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'Sol do Rio Tejo' - foto de Silvya Gallanni © 2016

COORDENADOR: Editorial bilingue | Português – English | 2-3 POEMA: Ciência / Science | Poeta JOSÉ CRAVEIRINHA, 1956 | 4

FANISSE CRAVEIRINHA: … Psicoterapia | O impacto psicológico da epidemia | 14-18 UX DESIGNER from Singapore: WEIMAN KOW | Art on Hygiene & Prophylaxis | 19-27 FALUME CHABANE: Carta de Moçambique | Projecto Beira Verde | 28

DONA CACILDA: Receitas da bisa – Xarope Caseiro de Caju | 30-31

MYRIAM JUBILOT d’ CARVALHO: Culturas in Movimento| Mar Momento Poético | 33-34

LIVROS: Books | José Paulo Cavalcanti F. | Adeus Penderama e Fernando Pessoa | 36-41 SILVYA GALLANNI: Instantâneos - texto e imagem | Casa da Cerca - Almada | 42-45

ADELTO GONÇALVES: ideias Além - Atlântico | repetição divulgação de obra | 46-48 ARTE: Banda Desenhada | Merwan Chabane – ‘Todo o Poder da 9ª Arte’ | 49-51

CINE-CLUBE: Cinema e TV | Festival de Cinema Africano de Luxor | 52-54 ESOTERIKA: Numerologia | Acróstico COVID-19 | 55-56

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WHUAN WHY? PORQUÊ?

[Português]

…“Pergunta que não quer calar”… como uma das nossas co- fundadoras desta revista literária digital colocou nas páginas 10-13.

Por outro lado, SE um verdadeiro poeta de dimensão universal tem a visão ‘premonitória’ de prever em seu tempo o que outros, mortais comuns, não podem ver – o poema 'CIÊNCIA' (1956), do génio poético de JOSÉ Craveirinha (1922-2003), é uma prova real desse talento. (Ver pág. 4).

Embora escrito em duas quadras e uma quintilha; 4x4x5 [como um esquema táctico de futebol de que foi atleta na década de 1940]… esse poema de JOSÉ Craveirinha, denso na mensagem, vai além de seu registo temporal de 1956, em um estilo de narrativa prolepse – hoje 2020 nosso presente – seu futuro naquele 1956…

há 64 anos.

Nesse contexto, agora, numa Europa atingida por uma 'Epidemia Pan,' esse poema faz sentido.

No entanto, antes deste surto de alto risco na Europa, quando isso

acon

acontecia no seu exterior, noutros continentes, como África, Ásia e 'América Latina', era considerado

‘notícias normais.’

Em Março de 2020, também despreparada psicologicamente (ver págs. 14-18), a 'fortaleza europeia' é posta à prova, com a divulgação de notícias apocalípticas nos meios de comunicação e nas redes sociais.

Contudo, há uma necessidade urbana de mais medidas de campanhas de Higiene e Profilaxia, com pósteres gigantes ao ar livre em todos os lugares, com desenhos simplificados, como os que a jovem ilustradora Weiman Kow começou a fazer desde Janeiro de 2020, contribuindo através da sua arte para a prevenção desta pandemia chamada Covid-19. (págs. 19-26).

Obviamente que não é o 'Fim da História.'

1

É mais um ciclo de surto de pandemia na História da humanidade, cada vez mais sofisticado em termos bacteriológicos.

■ ©

Coordenador.

1 Porque aqui não se trata do Fim da História e do Último Homem (1992), de Francis Fukuyama, abordando o fim de um ciclo histórico.

(3)

WHUAN WHY? PORQUÊ?

[English]

… “Question that doesn't want to be silent” … as one of our lady co- founders of this digital literary magazine put up on pages 10-13.

On the other hand, IF a true Poet of universal dimension has the premonitory vision of foreseeing in his time what others, common mortals, cannot see - the Poem 'CIÊNCIA' (Science -1956), by the poetic genius of JOSÉ Craveirinha (1922-2003), its' a real proof of that talent. (See page 4)

Although written in almost two quatrains of verses and one quintain;

4x4x5 [like a soccer tactical scheme of which he was an athlete in the 1940s]… this JOSÉ Craveirinha’s Poem, dense in its own message goes beyond his temporal record of 1956, in a prolepsis narrative style – today 2020 our present – his future in that 1956… 64 years ago. On this context, right now, when Europe is being hit by a 'Pan Epidemic' this poem makes sense.

However, before this high-risk outbreak in Europe, when that

happen nother

happen overseas was regarded as

‘normal’ news when coming from other continents, such as Africa, Asia, or 'Latin America.'

On March 2020, unprepared psychologically too, the 'European fortress' is put up to the test, with the spread of apocalyptical news in the media and social networks. (See pages 14-18).

Nevertheless, there is an urban need of more measures of Hygiene and Prophylaxis campaigns with giant outdoors posters everywhere with simplified drawings like the ones' the young lady illustrator Weiman Kow, started doing since January 2020, sharing her own art for the prevention of this pandemic called Covid-19. (See pages 19-26)

Obviously, it is not the 'End of History.'

1

It’s one more cycle of pandemic outbreak in the humankind History, more and more bacteriological sophisticated. ■

©Coordinator.

1 Because here is not the End of History and the Last Man (1992), by Francis Fukuyama, where he addresses the end of a historical cycle.

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Quando

o problema número Um é milho

o cientista em vez de inventar farinha produz a fúria dos átomos.

Quando

a crise é de falta de insecticidas

o cientista satura os campos com bactérias por causa das pessoas.

E quando

o dilema é de lágrimas a mais no Mundo os cassetetes e o gás lacrimogénio da polícia fazem o povo chorar publicamente

sem excepções. When

the number One problem is about corn the scientist instead of inventing flour produces the fury of the atoms.

When the crisis is lack of insecticides the scientist saturates the fields with bacteria’s because of people.

And when the dilemma is about more tears in the World police batons and tear gas make people cry publicly without exceptions.

(5)

Ficha técnica neste número |

CULINÁRIA | Dona Cacilda da Conceição Dias: Moçambique | receitas | gastronomia | memórias associativas mestiças.

FILOSOFIA | Myriam Jubilot d’Carvalho: Península Ibérica |

[pseudónimo de Mª de Fátima Oliveira Domingues]

prosa e poesia | crónicas interculturais | ensaio.

REVISÃO | Mª de Fátima Oliveira Domingues: Portugal | textualidade e contexto | pedagogia | revisão de texto.

PSICOLOGIA CLÍNICA | Fanisse Craveirinha: Europa | psicoterapias | reflexões sobre saúde mental quotidiana.

HISTÓRIA | Adelto Gonçalves: Brasil – Portugal | resenhas literárias | Lusofonia.

INSTANTÂNEOS | Silvya Galllanni: Portugal – Brasil | instantâneos | crônicas | poesia | fotografia | revisão gráfica.

ARTE | Mphumo Kraveirinya: ‘Anima Mundi’ |

infografismo | layout | art work | poesia | crítica de arte | esoterika.

COMUNICAÇÃO e CULTURA | João Craveirinha: CPLP | [fundador e coordenador]

comunicação e cultura | resenhas | revisão-geral.

E-mail | vujonga@hotmail.com Facebook | https://www.facebook.com/VuJonga

Instagram | em organização

(6)

Revista digital ilustrada, actualizada, made in CPLP | fundada por:

João Craveirinha (CLEPUL); Silvya Gallanni (RL); Mª de Fátima Oliveira Domingues (CLEPUL).

VuJonga 16 – cadernos literários | 15 Março 2020 https://rl.art.br/arquivos/6891014.pdf

VuJonga 15 – cadernos literários | 08 Março 2020 https://rl.art.br/arquivos/6883532.pdf

VuJonga 14 – cadernos literários | 1º Março 2020

https://rl.art.br/arquivos/6881116.pdf VuJonga 13 – cadernos literários | 23 Fevereiro 2020

https://rl.art.br/arquivos/6872116.pdf

VuJonga 12 – cadernos literários | 16 Fevereiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6867013.pdf

VuJonga 11 – cadernos literários | 09 Fevereiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6862114.pdf

VuJonga 10 – cadernos literários | 02 Fevereiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6856528.pdf

VuJonga 09 – cadernos literários | 26 Janeiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6851143.pdf

VuJonga 08 – cadernos literários | 19 Janeiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6847856.pdf

VuJonga 07 – cadernos literários | 12 Janeiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6847855.pdf

VuJonga 06 – cadernos literários | 05 Janeiro 2020 https://rl.art.br/arquivos/6847853.pdf

VuJonga 05 – cadernos literários | 29 Dezembro 2019 https://rl.art.br/arquivos/6847238.pdf

VuJonga 04 – cadernos literários | 22 Dezembro 2019 https://rl.art.br/arquivos/6847233.pdf

VuJonga 03 – cadernos literários | 15 Dezembro 2019 https://rl.art.br/arquivos/6847230.pdf

VuJonga 02 – cadernos literários | 8 Dezembro 2019 https://rl.art.br/arquivos/6847228.pdf

VuJonga 01 – cadernos literários | 1º Dezembro 2019 https://rl.art.br/arquivos/6847218.pdf

Ligações online de VuJonga cadernos literários | 2019/2020.

(7)

VuJONGA – significado.

VuJONGA significa ORIENTE, e também por analogia, povo vaJonga do ‘Sol Nascente’– em língua Jonga.

ORIENTE – ponto cardeal

de uma das quatro direcções principais da rosa-dos-ventos [Sul – Norte; Ocidente – Oriente]

ShiJonga ou ‘O Jonga’ é um idioma africano que tem a sua origem milenar no idioma kiKongo, com sede em Bandundu no ‘Congo- Kinshassa.’ Daí sairiam migrações cíclicas do povo (ba)Kongo, rumo à África Austral, tomando rumos diferentes a partir do rio Zambeze, a sul e a norte.

Posteriormente, em fusão genético-cultural, originou outras variantes idiomáticas, tais como as dos povos Nhandja (Niassa), Guigóne (Inhambane), Jonga (Móputso), e ainda outras variantes posteriores tais como ShiSuate (Suazilândia), Zulo (Natal), Shengane (Gaza), ShiTsua (Inhambane).

A língua Jonga é, pois, um idioma muito antigo da cultura baNto da capital de Moçambique. Sofreu várias influências linguísticas no decurso do tempo. Estas são o registo cultural de épocas em que navegadores europeus e asiáticos circularam pela costa marítima moçambicana, aí desenvolvendo relações comerciais – mais pacíficas – umas, e outras mais conflituosas.

Este idioma, shiJonga, encontra-se actualmente em processo de

extinção, devido a imposições ideológicas do poder político

estabelecido desde 1975.■ coordenador JC.

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1º Esboço de Mapa Etno-Etimológico

da região vaJonga - séculos XVI-XIX

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INTRODUÇÃO | Wuhan Why?

A pergunta que não quer calar, ou que não podemos calar: ‘Porquê Wuhan’?

E quais os motivos de haver tantas epidemias na China? É somente ‘Teoria da Conspiração’ – ou serão manobras de países rivais para tentarem derrubar, ou prejudicar, a República Popular da China, território com uma das civilizações mais antigas do mundo?

Ou será por motivos econômicos que haverá quem tente derrubar essa potência mundial?

Fomos pesquisar sobre Wuhan e ficámos deveras deslumbradas com seu tamanho, sua população, e História de um povo bravo e lutador. Abaixo, um pouco de sua História – economia, educação, tecnologia.

A CIDADE DE WUHAN |

A cidade de Wuhan data de há 3.500 anos. Milhares de anos depois, no século XX, ocorreu a ‘Revolta de Wuchang’ (10.10.1911), que levou à queda da dinastia Qing, em decadência desde o século XIX, e ao estabelecimento da República da China no século XX (1911-1912). Whuan torna-se na sede da indústria militar chinesa, e rapidamente na capital da China em 1927, liderada pelo partido Kuomitang – fundado pelo médico ‘social-democrata’ Sun Yat-sen (1886-1925),

WUHAN WHY? PORQUÊ?

(11)

cuja morte deixaria uma luta pelo poder político entre a ala comunista de Mao- Tse-Tung (1893-1976) com apoio russo-soviético e ‘nacionalistas’ de Chiang Kai- shek (1887-1975) apoiado pelos norte-americanos e europeus ocidentais.

Mais tarde, em 1937, Wuhan funcionaria como capital chinesa em tempo de guerra durante os dez meses da segunda-guerra Sino-Japonesa. Em 1940, os invasores japoneses colocam no poder um governo chinês, ‘fantoche’, liderado por Wang Jingwei (1883-1944), também pró-nazi e rival de Chiang Kai-shek na ala do governo do Kuomintang (KMT) – que acabaria de tomar o domínio do referido partido e posteriormente refugiar-se na ilha de Taiwan (Formosa) após perder a luta pelo domínio da China continental, para o partido comunista de Mao-Tse- Tung em 1949, após a Grande Marcha de 12.500 km, do recuo da guerrilha comunista durante um ano rumo a norte, em colunas de 100 mil pessoas.

O RIO YANTSE | vulgo rio amarelo.

Wuhan com o seu famoso rio Yangtse, é a capital e a maior cidade da província de Hubei, na China – a mais populosa da China Central, com uma população de mais de 11 milhões de habitantes, a sétima cidade mais populosa do país. Atualmente, é também considerada o centro político, econômico, financeiro, comercial, cultural, do ensino básico ao superior, e de formação profissional, da China Central.

É um importante polo de ICT – Investigação, Ciência e Tecnologia, além da área dos transportes, tecnologias da informação (computação). Suas principais indústrias incluem ótica-eletrônica, indústria automóvel, de ferro e aço, setor farmacêutico, indústria de novos materiais e proteção ambiental. Neste último segmento, a cidade se destaca por pesquisa e desenvolvimento em tecnologias de eficiência energética e energia renovável. Tanta tecnologia, estudos e desenvolvimento, independentemente das teorias da conspiração – com certeza fazem com que outras potências fiquem de olho em Wuhan.

Como se pode ver, nem tudo é desgraça naquele enorme país asiático e o mais populoso do planeta com os seus cerca de 1 bilião e 300 milhões de almas.

Nós, simples mortais, ficamos admirados com esse povo que não se cansa, nunca,

de se renovar!■©Silvya Gallanni

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ANEXOS | RESENHA | REFERÊNCIAS |

Embora Wuhan seja um centro fabril tradicional há décadas, também é uma das áreas que promove mudanças industriais modernas na China. Wuhan consiste em três zonas nacionais de desenvolvimento, quatro parques de desenvolvimento científico e tecnológico, mais de 350 institutos de pesquisa, 1.656 empresas de alta tecnologia, inúmeras incubadoras de empresas e investimentos de 230 empresas da Fortune Global 500. Produziu um PIB de 224 bilhões de dólares em 2018. A Dongfeng Motor Corporation, é uma das 5 maiores montadoras de automóveis chinesas, junto com a First Automobile Works, Shanghai Automotive Industry Corporation, Chang'an Motors e Chery Automobile.

Existem 35 instituições de ensino superior em Wuhan, o que a torna um importante centro educacional para a China. Instituições de destaque incluem a Universidade de Ciência e Tecnologia Huazhong e a Universidade de Wuhan. Três zonas de desenvolvimento no nível estadual e muitas incubadoras corporativas significativas na educação e no desenvolvimento de negócios. A cidade ocupa o terceiro lugar na China em força geral de ICT como já referido.

No final de 2013, em Wuhan, havia 1.024 jardins de infância com 224.300 crianças, 590 escolas primárias com 424.000 estudantes, 369 escolas secundárias com 314.000 estudantes, 105 escolas técnicas e profissionais com 98.600 alunos e 80 faculdades e universidades com 966.400 alunos de graduação e estudantes universitários juniores e 107.400 estudantes de pós-graduação. A Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong (UCTH), localizada no "Vale da Ótica da China", é parte do Projeto 985. A HUST gere os Laboratórios Nacionais de Wuhan para Optoelectrónica (WNLO), que é um dos cinco laboratórios nacionais desse vasto País.

A UCTH também é uma das quatro universidades chinesas qualificadas para administrar o laboratório nacional e a principal infraestrutura nacional de ciência e tecnologia. Fundada em 1953 como Instituto de Tecnologia Huazhong, a UCTH combinou-se com outras três universidades (incluindo a antiga Universidade Médica de Tongji, fundada em 1907) em 2000, e possui 42 escolas e departamentos que cobrem 12 disciplinas abrangentes. A UCTH possui 12 bolsistas da Academia Chinesa de Ciências e 17 bolsistas da Academia Chinesa de

https://www.theguardian.com/cities/2019/jan/23/inside- chinas-leading-sponge-city-wuhans-war-with-water

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Engenharia. O U.S. News & World Report classificou a UCTH como a 260º no mundo e a 9º na China. Mais de 2.000 estudantes internacionais de 120 países cursam a UCTH.

A Universidade de Wuhan é outra universidade do Projeto 985; a Universidade Wuhan original combinou-se com outras três universidades em 2000 para formar uma única universidade com 36 escolas em 6 faculdades. Desde a década de 1950, recebe estudantes internacionais de mais de 109 países.

LINKS

https://www.sciencemag.org/news/2020/01/chinese-researchers-reveal-draft-genome-virus- implicated-wuhan-pneumonia-outbreak

https://www.britannica.com/topic/Nationalist-Party-Chinese-political-party

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wang_Jingwei#/media/Ficheiro:Wang_and_Nazis.jpg https://thepienews.com/news/hopes-evacuation-fade-for-african-students-in-wuhan/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wuhan#Hist%C3%B3ria http://699pic.com/tupian-500598012.html

Porta-voz do governo chinês diz que militares dos EUA podem ter levado vírus à China

https://www.terra.com.br/noticias/porta-voz-do-governo-chines-diz-que-militares-dos-eua-podem-ter-levado-virus-a- china,40cf53d9de3b2de0ed5df2280f84a93ao1hff77l.html?fbclid=IwAR2eu6Aj6Hje5Kf_5O44BcOtqe7H-

GMm31BnmuTcC8tAWDtaibvDys8VK0I

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china,40cf53d9de3b2de0ed5df2280f84a93ao1hff77l.html?fbclid=IwAR2eu6Aj6Hje5Kf_5O44BcOtqe7H- GMm31BnmuTcC8tAWDtaibvDys8VK0I

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Este é um fenómeno com características e consequências particulares que está a colocar à prova todas as áreas da nossa sociedade. É inevitável não falar ou pensar sobre ele!

Por momentos até parece que estamos a participar numa obra cinematográfica de Hollywood ou numa série da Netflix. Mas não, a realidade do Coronavírus está efectivamente presente e não existe outra alternativa a não ser lidar com o seu aparecimento da forma mais ponderada possível.

O impacto psicológico da epidemia:

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Uma doença com estas características é por si só um acontecimento real assustador, devido a todas as incertezas inerentes, mas também pela proximidade com o adoecer físico e com a morte. A rapidez de propagação e o facto de ser transversal, coloca-nos emocionalmente numa posição de vulnerabilidade muito grande.

Todos nós temos um funcionamento psicológico único que se protege dos eventos sentidos como ameaçadores, de forma especial, e vamos reagindo com alguns receios e angústias de acordo com a nossa história e vivências do passado. É então natural que as pessoas que sofrem de ansiedade se sintam mais alarmadas e se foquem muito mais neste tema.

Por outro lado, é nos momentos de crise que, habitualmente, tendemos a reagir de forma mais ansiosa, agressiva, receosa, irritada, instável, onde os sentimentos de desorganização, inquietude, tristeza e desespero são exponenciados.

Atitudes e estratégias:

A verdade é que a epidemia já se instalou e todos, de uma forma ou de outra, nos estamos a adaptar e a preparar para lidar com este acontecimento.

Será que o fazemos da mesma forma?

Será que adoptamos os mesmos mecanismos de sobrevivência?

Qual é a forma certa de o fazer?

E, psicologicamente, quais são as melhores estratégias a adoptar?

Não há uma resposta única e elucidativa, mas a boa notícia é que existem diversas formas de o fazer.

Gerir a ansiedade e os níveis de stress:

Talvez seja a altura de utilizarmos os artefactos da era virtual e do conhecimento a nosso total favor.

Isto não significa que devemos estar conectados de minuto a minuto a

acompanhar as notícias sobre o Coronavírus, pelo contrário. É importante

mantermo-nos informados para nos organizarmos e estarmos preparados, mas o

acompanhamento das notícias deve ser feito pontualmente e com pouca

frequência.

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Consciência e responsabilidade:

Sermos criativos e identificarmos novas formas de estar e suportar a rotina, adaptando-a aos conselhos e directrizes das entidades governamentais – é um movimento necessário.

Termos consciência que é um fenómeno já instalado e que será inevitável a sua presença, é fundamental porque ajuda-nos a preparar possíveis cenários que a qualquer momento podem ocorrer, como por exemplo, a proximidade com alguém que foi contagiado ou até com as prateleiras vazias no supermercado.

Assim, não somos surpreendidos e os níveis de ansiedade e surpresa são ultrapassados de forma mais serena.

Estarmos atentos aos mais próximos e apoiarmos quem tem mais dificuldade em enfrentar este acontecimento é também uma estratégia essencial, bem como mostrar a nossa solidariedade e sentido de responsabilidade para com os que se encontram mais angustiados e por vezes até apáticos sem saber como agir.

As crianças:

Os mais novos devem ser tranquilizados, mas informados. Os medos de uma forma geral, fazem parte da vida das crianças, mas nesta altura desafiante para o mundo, e no que diz respeito ao Coronavírus é importante que este não seja um assunto omitido, nem um assunto colocado em forma de pânico.

O tema deve ser falado e abordado, de acordo com a idade, de forma clara, evitando mistérios, mas com conforto e segurança de modo a não ficarem assustados.

Os adolescentes:

Sabemos o quão difícil é mantê-los sob instruções impostas pelos adultos.

Nesta faixa etária, contrariar e reivindicar o direito às suas vontades é um comportamento natural.

Importa por isso, em conjunto e com serenidade, fazê-los pensar que estamos perante uma situação excepcional e singular que exige também deles responsabilidade.

E, por outro lado, apelar às capacidades e qualidades criativas para se

preservarem e manterem-se socialmente activos à distância de um clique.

(18)

Reinventar e aguardar

Depois de nos reinventarmos, de usufruirmos das redes sociais e das novas tecnologias como aliados na distracção e contenção da epidemia, resta-nos aguardar que a desordem trazida pelo Coronavírus dê tréguas e possamos reorganizarmo-nos.■ © Fanisse Craveirinha.

psicoterapia ao alcance de todos | saúde mental | link

Fanisse Craveirinha | psicóloga clínica

(19)

UX designer

from Singapore

Gratos por sua participação na campanha

mundial de prevenção do Covid-19

(20)

©Weiman Kow comic stripes | on hygiene and prophylaxis

(21)

©Weiman Kow comic stripes | on hygiene and prophylaxis

(22)

©Weiman Kow comic stripes | on hygiene and prophylaxis

©Weiman Kow | ilustrações sobre Higiene e Profilaxia na prevenção de contágio do Covid-19

e de outras doenças contagiosas.

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INFORMAÇÃO GERAL | traduzido do Sítio da Agência do Governo de Singapura.

“Quando foi a última vez que Singapura activou o DORSCON Laranja e porquê?

O DORSCON Orange foi activado durante a pandemia do H1N1 em 2009, embora não houvesse casos confirmados em Singapura | 4 min de leitura Publicado em 04 mar 2020.

Anteriormente Singapura tinha aumentado o nível de alerta de DORSCON Amarelo para Laranja no auge da pandemia de Influenza A (H1N1-2009) em 30 de abril de 2009. Naquela conjuntura, não havia casos confirmados em Singapura.

Quando é que o DORSCON Orange foi activado em Singapura?

Em 30 de abril de 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o alerta pandémico para a gripe H1N1 da Fase 4 para a Fase 5. Isso indicou uma

disseminação do vírus de humano-para-humano em pelo menos dois países em numa mesma região.”

ANEXO | O que significa «DORSCON»: “Os códigos de alerta DORSCON | da OMS | descrevem o risco de adquirir uma doença infecciosa.” | traduzido de ‘Make Health Connect’ (Singapore)…

https://www.mhcasia.com/health_screening/definition-of-dorscon-flu-alert-codes/

GENERAL INFORMATIONT | from Singapore Government Agency Website.

‘When was the last time Singapore activated DORSCON Orange, and why?

DORSCON Orange was activated during the H1N1 pandemic in 2009, although there were then no confirmed cases in Singapore | 4 min read Published on 04 Mar 2020.

Singapore had previously raised the alert level from DORSCON Yellow to Orange at the peak of the Influenza A (H1N1-2009) pandemic on 30 April 2009. At that juncture, there were no confirmed cases in Singapore.

When was DORSCON Orange activated in Singapore?

On 30 Apr 2009, the World Health Organisation (WHO) raised the pandemic alert for H1N1 influenza from Phase 4 to Phase 5. This indicated a human-to-human spread of the virus into at least two countries in one region.’

A Singapore Government Agency Website | credits

https://www.gov.sg/article/when-was-the-last-time-singapore-activated-dorscon-orange

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Weiman Kow Arte | há cerca de 3 semanas.

É crucial que as pessoas certas usem máscaras, se quisermos ajudar a impedir a disseminação do #COVID19 nas nossas comunidades.

A boa notícia é que, se todos fizerem isso, também podemos impedir a disseminação de outras # doenças infecciosas! #infectious #diseases

Não use apenas máscaras quando for DORSCON Orange. :)

Soube que agora há uma epidemia de gripe na França e espero que isso também os ajude.

Agradecemos aos médicos Kenneth Tan Kian Wee e Ariel Quahe por seus conselhos e ajuda na compreensão do tópico. Quaisquer erros são meus.

--- PDF gratuito para compartilhar pode ser baixado aqui:

https://gumroad.com/products/fnaEE/

Weiman Kow Art | about 3 weeks ago.

It is crucial for the right people to wear masks, if we were to help stop the spread of #COVID19 in our communities.

The good news is, if everyone does this, we can prevent the spread of other #infectious #diseases as well!

Don't only wear masks when it is DORSCON Orange. :)

Heard that there's a flu epidemic in France now, and hope this will come in helpful them as well.

Thanks go to doctors Kenneth Tan Kian Wee and Ariel Quahe for their advice and help in understanding the topic better. Any errors are mine.

--- Free to share pdf can be downloaded here: https://gumroad.com/products/fnaEE/

©Weiman Kow | ilustrações sobre Higiene e Profilaxia na prevenção do Covid19 e de outras doenças contagiosas

© Weiman Kow | illustrations on Hygiene & Prophylaxis

in the prevention of Covid19 and other infectious diseases

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FiQUEM TODOS

EM SEGURANÇA !

(26)

Excerto da autorização directa por email de Weiman Kow, ao VuJonga, consentindo a inserção probono dos seus desenhos em quadrinhos ou em quadradinhos, nesta edição, a nosso pedido:

« Weiman Kow <comics-for-good> ter, 03/03/2020 22:45 |

«Dear VuJonga,

[received by the coordinator of VuJonga, João Craveirinha, also known as Mphumo Kraveirinya]

Thanks for your email. Your magazine looks very interesting.

You have my permission to post my comics, please also link where you can find all current and future comics: comicsforgood.com. There are also translations of some comics available in Spanish and Portuguese - you can find it on my

instagram story highlights. (…) Send me the magazine when you've published it!

Weiman Kow»

TRADUÇÃO: «Tem a minha permissão para publicar os meus desenhos em quadrinhos; por favor, crie um link para encontrar todos os quadradinhos actuais e futuros: comicsforgood.com. Existem também traduções de alguns desenhos em tiras disponíveis em espanhol e português - pode encontrar nos meus destaques da história no instagram.» ... Envie-me a revista quando a publicar!» Weiman Kow»

Quem é Weiman Kow? a própria responde em inglês | Nós traduzimos | - «Meu nome é Weiman (nome) Kow (sobrenome) e sou singapurense, residindo

em Singapura. Aqui está a minha história, se precisar:

- Sou designer de UX e desenho em quadradinhos por diversão. Em Janeiro, fiquei de licença médica por três semanas devido a uma doença respiratória. Enquanto estive doente, fiz muitas pesquisas sobre doenças respiratórias. Naquela época, as notícias sobre o vírus Wuhan, agora conhecido como COVID-19, acabavam de aparecer.

- Como ilustradora, fiz um resumo do que aprendi sobre o coronavírus em geral.

Descobri que muitos artigos informativos sobre o assunto eram difíceis de digerir

e tentei simplificar os desenhos em quadradinhos o máximo possível e

compreensível até para crianças.»

(27)

REFERÊNCIAS | Créditos |

«© TVI24 Como proteger-se do coronavírus em 17 imagens»

- “Ilustrações da designer de Singapura Weiman Kow, traduzidas para português, tornaram-se virais nas redes sociais

- As ilustrações de uma artista de Singapura sobre o que devemos fazer para nos protegermos do coronavírus estão a tornar-se virais nas redes sociais.

- Originalmente divulgadas em inglês, pela própria, a designer Weiman Kow, nas redes sociais a 30 de janeiro…”

COVID-19 Updates

Pathologists Debunk 13 Coronavirus Myths | WHO Patologistas descartam 13 mitos do coronavírus | OMS

https://www.comicsforgood.com/new-page

| COVID-19 Actualizações |

https://www.comicsforgood.com/new-page

“Onde posso encontrar informações confiáveis”

«Syra Madad, diretora sénior do Programa de Patogénicos Especiais do Sistema de Saúde e Hospitais de Nova York, e Stephen Morse, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia, desmascararam 13 dos mitos mais comuns sobre o coronavírus. Eles explicaram como os pacotes da China não vão deixar ninguém doente e que ficar com COVID-19 não é uma sentença de morte. Também desmentiram a ideia de que o coronavírus afecta apenas as pessoas mais velhas - qualquer pessoa pode apanhar o coronavírus.» OMS

PORTUGAL |

https://www.dgs.pt/corona-virus.aspx

Actualização em 15 Março 2020 |

https://covid19.min-saude.pt/

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Beira (O Autarca) – Foi lançado ontem de manhã [sábado 14] o ‘Projecto Beira Verde,’ que consiste no plantio de árvores nos espaços disponíveis.

É uma resposta da comunidade beirense, com apoio do sector empresarial, às mudanças climáticas.

O lançamento coincidiu com a passagem do primeiro ano pós ‘Idai.’ O

‘Idai’ derrubou muitas árvores na cidade da Beira, havendo necessidade urgente de reposição do recurso importante à natureza.

Muitas pessoas aderiram à iniciativa, cujo desenvolvimento sugere acções continuadas.

O Município e os beirenses em geral estão empenhados em transformar a Beira para torná-la numa urbe verde. Uma cidade ambientalmente saudável e bela.■ (Redacção do jornal ‘O Autarca da Beira' | Sofala)

coluna de

Falume Chabane

Carta de

Moçambique

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INGREDIENTES:

Sumo de caju e açúcar.

MODO DE PREPARAR:

Sumo de caju, açúcar o mesmo peso, deixa-se cozer lentamente, e vai-se tirando a espuma, que vem ao cimo do tacho, cozendo até ficar em ponto de lágrima.

Nota: Faz Bem à Bronquite e Constipações; e na 2.ª infância faz muito bem ao desenvolvimento do esqueleto. É como se fosse Mel de Abelha.

Cacilda da Conceição Dias C. (in Revista Moçambique – D.A. nº 8 | ? | Lourenço Marques anterior a 1975)

Referências iconográficas |

Embrapa | Multimídia: Banco de Imagens |

https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/2559001/caju-in-natura-e-cortado

MACAUHUB | Moçambique prevê aumento significativo da produção de caju no prazo de cinco anos |

https://macauhub.com.mo/pt/2019/06/13/pt-mocambique-preve-aumento-significativo-da-producao-de-caju-no-prazo-de-cinco-anos/

Paladar Estadão | Da pele macia à dura castanha | foto Daniel Teixeira | data venia |

https://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,da-pele-macia-a-dura-castanha,10000009297

Receita da bisa Dona Cacilda…

©

| década de 1970

XAROPE CASEIRO de CAJU

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José Paulo Cavalcanti Filho|

simboliza a dimensão multifacetada de um intelectual brasileiro e pernambucano. Em 2005, tive o privilégio de o conhecer e prosear com ele, na biblioteca da Casa Fernando Pessoa em Campo de Ourique, Lisboa, Portugal. Ofereci-lhe o meu livro para teatro; ‘E a Pessoa de Fernando Ignorou África?’… E, a partir daí, ficámos

‘hermanados’ culturalmente na controversa Pessoa de Fernando.

Engenho Penderama, onde nasceu meu pai. Não sei o

que quer dizer esse nome. Melhor então considerar

que tenha, de agora por diante, o sabor de perdidas

ilusões, esquecidas marcas de um início distante,

caminhos que não voltarei a percorrer, pedaços de

alma que andam perambulando por aquele terraço e

aqueles campos. Voltei depois ao que um dia foi um

cenário grandioso, em minha memória, e encontrei só

o presente dilacerado. Procurei minha infância e só

encontrei restos do que fui ou sonhei ser. Procurei

lembranças de meu pai e encontrei apenas o barulho

das brincadeiras de algumas crianças tristes. Então fui

embora me despedindo de alguns velhos, que me

olhavam curiosos, sentados nos degraus de uma

calçada. Sem nem pressentir que, com aquele aceno,

estava dizendo adeus a um pedaço de minha vida. E

olhei pela última vez a paisagem que já começava a se

dissolver, silenciosamente; mas que só desaparecerá,

então completamente, quando afinal desaparecer o

menino que um dia ali viu seu pai, sentado em uma

velha cadeira, sorrindo. José Paulo Cavalcanti Filho

[Texto in contracapa da sua obra ‘Adeus Penderama e outros escritos’ de 2007. Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial. 1ª edição]

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COMPRAR

Edição brasileira

2011 | Rio de Janeiro:

Record.

______

Edição portuguesa

2012 | Portugal:

Porto Editora.

(39)

Academia Brasileira de Letras |

‘Escritor José Paulo Cavalcanti Filho é o vencedor do Prêmio José Ermírio de Moraes/2012’

http://www.academia.org.br/noticias/escritor-jose-paulo-cavalcanti-filho-e-o-vencedor-do-premio-jose-ermirio-de-moraes2012

Áudio-book

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A Tempo |

Nas obras literárias de JP Cavalcanti Filho,

‘Fernando Pessoa | uma quase-biografia’ o autor cita a minha obra (representada em anexo), nas referências bibliográficas das suas duas versões – na edição brasileira de 2011, pág. 712, e na portuguesa de 2012, pág. 691…

(E a Pessoa de Fernando Ignorou África?) Entretanto, a anterior amizade, iniciada em 2005, foi se desenvolvendo naturalmente como pessoas ligadas à Cultura – Artes e Letras.

Em 2006 como bolseiro, ingresso na Universidade de Lisboa (Ex Clássica), nos estudos de licenciatura que concluo em 2010, prosseguindo para a etapa seguinte de mestrado em Ciências da Cultura. Porém, ao aceder ao escalão superior de pós-graduação para estudos de doutoramento, cessa a bolsa de estudos por esta ser contemplada somente até ao mestrado.

E, em 2013, o ilustre causídico brasileiro, pernambucano, José Paulo Cavalcanti Filho, cidadão do mundo, solidarizando-se com a minha impossibilidade de pagamentos em atraso para prosseguir os preparativos para defesa de tese a grau de Doutoramento (PhD), de imediato envia seu contributo associando-se para tal efeito a uma professora e poetisa portuguesa mui empenhada na prossecução desse meu objectivo académico concretizado com ‘distinção’ em 10 Novembro 2015.

A ambos, e em particular aqui, a José Paulo Cavalcanti Filho, a minha gratidão pela

“vaquinha” – como se diz no Brasil, quando se juntam esforços solidários em favor de alguém em situação financeira difícil.■ O Coordenador

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ANEXOS

CPLP ESCOLHE

ESCRAVOCRATA - RACISTA

PARA PATRONO DE PROJECTO JUVENIL por Luzia Moniz*

INTERVENÇÃO FEZ 1 ANO EM 30 JANEIRO 2020

[Fernando Pessoa] Aos 28 anos escreveu: “A escravatura é lógica e legítima; um zulu (negro da África do Sul) ou um landim (moçambicano) não representa coisa alguma de útil neste mundo. Civilizá-lo, quer religiosamente, quer de outra forma qualquer, é querer-lhe dar aquilo que ele não pode ter. O legítimo é obrigá-lo, visto que não é gente, a servir aos fins da civilização. Escravizá-lo é que é lógico. O degenerado conceito igualitário, com que o cristianismo envenenou os nossos conceitos sociais, prejudicou, porém, esta lógica atitude”. | [in página 54 da edição portuguesa, e página 56 da edição brasileira]

*Luzia Moniz é líder associativa africana, em Portugal, onde reside há décadas. Natural de Angola, foi jornalista em Maputo, Moçambique, na década de 1980. Formada em Sociologia. Tem participado em Conferências sobre os Direitos Humanos pela Europa. [Este texto surge da sua intervenção na Assembleia da República Portuguesa em Lisboa em 30 de janeiro de 2020] Vide VuJonga edição nº 15 de 8 Março 2020.

A controvérsia sobre textos de Fernando Pessoa, na apologia da escravidão aos

africanos, suscitou em Portugal reacção nos meios da comunidade afro-

-portuguesa contrastando com o silêncio diplomático, africano, da CPLP.

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instantâneo | texto e imagens | ©Silvya Gallanni.

28 Setembro 2019.

P

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instantâneo | texto e imagens | ©Silvya Gallanni.

28 Setembro 2019.

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VuJonga – edição literária de autora 2016 / 2020 e-Livro |

Silvya Gallanni

: Fragrâncias Poéticas | HAiKAiS | Poetic Fragrances

https://rl.art.br/arquivos/6851021.pdf

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HISTÓRIA

‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na

capitania de São Paulo – 1788-1797’|

de Adelto Gonçalves |

Uma rica análise do governo de Bernardo Lorena (*)

________________________________

________________________________

(*) Trecho do texto de apresentação de Kenneth Maxwell, do livro ‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo – 1788-1797.’

Belvedere [miradouro] e padrão em homenagem a Lorena na Serra do Mar.

foto de Luiz Nascimento

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Contracapa da obra ‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo – 1788-1797’ de Adelto Gonçalves, com Prefácio de Kenneth Maxwell, texto de apresentação de Carlos Guilherme Mota e fotos de Luiz Nascimento.

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Brasil: 408 páginas, R$ 70,00, 2019.

Site: www.imprensaoficial.com.br

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R ESEN H A

| MERWAN CHABANE

Todo o Poder da 9ª ARTE’

Toute la puissance du 9e art!”

Merwan Chabane, nasceu em 1978. É um desenhista francês e argumentista de Banda Desenhada | BD, ou quadrinhos. É ‘storyboarder’ (desenhador de pranchas para cinema), e realizador de filmes de animação. Estudou na Escola Nacional de Artes Decorativas.

Merwan Chabane publicou em finais de Setembro 2019, a obra ‘Mécanique Céleste,’ “um incrível afresco de antecipação do qual é o único autor do roteiro, desenho, colorização, fruto de mais de três anos de trabalho.”

ANEXOS | REFERÊNCIAS Data Venia

QUADRINHOS

https://nerdgeekfeelings.com/category/hq/quadrinhos-hq/

Merwan Chabane, storyboarder (les lascars), auteur de bande dessinée (fausse garde, pour l’empire, l’or et le sang) et dessinateur de l’ex-libris de Sagat, partage avec nous ses souvenirs sur l’univers Street Fighter.

https://www.urban-comics.com/street-fighter-les-souvenirs-de-merwan-chabane/

Tributo a katsuhiro otomo no angouleme por Merwan Chabane

https://nerdgeekfeelings.com/arte-angouleme-faz-tributo-a-katsuhiro-otomo-criador-de-akira/tributo-a- katsuhiro-otomo-no-angouleme-por-merwan-chabane/

Merwan Chabane | http://www.diaboloediciones.com/merwan-chabane/

Google | Merwan Chabane

https://www.google.pt/search?hl=ptPT&tbm=isch&source=hp&biw=1440&bih=789&ei=bMBoXs24EYOakwXwoJJ 4&q=Merwan+Chabane&oq=Merwan+Chabane&gs_l=img.12..0i19.2379.2379..4621...0.0..0.80.80.1...0....2j1..gws- wizimg.PZNPLq9cuj8&ved=0ahUKEwjNnpGRnpLoAhUDzaQKHXCQBA8Q4dUDCAY#imgrc=fyjtPtwJVSAaPM

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LUXOR | Festivais de Cinema, não apenas na Europa.

texto e compilação de Myriam Jubilot d’Carvalho

O FESTIVAL de CINEMA AFRICANO de LUXOR, teve a 9ª edição entre 6 e 12 de Março | 125 filmes de 32 países.

O Festival de Luxor para o Filme africano (LAFF) foi ideia do autor Sayed Fouad e da realizadora Azza Elhosseiny, uma vez que os filmes africanos, praticamente, não são projectados no Egipto.

Por outro lado, Luxor não tem manifestações culturais ou artísticas, e foi por isso o local escolhido para descentralizar os acontecimentos culturais ou artísticos que, regra geral, são organizados na cidade do Cairo ou em Alexandria.

Lema do Festival | ‘CINEMA... Para viver várias vidas’:

«O Festival Africano do filme, de Luxor representa um regresso e uma celebração da nossa identidade africana através da Sétima Arte, o ‘écran’ que nos fala da realidade enquanto nos eleva aos sonhos... Nós partilhamos preocupações humanas e cooperamos na realização dos nossos sonhos.»

O Festival de Luxor para o Filme Africano é um dos projectos da Fundação Shabab Independentes (ISF), organismo sem fins lucrativos, registada no Ministério da Solidariedade (do Egipto) e activa em vários domínios desde 2010.Essa instituição tem como objectivos, entre outros:

Organizar ateliers de arte, para desenvolver as competências dos artistas e escritores, disponibilizando espaço para as artes e espectáculos (teatro, cinema, belas-artes e seminários) e uma biblioteca. Assim, trabalha na divulgação e desenvolvimento das representações teatrais e das projecções de cinema, e organiza festivais locais e internacionais, oferecendo espaços para espectáculos de arte e seminários no Egipto.

Os seus fundadores acreditam na necessidade e importância de comunicar com o Mundo, em geral, e com a África, em particular, e salientam o papel do Egipto na realização deste objectivo.

O Festival comporta também seminários para desenvolvimento e

aperfeiçoamento de projectos de jovens realizadores!■MJdC

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ANEXOS |

Festival de Cinema Africano de Luxor

http://www.luxorafricanfilmfestival.com/fr

Fundação Shabab Independentes (ISF)

http://www.luxorafricanfilmfestival.com/fr/WhoAreWe/ISF Regulamentos do Festival :

http://www.luxorafricanfilmfestival.com/fr/Festival/Regulations

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C O V I D 1 9

3 6 4 9 4 A I

= noves fora zero = 5 T | 9.9

O MENSAGEIRO NÃO É A MENSAGEM

COVID-19

Alfabeto Hebraico

https://www.jewishvirtuallibrary.org/t he-hebrew-alphabet-aleph-bet

3. 6 4 9. 4 19

DECODIFICAÇÃ O

Esquema baseado em Pitágoras

1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F G H I

J K L M N O P Q R

S T U V W X Y Z

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VuJonga - Cadernos Literários | Domingo – 15/03/20, Edição nº 16 – Pág. 59/59

Dona Cacilda da Conceição [Gastronomia]; Poetisa Myriam Jubilot d’ Carvalho;

Dra. Mª de Fátima Oliveira Domingues [Licenciatura Filologia Românica]

Dra. Fanisse Craveirinha [Mestrado Psicologia Clínica];

Cronista Silvya Gallanni; Professor Doutor Adelto Gonçalves [pós-Doutor];

Pintor Mphumo Kraveirinya [Artwork & Layout].

Referências

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