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ACeS do Baixo Mondego

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015

ACeS

do

(2)

Relatório de Atividades de 2015

Director Executivo

António Manuel Pinto Brochado Moreira de Morais

Conselho Clínico e da Saúde

Presidente - Maria João Samora Vogais - Almerinda Rodrigues Marques

Fernando Lopes Zita Caetano Ângela Jacob

Unidade de Apoio à Gestão

Responsável - Carlos Marcedo

Coordenação da edição: António Morais Carlos Marcedo

ço

Colaboração:

Armanda Oliveira, Delfina Cardoso, Jorge Pires e Vitor Albergaria

Coimbra, Junho de 2016

(3)

Relatório de Atividades de 2015

Índice

Introdução ... 7

Capitulo I ... 8

Caracterização do ACeS Baixo Mondego ... 8

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego ... 9

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego ... 10

Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços ... 11

1.2. Recursos Humanos ... 23

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional ... 24

1.3. Área Geográfica ... 26

1.4. População do ACeS Baixo Mondego ... 26

Território e População ... 29

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014 ... 29

Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2014 ... 30

População residente ... 35

Estrutura etária ... 35

Indicadores de Saúde ... 37

Esperança de vida ... 37

Densidade populacional (N.º/ km²) ... 38

Índice de envelhecimento e de dependência ... 39

Natalidade ... 40

Mortalidade ... 43

Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários ... 47

Indicadores de Saúde – Principais Problemas ... 48

Determinantes de Saúde ... 51

Capítulo II ... 55

Contratualização e Resultados ... 55

Apresentação e avaliação dos resultados ... 56

Capitulo III ... 64

Avaliação do Plano de Acção ... 64

Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde ... 65

Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes ... 65

Atividades Desenvolvidas ... 65

Resultados ... 66

Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego ... 68

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Relatório de Atividades de 2015

Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU) ... 68

Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR) ... 68

Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo ... 70

Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral... 71

Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis ... 72

VIH/Sida ... 72

Tuberculose ... 73

Vacinação ... 74

Saúde Materno-Infantil ... 75

Área de Organização e Funcionamento dos Serviços ... 75

Capítulo IV ... 84 Plano de Investimentos e ... 84 Orçamento Económico ... 84 Plano de Investimentos ... 85 Orçamento Económico ... 86 Capítulo V ... 90 Considerações Finais ... 90 Índice de Quadros Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional ... 24

Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional ... 24

Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de Esperança de vida à nascença e aos 65 anos ... 277

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015 ... 300

Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015 ... 311

Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015 ... 322

Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida), 2011-2013 ... 366

Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014 ... 377

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade ... 39

Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade. ... 433

Quadro n.º 10 Total de causas. ... 434

Quadro n.º 11: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), em 2012 (média anual), na população com idade inferior a 65 anos e por sexo. ... 466

Quadro n.º 12: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2015-2010) ... 477

Quadro n.º 13: Distribuição do n.º de problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, 2015 ... 48

Quadro n.º 14: Distribuição do n.º das 20 componentes ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, por género, 2015. ... 49

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Relatório de Atividades de 2015

Quadro n.º 15: Indicadores de morbilidade - Proporção de utentes com registo ativo, no ACeS

do Baixo Mondego, 2015... 500

Quadro n.º 16: - Indicadores de morbilidade - Incidência de algumas patologias, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. ... 511

Quadro n.º 17: - Consultas realizadas, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. ... 522

Quadro n.º 18: Utentes inscritos com e sem Médico de Família, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. ... 533

Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2015 ... 577

Quadro n.º 16: Plano de Acompanhamento Interno, Carteira Adicional e Alargamento de Horário, 2015 ... 59

Quadro n.º 22: Indicadores de Monitorização e Acompanhamento, 2015 ... 600

Quadro n.º 18: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013) ... 68

Quadro n.º 19: Indicadores de Rastreio (2014-2015) ... 69

Quadro n.º 20: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego (2014-2015) ... 700

Quadro n.º 21: Indicadores e resultados de vacinação, 2014-2015 ... 744

Quadro n.º 22: Ações de Formação Interna no ACeS, 2015 ... 777

Quadro n.º 23: Ações de Formação Externa, 2015 ... 78

Quadro n.º 24 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2015 ... 855

Quadro n.º 25 – Execução Económica – Orçamento de 2015 ... 877

Gráfico n.º 27: Custos e Perdas – Orçamentado e Executado - 2015 ... 88

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Relatório de Atividades de 2015

Lista de siglas e abreviaturas

ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde

ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP

CHUC Centro Hospitalar Universitário de Coimbra

CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra

CSP Cuidados de Saúde Primários

CS Centros de Saúde

PF Planeamento Familiar

UC Unidade de Convalescença

UCP Unidade de Cuidados Paliativos

UAG Unidade de Apoio à Gestão

UCC Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

CDP Centro Diagnóstico Pneumológico

URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF Unidade de Saúde Familiar

USP Unidade de Saúde Pública

Ext. Extensão

diab. Diabetes

C/ Med. Fam Com médico de família

S/ Med. Fam Sem médico de família

S/ por opção Sem médico de família por opção

UC Unidade de Convalescença

UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação

ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção

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Relatório de Atividades de 2015 Introdução

A elaboração deste relatório de atividades de 2015 constitui simultaneamente uma oportunidade e um desafio para o ACeS Baixo Mondego.

Uma oportunidade, porque é o momento de fazermos um balanço sobre as atividades desenvolvidas pelo ACeS e resultados alcançados, bem como de dar a conhecer as inúmeras atividades e projetos que o ACeS vem levando a cabo, tendo como fim último os ganhos em saúde das nossas populações e utentes, que são o centro da nossa atividade.

Constitui também um desafio, na medida em que ao fazermos o balanço de atividades do ano transato, permito-nos avaliar e renovar metas, cada vez mais ambiciosas, e encarar novos desafios também eles cada vez mais exigentes, próprios da complexidade deste setor, num quadro de recursos escassos e finitos. Este é o maior desafio que é colocado à nossa gestão.

O relatório de atividades do ACeS Baixo Mondego estrutura-se em cinco grandes áreas. Na 1ª área centramo-nos na caracterização do ACeS. Este espaço englobará o organograma do ACeS, os seus Recursos Humanos, a Área Geográfica da sua influência e população.

A segunda área deste relatório será dedicada à Contratualização e Resultados. Neste tópico serão incluídos os resultados do ACES, bem como das metas que foram previamente traçadas e observações atinentes ao processo de contratualização interna e externa.

A terceira área do relatório será dedicada à avaliação do plano de ação. Aqui se fará a análise das atividades desenvolvidas no âmbito do plano de ação proposto no plano de desempenho do ano em análise.

A quarta área será centrada na análise do plano de investimentos e orçamento económico. Aferiremos o nível de execução do plano de investimentos e avaliação do orçamento económico.

Por fim, na quinta área, será um espaço para as considerações finais, traçando-se o quadro de perspetiva para o futuro e o planeamento das atividades que se avizinham, num quadro de contínuo desenvolvimento organizacional.

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Relatório de Atividades de 2015

Capitulo I

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Relatório de Atividades de 2015

9

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego

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Relatório de Atividades de 2015

10

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego

São órgãos de Administração e Fiscalização do ACeS Baixo Mondego, o Director Executivo, o Conselho Executivo, o Conselho Clínico e de Saúde e o Conselho da Comunidade, cuja designação, composição e competências, são as que estão definidas no Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 253/2013, de 27 de Novembro.

Organização interna do ACeS Baixo Mondego

No ACeS do Baixo Mondego funcionam, na dependência do Director Executivo, como Serviços de Apoio, a Unidade de Apoio à Gestão, organizada numa lógica de concentração de serviços não assistenciais, com as áreas de Recursos Humanos, Gestão Financeira e Contabilidade, Serviços Gerais e Aprovisionamento e Sistemas de Informação, o Gabinete do Cidadão e a Equipa Coordenadora Local no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que integra duas equipas locais uma sediada no CS S. Martinho do Bispo e a outra sediada no CS Cantanhede.

Serviços de Apoio

Diretor Executivo

USF UCSP USP URAP UCC

Gabinete do Cidadão Conselho da Comunidade Conselho Executivo Conselho Clínico e de Saúde Unidade de Apoio à Gestão Director Executivo Unidade de Apoio à Gestão

Recursos Humanos Contabilidade e Gestão

Financeira

Serviços Gerais e

Aprovisionamento Sistemas de Informação

Equipa Coordenadora Local da RNCCI Gabinete do Cidadão

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Relatório de Atividades de 2015

11

Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços

Unidade de Saúde Pública (USP)

A USP tem por missão planear, organizar e assegurar atividades no âmbito da proteção e promoção da saúde da comunidade, com incidência nos determinantes da saúde ao nível dos comportamentos e do ambiente em geral e em meios específicos, bem como a prestação de cuidados no âmbito comunitário, designadamente no que se refere a grupos populacionais particularmente vulneráveis e problemas de grande impacte social.

Cabe à USP ser o Observatório de Saúde da área geodemográfica do ACES Baixo Mondego, promover a investigação e a vigilância epidemiológicas, bem como desenvolver as estratégias locais de saúde que mais se adequem à gestão de programas de intervenção que consubstanciem o desenvolvimento (ou a implementação) dos Planos Regionais e Nacionais de Saúde, sem detrimento dos que forem prioritários de acordo com as necessidades em saúde da área geodemográfica.

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP)

A URAP concentra, organiza e disponibiliza, no contexto global do ACeS do Baixo Mondego, a oferta de cuidados em áreas como: a psicologia, serviço social, fisioterapia, higiene oral, nutrição, radiologia, cardio-pneumologia, higiene e segurança, reabilitação, pediatria e medicina escolar.

É uma equipa multidisciplinar que atua com autonomia organizativa e técnica, em inter cooperação com as demais unidades funcionais do ACES, sem prejuízo da necessária articulação interinstitucional e intersectorial, indispensável ao cumprimento dos seus objetivos, nomeadamente:

a) Prestar serviços de consultadoria e assistenciais às diferentes unidades funcionais (UF) e organizar ligações funcionais aos serviços hospitalares.

b) Desenvolver programas, projetos e ações de intervenção no âmbito da prevenção e promoção da saúde da população em geral ou de grupos específicos, no quadro dos programas nacionais, regionais ou locais;

c) Integrar projetos de saúde de outras UF do ACES;

Tem a missão de contribuir para a promoção da saúde e prevenção da doença na população da sua área geográfica, procurando obter ganhos em saúde sustentáveis

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Relatório de Atividades de 2015

12 ao longo do ciclo de vida contribuindo para comunidades mais saudáveis.

Tem por visão a complementaridade, a transversalidade e o respeito pelas competências de cada profissional procurando deste modo a satisfação individual e da equipa, de forma a ser desenvolvido um sentimento de identidade e com isso maior ganho em saúde.

Os valores pelos quais se regem os elementos que integram a URAP do ACeS do Baixo Mondego são: ética profissional, transparência, confiança, integridade, respeito, cooperação, acessibilidade (equidade, efetividade e eficiência na atuação).

A URAP assegura respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de proximidade, de acordo com as necessidades de cuidados de saúde da população, regendo-se pelos seguintes princípios:

Centralidade no cidadão; Qualidade e excelência; Acessibilidade aos cidadãos; Criatividade e inovação;

Autonomia na organização funcional e técnica; Rentabilização de recursos instalados;

Cooperação com as outras unidades funcionais;

Articulação com outras instituições, potenciando os meios instalados, com destaque para os hospitais de referência, privilegiando o estabelecimento de protocolos;

Gestão participativa de todos os profissionais;

Sinergia de todos os elementos da equipa para a concretização dos objetivos da acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde;

Avaliação contínua, visando a adoção de medidas corretivas de eventuais desvios à persecução dos objetivos definidos.

A Estrutura de Coordenação da URAP Baixo Mondego é constituída por um Coordenador e dois vogais. O Conselho de Representantes é constituído por um representante designado anualmente (ou renovável por igual período) entre os profissionais de cada uma das áreas profissionais constitutivas da URAP.

A carteira de serviços integra-se no Plano de Ação do ACeS, em estreita articulação com as outras UF e em ligação com as estruturas hospitalares, bem como em consonância com as orientações técnicas definidas pelo Conselho Clínico.

À URAP compete assegurar as funções expressas no compromisso assistencial, que se contextualiza no seu plano de ação.

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Relatório de Atividades de 2015

13 O compromisso assistencial é constituído pela prestação de cuidados constantes da carteira de serviços. À URAP cumpre proceder à partilha dos recursos que, segundo o princípio da economia de meios, devem ser comuns às diversas UF do ACeS.

Unidade de Apoio à Gestão

A UAG, é o núcleo de apoio administrativo e logístico, organizado numa lógica de concentração dos serviços não assistenciais do ACeS presta apoio administrativo e geral ao director executivo, ao conselho clínico e de saúde e às Unidades Funcionais que fazem parte do ACeS do Baixo Mondego.

Entre outras funções, compete à UAG, prestar assessoria técnica em todos os domínios da gestão do ACeS do Baixo Mondego; acompanhar a execução dos contratos-programa celebrados entre o ACeS do Baixo Mondego e o Conselho Directivo da ARSCentro, IP; colaborar na elaboração dos planos de actividade e orçamentos e acompanhar a respectiva execução; analisar a eficácia das políticas de gestão de recursos humanos, dos equipamentos e financeira e elaborar os respectivos relatórios anualmente; monitorizar e disponibilizar informação sobre facturação e prescrição; assegurar e organizar os procedimentos administrativos respeitantes à gestão de bens e equipamentos afectos ao ACeS do Baixo Mondego e garantir o controlo de consumos; assegurar o aprovisionamento, gestão e controlo de vacinas, contraceptivos e demais medicamentos e material de consumo clínico e coordenar os serviços de segurança, apoio e vigilância ao ACeS do Baixo Mondego e suas unidades funcionais.

Sendo a descentralização da gestão para o nível local e a autonomia administrativa dos ACeS uma das vertentes importantes da reforma dos cuidados de saúde primários, a UAG assume um papel determinante no cumprimento deste objectivo.

Gabinete do Cidadão

O Gabinete do Cidadão (GC) do ACES BM é um serviço de apoio à gestão e tem por missão “Promover e desenvolver o exercício dos direitos e deveres dos cidadãos, incentivando a sua participação na definição de prioridades, estratégias e ações do ACES, bem como na organização e funcionamento dos serviços, com vista à melhoria contínua da qualidade assegurando a mediação entre ambos”.

São competências do GC, verificar as condições de acesso dos utentes aos cuidados de saúde; informar os utentes dos seus direitos e deveres como utilizadores dos cuidados de saúde primários; receber observações, sugestões e reclamações dos

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Relatório de Atividades de 2015

14 utentes, relativas aos cuidados prestados e responder às mesmas; verificar regularmente o grau de satisfação dos utentes do ACES; estabelecer canais de comunicação com as Unidades de Saúde.

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)

As unidades de cuidados na comunidade desenvolvem a sua acção com autonomia organizacional e técnica, tendo como área de intervenção a comunidade, numa lógica de base populacional.

Através do seu plano de acção, as UCC, comprometem-se a assegurar um conjunto de actividades na prestação de cuidados de saúde de forma personalizada, domiciliária e comunitária, nas vertentes: acessibilidade, desempenho assistencial, satisfação do utente, qualidade e eficiência.

O compromisso assistencial nos diversos programas e projectos que inclui, tem em conta as características demográficas e necessidades da população abrangida e devem desenvolver-se em estreita articulação com as Unidades de Saúde Familiar (USF), Unidades de Cuidados de saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Saúde Publica (USP) e Equipa Coordenadora Local no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

O ACES Baixo Mondego integra 10 UCC’s, nomeadamente, Bairradina, Farol do Mondego, Soure, Mortágua, Cantanhede, Celas, Montemor-o-Velho, Norton de Matos, Mira e S. Martinho do Bispo.

Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados

O ACeS do Baixo Mondego, é constituído por várias unidades funcionais que têm por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da respectiva área geográfica.

Cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades do Centro de Saúde e do ACeS.

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Relatório de Atividades de 2015

15 Cantanhede

O Centro de Saúde de Cantanhede tem como área geográfica de influência, todas as freguesias do Concelho de Cantanhede.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Cantanhede, com 5 Unidades Descentralizadas: Bolho, Murtede,

Sepins, Covões e Ançã, a Unidade de Saúde Familiar Progresso e Saúde, como sede na Tocha e um pólo em Cadima, a Unidade de Saúde Familiar As Gandras, com sede em Febres, a Unidade de Saúde Familiar Marquês de Marialva, com sede em Cantanhede e a Unidade de Cuidados na Comunidade Cantanhede.

Mealhada

O Centro de Saúde da Mealhada tem como área geográfica de influência, todas as freguesias do Concelho da Mealhada.

Cantanhede USF Progresso e Saúde (Tocha) Cadima UCC Cantanhede UCSP Cantanhede

Bolho Murtede Sepins Covões Ançã

USF Gandras (Febres)

USF Marques Marialva

Mealhada

UCC Bairradina UCSP Mealhada

Luso Vacariça Barcouço Ventosa do

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Relatório de Atividades de 2015

16 Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados da Mealhada, com sede na Mealhada e com 5 Unidades

Descentralizadas: Luso, Vacariça, Barcouço, Ventosa do Bairro e Pampilhosa e a

Unidade de Cuidados na Comunidade Bairradina.

Mira

O Centro de Saúde da Mira tem como área geográfica de influência, todas as freguesias do Concelho de Mira.

Tem como unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Mira, com sede em Mira, com 5 Unidades Descentralizadas: Seixo, Praia de Mira,

Lentisqueira, Carapelhos e Barra e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mira. Mortágua

O Centro de Saúde de Mortágua tem como área geográfica de influência, todas as freguesias do Concelho de Mortágua.

Mira

UCC Mira UCSP Mira

Seixo Praia de Mira Lentisqueira Carapelhos Barra

Mortágua

UCSP Juiz de Fora

Espinho

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Relatório de Atividades de 2015

17 Tem como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Juiz de Fora, com sede em Mortágua, com uma Unidade

Descentralizada em Espinho e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mortágua. Figueira da Foz

O Centro de Saúde da Figueira da Foz tem como área geográfica de influência, todas as freguesias do Concelho da Figueira da Foz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Figueira Norte, com sede nas Alhadas e com 3 Unidades

Descentralizadas: Bom Sucesso, Maiorca e Santana, a Unidade de Cuidados de

Saúde Personalizados Figueira Sul com sede em Paião e com 3 Unidades

Descentralizadas: Lavos, Marinha das Ondas e Cova da Gala, a Unidade de

Cuidados de Saúde Personalizados Figueira Urbana, com sede em Buarcos e com

3 Unidades Descentralizadas: Quiaios, Vila Verde e Brenha, a Unidade de Saúde

Familiar Buarcos, a Unidade de Saúde Familiar S. Julião, ambas com sede na

Figueira da Foz e a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego que tem como população alvo, os residentes do concelho da Figueira da Foz.

Figueira da Foz USF Buarcos UCSP Figueira Norte Bom

Sucesso Maiorca Santana

UCSP Figueira Sul Lavos Marinha das Ondas Cova da Gala UCSP Figueira Urbana

Quiaios VerdeVila Brenha

USF S. Julião

UCC Farol do Mondego

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Relatório de Atividades de 2015

18 Montemor-o-Velho

O Centro de Saúde de Montemor-o-Velho tem como área geográfica de influência todas as freguesias do concelho de Montemor-o-Velho.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Montemor-o-Velho, com sede em Montemor e com 6 Unidades

Descentralizadas: Abrunheira, Carapinheira, Meãs do Campo, Pereira, Santo Varão e Tentúgal, a Unidade de Saúde Familiar Araceti, com sede em Arazede e a Unidade

de Cuidados na Comunidade Montemor-o-Velho.

Soure

O Centro de Saúde de Soure tem como área geográfica de influência todas as freguesias do Concelho de Soure.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Soure, com sede em Soure e com 7 Unidades Descentralizadas:

Alfarelos, Degracias, Figueiró do Campo, Granja do Ulmeiro, Samuel, Vila Nova de Anços e Vinha da Rainha, a Unidade de Saúde Familiar VitaSaurium, com sede em

Montemor-o-Velho

USF Araceti Montemor UCSP MontemorUCC

Abrunheira Carapinheira Meãs do

Campo Pereira Santo Varão Tentúgal

Soure

USF Vitasaurium UCSP Soure UCC Soure

Alfarelos Degracias Figueiró do

Campo

Granja do

Ulmeiro Samuel V. N. Anços

Vinha da Raínha

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Relatório de Atividades de 2015

19 Soure e a Unidade de Cuidados na Comunidade de Soure que, tem como população alvo, os residentes do referido concelho.

Celas

O Centro de Saúde de Celas tem como área geográfica de influência as freguesias de Santo António dos Olivais e a União de Freguesias de Coimbra: S. Bartolomeu, Sé Nova, Almedina e Santa Cruz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Celas, com sede em Coimbra, a Unidade de Saúde Familiar Cruz de Celas, a Unidade de Saúde Familiar CelaSaúde, ambas com sede em

Coimbra.

Condeixa-a-Nova

O Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova tem como área geográfica de influência todas as freguesias do Concelho de Condeixa.

Celas

USF Cruz de

Celas USF CelaSaúde UCSP Celas UCC Celas

Condeixa-a-Nova

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Relatório de Atividades de 2015

20 Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Condeixa e a

Unidade de Saúde Familiar Fernando Namora, ambas com sede em

Condeixa-a-Nova.

Eiras

O Centro de Saúde de Eiras tem como área geográfica de influência as freguesias de Brasfemes, União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades e União de Freguesias de Souselas e Botão, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Norte, constituída por 2 Extensões de Saúde: Brasfemes e Souselas e a Unidade de Saúde

Familiar Topázio, com sede em Eiras.

Fernão Magalhães

Eiras

USF Coimbra Norte

Brasfemes Souselas

USF Topázio

Fernão Magalhães

UCSP Fernão Magalhães

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Relatório de Atividades de 2015

21 O Centro de Saúde Fernão Magalhães tem como área geográfica de influência, as freguesias da União de Freguesias de Coimbra, Santa Cruz e S. Bartolomeu, da União de Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, da União de Freguesias de S. Martinho da Árvore e Lamarosa, da União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela, de S. João do Campo e de S. Silvestre, do Concelho de Coimbra.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Fernão Magalhães, com sede em Coimbra e é constituída por 5 Unidades

Descentralizadas: Adémia, Antuzede, Ardazubre, S. João do Campo e S. Silvestre.

Norton de Matos

O Centro de Saúde Norton de Matos tem como área geográfica de influência as freguesias de Ceira, S. António dos Olivais, Torres do Mondego, Almalaguês e União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Norton de Matos, com sede em Coimbra, com uma Extensão de

Saúde em Ceira, a Unidade de Saúde Familiar Briosa, a Unidade de Saúde

Familiar Pulsar, ambas com sede em Coimbra e a Unidade de Cuidados na Comunidade Norton de Matos.

Norton de Matos

USF Briosa

USF Pulsar UCSP Norton de

Matos

Ceira

UCC Norton de Matos

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Relatório de Atividades de 2015

22 Penacova

O Centro de Saúde de Penacova tem como área geográfica de influência todas as freguesias do Concelho de Penacova.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Penacova, com sede em Penacova e é constituída por 3 Unidades

Descentralizadas, nomeadamente Lorvão, Figueira do Lorvão e S. Pedro d’ Alva.

Santa Clara

O Centro de Saúde de Santa Clara tem como área geográfica de influência as freguesias de União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, de União de Freguesias de Assafarge e Antanhol, de Cernache e de Almalaguês, todas do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Santa Clara, com sede em Cernache, a Unidade de Saúde Familiar Rainha Santa, com sede em Santa Clara, com 2 unidades Descentralizadas,

Penacova

UCSP Penacova

Figueira do

Lorvão Lorvão S. Pedro d'Alva

Santa Clara USF Coimbra Sul Marco dos Pereiros USF Rainha Santa Almalaguês Antanhol UCSP Santa Clara / Cernache

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Relatório de Atividades de 2015

23 Almalaguês e Antanhol e a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Sul, com sede em Santa Clara e com 1 Extensão de Saúde de Marco dos Pereiros.

S. Martinho do Bispo

O Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo tem como área geográfica de influência as freguesias da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Dr. Manuel Cunha, com sede em S. Martinho do Bispo com uma

Extensão de Saúde em Taveiro, a Unidade de Saúde Familiar Mondego, com sede em S. Martinho do Bispo e a Unidade de Cuidados na Comunidade S. Martinho do

Bispo.

1.2. Recursos Humanos

Os recursos humanos são o elemento vital de uma organização. Representam o activo mais determinante e são, claramente, o fator decisivo para o sucesso ou insucesso no cumprimento da missão do ACeS do Baixo Mondego.

O ACeS do Baixo Mondego tem em efectividade de funções 933 profissionais, distribuídos por vários grupos profissionais como consta no mapa seguinte:

S. Martinho do Bispo UCSP Dr. Manuel Cunha Taveiro UCC S. Martinho do Bispo USF Mondego

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Relatório de Atividades de 2015

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Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional

Grupo Profissional Efectivos

Pessoal Médico 245

Pessoal Técnico Superior de Saúde 10

Pessoal Técnico Superior 24

Pessoal de Enfermagem 290

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 33

Assistente Técnico 230

Assistente Operacional 101

TOTAL 933

Atendendo a que o ACeS do Baixo Mondego, como já foi referido anteriormente, é constituído por várias unidades funcionais, remete-se a análise da distribuição dos efectivos por unidade funcional.

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional

Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional

Unidade Funcional Médicos

Técnico Superior Saúde Técnico Superior Enfermagem TDT Assistente Técnico Assistente Operacional UAG 1 0 5 7 0 13 5 Gabinete do Cidadão 0 0 3 0 0 1 0 URAP 1 10 15 0 11 2 0 USP 13 0 0 6 17 8 1 CDP 1 0 1 4 5 4 2 UCSP Celas 6 0 0 6 0 5 5

USF Cruz Celas 8 0 0 8 0 6 0

USF CelaSaúde 9 0 0 9 0 6 0

UCC Celas 0 0 0 4 0 0 0

CS Eiras 0 0 0 0 0 0 5

USF Topázio 5 0 0 5 0 4 0

USF Coimbra Norte 5 0 0 6 0 5 0

UCSP Fernão Magalhães 18 0 0 17 0 11 4

UCSP Norton de Matos 10 0 0 7 0 6 3

UCC Norton de Matos 0 0 0 4 0 0 0

USF Briosa 5 0 0 6 0 4 0

USF Pulsar 5 0 0 5 0 4 0

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Relatório de Atividades de 2015

25 Unidade Funcional Médicos

Técnico Superior Saúde Técnico Superior Enfermagem TDT Assistente Técnico Assistente Operacional

USF Rainha Santa 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Santa Clara 1 0 0 2 0 1 6

USF Coimbra Sul 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Dr. Manuel Cunha 8 0 0 10 0 9 3

UCC S. Martinho Bispo 0 0 0 4 0 0 0

UCCI/ECL 0 0 0 0 0 2 0

USF Mondego 5 0 0 5 0 4 0

CS Condeixa 0 0 0 0 0 0 7

USF Condeixa 5 0 0 6 0 4 0

USF Fernando Namora 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Figueira Norte 6 0 0 6 0 6 3

UCSP Figueira Sul 8 0 0 9 0 6 3

UCSP Figueira Urbana 12 0 0 12 0 9 6

USF Buarcos 6 0 0 6 0 4 0

USF S. Julião 6 0 0 5 0 5 2

UCC Farol do Mondego 0 0 0 4 0 0 0

UCSP Montemor Velho 10 0 0 12 0 13 6

USF Araceti 5 0 0 5 0 4 0

UCC Montemor Velho 0 0 0 2 0 0 0

USF VitaSaurium 6 0 0 6 0 4 0

UCSP Soure 6 0 0 6 0 9 6

UCC Soure 0 0 0 2 0 0 0

UCSP Cantanhede 9 0 0 14 0 11 9

USF Marquês Marialva 5 0 0 6 0 4 0

USF As Gandras 3 0 0 3 0 4 0

USF Progresso e Saúde 6 0 0 6 0 5 0

UCC Cantanhede 0 0 0 5 0 0 0

UCSP Mealhada 11 0 0 11 0 11 8

UCC Bairradina 0 0 0 3 0 0 0

UCSP Mira 8 0 0 11 0 9 6

UCSP Juiz de Fora 6 0 0 8 0 5 4

UCC Mortágua 0 0 0 1 0 0 0

TOTAL 245 10 24 290 33 230 101

Fonte: RHV/ACeS

A reorganização dos cuidados de saúde primários não integrou, nas Unidades funcionais formalizadas, os Coordenadores Técnicos e os Assistentes Operacionais. Assim, foi opção, para este efeito, a sua distribuição pelas UCSP’s, quando existem

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Relatório de Atividades de 2015

26 ou quando não existem, numa entidade designada por Centro de Saúde, atendendo a que os profissionais exercem funções nas unidades funcionais, apesar de formalmente, pertencerem à UAG.

1.3. Área Geográfica

O ACES Baixo Mondego, criado pela Portaria nº 394-A/2012, de 29 de Novembro, é um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, IP, sujeito ao seu poder de direção.

A área geográfica do ACES Baixo Mondego abrange os concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova, Soure.

O ACES Baixo Mondego integra os Centros de Saúde de Cantanhede, Celas, Eiras, Fernão de Magalhães, Norton de Matos, Santa Clara, São Martinho, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure. O ACES Baixo Mondego é constituído por unidades funcionais, que operam nos Centros de Saúde que o integram, individualizadas pela sua missão, localização e denominação.

O ACES Baixo Mondego é identificado mediante logótipo próprio, que respeita as orientações superiores.

O ACES Baixo Mondego tem a sua sede na Avenida Bissaya Barreto, nº 52, 2.º e 3.º Andar, 3000-075, em Coimbra.

1.4. População do ACeS Baixo Mondego

O ACeS Baixo Mondego, abrange uma população residente de 352 592 habitantes e representa cerca de 16% da população da região (2 281 164 habitantes).

Entre os anos 2011 e 2013 a taxa de crescimento efetivo da população no ACeS foi de valor negativo (-1,97%), superior ao registado na região Centro (-1,51%) e ao registado no Continente (-1,12%). Para esta evolução no ACeS, concorreram valores negativos quer da taxa de crescimento natural (-0.42%) quer da taxa de crescimento migratório (-0.62%).

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Relatório de Atividades de 2015

27 O índice de envelhecimento no ACeS é de 184 pessoas idosas por cada 100 jovens, superior à região Centro (170) e ao Continente (139), resultado do declínio da fecundidade e do aumento da longevidade, que no ACeS é de 50,1.

A esperança de vida à nascença (80,83 anos) tem aumentado nos últimos anos em ambos os sexos, valores superiores aos da região (80,55) e do Continente (80,44). A esperança de vida aos 65 anos no ACeS é de 19,69 anos, ou seja, existe a possibilidade média das pessoas com 65 anos atingirem os 84,69 anos de vida, ligeiramente superior à região (84,32) e ao Continente (84,27).

Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de Esperança de vida à nascença e aos 65 anos

Índice de Envelhecimento Índice de longevidade Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos Portugal 138,9 49,1 80,44 19,27 Região Centro 170,3 52 80,55 19,32 Baixo Mondego 183,6 50,1 80,83 19,69 Mealhada 161,6 53,9 nd nd Cantanhede 205,2 51,2 nd nd Coimbra 176,3 48,4 nd nd Condeixa-a-Nova 120,4 50,4 nd nd Figueira da Foz 181,7 49,8 nd nd Mira 197,2 50,3 nd nd Montemor Velho 181,2 52,5 nd nd Penacova 226,0 52,1 nd nd Soure 246,5 55,1 nd nd Mortágua 256,5 52,1 nd nd

Fonte: INE/Anuário Estatístico 2014

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, quer para o ACeS, quer para a Região Centro e para o Continente, sendo no ACeS em 2013, de 7,1 nados vivos por cada 1000 habitantes, valor ligeiramente superior ao da Região Centro (6,9 por cada 1000 habitantes) e inferior ao Continente (7,9).

A taxa de mortalidade infantil que é um dos principais indicadores de desenvolvimento humano tem apresentado uma tendência decrescente nos últimos anos. No quinquénio 2010-2014, este indicador assumia o valor de 2,5%0 inferior ao valor

observado na Região Centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).

Os indicadores socioeconómicos influenciam o estado de saúde da população. Um dos indicadores considerados com maior impacto na saúde é a taxa de desemprego. Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em dezembro de 2013, a taxa de desempregados no ACeS Baixo Mondego era de 66,2 desempregados

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Relatório de Atividades de 2015

28 por cada 1000 habitantes com mais de 15 anos, valor ligeiramente superior ao da Região Centro no mesmo período (64,5 por cada 1000 habitantes). Estes resultados justificam uma tendência decrescente em relação ao ano de 2012, que apresentou uma variação de -2,7 % para o ACeS.

O setor terciário ocupa cerca de 75,3% da população empregada, com valores superiores aos da região (66,2%) e do Continente (70,2%). O setor primário sofreu a maior redução no período intercensitário 2001-2011.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2013, o ACeS Baixo Mondego apresentava cerca de 362 pensionistas da segurança social, por cada 1000 habitantes em idade ativa (15 ou mais anos), com 4.533 €/ano (ganho médio anual), valor superior ao da Região Centro (4.365€/ano) e inferior ao Continente (4.955€/ano).

A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção para o ACeS Baixo Mondego foi de 30,13% no ano de 2013, valor superior ao da região (26,95%) e inferior ao doContinente (38,59%).

O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem no ACeS é de 28,8%, superior à região (26,7%), mas inferior ao Continente (37,6%). Mortágua (31,9%), Cantanhede (30,2%) e Coimbra (30,1%), além de superarem a região, aproximam-se do valor do Continente.

Em 2013, o poder de compra per capita, no ACeS é inferior ao Continente (100,75) e à região (89,21), ainda que Figueira da Foz e Mealhada apresentem valores superiores à região 95,73 e 91,32 respetivamente, destacando-se Coimbra (130,32) que supera o valor do Continente.

No que diz respeito à taxa de analfabetismo, no período intercensitário (2001-2011) o valor do ACeS é de 5,5%, inferior ao da Região Centro (6,4%), mas superior ao Continente (5,19%). Dos concelhos que integram o ACeS, o de Soure foi o que apresentou a maior taxa de analfabetismo (10,3%), seguido de Montemor (7,44%). A taxa de analfabetismo mostra uma evolução decrescente em todos os concelhos do ACeS, com destaque para os concelhos de Coimbra (3,59%) e Mealhada (4,72) que registaram valores inferiores aos da região e do Continente.

No ACeS Baixo Mondego a taxa de criminalidade (31,4%0) tem apresentado uma

tendência crescente, ligeiramente atenuada nos últimos anos, mas continua a ser superior à região (30,0%0) e inferior ao Continente (34,9%0), em 2013.

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Relatório de Atividades de 2015

29 Em termos de infra-estruturas ambientais, os sistemas públicos de abastecimento de água servem a grande maioria da população (99%) e mesmo toda a população na maior parte dos concelhos. Menos população é servida por sistemas de drenagem de águas residuais (79%) e por estações de tratamento de águas residuais (76%) e com realidades mais díspares entre concelhos.

Território e População

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2015

A distribuição dos utentes inscritos pelos Concelhos da área de influência do ACeS do Baixo Mondego é facilmente identificável através da utilização de diferentes cores, como se pode ver no mapa seguinte, sendo que Coimbra e Figueira da Foz detêm o maior número de utentes inscritos.

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Relatório de Atividades de 2015

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Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2015

Desde o ano de 2009 que assistíamos a uma diminuição do número de utentes inscritos no ACeS Baixo Mondego. Em 2014, com exceção de Soure, houve um aumento do número de utentes inscritos, quer no ACeS do Baixo Mondego, quer na Região Centro. A partir de 2015, voltou a diminuir o n.º de utentes inscritos, com a exceção de Condeixa-a-Nova, conforme pode ser analisado no Quadro n.º 4 e no Gráfico n.º 1.

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Região Centro 1.957.149 1.936.626 1.924.649 1.907.274 1.774.533 1.804.531 1.772.259 Baixo Mondego 416.007 412.580 410.402 408.036 380.309 385.483 381.988 Cantanhede 44.083 43.466 43.373 42.987 39.323 39.682 39.148 Coimbra 172.540 171.602 171.479 171.405 157.294 160.832 160.342 Condeixa-a-Nova 17.749 17.384 17.429 17.502 16.815 17.136 17.139 Figueira da Foz 71.939 70.596 70.144 69.130 65.103 65.774 65.120 Mealhada 21.143 21.252 20.909 20.681 20.325 20.435 20.274 Mira 15.159 15.231 14.924 14.884 13.380 13.501 13.225 Montemor-o-Velho 25.990 25.999 25.876 25.757 24.166 24.345 23.870 Mortágua 11.402 11.376 11.304 11.225 10.694 10.711 10.316 Penacova 14.264 14.667 14.393 14.180 13.832 13.919 13.790 Soure 21.738 21.007 20.571 20.285 19.315 19.148 18.764 Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

Gráfico n.º 1: Variação % dos utentes inscritos nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014-2015

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015 -1,79% -0,91% -1,35% -0,30% 0,02% -0,99% -0,79% -2,04% -1,95% -3,69% -0,93% -2,01% Região Centro Baixo Mondego Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Mealhada Mira Montemor-o-Velho Mortágua Penacova Soure

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Relatório de Atividades de 2015

31 O concelho de Mortágua é o que apresenta uma variação negativa maior (-3,69%), seguido por Mira (-2,04%) e Soure (-2,01%). Esta variação é superior à Região Centro que também regista uma variação negativa (-1,79%).

O concelho de Condeixa, como foi referido anteriormente, é o único concelho que regista uma variação positiva, de 0.02%.

No que diz respeito à variação por género, a única variação positiva é no concelho de Condeixa no género feminino 0,3%.

A variação negativa mais elevada é a registada no concelho de Mortágua para o género masculino (-4,4%) e para o género feminino (-3,1%).

Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015

2014 2015 Var. 2014 2015 Var. 2014 2015 Var. HM HM H H M M Região Centro 1.804.531 1.772.259 -1,79% 855.910 837.305 -2.2% 948.621 934.954 -1,4% Baixo Mondego 385.483 381.988 -0,91% 181.036 179.019 -1,1% 204.447 202.969 -0,7% Cantanhede 39.682 39.148 -1,35% 18.920 18.657 -1,4% 20.762 20.491 -1,3% Coimbra 160.832 160.342 -0,30% 74.246 73.848 -0,5% 86.586 86.494 -0,1% Condeixa-a-Nova 17.136 17.139 0,02% 8.035 8.007 -0,3% 9.101 9.132 0,3% Figueira da Foz 65.774 65.120 -0,99% 31.153 30.863 -0,9% 34.621 34.257 -1,1% Mealhada 20.435 20.274 -0,79% 9.863 9.760 -1,0% 10.572 10.514 -0,5% Mira 13.501 13.225 -2,04% 6.319 6.158 -2,5% 7.182 7.067 -1,6% Montemor-o-Velho 24.345 23.870 -1,95% 11.660 11.410 -2,1% 12.685 12.460 -1,8% Mortágua 10.711 10.316 -3,69% 5.166 4.941 -4,4% 5.545 5.375 -3,1% Penacova 13.919 13.790 -0,93% 6.607 6.555 -0,8% 7.312 7.235 -1,1% Soure 19.148 18.764 -2,01% 9.067 8.820 -2,7% 10.081 9.944 -1,4% Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

No que diz respeito ao número de utentes inscritos por grupo etário, bem como à sua variação entre 2014 e 2015, como se pode verificar no Quadro n.º 5 e no gráfico n.º 2, o grupo etário dos 0-14 tem uma variação negativa, em todos os concelhos do ACeS do Baixo Mondego e, em regra há uma variação positiva nos escalões etários mais altos, 65-74 e 75 +.

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Relatório de Atividades de 2015

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Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015

0-14 15-24 25-64 65-74 75 + 2015 2015 2015 2015 2015 Região Centro 218.612 179.617 941.428 206.224 226.378 Baixo Mondego 46.091 37.297 206.727 45.279 46.594 Cantanhede 4.514 3.763 20.461 5.098 5.312 Coimbra 20.198 16.681 89.024 17.501 16.938 Condeixa-a-Nova 2.427 1.651 9.335 1.778 1.948 Figueira da Foz 7.669 5.985 35.374 7.967 8.125 Mealhada 2.416 1.993 11.039 2.233 2.593 Mira 1.560 1.249 6.771 1.851 1.794 Montemor-o-Velho 2.808 2.201 12.736 2.815 3.310 Mortágua 1.049 916 5.377 1.455 1.519 Penacova 1.441 1.217 7.199 1.910 2.023 Soure 2.009 1.641 9.411 2.671 3.032 Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015

Gráfico n.º 2: Variação % dos utentes inscritos, por Grupo Etário, nos concelhos do ACeS BM, 2014-2015

A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária característica dos países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de topo). Esta evolução é bem visível nas pirâmides de 2014 e de 2015, na população inscrita no ACeS Baixo Mondego. À semelhança do que acontece para a Região Centro, tem vindo, ao longo dos anos, a estreitar-se a base e a aumentar o topo, significando o já referido envelhecimento, sendo justificado pela diminuição da taxa de natalidade e, simultaneamente, pelo aumento da esperança média de vida.

-8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 0-14 Var. 15-24 Var. 25-64 Var. 65-74 Var. 75 + Var.

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Relatório de Atividades de 2015

33 Gráfico n.º 3: Pirâmides etárias da população inscrita no ACeS Baixo Mondego e nos Concelhos, (2014 e 2015)

Pirâmide etária da população inscrita no ACeS Baixo Mondego, (2014 e 2015)

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Coimbra

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Cantanhede

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de

Condeixa-a-Nova Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Figueira da Foz

Fonte: SIARS 0 2. 00 0 4. 00 0 6. 00 0 8. 00 0 10 .0 00 12 .0 00 14 .0 00 16 .0 00 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 2. 00 0 4. 00 0 6. 00 0 8. 00 0 10 .0 00 12 .0 00 14 .0 00 16 .0 00 2014 2015 Homens Mulheres 0 1. 0 00 2. 0 00 3. 0 00 4. 0 00 5. 0 00 6. 0 00 7. 0 00 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 1. 0 00 2. 0 00 3. 0 00 4. 0 00 5. 0 00 6. 0 00 7. 0 00 2014 2015 Homens Mulheres 0 20 0 40 0 60 0 80 0 1. 0 00 1. 2 00 1. 4 00 1. 6 00 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 20 0 40 0 60 0 80 0 1. 0 00 1. 2 00 1. 4 00 1. 6 00 2014 2015 Homens Mulheres 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 2014 2015 Homens Mulheres 0 50 0 1. 0 00 1. 5 00 2. 0 00 2. 5 00 3. 0 00 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 50 0 1. 0 00 1. 5 00 2. 0 00 2. 5 00 3. 0 00 2014 2015 Homens Mulheres

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Relatório de Atividades de 2015

34

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mealhada Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mira

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de

Montemor-o-Velho Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mortágua

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Penacova Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Soure 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 2014 2015 Homens Mulheres 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 1. 0 00 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 1. 0 00 2014 2015 Homens Mulheres 0 50 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0 35 0 40 0 45 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 50 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0 35 0 40 0 45 0 2014 2015 Homens Mulheres 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 2014 2015 Homens Mulheres 0 50 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0 35 0 40 0 45 0 50 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 2014 2015 Homens Mulheres 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2014 2015 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 2014 2015 Homens Mulheres

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Relatório de Atividades de 2015

35

População residente

Em 2013, a população residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, é de 352.592 habitantes, dos quais 165.480 do género masculino (46,9%) e 187.112 do género feminino (53,1%). Na região centro a população residente é de 2.281.164 habitantes, e no continente é de 10.427.301 residentes

Relativamente aos anos de 2011 e 2013, houve um decréscimo populacional em todos os concelhos do ACeS do Baixo Mondego, com exceção de Condeixa que teve um crescimento de 0,79% (ver gráfico 4). Também na região centro e no continente houve um decréscimo populacional de -1,51% e -1,12%, respetivamente.

Gráfico n.º 4: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, variação 2011-2013

Fonte: INE

Estrutura etária

Em 2013, no ACeS do Baixo Mondego, o número de jovens (pessoas entre os 0 e os 14 anos de idade) era de 44.585 (12,7% da população residente), o grupo dos 15 aos 24 anos contava com 32.826 (9,31%), dos 25 aos 64 anos o valor estimado foi de 193.184 (54,79%) e o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos de idade) era de 81.997 (23,26%), distribuição etária que concorre para um índice de envelhecimento de 184 pessoas idosas por cada 100 jovens.

-3,50 -3,00 -2,50 -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 Continente Centro Baixo Mondego Mealhada Cantanhede Coimbra Condeixa-a-Nova Figueira da Foz Mira Montemor-o-Velho Penacova Soure Mortágua -1,12 -1,51 -1,97 -0,65 -0,92 -3,11 0,79 -1,36 -1,21 -0,87 -2,74 -2,81 -1,96

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Relatório de Atividades de 2015

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Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida), 2011-2013

Fonte: INE, IP

A diminuição mais notória da população residente, evidenciada no período de 2011-2013, ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e 24 anos de idade (-5,10%), para o qual concorre o Concelho de Condeixa em sentido negativo (-11,31%) e o concelho da Figueira da Foz em sentido contrário, com 5,17%. A prevalência dos idosos (75 e mais anos), aumentou neste período em 3,87% no ACeS. Os concelhos de Cantanhede (7,22%), Soure (6,21%), apresentam o maior aumento efetivo desta população no período em análise.

Gráfico n.º 5: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, por grupos etários, 2013

Fonte: INE, IP

Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. %

Continente 1.438.422 -3,13 1.043.094 -2,62 5.438.369 -1,79 1.017.870 2,35 980.793 3,99 Região Centro 303.099 -4,35 234.066 -2,69 1.227.686 -1,74 248.060 0,10 268.253 2,57 Baixo Mondego 44.585 -3,38 32.826 -5,10 193.184 -2,90 40.666 1,17 41.331 3,87 Cantanhede 2.713 -3,04 2.042 -0,78 11.116 -1,30 2.022 -2,18 2.362 7,22 Coimbra 4.412 -4,71 3.526 0,06 19.243 -1,28 4.416 -2,00 4.637 4,96 Condeixa-a-Nova 17.330 -2,51 12.107 -11,31 76.974 -4,53 15.770 4,31 14.783 4,19 Figueira da Foz 2.717 -1,09 1.647 5,17 9.735 0,05 1.624 1,75 1.648 3,32 Mealhada 7.807 -4,14 5.772 -1,15 33.308 -2,21 7.125 1,70 7.064 2,85 Mira 1.539 -3,09 1.239 -2,59 6.447 -1,54 1.507 -2,27 1.528 4,66 Montemor-o-Velho 3.264 -1,75 2.509 -3,91 14.225 -0,66 2.806 -2,64 3.107 3,46 Mortágua 1.668 -8,80 1.432 -0,62 7.809 -4,17 1.804 1,98 1.965 3,26 Penacova 2.123 -6,27 1.697 -0,70 9.446 -3,42 2.348 -2,09 2.885 0,14 Soure 1.012 -3,34 855 -6,86 4.881 -2,07 1.244 -4,97 1.352 6,21 0-14 15-24 25-64 65-74 75 +

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Relatório de Atividades de 2015

37 A tendência decrescente da natalidade começa a produzir transformações na pirâmide etária da população, com estreitamento da sua base e o aumento no topo, o que causa alguma preocupação.

Indicadores de Saúde

Esperança de vida

Os valores da esperança de vida têm vindo a aumentar ao longo do tempo. Esse aumento tem sido mais evidente nos últimos decénios, pois de 1950 até aos nossos dias, a esperança média de vida das pessoas a nível mundial aumentou cerca de 17 anos.

O indicador "Esperança de Vida à Nascença" avalia o número de anos que um recém-nascido viveria se os padrões de mortalidade existentes na altura do seu nascimento permanecessem os mesmos durante toda a sua vida.

A esperança de vida à nascença no ACeS Baixo Mondego no triénio em 2012-2014 é de 80,83 anos, tem vindo a aumentar nos últimos anos, não se observando diferenças significativas entre a Região Centro e o Continente.

Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014

Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos Portugal 80,44 19,27 Região Centro 80,55 19,32 Baixo Mondego 80,83 19,69

No ACeS Baixo Mondego a esperança de vida aos 65 anos é de 19,69 anos, ou seja, é expectável que uma pessoa com 65 anos atinja os 84,69 anos, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento.

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Relatório de Atividades de 2015

38 Gráfico n.º 6: Evolução da esperança de vida á

nascença, triénios 2008-2010 a 2012-2014

Gráfico n.º 7: Evolução da esperança de vida aos 65 anos, triénios 2008-2010 a 2012-2014

Fonte INE, PT

Verifica-se uma tendência nacional, regional e local crescente e sustentada nestes indicadores de saúde.

Densidade populacional (N.º/ km²)

A densidade populacional no ACeS do Baixo Mondego, em 2014 é de 155 habitantes/Km2, valor superior ao território da ARS Centro (80,3 h/km2) e ao continente (110,8 h/km2). Os concelhos de Coimbra, da Mealhada e da Figueira da Foz, são os que apresentam maior densidade populacional.

Gráfico n.º 8: Densidade populacional no Continente, ARS Centro, ACeS Baixo Mondego e Concelhos, (Hab./Km2)

Fonte: INE 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 450,0

(39)

Relatório de Atividades de 2015

39

Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade

O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da população idosa e pela redução da população jovem, tem-se vindo a agravar ao longo dos últimos anos.

Em 2013, o índice de envelhecimento da população, no ACeS Baixo Mondego, é de 183,6%, o que significa que por cada 100 jovens havia 184 idosos. Em 2011 era de 173. O valor do índice no ACeS, é superior ao da Região Centro (170,3%) e ao de Portugal Continental (138,9%). Relativamente à análise por concelhos Mortágua e Soure, são os concelhos com o maior índice de envelhecimento 256,5% e 246,5%, respetivamente. Verificou-se igualmente o agravamento do índice de dependência total, que passou de 55 em 2011 para 56 em 2013, o que significa que, por cada 100 pessoas em idade ativa existem 56 dependentes. O agravamento do índice de dependência total é resultado do aumento do índice de dependência de idosos que subiu de 34 em 2011 para 36 em 2013. O índice de dependência de jovens teve, no mesmo período, um comportamento contrário, assinalando uma diminuição ainda que ligeira, de 19,8 para 19,7.

O quadro seguinte revela-nos que os índices de dependência de idosos são superiores a 30% em todos os Concelhos do ACeS Baixo Mondego, com exceção de Condeixa-a-Nova, e no caso de Soure, Mortágua e Penacova são superiores a 40%.

O índice de dependência de jovens no ACeS Baixo Mondego é de 19,7%, valor inferior à região Centro (20,7%) e a Portugal Continental (22,2%).

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade

Fonte: INE , I.P.

Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de idosos Índice de Dependência de Jovens Índice de dependência Total Índice de longevidade Portugal 138,9 30,8 22,2 53,0 49,1 Região Centro 170,3 35,3 20,7 56,1 52 Baixo Mondego 183,6 36,2 19,7 55,9 50,1 Mealhada 161,6 33,3 20,6 53,9 53,9 Cantanhede 205,2 39,8 19,4 59,1 51,2 Coimbra 176,3 34,3 19,5 53,8 48,4 Condeixa-a-Nova 120,4 28,7 23,9 52,6 50,4 Figueira da Foz 181,7 36,3 20,0 56,3 49,8 Mira 197,2 39,5 20,0 59,5 50,3 Montemor Velho 181,2 35,3 19,5 54,8 52,5 Penacova 226,0 40,8 18,0 58,8 52,1 Soure 246,5 47,0 19,1 66,0 55,1 Mortágua 256,5 45,3 17,6 62,9 52,1

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Relatório de Atividades de 2015

40 O índice de longevidade é um indicador adicional de medida de envelhecimento de uma população na medida em que afere a relação entre a população de 75 e mais anos com a população de 65 e mais anos. No ACeS do Baixo Mondego é de 50,1% valor superior à região Centro (52%) e inferior a Portugal Continental (49,1%).

Gráfico n.º 9: Índice de envelhecimento e de dependência por Concelhos, censos 2001 e 2011

Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência dos jovens nas últimas décadas. O ACeS do Baixo Mondego é, assim, mais envelhecido que a Região Centro e que o Continente.

A tendência de crescimento do índice de dependência de idosos nos últimos anos e a acentuada redução da taxa bruta de natalidade perspetivam cenários preocupantes.

Natalidade

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, quer para o ACeS e Região Centro, quer para o Continente.

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Relatório de Atividades de 2015

41 Em 2013, este indicador assumia um valor de 7 nados vivos por cada 1000 habitantes no ACeS Baixo Mondego, valor ligeiramente superior ao da Região Centro (6,9) e do Continente (7,9).

A taxa de nascimentos em mulheres adolescentes, com idade inferior a 20 anos, no ACeS tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, valores inferiores aos da Região Centro e do Continente.

Gráfico n.º 10: Taxa Natalidade e % Nascimentos em Mulheres <20anos, 1996 - 2013

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

No ACeS a taxa de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, tem apresentado uma tendência crescente ao longo dos anos (1996-2013), valores registados acima da Região Centro e do Continente.

A Gravidez na Adolescência é um problema que, embora persista como tal, tem vindo a diminuir progressivamente. É contudo preocupante o aumento da gravidez acima dos 35 anos, passando no ACeS Baixo Mondego de 9,82% em 1996 para 28,94% em 2013. Este indicador poderá ter influência no crescimento do número de crianças com Baixo Peso à Nascença, que apresenta valores preocupantes.

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12 Taxa bruta de natalidade (/1000 hab.),

1996 -2013 (ANUAL)

Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12 Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos,

1996 -2013 (ANUAL)

Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego

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Relatório de Atividades de 2015

42 No ACeS Baixo Mondego, a taxa de nascimentos pré-termo tem apresentado valores acima da Região Centro e do Continente. A tendência deste indicador tem sido irregular, registando a maior taxa nos anos de 2006 a 2010.

Gráfico n.º 11: % Nascimentos em Mulheres >=35anos,% Nascimentos pré-termo e % crianças baixo peso à nascença 1996 - 2013

A proporção de crianças com baixo peso à nascença, tem apresentado uma tendência crescente ao longo dos últimos anos, sendo de 9,36 crianças com peso inferior a 2500 gramas no ACeS em 2010, valor superior ao da Região Centro e do Continente. Contrariamente, em 2013, este indicador assumia para o ACeS o valor de 7,86% inferior ao de 8,19% observado na Região Centro.

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12 Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a

35 anos, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12 Proporção (%) de crianças com baixo

peso à nascença, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00

A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12 Proporção (%) de nascimentos

pré-termo, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente Região Centro ACeS Baixo Mondego

(43)

Relatório de Atividades de 2015

43

Mortalidade

Quanto aos indicadores de saúde relacionados com a mortalidade, a taxa bruta de mortalidade em 2013, no ACeS do Baixo Mondego é 11,3%0, valor inferior à região

Centro (12,0%0) mas superior a Portugal Continental (10,2%0). A taxa de mortalidade

no período de 2008 a 2013, tem uma tendência muito idêntica no ACeS, na Região Centro e no Continente, na medida em que nos anos de 2008 a 2009 manteve-se estável, em 2010 subiu, em 2011 desceu, voltando a subir em 2012 e em 2013 voltou a descer.

Numa análise por concelho, podemos observar que o concelho de Mortágua é o concelho com a taxa de mortalidade mais elevada (13,9%0), logo seguida de Soure (13,4%0), Montemor-o-Velho (12,9%0) e Figueira da Foz (12,7%0), que para além de

apresentarem valores superiores ao ACeS são também superiores à região Centro. O concelho de Coimbra (10,0%0) e o de Mira (10,2%0), são os que apresentam uma taxa

de mortalidade mais baixa. Coimbra tem um valor inferior ao Continente.

Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

A taxa de mortalidade infantil, no quinquénio 2010-2014 no ACeS corresponde a uma média de 2,1 mortes por cada 1000 nados-vivos, valor inferior ao observado na região centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).

A taxa de mortalidade neonatal, no mesmo período, assume valores de 2,0%0, para o ACeS e para o Continente, valores superiores à região (1,8%0).

2008 2009 2010 2011 2012 2013 ‰ ‰ ‰ ‰ ‰ ‰ Continente 9,9 9,9 10,0 9,8 10,3 10,2 Centro 11,6 11,4 11,6 11,3 12,2 12,0 Baixo Mondego 10,7 10,7 11,0 10,8 11,5 11,3 Cantanhede 12,0 11,7 12,3 11,4 13,2 11,7 Coimbra 9,2 9,4 9,5 9,7 10,0 10,0 Condeixa-a-Nova 10,5 10,0 10,5 9,6 9,9 11,1 Figueira da Foz 11,6 12,0 11,7 11,6 12,8 12,7 Mealhada 10,5 10,7 10,8 10,7 9,8 10,7 Mira 10,9 11,0 12,0 12,6 12,6 10,2 Montemor-o-Velho 10,5 11,2 11,2 11,7 11,4 12,9 Mortágua 14,2 13,2 13,2 13,3 12,7 13,9 Penacova 11,1 12,4 12,1 12,8 12,1 12,3 Soure 15,8 12,9 15,1 13,2 15,9 13,4

Referências

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