MULHERES
CHEFES DE
FAMÍLIA
Uma constatação recorrente é a de que,
independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de
trabalho. Conforme estudos recentes, verifica-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho.
Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas
ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades
encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com
homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.
O trabalho não remunerado da mulher,
especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por nosso sistema
estatístico e não possui valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha
crescendo. O que se conclui com os estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho é que ocorre uma “dificuldade em separar a vida familiar da vida laboral ou vida pública da vida privada”, mesmo em se tratando
da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.
"No Japão 70% das mulheres que
saem do trabalho para dar a luz
não voltam. Diz-se que por lá
mulher que trabalha não tem filho
e mulher que tem filho não
DUPLA JORNADA DE TRABAHO
As trabalhadoras de baixa renda
enfrentam problemas devido à falta de creches e berçários públicos, não
tendo possibilidade de custear creches particulares ou não
encontrando vagas nas creches
públicas elas são obrigadas a deixar seus filhos sozinhos ou aos cuidados
do filho mais velho que muitas vezes é criança também.
Mulheres receberam 74,5% do
salário dos homens em 2014,
aponta IBGE
Renda média dos homens foi de
R$ 1.987 e das mulheres, R$ 1.480.
Menor diferencial foi observado
em Roraima, 88,8%, e maior no
IDOSOS
Hoje, 7,6% da população são crianças, com idade até 5 anos, número menor que os registrados pelo levantamento em 2000
(9,8%) e em 1991 (11,5%). Na outra ponta, a população idosa, acima de 65 anos,
cresceu. Em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000, 5,8%, e agora chegam a 7,4% . Do total de 190.755.799 da população brasileira, 14.081.480 têm 65 anos ou mais
IDOSOS IRÃO SE TRANSFORMAR NUM
(UFSJ) Observe a imagem.
Essa imagem ilustrou a capa de uma revista que trazia como manchete o envelhecimento da população mundial.
Sobre esse envelhecimento, é INCORRETO afirmar que
(A) Em países asiáticos, como Japão e China, resulta em uma pirâmide etária com uma base larga e um ápice estreito.
(B) É dinâmico e se estabelece em etapas sucessivas, o que é conhecido como "transição demográfica".
(C) É um fenômeno que predomina em escala mundial, sendo mais frequente nos países mais desenvolvidos.
(D) O continente que apresenta a maior taxa de idosos em relação à população total é o continente europeu
PIRÂMIDE ETÁRIA DO
BRASIL
No meio da pirâmide, observa-se
também uma redução na
população com idade até 25 anos.
O motivo, segundo o IBGE, é o
contínuo declínio dos níveis de
fecundidade observados no Brasil
e, em menor parte, a queda da
mortalidade nas últimas décadas.
http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html
http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/proje cao_da_populacao/2008/piramide/piramide.shtm
ETNIAS
Pardos: 43,1%
Brancos: 47,7%
Negros: 7,6%
Indígenas: 0,4%
Amarelos: 1,1%
IBGE – SENSO 2010https://www.nexojornal.com.br/especial/2015/12/16/O-
que-o-mapa-racial-do-Brasil-revela-sobre-a-segrega%C3%A7%C3%A3o-no-pa%C3%ADs MAPA RACIAL DO BRASIL
O ranking foi montado a partir do índice demográfico de dissimilaridade, de 0 a 100, utilizado para comparar a presença de dois
grupos distribuídos em pequenas áreas
(regiões censitárias) em relação à composição total da cidade. Imaginemos uma cidade que possui 10 setores censitários e é composta por 90% brancos e 10% negros. O índice será 100 se
todos os negros estiverem concentrados em apenas um setor e todos os brancos nos demais; e será 0 (zero) se todos os setores censitários tiverem a mesma composição da cidade (no caso, 90% brancos e 10% negros).
O Brasil é uma democracia
racial, ou o Brasil é uma
Renda de negro e pardo é 40% menor do que a de pessoas da raça caucasiana. As diferenças atingem
a população independentemente do tempo de
estudo. Para os pretos que têm de cinco a oito anos
de educação formal (equivalente ao ensino médio
sem conclusão), a renda não passa de 78,4% do
que ganha um branco na mesma função e com o mesmo grau de instrução. Para os pardos, esse valor é de 73%. Para o tempo de nove a 11 anos de
estudo, os ganhos dos pretos equivalem a 72,6% do rendimento dos brancos, enquanto que os dos
pardos chegam a 75,8%. Para 12 anos ou mais, a
renda dos pretos é de 69,8% da dos brancos, e a
Indígenas: grupo étnico que habitava o território brasileiro antes da chegada dos portugueses. Nesse período, os índios
somavam cinco milhões de pessoas. Os índios foram quase disseminados, restaram somente 900 mil, 305 etnias e 274
idiomas
Pardos: etnia formada a partir da junção de três origens: brancos, negros e indígenas, formando três grupos de
miscigenação.
Mulatos: correspondem à união entre brancos e negros, esse grupo representa 24% da população e ocorre com maior
predominância no Nordeste e Sudeste.
Caboclos: representa a descendência entre brancos e
indígenas. No país respondem por 16% da população nacional. Esse grupo se encontra nas áreas mais longínquas do país.
Cafuzos: esse grupo é oriundo da união entre negros e índios, essa etnia é restrita e corresponde a 3% da população. É encontrado com maior frequência na Amazônia, Centro-Oeste
João Pedro Gonçalves, 62, foi servidor público do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e
senador pelo PT-AM, como suplente do ex-senador Alfredo Nascimento (PR) entre 2007 e 2011. Hoje preside a FUNAI. Em entrevista ao UOL, Gonçalves diz que parte da violência contra os indígenas no Brasil é fruto do que ele classifica como "preconceito", mas nega que o país viva um
"genocídio", como alegam algumas ONGs (organizações não governamentais). Gonçalves também critica a CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Funai na Câmara dos Deputados que, segundo ele, faz parte de uma
estratégia para enfraquecer o órgão e para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 215, que dará poderes ao Congresso Nacional para a demarcação e regularização de terras indígenas. A PEC é criticada por Gonçalves e
ONGs que temem a influência da bancada ruralista no tema. "É o setor mais atrasado do Congresso", diz sobre ferindo-se aos ruralistas.
Em 2015, a Câmara aprovou um projeto de lei que coíbe o infanticídio praticado por alguns
povos indígenas. O senhor é a favor ou contra o infanticídio?
Essa é uma lei que eu considero atabalhoada. Nós precisamos, e o Congresso tem essa condição, ter um olhar diferenciado, técnico, antropológico para com os povos indígenas. É bom lembrar que a
nossa Constituição garante a tradicionalidade e se ela garante a tradicionalidade, temos que garantir os ritos. Temos que ter um olhar respeitoso para os
INDICADORES DE
IDH significa Índice de Desenvolvimento
Humano, uma medida importante concebida
pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o
desenvolvimento econômico de uma população. Anualmente é elaborado o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com base em três pilares (Saúde, Educação e Renda)
- Uma vida longa e saudável (Saúde):
expectativa de vida ao nascer
- O acesso ao conhecimento
(Educação): média de anos de estudo
(adultos) e anos esperados de escolaridade (crianças)
- Um padrão de vida decente (Renda): medido pela Renda Nacional Bruta
(RNB) com base na Paridade de
O IDH varia entre 0 (nenhum desenvolvimento humano) e 1 (desenvolvimento humano total),
revelando que quanto maior a
proximidade de 1, mais desenvolvido é o país. A média mundial dos 187
países avaliados em 2011 foi de 0,682. Segue abaixo uma lista dos primeiros
10 países no Ranking do IDH Global 2011:
Os 10 melhores IDHs do mundo 1. Noruega (0,944) 2. Austrália (0,935) 3. Suíça (0,930) 4. Dinamarca (0,923) 5. Holanda (0,922) 6. Alemanha (0,916) 7. Irlanda (0,916) 8. EUA (0,915) 9. Canadá (0,913) 10. Nova Zelândia (0,913)