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PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

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Academic year: 2019

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PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

DEVE ESTAR IMPLANTADO NA EMPRESA DESDE 01/01/2004

VOLTAMOS A ESCLARECER, DE MODO SIMPLES, ESTE ASSUNTO.

A INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS / DC Nº 99 de 05 de Dezembro de 2003 substitui a INSS / DC 95.

O INSS emitiu novas "regras" conforme o DC acima citado, e vamos ressaltar, adiante, apenas alguns dos Artigos deste DC. A saber:

1- Foi instituído pelo INSS uma adequação do modelo de Perfil Profissiográfico denominado PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), conforme Anexo XV, o qual deve estar, efetivamente implantado pela Empresa a partir de 01/01/2004

2- Até 31/12/2003, o INSS aceitará os formulários antigos SB-40, DSS 8030, DIRBEN 8030.

APÓS ESTA DATA, ESTES DOCUMENTOS DEIXARÃO DE TER VALIDADE / EFICÁCIA.

Entende-se portanto que o PPP deverá ser elaborado e mantido pela empresa, (pelo menos a partir de 01/01/2004).

Segundo o Dr. João Emílio de Bruim - Advogado - em reportagem à Revista CIPA Ano XXV - 293, " A VIGÊNCIA DO PPP É A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2004. TODOS OS FATOS GERADOS ANTERIORMENTE A ESSA DATA DEVEM CONTINUAR A SER REGISTRADOS NOS ANTIGOS FORMULÁRIOS DIRBEM OU DSS-8030."

3- Os dados constantes no PPP deverão ser corroborados com o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho), a ser emitido conforme Art. 155 da IN-DC-78; POIS nada foi alterado na IN-DC-99 com relação ao LTCAT citado na IN-DC-78.

4- A prova de efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física do trabalhador, passará então a ser feita pelo PPP baseado no LTCAT (que deve ser emitido preferencialmente por Engenheiro do Trabalho).

5- A empresa deverá já ter elaborado e mantido atualizado o Perfil Profissiográfico Previdenciário abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador, e fornecer cópia autêntica desse documento, quando da rescisão do contrato de trabalho.

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7- O INSS/MPAS informa que, na fiscalização das empresas com segurados que exerçam atividade que permita a concessão de aposentadoria especial, o fiscal solicitará todos os seguintes documentos:

- PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

- LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho; - PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário (a partir de 01/01/2004) - PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;

PPRA

1- A empresa DEVE ter o PPRA por, basicamente, dois motivos: 1ª. Por força de Lei do Ministério do Trabalho - NR-9

2ª. Para fornecer os dados técnicos para elaboração do LTCAT e do PPP.

LTCAT

1- Deve ser emitido QUANDO existe efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física do trabalhador;

2- Deve ser expedido por Engenheiro de Segurança do Trabalho, ou Médico do Trabalho, APÓS A EXECUÇÃO DO PPRA E DO PCMSO.

3- É a base de informações para a emissão do PPP quando o trabalhador está exposto a agentes nocivos;

4- O LTCAT tem que conter as informações detalhadas, solicitadas pelo Art. 178 constante na IN-DC-99 do INSS/MPAS:

RELEMBRAMOS: A empresa que não mantiver o Laudo Técnico atualizado com referência aos agentes nocivos, ou emitir documentos em desacordo com o respectivo Laudo, estará sujeita a PENALIDADE prevista no Art. 133 da Lei Nº 8.213 de 1991.

OBS: Entendemos que é mais prudente emitir LTCAT para todas as funções existentes na empresa, mesmo que não exista efetiva exposição à agentes nocivos, como um meio de assegurar atendimento à Legislação, e afirmar que o trabalhador NÃO esteve exposto aos eventuais agentes nocivos existentes na empresa.

DIRBEN 8030

1- Pode ser emitido até 31/12/2003. Após 01/01/2004 não terá mais validade para novas emissões, mas continuam valendo para os fatos gerados anteriormente à 01/01/2004. 2- O LTCAT deverá ser a base técnica de sua emissão, SE existir efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física do trabalhador. (Veja observação no item acima).

PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

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2- Deve ser emitido, necessariamente, com base nas informações colhidas do LTCAT .

PCMSO

1- A empresa DEVE ter o PCMSO por, basicamente, três motivos: 1ª. Por força de Lei do Ministério do Trabalho - NR-7

2ª. Para fornecer os dados técnicos para elaboração do LTCAT e do PPP. 3ª. Para realizar A.S.O. dos funcionários.

Conclusão

SUGERIMOS O SEGUINTE "ROTEIRO", necessariamente nesta ordem seqüencial : 1º- FAZER O PPRA;

2º- FAZER O PCMSO;

3º- FAZER OS LTCAT, para todas as funções, mesmo para aquelas que não têm efetiva exposição a agentes nocivos a saúde, e mantê-los arquivados;

4º- FAZER TODOS OS PPP (PERFÍS PROFISSIOGRÁFICOS PREVIDENCIÁRIOS) por função e local, mantê-los atualizados e em arquivo digital (de preferência) para emiti-los quando da rescisão de contrato de trabalho;

5º- EMITIR O PPP e o LTCAT quando da rescisão de contrato de trabalho, fornecendo uma cópia ao funcionário.

O que é o PPP Perfil Previdenciário Profissiográfico

Perfil Profissiográfico consiste em mapeamento atualizado das circunstâncias laborais e ambientais com fiel descrição das diferentes funções do empregado, frente aos agentes nocivos, relato da presença, identificação e intensidade dos riscos, referência a periodicidade da execução do trabalho, enfim, relatório eficiente do cenário de trabalho, concebido para fins previdenciários.

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O perfil é declaração útil ao trabalhador, espécie de combinação do DSS 8030 com o laudo técnico.

O Regulamento dos Benefícios prevê 03 documentos, praticamente com a mesma finalidade: a) DSS 8030; b) Laudo Técnico Pericial; c) Perfil Profissiográfico. Suas características são muito assemelhas e implicam a reedição de informações, e crescente e desnecessária papelada.

As principais características do perfil profissiográfico são:

1) INDIVIDUALIDADE: a exemplo do DSS 8030 e do laudo técnico, é declaração personalizada, preferivelmente identificando o destinatário. Nestas condições deve ofertar os mesmos dados cadastrais daqueles 2 outros papéis.

2) ATUALIDADE: durante a vigência do contrato de trabalho, a empresa deve reunir informações relativas ao obreiro, possivelmente combinadas com seu histórico médico, e armazená-las, com emissão contemporânea à rescisão contratual;

3) VERACIDADE: o perfil é retrato fiel das condições de trabalho, refletindo o cenário do exercício e as condições pessoais do segurado;

4) UTILIDADE: o objetivo do perfil é ensejar habilitação para o empregado obter sua aposentadoria especial;

5) ALCANCE: não esclarece a lei o período de duração do vínculo jurídico para tomar necessário o documento; a rigor, qualquer tempo.

Sob esta ótica, o Perfil Profissiográfico é a PERSONALIZAÇÃO do Laudo Técnico Pericial, que passa a ter o nome do empregado, em lugar da descrição da atividade por ele desenvolvida.

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Se considerarmos válida a existência do Perfil, surge nova dúvida: A quem compete o preenchimento do documento?

Se contiver informações técnicas, estas devem ser preenchidas por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, uma vez que a responsabilidade profissional está implícita.

A imensa maioria das empresas brasileiras, pelos mais diversos motivos, não dispõem destes profissionais em seus quadros funcionais, motivo pelo qual teriam de contratá-los, tal como estão fazendo atualmente para a confecção do Laudo Técnico.

Seria, portanto, um ÔNUS ADICIONAL para estas empresas.

Se não contiver informações técnicas, poderá ser preenchido pelo setor administrativo, listando datas de início e término de atividades em cada setor, descrição das operações que compõem cada atividade, bem como a periodicidade de cada uma delas.

Como, à partir de 28/04/95, nenhum segurado, que não tenha implementado até aquela data todas as condições previstas pelo INSS, poderá requerer aposentadoria especial sem que exista um Laudo Técnico embasando o preenchimento do formulário DSS 8030, o perfil Profissiográfico pode ser confeccionado pela empresa sob a forma de um " curriculum Vitae Profissional " cujo conteúdo diga respeito a datas e atividades desenvolvidas.

A junção do Perfil com o Laudo Técnico permitiria "PERSONALIZAR" a exposição profissional daquele empregado ao longo do tempo, dispensando a confecção de um documento de grande complexidade técnica e administrativa, sem possibilidade de aplicação pela esmagadora maioria das empresas brasileiras, e sem finalidade para os propósitos da Previdência Social.

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Desde o início da exigência do Perfil Profissiográfico algumas empresas de grande porte dedicaram-se a desenvolver modelos para seu uso, alguns dos quais pudemos examinar.

Cada um deles tem suas particularidades, mas partem do pressuposto de que é necessário relacionar riscos profissionais, medidas de proteção individual e coletiva, etc.

O INSS dispõe de modelo de documento (DSS 8142), utilizado pelos Centros de Reabilitação Profissional - Serviço de Pesquisa do Mercado de Trabalho – Reabilitação Profissional, denominado PERFIL PROFISSIOGRÁFICO.

Trata-se de um extenso formulário, com avaliações ambientais, pessoais físicas e psicológicas, graduadas de 1 a 5, cuja interpretação e preenchimento depende do conhecimento especializado de quem trabalha em reabilitação profissional.

Alguns de seus itens coincidem com o que foi externado anteriormente como finalidade do Perfil, porém a maioria não.

Deve ser ressaltado que a inserção da exigência da apresentação de perfil profissiográfico ocorreu em uma lei que trata da aposentadoria especial, num artigo que trata de agentes agressivos e laudos técnicos, o que pode levar a uma interpretação errônea de sua finalidade e de seu conteúdo.

O texto do quarto parágrafo do artigo 58 é muito explícito em mencionar que o perfil profissiográfico deve conter informações sobre as ATIVIDADES desenvolvidas pelo trabalhador na empresa, e nada mais.

As demais informações, de caráter técnico, estão mencionadas nos parágrafos primeiro e segundo, do mesmo artigo 58, que exigem a confecção de LAUDO TÉCNICO.

Parece-nos que as mesmas informações contidas no laudo técnico não devam ser repetidas no perfil profissiográfico, especialmente porque este será provavelmente preenchido por pessoal leigo, da área administrativa, sujeito a erros até de transcrição (cópia) de dados.

Esta afirmativa baseia-se no pressuposto que um Laudo Técnico bem elaborado, descrevendo a exposição de trabalhadores que exercem uma mesma determinada atividade em um determinado setor, a exemplo dos grupos homogêneos de risco empregados nas avaliações de exposição profissional a determinados agentes agressivos presentes no trabalho é representativa o suficiente para atingir as finalidades da Providência Social.

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Cada troca de setor e ou função ocorrida ao longo do contrato de trabalho deverá estar contemplado no perfil profissiográfico, de maneira seqüencial.

Ao final de seu pacto laboral, o trabalhador terá um PERFIL PROFISSIOGRÁFICO composto de tantas partes quantas foram as atividades que desenvolveu ao longo do tempo.

Nosso entendimento sobre o significado de "ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO TRABALHADOR" é de que devam ser registradas as diversas atividades/operações que são por ele desenvolvidas em uma determinada função dentro da empresa.

Atualmente as empresas bem organizadas já dispõem de um documento com estas informações , reunidas sob o título de "Descrição do cargo, Especificação do cargo, manual de descrição e avaliação de cargo", etc.

Com a finalidade de padronizar os termos utilizados no Perfil Profissiográfico, sugerimos a utilização das palavras ATIVIDADE e OPERAÇÃO, já utilizadas na legislação trabalhista que trata dos adicionais de insalubridade e periculosidade.

Segundo o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa de Celso Pedro Luft,

ATIVIDADE = "Qualidade de ATIVO – conjunto de tarefas ou trabalhos de uma pessoa".

ATIVIDADE é um conceito geral: está composta de várias operações.

OPERAÇÃO = Ação ou efeito de operar

OPERAR: Executar, fazer, obrar, produzir efeito.

OPERAÇÃO é um conceito particular: refere-se a cada ato desenvolvido pelo trabalhador e que, no seu CONJUNTO resultam numa atividade.

Por ser de domínio da parte administrativa da empresa, as informações sobre as atividades/operações que caracterizam cada função podem ser registradas por qualquer empregado desta área, acrescidas do caráter temporal de cada operação, os seja, a PERIODICIDADE com que cada uma delas é exercida durante uma jornada de trabalho.

A FUNDACENTRO publicou a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que pode servir de modelo para a descrição de atividades/ operações a serem incluídas no perfil profissiográfico.

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Tanto o laudo técnico quanto o perfil profissiográfico servem para embasar o preenchimento do formulário " informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria Especial – Modelo DSS – 8030 ( antigo SB 40 ), apenas que, neste, as informações encontram-se de forma sumariada, uma vez que não é sua finalidade substituir as informações contidas nos documentos administrativos e técnicos, mas sim apresentá-las ao órgão de previdenciário de forma concisa, responsabilizando-se por sua veracidade.

Não há razão, portanto, para que o perfil profissiográfico contenha informações sobre agentes de risco à saúde, medidas de proteção , etc., uma vez que as mesmas já constam do laudo técnico de condições ambientais de trabalho.

CONCLUSÃO

Da forma como esta colocado, sem finalidade clara nem conteúdo mínimo exigível, o Perfil Profissiográfico torna-se (mais) um documento a não ser elaborado pela maioria das empresas, especialmente por não haver uma penalidade aplicável pela não observância da lei.

Nossa opinião pessoal é de que a exigência do Perfil Profissiográfico seja retirada do texto legal, uma vez que é a repetição de dados já existentes em outros documentos existentes com a mesma finalidade, além de representar um ônus econômico desnecessário para as empresas.

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