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Origem, Evolução e Aceitação :: Brapci ::

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(1)

ISBD:

Origem;

Evolução e Aceitação

*

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

C D U 0 2 5 . 3 1

M o r io

L u iz o M o n t e ir o d o

C u n h e

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

*

<fC

1 1 0

~ r ácbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A D e s c r i ç ã o B i b l i o g r á fi c a I n t e r n a c i o n a l

N o r m a l i z a d a ( l S B D ) é ' o r e s u l t a d o d e " u m a s é r i e d e a t i v i d a d e s l e v a d a s a e fe i t o

em c u m p r i m e n t o à s R e s o l u ç õ e s d a C o n j e r ê n c i a I n t e r n a c i o n a l s o b r e

P r i n c í p i o s d e C a t a l o g a ç ã o ( P o r i s , 1961). Ot e x t o - b a s e da I S B D fo i o d o c u m e n t o p r e p a r a d o p o r M i c h a e l C o r m a n p a r a a

R e u n i ã o I n t e r n a c i o n a l d e E s p e c i a l i s t a s

em C a t a l o g a ç ã o ( C o p e n h a g ü e , 1969). N e s s a R e u n i ã o fo i c r i a d o u m G r u p o d e

T r a b a l h o s e c r e t a r i a d o p o r G o r m a n eq u e

t e v e ai n c u m b ê n c i a d e e l a b o r a r aI S B D . p a r a m o n o g r a fi a s , A s i g l a I S B D oomeçou

as e r u s a d a ap a r t i r d a e d i ç ã o p r e l i m i n a r

(971). A I S B D fo i c o n c e b i d a p a r a s e r v i r c o m o u m i n s t r u m e n t o d e

c o m u n i c a ç ã o i n t e r n a c i o n a l d a

i n fo r m a ç ã o b i b l i o g r á fi c a . S e u s p r i n c i p a i s

o b j e t i v o s s ã o : p e r m i t i r ap e r m u t a d e

d a d o s o r i u n d o s d e fo n t e s d i v e r s a s ;

fa c i l i t a r s u a i n t e r p r e t a ç ã o m a l g r a d o a s

b a r r e i r a s l i n g i i t s t i c a s s a u x i l i a r a

c o n v e r s ã o d o s d a d o s b i b l i o g r á fi c o s em

fo r m a l e g í v e l a m á q u i n a . A l é m d a I S B D

p a r a m o n o g r a fi a s , I S B D s e s p e c i a l i z a d a s

fo r a m ec o n t i n u a m as e r p u b l i c a d a s ç p a r a d e t e r m i n a ç ã o d e c a t e g o r i a s d e m a t e r i a l

( P U b l i c a ç õ e s s e r i a d a s , m u l t i m e i o s ;

m ú s i c a , l i v r o s r a r o s , m a p a s ) , b e m c o m o

u m a dec a r á t e r g e r a l , aI S B D ( G ) .

A

história da Catalogação no século

XX pode ser dividida em duas fases distintas:' antes e depois da I.C.C.P. (Con-ferência Internacional sobre Princípios

de Catalogação) promovida pela IFLA

e realizada em Paris em outubro de 1961

sob os auspícios da UNESCO e mediante

subvenção do Council on Library Resour-ces dos Estados Unidos.

Sem dúvida, grandes

empreendimen-tos no campo da Catalogação foram

levados a efeito desde as primeiras dé-cadas do nosso século, tais como a dis-tribuição de fichas impressas pela Bíblío-,

teca do Congresso (1901- ) e a Cata- \

legação Cooperativa iniciada nos Estados

Unidos em 1932 quando a Comissão de

Catalogação Cooperativa da

A.L.A.(As-'" Trabalho apresentado no Painel sobre "Au-tomação de Bibliotecas e Aplicação das ISBDs no Controle Documentário" do 1Il Encontro de Bibliotecas Públicas e Es-colares do Estado de São Paulo e V Encon-tro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo. São Bernardo do Cam-po, SP., 17 março de 1979.

~.*Presidente da Comissão Brasileira de

(2)

8ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAR . b r a s . B i b l i o t e c o n . D o c . 1 2 ( 1 / 2 ) : 7 · 1 4 , j a n / j u n . 1 9 7 9 M a r i a L u i z a M o n t e i r o d a C u n h a - I S B D : O r i g e m E v o l u ç ã o e A c e i t a ç ã o

socíação Americana de Bibliotecários)

foi instalada na Biblioteca do Congres-so. Em 1934, como decorrência dessa união, foi criado o Serviço de Cataloga-ção Cooperativa e ClassificaCataloga-ção que pas-sou a integrar as Divisões da referida biblioteca. A partir desse momento, con-cretizou-se o sonho de Charles C. Jewett, pioneiro da "Catalogação Cooperativa nos Estados Unidos e que, em 1851, justifi-cava o seu projeto apresentado à

Smí-thsonian Institution dizendo,

inicialmen-te, que "tudo que facilita a pesquisa

contribui para o progresso da ciência".

Dizia, também, Jewett, que um livro

deveria ser catalogado uma única vez, a fim de que o despendido por uma bi-blioteca na catalogação de uma obra não tomasse a onerar não só essa mesma

biblioteca,como também a qualquer

outra") 4

Na Europa, a Alemanha foi um dos primeiros países a iniciar a

Catalo-gação Cooperativa, resultante da ação

conjunta da Staatsbibliothek com o Ber-liner Titeldrucke. Trabalho também de relevo, o desenvolvido no Centro Dina-marquês de Catalogação Cooperativa (Den-mark Folkebibliotekemes Bibliographiske Kontor). Um panorama geral da catalo-gação cooperativa na, Europa é encontra-do em "Cooperative Cataloguing in

Eu-rope", de 'John Richmond Russel. No

Brasil, a catalogação cooperativa surgiu em 1942 com a instituição do SIC

(Ser-viço de Intercâmbio de Catalogação),

fruto da colaboração entre o D.A.S.P., a Fundação Getúlio Vargas e a Imprensa Nacional. Em 1954, o SIC passou a ser

uma das unidades do I.B.B.D. (hoje

S.N.I.C.T.), então criado.

Todavia, tanto a catalogação coope-rativa, como a centralizada e os catálo-gos coletivos, visavam a atender, primor-dialmente, às necessidades de informa-ção bibliográfica de um país' ou região.

Entretanto, quando os vários veículos

de comunicação começaram a aprese'br entry in catalogues". A 3!l edição, tar recursos mais amplos e atualizadq da a lume em 1977, começou a ser

graças ao apareciment~ e rá?ida evol~:stribuída durante o 19 "Congrês

In-ç~o . de novas tecnologIa.s, o ~tercâmbl'ernational sur les Bibliographies Natio-blb~ográfic~ também se ~tenslficou. ~O\ales" (paris, UNESCO, 1977). A con-e~tao, sentida, a necessidade de. uruf0lribuição do Brasil figura desde a 1!l

~ação dos catál~gos e ~utras listas b\diçãOda obra.

bliográficas, a nível ínternacíonal. Em cumprimento à Resolução IV

Face a esse problema, a IFLA dec~ 2 da I.C.C.P. foram elaboradas duas

diu organizar uma conferência intern~stas também de suma importância:

cional que propiciasse aos bibliotec~l) a de "nomes de Estados e outras

rios de todos os países amplo intercâmbi\utoridades territoriais sob a fôrma

ado-de experiências visando ao estabeleciada para as entradas nos catálogos em

mento de princípios internacionalment\onformidade com os nomes oficiais

aceitos quanto às entradas de autoreisados por essas próprias autoridades",

individuais e coletivos nos catálogoirabalhoconfiado à Sra. Suzanne Honoré,

alfabéticos e listas similares, de livrosla Biblioteca Nacional de Paris, e (2)

Em preparo a esse encontro intemacÍ<lnna "lista dos títulos uniformes para

nal, foi promovida uma reunião prelhs clássicos anônimos de cada país com minar em Londres, em julho de 1959>sequivalentes adotados nas línguas de

com a participação de vinte biblíoteceutros países", cuja compilação coube

rios de alguns países especialmente convito Sr. Roger Pierrot, também da

Biblio-dados.. Dois anos após teve lugar no edíeca Nacional francesa.

fício da UNESCO; em Paris, a memorá Em atenção a pedidos oriundos

vel I.C.C.P. (Conferência InternacionaJie vários centros e comissões nacionais sobre Princípios de Catalogação), o rnaíode catalogação, a IFLA encarregou o

evento catalográfico do século XX. Sr. A.H. Chaplin de preparar uma edição

A I.C.C.P.· não encerrou suas atianotada dos Princípios estabelecidos na vidades ao término do certame de 196{C,C.P:, tarefa a que ele imediatamente

tanto que sua Comissão OrganizadOr~ dedICOUcom a - colaboração da Sra.

com o acréscimo de mais quatro mem ~rothy. A~de~so~. O. trabalh~ de

Cha-bros, teve o seu mandato prorrogadplin fOI distríbuí'do mternaclOnalme~te

para que pudessem ser cumpridas sÚ~eara.exame e sugestões. Os coment~os Recomendações. Muitas destas redundaran cebídos foram coletados. e resunudos em contratos estabelecidos entre a IFLApe.laSra. Eva Verona, presidente da Co-a UNESCO e bibliotecários de compr()nussãode CCo-atCo-alogCo-ação dCo-a IugosláviCo-a. vada experiência. Assim, de acordo COIlIS B O - Em cumprimento à

Resolu-a RecomendResolu-ação N, item A 1, segundtÇa:o11,item "g" da I.C.C.P., coube ao Sr.

a qual deveria ser "publicada, dentr~ichael Gonnan, então chefe' da

cata-de um prazo mínimo, uma súmula (\llogaçãoda B.N.B. (British National Biblio-prática adotada em cada país para algraphy)o encargo de um estudo visando à entradas relativas aos nomes de pessoalunifonnização da catalogação descritiva.

dele procedentes", foi dada a incumAo explicar o objetivo do seu trabalho,

bêrncía ao Sr. A.H. Chaplin, secretárioGOrtnanescreve: "indicar padrões comuns geral da I.C.C.P., que coligiu os dadolna ~ata1ogação descritiva susceptíveis de necessários para a publicação, em 1961,servír de base ao estabelecimento even-de "Names of persons: national usage!tual even-de um sistema reconhecido

inter-nacionalmente para a apresentação dos dados bibliográficos na redação das fichas

de catalogação. ...saber que elementos de

uma ficha de catálogo foram considerados necessários sob o aspecto prático, numa amostra do tipo de trabalho dos órgãos nacionais de catalogação". Diz o autor estar "convencido de que essas entidades não se distanciam umas das outras no que concerne às mesmas considerações quanto à descrição dos dados bibliográficos e que deve existir uma área de ação comum assaz considerável. Esta área, uma vez reco-nhecida e delimitada, forneceria o único ponto de partida válido na elaboração de um sistema internacional de descrição bi-bliográfica".13

O documento redigido por

Gor-man foi amplamente divulgado para

o recebimento de críticas e sugestões.

Tivemos oportunidade de encaminhar

ao autor nossa sugestão. Os comentá-rios ao trabalho de Gonnan foram reco-lhidos por Ákos Domanovsky que, por sua vez, teceu considerações sobre os mesmos. Toda essa atividade constituiu a fase preliminar da Reunião Internaciorial de Especíalistas em Catalogação (I.M.C.E.) realizada em Copenhague em 1969 sob os auspícios da IFLA e da UNESCO.

Dos treze documentos

apresenta-dos a essa Reunião, dois foram prati-camente os fundamentais: (1) a edição

anotada do "Statement of Príncíples"

adotados na I.C.C.P., elaborada por A R .

Chaplin e D. Anderson-, e (2)

"Biblio-graphical Data in National Bíblíography

Entries", por Michael Gorman.lJ Como

suplementos indispensáveis a estes dois trabalhos de base, figuraram o "Digest ofthe Comments Received on the Annotated

Edition of the Statement of Principies"1 8

e o "Dígest of the Comments Receíved on Bibliographical Data in National Biblio-graphy Entries".4

No presente trabalho

(3)

Maria Luiza Monteiro da Cunha - ISBO: Origem Evolução e Aceitação 10 R.bras.Bibliotecon.Doc. 12 (1/2): 7-14, jan/jun.1979

documento n9 2 do I.M.C.E., ou. seja, o elaborado por Michael Gorman, eis que constituí a origem da I.S.B.D. (Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada). O documento em apreço resultou

de um estudo das bibliografias

nacio-nais de oito países a seguir

enumera-das: (1) British National Bibliography

(BNB); (2) Bibliographie de Ia France (BibFr); (3) Deutsche Bibliographie (DB);

(4) Swensk Bokforteckníng (SB); (5)

Bibliografija Yugoslavije (BJ); (6) National Union Catalogo USA_ (NUC); (7) Magyar Konyveszet (MK); (8) Boletín Bibliografico

Nacional. Argentina.

,

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

,

"F oram examinados os métodos

de catalogação descritiva adotados nas

bibliografias acima indicadas, à luz do seu conteúdo e da sua estrutura. O autor analisou cerca de 500 fichas de cada

bibliografia e tentou fazer uma síntese

do seu conteúdo e respectiva estrutura a fim de chegar a uma proposta de descri-ção que abrangesse o conteúdo comum a todas, dentro de uma estrutura que

representasse, tanto quanto possível, a

concordância de idéias".

O trabalho de Gorman suscitou

apreciações que variaram, desde a acei-tação plena até ao repúdio total (um caso,

apenas). Apresentaram comentários as

pessoas e entidades .que se seguem: Fa-rozí R. Abu Haidar, de Beirute; Ákos Domanovszky, de Budapeste; Heinz Hoh. ne, de Leípsig; Suzanne Honoré, de

Pa-os; Suzanne Honoré e Reger Pierrot,

transmitindo a opinião da Biblioteca

Nacional de Paris; Sra. A. Khrenkova, da URSS; Diego Maltese, de Florença; Elfriede Markt, de Viena, pela Comissão

de Catalogação de Autor e' Título da

Associação de Bibliotecários da Áustria; Lucile M. Morsh, dos Estados Unidos; Yasumasa Oda, de Tóquio, pela Comis-são de Regras de Catalogação da ciação de Bibliotecas do Japão; a

Asso-ciação Polonesa de Bibliotecas; Géza

Sebestyén, de Budapeste; Stanislav l tratar de um documento qu~ sob to~os

de Praga, em colaboração com o De, se ectos, e no mais alto sentido técmc..?,

tamento de Descrição Bibliográfica os asPcen'aser considerado como um padrao

mere . d " M " t

Biblioteca Nacional de Praga; C. SUIn'internadonal. O ac~é~cuno o . en .re

Spalding, da Biblioteca do Congresso arénteses foi deCidido_para eVlde~cl~r Washington; Eva Verona, da Iugoslã ~ue a publicaçãO se destínava à desc~ç~o

Barbara Westby, da Biblioteca do C Ibibliográfica de monografias(. A)/~ça~

gresso de Wasllington; Maria Luisa Miprelirninar (1971) da ISBD ~ ~l tra

teiro da Cunha, de São Paulo, Braduzida em várias línguas, inclusive o

Ãkos Domanovszky resumiu osIportuguês. I

mentários de caráter geral relacionados A experiência no emprego da ISBD

(1) valor e método do trabalho, (2) t(M) em bibliotecas e bibliografias .de

minologia, (3) precisão analítica. Pín vários países redundou em coment~os zou com um resumo dos comentãn ue provaram a necessidade de ~ma reV1~ão

feitos a cada uma das "Recomendaçõ ieral do texto da edição preliminar. A~~,

de Gorman. a IFLA decidiu convocar alguns

biblio-Durante a Reunião Internacional tecários para uma reunião que, dada a Especialistas em Catalogação (I.M.C:Esua fmalidade, intitulou-se "Revision

Me-.a parte referente à pontuação SUSClteting" e foi realizada em Grenoble, em

as maiores e mais acaloradas discussõ 1973 dois dias antes do Congresso da

Dada a necessidade de ampliação I IFLA no campus universitário de St,

documento, segundo as decisões da Re Martind'Hêres.

nião, foi instituído um Grupo de T I Para o "Revision Meeting" foi

balho presidido por Gorman, com a íncu preparado um documento no qual figura-bêncía de elaborar um texto prelims varn face a face o texto da edição preli-que seria submetido à apreciação inn min~r da ISBD '(M), 1971, e os

comen-nacional. Outra decisão importante, I tários e sugestões feitos à mesma

trans-a de ser dtrans-adtrans-a trans-ao documento trans-a desígntrans-aç formados em propostas para

modifica-de (SBD), Descrição Bibliográfica N~ ções, Do exame minucioso do documento malizada (para monografias em um ( em apreço e das discussões que suscitou,

mais volumes), eis que os 47 bibliol resultou o texto da edição. "standard"

cários representantes de 20 países ql da ISBD (M) publicada em 1974,8 graças

participaram do lMCE anteviam a ímpc ao meticuloso trabalho dos bibliotecários

tãncía e alcance de trabalho, tendo el designados para a constituição do grupo

vista que "um método normalizado p~ editorial encarregado da tarefa.

a descríção de livros facilitaria o p ft O Grupo de Processos Técnicos

gresso da cooperação internacional". de São Paulo, vinculado à A.P.B. e à

, l COmiSSãoB síleí d Documentação em

Após várias reuniões o Grupo u ra eira e

all 9'O . ~ Processos Técnicos da FEBAB, deu logo

Trab 10 deu a lume, em 1 7 ,ao príl1l infci à d - d di - "st dard"

( . _ -bli..,j CIO tra uçao a e çao s an

ro esboço ~a SBD Descnça~ Bl o~ da ISBD (M)9 amplamente divulgada

fica Normalizada). Face às várias sugest no B il é h - li it dí - pelas

. l' • dí - ~ ras e at OJe so Cl a ssuna

recebidas, 101 preparada uma e içao p~ escol d Bíbli . d S- Paulo

límin 1'971'á' si as e 1 otecononua e ao ,

ar que, e~ ,J saiu com a . do Par á d S C t

-hoje universalmente reconhecida, ou seJl ao.e e. anta .a arma. SBD

ISBD (D . ã Bibli áfi Intel Aceita mternaclOnalmente a I

a escnç o 1 ogr ica (M) . - I

; al N aliz d )7 O "I" l' • a n !1 ' o Escrítôrío da IFLA para o Contro e

nacion orm a a . 101 Biblio áfi . al' te ão a

posto à sigla inicial da publicação, pO gr lCO Unívers , em a nç

múltiplos pedidos, decidiu estender as

provisões da descrição bibliográfica

nor-malizada para monografias à descrição

de outros tipos de material bibliográfico. Foram estabelecidos Grupos de Tra-balho constituídos de bibliotecários com

ampla experiência na catalogação de

determinado tipo de material, para a

elaboração de ISBDs especializadas. Des-se modo, já foram editadas: a ISBD (S) para publicações seriadas, agora em edição

"standard" publicada em 1977,11 a

ISBD (NBM) para "non book materials"== rnultimeios, lançada em 1977;10 a ISBD (G) ==geral, também publicada em 1977 com a finalidade de servir de. base para todas as ISBDs que vierem a ser elaboradas. Inicialmente, o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal julgou que a ISBD (M) poderia norte ar o preparo das especializadas, mas a prática evídenciou que a descrição bibliográfica

normalizada para monografias não só

não atenderia às necessidades de outras ISBDs, como também precisaria ser revista

à luz dos elementos 'fomecidos pela ISBD

(G), como ocorreu com a edição "stan-dard" da ISBD (S), a fim de serem

evi-tadas discrepâncias quanto à redação e

terminologia. '

Recebemos recentemente, para exa-me e sugestões, a ISBD (PM) ==música impressa e a ISBD (A) == livros raros.

Duas equipes designadas pelo Grupo

de Processos Técnicos de São Paulo estão

trabalhando ativamente para o envio

de sua apreciação dentro do exiguo prazo estipulado.

No que concerne a traduções, o

Subgrupo de Catalogação está traduzindo

a ISBD (G) e o Subgrupo de Multímeíos a ISBD (NBM).

Em agosto de 1978, por ocasiao do III Encontro de Bibliotecários

Espe-cializados em Processos Técnicos,

du-rante a' IV Assembléia das Comissões

(4)

12

R .bras.Bibliotecon.Ooc. 12 (1/21: 7-14, jan/jun.1979

Pennanentes da FEBAB, foi

distribuí-do o Estudistribuí-do comparativo da ISBD (M)

e AACR com o capítulo 6 de 1967 e

1974, feito por uma equipe do Subgrupo

de Catalogação do Grupo de Processos

Técnicos da A.P.B.1. A equipe

encarre-gada do estudo comparativo entre a ISBDcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

( S ) , o AACR e as Normas para a cata-logação de publicações seriadas editadas

pelo Grupo de Bibliotecários

Biomédi-cos de

sro

Paulo continua em plena

atividade e, temos para nós, até fins de

1979, devemos ter o trabalho pronto

para publicação.

A ISBD está sendo utilizada em

vários sistemas de processarnento

au-tomático de dados bibliográficos como,

entre outros, o CALC03, o MARCAL5

e o UNIMARCI2.

Como complemento indispensável

aos projetos de Catalogação partilhada (shared cataIoging), de numeração inter-nacional do livro (ISBN), das

publica-ções seriadas ( I S S N ) , e da Catalogação

n'Vfonte (Cataloging_in pu blication) ,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAill 5

ISBDs são, inegavelmente, uma conse

qüéricia da obra pioneira de Otlet e L I

Fontaine, na Europa, e C.C. J e w e t t , n l

América, que aspiravam concretizar o

sonho de todo o erudito ou pesquisador 6 um catálogo universal.

O Escritório da IFLA para o Co

n trole Bibliográfico Universal (CBU), sen dúvida em posição única para o alcans 7 _ desse objetivo, conta com o entusiasme e capacidade não só de sua equipe, n l

sede em Londres, como também com I

experiéncia e Cooperação dos bibliote cãrios de todos os continentes.

Apesar das polérnicas suscitadaJ no exterior 17, e 16 até no Brasil, a ISBD

se afirma cada vez mais como padrão

internacional, justiftcando a frase dI 9 _ R. Lanker: "another step in the ríghí direction".15

REFERENCIAS BIBlIOGRAFICAS

1 - A~SOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Processos Técnicos . . Subgrupo de Catalogação. I S B D ( M ) e C ó d i g o d e c a t a l o g a ç a õ a n g l o - a m e r i c a n o :

estudo comparativo com o capo 6 de 1967 e 1974. São Paulo, FEBAB, 1978. 78p.

2 - CHAPLIN, A.H. &ANDERSON, Dorothy. S t a t e m e n t o f p r i n c i p i e s a d o p t e d b y t h e I n t e r n a t i o n a l C o n fe r e n c e o n C a t a l õ g u i n g P r i n c i p i e s . A n n o t a t e d e d i t í o n

w i t h c o m m e n t a r y a n d e x a m p l e s . Sevenoakes, Kent, IFLA, 1.966. 66p.

3 - CONVÊNIO MEC/CNPq. - F o r m a t o C A L C O : monografias e publicações seria-das. Brasília, 1977. 154p.

4 - DOMANOVSKY, Ákos. D í g e s t o f t h e c o m m e n t s r e c e i v e d o n b i b l i o g " r a p h i c a l d a t a

i n n a t i o n a l b i b l i o g r a p h y e n t r i e s by Michael Gorman. Working paper n. 2 for

the International Meeting of Cataloguing Experts. Copenhagen, IFLA, 1969. 15p.

Maria luiza Monteiro da Cunha - ISBO: Origem Evolução e Aceitação 1 3

_ FAUNCE, Stephen S.A. &CASAS DE FAUNCE, Maria. M A R C A L : manual de catalogación mecanizada para América Latina. Ed. preliminar. Rio Piedras, Puerto Rico, Escuela Graduada de Bibliotecología. Washington, D.e.; OEA, Secretaria General, 1976. 100p.

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCI!\ÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. Working Group on the General Internacional Standard Bibliographic De scrip-tion. I S B D ( G ) : G e n e r a ] I n t e r n a c i o n a l s t a n d a r d b i b l i o g r a p h i c d e s c r i p t i o n , Lon-don, Int. Office for UBC, 1977. 24p. .

______ . Work-ing Group on the International Standar Bibliographic Descrip-tion. I S B D ( M ) : I n t e r n a t i o n a l S t a n d a r d B i b l i o g r a p h i c a l D e s c r i p t i o n fo r m o n o

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8 - ---. Working Group on the International Standar Bibliographic Description.

I S B D ( M ) : I n t e r n a t i o n a l S t a n d a r d B i b l i o g r a p h i c a l D e s c r i p t i o n fo r m o n o g r a p h i c

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36p.

- - - . I S B D ( M ) : D e s c r i ç d o b i b l i o g r á fi c a i n t e r n a c i o n a l n o r m a l i z a d a p a r a

m o n o g r a fi a s ; trad. em português por Maria Luisa Monteiro da Cunha, Elza

Corrêa Granja e Inês Maria da Fonseca Litto. 1. ed. "standard". São Paulo, Universidade. Divisão de Biblioteca e Documentação, 1975. 59p.

10 - --- . Working Group on the General Internatronal Standard Bibliographic Description for Non-book materials. I S B D ( N B M ) : I n t e r n a t i o n a l s t a n d a r d b i b l i o g r a p h i c a l d e s c r i p t i o n fo r n o n - b o o k m a t e r i a l s . London, IFLA Int. Office for UBC, 1977. 60p.

11 - --- . Working Group 0 1 1 theInrernational Standard Bibliographic

Descrip-tion for serials. I S B D ( S ) : I n t e r n a t i o n a l . s t a n d a r d b i b l i o g r a p h i c d e s c r i p t i o n fo r

s e r i a l s . 1. standard ed. London, IFLA Int. Office for UBC, 1977. 61p.

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Referências

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