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Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho - 10ª Região

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Poder Judiciário

Justiça do Trabalho

Tribunal Regional do Trabalho - 10ª Região

Acórdão do(a) Exmo(a) Desembargador(a) Federal do Trabalho RIBAMAR LIMA JUNIOR

Processo: 01530-2015-003-10-00-4-RO

Ementa

1. EXTINTO BNCC. ANISTIA. LEI N.º 8.894/1994. OBSERVÂNCIA DA JORNADA SEMANAL DE 40 (QUARENTA) HORAS. ARTIGO 309 DA LEI N.º 11.984/2009. DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DO AUMENTO DA JORNADA DE TRABALHO. POSSIBILIDADE. A Lei n.º 11.907/209 prevê jornada de trabalho de oito horas e quarenta horas semanais ao empregado que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, em consonância, inclusive, com o art. 7.º, XIII, da Constituição Federal. A atualização das parcelas comprovadamente recebidas, em decorrência do respeito ao direito adquirido dos ex-empregados do BNCC, não rende ensejo, todavia, ao entendimento de que deve ser mantida a jornada de 30 (trinta) horas, muito menos que se considere aderido ao contrato de trabalho da reclamante o alegado direito à citada jornada Entretanto, há que se considerar que a elevação da jornada implica redução do valor do salário-hora, a despeito de a remuneração não ter sofrido redução em seu valor nominal. Nesse diapasão, pertinente é a condenação da reclamada ao pagamento das diferenças salariais devidas em função do retorno do autor à atividade, observando-se a proporcionalidade entre a jornada semanal anterior de 30 (trinta) horas e a nova jornada horária semanal de 40 (quarenta) horas, com reflexos. Não se está a reconhecer o pagamento da sétima e da oitava horas como extras, mas sim reconhecendo o direito do reclamante à manutenção do valor do salário-hora.

2. Recurso ordinário conhecido e provido em parte.

Relatório

O Excelentíssimo Juiz do Trabalho Substituto, em exercício na MM. 3.ª Vara do Trabalho de Brasília-DF, Dr. MARCOS ULHOA DANI, após decretar a prescrição das parcelas anteriores a 30/09/2010, julgou parcialmente procedentes os pedidos objeto da reclamação trabalhista (fls. 106/113).

A UNNIÃO opôs embargos de declaração às fls. 118/119, os quais foram conhecidos e rejeitados (fls. 122/131). Insatisfeita,a UNIÃO apresenta recurso ordinário e renova a prejudicial de prescrição total, buscando, no mérito, a modificação da decisão originária quanto às diferenças salariais, juros de mora e multa por embargos de declaração protelatórios (fls. 134/155).

A União é dispensada do recolhimento das custas processuais e do depósito recursal (DL 709/69). Não foram apresentadas contrarrazões pelo reclamante.

O Ministério Público do Trabalho, por meio de parecer da Excelentíssima Procuradora Regional do Trabalho, Dr.ª SORAYA TABET SOUTO MAIOR, opinou pelo prosseguimento do feito (fls. 161/161v).

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Voto

1. ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso, dele conheço. 2. MÉRITO

2.1. PRESCRIÇÃO

A r. sentença de origem está assim redigida quanto ao tema em referência (destaques acrescidos):

"PREJUDICIAL DE MÉRITO – PRESCRIÇÃO

Em primeiro lugar, esclareço que não há falar em prescrição total do feito. No caso, a parte reclamante faz pedidos calcados, em tese, em violação legal e constitucional. Assim, não há falar em prescrição nuclear, pois a eventual violação, acaso existente no mérito, se renova mês a mês, uma vez que as parcelas pleiteadas são sucessivas, nos termos da parte final da Súmula 294 do TST. Rejeito a prescrição total, desta maneira.

Em segundo lugar, oportunamente arguida, acolho a prescrição quinquenal do art. 7º, inciso XXIX, da CF, para declarar prescritas as verbas condenatórias anteriores a 30/09/2010, extinguindo-as com julgamento do mérito, nos termos do art. 487, II, do CPC, considerando-se a data do ajuizamento da ação em 30/09/2015.".

Contra essa decisão, insurge-se a reclamada, sustentando a incidência de prescrição total, a se considerar as datas de readmissão do autor extinção e de propositura da ação.

A União não tem razão.

De plano, afasto a incidência da prescrição de que cogita o Decreto n.º 20.910/32, que "regula a prescrição quinquenal das dívidas passivas da União", em razão do que expressamente preconiza o art. 7.º, XXIX, da Constituição Federal quanto ao prazo prescricional em face de pretensões relativas a contrato de trabalho.

No caso em questão, o autor afirmou ter sido readmitido em 2009, deduzindo pretensões no sentido de que a União fosse condenada ao pagamento de diferenças salariais decorrentes do recálculo da remuneração fixada quando de seu retorno aos quadros da Administração Pública, oriundas de preceitos normativos internos e convencionais.

Nesse trilhar, adotava inicialmente o entendimento de que as pretensões vindicadas estariam atreladas aos efeitos mediatos da norma, contexto em que a actio nata surgiria para o reclamante no momento em que se consubstanciasse a violação de seu direito, ou seja, no momento em que retornou ao serviço.

Desse modo, à luz do entendimento contido na OJ Transitória n.º 56 do colendo TST, defendia a tese de que as pretensões estariam fulminadas pela prescrição em razão de a reclamação trabalhista ter sido ajuizada em 30/09/2015.

No particular, todavia, prevaleceu, no âmbito deste Colegiado, a posição divergente apresentada pelo Excelentíssimo Desembargador Revisor José Leone Cordeiro Leite, redigida nos seguintes termos:

"2.1. PRESCRIÇÃO (Recurso da reclamada)

A Reclamante pretendeu o pagamento de diferenças salariais em razão da remuneração fixada quando do seu retorno pela anistia; horas extras, em face da submissão a jornada de trabalho de 40 horas semanais, a despeito do pagamento de salário de jornada inferior; reajustes concedidos em razão de Dissídio Coletivo; incorporação da licença-prêmio e sua conversão em pecúnia.

A pretensão obreira está calcada nas disposições contidas na Lei 8.878/94 (Lei da Anistia) e no art. 310 da Lei 11.907/2009, que estabelecem o cálculo da remuneração fixada quando de seu retorno após a anistia, assim como no art. 309 da Lei 11.907/2009, que estabelece a jornada de trabalho dos empregados anistiados.

Assim, os direitos sustentados pela Obreira decorrem de dispositivos de lei e a lesão da Emprega se opera mês a mês. Observo que, apenas a questão dos reajustes concedidos em razão de Dissídio Coletivo tem pano de fundo em norma coletiva, passando-se antes à análise dos efeitos financeiros previstos no art. 6.º da Lei 8.878/94, o que, nesse sentido, também passam a ter fundamento em Lei. Desse modo, não se trata de simples alteração lesiva do contato de trabalho, mas, sim, de violação a direito da Empregada que se opera mês a mês, razão pela qual considero aplicável ao caso a prescrição parcial.

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Precedente desta Eg. 3ª Turma em caso análogo:

'1. VANTAGEM DECORRENTE DE LEI. PRESCRIÇÃO PARCIAL. SÚMULA 294/TST. Fundado o direito perseguido em preceito legal, a prescrição a ser observada será a parcial (Súmula 294/TST). 2. ANISTIADO (LEI Nº 8.878/94). DIFERENÇAS SALARIAIS. RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO. [...]" (RO 0453-76.2014.5.10.0009. Relator Juiz ANTONIO UMBERTO DE SOUSA JÚNIOR. Revisor Desembargador José Leone Cordeiro Leite. Acórdão de 22/07/2016)."

Em sendo assim, com ressalva de entendimento pessoal, considero correta a decisão originária que declarou prescritas as pretensões anteriores a 30/09/2010.

Provimento negado ao recurso.

2.2. EXTINTO BNCC. HORAS EXTRAS. DIFERENÇAS. PROPORCIONALIDADE HAVIDA ENTRE AS JORNADAS PRATICADAS

O reclamante, na inicial, afirmou que cumpria jornada de 30(trinta) horas semanais enquanto prestava serviços para o extinto BNCC. No entanto, foi enquadrado no regime de 40(quarenta) horas semanais quando do seu retorno à atividade por força da Lei n.º 8.878/1994.

Sustentou o reclamante que a reclamada, ao realizar a atualização salarial do autor, não observou o aumento real da jornada de trabalho, gerando uma diferença salarial em seu favor.

E acrescentou o autor que a Lei 11.907/09 determinou aos readmitidos a exigência de jornada superior àquela prestada no contrato originário. Para tanto, garantiu aos empregados anistiados remuneração equivalente àquela percebida à época de sua dispensa, devendo-se respeitar não o salário nominal pago aos anistiados naquela oportunidade, mas o salário-hora a que teriam direito quando de sua dispensa.

Dessa forma, pleiteou o autor a condenação da ré ao pagamento de diferença resultantes da proporção entre as jornadas de trinta e de quarenta horas semanais.

O d. Juízo de origem, ao solucionar a controvérsia posta a julgamento, julgou procedente em parte a pretensão, firme na seguinte fundamentação:

"DAS DIFERENÇAS DE SALÁRIO-HORA PLEITEADAS

Em primeiro lugar, a matéria referente à ausência de estabilidade do reclamante, com lastro na Súmula 390 do TST, é estranha à lide, pois o reclamante não pleiteia estabilidade, mas, sim, diferenças retroativas em sua remuneração.

Friso, segundo o documento de fl. 55, que o reclamante foi anistiado em 06/01/09, com contrato incontroversamente ativo.

Em segundo lugar, a questão, apesar de não parecer em um primeiro momento, é simples. O reclamante trabalhava, antes de seu primeiro despedimento nos idos dos anos 90, como bancário no extinto BNCC. Trabalhava, portanto, 06 horas. Com a anistia que lhe foi concedida em 2009, passou a exercer uma carga horária de 40 horas semanais, nos termos da Lei 11.907/09.

Assim dispõem os artigos 309 e 310 da Lei nº 11.907/2009, que trata da remuneração dos beneficiados pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, a Lei de Anistia:

Art. 309. O empregado de órgão ou entidade da União beneficiado pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional com fundamento no parágrafo único do art. 2º daquela Lei estará sujeito à jornada semanal de trabalho de 40 (quarenta) horas, salvo situação especial prevista em lei. (grifei)

Art. 310. Caberá ao empregado que retornar ao serviço na administração pública federal direta, autárquica e fundacional apresentar comprovação de todas as parcelas remuneratórias a que fazia jus no prazo decadencial de 15 (quinze) dias do retorno, as quais serão atualizadas pelos índices de correção adotados para a atualização dos benefícios do regime geral da previdência social, desde aquela data até a do mês anterior ao do retorno.

É certo que a jurisprudência já firmou o entendimento de que o servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico. Todavia, o reclamante tem direito à aplicação do Princípio Constitucional da Irredutibilidade Salarial, nos termos do art. 7o, VI, da CRFB-88. No caso, afastado o regime jurídico anterior de 30 horas semanais e instaurado o regime de 40 horas semanais, que lhe foi determinado em lei, também há a incidência, além do comando constitucional da irredutibilidade salarial, do comando do art. 468 da CLT, que impede a alteração contratual lesiva.

Assim, deve ser preservada a proporcionalidade do salário hora do reclamante na jornada de 08 horas, em comparação com o que ganhava na jornada de 06 horas.

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Neste sentido, a SbDI-I do TST, em caso análogo:

"AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ARESTO ESPECÍFICO. Constatada divergência jurisprudencial específica a respeito do tratamento a se conferir à remuneração de sétima e oitava horas trabalhadas de empregado bancário que retorna ao trabalho por força de anistia. Agravo Regimental a que se dá provimento. EMBARGOS. ANISTIA. EFEITOS. ALTERAÇÃO DA JORNADA. SÉTIMA E OITAVA HORAS TRABALHADAS. De acordo com o art. 309 da Lei nº 11.970/2009, o empregado de órgão ou entidade da União beneficiado pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional com fundamento no parágrafo único do art. 2º daquela Lei estará sujeito à jornada semanal de trabalho de 40 (quarenta) horas, salvo situação especial prevista em lei. Se o empregado anistiado não mais exerce o cargo de bancário não faz jus à jornada de seis horas na nova função, por não se estar diante de "situação especial prevista em lei" atinente à jornada de trabalho, de forma que não se vislumbra alteração contratual prejudicial de que cogita o art. 468 da CLT. Nesse contexto, não tem direito a remuneração das sétima e oitava horas como extraordinárias. Situação distinta se dá com relação ao valor do salário-hora. A desconsideração do aumento da jornada na remuneração configura redução salarial. Com efeito, embora não tenha havido redução nominal do salário, houve decréscimo no valor do salário-hora. Mutatis mutandis, adota-se a decisão tomada pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Processo nº E-RR - 110600-80.2009.5.04.0020, DEJT 26/6/2015, caso de majoração da jornada, sem acréscimo salarial, embora garantido o emprego de empregadas que não mais faziam jus à jornada de trabalho reduzida prevista no art. 227 da CLT ante a extinção da função pela automação dos serviços. Cumpre, pois, julgar procedente o pedido sucessivo de diferença salarial entre o pagamento de seis horas e o de oito horas, considerando-se a proporcionalidade entre as horas que ativava junto ao BNCC antes do afastamento e as exigidas em razão da anistia. Embargos de que se conhece e a que se dá provimento"(E-ED-ARR - 928-12.2010.5.04.0018, Relator Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 12/11/2015, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 20/11/2015)." - grifei.

A desconsideração do aumento da jornada na remuneração configura redução salarial, o que é vedado pelo art. 7o, VI, da CRFB-88 e art. 468 da CLT.

Desta forma, julgo procedentes os pedidos de diferenças salariais entre o pagamento de seis horas e o de oito horas, em razão da recomposição salarial do reclamante considerado o valor proporcional da remuneração (salário-hora) quando do afastamento, em parcelas vencidas e vincendas (art. 323 do NCPC).".

Contra tal Decisão, insurge-se a reclamada, renovando os argumentos de defesa. Sustenta que as remunerações dos empregados foram fixadas de acordo como Decreto nº 6.657/2008, considerando o nível do emprego ocupado e a contagem do tempo de serviço, e que o artigo 309 da Lei nº 11.907/2009 deixa claro que o empregado beneficiado com a anistia está sujeito à jornada de 40 horas semanais.

Sem razão a reclamada.

Trago à baila os termos dos artigos 309 e 310, caput, da Lei n.º 11.907/2009:

"Art. 309. O empregado de órgão ou entidade da União beneficiado pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional com fundamento no parágrafo único do art. 2º daquela Lei estará sujeito à jornada semanal de trabalho de 40 (quarenta) horas, salvo situação especial prevista em lei.

Art. 310. Caberá ao empregado que retornar ao serviço na administração pública federal direta, autárquica e fundacional apresentar comprovação de todas as parcelas remuneratórias a que fazia jus no prazo decadencial de 15 (quinze) dias do retorno, as quais serão atualizadas pelos índices de correção adotados para a atualização dos benefícios do regime geral da previdência social, desde aquela data até a do mês anterior ao do retorno."

Segundo as disposições em relevo, não haverá manutenção da jornada antes cumprida pelo empregado no momento de sua readmissão por força de anistia. E, diga-se desde já, que não há nos autos evidência de qualquer "condição especial" em relação ao autor a lhe autorizar carga horária diferenciada.

A Lei n.º 11.907/209 prevê de jornada de trabalho de oito horas e quarenta horas semanais ao empregado que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, em consonância, inclusive, com o art. 7º, XIII, da Constituição Federal.

Por essa razão não se vislumbra alteração contratual ilícita nos termos do art. 468 da CLT.

Ressalto que a atualização das parcelas comprovadamente recebidas não rende ensejo ao entendimento de que deve ser mantida a jornada anteriormente prevista, muito menos que se considere como integrante do contrato de trabalho a jornada reduzida.

Trago os seguintes precedentes do colendo TST acerca da matéria:

"DIFERENÇAS SALARIAIS. HORAS EXTRAS. MODIFICAÇÃO DA JORNADA. ANISTIA . Os reclamantes pretendem o pagamento de horas extras, tendo em vista que trabalhavam em jornada de seis horas diárias e trinta semanais antes da demissão e passaram a trabalhar oito horas diárias e quarenta semanais após a readmissão em razão da Lei de Anistia. Ocorre que o artigo 309 da Lei nº 11.907 de 2009 dispõe que -o empregado de órgão ou entidade da União

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beneficiado pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional com fundamento no parágrafo único do art. 2º daquela Lei estará sujeito à jornada semanal de trabalho de 40 (quarenta) horas, salvo situação especial prevista em lei-. Portanto, pela dicção legal, não haverá manutenção da jornada inicialmente pactuada, em decorrência do aproveitamento dos reclamantes em outro cargo, não fazendo jus às horas extras pleiteadas."Agravo de instrumento desprovido. (AIRR-1231-41.2012.5.10.0001, 2ª Turma, Relator Ministro José Roberto Freire Pimenta, DEJT 26/9/2014)

"(...) ALTERAÇÃO CONTRATUAL. JORNADA DE TRABALHO DE BANCÁRIO. HORAS EXTRAS. Consoante se extrai dos arts. 1.º e 2.º da Lei n.o 8.878/94, os empregados anistiados retornariam ao serviço no cargo ou emprego anteriormente ocupado, ou naquele resultante de sua transformação, salvo se extinto o respectivo órgão ou entidade e as atividades não tenham sido transferidas, absorvidas ou executadas por outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal. E, embora o Regional tenha registrado que as atividades de fomento ao cooperativismo, com a extinção do BNCC, tenham sido transferidas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deixou consignado no acórdão recorrido que o empregado não ostenta mais a condição de bancário. Diante dessa premissa fática, não é possível afastar a aplicação da regra prevista no art. 309 da Lei n.º 11.907/2009, de que aos empregados anistiados aplica-se a jornada de trabalho de quarenta horas semanais. Recurso de Revista conhecido e não provido. (...)" (RR-1172-92.2012.5.18.0013, 4ª Turma, Relatora Ministra Maria de Assis Calsing, DEJT 8/8/2014)

"A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RECLAMANTE. 1. HORAS EXTRAS. DIFERENÇAS SALARIAIS. MODIFICAÇÃO DA JORNADA. ANISTIA. A pretensão do reclamante diz respeito ao pagamento de horas extras, a partir da 6ª diária, e, sucessivamente, diferenças salariais, embasando o pedido nas Leis nº 8.878/91 e 11.907/90, que, supostamente, garantem ao anistiado a percepção da mesma remuneração de seu afastamento quando do retorno. O Regional entendeu que não tinha direito o reclamante à jornada especial, tendo em vista que, no seu retorno ao serviço público, não passou a desempenhar as antigas funções afetas ao cargo de bancário, devendo prevalecer a jornada de 40 horas de trabalho, nos termos do artigo 310 da Lei 11.907/99. Por outro lado, rejeitou também, o pedido sucessivo de recomposição salarial pelo aumento da jornada, por entender que não havia impedimento para incluí-lo em carga horária maior, haja vista que a antiga instituição bancária na qual trabalhava já havia sido extinta, podendo seu retorno se dar em qualquer outro órgão do serviço público federal, não existindo obrigatoriedade de que se desse no cargo anteriormente ocupado e, tampouco, na manutenção das condições de trabalho de órgão já extinto. Nesse contexto, não há violação do art. 2º da Lei 8.878/94 tampouco do art. 468 da CLT. A divergência jurisprudencial colacionada é inservível. (ARR-741-04.2010.5.04.0018, 8ª Turma, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, DEJT 6/6/2014)"

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014 - ANISTIA - MODIFICAÇÃO DA JORNADA - HORAS EXTRAS - DIFERENÇAS SALARIAIS Vislumbrada ofensa ao art. 309 da Lei nº 11.907/2009, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para determinar o processamento do Recurso de Revista. II - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO READMISSÃO DE EMPREGADO ANISTIADO Omissis. ANISTIA DEMORA NA READMISSÃO INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS E MATERIAIS Omissis. ANISTIA MODIFICAÇÃO DA JORNADA -HORAS EXTRAS - DIFERENÇAS SALARIAIS O art. 309 da Lei nº 11.907/2009 prevê que não haverá manutenção da jornada inicialmente pactuada em razão do retorno do empregado ao serviço público. Não há falar em alteração contratual lesiva, tendo em vista que o retorno do anistiado ao serviço público não corresponde à reintegração no emprego, mas, sim, a novo contrato de trabalho, sendo a remuneração e a jornada regidas pela aludida lei. Não prospera a pretensão da Reclamante de recebimento de horas extras ou diferenças salariais. Precedentes. Recurso de Revista conhecido parcialmente e provido. " ( RR - 908-21.2010.5.04.0018 , Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento: 26/08/2015, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/09/2015)

O c. TST, entrementes, vem compreendendo que a nova jornada de trabalho, superior à anterior, ensejou redução do valor do salário-hora, a despeito de a remuneração não ter sofrido redução em seu valor nominal. Com efeito, pautado na compreensão edificada pelo Pleno do colendo TST, quando do julgamento do E-RR-110600-80.2009.5.04.0020 (Dejt 26/06/2015), no sentido de que "Não obstante válida a alteração contratual sob a ótica do artigo 468 da CLT, o implemento de duas horas adicionais à jornada diária de trabalho sem o correspondente acréscimo remuneratório implica afronta ao princípio constitucional da irredutibilidade salarial (art. 7º, VI, CF), em face de sensível diminuição do valor do salário-hora", a egrégia SBDI-1, em casos idênticos ao que ora se julga, vem acolhendo a pretensão sucessiva, a fim de que sejam apuradas a "diferença salarial entre o pagamento de seis e o de oito horas, considerando-se a proporcionalidade entre as horas trabalhadas antes do afastamento e as exigidas em razão da anistia".

Trago a exame trecho do voto proferido pelo Excelentíssimo Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, nos autos do E-RR-1172-92.2012.5.18.0013, o qual adoto como razões de decidir:

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"Situação distinta se dá com relação ao valor do salário-hora.

A desconsideração do aumento da jornada na remuneração configura redução salarial. Com efeito, embora não tenha havido redução nominal do salário, houve decréscimo no valor do salário-hora que repercute, a título de ilustração, no cálculo das horas extraordinárias eventualmente prestadas.

Mutatis mutandis, adota-se a decisão tomada pelo Pleno deste Tribunal nos autos do processo nº E-RR - 110600-80.2009.5.04.0020, julgado em 24/03/2015, caso de majoração da jornada, sem acréscimo salarial, embora garantido o emprego de trabalhadores que não mais faziam jus à jornada de trabalho reduzida prevista no art. 227 da CLT ante a extinção da função pela automação dos serviços.

Nesse sentido, relembre-se que os julgados desta Corte analisaram exclusivamente a postulação de direito às horas extraordinárias, não se referindo ao pagamento de diferenças salariais decorrentes da majoração da jornada de trabalho se o retorno ao serviço decorre da Lei de Anistia, conforme se verifica:

(...)

Cumpre, pois, julgar procedente o pedido sucessivo de diferença salarial entre o pagamento de seis e o de oito horas, considerando-se a proporcionalidade entre as horas trabalhadas antes do afastamento e as exigidas em razão da anistia.

Ante o exposto, dou provimento aos embargos para julgar procedente o pedido de diferenças salariais entre o pagamento de seis e o de oito horas, considerando-se a proporcionalidade entre as horas trabalhadas pelo reclamante no BNCC antes do afastamento e as exigidas em razão da anistia, a incidir sobre parcelas vencidas e vincendas, mantendo-se a carga horária legalmente estabelecida de 200 (duzentas) horas.".

Seguindo idêntica solução, também cito:

"AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ARESTO ESPECÍFICO. Constatada divergência jurisprudencial específica a respeito do tratamento a se conferir à remuneração de sétima e oitava horas trabalhadas de empregado bancário que retorna ao trabalho por força de anistia. Agravo Regimental a que se dá provimento. EMBARGOS. ANISTIA. EFEITOS. ALTERAÇÃO DA JORNADA. SÉTIMA E OITAVA HORAS TRABALHADAS. De acordo com o art. 309 da Lei nº 11.970/2009, o empregado de órgão ou entidade da União beneficiado pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que retornar ao serviço em órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional com fundamento no parágrafo único do art. 2º daquela Lei estará sujeito à jornada semanal de trabalho de 40 (quarenta) horas, salvo situação especial prevista em lei. Se o empregado anistiado não mais exerce o cargo de bancário não faz jus à jornada de seis horas na nova função, por não se estar diante de "situação especial prevista em lei" atinente à jornada de trabalho, de forma que não se vislumbra alteração contratual prejudicial de que cogita o art. 468 da CLT. Nesse contexto, não tem direito a remuneração das sétima e oitava horas como extraordinárias. Situação distinta se dá com relação ao valor do salário-hora. A desconsideração do aumento da jornada na remuneração configura redução salarial. Com efeito, embora não tenha havido redução nominal do salário, houve decréscimo no valor do salário-hora. Mutatis mutandis, adota-se a decisão tomada pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Processo nº E-RR - 110600-80.2009.5.04.0020, DEJT 26/6/2015, caso de majoração da jornada, sem acréscimo salarial, embora garantido o emprego de empregadas que não mais faziam jus à jornada de trabalho reduzida prevista no art. 227 da CLT ante a extinção da função pela automação dos serviços. Cumpre, pois, julgar procedente o pedido sucessivo de diferença salarial entre o pagamento de seis horas e o de oito horas, considerando-se a proporcionalidade entre as horas que ativava junto ao BNCC antes do afastamento e as exigidas em razão da anistia. Embargos de que se conhece e a que se dá provimento."(E-ED-ARR - 928-12.2010.5.04.0018, Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 12/11/2015, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 20/11/2015)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ANISTIA. AMPLIAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. AUSÊNCIA DO RESPECTIVO ACRÉSCIMO REMUNERATÓRIO. REDUÇÃO DO VALOR DO SALÁRIO-HORA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Hipótese em que ao retornar ao trabalho em razão da anistia, o reclamante teve sua jornada de trabalho ampliada de seis para oito horas diárias, sem o respectivo acréscimo remuneratório. 2. Neste aspecto, o Tribunal Regional negou provimento ao recurso ordinário do obreiro, por entender que "não se há de falar em alteração contratual lesiva ao recorrente, isto porque, embora passando a laborar oito horas diárias, deixou o autor de enfrentar o desgaste decorrente da função de bancário. O que vale afirmar, que houve tão somente adequação à sua nova situação funcional.". 3. Aparente violação do art. 468 da CLT, a ensejar o provimento do agravo de instrumento, nos termos do artigo 3º da Resolução Administrativa nº 928/2003. Agravo de instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA. ANISTIA. AMPLIAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. AUSÊNCIA DO RESPECTIVO ACRÉSCIMO REMUNERATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. 1. O Tribunal Regional negou provimento ao recurso ordinário do reclamante, rejeitando as alegações no sentido de que a ampliação da sua jornada de trabalho, de seis para oito horas diárias, importou em redução salarial. 2. A Corte de origem emitiu tese no sentido de que "não se há de falar em alteração contratual lesiva ao recorrente, isto porque, embora passando a laborar oito horas diárias, deixou o autor de enfrentar o desgaste decorrente da função de bancário. O que vale afirmar, que houve tão somente adequação à sua nova situação funcional.". 3. A ampliação da jornada de trabalho do reclamante, quando do retorno ao trabalho, foi procedida com amparo no artigo 309 da Lei nº 11.907/2009. Nesse contexto, tal alteração, por si

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só, não resultou em violação aos dispositivos legais apontados como violados, pois o reclamante, após o retorno ao trabalho, não esteve submetido à situação especial prevista em lei. 4. Por outro lado, a ampliação de jornada de trabalho implica necessariamente no aumento proporcional da contraprestação ao obreiro, a fim de não configurar redução salarial, o que afronta o princípio insculpido no artigo 7º, VI, da Constituição Federal e, sob este prisma, configura alteração lesiva, nos termos do artigo 468 da CLT, a ensejar a condenação do empregador ao pagamento proporcional das horas acrescidas à jornada de trabalho. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido, no tema. ANISTIA. LICENÇA-PRÊMIO. DIREITO ADQUIRIDO ANTES DO AFASTAMENTO. Omissis. ANISTIA. REAJUSTE SALARIAL CONCEDIDO DURANTE O PERÍODO DE AFASTAMENTO. EFEITOS RETROATIVOS. IMPOSSIBILIDADE. Omissis. Recurso de revista não conhecido, no tema. ANISTIA. REAJUSTES SALARIAIS. PRETENSÃO COM BASE NA TABELA DE REFERÊNCIA ANEXA AO DECRETO 6.657/2008. IMPOSSIBILIDADE. Omissis. Recurso de revista não conhecido, no tema. ( RR - 55800-96.2012.5.13.0004 , Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 08/06/2016, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/06/2016)

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RECLAMANTE. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. I. Omissis. II - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. UNIÃO. 1. ANISTIA. LEI Nº 8.878/1994. BANCO NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO (BNCC). DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DE MAJORAÇÃO SALARIAL CONCEDIDA POR DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. Omissis. 2. ANISTIA. LEI Nº 8.878/1994. BANCO NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO (BNCC). DIFERENÇAS SALARIAIS DECORRENTES DA MAJORAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. VALOR DO SALÁRIO-HORA. A decisão regional está de acordo com a jurisprudência desta Corte Superior, no sentido de que a desconsideração do aumento da jornada de trabalho na remuneração configura redução salarial. Incidência do art. 896, §4º, da CLT vigente à época da interposição do recurso, e da Súmula 333 do TST. Agravo de instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. ( AIRR - 770-54.2010.5.04.0018 , Relatora Desembargadora Convocada: Cilene Ferreira Amaro Santos, Data de Julgamento: 03/02/2016, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/02/2016)

Reforço no presente contexto que não se está deferindo o pagamento da sétima e da oitava horas como extras, mas sim reconhecendo o direito do reclamante à manutenção do valor do salário-hora, não havendo ofensa ao artigo 6.º da Lei n.º 8.878/1994 e à OJ Transitória n.º 56 da egr. SBDI-1 do colendo TST.

Destarte, nego provimento ao recurso ordinário da UNIÃO, neste particular. 2.3. MULTA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS

O d. Juízo sentenciante condenou a União ao pagamento de multa de 2% sobre o valor atualizado da causa, por reputar protelatórios os embargos de declaração manejados pela ré (fl. 131).

Insatisfeita, a União pretende o afastamento da penalidade, forte no entendimento de que o d. Juízo originário não analisou os argumentos da defesa quanto à incorporação das horas extras advindas de diferença de jornada de trabalho.

Acrescenta que "a União apenas postulou ao juízo a apreciação de fundamento relevante e suficiente para o deslinde do feito. O intuito recursal não foi a reapreciação do feito ou protelar o andamento processual, mas apenas sanar omissão de ponto relevante" (fl. 154).

Com razão.

Não vislumbrei, no proceder da reclamada, medida de índole protelatória. A recorrente, ao revés, pretendeu a correção de vício supostamente verificado no julgado. A ausência de acolhimento da medida não implica o efeito protelatório inferido na origem.

Dou, pois, provimento neste particular aspecto para afastar a multa de que trata o art. 1.026, §2.º, do CPC/2015. 2.4. JUROS DE MORA

Reitera a reclamada pedido de incidência do disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 quanto aos juros de mora. Com razão, a recorrente.

Esta egrégia Turma (e a jurisprudência majoritária do Tribunal Superior do Trabalho) firmou entendimento no sentido de que a limitação dos juros de mora, prevista no artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, somente é aplicável nas hipóteses em que a Fazenda Pública figurar como devedora principal, excluindo-se aquelas em que o ente público atuar na qualidade de responsável subsidiário pelo objeto da condenação.

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Nesse sentido é a inteligência da OJ/SBDI-1/TST nº 382, in verbis:

"JUROS DE MORA. ART. 1º-F DA LEI N.º 9.494, DE 10.09.1997. INAPLICABILIDADE À FAZENDA PÚBLICA QUANDO CONDENADA SUBSIDIARIAMENTE. A Fazenda Pública, quando condenada subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas devidas pela empregadora principal, não se beneficia da limitação dos juros, prevista no art. 1º-F da Lei n.º 9.494, de 10.09.1997."

No caso concreto, a União é a devedora principal, o que enseja a aplicação do artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, para fixação dos juros de mora.

Assim, dou parcial provimento ao recurso da UNIÃO para determinar que os juros de mora devem ser calculados com base no artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97.

III - CONCLUSÃO

Ante o exposto, conheço do recurso ordinário interposto pela UNIÃO e, no mérito, dou-lhe parcial provimento para afastar a multa de que trata o art. 1.026, §2.º, do CPC/2015 e determinar que os juros de mora devem ser calculados com base no artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, nos termos da fundamentação.

Por adequado, mantenho o valor provisoriamente arbitrado à condenação. É o voto.

Acórdão

ACORDAM os Desembargadores da Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região, conforme certidão de julgamento a fls. retro, aprovar o relatório; conhecer do recurso ordinário interposto pela UNIÃO; no mérito, dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator.

Data de julgamento conforme certidão retro. ASSINADO DIGITALMENTE,

nos termos da Lei nº 11.419, de 19.Dez.2006. RIBAMAR LIMA JUNIOR

Desembargador Relator

Certidão(Ões)

Órgão

Julgador: 3ª Turma

19ª Sessão Ordinária do dia 21/06/2017

Presidente: Desembargador RICARDO ALENCAR MACHADO Relator: Desembargador RIBAMAR LIMA JUNIOR

Composição:

Desembargador RIBAMAR LIMA JUNIOR Presente NORMAL Desembargador JOSÉ LEONE CORDEIRO LEITE Presente NORMAL Desembargadora MÁRCIA MAZONI CÚRCIO RIBEIRO Ausente FERIAS

Desembargadora CILENE FERREIRA AMARO SANTOS Ausente CONVOCADO PARA O TST Juiz ANTONIO UMBERTO DE SOUZA JÚNIOR Ausente FERIAS

por unanimidade aprovar o relatório, conhecer do recurso ordinário interposto pela UNIÃO e, no mérito, dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto do Des. Relator. Ementa aprovada.

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Referências

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