegar a artista versátil e pertinaz) por muitos ritmos; e então, como numa espécie de ciclo que encontra seu ponto de partida, aqui está novamente - vibrando como quem ouve Jacob - para traduzir, revelar e repartir em livro o que anos de estudo, pesquisa e dedicação lhe proporcionaram.

O momento não pode ser tratado como encontro ou reencontro com o Choro porque ele nunca saiu de perto; a radiola do pai - com o disco daquele e de outros mestres - sempre acompanhou Menandro em todos os trabalhos, e, se hoje ele traz a público essa obra, é porque ela veio sendo construída através dos anos, recortando o tempo e se desenvolvendo para essa feliz ocasião.

Adriana Sydor

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CHORO BR ASILEIRO

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enho um carinho especial por Curitiba desde 2004, quando, participando da Ofi cina de Música que acontece lá há mais de 20 anos (deve ser uma espécie de recorde !), fi quei encantada com a organização, o interesse dos alunos, os excelentes músicos e a música desavergonhada-mente brasileira que fazem na terra dos pinheiros. Um dos (muitos) gran-des que conheci então - e admiro sem-pre - foi o Cláudio Menandro. Multi-instrumentista virtuoso, compositor, arranjador e pesquisador, esse baia-no naturalizado curitibabaia-no já fre-quentou todo tipo de gênero musical e, dessa bagagem extensa, criou uma forte personalidade que se refl ete na sua obra como compositor. Suas com-posições refl etem a intimidade com os instrumentos que abraça, da viola da gamba ao cavaquinho, do violão de 7 cordas à rabeca. Explorando os recursos de cada um em peças bem construídas - muito lindas e variadas tanto em ritmo como em intenção – Cláudio tece um amplo panorama da diversidade musical brasileira, diversidade essa ainda carente de registros. Falta muito livro de músi-ca brasileira, de partituras, de pes-quisas, de tudo; por isso, fi co sempre feliz com essas iniciativas. Cláudio, com este livro, presta serviço à Músi-ca Brasileira de hoje e do futuro.

Léa Freire

onsidero de uma enorme importância este valoroso trabalho que imprime o nosso Cláudio Menandro. Vem ao encontro de uma necessidade cada vez maior de fornecer subsídios a nossos músicos e os meios para executarem principalmente o "choro", gênero puramente brasileiro que exige muita sensibilidade e técnica. Isso é exatamente o que vem nos oferecer o insigne Cláudio Menandro, sem sombra de dúvida, um dos grandes nomes da nossa música e dos mais notáveis e virtuosos, quer como instrumentista, arranjador ou compositor. Parabéns!" Izaias de Almeida

interessante o que acontece no mundo da música, especialmente quando encontramos pessoas atentas a um resultado sonoro condizente com honestidade musical. Cláudio Menandro é um músico integrado ao time daqueles que não brin-cam com aquilo que sabem fazer e, por isso, nos brindam com trabalhos como este álbum de parti-turas, nos surpreendendo e nos deixando a certe-za quanto ao entendimento cada vez maior sobre música brasileira, seus caminhos, suas estruturas e seus "Me(n)andros". Laércio de Freitas

s obras de Cláudio Menandro, dentro da sua diversifi cação e virtuosismo, mostram no todo uma personalidade marcante na sua linha de composição. As peças escritas e direcionadas aos diferentes instrumentos dignifi cam e valorizam o trabalho do autor. A condução melódica juntamen-te com a harmonia e o aspecto rítmico, todas muito pessoais, nos deliciam com raras pérolas, que só os grandes sabem cultivar. Joel Nascimento

rtista de alma imensa! Como pode caber tudo isso num só coração? Não se precisa escutar a obra inteira, nem mesmo duas músicas que sejam. "Choro do Rodrigo" é a música que eu tenho tentado fazer desde que me entendo por gente. Passaria o resto da minha vida ouvindo-a... Que grande artista! Quanta ancestralidade... Jararaca e Ratinho, Pixinguinha e K-ximbinho - lágrima e gargalhada. Talvez um pouco mais de lágrima... Guinga

Depoimentos...

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CLÁUDIO MENANDRO

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Láudio Menandro é mais do que “apenas” um multi-instrumentista. Muito mais do que um intérprete cuidadoso de suas próprias obras e das de tantos outros compositores. Mais, ain-da, do que um entusiasta do violão e do que um agitador da música brasileira, em especial da cena musical curitibana – cidade que ele escolheu para viver. Dentre tantas facetas, o talento de compositor sobressai. Pelo equilíbrio de suas composições. Pelas novidades que, em sua música, aparecem nas sutilezas e a fazem soar naturalmente original. Por seu conhecimento e seu respeito pela música brasileira, especialmente pelo universo do choro. Pelo vigor de sua obra, certamente incrementado pelas andanças do Cláudio pelo Brasil e pelo mundo. Este álbum de partituras é um presente para a música brasileira, que merece ter um compositor digno de sua mais alta linhagem tocado e difundido por todo o país. Senhores músicos, façam bom proveito! Paulo Aragão

uando ouvi Cláudio Menandro pela primeira vez em duo com Ahmed El-Salamouny, fi quei impressionado já naquela época com sua dedicação à música brasileira. Agora vejo coroada de êxito a trajetória do instrumentista e compositor que nos brinda com a publicação de sua obra, uma preciosa contribuição para a música instrumental brasileira. Cláudio é, acima de tudo, um músico de extremo bom gosto!

Paulo Bellinati

universo sonoro de Cláudio Menandro se faz na criação entre cordas - violões, cava-quinho, bandolim, violas, rabeca - instrumentos que são a alma mesma da música popular instru-mental brasileira e que, sob seus dedos inspira-dos, ressoam milagres de erudição e beleza.

Paulo Moura

choro, assim como o samba, o frevo, o ma-racatu, é um gênero de música da melhor qualidade. Cláudio Menandro, com sua sólida formação musical, contribui muito para que o gê-nero não fi que cristalizado e delimitado apenas pela tradição. Sua inspiração e criatividade estão a serviço deste universo tão venerado, não só pe-los brasileiros mas por muitos outros músicos e artistas de diversos países que tiveram a oportu-nidade de conviver com esse tesouro nacional.

Paulo Sérgio Santos

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onheci Cláudio Menandro em ja-neiro de 2008, na Ofi cina de Músi-ca de Curitiba. Entre uma aula e outra, conversávamos um pouco sobre nossos trabalhos, nossos CD’s e outras ideias musicais. Logo em seguida, tivemos a oportunidade de participar, juntos, de um espetáculo produzido pelo festival. Foi ótimo! Estávamos eu, Menandro, Toninho Carrasqueira, Ronaldo do Ban-dolim, Sergio Albach e outros grandes músicos. Fiquei maravilhado ao tocar algumas de suas músicas. Vi que se tra-tava de um belo compositor. Ouvindo seus CD’s, encantei-me com a qualidade e versatilidade das composições: lindos choros, maxixes, polcas, belas valsas e canções. Com muita personalidade e talento, sua música viaja ao Nordeste e passeia por diversos estilos musicais brasileiros. Trata-se de um maravilhoso compositor, arranjador e intérprete que domina diversos instrumentos de cordas. Fico muito honrado em poder escrever algumas linhas sobre esse grande músi-co. Fico mais feliz, ainda, por saber que a obra musical de Menandro está pre-sente aqui neste belo livro de partituras. Sucesso, Menandro! Você merece! Que a sua música seja tocada em todos os can-tos do Brasil e pelo mundo afora.

Rogério Souza

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importância deste trabalho com que nos brinda o grande músico e compositor Cláudio Menandro está na dedicação e no interesse pela preservação cultural da música instru-mental baseada no choro. Suas composições, com ideias e harmonias, estão voltadas para um momento de pura renovação na linguagem e nas informações do choro. Méritos pelo seu talento e gratos pela oportunidade de conhecer suas obras. Ronaldo do Bandolim

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CHORO BR ASILEIRO

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AGRADECIMENTO: Agradeço a todos que colaboraram na realização desse álbum. Meu muito obrigado à

Fundação Cultural de Curitiba, Álvaro Collaço e à equipe que trabalhou diretamente nesse livro: Maurício Cruz, Adalberto Camargo, Sérgio Albach, Luiz Otávio Braga, Adriana Sydor, Carolina Menandro, Luke Trebor Jones, Jessica McCoy e, em especial, a José Gomes, pela dedicação quase obsessiva a esse trabalho.

Agradeço, ainda, a minha mulher, Lenita, e aos meus fi lhos, Carolina e Cauê, pelo incentivo e apoio de sempre, a minha família e a todos os amigos, pelo estímulo e preciosas sugestões.

Cláudio Menandro

riginalidade (o compromisso com sua terra), singeleza, fl uidez, clareza e outros adjetivos nesta mesma direção, é o que encontro na abordagem musical do Cláudio. Tal obra registrada numa publi-cação era fato inerente, isto desde sua ori-gem. É um pouco de Brasil que se estende nesta e noutras gerações.

Vítor Santos

screver um texto exaltando as qualidades de um grande músico é tarefa simples; po-rém, quando se trata de alguém que se destaca entre outros grandes artistas, fi camos sem sa-ber por onde começar, o que ressaltar. Cláudio Menandro agora nos presenteia com suas belas composições e eu lhe dou meus sinceros para-béns por esse grande álbum de partituras!!

Waltel Branco

ico muito honrado com o convite para escrever um pequeno texto de apresentação para o álbum de partituras do Cláudio. Sei que não serei capaz de fazer jus a todas as suas quali-dades, mas, em todo caso, é fácil perceber que ele pertence àquele seleto grupo de artistas dife-renciados, especiais, que nos encantam e surpreendem a cada momento. Exímio bandolinista, cavaquinista, violonista, rabequeiro, violeiro, gambista, arranjador e compositor inspirado, sei que é, também, um excelente professor. Elo de uma tradição da qual é herdeiro, é músico com-pleto, sem fronteiras, que passeia por vários horizontes e alia o rigor da formação erudita à es-pontaneidade e frescor do artista popular: de Bach a Pixinguinha, com coração e propriedade de estilo. Esta coletânea de choros, polcas, maxixes, valsas, baiões, que ele generosamente nos oferece, representa certamente uma grande contribuição à música brasileira.

Toninho Carrasqueira

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ompositor, violonista, cavaquinista, bandolinista, violeiro e rabequista, o multiinstrumen-tista da linhagem maior de Garoto e Zé Menezes, Cláudio Menandro, me pede umas linhas sobre o seu trabalho. Com esta meia dúzia de palavras, para bom entendedor penso já ser o bastante. O mais está lá na música, que se ouça! Sem receio de proferir uma heresia, sendo a música popular brasileira de paternidade e propriedade reinvindicados, principalmente, por cariocas e baianos, posso afi rmar que a música de choro e de samba (e de baião, de xote e de tudo que é brasileiro) de Cláudio Menandro é surpreendentemente nova , original, rica de in-venção, sem apego demasiado às formas e às chamadas raízes ou tradições, mas, ao mesmo tempo, reverenciando-as o tempo todo de maneira consciente e libertária. Libertária no sentido de que o conhecimento e, sobretudo, a compreensão e apropriação dos fundamentos da tradi-ção não aprisionam, mas libertam o artista para criar além. Além do tempo que chamam ido, aqui tão futuro, e do seu próprio tempo, aqui sempre ao alcance do ouvido (e a ouvir), no pas-sado. Além, livre. A obra de Cláudio Menandro me soa como um exercício de liberdade e prazer de ir e vir em música. Roberto Gnattali

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egue um baiano: coloque mais música na vida dele, pitadas de Rio de Janeiro e faça-o morar um tempo na Europa (Suíça e Alemanha, de preferência). Jogue um violão, um bandolim, um cavaqui-nho, uma viola caipira, uma rabeca (que afi ne, pelamordeDeus!) e uma viola da gamba pra ele tocar. Dê-lhe um ouvido excepcionalmente apurado, uma imensa capacidade criativa e bom humor. Pron-to. Por último, mande-o residir em Curitiba. TCHARAN!! Você acaba de criar um Cláudio Menandro legítimo,"daí"! Agora, com este livro de partituras, você vai poder conhecê-lo melhor. Aproveite ao máxi-mo; tocar estas músicas traz uma felicidade imensa! Sérgio Albach

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CHORO BR ASILEIRO

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Padrões rítmicos básicos de acompanhamento para violão



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Samba/Samba-choro I

Exemplos: • Choro pra Carol

• Devani

• Choro no Paiol • Penal (1ª parte)

• Choro pro Marc (1ª e 2ª partes) • Paulo Sérgio no Choro (2ª parte)

Samba/Samba-choro II

Exemplos: • Lembrando Jacob

• Lembrando Waldir

• Lembrando Pixinguinha (1º e 2ª partes) • Penal (2ª e 3ª parte)

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16 Copyright © Cláudio Menandro | Todos os direitos reservados | All rights reserved.

 

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Velha gaiteira

Cláudio Menandro

Para Miriam M. de Oliveira

(20)

Copyright © Cláudio Menandro | Todos os direitos reservados | All rights reserved. 119



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Velha gaiteira

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CHORO BR ASILEIRO

120 120

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CLÁUDIO MENANDRO

Referências

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