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Academic year: 2021

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Análise Fundamentalista

Carteiras Recomendadas

Estratégia & Portfólio: Ceticismo e receio com o mercado doméstico. Fiscal é a maior preocupação.

Análise XP

Estratégia

No campo macro, o resultado fiscal foi quem deu as cartas no mês de novembro, quando foi anunciado, no final de setembro, este fator iniciou uma nova rodada de aversão ao risco no país, ocasionando numa forte deterioração do cenário doméstico com receio de altas mais profundas nos juros, provável elevação na inflação, riscos de preços administrados em alta para o ano de 2014. Assim, fatores domésticos foram preponderantes para o desempenho das ações no mês de novembro. Nesse contexto, nossa postura volta a ser neutra e o apetite por risco deve se tornar moderado e mais seletivo, num tom mais conservador, com risco baixo, porém não desprezível, de um rebaixamento na nota de crédito na virada do primeiro para o segundo trimestre de 2014. No mercado acionário, o mês de novembro apresentou algumas peculiaridades, com ativos domésticos apresentando desempenhos distintos, caso da Petrobras que, apesar do resultado muito abaixo do esperado, anunciou uma possível metodologia de preços, isso levou a uma volatilidade bastante elevada das ações. Outro caso interessante foi o de bancos que na última semana apresentava o julgamento com relação aos planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, com informações desencontradas de que o valor poderia chegar a um total de R$ 150 bilhões o STF poderia decidir sobre isso, e o que ocorreu ? Os ativos sofreram e julgamos que a maioria já estava mais do que precificado, caso viesse mesmo um julgamento e houvesse a perda bilionária, porém, houve adiamento do julgamento. Por último, porém não menos importante, a Vale anunciou a adesão ao Refis, com relação a uma multa na casa de R$ 30 bilhões, e resolveu fazê-lo no dia 27 de novembro, retirando um peso e resolvendo um imbróglio que se arrastava há anos. Julgamos que foi positivo o desfecho para a companhia. Em suma, estamos com uma visão mais cética e pessimista com relação a bolsa brasileira, em que não acreditamos que o nível de preços do nosso índice (Ibovespa) represente o nível de juros que estamos hoje (10%). Podemos, ainda, atingir 11%, com a curva de juros futuros superando os 12%. Assim, recomendamos carteiras com ativos mais defensivos, esse é um dos motivos da inclusão de Ambev e de ativos com menor Beta.

No mercado cambial acreditamos que o dólar possa apresentar uma elevação este mês, devido ao cenário mais cético e a deterioração da economia doméstica citada anteriormente. Com relação ao mercado de juros, as apostas em novos aumentos diminuem e não acreditamos em grandes movimentações neste mês.

Portfólios Carteira XP

A Carteira XP superou seu benchmark em 3,8 p.p., com uma valorização de 0,5% no mês. Passamos por mais um mês de realização, após o movimento de alta iniciado em julho. Neste contexto, consideramos a performance do mês como satisfatória. No ano, a performance é de 13,3p.p. em relação ao benchmark, ou uma desvalorização de 13,9%.

Carteira XP Dividendos

Com uma valorização de 0,1%, a Carteira XP Dividendos continua desempenhando bem, superando seu benchmarking, o Ibovespa. O perfil mais defensivo da carteira (beta<1), aliado ao racional de investimentos para ativos já consolidados e estáveis em termos de geração de caixa, vem se traduzindo numa performance razoável da carteira. No ano o desempenho é ainda mais relevante, com um desempenho de 15,9% (29,8 p.p. acima do índice).

Carteira XP Small Caps

A Carteira XP Small Caps também apresentou uma boa performance ainda que em território negativo de 1,4%, uma diferença de 1,9 p.p. frente ao benchmark. No ano, o portfólio supera o Índice Ibovespa em 5,3p.p., tendo apresentado desvalorização de 8,6% no ano.

Carteira XP Alpha

A Carteira XP Alpha apresentou uma performance bem aquém do esperado, após a boa performance

Índice

Estratégia Portfólios Performance Trocas Carteira XP Carteira XP Dividendos Carteira XP Small Caps Carteira XP Alpha Equipe

Disclaimer

William Castro Alves Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

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Performance

Carteira XP -1,7 37,5 -12,1 15,9 76,5 5,6 32,1 138,3 - - -

-dif. p.p. 13,2 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 15,4 p.p. 40,9 p.p. 128,7 p.p. - - -

-Carteira XP Dividendos 14,2 16,4 3,6 29,3 41,8 17,2 35,0 147,8 - - -

-dif. p.p. 29,2 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -3,2 p.p. 27,0 p.p. 43,9 p.p. 115,9 p.p. - - -

-Carteira XP Small Caps -9,5 29,6 -18,9 - - -6,2 16,7 -4,9 - - -

-dif. p.p. 5,4 p.p. 22,2 p.p. -0,8 p.p. - - 3,6 p.p. 25,5 p.p. 21,0 p.p. - - - -Carteira XP Alpha 2,5 - - - 2,5 - - - -dif. p.p. -6,8 p.p. - - - - - - -6,8 p.p. - - - -Ibovespa -14,9 7,4 -18,1 1,0 45,0 -9,8 -8,8 9,6 - - - -Carteira XP 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 -0,6 -dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -Carteira XP Dividendos 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 -1,3 -dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,1 p.p.

-Carteira XP Small Caps 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -2,4

-dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 2,1 p.p.

-Carteira XP Alpha - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,8

-dif. p.p. - - - - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,3 p.p.

-Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -4,4

-*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos

12 m

Últimos

24 m Inicial*

Portfólio jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13

DESEMPENHO ANUAL

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Trocas

Carteira XP Modificações:

Redução em Itaú Unibanco e elevação em Vale. Optamos por reduzir nossa exposição em Itaúunibanco (ITUB4). Tal decisão reflete essencialmente uma opção de

balanceamento de portfólio e em nada tem a ver com mudanças de cenário no banco. Nem mesmo a questão recente que vem sendo comentada a respeito do julgamento sobre os planos econômicos no STF nos causa preocupação com relação a sugestão de exposição a Itaúunibanco. Em suma vemos este com espaço limitado de afetar de fato os resultados do banco. Sendo assim, optamos pela redução marginal de exposição ao banco como forma de elevar exposição em Vale (VALE5).

No caso da Vale entendemos que houve uma importante mudança no cenário para companhia que foi a definição acerca de sua adesão ao Refis, como forma de pagamento de débitos tributários cobrados pelo governo. Ainda que avaliemos que a adesão por si só é ruim, pois representa que a empresa desistiu da disputa judicial e que o governo ganhou na disputa. No entanto, tal postura veio em linha com o esperado pelo mercado. Por outro lado, a adesão ao Refis propiciou a redução de 50% do valor total devido pela Vale e, em nossa visão, pode ser bem recebida pelo mercado em função de: (i) retira incerteza que envolvia o investimento na empresa; (ii) o valor presente líquido pago pela empresa em linha com o esperado pelo mercado; (iii) condições facilitadas que o Refis apresenta; (iv) possibilidade da empresa desistir do pagamento ou reconsiderar os termos do acordo, caso tenha uma decisão favorável no STJ. Tal evento aliado ao seu balanço sólido e perspectivas positivas para empresa nos levam a elevar a exposição de suas ações em nossa carteira.

Com relação a retirada de BM&F Bovespa. O racional do desinvestimento está baseado nos reflexos que a redução da evolução esperada para o volume

negociado pode causar ao resultado final da empresa ao longo do tempo. Além da elevação preocupante dos custos com pessoal e processamento de dados. Demonstrando dificuldade em controlar as despesas em meio a um ambiente de negócios mais desafiador em que a instituição atua.

Adição de Ambev (ABEV3). Optamos pela inclusão da Ambev (ABEV3), já vislumbrando um ano de 2014 melhor para companhia, com incremento no volume de

cerveja vendido no mercado doméstico. Vale lembrar que a companhia reportou uma queda de volume de cervejas no 3T13 de 5% no mercado brasileiro, porém, mesmo assim, a companhia conseguiu entregar uma melhora de margem operacional. Essa melhora no volume de cervejas no ano de 2014 será decorrente, principalmente, da Copa do Mundo que será realizada no Brasil e deverá elevar o consumo da bebida por aqui. Aliado a isso, com a mudança da metodologia do Ibovespa, com maior peso pelo Market cap das companhias. Ambev é a companhia aberta com maior valor de mercado, maior do que Petrobras e Vale, por exemplo, e possui apenas 1,6% de participação no índice. A partir de janeiro, a companhia já dobrará a participação no índice, indo para 3,2%, como determinação da própria BMFBovespa, nos próximos ajustes, acreditamos que até o final de 2014, a companhia atinja um percentual entre 6% e 7% de participação no Ibovespa, gerando um constante fluxo positivo para as ações da companhia durante o ano de 2014.

Carteira XP Dividendos

Neste mês optamos por realizar apenas um ajuste na composição e diferença de pesos dos ativos da carteira. Nesse sentido recomendamos a elevação de 5% da alocação em Telefônica (VIVT4) e redução de 5% em Cielo (CIEL3).

Carteira XP Small Caps

Modificações: devido a performance excepcional do ativo Valid, a empresa começa a se aproximar do patamar de preço que consideramos justo, fundamentando

assim sua redução em termos de participação em nosso portfólio sugerido. Seguindo o mesmo racional, elevamos nossa exposição em Saraiva, considerando seu valor de mercado como atrativo, dadas as perspectivas de médio/longo prazo do grupo.

Carteira XP Alpha

Para este mês, realizamos duas alterações: saída do Banco Pine (PINE4) e de Oi (OIBR4). Nos seus respectivos lugares adicionamos Sonae Sierra (SSBR3) e Helbor (HBOR3).

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Carteira XP

Itaúunibanco (ITUB4): a expansão das operações dos bancos privados segue em ritmo mais lento, se comparada com as taxa de concessão dos banco de controle

estatal. Porém, a originação de créditos surge com melhor qualidade, apoiada em segmentos de melhor relação risco/retorno. Agrada-nos o fato de que os níveis de spread começam a demonstrar recuperação, dado o aumento nas taxas de juros básica e alguns sinais de arrefecimento da pressão sobre as taxas praticadas no setor. Itaúunibanco negocia com múltiplos muito semelhantes a Bradesco, mas com a perspectiva de entregar um melhor retorno. Adicionalmente, a instituição enxugou custos e despesas nos últimos trimestres, além de ter realizado aquisições relevantes, como a participação remanescente da Redecard. Acreditamos que o desempenho divulgado no 3º trimestre superou as expectativas do mercado, sendo o melhor desempenho dentre as instituições financeiras. O banco demonstra que segue em tendência positiva em termos de queda de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle e continuidade do foco em ganhos de eficiência.

BB Seguridade (BBSE3): a BB Seguridade representa um agregado de instituições focadas em produtos no mercado de seguros (BB Seguros), corretagem (BB

corretora) e resseguros (IRB-Brasil). Se é verdade que a empresa é controlada por um banco Estatal, o risco de intervenção é, em nossa visão, mitigado pela parceria com entes privados (ex: Mapfre). Consideramos igualmente atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é bastante lucrativa, com retorno alto (ROE: 36%), capilaridade e ampla capacidade de expansão a partir da baixa penetração na base de cliente do Banco do Brasil. Vale ressaltar que o anuncio de criação de uma nova instituição financeira por parte do BB e Banco Postal é considerada uma nova possibilidade de expansão para suas operações. Devido as cerca de 6 mil agências do Banco Postal, presentes em todo o pais.

Cemig (CMIG4): a Cemig é uma empresa estatal (governo de Minas Gerais) com atuações nas 3 diferentes áreas do segmento – geração, transmissão e distribuição

- além de distribuição de gás natural e transmissão de dados. Após um forte movimento de alta de suas ações, iniciado em agosto/2011, a empresa e o setor foram surpreendidos pelo governo federal com termos menos favoráveis à definição da renovação de concessões vicendas em 2015, no âmbito da MP 579. A empresa foi particularmente impactada da seguinte forma: (i) moldes menos favoráveis (menor rentabilidade nas operações) para renovação de concessão de ativos de transmissão de energia, os quais a empresa aceitou aderir ao programa de renovação antecipada do governo; (ii) redução drástica no valor de ativos a serem amortizados de usinas geradoras, os quais a empresa optou por não aderir ao programa do governo; (iii) não renovação automática de usinas geradoras de primeira licença. No que tange ao terceiro ponto, a empresa segue contestando na justiça a interpretação do governo, pleiteando a renovação automática nos atuais padrões de rentabilidade. Vemos este como um importante catalisador para a companhia, que adicionaria valor capaz de levar o ativo de volta aos valores de negociação (por volta dos R$ 26). Independentemente disso, gostamos da empresa, sua capacidade de entrega de retorno, seu caixa forte. Seus números do 3T13 foram bons, ainda que em linha com o esperado pelo mercado e não representam grande catalisador para suas ações. Vemos a empresa negociando a múltiplos baixos (P/L 2013E 7,6x e EV/Ebitda de 4,9x) e com uma perspectiva interessante de dividendos (cerca de 7,8% de yield).

Direcional (DIRR3): a Direcional é uma construtora focada em residências dentro do programa Minha Casa Minha Vida, principalmente no Norte e Sudeste do

Brasil. Consideramos a Direcional uma das construtoras mais eficientes no mercado, com um ciclo de caixa e projetos menor do que a maioria. Além disso, esperamos uma demanda estável ou crescente nos próximos anos, em razão da falta de concorrentes na faixa 1 do MCMV. As margens podem reduzir no futuro, visto o crescimento no custo de construção e preço baixo de apartamentos dentro de MCMV, com isso a Direcional é um dos investimentos mais seguros no setor de construção e, depois das recentes quedas, vemos um ponto de entrada atrativo no ativo. Em termos de valuation, a companhia segue negociando a múltiplos atrativos, um P/L de 5,7x para 2014 e P/BV de 1,18x para 2014.

Ambev (ABEV3): optamos pela inclusão da Ambev (ABEV3), já vislumbrando um ano de 2014 melhor para companhia, com incremento no volume de cerveja

vendido no mercado doméstico. Vale lembrar que a companhia reportou uma queda de volume de cervejas no 3T13 de 5% no mercado brasileiro, porém, mesmo assim, a companhia conseguiu entregar uma melhora de margem operacional. Essa melhora no volume de cervejas no ano de 2014 será decorrente, principalmente, da Copa do Mundo que será realizada no Brasil e deverá elevar o consumo da bebida por aqui. Aliado a isso, com a mudança da metodologia do Ibovespa, com maior peso pelo Market cap das companhias. Ambev é a companhia aberta com maior valor de mercado, maior do que Petrobras e Vale, por exemplo, e possui apenas 1,6% de participação no índice. A partir de janeiro, a companhia já dobrará a participação no índice, indo para 3,2%, como determinação da própria BMFBovespa, nos próximos ajustes, acreditamos que até o final de 2014, a companhia atinja um percentual entre 6% e 7% de participação no Ibovespa, gerando um constante fluxo positivo para as ações da companhia durante o ano de 2014.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

10% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 159.831 MM 11,0x - 2,0x 20%

10% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 50.800 MM 23,1x 18,4x 7,6x 37%

10% AMBEV SA ABEV3 Varejo R$ 275.035 MM 24,9x 15,8x 8,2x 36%

10% CEMIG-PREF CMIG4 Energia Elétrica R$ 18.716 MM 7,0x 5,4x 1,5x 22%

10% ESTACIO ESTC3 Educacional R$ 5.905 MM 23,5x 16,8x 3,8x 20%

5% DIRECIONAL ENGEN DIRR3 Contrução Civil R$ 1.943 MM 7,2x 6,7x 1,3x 18%

15% VALE SA-PF VALE5 Mineração & Siderurgia R$ 185.959 MM 6,7x 5,0x 1,0x 15%

10% CIELO SA CIEL3 Financeiro R$ 53.259 MM 19,5x 13,6x 17,1x 97%

10% MULTIPLUS SA MPLU3 - R$ 4.746 MM 19,6x 11,6x 26,5x 147%

10% COSAN CSAN3 Outros R$ 17.510 MM 36,6x 7,7x 1,8x 2%

Composição: Carteira XP

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Carteira XP

Estácio Participações (ESTC3): a Estácio participações é dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e

cursos de extensão, para uma base de mais de 313 mil alunos. No dia 12 de setembro, a companhia anunciou a aquisição da UniSeb, um grupo educacional com sede no interior de São Paulo. A UniSeb possui 37,8 mil alunos distribuídos em 164 polos de EAD e 1 campus. O valor estimado da operação é de R$ 615 milhões e marca a presença da Estácio no estado de São Paulo. Sobre o case da Estácio, ele permanece intacto, com todos os benefícios do crédito educacional (FIES), o que possibilitou via financiamento com carência, o crescimento de alunos na graduação, consolidação de outras universidades (caso da UniSeb), previsibilidade do fluxo de caixa da companhia com total apoio do governo federal (75% da receita com o pré-sal será destinada para educação universitária) e um case de ganhos operacionais com melhora de margem através dos ganhos de escala. Em termos de valuation, a companhia segue negociando a múltiplos atrativos a um P/L de 16,9x para 2014.

Vale (VALE5): entendemos que a Vale dispensa apresentações. Em suma, ela tem como principal produto o minério de ferro e a Ásia como principal mercado. A

empresa possui vantagens competitivas importantes, seu minério de ferro de elevada qualidade propicia à empresa capturar margens e rentabilidade elevadas em suas operações. Isso faz com que a Vale seja uma empresa forte geradora de caixa, com endividamento baixo e com projetos que garantirão seu crescimento no longo prazo, tanto em minério de ferro, quanto em outras vertentes de seu negócio. No curto prazo, o novo patamar de câmbio é, em nosso entendimento, um catalisador importante para suas ações. Visualizamos ainda um cenário positivo de longo prazo para o mercado de minério de ferro e seus preços, ainda que estes não se mantenham no atual patamar. A entrada em operação de minas menos eficientes na China elevou os custos mínimos médios de produção do insumo, ou seja, caso o minério perceba uma queda, muitas minas menores, que operam com custos elevados, teriam que fechar, logo, existe certa sustentação para o preço do minério no longo prazo. Seus números do 3T13 foram bons sob o aspecto da qualidade dos números obtidos pela empresa. A gestão Murilo Ferreira tem se caracterizado pela maior austeridade e controle de custos, despesas com vendas, gerais e administrativas e P&D. A questão da adesão ao Refis também foi uma importante mudança no cenário de curto prazo. Ainda que avaliemos que a adesão por si só seja ruim, pois representa que a empresa desistiu da disputa judicial e que o governo ganhou, tal postura veio em linha com o esperado pelo mercado. Por outro lado, a adesão ao Refis propiciou a redução de 50% do valor total devido pela Vale e, em nossa visão, pode ser bem recebida pelo mercado em função de: (i) retira incerteza que envolvia o investimento na empresa; (ii) o valor presente líquido pago pela empresa em linha com o esperado pelo mercado; (iii) condições facilitadas que o Refis apresenta; (iv) possibilidade da empresa desistir do pagamento ou reconsiderar os termos do acordo, caso tenha uma decisão favorável no STJ. Tal evento aliado ao seu balanço sólido e perspectivas positivas para empresa nos levam a elevar a exposição de suas ações em nossa carteira. Em termos de valuation, vemos a empresa negociar com desconto frente aos grandes players do setor (P/L 2014E 7x e EV/Ebitda 2014E de 5,3x).

Cielo (CIEL3): Cielo tem como atividades principais a prestação de serviços de credenciamento de estabelecimentos comerciais e de estabelecimentos prestadores

de serviços para a aceitação de cartões de crédito e de débito, bem como de outros meios de pagamento ou meios eletrônicos necessários para registro e aprovação de transações não financeiras. Atualmente a empresa se encontra em patamares considerados atrativos em termos de preço, visto o posicionamento diferenciado no mercado de adquirência, em que as margens e perspectivas de crescimento justificam o patamar de seus indicadores de valor e expectativas para o ativo (P/BV: 17,8 P/E: 18,5 ROE: 106%). O racional de investimento está igualmente apoiado em seus resultados financeiros consistentes e ganhos de market share. Os receios do mercado quanto a possíveis intervenções do governo já foram encerrados com a definição do Banco Central como o regulador oficial do setor.

Multiplus (MPLU3): a Multiplus é um programa de fidelidade que foi originalmente uma parte integral de TAM. O negócio é, basicamente, a venda de pontos para

o programa para os parceiros e a troca de pontos dos clientes finais para passagens de aviação. Os principais pontos do modelo de negócios da Multiplus são: (i) a baixa exigência de capex para expansão, (ii) um limite natural no número de concorrentes no mesmo espaço e (iii) o fluxo de caixa, que tem sido consistentemente positivo quando olhamos o médio e longo prazo. Acreditamos que com o novo CEO, Roberto Medeiros, a empresa sinaliza maior credibilidade em termos de elevação dos níveis de governança, um melhor relacionamento com bancos e conhecimento sobre a estrutura operacional da instituição.

Cosan (CSAN3): a Cosan é uma empresa com atuação em diferentes segmentos: Raízen Energia: empresa “carro-chefe” da Cosan. Trata-se de uma joint venture

entre Shell e Cosan, que atua em dois segmentos: Sucroalcoleiro, com foco na produção e comercialização de uma variedade de produtos derivados da cana-de-açúcar, como açúcar e etanol, além das atividades de cogeração de energia. Esse segmento apresenta diversas oportunidades de agregação de valor à empresa como investimentos em renovação do canavial e em tecnologia de produção. Distribuição de combustíveis, focado na distribuição e comercialização de combustíveis através da rede de postos franqueados sob a marca “Shell” e “Esso” (Raízen Combustíveis). Esse segmento apresenta diversas oportunidades de agregação de valor à empresa como ganhos de eficiência e margem com integração de operações de Esso e Shell; Comgás: responsável pela distribuição de gás envasado no estado de SP. A natureza resiliente, a previsibilidade e estabilidade de fluxo de caixa tornam da Comgás um ativo estratégico para empresa. Trata-se de um negócio com crescimento de menor magnitude, mas ainda interessante e com margens e retorno interessantes. Rumo Logística: responsável por todos serviços de logística da empresa. Acreditamos que o know how, os investimentos realizados e a deficiência de soluções logísticas da empresa propiciem a esta crescer com retorno interessante nesse segmento. Ademais, o aumento do custo do frete rodoviário pressiona os exportadores a buscarem soluções logísticas, tais quais a Rumo se dispõe a oferecer. Outros Negócios: são atividades de industrialização e distribuição de lubrificantes e ainda de investimentos em terras agrícolas (Radar). Tal segmento possui menor representatividade no grupo. No que tange a Radar, o Brasil possui um grande potencial agrícola a desenvolver. Ainda que exista concorrência, acreditamos que a empresa possa se desenvolver através de uma plataforma de negócios interessante no setor e agregar valor ao seu modelo através de investimentos com uma TIR de pelo menos 20%. Agregando todas essas atividades em um grupo, acreditamos que Cosan represente um case que alia forte geração de caixa, um processo de desalavancagem e melhoria de fluxo de caixa, que tende a se traduzir em menores custos de dívida e espaço de crescimento nos mercados que atua. Seus números do 3T13 reforçaram essa visão e contribuíram para a manutenção de um patamar elevado de geração de caixa, com destaque para os maiores volumes de vendas em distribuição de combustíveis assim como a margem percebida em tal segmento. Acreditamos que a definição de um modelo de precificação de combustíveis para Petrobras, seja um catalisador importante, pois permitirá uma maior organização e previsibilidade para preços de etanol, segmento importante para empresa.

(6)

Carteira XP

Carteira -1,7 37,5 -12,1 15,9 76,5 5,6 32,1 138,3 - - - -Ibovespa -14,9 7,4 -18,1 1,0 45,0 -9,8 -8,8 9,6 - - - -dif. p.p. 13,2 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 15,4 p.p. 40,9 p.p. 128,7 p.p. - - - -Carteira 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 -0,6 -Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -4,4 -dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,67 - -9,4% -5,6% 9,1% 4,3% 56,00 33,00 23,00 1,7% 18,5% -8,9%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

# Meses Positivo # Meses Negativo Maior Retorno Mês Portfólio Retorno Médio Mensal

fev/13 m ar/13 abr/13 m ai/13 jun/13 jul/13 ago/13 dez/13 Portfólio Menor Retorno Mês

Estatísticas: Carteira XP

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Meses 2013 2009 Últim os 12 m Últim os 24 m Inicial* 2012 2011 2010

Performance: Carteira XP

nov/13 out/13 set/13 jan/13 -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0%

DESEMPENHO 2013

Carteira XP Ibovespa 75 105 135 165 195 225 255 285

DESEMPENHO HISTÓRICO

Carteira XP Ibovespa -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 15,0 17,5 BVMF3 CSAN3 ITUB4 IBOV DIRR3 CMIG4 VALE5 CIEL3 Carteira XP BBSE3 MPLU3 ESTC3

∆% MENSAL

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Carteira XP Dividendos

Cielo(CIEL3): Cielo tem como atividades principais a prestação de serviços de credenciamento de estabelecimentos comerciais e de estabelecimentos prestadores

de serviços para a aceitação de cartões de crédito e de débito, bem como de outros meios de pagamento ou meios eletrônicos necessários para registro e aprovação de transações não financeiras. Atualmente a empresa se encontra em patamares considerados atrativos em termos de preço, visto o posicionamento diferenciado no mercado de adquirência, em que as margens e perspectivas de crescimento justificam o patamar de seus indicadores de valor e expectativas para o ativo (P/BV: 17,8 P/E: 18,5 ROE: 106%). O racional de investimento está igualmente apoiado em seus resultados financeiros consistentes e ganhos de market share. Os receios do mercado quanto a possíveis intervenções do governo já foram encerrados com a definição do Banco Central como o regulador oficial do setor. Logo seguimos acreditando na capacidade da empresa em entregar retorno e pagar bons dividendos.

Telefônica (VIVT4): é a empresa que controla a operadora de telefonia Vivo. A Vivo é atualmente a empresa com maior market share do setor, a empresa que

apresenta o menor nível de reclamações na Anatel, a empresa com melhores clientes (maior participação de pós-pago) e, portanto, a empresa mais consolidada do setor de telefonia. Seu perfil de operação e sua natureza consolidada garantem uma forte geração de caixa, um balanço sólido e uma estabilidade de seu fluxo de caixa. A empresa tem grande participação no mercado de celulares pós-pago e vem crescendo através da transmissão de dados, o que confere resiliência com algum crescimento em seu fluxo de caixa. A elevação na taxa de juros também não afeta fortemente a empresa, visto que sua posição de caixa compensa a alta na taxa de juros em sua dívida. Se por um lado vimos que seus números do 3T13 não animaram e podem ser usados como justificativa para uma performance mais fraca de suas ações no curto prazo, entendemos que não houve alteração significativa no cenário conjuntural e de médio prazo da empresa. A empresa negocia num patamar de múltiplos interessantes e apresenta um yield elevado, na casa dos 9%. Vemos sua resiliência como bem atrativa durante épocas de incertezas no mercado e seguimos vendo a empresa como uma excelente provedora de bons dividendos.

Alupar (ALUP11): a Alupar é uma holding com atuação no setor de energia, mais especificamente nos segmentos de transmissão e geração. Cerca de 87% de suas

receitas provêm do segmento de transmissão de energia, no qual ela é a maior companhia 100% privada, e uma das 5 maiores no segmento de transmissão de energia elétrica no Brasil em termos de RAP. Suas linhas não se concentram numa região específica (empresa tem atuação nacional) e seus contratos de concessão são de longo prazo com términos entre os anos de 2030 e 2042. As atividades de geração de energia concentram-se 100% em fontes renováveis, com investimentos em três usinas hidrelétricas (“UHEs”), três Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCHs”) e um Projeto Eólico (composto por 10 parques eólicos). Essas operações são garantidas por meio de contratos de concessão e autorizações com términos entre os anos de 2034 e 2047 e com 84% do volume total de energia, que atualmente a empresa é capaz de comercializar contratada para o longo prazo. A Alupar é uma empresa eficiente operacionalmente, com baixo nível de indisponibilidade de suas linhas, margens acima da média e retorno elevado (característica do segmento de transmissão). Seus contratos de longo prazo fogem do modelo que gerou contestação e discussão com o governo, logo o risco regulatório da empresa nos parece mitigado comparativamente a outros players do setor, o que torna o ativo uma excelente opção. Adicionalmente, a empresa tem na maturação de seus projetos de geração um importante gerador de valor para a companhia. A oferta de ações, assim como a maturação de seus investimentos de geração de energia, permitirão à empresa reduzir sua alavancagem. Seu payout mínimo é de 50%, o que nos leva a crer que a empresa possa propiciar um yield de 6% a 8% a.a.

Multiplus (MPLU3): a Multiplus é um programa de fidelidade que foi originalmente uma parte integral de TAM. O negócio é, basicamente, a venda de pontos para

o programa para os parceiros e a troca de pontos dos clientes finais para passagens de aviação. Os principais pontos do modelo de negócios da Multiplus são: (i) a baixa exigência de capex para expansão, (ii) um limite natural no número de concorrentes no mesmo espaço e (iii) o fluxo de caixa, que tem sido consistentemente positivo quando olhamos o médio e longo prazo. Acreditamos que com o novo CEO, Roberto Medeiros, a empresa sinaliza maior credibilidade em termos de elevação dos níveis de governança, um melhor relacionamento com bancos e conhecimento sobre a estrutura operacional da instituição.

BB Seguridade (BBSE3): ver comentário na página 4. Cemig (CMIG4): ver comentário na página 4. Vale (VALE5): ver comentário na página 5.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 50.800 MM 23,1x 18,4x 7,6x 37%

10% CIELO SA CIEL3 Financeiro R$ 53.259 MM 19,5x 13,6x 17,1x 97%

20% TELEF BRASI-PREF VIVT4 Telecom R$ 48.708 MM 13,2x 4,5x 1,2x 10%

15% ALUPAR INV-UNIT ALUP11 Energia Elétrica R$ 3.468 MM 11,6x 7,2x 1,3x 14%

15% CEMIG-PREF CMIG4 Energia Elétrica R$ 18.716 MM 7,0x 5,4x 1,5x 22%

10% VALE SA-PF VALE5 Mineração & Siderurgia R$ 185.959 MM 6,7x 5,0x 1,0x 15%

15% MULTIPLUS SA MPLU3 - R$ 4.746 MM 19,6x 11,6x 26,5x 147%

Composição: Carteira XP Dividendos

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Carteira XP Dividendos

Carteira 14,2 16,4 3,6 29,3 41,8 17,2 35,0 147,8 - - - -Ibovespa -14,9 7,4 -18,1 1,0 45,0 -9,8 -8,8 31,9 - - - -dif. p.p. 29,2 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -3,2 p.p. 27,0 p.p. 43,9 p.p. 115,9 p.p. - - - -Carteira 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 -1,3 -Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -4,4 -dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,1 p.p. -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,49 - -6,7% 24,0% 21,7% 3,6% 59,00 40,00 19,00 1,6% 9,6% -8,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Menor Retorno

Mês dez/13

Estatísticas: Carteira XP Dividendos

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Meses

jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 Portfólio jan/13 fev/13 m ar/13 abr/13 m ai/13

Últim os 24 m Inicial* # Meses Positivo # Meses Negativo Retorno Médio Mensal Maior Retorno Mês

Performance: Carteira XP Dividendos

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últim os 12 m -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0%

DESEMPENHO 2013

Carteira XP Dividendos Ibovespa

75 105 135 165 195 225 255 285

DESEMPENHO HISTÓRICO

Carteira XP Dividendos Ibovespa

-10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 VIVT4 IBOV ALUP11 CMIG4 VALE5 Carteira XP CIEL3 BBSE3 MPLU3

∆% MENSAL

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Valid (VLID3): a Valid é uma empresa com atuação em 4 segmentos principais: certificação digital; confecção de meios de pagamento, principalmente cartões

bancários; sistemas de identificação (emissão de CNH, documentos de veículos, dados biográficos e biometria) e telecomunicações, através da venda de chips de celular ou serviços gráficos para telefonia. Esse perfil diversificado abre diversas oportunidades de crescimento. Vemos a empresa negociar a patamares de múltiplos interessantes (P/L 2014E 14,4x e um yield estimado de 3,2%) e com retorno bastante satisfatório (ROE próximo a 23%). É verdade que a emissão de cartões bancários e cheques devem mostrar menor crescimento, mas a empresa trabalha buscando novas alternativas como o mobile payments, por exemplo, além de atuar em outras frentes de negócio como replicação do modelo de negócios nos EUA. Lembrando que a operação de identificação segue sólida com uma geração de caixa operacional muito consistente (representa quase metade do Ebitda da companhia).

Brasil Insurance (BRIN3): vemos a Brasil Insurance como um veículo de exposição único no segmento de seguros, inerente a sua própria forma de atuação.

Atualmente, a companhia é uma das maiores e mais diversificadas companhias brasileiras de corretagem de seguros, composta por 46 Sociedades Corretoras. As Sociedades Corretoras comercializam amplo portfólio de produtos. Em nossa percepção, o mercado de seguros no Brasil segue extremamente fragmentado, abrindo espaço tanto para crescimento orgânico, quanto inorgânico. Neste contexto, a Brasil Insurance consegue se beneficiar de ambas as vertentes de crescimento. A instituição repostou evolução relevante na comparação anual, reflexo de controle rígido na evolução de despesas operacionais e bom desempenho de suas coligadas em meio ao mercado incipiente brasileiro.

Forjas Taurus (FJTA4): a Forjas Taurus é uma fabricante de revólveres que atende tanto o mercado externo quanto interno. A empresa é também é líder nacional

de produção de capacetes de motocicletas, mas de fato as armas respondem por boa parte de sua geração de caixa. A Forjas Taurus tem em seu core business a fabricação e comercialização de armas & equipamentos acessórios, dispondo de produtos de renome internacional (excelente qualidade) e forte marca. Adicionalmente, a empresa também tem em seu portfólio a produção de capacetes e outros produtos de menor relevância. O segmento de Defesa & Segurança representa ~74% da Receita Líquida, enquanto a unidade de Metalurgia & Plásticos detém ~26%. Nos EUA, vemos um cenário extremamente benigno para a companhia, uma vez que existe uma forte pressão para a regulamentação de porte de armas. A resultante deste movimento é o bloqueio de armas pesadas (dificuldade de obtenção), direcionando grande parte do público para o mercado da companhia, armas de pequeno porte (handguns). Após resultados que foram marcados por eventos não recorrentes e que levara a uma desvalorização de suas ações de forma exagerada, vemos uma assimetria de valor substancial para a empresa, mesmo considerando sua baixa liquidez e seu alto endividamento. A empresa negocia próximo ao seu valor de patrimônio, mesmo com um Retorno sobre o patrimônio (ajustado) acima de seus custos de capital. A empresa vem realizando uma série de medidas e alterações profundas no seu modo de operação e isso tende a se traduzir num melhor desempenho operacional nos próximos trimestres. Apostando nessa melhora vemos que a empresa oferece uma oportunidade interessante de se expor a um case de reestruturação com upside significativo. Vemos o câmbio como um importante catalisador de curto prazo para suas ações.

Grazziotin (CGRA4): a Grazziotin é uma empresa de comércio varejista, com foco no segmento de vestuário e utilidades domésticas, com atuação notadamente na

região sul do país. A Grazziotin apresenta diferenciais importantes que nos deixam otimistas com seu case: suas lojas não se encontram nos grandes centros urbanos, o seu ticket médio de venda é baixo e o impacto do câmbio é praticamente nulo para a empresa; seu posicionamento geográfico (sul do país) e de público (classes C e D) parecem permitir à empresa crescer e se aproveitar do aumento de renda percebido por essa parcela da população. Recentemente a empresa reportou seus números do 3T13 mostrando o maior crescimento de receitas no conceito vendas nas mesmas lojas, perante as varejistas listadas em bolsa. Não obstante ao crescimento de top line, o mesmo se traduz em forte resultado na última linha com um crescimento de geração de caixa de 50% na comparação anual. Sua atual posição de caixa se expandiu, mais uma vez atingindo R$ 87,6 milhões, ou cerca de R$ 4,03/ação, ou ainda 23% do valor de mercado da empresa. Considerando as perspectivas positivas para o PIB da região sul (região de atuação da empresa) acreditamos que a Grazziotin conseguirá se aproveitar de tal cenário e manter ou expandir seu patamar de lucratividade, tornando-se ainda mais atrativa e ainda mais barata em termos de múltiplos.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

10% VALID SA VLID3 Tecnologia R$ 2.040 MM 19,4x 10,5x 3,6x 21%

15% BRASIL INSURANCE BRIN3 Financeiro R$ 1.921 MM 14,1x 11,1x 3,3x 25%

15% FORJA TAURUS-PRF FJTA4 Bens de Capital R$ 353 MM - - -

-20% GRAZZIOTIN-PREF CGRA4 Varejo R$ 383 MM - - -

-15% EVEN EVEN3 Contrução Civil R$ 1.918 MM 6,9x 7,8x 1,0x 15%

15% SARAIVA SA-PREF SLED4 - R$ 727 MM 7,4x 4,7x 1,2x 17%

10% PANAMERICANO-PRF BPNM4 Financeiro R$ 2.488 MM - - - 7%

Composição: Carteira XP Small Caps

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Carteira XP Small Caps

Banco Pan (BPNM4): a instituição anteriormente conhecida como Banco Panamericano foi alvo de irregularidades contábeis durante o período de administração

do grupo Silvio Santos, resultando em grandes prejuízos e necessidade de socorro pelo Fundo Garantidor de Crédito para sanar o rombo. Após o aporte do FGC, o grupo BTG Pactual adquire o controle do banco, em jan/2011, a partir da aquisição de ações de posse do grupo Silvio Santos, visualizando a oportunidade de iniciar suas operações no mercado de varejo. Desde então se inicia o processo de reestruturação em conjunto com a Caixa Econômica, o controlador aliado da empresa, baseado na injeção de liquidez e acordos operacionais com seus controladores em termos de expansão e ganhos de sinergia nas operações. Vale ressaltar que a instituição ainda apresenta dependência de operações de cessão de carteira sem coobrigação para não incorrer em prejuízo contábil. A nova administração vem apresentando resultados consistentes no sentido de melhoria da qualidade nas concessões de crédito, redução nos níveis de inadimplência/provisionamento, convergência dos custos de captação para patamares em linha com o mercado e menor dependência de cessão de carteira. Indicando a criação e reforço de um modelo de negócios propício para a entrega de lucro recorrente. Acreditamos que o resultado trimestral desfavorável está associado ao ambiente de mercado desfavorável e este desempenho não abala nossa tese de investimento voltada para o médio/longo prazo.

Saraiva (SLED4): a Saraiva S.A. Livreiros Editores é uma sociedade anônima de capital aberto, listada na bolsa há 40 anos. A empresa é comandada pela família

Saraiva, a qual detém 34% do capital total (97% das ON’s), com nível 2 de governança e 90% de tag along para as ações PN’s. O negócio da empresa divide-se em três grandes braços: (i) Editora Saraiva, com foco na edição de livros científicos, técnicos, didáticos, profissionais, com plataforma de ensino para universidades e outros serviços de aprendizagem; (ii) rede de livrarias (maior do Brasil) com 105 lojas e (iii) a operação de varejo eletrônico. A operação da Editora possui uma menor representatividade em termos de receita, cerca de 20% (em 2012), mas a margem do negócio (margem Ebitda de 18% em 2012) se mostra superior. O segmento de varejo apresenta um maior volume de receitas (80% do total em 2012), mas com margem inferior (margem Ebitda de 6% em 2012), respondendo por 55% da geração de caixa da empresa. Como drivers principal de valor, vemos a forte expansão que vem sendo observada no varejo eletrônico (33% do faturamento do Varejo) e na venda de e-books no Brasil, dado o elevado share da empresa nesses segmentos (50%). Ainda que o setor se mostre bastante competitivo, acreditamos que a Saraiva possua posição privilegiada de competição no setor. Além de um modelo operacional que nos agrada, a empresa apresenta consistência no crescimento das principais linhas financeiras. Seu endividamento é controlado e não nos parece ser uma preocupação. Vemos valor na empresa, principalmente com a reestruturação pela qual a empresa está passando. Além disso, a Saraiva negocia a múltiplos que consideramos muito interessantes (P/L 2014E 6,4x, EV/EBITDA de 4,4x e um yield de 3,7%).

Even (EVEN3): a Even é a terceira maior incorporadora e a segunda maior construtora da região metropolitana de São Paulo. A Companhia atua no Rio de Janeiro,

Minas Gerais e Rio Grande do Sul focada em empreendimentos residenciais dos segmentos acessível e emergente, por meio de sua marca Open e dos segmentos médio, médio-alto e alto, bem como empreendimentos comerciais, por meio da marca Even. A Companhia tem como estratégia o foco em empreendimentos residenciais de até R$ 500 mil, além de atuar de forma verticalizada, executando todas as etapas do desenvolvimento de seus empreendimentos, desde a prospecção do terreno, incorporação imobiliária e vendas até a construção do empreendimento e financiamento ao cliente. Desde 2008 a Even possui uma imobiliária própria que ao final de 2010 contava com 596 corretores. É uma das poucas companhias, no setor de real estate, que temos recomendação. Ao longo dos últimos quatro exercícios sociais, a Even lançou um total de R$ 5,6 bilhões em Valor Geral de Venda ("VGV") próprio e vendeu R$ 5,2 bilhões, números abaixo das expectativas em lançamentos e, principalmente, nas vendas das companhias. Porém, as ações da Even apresentaram um desempenho negativo em 1% e o case de investimento na companhia não se alterou, pois a empresa segue negociando a múltiplos atrativos, a 5,6x P/L para 2014 e P/BV abaixo de 1x, negociando a 0,89x para 2014 e com ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) acima de 16%. Mantemos nossa visão positiva com as ações da Even, com melhora no fluxo de caixa da companhia refletindo em expectativas maiores de dividendos no médio prazo.

(11)

Carteira XP Small Caps

Carteira -9,5 29,6 -18,9 - - -6,2 16,7 -4,9 - - - -Ibovespa -14,9 7,4 -18,1 - - -9,8 -8,8 -25,9 - - - -dif. p.p. 5,4 p.p. 22,2 p.p. -0,8 p.p. - - 3,6 p.p. 25,5 p.p. 21,0 p.p. - - - -Carteira 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -2,4 -Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -4,4 -dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 2,1 p.p. -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,48 - -10,5% -26,5% -7,1% 4,3% 36,00 18,00 18,00 0,0% 13,7% -9,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Retorno Médio Mensal

nov/13 dez/13

Estatísticas: Carteira XP Small Caps

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) Maior Retorno Mês Menor Retorno Mês Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Meses # Meses Positivo # Meses Negativo Portfólio jan/13 fev/13 m ar/13 abr/13 m ai/13 jun/13 jul/13 ago/13

Últim os 12 m Últim os 24 m Inicial* Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 set/13 out/13

Performance: Carteira XP Small Caps

-14,0% -12,0% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0%

DESEMPENHO 2013

Carteira XP Small Caps Ibovespa

60 70 80 90 100 110 120

dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13

DESEMPENHO HISTÓRICO

Carteira XP Small Caps Ibovespa

-15,0 -12,5 -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 VLID3 FJTA4 Carteira XP CGRA4 BRIN3 EVEN3 IBOV SLED4 BPNM4

∆% MENSAL

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Carteira XP Alpha

Observação:

Lembramos que a carteira XP Alpha é uma carteira essencialmente quantitativa, na medida em que a definição dos ativos que a compõe obedecem alguns parâmetros pré-definidos baseados em indicadores fundamentalistas. O processo de definição dos ativos acontece da seguinte forma: (i) aplicamos um filtro de liquidez de forma a trabalhar com ativos que satisfaçam certos requerimentos mínimos; (ii) a partir dessas empresas aplicamos filtros com parâmetros fundamentalista que foram previamente definidos pela equipe fundamentalista; (iii) com as empresas que satisfaçam tais filtros elaboramos um ranking que segue um esquema de pontuação com objetivo de selecionar as que apresentam um melhor conjunto de tais parâmetros fundamentalistas. Importante mencionar ainda que os ativos definidos não representam necessariamente as preferências dos analistas, uma vez que o juízo de valor do analista não se aplica à definição dos ativos.

Sua revisão é mensal e o objetivo dessa carteira é gerar alpha para aqueles que a seguirem. Mas o que é alpha? É a diferença entre a rentabilidade de um portfólio e seu benchmark, ponderada pelo risco. É uma carteira que busca alcançar retornos superiores ao seu benchmarking (Ibovespa) levando em conta o diferencial de risco no investimento na carteira comparativamente ao índice.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

16% TPI TPIS3 Infraestrutura R$ 1.769 MM ##### 6,9x 1,0x 1%

14% BR MALLS BRML3 Shoppings R$ 8.753 MM 21,6x 13,1x 1,0x 4%

14% CEMIG-PREF CMIG4 Energia Elétrica R$ 18.716 MM 7,0x 5,4x 1,5x 22%

14% BANCO DO BRASIL BBAS3 Financeiro R$ 73.699 MM 7,0x - 1,1x 18%

14% HELBOR HBOR3 Contrução Civil R$ 2.211 MM 7,4x 7,7x 1,7x 25%

14% EVEN EVEN3 Contrução Civil R$ 1.918 MM 6,9x 7,8x 1,0x 15%

14% SONAE SIERRA BRA SSBR3 Shoppings R$ 1.538 MM 15,3x 11,5x 0,6x 4%

Composição: Carteira XP Alpha

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Carteira XP Alpha

Carteira 2,5 - - - 2,5 - - - -Ibovespa 9,2 - - - 9,2 - - - -dif. p.p. -6,8 p.p. - - - -6,8 p.p. - - - -Carteira - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,8 -Ibovespa - - - 1,6 3,7 4,7 3,7 -4,4 -dif. p.p. - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,3 p.p. -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira - - - 5,00 2,00 3,00 0,7% 9,0% -5,9%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

jan/13 # Meses Positivo # Meses Negativo Retorno Médio Mensal Maior Retorno Mês Menor Retorno Mês dez/13

Estatísticas: Carteira XP Alpha

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Meses

jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 Portfólio fev/13 m ar/13 abr/13 m ai/13

Últim os

24 m Inicial*

Performance: Carteira XP Alpha

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últim os 12 m -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0%

jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13

DESEMPENHO 2013

Carteira XP Alpha Ibovespa

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

dez-03 set-04 jun-05 mar-06 dez-06 set-07 jun-08 mar-09 dez-09 set-10 jun-11 mar-12 dez-12

BACKTEST

Carteira XP Alpha Ibovespa

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 BBAS3 BRML3 OIBR4 Carteira XP IBOV EVEN3 CMIG4 TPIS3 PINE4

∆% MENSAL

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Disclaimer

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http:// www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.

5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos. 13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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