• Nenhum resultado encontrado

SMUP Sociedade Musical União Paredense ARRENDAMENTO COMERCIAL DE UM ESPAÇO DESTINADO AO RAMO DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SMUP Sociedade Musical União Paredense ARRENDAMENTO COMERCIAL DE UM ESPAÇO DESTINADO AO RAMO DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

SMUP – Sociedade Musical União Paredense

ARRENDAMENTO COMERCIAL DE UM ESPAÇO

DESTINADO AO RAMO DE RESTAURAÇÃO

“CADERNO DE ENCARGOS”

Atendendo a que se encontra disponível para arrendamento, um espaço que se destina ao comércio do ramo da restauração, no R/C da sede desta Sociedade: Ao abrigo do Artº 29, alínea t) dos estatutos, determino proceder à abertura do competente concurso para o arrendamento comercial de duração limitada do referido espaço, mediante escolha prévia por oferta da proposta mais vantajosa, tendo em conta as seguintes condições:

Artigo 1º

Ao concurso poderá ser admitido, desde que satisfaça as condições de admissão, qualquer entidade singular ou coletiva, com sede neste Concelho ou fora dele.

Artigo 2º 1 – São as condições de admissão:

a) Encontrar-se a entidade concorrente devidamente legalizada quanto à constituição, no caso de se tratar de uma sociedade;

b) Encontrar-se a entidade concorrente com as tributações em dia quer para com o Estado, quer para com qualquer outra entidade com capacidade tributária;

c) Sujeitar-se a entidade concorrente não só ao cumprimento das obrigações constantes neste Caderno de Encargos, mas também à responsabilidade pelas obrigações fiscais referentes às diversas modalidades de exploração que forem praticadas;

2 – Para efeito de provas de condições de admissão ao concurso, cada concorrente deverá juntar à sua proposta os seguintes documentos:

a) Certidão do registo comercial devidamente atualizada, na hipótese de se tratar de sociedade, ou, se for empresário em nome individual, fotocópia, devidamente autenticada, do cartão de empresário em nome individual; b) Certidão comprovativa de não estar em dívida ao Estado;

(2)

c) Certidão comprovativa de ter a situação regularizada perante a Segurança Social;

d) Declaração que o concorrente se sujeita inteiramente às condições descritas neste Caderno de Encargos e de que assume responsabilidade financeira pelas tributações que forem devidas pelo arrendamento e pelo cumprimento de todas as disposições legais respeitantes quer ao concorrente, quer ao arrendamento do estabelecimento comercial;

Artigo 3ª

As propostas são apresentadas pelo método de proposta em carta fechada, as quais devem ser entregues na sede da SMUP até às 21:00 horas, do dia 27 de Setembro com indicação do nome do concorrente e com a designação do concurso.

Artigo 4ª

1 – Após a abertura das propostas a Direção, depois da apreciação do relatório sob mérito das mesmas, decidirá se faz, ou não, o respetivo arrendamento e, em caso afirmativo, deliberará sobre o correspondente projeto de decisão. 2 – A Direção reserva-se o direito de não fazer a adjudicação, no caso de entender que nenhuma das propostas é aceitável, tendo em conta a defesa dos interesses da SMUP.

Artigo 5º

São os seguintes os critérios e fatores de ponderação: a) Qualidade do projeto de gestão hoteleira

b) Projeto de exploração comercial c) Tipo de cozinha

d) Valor médio dos pratos

Artigo 6º

1 – No caso de a proposta vir a ser aceite, o concorrente que a apresentou será notificado, por meio de carta registada com aviso de receção, na qual lhe será designado o dia e hora para comparecer a fim de ser assinado o competente contrato, cujas despesas correrão por conta do adjudicatário.

2 – A falta de comparência no dia e hora designados ou incumprimento de qualquer obrigação que impossibilite a sua realização, imputáveis ao adjudicatário serão consideradas como perda de interesse pela adjudicação e desistência dela, ficando a Direção desde logo, desonerada de quaisquer obrigações com o adjudicatário.

3 – Podendo, na situação referida no parágrafo anterior, a Direção adjudicar a outro concorrente ou proceder à abertura de novo concurso.

Artigo 7º

1 – O prazo de arrendamento é de 10 anos, renovável por períodos de três anos.

(3)

2 – A atualização da renda durante os primeiros 10 anos e no caso de renovação, nos anos subsequentes é anual, nos termos da lei.

3 – O valor da concessão do espaço é de € 30.000,00 (trinta mil euros).

4 – A renda mínima nos dos primeiros dois anos é de € 1.100,00 (mil e cem euros), sendo ao fim dos dois primeiros anos no mínimo de € 1.500,00 (mil e quinhentos euros).

5 – Após a entrega da chave o arrendatário terá direito a um período de carência nunca superior a três meses.

Artigo 8º

O arrendatário obriga-se a proceder com urbanidade, respeitando o espaço que lhe foi arrendado, bem como o envolvente, obrigando-se a manter em funcionamento o estabelecimento comercial durante todo o ano, com a obrigatoriedade de cumprir o horário de funcionamento previsto na lei, bem como o horário de funcionamento da Sociedade.

Artigo 9º

1 – O arrendatário não poderá executar obras no espaço arrendado, que alterem substancialmente a sua estrutura externa ou interna, sem consentimento escrito da Direção.

2 – Ficam a cargo do arrendatário as obras de conservação e limpeza de que o espaço careça ou lhe venham a ser impostas oficialmente.

3 – Todas as benfeitorias que o arrendatário fizer no espaço arrendado passarão a ser pertença do senhorio, não podendo aquele arrogar-se a qualquer indemnização e/ou compensação ou alegar direito de retenção.

4 – No termo do contrato o arrendatário obriga-se a entregar o imóvel em perfeito estado de conservação, limpeza e funcionamento.

Artigo 10º

O não pagamento da renda no prazo estipulado implica a constituição em mora do arrendamento e o incumprimento do contrato, podendo a Direção proceder à resolução do mesmo.

Artigo 11º

A falta de cumprimento no estipulado anteriormente pelo presente Caderno de Encargos para o qual não seja prevista outra penalidade implicará:

(4)

a) Advertência pela Direção que dará um prazo para as necessárias correções;

b) Multa até € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros) se não for observada a advertência referida na alínea a) sendo, neste caso, concedido novo prazo;

c) A faculdade da Direção rescindir o contrato, sem direito a qualquer indemnização, no caso do arrendatário não realizar, dentro do novo prazo prevista na alínea b), as correções devidas;

Artigo 12º

Fica expressamente proibida ao arrendatário a cessão, total ou parcial, da exploração a outrem.

Artigo 13º

Em qualquer dos casos a rescisão do contrato, passará imediatamente a Direção a dispor livremente do espaço arrendado, podendo, se assim o entender, proceder à abertura de concurso para novo arrendamento, não podendo ser admitido a este concurso o arrendatário que deu lugar a tal decisão.

Artigo 14º

1 – O arrendatário fica obrigado a efetuar um seguro de responsabilidade civil, para cobertura de todos os riscos decorrentes da exploração, de montante não inferior a € 20.000,00 (vinte mil euros).

2 – O arrendatário fica também obrigado a efetuar um seguro de acidentes de trabalho para os seus funcionários e colaboradores.

3 – O arrendatário fica obrigado à prestação de uma caução, no prazo de 10 dias após a notificação de adjudicação, no valor correspondente a 2 meses de renda, por depósito em dinheiro ou cheque, conforme escolha do arrendatário, caução que se manterá até ao termo do arrendamento, tendo por finalidade garantir o pontual cumprimento das suas obrigações contratuais.

Artigo 15º

1 – A maquinaria, mobiliário e equipamento serão instalados, por conta do arrendatário, que no termo do contrato os poderá levantar.

2 – O mobiliário e o equipamento, bem como qualquer outro acessório a colocar no estabelecimento terão de ser submetidos à prévia apreciação da Direção.

Artigo 16º

1 – O fornecimento de gás, abastecimento de água, eletricidade e telefones, serão obrigações do arrendatário, assim como todos os seus consumos serão suportados pelo arrendatário.

2 – Serão também da responsabilidade do arrendatário o alvará e o licenciamento sanitário e todas as licenças necessárias à atividade.

Artigo 17º

1 - Não haverá lugar a qualquer indemnização pelo encerramento temporário do estabelecimento em causa, nomeadamente em consequência de ocorrências resultantes de fenómenos climatéricos ou casos de força maior.

(5)

2 – É da exclusiva responsabilidade do concessionário por todas as obrigações referentes aos trabalhadores / pessoal contratado para o espaço.

3 – É da exclusiva responsabilidade do concessionário as perdas por danos e despesas resultantes da exploração do espaço.

Artigo 18º

1 – Todos as obrigatoriedades para com a Direção, funcionários, sócios, bem como normas de funcionamento, são parte integrante do Anexo I, facultadas a pedido através do email: direcao@smup.pt.

2 – A todos os casos omissos não previstos neste Caderno de Encargos, serão aplicáveis as disposições legais vigentes sobre a matéria, sendo as dúvidas esclarecidas por deliberação da Direção.

Referências

Documentos relacionados

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

There a case in Brazil, in an appeal judged by the 36ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (São Paulo’s Civil Tribunal, 36th Chamber), recognized

Os principais objectivos definidos foram a observação e realização dos procedimentos nas diferentes vertentes de atividade do cirurgião, aplicação correta da terminologia cirúrgica,

Os instrutores tiveram oportunidade de interagir com os vídeos, e a apreciação que recolhemos foi sobretudo sobre a percepção da utilidade que estes atribuem aos vídeos, bem como

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

psicológicos, sociais e ambientais. Assim podemos observar que é de extrema importância a QV e a PS andarem juntas, pois não adianta ter uma meta de promoção de saúde se

O objetivo desse trabalho ´e a construc¸ ˜ao de um dispositivo embarcado que pode ser acoplado entre a fonte de alimentac¸ ˜ao e a carga de teste (monof ´asica) capaz de calcular

regresso à diocese do Porto, para proceder à dedicação do altar da Igreja do Mosteiro de Paço de Sousa (conc. de Penafiel), como nos testemunha um diploma dessa data que regista