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(Psephenides Lacorgaire, 1854; Psephenidae Le Conte, 1862)

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Família PSEPHENIDAE

(Psephenides L a c o r g a i r e , 1 8 5 4 ; Psephenidae L e C o n t e , 1 8 6 2 )

50. Caracteres, etc. - Besouros com alguns milímetros

de comprimento, distintos dos Driopídeos e dos Elmídeos por

terem os machos 7 urosternitos e as fêmeas 6. Corpo

den-samente revestido de pêlos hidrófugos. Cabeça não retractil;

antenas longas, filiformes ou fracamente serradas.

Pros-ternum saliente e querenado, prolongado posteriormente em

processo longo e estreito, que se encaixa em estreito sulco

prolongado até a parte posterior do mesosternum.

Quadrís anteriores grandes e globulares, providos de

tro-cantino consideràvelmente desenvolvido (subcoxa);

poste-riores laminados.

Larvas de aspecto característico (fig. 74).

Fig. 74 - Larva de (?) Psephenus sp. (Psephenidae) (exemplar assim d e t e r m i n a d o p o r S c h u b a r t ) ; à d i r e i t a a m e s m a l a r v a , v i s t a v e n t r a l , p a r a

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LUTZ, em seu trabalho - "Biologia das águas torren-ciais e encachoeiradas" (Arch. Soc. Biol. Montevideo, Suppl., (1930), 1:117) - tratando de duas espécies de larvas de corpo muito achatado, que se fixam às pedras por via pneu-mítica, diz o seguinte:

"Uma pertence a um Psychodideo do gênero Maruina e tem ventosas como os Blepharocerideos. A outra pertence a um coleoptero semi-aquático do gênero Psephenus. Nesta todo o corpo f o r m a u m a ú n i c a v e n t o s a c o n t e n d o a f a c e v e n -tral com três pares de pernas. A face dorsal parece-se com um estudo oval. Estas duas espécies de larvas encontram-se de preferência em pedras irrigadas por uma camada fina de á g u a . "

Também SCHUBART, recentemente (1942), escreveu o se-guinte sôbre as larvas dêstes insetos:

"Entre tôdas as formas larvais dos besouros aquáticos e larva da família Psephenidae é a que mais se afasta do tipo comum, conseguindo um novo recurso de adaptação à água de correnteza forte. O corpo das larvas tornou-se muito chato, cobrindo completamente a cabeça e as pernas com os seus tergitos largos. Além disso a margem dos ter-gitos é munida de um bordo de cerdas, que aumentam ainda a pressão. No lado ventral distinguem-se nos pri-meiros cinco segmentos abdominais as tráqueo-brânquias fi-liformes. Dêste modo elas oferecem uma resistência muito reduzida à correnteza. Seu aspecto geral nos leva a con-f u n d í - l a s c o m u m a b a r a t a p e q u e n a , do tipo s e m a s a . Os americanos dão a estas formas a designação bem significa-tiva de "water-penny".

Foram publicadas descrições de larvas dêste tipo morfo-lógico, provenientes de Assam, China, Sumatra, Java, Africa tropical e Estados Unidos.

Comparando nossas larvas com os desenhos apresen-tados por HENRY BERTRAND, do Museu de Paris, podemos observar uma grande semelhança no aspecto geral com Eu-brianax. Sendo descritos representantes da família Psephe-n i d a e , do B r a s i l p o r H. E. HINTON, e m 1938, d e v e r ã o os Psephe-nossos exemplares constituir espécies do gênero Psephenus. A in-dicação sôbre a distribuição das larvas limitada às águas frias, tem um valor muito relativo, como provam investi-gações mais recentes. Entretanto, é possível que nas águas

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p r ò p r i a m e n t e q u e n t e s das b a i x a d a s d a z o n a tropical, tais l a r v a s n ã o s e j a m e n c o n t r a d a s .

As imagos, besouros ovais de 5 mm de comprimento, de côr preto-acinzentada, densamente cobertas por uma pe-lugem cinzenta, assemelham-se bastante ao gênero Byrrhus da f a u n a e u r o p é i a .

E m São P a u l o t a m b é m v e r i f i q u e i a p r e s e n ç a destas larvas em um córrego de bastante correnteza, no Município de, Palmeiras HORÁCIO ROSA observou-as em grande quan-t i d a d e n o Rio G r a n d e do Sul."

SCHUBART gentilmente enviou-me os insetos aqui

refe-ridos. As larvas realmente são de Psephenidae (fig. 74).

Os besouros, porém, (fig. 16 do trabalho de SCHUBART)

(fig. 60) São da espécie Lutrochus germari Grouvelle, 1889

(Limnichidae).

Há cêrca de 20 espécies nesta família, das quais mais de

10 são da Região Neotrópica.

As espécies conhecidas no Brasil são do gênero

Pse-phenus Haliday (P. brazilianus, P. plaumanni, ambas de

HINTON (1937) e P. darwini Waterhouse, 1880).

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Ela-teroidea Leng, 1920).

52. Caracteres. Divisões - Grupo de besouros

pentâ-meros, de vários tamanhos, que se caracterizam

principal-mente por apresentarem um processo prosternal que se

en-caixa numa escavação mesosternal (daí o nome

Sternoxia).

As antenas podem ser denteadas, pactinadas ou

flabe-ladas, as vêzes filiformes, r a r a m e n t e c l a v a d a s .

Protorax, envolvendo a parte posterior da cabeça,

late-ralmente marginado e na maioria das espécies com os

ân-gulos posteriores mais ou menos prolongados em ponta sôbre

a base dos elitros.

A superfamília compreende as famílias: Cebrionidae,

Cerophytidae, Perothopidae

(só com espécies Norte

Ameri-canas), Dichronychidae (só com espécies AfriAmeri-canas),

Mela-sidae, Plastoceridae, Elateridae, Trixagidae, Rhipiceratidae e

Buprestidae.

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Referências

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